PUBLICAÇÃO DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO | ANO VII | Nº 13 | NOVEMBRO DE 2014
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Cidade Universitária
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Impresso Especial 9912290201-DR/MA | UFMA CORREIOS
ufma.br
UFMA: UMA INSTITUIÇÃO DE CARA NOVA
Quando completa 48 anos, a comunidade acadêmica tem motivos para comemorar. Dentre eles: o reconhecimento da UFMA como uma Universidade de conceito e sua restruturação físico-pedagógica Páginas 13-15
UNIVERSIDADE
RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA
Estudantes de São Luís e do continente vão ganhar casas estudantis Página 17
TECNOLOGIA
GARANTINDO EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO UFMA investe em pesquisas e está ampliando o seu Núcleo de Tecnologia da Informação Página 9
ESPORTE
PADRÃO INTERNACIONAL
UFMA se equipara a centros de treinamento e se transforma em polo de práticas esportivas
NO CAMPUS
Página 10-11
MOTIVOS DE SOBRA PARA COMEMORAR! No aniversário da UFMA, a comunidade acadêmica destaca avanços vividos pela Universidade nos últimos anos Página 21
REQUALIFICAÇÃO
PRESERVANDO PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS
Entre os motivos de comemoração da Universidade, conheça a iniciativa da UFMA de recuperação de prédios históricos de São Luís Página 22
Cidade Universitária :: Novembro de 2014
A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
OPINIÃO
UM PONTO DE CONVERSA
Construir uma memória institucional da qual a comunidade acadêmica possa se orgulhar, a partir dos programas, projetos e ações que tenham como principal propulsão o compromisso em desenvolverse de forma inclusiva e sustentável. Este é o mais importante ato de amadurecimento que a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) ostenta nos úl-
timos anos. Nesta edição especial em comemoração ao 48º aniversário da UFMA, o informativo Cidade Universitária apresenta o que há para ser comemorado pela comunidade acadêmica da Instituição. E, há muito para se comemorar. Ao atingir quase cinco décadas de grandes serviços prestados à sociedade maranhense, a UFMA mostra-se revigorada, graças ao extraordinário avanço nas áreas de infraestrutura, ensino, pesquisa e extensão. Para revelar como chegou ao patamar da instituição moderna e respeitada que se encontra hoje, é necessário voltar no tempo, há aproximadamente sete anos, quando iniciamos o mais complexo e bem sucedido projeto de expansão e reestruturação já experimentado pela Universidade Federal do Maranhão. Uma reforma tanto explícita quanto tácita que, como a própria etimologia da palavra propõe, tratou de uma verdadeira mudança de forma. Transformações de espaços e de dinâmicas que podem ser observadas por quem circula pelas unidades acadêmicas, admi-
nistrativas e de vivências da Instituição. Um modelo de gestão que privilegiou o aprimoramento em todos os níveis, de forma equilibrada em seus oito Campus espalhados pelo Maranhão, e aposta na indissociabilidade da Instituição junto à Sociedade Civil para vislumbrar o salto na direção do crescimento em número e qualidade. Deste modo, convido-lhes a conhecer uma amostra dos avanços experimentados pela UFMA nestes últimos anos e os que ainda virão em breve. Na certeza do contínuo empenho e diálogo que temos tido ao longo de toda a nossa administração, construída de forma colaborativa junto aos integrantes da comunidade acadêmica – docentes, discentes e técnicos administrativos – que acompanham de perto a criatividade, a inovação e o conhecimento científico empregados na Universidade Federal do Maranhão para desenvolver o País por meio da educação.
Boa Leitura!
