Guia prático para eventos internos da UFMA
Assessoria de Comunicação Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial
PALAVRA DA REITORA
Durante todo o ano, a Universidade Federal do Maranhão mantém um vigoroso calendário de eventos cientícos, acadêmicos, desportivos e culturais realizados pelos mais diversos setores da Instituição. Para que essas atividades se consagrem e alcancem os resultados esperados, é indispensável seguir os ritos e protocolos necessários à sua organização. O cuidado na preparação de um evento, seja uma simples reunião de trabalho, seja uma cerimônia de posse, envolve o cumprimento de uma série de itens que devem ser minuciosamente vericados. A proposta deste Guia Prático de Eventos da UFMA é, justamente, possibilitar àqueles que trabalham com a organização de eventos o conhecimento básico para que desempenhem a sua função com qualidade e desenvoltura. Protocolo é para ser cumprido, não quebrado. Por isso a importância de normatizar os procedimentos, para unicar e estabelecer os ritos próprios da Universidade nas cerimônias acadêmicas, de modo a comunicar a imagem institucional da UFMA de forma positiva, trabalhando para a manutenção da cultura institucional.
Expediente
Nair Portela Silva Coutinho Reitora Fernando Carvalho Silva Vice-Reitor Fernando Oliveira Assessor de Comunicação Haphisa Souza Muganini Coordenadora do Núcleo de Relações Públicas e Cerimonial Redação: Daniel Santos Larissa Viveiros Haphisa Souza Mugnaini Revisão: Jáder Cavalcante Patrícia Santos Diagramação: Kleo Souza
Universidade Federal do Maranhão Avenida dos Portugueses, 1966, Câmpus Universitário Dom Delgado, Bacanga - São Luís/MA CEP.: 65080-805
APRESENTAÇÃO
O Guia Prático de Eventos Internos da Universidade Federal do Maranhão visa ajudar docentes, discentes e técnicos da instituição na organização de eventos cientíco-acadêmicos, assim como ajudar a dirimir dúvidas em relação ao seu posicionamento enquanto participante e/ou componente de mesa diretora dos eventos.
Título
1. Mesa diretora 1.1 Quem deve compor a mesa 1.2 Organização da mesa 1.3 Cumprimentos à mesa
2. Falas e discursos 2.1 Sobre os discursos
3. Sobre precedências 3.1 Precedências na UFMA
4. Hino Nacional 5. Hino da UFMA 6. Bandeiras 7. Tipos de eventos 7.1 Tipos de encontro
8. Trajes 9. Estrutura do evento 9.1 Equipamentos 9.2 Cuidados adicionais
10. Convite e evento 11. Horário 12. Pronomes de tratamento 12.1 Autoridades Universitárias 12.2 Autoridades Judiciárias 12.3 Autoridades Militares 12.3 Autoridades Eclesiásticas 12.3 Autoridades Civis
13. Referências consultadas
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1.
MESA DIRETORA
A mesa diretora ou mesa de honra de uma solenidade é a mesa composta por organizadores do evento, autoridades da Universidade e autoridades municipal, estadual ou nacional convidadas pelos organizadores para comparecer à solenidade, levando sempre em consideração a quantidade de pessoas que a mesa comporta e a ordem de precedência da solenidade. Ao selecionar os convidados para a mesa diretora, a organização do evento deve ter em mente os centros de ensino e pró-reitorias a que o evento está diretamente vinculado; quando o evento tiver convidados externos (secretários de estado, deputados, prefeito e governador), devese lembrar que cada um possui precedência especíca.
