Jornal Informa | Ufes | n° 518 | 10/04/2017

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MONUMENTO UNIVERSITÁRIO

30 ANOS

INFORMATIVO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO • 10/abr a 23/abr de 2017 | nº 518

Ufes desenvolve aplicativo para intensificar segurança O Alerta Ufes já pode ser baixado e está em período de testes omo parte das ações para intensificar a segurança nos campi, a Ufes, por meio do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), desenvolveu o aplicativo Alerta Ufes. Disponível inicialmente para celulares com sistema operacional Android, o aplicativo já pode ser baixado gratuitamente e serve para acionar de forma mais rápida a Central de Segurança da Ufes, que funciona 24 horas. Com o Alerta Ufes, os usuários poderão enviar um alerta para a Central, que pode ser sobre diversos problemas, desde a deficiência na iluminação de determinada área até a ocorrência de um acidente ou situação suspeita. Com essa ferramenta, a Ufes pretende antecipar situações que possam oferecer risco e aprimorar o atendimento a ocorrências dentro dos campi. “Todos os alertas serão recebidos na nossa central de videomonitoramento. Ao visualizar um alerta na tela, os operadores da central vão direcionar as câmeras para o ponto, ver o que está acontecendo e acionar o vigilante mais próximo para que ele se desloque até o local”, explica o prefeito universitário, Renato Schwab.

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Agência Ufes

Identificação – Ao acionar o Alerta Ufes, a localização do usuário, seu nome completo e número de telefone aparecerão diretamente na tela dos monitores da Central de Segurança da Universidade. “Essa é uma ferramenta a mais agregada ao nosso sistema de vigilância”, completa o prefeito. “Nossa expectativa é que, no menor tempo possível, tenha algum vigilante no local”, reforça o reitor Reinaldo Centoducatte. Em caso de trotes, ou seja, de falsos alertas, o nome do usuário que acionou a Central ficará registrado, e ele poderá ser bloqueado do sistema se houver reincidência. O Alerta Ufes está em período de testes ao longo do mês de abril e ajustes poderão ser feitos. A expectativa é que, em breve, o aplicativo esteja disponível para o sistema iOS. Segurança – O lançamento do aplicativo é uma das ações que a Administração da Ufes vem adotando para melhorar a segurança nos campi. Desde abril de 2016, uma Comissão de Segurança – composta por professores, servidores técnico-administrativos e estudantes - vem se reunindo

para apontar sugestões a serem adotadas pela Universidade. Algumas ações já foram adotadas, como a troca de lâmpadas, a poda de árvores, investimento em equipamentos para os seguranças da Universidade (como a compra de mais motos) e a ampliação de parcerias com autoridades policiais.

Saiba como funciona o Alerta Ufes • o usuário deve baixar o aplicativo, disponível inicialmente para sistema Android • para se cadastrar, basta inserir seu nome de usuário (igual ao cadastrado no sistema da Ufes), sua senha única e o número de celular. Essa operação será realizada apenas uma vez. • a partir desse momento, caso o usuário queira acionar a Central de Segurança da Ufes, ele deve pressionar o botão de alerta que está na tela. A localização do usuário e sua identificação aparecerão diretamente nos monitores da Central de Segurança da Universidade. • ao encerrar o chamado, o usuário não deve clicar na opção SAIR. Caso faça isso, será necessário cadastrar-se novamente. • para funcionar, é necessário estar conectado à internet pela rede wi-fi Eduroam ou por sistema 3G/4G.


foto do leitor Este espaço está aberto para a publicação de fotos sobre a Ufes produzidas por você, leitor. A imagem deve ter alta resolução e formato horizontal. O envio pode ser feito para o e-mail fotodoleitor@ufes.br. Na mensagem, é importante informar o local onde foi registrada a imagem, o nome do autor, sua relação com a Ufes (se estudante, técnico-administrativo, professor ou funcionário de empresa terceirizada) e telefone para contato. A cada edição, uma foto será selecionada para publicação.