Auditório Central da UFMA em 2007
Para promover inclusão social, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) ampliou, adequou e continua construindo novas infraestruturas à serviço de sua comunidade acadêmica. Na oportunidade em que reconhecemos e apresentamos este amplo processo de avanços, vale um retrato do antes e do depois de alguns espaços da Universidade. Confira:
Auditório Central em 2014. O espaço passou por reforma e adequações de sua infraestrutura
Solenidade de fixação da pedra fundamental para construção da Casa da Justiça. Na foto, o reitor Natalino Salgado, o presidente do SINTEMA,
Antigo pórtico de acesso
Mariano de Azevedo e o ex-presidente
da Universidade
da ASSUMA, José Ribamar Gonsioroski (in memorian)
Fachada da Casa da Justiça na Cidade Universitária em 2014. O prédio concluído serve à prática acadêmica e ao atendimento da população
Novo pórtico da UFMA, criado para melhorar a trafegabilidade do acesso à Universidade e o controle
UFMA em 2008
O prédio passou por reformas e adequações que atualmente garantem mais conforto e segurança à comunidade acadêmica
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
EXPEDIENTE
Presidente da República Dilma Rousseff Ministro da Educação José Henrique Paim Fernandes Reitor Natalino Salgado Filho Vice-reitor Antônio José Silva Oliveira Pró-reitor de Gestão e Finanças José Américo da Costa Barroqueiro Pró-reitora de Recursos Humanos Maria Elisa Lago Braga Borges Pró-reitora de Ensino Isabel Ibarra Cabrera Pró-reitor de Pós-Graduação Fernando Carvalho Silva Pró-reitora de Extensão Marize Barros Rocha Aranha Pró-reitora de Assistência Estudantil Cenidalva Miranda Teixeira
Assessora de Comunicação Francisca Ester de Sá Marques
Edição
Francisca Ester de Sá Marques, Luciano Santos, Roberth Meireles
Textos
Daryanne Caldas, Deolindo Deolino, Fabiana França, Fernando Oliveira, Kleyton Kerlison, Letícia Mourão, Luciano Santos, Luis Félix Rocha, Marcele Costa, Osmilde Miranda, Roberth Meireles, Sansão Hortegal
Revisão de Texto
Patrícia Santos, Charles Martins
Projeto Gráfico e Diagramação Kleyton Kerlison
Arte Gráfica
Kleyton Kerlison, Fabiana França
Colaboração
Alteredo Sena, Arizza Furtado, César Braga, Guilherme Abreu
Sugestões para o jornal podem ser enviadas para o e-mail nip.ascom@ufma.br
Centro de Ciências Humanas da
VENDA PROIBIDA
de entrada e saída da Instituição
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A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
ATUALIDADES
Universidade conceito quatro pelo MEC Os índices acadêmicos recebidos pelo Ministério da Educação refletem o equilíbrio de investimentos em São Luís e no continente
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>> ROBERTH MEIRELES
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or meio do processo de reestruturação e exO resultado desse processo foi uma mudança de pansão, vivenciado pela comunidade acaindicadores, já que até este momento, a UFMA se dêmica da Universidade Federal do Maraencaixava numa avaliação em que a média da nota nhão desde 2007, mudanças estruturantes era três. Após a emissão do parecer do MEC, em na forma de condução da instituição pú2013, a Universidade Federal do Maranhão conquisblica foram realizadas tanto na Cidade Universitária tou a nota quatro, numa variação que vai de um a quanto no continente, o que garantiu mais espaço cinco, reiterando o reconhecimento do perfil de para a prática do ensino, melhores acomodaqualidade e excelência que a UFMA adquiriu, após ções para a pesquisa e melhor alcance assumir o compromisso de crescer promopara a extensão. Somada a essas muvendo a inclusão social junto com a codanças, a capacitação do corpo munidade acadêmica e a docente foi transformada em Sociedade Civil. “Receber uma das prioridades da atual o conceito quatro foi uma gestão da UFMA, numa linha satisfação muito grande, de desenvolvimento que aspois percebemos que a segurou a consolidação da comunidade acadêmica A N R E Pós-Graduação no Estado. compreendeu o proEXT NAL Uma conquista especialjeto de expansão e reO I C ITU T S mente recebida pelos estruturação que propomos IN ÇÃO A I maranhenses, que desde quando assumimos a L AVA hoje contam com uma administração da UFMA em universidade pública 2007”, afirma o reitor Natalino capaz de atender o inteSalgado. resse de Pós-Graduação Para ele, a recuperação da auem todas as áreas da ciêntoestima da comunidade acadêcia. mica é visível, tanto que, atualmenEste trabalho transformou a te, os alunos se orgulham em estudar UFMA em uma instituição pública de renos cursos disponíveis na Instituição, dando conhecida competência no Maranhão e no Brasil. continuidade aos seus estudos na Pós-Graduação, E o atestado desse trabalho veio em 2013, quando que cresceu em número e qualidade. “O mais impassou pela mais importante avaliação institucional portante disso é que este conceito refletiu muito o existente no País, envolvendo as Instituições de Enque foi possível observar não apenas em relação sino Superior. Por meio de uma comissão especial do à infraestrutura administrativa, mas em relação à Ministério da Educação (MEC), a UFMA foi avaliada comunidade acadêmica da UFMA, que são os serem dez dimensões, dentre as quais, o ensino, a estruvidores, alunos e professores, pois eles é que foram tura física, o atendimento aos alunos, a organização entrevistados pela equipe do Ministério. O resultado e a gestão institucional, até a política de capacitação é que agora temos uma instituição melhor avaliada, do seu corpo docente. mas bem mais exigente”, ressalta o reitor.