1.1 Quem deve compor a mesa: Em eventos de organização da Reitoria: a mesa diretora é composta pela reitora, vice-reitor e pró-reitores; no caso das colações de grau, compõem ainda a mesa os diretores dos centros que estiverem colando grau. A ordem de chamada pode ser do menor cargo para o maior, ou do maior cargo para o menor, porém a ordem dos pronunciamentos será sempre da autoridade de menor cargo para a autoridade de maior cargo. Em eventos organizados por pró-reitorias, departamentos e centro acadêmicos: a composição da mesa segue denição acordada entre o cerimonial ocial e a organização do evento, e a composição da mesa segue a precedência do menor ao maior cargo. É importante lembrar que as autoridades convidadas para a mesa estão ali por sua importância para a realização do evento, porém nem toda pessoa que compõe a mesa diretora de um evento precisa ter fala. Recomenda-se que, para evitar repetições de falas e cansaço em relação aos ouvintes, no máximo quatro pessoas na mesa se pronunciem durante as solenidades de abertura e encerramento dos eventos. 1.2 Organização da mesa Em mesas ímpares, a pessoa com cargo mais importante ca no Consolidar avanços e vencer desaos
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centro. A segunda pessoa com cargo mais importante ca à direita da pessoa mais importante. A terceira pessoa com cargo mais importante ca à esquerda da mais importante. A distribuição continua nessa ordem. D
B
A
C
E
PRÓ-REITOR 2
VICE-REITOR
REITORA
PRÓ-REITOR 1
PRÓ-REITOR 3
Figura 1: Modelo de formação de mesa ímpar. ,
Em mesas pares, ninguém ca no centro da mesa. É considerado um centro imaginário a partir do qual são colocadas as autoridades. A primeira pessoa com cargo mais importante ca à direita do centro imaginário (A). A segunda à esquerda do centro (B). A terceira pessoa (C) ca à direita da primeira com cargo mais importante e assim sucessivamente. E
C
A
B
D
F
PRÓ-REITOR 3
PRÓ-REITOR 1
REITORA
VICE-REITOR
PRÓ-REITOR 2
PRÓ-REITOR 4
Figura 2: Modelo de formação de mesa par.
1.3 Cumprimentos à mesa: Inicialmente, cumprimentam-se os componentes da mesa diretora na pessoa da maior autoridade presente e também se cumprimenta o público. Introdução (curta, apresentando o assunto), corpo do discurso (expõe a ideia central e a nalidade do discurso), conclusão (encerra reforçando a importância da realização do evento e desejando sucesso à iniciativa). Fica a critério dos integrantes da mesa fazer menções honropágina 8
sas às demais autoridades presentes no evento, mas que não fazem parte da mesa diretiva durante sua fala. 1.4 Pronunciamentos e tempo de duração: É aconselhável, em mesas com grande número de componentes, que as falas se limitem a no máximo 4 pronunciamentos na mesa. Aconselha-se ainda que cada pronunciamento tenha duração máxima de 3 a 5 minutos.
2.
FALAS E DISCURSOS
As autoridades que terão direito a fala devem ser denidas com antecedência para a elaboração do script do cerimonial e para que a autoridade seja informada com antecedência sobre sua fala na mesa. 2.1 Sobre os discursos As autoridades com direito a fala devem fazer seus discursos na própria mesa, de acordo com a ordem de precedência anteriormente estabelecida, e sem necessidade de se levantar durante o discurso. De acordo com a ordem de precedência, em caso de ausência de alguma autoridade convidada para a mesa diretiva, seu representante não tem necessariamente direito a fala. Observação 1: Em caso de alteração dos componentes da mesa, à chegada de representantes e/ou modicação das autoridades que farão o pronunciamento, deve-se informar ao mestre de cerimônias ou a algum componente do cerimonial com antecedência, preferencialmente, de até 20 minutos antes do início da solenidade. Observação 2: Em caso de algum componente da mesa chegar após ela estar formada e a solenidade ter iniciado, registra-se a presença do convidado colocando-o em assento de destaque na plateia. Observação 3: Após a fala do presidente da mesa, nenhuma outra autoridade falará. Consolidar avanços e vencer desaos
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3.
SOBRE PRECEDÊNCIAS
Precedência é a ordem hierárquica que determina a disposição das autoridades na mesa diretora. No cerimonial, a ordem de precedência é denida pelo Decreto nº 70.274, de 9 de março de 1972. 3.1 Precedência na UFMA Na UFMA, utilizamos a precedência levando em consideração primeiro as pró-reitorias acadêmicas e em seguida as administrativas. Deve-se recordar que, em caso de uma pró-reitoria ser a organizadora do evento ou tiver relação direta com ele, terá precedência sobre as demais pró-reitorias. 1. Reitora 2. Vice-reitor 3. Pró-reitores 3.1 Pró-reitoria de Ensino 3.2 Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação 3.3 Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo 3.4 Pró-reitoria de Assistência Estudantil 3.5 Pró-reitoria de Recursos Humanos 3.6 Pró-reitoria de Gestão e Finanças 4. Chefe de Departamento 5. Coordenador de Curso 6. Antrião do evento
FIQUE ATENTO Se o evento for diretamente ligado a uma pró-reitoria, esta terá precedência em relação às demais. Se o evento for de organização de centro acadêmico ou disciplinas dos cursos de graduação, a coordenação do curso ganha precedência em relação ao departamento. Em eventos sem a presença da reitora e dos pró-reitores, a página 10
precedência será feita levando em consideração os cargos e o envolvimento com o evento. Observação: Atualmente, o vice-reitor acumula esse cargo com o de Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. Dessa forma ele compõe a mesa com os dois cargos, porém mantém a precedência como vicereitor.