Felicidade por entrar na Ufes: este foi o sentimento expresso pelos estudantes ingressantes nas recepções aos calouros realizadas nos campi de Goiabeiras, Maruípe, Alegre e São Mateus. Sucesso!

agenda acadêmica Grupo de Estudos Naturais – A Evolução do Comportamento Sexual Quando: 12 de abril, 18h Onde: Auditório do IC-2, no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), campus de Goiabeiras Realização: Grupo de Estudos Naturais Informações: Página do evento no Facebook

Aula aberta “Subjetividades Contemporâneas e o Racismo Anti-Negro” Quando: 18 de abril, 9h Onde: Auditório IC-4, no Centro de Educação (CE), campus de Goiabeiras Realização: Curso de Psicologia Informações: Página do evento no Facebook

Curso “Educação Emocional Positiva” Quando: 29 e 30 de abril, das 9 às 18h Onde: Prédio do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP), no Centro de Artes (CAr), campus de Goiabeiras Realização: Grupo de Estudos e Práticas em Psicologia Positiva Informações e inscrições: geppsipositiva@gmail.com

Sugestões de pauta: 4009-2383, 4009-2203, 4009-2204 ou jornalismo.supecc@ufes.br / Edição digital disponível em: comunicacao.ufes.br/edições-2017 UFES - Universidade Federal do Espírito Santo Reitor: Reinaldo Centoducatte Vice-Reitora: Ethel Maciel Informa - Uma produção da Agência Ufes. Superintendente de Cultura e Comunicação: Edgard Rebouças Secretária de Comunicação e jornalista responsável: Thereza Marinho Jornalistas: Ana Paula Vieira, Camila Fregona, Hélio Marchioni, Jorge Medina, Letícia Nassar, Luiz Vital, Nábila Corrêa e Patrícia Garcia Estagiários: Ana Luisa Monteiro, Ana Luíza Dias, Isabella Altoé, Lucas Santos, Matheus Andreatta e Vinícius Viana. Revisão: Márcia Rocha Programação Visual: Divisão de Publicidade Apoio: Aurenice Cruz, Brunella Perez, Eliza Gobira, Marcos de Alarcão Endereço: Av. Fernando Ferrari nº 514, Goiabeiras-Vitória/ES - CEP: 29075-910 Tiragem: 4 mil exemplares Impressão: Scribo

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Instagram Ufes

Administração Central

Atualmente, habitam no campus de Goiabeiras sete animais adultos e dois filhotes

Ufes inicia ação de controle de cães em Goiabeiras Também serão desenvolvidas ações de conscientização para evitar o abandono Ufes, em parceria com a Polícia Militar Ambiental (PMA), realizou em março a primeira ação para controle dos cachorros que circulam pelo campus de Goiabeiras. Três animais adultos foram retirados e encaminhados para uma clínica veterinária onde foram castrados, vacinados e vermifugados. Os procedimentos médicos foram custeados por membros da Sociedade Protetora dos Animais do Espírito Santo (Sopaes), envolvidos na ação. A ação é resultado de um acordo de cooperação técnica firmado entre a Ufes, a PMA, a Sopaes e a Prefeitura de Vitória (PMV), com o objetivo de prestar assistência e diminuir a população de animais abandonados no campus de Goiabeiras. Atualmente, habitam no campus sete cães adultos e dois filhotes. Os adultos, após a castração, receberão outras vacinas e um microchip para controle de localização no Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA-PMV). Depois, os animais serão devolvidos ao campus. Já os filhotes

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serão encaminhados para adoção. “Por orientação da Polícia Ambiental e do professor de Medicina Veterinária da Ufes Douglas Severo, é importante que os animais retornem ao campus para evitar que outras matilhas, de cães estranhos ao ambiente, ocupem o local”, explica a chefe de Gabinete e representante da Ufes no acordo, Maria Auxiliadora Corassa. Projetos – Ela destaca que a Universidade pretende ainda propiciar a elaboração de projetos de extensão que abordem os conceitos de cão comunitário e bem-estar animal. Em paralelo, serão desenvolvidas ações de conscientização junto à comunidade sobre posse responsável, buscando evitar o abandono de animais no campus. Enquanto essas ações são desenvolvidas, os acessos à área debaixo do Restaurante Universitário, onde os cães se abrigavam, estão sendo fechados com grades. A retirada dos animais atende a uma determinação da Vigilância Sanitária.