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Os conceitos que permitem o reconhecimento de excelência às universidades também podem ser afixados de forma particularizada por meio do Conceito Preliminar de Curso (CPC). Criado pelo MEC, o mecanismo institui critérios objetivos de qualidade dos cursos de graduação de todo o País, em uma métrica de variação de um a cinco. Com a maior parte dos seus mais de 80 cursos avaliados, a UFMA possui no CPC a nota quatro, não somente na Cidade Universitária, mas nos seus oito campus - a maior parte criada pelo processo de expansão e reestruturação - passando a oferecer cursos de qualidade assinados, autenticados e com excelentes avaliações pelo Ministério da Educação. Em Imperatriz, por exemplo, que é a segunda maior unidade da UFMA em funcionamento, o curso de Engenharia de Alimentos possui a nota quatro e a primeira colocação da sua categoria nas regiões Norte e Nordeste. Nesta unidade, os cursos de Pedagogia, Ciências Contábeis, Licenciatura em Ciências Humanas, Licenciatura em Ciências Naturais e Enfermagem também possuem nota quatro, sendo que o curso de Comunicação Social - Jornalismo é o único com nota três, pois não passa por uma nova avaliação desde 2011.
Número de cursos
de graduação
número de
alunos de
graduação
2007
43 cursos
cursos 80 2014
13.109 alunos
23.570 alunos
ID
CO NH
Aumento do
2007
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Falando nisso
2014
Aumento
do corpo docente
da Instituição
2007
903 professores
2014
1.711 professores
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SAÚDE
Centro de Referência em Oftalmologia amplia atendimento com qualidade Além da ampliação do quadro de oftalmologistas, o HUUFMA adquiriu modernos equipamentos para melhorar o atendimento aos seus pacientes
Menos tempo
Foto: Merval Filho
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aposentado Antônio Carlos Penha, 68 anos, está concluindo o curso de Arquitetura com a visão em pé de igualdade com os seus jovens colegas da faculdade, sem precisar usar óculos. Algo que há seis anos, quando começou a apresentar dificuldades de enxergar, parecia inimaginável. Diagnosticado com catarata no ano passado, ele já passou por duas cirurgias em 2014, uma em fevereiro e a outra em julho, ambas realizadas com sucesso. Recuperou totalmente a visão e hoje diz estar mais otimista quanto ao futuro profissional. “Meu rendimento melhorou bastante no curso e a qualidade de vida também”, comemora. Penha, que é graduado em Desenho Industrial, é apenas um entre centenas de pessoas que fizeram tratamento no Centro de Referência em Oftalmologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) desde que, há um ano, o serviço passou a funcionar em um novo prédio, na Rua Silva Jardim, ao lado do Hospital. “O atendimento aqui é de primeiro mundo”, testemunha. A qualidade do serviço de Oftalmologia do HUUFMA deu um salto vertiginoso para se tornar referência na área, no Maranhão. Diariamente, dezenas de pessoas de todo o Estado e até de outros locais procuram atendimento em uma das especialidades - cirurgia de catarata, glaucoma, transplante de córnea, plástica ocular, retina pterígio e retinopatia diabética.
>> FERNANDO OLIVEIRA
O investimento que a administração da UFMA tem feito na ampliação do espaço físico, equipamentos e recursos humanos e a implantação da residência médica contribuíram, decisivamente, para ampliar a qualidade e a quantidade do atendimento no serviço de Oftalmologia. O período em que um paciente esperava para ser atendido diminuiu bastante. “Se antes esse tempo era de quatro a seis meses para uma cirurgia de catarata, hoje, ele aguarda de quinze a trinta dias, no máximo”, explica o chefe do serviço de Oftalmologia, Ezon Ferraz. A chegada de modernos equipamentos com tecnologia de ponta deve elevar ainda mais a qualidade do serviço de atenção ao paciente. Está em curso um processo de licitação para a aquisição de novas aparelhagens completas para os consultórios tais como o tomógrafo ocular, o retinógrafo, o microscópio cirúrgico e equipamento de laser para a cirurgia de retina, entre outros. O quadro de oftalmologistas do Centro também foi ampliado com a contratação de novos profissionais, aprovados em concurso promovido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). São, ao todo, 17 especialistas abrangendo as diferentes subespecialidades, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes administrativos. “Na retinopatia diabética, uma das especialidades que apresenta maior demanda, o número de profissio-
nais triplicou”, explica a gestora da unidade, a enfermeira Glauciane Alencar. O Centro de Referência em Oftalmologia foi o primeiro serviço do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão a implantar o Plano de Segurança do Paciente, que servirá de modelo para os demais setores do Hospital. O objetivo é estabelecer ações para a promoção da segurança do paciente e a melhoria da qualidade dos serviços de saúde, tornando o ambiente hospitalar e as práticas do HUUFMA mais seguras. Em uma área total construída de 782,49 metros quadrados, o prédio está dividido em uma área subterrânea com 130,81 metros quadrados e mais dois andares que totalizam 423,2 metros quadrados. 4
Todo o prédio é composto por espaços como sala de reunião/treinamento, arquivo, farmácia, sala de utilidades, copa, sala do administrador, almoxarifado, vestiários masculino e feminino, circulação, sete consultórios, duas salas de lazer, recepção, sala de espera para 54 lugares, banheiro masculino e feminino com adaptação para cadeirante, elevador e escada. O primeiro andar possui três salas de cirurgia, sala de recuperação, posto de enfermagem, sala de serviço de enfermagem, sala de utilidades, lavagem/estocagem de materiais, sala de retinografia, banheiro masculino e feminino, sala de espera de acompanhantes. O segundo andar conta com um auditório com capacidade para 133 lugares, copa, foyer, hall de acesso e banheiros.