4.
HINO NACIONAL
No Brasil, há uma lei federal (Lei nº 5.700, de 1º/09/1971) que regulamenta a utilização dos Símbolos Nacionais (Bandeira, Hino, Selo e Brasão de Armas da República). Por isso, devem ser obedecidos os aspectos protocolares para a apresentação do Hino Nacional, valendo destacar os seguintes: É vedada a execução de quaisquer arranjos do Hino Nacional que desrespeitem a melodia original do maestro Alberto Nepomuceno. Assim sendo, não é permitido apresentar o hino como uma canção convencional, alterando a letra, notas, tom e ritmo. Ex.: apresentar o hino no formato funk, samba, entre outros; Nos casos de execução instrumental, deve ser tocada apenas a primeira parte do hino; Nas cerimônias em que se tenha que executar um hino estrangeiro, este, por cortesia, virá antes do Hino Nacional Brasileiro; Não é necessário olhar para a Bandeira Nacional quando o hino é apresentado. O hino não se refere à bandeira, e, sim, ao sentimento de patriotismo de todos, por isso o público deve olhar sempre para a frente, na direção da mesa diretiva. Da mesma forma, as autoridades da mesa devem olhar sempre para o público. Consolidar avanços e vencer desaos
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5.
HINO DA UFMA
O Hino da UFMA foi instituído ocialmente pela portaria GR nº 333-MR, e, assim como o Hino Nacional, devem ser obedecidos os aspectos protocolares para a apresentação do Hino. A execução do Hino da UFMA é obrigatória em solenidades de colação de grau e eventos ociais da instituição.
6.
BANDEIRAS
O uso de bandeiras é regido pela Lei nº 5.700, de 1º/09/1971, que trata sobre os Símbolos Nacionais, por isso deve seguir algumas regras. Nos eventos realizados pela UFMA, pode ser feito o uso das bandeiras do Brasil, do Maranhão e da UFMA. É importante lembrar que a bandeira do Brasil é um símbolo nacional e, portanto, deve ser tratada com o devido respeito: Dentro do território nacional, ela sempre ocupa posição de destaque, cando ao centro, ou o mais próximo do centro possível. Deve estar sempre à direita de mesas diretoras, púlpitos, tribunas ou mesas de reunião e outros. Subverter o uso da bandeira em toalha de mesa, guardanapo, vestimenta e outros é considerado desrespeitoso.
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7.
TIPOS DE EVENTOS
Posse: consiste em ocializar alguém em uma determinada função para a qual foi eleito ou designado. As posses são reguladas pelo regimento da instituição na qual se procede à cerimônia. As posses podem ser cerimônias abertas ou fechadas: em ambos os casos, há remessa de convites ao público de interesse da organização e aos indicados pelo empossado. Homenagem: dependendo do tipo de homenagem, pode requerer formação de mesa de honra ou não. Geralmente, quando envolve mais de um homenageado, forma-se mesa e exposição de bandeiras para a audição do Hino Nacional e a entrega da homenagem, precedida do discurso do antrião e das palavras do homenageado, que tem a liberdade de usá-la ou não. As homenagens podem ser feitas por meio de retratos, bustos, nomes de espaços, galeria, etc. Lançamento: evento oportuno para mostrar à sociedade um novo curso, treinamento, produto, programa, serviço, publicação. Deve ter a apresentação do que está sendo lançado, seguido, geralmente, de um coquetel. Visita: é a atividade que se realiza ao receber grupos de pessoas seguindo uma programação criteriosamente preparada, por meio da apresentação de sua área física, sua losoa, sua política e seu ramo de atividade. Encontro: são eventos com porte e duração variáveis, nos quais as pessoas se reúnem com a nalidade de discutir temas de interesse comum. 7.1 Tipos de encontros Conferência: caracteriza-se pela apresentação de um tema informativo, técnico ou cientíco, por autoridade em determinado assunto, para um grande número de pessoas. Mais formal do que a palestra, exige a presença de um presidente de mesa, que fará a apresentação do conferencista. As perguntas deverão ser feitas ao nal do evento. Palestra: caracteriza-se pela apresentação de um tema predeConsolidar avanços e vencer desaos