Comunidade universitária se posiciona contra a reforma da Previdência Desde que o Governo Federal apresentou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287, alterando o regime de aposentadorias no País, vários setores da Ufes passaram a debater, internamente e também junto à comunidade externa, os efeitos de tais medidas para a sociedade. Além das discussões específicas em sala de aula e em grupos de pesquisa, alguns eventos têm marcado o posicionamento da comunidade acadêmica quanto ao tema. Dois dos mais expressivos foram a mesa-redonda “A Reforma da Previdência, Questão de Gênero e Leis Trabalhistas”, organizada pela Comissão Permanente de Direitos Humanos (CPDH-Ufes), no dia 4 de abril, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), e a palestra “Os impactos da reforma da Previdência sobre os servidores públicos”, realizada no dia 5 de abril, no auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE), com organização da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes). Entre as colaborações para o enriquecimento do debate e um melhor posicionamento da comunidade acadêmica sobre o tema, foram ouvidos especialistas do Ministério do Trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho, do Departamento de Economia da Ufes e da Associação Nacional dos Docentes (Andes-SN). Segundo a presidente da CPDH-Ufes, Brunela Vincenzi, “este é um momento muito sério para a nossa sociedade, não podemos deixar que tamanha mudança seja aprovada sem o devido debate público”. Uma das ações propostas após o debate foi a criação de um abaixo-assinado da comunidade acadêmica, também aberto a toda a sociedade, com uma posição contrária ao texto da PEC 287.

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Núcleo sobre Violência Contra a Mulher inicia atividades O objetivo é estudar dados gerais sobre homicídios e violência contra mulheres no Espírito Santo

Ufes iniciou as atividades do Núcleo de Pesquisa sobre Violência Contra a Mulher no Espírito Santo. A primeira reunião do grupo, que marcou a instalação do Núcleo, foi realizada no dia 31 de março, na sala de reuniões da Reitoria, e contou com a participação da vice-reitora Ethel Maciel, de representantes do Ministério Público Estadual e Federal, da Defensoria Pública Estadual e da União, pesquisadores da Universidade e da sociedade civil. O Núcleo é uma iniciativa do 11º Fórum de Políticas Públicas para a

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Isabella Altoé / Agência Ufes

Acontece na Ufes

A instalação do Núcleo foi realizada na sala de reuniões da Reitoria

Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar e terá sede na Universidade, sob a coordenação da professora do Departamento de Direito e presidente da Comissão Permanente de Direitos Humanos da Ufes, Brunela Vincenzi. Análise – Segundo a professora, o projeto visa estudar os dados gerais sobre homicídios e violência contra mulheres no Estado. Com as informações recentes sobre a redução do número de casos de violência contra a mulher em Vitória, uma das análises buscará entender essa redução, mape-

ar como as mulheres estão morrendo e em qual local da cidade os crimes ocorrem. Presente na reunião, a subsecretária de Integração Institucional da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), delegada Gracimeri Gaviorno, afirmou que a iniciativa visa encontrar soluções para esse tipo de violência. “Quando temos vários atores conversando sobre suas pesquisas individuais dentro das suas instituições, a gente pode socializar esse conhecimento e, assim, encontrar melhores soluções para combater a violência contra a mulher”, disse.