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A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
SAÚDE
Hospital Universitário reforma e amplia Centro Cirúrgico Com o novo Centro Cirúrgico instalado em um prédio de quatro andares, o Hospital irá duplicar a capacidade de atendimentos
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>> FERNANDO OLIVEIRA
Apesar de obedecer um padrão de atendimento de alto nível, o Centro Cirúrgico do HUUFMA não é capaz de atender a grande demanda de atendimento que chega ao Hospital
Foto: Merval Filho
Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) irá ganhar um amplo e moderno Centro Cirúrgico, que vai oferecer considerável melhoria na assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O orçamento para a obra deverá ser incluído no Plano Diretor Estratégico da Instituição, que define os investimentos a serem feitos nos próximos dois anos, já que o projeto arquitetônico, em fase de conclusão, prevê a construção de um prédio de quatro andares ao lado do futuro Instituto do Coração da UFMA. A nova estrutura vai duplicar a capacidade de atendimento do Hospital Universitário. Segundo a superintendente do HUUFMA, Joyce Lages, embora satisfató-
O novo Centro Cirúrgico do HUUFMA contará com vinte salas, divididas em dois andares exclusivos para atividades de Centro Cirúrgico, Central de Material e Área de Reabilitação
rio e obedecendo a todo o rigor das normas vigentes, o atual Centro Cirúrgico não é mais condizente com o tamanho e as demandas do hospital. “Para efetuar uma cirurgia de múltiplos órgãos, por exemplo, temos que comprometer o mapa cirúrgico do dia. É nesse sentido que a ampliação da área física é necessária e importante”, explica a superintendente. A obra seguirá todos os padrões para um centro cirúrgico de alto nível. A equipe técnica envolvida no projeto visitou o Hospital Sírio Libanês, um dos melhores do País, em São Paulo, para conhecer o modelo a ser adotado, de acordo com a capacidade do HUUFMA. O projeto deve ser adaptado ao espaço físico existente e seguirá as normas de um território tombado pelo patrimônio arquitetônico de São Luís. No prédio, foi desativada a área onde funcionava a lavanderia do hospital, serviço agora terceirizado, seguida da desativação da caldeiraria. Além de dois andares exclusivos para o Centro Cirúrgico, o edifício contará com espaços para uma nova central de material e uma área para reabilitação, de modo a aperfeiçoar o fluxo crescente de atendimentos, principalmente de alta complexidade, totalizando vinte salas, mais do dobro da capacidade do atual Centro Cirúrgico. Segundo o arquiteto responsável, Luciano Augusto Silva Bastos, especialista em arquitetura hospitalar, o projeto segue rigorosamente o que determina a RDC 50, norma da ANVISA que direciona as construções na área da Saúde. “O que está sendo planejado atende os mais modernos conceitos em estabelecimentos de saúde”, atesta. O pavimento do Centro Cirúrgico, por exemplo, terá acesso direto ao bloco que será ampliado para a instalação de duas novas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), com onze leitos cada uma. Além das novas instalações, o Centro Cirúrgico contará com novos equipamentos de última geração e o reforço de especialistas aprovados no concurso da EBSERH que passaram a integrar o quadro de cirurgiões do Hospital Universitário. “É um trabalho minucioso e super estratégico que está sendo feito para colocar o HUUFMA em um patamar ainda mais elevado de referência e qualidade”, diz Joyce Lages. O Centro Cirúrgico do HUUFMA é considerado um dos setores mais complexos dentro da Instituição por sua especificidade: servir à realização de procedimentos cirúrgicos de baixa, média e alta complexidade. Também é utilizado como campo de ensino para a formação e o treinamento de recursos humanos para a área da saúde e como um campo de pesquisas voltadas para o desenvolvimento científico. 5
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BIBLIOTECA E ACERVO
Novo prédio da Biblioteca Central da UFMA Após o aumento quantitativo do número de livros em seu acervo, a comunidade acadêmica receberá um novo prédio que irá abrigar a Biblioteca Central
Foto: Luciano Santos
>> LUIS FÉLIX ROCHA
Bibliotecas Setoriais