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terminado a um grupo pequeno, que já possui informações sobre o assunto. Menos formal do que a conferência, exige a presença de um coordenador para a apresentação do palestrante e triagem de perguntas, que podem ser feitas diretamente pela plateia, durante a apresentação e após a autorização do apresentador. Colóquio: semelhante à conferência, o colóquio é apresentado por prossional de renome e com notório saber no assunto e tem como objetivo o esclarecimento de um tema ou tomada de decisão. É mais utilizado em classes especícas como, por exemplo, o segmento médico. Workshop: encontro em que há uma parte expositiva seguida de demonstrações do objeto (produto) que gerou o evento. O Workshop pode fazer parte de um evento de maior amplitude. Seminário: é um evento que se caracteriza por explanações sobre tema de interesse comum da plateia, estando os expositores em um mesmo patamar de conhecimentos sobre o que estão abordando; é um tipo de encontro voltado para a aprendizagem. Pode ser dividido em três etapas: exposição, discussão e conclusão. Simpósio: são vários expositores com a presença de um coordenador. O tema geralmente é cientíco. Após as apresentações, a plateia participa com perguntas à mesa. O objetivo não é debater, mas realizar um intercâmbio de informações. Congresso: caracteriza-se pela reunião formal e periódica de pessoas pertencentes a grupos prossionais com o mesmo interesse, geralmente promovidos por entidades associativas, objetivando estudar, debater e chegar a conclusões sobre um tema em geral, que é exposto em subtemas. Estes são apresentados sob diferentes tipos de eventos, como painel, conferência, palestra, debate, mesa-redonda, simpósio, mostra, exposição e feira. Convenção: caracteriza-se por ser um evento interno de uma organização, empresa, entidade ou partido, objetivando o treinamento, a reciclagem, a avaliação, o entrosamento, a troca de experiências e informações entre os participantes. Semana: evento que pode ser realizado com sete dias de duração nos seguintes segmentos: página 14
Acadêmico: caracterizado pela reunião de estudantes, coordenada por professores, com apoio de prossionais da área, com o objetivo de discutir temas relacionados com a classe à qual pertencem. Empresarial: serve para denominar uma série de acontecimentos realizados por determinada organização, dedicada a um tema único e com uma semana de duração.
Debate: tipo de evento caracterizado pela discussão entre duas ou mais pessoas, cada uma defendendo o seu ponto de vista. Exige a presença de um moderador ou mediador, que coordena os trabalhos, estabelecendo as regras do evento. Mesa-Redonda: neste tipo de reunião, são colocadas as opiniões de duas ou mais pessoas sobre um assunto, em um tempo limitado; após esse período, os componentes da mesa debatem entre si, com a participação da assistência, que pode encaminhar questões, por escrito ou oralmente à mesa. Esses trabalhos são coordenados por um mediador, conduzindo o encontro de modo que os debates se mantenham em torno do tema de origem. Quando o público não tem permissão para formular perguntas aos membros da mesa, denominase painel. Painel: nome dado ao evento caracterizado por um quadro de apresentações, no qual um orador principal e até quatro painelistas explanam sua visão sobre um tema predeterminado. Sua organização, que soma as regras da conferência com as da mesa-redonda, permite à plateia conhecer todos os ângulos de uma questão, o que torna possível aos participantes reetir, perguntar e discutir pontos de interesse em comum. O painel é dividido em duas partes distintas: Primeira parte: os painelistas apresentam o tema individualmente, obedecendo às regras da conferência, tendo o orador principal maior tempo de explanação, para enfoque geral. Segunda parte: são seguidas as mesmas regras, Consolidar avanços e vencer desaos
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em que os painelistas debatem entre si e respondem às perguntas da plateia.
Fórum: evento caracterizado pela troca de informações e debate de ideias, com a presença de grande público. Seu objetivo é o de conseguir a efetiva participação da plateia, sempre numerosa, que deve ser sensibilizada e motivada. Tem cada vez mais aceitação por permitir a discussão de problemas sociais. Jornada: as jornadas são eventos especícos de grupos prossionais e realizados periodicamente para discussão de temas que não foram ou que normalmente não serão debatidos em congresso. Possuem a estrutura desse tipo de evento, em escala menor, já que são realizadas em âmbitos regionais. Mostra: semelhante ao conceito de exposição, mas sem objetivo de venda. Trata-se da exibição pública de bens, produtos e peças artísticas, com a nalidade de divulgação histórica. A mostra pode ser itinerante ou não.