Ufes participa da Rede de Monitoramento Cidadão de Vitória A Ufes ocupará a vice-presidência da Rede de Monitoramento Cidadão de Vitória. A iniciativa faz parte do Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica e tem a Baobá – Práticas Sustentáveis como agência executora do projeto. O lançamento da rede foi realizado no dia 5 de abril, na sede da Rede Gazeta, em Vitória, e contou com a presença do reitor Reinaldo Centoducatte, de pró-reitores e do professor Alexandre Rosa, do Programa de Pós-Graduação em Administração, que representará a Ufes na vice-presidência da rede.

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A Rede de Monitoramento Cidadão de Vitória tem como propósito acompanhar o andamento de temas que impactam diretamente na qualidade de vida dos cidadãos. Também tem como objetivo fortalecer a cultura de transparência e participação, além de promover o debate público qualificado, de forma que fomente a eficiência na administração pública e incentive o direcionamento dos recursos públicos e privados para os setores prioritários, promovendo o desenvolvimento sustentável da cidade. Indicadores –Para realizar o acompanhamento dos temas da capital, a Rede de Monitoramento irá trabalhar com uma lista de 137 indicadores distribuídos em

diferentes áreas como segurança, energia, mobilidade, competitividade da economia, desigualdade urbana e uso do solo. Os indicadores prioritários são os que constam no Plano de Ação Vitória Sustentável e serão avaliados a partir das estratégias e diretrizes definidas nele. A metodologia foi criada em 2010 e focada em cidades médias e de crescimento acelerado na América Latina e Caribe e, até o presente momento, já foi executada em 71 cidades do continente. Além de Vitória, outras quatro capitais brasileiras sediarão as redes de monitoramento cidadão: Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB) e Palmas (TO).

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Hildomar Bucher / Agência Ufes

Acontece na Ufes

A capela do campus de Goiabeiras está localizada no segundo andar do Centro de Vivência

Capela: lugar de encontro para diversas religiões Localizada no Centro de Vivência, o local abriga práticas espirituais Ufes funciona como local de expressão das mais diversas formas de cultura presentes na sociedade. Buscando sempre incluir essa pluralidade, o campus de Goiabeiras oferece espaço para encontro de diversos grupos religiosos. É na Capela Universitária, localizada no Centro de Vivência, que membros de diferentes vertentes religiosas ganham espaço para transformar a passagem pela Universidade em uma experiência que vai além do conhecimento acadêmico. Uma das reuniões mais tradicionais realizadas na capela é a do Grupo de Oração Universitário (GOU), desde 1995. Para a estudante de Pedagogia e coordenadora do grupo, Janaina Alves, a reunião de oração, mais do que um momento de expressão de fé, auxilia em sua formação pessoal. “Ser coordenadora me ensinou a trabalhar melhor em grupo, a entender o próximo, e isso é uma experiência que me fortalece, me faz ser uma profissional preparada para lidar com as pessoas”.

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Práticas espirituais – Além de grupos religiosos como o GOU, a capela abre espaço para práticas espirituais que não estão, necessariamente,

ligadas a religiões, como meditação e Reiki, terapia de harmonização energética feita com as mãos. Segundo o responsável pelas práticas, Marcos Antônio Araújo, é muito significativa a existência de um espaço ecumênico no campus: “A Ufes é uma das poucas instituições em Vitória que oferecem lugar para a prática”, afirma. A capela abriga ainda encontros da Igreja do Senhor Jesus, Igreja Luterana, Missão Chekiná Aparecida, Comunidade Muçulmana Capixaba, Congregação Israelita Capixaba, Missão Semear, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Episcopal Anglicana e Igreja da Comunidade Metropolitana. Para o professor do Departamento de Filosofia Edebrande Cavalieri, oferecer esse espaço é um dos desafios da Ufes. “É fundamental desenvolver mecanismos de integração e de convivência inter-religiosa, não só ampliando lugares para exercer a fé, mas também formar as pessoas para essa convivência plural. A Universidade deve ser o espaço de todos”, destaca. Além do campus de Goiabeiras, o campus de Maruípe também conta com uma capela, localizada próxima ao Hospital Universitário.