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Universidade Federal do Maranhão possui, atualmente, um conjunto de 19 bibliotecas em pleno funcionamento, sendo uma central e as demais setoriais. Os espaços distribuídos, tanto na Cidade Universitária quanto nos campus do continente, visam suprir as necessidades de toda a comunidade acadêmica na prática do ensino, da pesquisa e da extensão. Em breve, essa mesma comunidade poderá contar com mais uma nova Biblioteca C entral que poderá abrigar, em uma área de 8 mil e 351 metros quadrados, mais de 360 mil obras científicas e literárias. Com 70 por cento de suas obras já concluídas, o prédio da Biblioteca Central está localizado em um ponto estratégico dentro da Cidade Universitária - próximo ao pórtico de entrada - onde estudantes, professores e servidores poderão usufruir de espaços distribuídos em três pavimentos e, dentre eles, um auditório com capacidade para acomodar 256 pessoas, uma sala para o uso de recursos multimídia, diversas cabines de estudo e leitura, infraestrutura de sanitários, um setor que irá abrigar coleções de títulos considerados raros ou especiais e uma sala que será utilizada como
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Atualmente, as bibliotecas setoriais mantêm acervos especializados e direcionam seus serviços, em especial, ao atendimento dos docentes, pesquisadores, alunos e funcionários dos seus respectivos centros. Dentre as bibliotecas setoriais, destacam-se as duas unidades bibliotecárias que a UFMA integrou ao seu Núcleo de Bibliotecas nos últimos anos. Trata-se das bibliotecas setoriais do Centro de Ciências Humanas (CCH) e do Centro de Ciências Sociais (CCSo). Nestes dois espaços de pesquisa e estudo, além do salão onde ficam agrupados os livros para consulta, as duas setoriais agregam em sua estrutura física um auditório de 260 lugares, com palco e rampa para apresentação e uma sala de estar, assegurando, deste modo, o apoio necessário aos eventos de pequeno e médio porte da Universidade.
laboratório para a restauração e conservação de livros, isto tudo somado a uma área capaz de abrigar 426 estantes. O acesso à biblioteca será completamente informatizado, garantindo um maior controle na entrada e saída de livros. Ressalta-se que o projeto arquitetônico do novo prédio da UFMA foi concebido dentro dos padrões de uma infraestrutura acessível a todos os públicos com a construção de rampas e elevadores para pessoas com necessidades especiais de locomoção.
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ACESSIBILIDADE
Inclusão e acessibilidade no Ensino Superior A Universidade é pioneira na oferta de cotas para pessoas com deficiência, atendendo atualmente mais de 300 alunos que entraram na Instituição por meio do SiSU
Foto: Sansão Hortegal
>> SANSÃO HORTEGAL
O
número de alunos com deficiência nas universidades está aumentando a cada ano e com isto medidas estão sendo tomadas para facilitar a acessibilidade destes estudantes. Entre 2008 e 2009, a UFMA já recebeu aproximadamente 37 estudantes com deficiência e, em 2010, foi a pioneira em ofertar aos ingressantes a cota de alunos com deficiência pelo Sistema de Seleção Unificado (SiSU), o que resultou até hoje em mais de 300 alunos que entraram na Instituição na cota de pessoas com deficiência. A ampliação destes dados incentivou a criação de estruturas necessárias para atender a esta demanda e, por esta razão, foi criado, em 2010, o Núcleo de Acessibilidade, vinculado à Pró-Reitoria de Ensino. O núcleo foi implantado para atender o universo de alunos com alguma deficiência, fosse de locomoção, fosse auditiva ou mesmo visual. Inicialmente, o Núcleo era coordenado pelo professor do curso de Design, Evandro Guimarães, e, atualmente, está sob a direção da professora do curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, Mirian de Fátima Sousa Rocha. Para ela, é nobre e engrandecedor o ato de ofertar a cota para os estudantes com alguma deficiência. “Mais importante do que disponibilizar a cota é a decisão política e institucional de proporcionar meios para que esses alunos permaneçam no ensino superior, agreguem saberes do curso e tornem-se autônomos para o convívio social e profissional, quando egressos”, afirma. O Núcleo de Acessibilidade visa dar suporte ao ensino de graduação,
Infraestrutura acessível
Além de equipamentos, em 2012 a Universidade Federal do Maranhão adquiriu veículos para translado de pessoas com deficiência
incluindo todos os componentes curriculares que compõem o curso do aluno. Para isso, dispõe de técnicos intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e transcritores de Braille, que atendem aos acadêmicos cegos e com baixa visão durante o período das aulas, realizando, por exemplo, a interpretação simultânea. A partir da demanda dos ingressantes, o Núcleo adapta, am-
plia e imprime os textos em Braille e também disponibiliza notebooks e gravadores com o intuito de auxiliar o estudante no curso. Além dos assuntos educacionais, o Núcleo de Acessibilidade também é responsável em solucionar as dificuldades das estruturas físicas da Universidade. Assim, cada estudante é atendido naquilo que é demandado por sua necessidade específica.