8.
TRAJES
Para a escolha adequada do traje, deve ser considerado o local e horário do evento, costumes locais e protocolares, ou de acordo com a especicação descrita no convite. ENCONTROS, SEMINÁRIOS, CONGRESSOS, LANÇAMENTOS: Autoridades municipais, estaduais, empresários e demais convidados – Para as autoridades municipais, estaduais, empresariais, demais pessoas que, eventualmente, participarem da mesa de honra e para os membros da instituição, sugere-se aos homens e mulheres o uso de traje social compatível com o evento e a instituição. Caso se faça o uso de terno, a partir das 18h, recomenda-se que seja de cor escura. Convidados e presentes na plateia – Segue o uso de roupa formal, condizente com o evento.
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9.
ESTRUTURA DO EVENTO
Para o bom andamento das atividades programadas é necessário todo o cuidado com a estrutura preparada para o evento. Lembre que é preciso testar aparelhos, arquivos audiovisuais e demais itens a serem utilizados no evento, evitando assim improvisos enquanto o evento estiver ocorrendo, além de evitar atrasos causados por mau funcionamento de algum item. Observação: é respeitoso com os demais convidados do evento deixar seu celular no modo silencioso ou desligado durante a programação. Pede-se ainda, em caso de componente da mesa, que evite o uso de aparelhos celulares durante a solenidade, para que a plateia não desvie a atenção de quem está se pronunciando ou que ocasione sentimento de dispersão da temática do evento.
9.1
Equipamentos Datashow e projeção – Os auditórios da UFMA são equipados com aparelhos de datashow, em sua maioria instalados na frente do palco, com projeção voltada para o fundo, portanto, atrás da mesa. Por isso não é de bom tom passar vídeos ou slides durante os pronunciamentos da mesa diretora. Caso haja a necessidade de reprodução, recomenda-se que sejam exibidos antes ou depois da composição da mesa. Lembramos ainda que, em caso do uso de sistemas operacionais que não seja o Windows, que é popularmente utilizado, é apropriado conrmar com a equipe do Núcleo de Tecnologia da Informação e com a equipe de sonorização do evento para evitar problemas na execução das apresentações. É recomendado ainda vericar, antes do evento, com palestrantes e conferencistas, se eles farão uso do datashow e testar cada apresentação com antecedência. Sonorização dos auditórios – Os auditórios da Universidade não possuem equipamento de sonorização. Dessa forma, é de responsabilidade dos realizadores do evento a providência dos equipamentos necessários. Para os pronunciamentos da mesa, recomenda-se o uso de microfones sem o para facilitar o manuseio, Consolidar avanços e vencer desaos
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principalmente em mesas longas, onde o o pode atrapalhar a passagem do microfone de uma pessoa para outra. Em caso da impossibilidade do uso do microfone sem o, é necessário ter um microfone que tenha o suciente para movimentação entre a mesa de som e toda a extensão da mesa de solenidade. Mobilidade Reduzida – Os nossos auditórios possuem rampas para facilitar a locomoção de pessoas com mobilidade reduzida. Para evitar situações constrangedoras, é educado vericar se algum dos participantes da mesa diretora possui necessidade especial e se precisará de auxílio para se deslocar até o palco. Nesse caso, é necessário disponibilizar uma pessoa apenas para prestar esse auxílio. No caso de não haver alguém disponível, é necessário avisar ao cerimonial para que este possa tomar as devidas providências. Mesas e decoração – Todos os nossos auditórios possuem mesas. Aconselhamos o uso de toalha que cubra toda a parte frontal para evitar situações constrangedoras para os componentes da mesa diretora. Em alguns auditórios, como no Auditório Central, a mesa não é vazada na parte da frente. Nesse caso, o uso da toalha é opcional. Quando se optar por decoração com arranjos orais, deve-se ter cuidado para que o arranjo não atrapalhe a visão entre a plateia e a mesa diretora. 9.2 Cuidados adicionais Ÿ O organizador do evento, ao convidar as autoridades que vão compor a mesa diretora, deve-se certicar que o móvel comporta todas as pessoas convidadas. Fica deselegante quando alguém é convidado a compor a mesa e ocupa assento em cadeira à parte. Quando a mesa não comporta todas as autoridades, recomenda-se que sejam escolhidas as autoridades de maior relevância ou envolvimento no evento para a composição da mesa. Para as outras autoridades, será feito o registro da presença em agradecimento por comparecerem ao evento. Ÿ Outra opção é dispensar o usa da mesa propriamente dita, substituindo-a por cadeiras confortáveis e elegantes, assim como um suporte para que possa ser servido água ou que sirpágina 18
va de apoio para objetos dos componentes da mesa diretora. É bom lembrar que a organização do evento deve providenciar água para a mesa diretora, assim como o serviço de garçom.