Projeto acolhe estudantes transexuais e travestis O Departamento de Psicologia da Ufes iniciou as atividades do projeto de extensão “Grupo de Acolhimento para Pessoas Transexuais e Travestis”, que promove o apoio psicológico a estudantes transexuais e travestis da Universidade. O projeto atende, inicialmente, 10 participantes. A iniciativa surgiu do interesse da professora Andrea Nascimento e do mestrando Gustavo Tassis pelo acolhimento psicológico às pessoas transexuais e travestis, uma vez que foi identificada essa demanda na Universidade. “A Ufes possui estudantes transgêneros que, muitas vezes, se encontram desprotegidos. A proposta do grupo de acolhimento é ser uma rede de apoio e trabalhar com o grupo as necessidades dessas pessoas”, explica a professora. Os encontros ocorrem quinzenalmente, às quintas-feiras, das 16 às 17 horas, no Núcleo de Psicologia Aplicada (NPA), localizado no prédio Cemuni 6, campus de Goiabeiras. O telefone para contato é 4009-2509. Nome social – Qualquer estudante da Ufes pode requerer o direito de uso e de inclusão nos registros acadêmicos de seu nome social, sempre que o nome civil não refletir sua identidade de gênero ou implicar algum tipo de constrangimento. O nome social é o modo como a pessoa quer ser reconhecida ou identificada. A decisão foi validada em 2014 quando o Conselho Universitário aprovou a Resolução 23/2014. Qualquer estudante pode solicitar a inclusão ou a retirada do seu nome social a qualquer tempo, nas pró-reitorias de Graduação (Prograd) ou de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), de acordo com o seu vínculo na Ufes. Com isso, estudantes travestis ou transexuais têm o direito de utilizar o nome social, sem mencionar o nome civil, em situações da vida acadêmica como a frequência de classe, solenidades, colação de grau e defesa de monografia, dissertações ou teses.

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Acontece na Ufes Foto: FreeImages.com / elvis santana

Editais de pós-graduação A Ufes está com editais abertos para a inscrição em cursos de mestrado e doutorado nas áreas de Doenças Infecciosas e Letras. Confira as oportunidades: Doenças Infecciosas Metrado (15 vagas) e doutorado (8 vagas): inscrições até o dia 2 de maio, na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas, localizada no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no campus de Maruípe, Vitória. Letras Mestrado (28 vagas) e doutorado (17 vagas): inscrições entre os dias 2 de maio e 17 de maio, na Secretaria Integrada de Programas de Pós-Graduação, localizada no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), campus de Goiabeiras, Vitória. Os editais com informações específicas de cada curso e orientações sobre inscrições pelos Correios estão disponíveis no site da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação www.pwww.prppg.ufes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (27) 4009-2434.

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Aglomerante à base de coco verde tem patente reconhecida nos EUA Trata-se de um processo desenvolvido pelo Laboratório de Biotecnologia da Ufes processo de produção de um aglomerante à base de casca de coco verde utilizado na indústria de minério de ferro já teve patente concedida nos Estados Unidos. Segundo o Instituto de Inovação Tecnológica (Init/ Ufes), a patente aguarda o reconhecimento em mais de 20 países. O aglomerante foi desenvolvido pelo Laboratório de Biotecnologia Aplicada ao Agronegócio, da Ufes, para ser utilizado no processo de pelotização do minério de ferro e surgiu por meio de uma parceria com a Vale. A empresa se interessou pelo conhecimento desenvolvido no Núcleo de Biotecnologia, que buscava agregar valor comercial aos resíduos da casca de coco verde. “No Brasil é gerada uma quantidade enorme de casca de coco, o que é problemático, pois, quando esse resíduo começa a se deteriorar, produz materiais químicos danosos ao meio ambiente”, explica o diretor do Init/ Ufes, Antonio Alberto Fernandes. Inicialmente, o trabalho do Laboratório de Biotecnologia se desenvolveu no sentido de utilizar a biomassa da casca de coco verde para a produção do