Nesse contexto histórico e inovador, a Universidade está se adaptando para atender cada vez mais a demanda desses estudantes, tanto reformando e ampliando o próprio espaço do Núcleo, quanto construindo rampas de acesso em prédios como o Centro de Ciências Sociais, Centro de Ciências Humanas e Restaurante Universitário, que foram adaptados. Outros espaços que não possuíam esses equipamentos de acessibilidade foram instalados ou construídos contemplando estruturas como elevadores para cadeirantes. Ao longo da nova malha viária da Universidade foram construídas rampas, restaurado e instalado piso tátil nas calçadas, além de instalação e complementação de piso tátil No total, a Universidade implantou 9.260,50 metros de pisos táteis, o que representa o início ao Projeto de Sinalização que visa romper as barreiras atitudinais, de infraestrutura física, visual, tátil e sonora na mobilização do espaço acadêmico. Com todas essas transformações, o Núcleo de Acessibilidade está elaborando uma cartilha que será distribuída à comunidade acadêmica ainda este ano, visando divulgar o trabalho desenvolvido no Núcleo e, principalmente, sensibilizar os atores da educação superior com vistas ao respeito mútuo e a valorização do aprendizado com responsabilidade. Dessa forma, a Universidade Federal do Maranhão justifica o slogan. “A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social”, combatendo a discriminação e oferecendo acesso físico, acadêmico e administrativo à pessoa com deficiência. 7
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UNIVERSIDADE
Laboratório de Tecnologia Química terá novo espaço de 700 m² >> FABIANA FRANÇA
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Laboratório de Tecnologia Química da Universidade Federal do Maranhão, localizado no Pavilhão Tecnológico, onde, atualmente, são realizadas as análises de controle de qualidade da água e dos alimentos, irá ganhar um espaço adicional para o desenvolvimento de suas atividades. Com as obras em andamento, a UFMA espera disponibilizar uma área construída de 700 metros quadrados com capacidade para atender a demanda produtiva do setor, que já não comporta os trabalhos de cerca de 200 pesquisadores de iniciação científica, graduação, especialização, mestrado e doutorado, ligados aos cursos de Oceanografia, Engenharia Química, Farmácia, Química Industrial e Nutrição. Em estágio de finalização, este novo espaço abrigará especificamente atividades na área de análise de água e pescados e irá contar com duas salas para à coordenação, um setor com estruturas e equipamentos adequados para a coleta das amostras de água e alimentos recolhidos, quatro laboratórios de análises microbiológicas, sendo um voltado exclusivamente para a avaliação da qualidade da água, e um laboratório para análises físico-químicas. No novo prédio do Pavilhão Tecnológico também haverá uma sala de pesquisa de óleos essenciais para a aplicação e a análise química do material recolhido, uma sala de tecnologia de pescados e uma sala de equipamentos quentes para o manuseio de estufas, por exemplo. O atual espaço do Pavilhão Tecnológico deverá ser redirecionado para práticas estritamente educacionais.