Ÿ
Importante: ao pensar em um evento, é importante atentar para a data, pois certas ocasiões podem prejudicar o comparecimento dos convidados, ou mesmo do público, como, por exemplo, vésperas de feriados ou data após feriado prolongado.
10.
CONVITES
E ENVIO
O núcleo de relações públicas e cerimonial possui um modelo padrão de convite que pode ser utilizado em todos os eventos acadêmicos da instituição. Caso necessite, entre em contato com o cerimonial para cópia do arquivo em programa de edição. Ÿ Os convites de todos os eventos acadêmicos, independentemente da sua organização, devem ser enviados em nome da reitora ou em nome da UFMA, pois qualquer evento organizado por qualquer setor desta instituição tem caráter ocial e, portanto, deve referenciar a Universidade. Ÿ O envio dos convites deve ser feito com antecedência mínima de uma semana antes do evento. Lembre que, em caso de eventos internos, cujo público-alvo seja docentes, discentes e/ou técnicos-administrativos da Universidade, o envio pode ser feito por meio eletrônico pelo webmail da instituição. Ÿ
11. HORÁRIO Ÿ
O horário de início da solenidade é outro aspecto que deve ser pensado. Eventos dentro da universidade que ocorrem em horário de pico podem ser prejudicados pelo trânsito. Não podemos esquecer que nossa universidade ca em uma localidade afastada e com uma única via de acesso. Consolidar avanços e vencer desaos
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Ÿ
É importante que o organizador do evento avise às autoridades chamadas para a mesa diretora que elas devem chegar com antecedência e se apresentar ao cerimonial, em respeito à pontualidade de organizadores e plateia do evento. A regra se estende aos demais presentes na plateia e interessados em acompanhar a solenidade, para que se possa manter a organização e cumprimento dos horários programados. É bom lembrar que atrasos que ultrapassem 30 minutos, além de serem deselegantes, podem causar esvaziamento da plateia para palestras ou conferências que ocorram após a solenidade de abertura ou encerramento. Observação: atrasos são deselegantes e pouco educados. Sempre chegue com antecedência nos eventos a que for convidado, principalmente se zer parte da mesa.
12. PRONOMES DE TRATAMENTO Ao se referir às autoridades, seja em eventos, seja por meio de documentos ou cartas, é elegante fazer uso da forma de tratamento correspondente ao cargo que a pessoa referida ocupa. Além de elegante, o uso correto das formas de tratamento denota boa educação e torna a recepção da mensagem mais fácil. Observação: visando a uma aproximação com os demais membros desta Universidade, informamos que, em eventos ociais da instituição, será subtraído o uso do termo magníco ao referir-se à pessoa da reitora, sendo referida apenas como Professora, dispensando-se ainda sua titulação de doutora. A regra é usada para ela e para os demais membros da mesa diretora. Em casos de necessidade do uso das titulações dos componentes da mesa, entre em contato com o cerimonial.
A seguir, são apresentadas as formas de tratamento para diversos tipos de autoridades: página 20
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Vossa Excelência
Vossa Senhoria
Assessores Pró-Reitores Diretores Coord. de Departamento Professores Coordenadores de evento V. Sa.
V. Exa.
V. Maga. ou V. Exa.
Vossa Magnicência ou Vossa Excelência
Reitores
Vice-Reitores
Abreviatura singular
Por extenso
Autoridades Universitárias
Cargo ou função
12.1
V. Sas.
V. Exas.
V. Magas ou V. Exas.
Abreviatura plural
Endereçamento
Senhor + cargo
Ao Senhor Nome Cargo Endereço
Ao Excelentíssimo Senhor Vice-Reitor Nome Senhor Vive-Reitor Cargo Endereço
Ao Magníco Reitor ou Magníco Reitor Ao Excelentíssimo ou Senhor Reitor Magníco Senhor Nome Reitor Cargo Endereço
Vocativo
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V. Exa.