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etanol, pesquisa que gerou uma patente, várias publicações e premiação internacional na área de inovação tecnológica. Uma vantagem em relação às outras matérias-primas utilizadas normalmente para a produção desse combustível – cana-de-açúcar, beterraba e milho – é que estas seriam desviadas de sua função originária, que é servir de alimento para pessoas e animais, para a produção do combustível, enquanto o etanol desenvolvido pela Ufes é mais sustentável do ponto de vista ambiental. O professor afirma que o objetivo é que um dia a própria indústria que gera a casca de coco seja retroalimentada pelo etanol produzido a partir da biomassa do resíduo dessa casca, criando um processo de produção autossustentável. Proteção – O diretor do Init/Ufes explica que patentear a tecnologia fora do Brasil tem como objetivo resguardar sua utilização comercial. “Não existe o conceito de patente mundial. Em cada local em que aquele conhecimento tenha importância, quem o desenvolveu precisa solicitar sua patente para protegê-lo”, afirma Fernandes. 10/abr a 23/abr de 2017


Cultura Isabella Altoé / Agência Ufes

Edufes lança novos livros São 12 obras impressas e três em formato digital

Editora da Ufes (Edufes) realiza no dia 17 de abril o lançamento de novos livros. O evento ocorre a partir das 17 horas, no hall do Teatro Universitário, com a presença de gestores da Universidade e dos autores ou organizadores das obras. O lançamento é aberto ao público. A programação inclui a apresentação do Coral da Ufes e sessão de autógrafos com os autores. Ao todo são lançados 12 livros impressos e três em formato digital, de

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Livros impressos: • Programa de Alimentação Escolar no Espírito Santo: tensões entre Estado e mercado no processo pioneiro de terceirização. Autores: Paulo da Silva Rodrigues e Rogério Drago • Diálogos com os Professores: práticas e reflexões sobre a inclusão escolar. Organizadores: Andressa Mafezoni Caetano e Vitor Gomes • Sistemas de Transportes e Formações Econômicas Regionais: Brasil & Argentina – vol. 2. Organizadores: Rogério Naques Faleiros e Ivanil Nunes • Viagens, Deslocamentos, Espaços: conceitos críticos. Organizadora: Stelamaris Coser • Mircea Eliade e a Busca do Sagrado: fragmentos biográficos. Autor: Antô-

conteúdo técnico e científico, produzidos por professores, estudantes ou servidores técnico-administrativos da Universidade. Após o lançamento, as obras ficam

disponíveis para venda na Livraria da Ufes, localizada no Centro de Vivência, campus de Goiabeiras, Vitória, ou no site da Edufes (edufes.ufes.br). Livros digitais podem ser baixados gratuitamente.

nio Vidal Nunes • Álcool, Tabaco E Outras Drogas na Atenção Básica. Organizadora: Marluce Mechelli de Siqueira • Bravos Companheiros e Fantasmas 6: estudos críticos sobre o autor capixaba. Organizadores: Orlando Lopes Albertino, Paulo Roberto Sodré e Wilberth Salgueiro • Estradas de Ferro: projeto, especificação e construção. Autores: Rodrigo de Alvarenga Rosa e Rômulo Castello Henriques Ribeiro • Formação de Professores, Práticas Pedagógicas e Inclusão Escolar: perspectivas luso-brasileiras. Organizadores: Ivone Martins de Oliveira, David Rodrigues e Denise Meyrelles de Jesus • Ação Profissional e Inclusão: implicações nas práticas pedagógicas em Educação Física. Organizadores: José Francisco Chicon e Graciele Massoli Rodrigues • Metodologias de Pesquisa de Intervenção