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Reconhecimento da Anvisa e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Esta nova estrutura física do Laboratório de Tecnologia Química irá possibilitar o seu reconhecimento junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de tal modo que as análises tenham finalidades de pesquisa e possam servir como indicadores científicos. Somado a isso, o espaço ampliado atenderá as necessidades das práticas dos cursos de graduação na área de Química, tendo plenas condições para a oferta de cursos de extensão para a comunidade. “Sem um credenciamento junto ao Ministério, não temos o reconhecimento devido, apesar de excelência em pesquisa e no controle de qualidade que já demonstramos há algum tempo. Do mesmo modo, teremos avanços no ensino e na extensão, aumentando a qualidade dos serviços, o número de estagiários, voluntários e bolsistas de iniciação científica e inovação tecnológica, fortalecendo o desenvolvimento de pesquisas nos níveis de Graduação e de Pós-Graduação e os preparando para dissertações de mestrado, assegurando, inclusive, a proposta de reativar o curso de Especialização em Tecnologia de Alimentos, iniciativa que uma equipe de professores vem trabalhando no projeto. Ou seja, são ações conjuntas que beneficiarão todos os cursos da área de Química e as graduações de áreas correlatas como Farmácia, Nutrição e Oceanografia”, considera uma das professoras que coordena o Pavilhão Tecnológico da UFMA, Adenilde Nascimento.
Teremos avanços no ensino e na extensão, aumentando a qualidade dos serviços, o número de estagiários, voluntários e bolsistas de iniciação científica
Professora da UFMA Adenilde Nascimento
Aumento do número de patentes registradas por
pesquisadores da UFMA 2014 2011 2009
2007
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TECNOLOGIA
Em constante aprimoramento Com reconhecido avanço na oferta de seus serviços, a Universidade comemora a expansão física do seu Núcleo de Tecnologia da Informação
A ampliação do prédio do NTI prevê a criação de vários espaços novos, como uma sala de laboratório e treinamento de sistemas
>> DEOLINDO DEOLINO
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necessidade de prestar serviços de qualidade na área da tecnologia da informação, oferecendo serviços de internet, telefonia e suporte computacional, foi o que propiciou a aplicação dos seguidos investimentos recebidos pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da Universidade Federal do Maranhão. Isto mediante o crescimento do número de alunos e professores e da própria infraestrutura da Universidade, que vem sendo ampliada desde 2007. Ao completar os seus 48 anos de existência, a UFMA comemora os avanços na área da tecnologia da informação que, há sete anos, vem passando por reformulações administrativas e infraestruturais, assumindo, a partir de então, o enfrentamento dos desafios impostos
na área de desenvolvimento e da segurança tecnológica na Instituição. Na área de serviços, o NTI aproximou-se da comunidade acadêmica. Diminuiu a burocracia antes existente em muitos procedimentos, como a emissão de documentos, declarações de vínculo e o trânsito de documentos internos. Inovou na criação de um novo webmail - em constante aprimoramento - e de um sistema de gerenciamento acadêmico. Estas ofertas ao público da Universidade refletem o comprometimento da equipe do Núcleo de Tecnologia da Informação em garantir uma infraestrutura tecnológica para que várias atividades no âmbito acadêmico possam ser realizadas. Nesta mesma frente de trabalho que trata da infraestrutura tecnológica, o setor também investiu na aquisição de novos computadores,
saltando de um parque de equipamentos de 800 computadores para aproximadamente 5 mil computadores registrados. “Quando o NTI foi criado, haviam menos alunos e poucos sistemas interligados. Crescemos em qualidade e daremos um salto em infraestrutura física, com a ampliação do prédio que abriga o Núcleo”, expõe o diretor do Núcleo, Nélio Guilhon.
Ampliação física O prédio do Núcleo de Tecnologia da Informação comporta espaços como recepção, duas salas para o atendimento dos quase 5 mil computadores da UFMA, além de uma sala que funciona como um centro de processamento e armazenamento de dados da Universidade e salas onde trabalham os téc-
nicos empenhados no desenvolvimento e suporte de equipamentos de sistemas e redes. Este ano, teve início a obra de ampliação do seu espaço físico, cujo projeto de expansão inclui a ampliação e a construção de novos espaços, como uma sala para laboratório e treinamento de sistemas; uma sala de assessoria de informática; uma sala para reuniões; uma sala de manutenção de equipamentos e uma sala exclusiva de Divisão de Telemática – responsável pela tecnologia de telefonia da UFMA. Para que tudo isso seja possível, as equipes de trabalho estão criando mais um piso, que abrigará também uma nova sala para a direção do Núcleo, várias salas para o gerenciamento remoto e de segurança eletrônica e uma sala do Núcleo de Tecnologia Educacional.