M. Juiz ou V. Exa.
Vossa Excelência
Meritíssimo Juiz ou Vossa Excelência
Auditores Curadores Defensores Públicos Desembargadores Membros de Tribunais Presidentes de Tribunais Procuradores Promotores
Juízes de Direito
Abreviatura singular
Por extenso
Autoridades Judiciárias
Cargo ou função
12.2
V. Exas.
V. Exas.
s
Abreviatura plural
Ao Meritíssimo ou Ao Excelentíssimo Senhor Juiz Nome Cargo Endereço
Senhor + cargo
Meritíssimo Juiz ou Senhor Juiz
Endereçamento
Ao Excelentíssimo Senhor Nome Cargo Endereço
Vocativo
Consolidar avanços e vencer desaos
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Vossa Excelência
Vossa Senhoria
Outras patentes
Por extenso
V. Sa.
V. Exa.
Abreviatura singular
Autoridades Militares
Generais
Cargo ou função
12.3
V. Sas.
V. Exas.
Abreviatura plural
Senhor + cargo
Senhor + cargo
Vocativo
Ao Senhor Nome Cargo Endereço
Ao Excelentíssimo Senhor Nome Cargo Endereço
Endereçamento
página 24
Abreviatura singular
V. Exa. Revma.
V. Ema. ou V. Ema Revma.
V. Revma.
V. Revma.
Por extenso
Vossa Excelência Reverendíssima
Vossa Eminência ou Eminência Reverendíssima
Vossa Reverendíssima
Vossa Reverendíssima
Arcebispos Bispos
Cardeais
Cônegos
Frades
Autoridades Eclesiásticas
Cargo ou função
12.4
V. Revmas.
V. Revmas.
V. Emas. ou V. Ema Revmas.
V. Exas. Revmas.
Abreviatura plural
A Sua Eminência Reverendíssima Nome Cargo Endereço Ao Reverendíssimo Cônego Nome Cargo Endereço Ao Reverendíssimo Frade Nome Cargo Endereço
Reverendíssimo
Reverendíssimo Cardeal ou Eminentíssimo Senhor Cardel
Reverendíssimo Cônego
Reverendíssimo Frade
Endereçamento A Sua Excelência Reverendíssima Nome Cargo Endereço
Vocativo
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V. Revma.
V. Revma.
Vossa Reverendíssima
Vossa Reverendíssima
Vossa Santidade
Vossa Reverendíssima
Freiras
Monsenhores
Papa
Sacerdotes em geral e pastores V. Revma.
V. S.
Abreviatura singular
Por extenso
Cargo ou função
V. Revmas.
-
V. Revmas.
V. Revmas.
Abreviatura plural
Ao Reverendíssimo Monsenhor Nome Cargo Endereço
Reverendíssima irmã
Reverendíssimo monsenhor
Ao Reverendíssimo Padre / Pastor ou Ao Reverendo Padre Reverendo Padre / / Pastor Pastor Nome Cargo Endereço
A Sua Santidade o Papa
A Reverendíssima irmã Nome Cargo Endereço
Santíssimo Padre
Endereçamento
Vocativo
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Por extenso
Vossa Excelência
Vossa Senhoria
Chefe da Casa Civil e da Casa Militar Cônsules Deputados Embaixadores Governadores Ministros de Estado Prefeitos Presidentes da República Secretários de Estado Senadores Vice-Presidentes da República
Demais Autoridades não contempladas com tratamento expecíco
Autoridades Civis
Cargo ou função
12.5
V. Sa.
V. Exa.
Abreviatura singular
V. Sas.
V. Exas.
Abreviatura plural
Senhor + Cargo
Senhor + Cargo
Vocativo
Ao Senhor Nome Cargo Endereço
Ao Excelentíssimo Senhor Nome Cargo Endereço
Endereçamento
Ÿ
13.
REFERÊNCIAS CONSULTADAS
CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de eventos: manual para planejamento e execução (2008) DECRETO nº 70.274, de 9 de março de 1972. Disponível no site d a P r e s i d ê n c i a d a R e p ú b l i c a http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D70274.htm. BRASIL. Presidência da República. Manual de Redação da Presidência da República / Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. 2ª ed. rev. e atual. – Brasília : Presidência da República, 2002. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
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