Com Crianças, Adolescentes e Jovens. Organizadores: Ana Cristina Garcia Dias e Edinete Maria Rosa • Comunidades Urbanas Energeticamente Eficientes. Organizadores: Cristina Engel de Alvarez e Luís Bragança

Livros digitais • Políticas de Inovação no Setor Elétrico Brasileiro. Autor: André Tosi Furtado • Trabalho, Igreja e Boteco: identidades em transformação entre descendentes de pomeranos do interior do Espírito Santo. Autores: Jamily Fehlberg e Paulo Rogério Meira Menandro • O Terribilíssimo Mal do Oriente: o cólera na província do Espírito Santo (1855-1856). Autor: Sebastião Franco Pimentel

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Cultura

agenda cultural Café com Ciência & Cultura A ciência vista pela ótica de grandes filósofos, psicanalistas e escritores é o tema do primeiro Café com Ciência & Cultura de 2017, no dia 26 de abril, às 18h30, no auditório do Centro de Ciências Exatas (CCE), campus de Goiabeiras. Organizado pelo Departamento de Física do campus de Goiabeiras, o Café com Ciência & Cultura é um evento que propõe discussões sobre assuntos diversos, como economia, psicologia, história, física e filosofia, utilizando uma linguagem acessível para todos os públicos. O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica e conta com a participação do professor da Universidad de la Plata (Argentina) Fidel Schaposnik, que apresenta o Seminário “El gran otro habla de la ciencia”, no qual compara as ideias de escritores e pesquisadores das áreas de Exatas e de Humanas sobre a ciência. A programação inclui ainda a apresentação da chamada “Guerra das Ciências”, iniciada quando o físico Alan Sokal publicou, em 1996, um artigo que utilizava incorretamente conceitos da Física e da Matemática, propondo solução para temas sociológicos e filosóficos. Exposição na Biblioteca Está exposta na Biblioteca Central uma maquete sobre transformações de energia. O projeto tem 6 m² e foi desenvolvido para representar sete usinas de transformação de energia, entre elas a eólica, solar e geotérmica, e suas fontes renováveis e não renováveis. O trabalho fica em exposição até 29 de abril. Coral da Ufes O Coral da Ufes está com inscrições abertas para novos coralistas. Os interessados devem comparecer à Sala do Coral, localizada no prédio da Editora da Ufes, às terças e quintas-feiras, das 11h30 às 13 horas.

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Galeria de Arte Espaço Universitário recebe duas novas exposições As obras poderão ser vistas pelo público até o dia 2 de junho. Entrada gratuita Galeria de Arte Espaço Universitário, localizada no campus de Goiabeiras, está com duas novas exposições: “O Êxtase de Teresa”, do artista Tom Boechat; e “7 Cabeças – Arquivos de Corpos Disruptivos”, da artista visual Carla Borba. As exposições tiveram início no dia 6 de abril e estarão abertas à visitação até 2 de junho, de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas. Composta por seis trabalhos fotográficos, as obras de Tom Boechat buscam inspiração na escultura “O Êxtase de Santa Tereza”, criada entre 1647 e 1652, pelo italiano Gian Lorenzo Bernini. A mostra desenvolvida pelo fotógrafo capixaba traz cenas de filmes refotografadas da tela do computador a fim de retratar o êx-

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tase feminino no cinema. Além de levantar questões sobre a representação da mulher, o artista trata de temas ligados à imagem. “A apropriação da imagem cinematográfica, atravessada pelo ruído do arquivo digital no monitor e apresentada na galeria num suporte próprio do mercado publicitário, acaba por suscitar outras tantas questões de cunho formal e conceitual”, afirma Boechat. Junto à exposição “O Êxtase de Teresa”, na sala 2 da Galeria está a mostra “7 Cabeças – Arquivos de Corpos Disruptivos”, da artista visual Carla Borba. A exposição corresponde a uma instalação de um conjunto de arquivos decorrentes da performance 7 Cabeças nas cidades de Vitória e São Paulo.

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