Núcleo de Computação trabalha em prol de tecnologia de ponta
Nova infraestrutura permite a integração da produção científica de diferentes laboratórios com redes de pesquisas de todo o País
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naugurado em 2012, o Núcleo de Computação Aplicada (NCA) é hoje o ambiente da Universidade Federal do Maranhão onde são desenvolvidos estudos e pesquisas sobre o que há de mais moderno na área de processamento de imagens, visão computacional, visualização e interação com dados complexos. Localizado no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), o projeto arquitetônico do Núcleo foi criado em 2008, a fim de atender a pesquisa na área da computação científica, possibilitando, deste modo, a integração da a UFMA de forma colaborativa com a produção de universidades e institutos de pesquisa de todo o País, tais como Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No Núcleo de Computação Aplicada da UFMA, cerca de 60 pesquisadores de Graduação, Mestrado e
>> FABIANA FRANÇA
No NCA, laboratórios de computação agora trabalham em um mesmo espaço, produzindo inovação científica dentro da UFMA
Doutorado contam com uma estrutura física moderna composta por quatro salas de coordenação, um auditório para 80 pessoas, dotado com sistema de videoconferência, sala de realidade virtual com tela de projeção estéreo para imersão, realidade aumentada e jogos 3D; além de três laboratórios que antes funcionavam de forma independente um
do outro: o Laboratório de Sistemas Avançados da Web (Laws), o Laboratório de Mídias Interativas (Labmint) e o Laboratório de Processamento e Análise de Imagens (Labpai). Essa união de esforços em prol do desenvolvimento de tecnologia de ponta é um dos benefícios que a construção do NCA propiciou, e que é comemorada por alunos e pro-
fessores. “Antes da construção do Núcleo, os pesquisadores de computação trabalhavam em ambientes precários, utilizando recursos e equipamentos insuficientes para o desenvolvimento dos seus trabalhos. Essa nova estrutura permite que possamos desenvolver soluções compatíveis em um espaço físico adequado”, pontua o coordenador do Núcleo, Anselmo Paiva. Uma das inovações criadas pelo Núcleo de Computação Aplicada é o estudo que desenvolveu um software para a detecção e diagnostico de câncer de mama e de pulmão, atualmente em processo de autorização e validação de sua aplicação para uso médico pela Agência Nacional de Saúde. Outro projeto do NCA é o ‘Agito’, criado em parceria com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), que criou um ambiente gráfico interativo para treinamento de operadores de subestações elétricas. O ‘Agito’ está concorrendo como finalista na premiação de Inovação Chesf de 2014. 9
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ESPORTE
Investim ento tran sforma a padrão in UFMA em ternacio nal no es porte
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possui o formato de meia-lua e contém caixas de areia para salto em distância e salto triplo. De acordo com o coordenador do curso de Educação Física e responsável pela disciplina de Atletismo na Graduação, Alex Bezerra, esta obra é um sonho realizado. “A antiga pista de granito da UFMA era uma referência para a comunidade de São Luís e do Maranhão, já que muitas competições aconteciam nela. Agora, com essa nova pista com padrões internacionais, os benefícios são incontáveis, até mesmo porque com a certificação classe dois que obteve da Associação Internacional das Federações de Atletismo, poderemos registrar os recordes dos atletas”, conta o coordenador, que lembrou que a Pista de Atletismo obedece aos padrões olímpicos e foi importada da Noruega. O diretor do Núcleo de Esportes da UFMA, Francisco Navarro, enfatiza que a pista estará apta ao desenvolvimento de 48 modalidades do atletismo e, dentre elas, corridas rasas com barreiras e obstáculos e lançamentos com arremesso de dardos, martelos, pesos, discos e saltos. “Essas práticas esportivas, aliadas aos padrões internacionais, credenciam a UFMA a disponibilizar a sua estrutura para que as delegações de países participantes das Olimpíadas de 2016 possam vir utilizá-la para se adequarem ao fuso horário brasileiro antes do início da competição, o chamado período de aclimatização”, explica.
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om quatrocentos metros de comprimento e dez de largura, a Pista de Atletismo da Universidade Federal do Maranhão recebeu o financiamento de mais de R$ 6 milhões do Ministério do Esporte para a sua construção e, com este investimento, o Maranhão entrará para o cenário mundial de competições como uma cidade de acolhimento e com pleito para participação nas Olimpíadas de 2016. Na UFMA, a Pista de Atletismo é o passaporte para a descoberta de grandes talentos no atletismo maranhense e em outras modalidades esportivas. Prevista para inaugurar em novembro, a pista já foi utilizada para competições universitárias, como as Olimpíadas UFMA 2014, os Jogos Universitários Maranhenses 2014 (JUMs) e os Jogos Escolares Maranhenses (JEMs). Para o reitor Natalino Salgado, os investimentos, tanto do Ministério da Educação quanto do Ministério do Esporte, modificaram de forma positiva a realidade esportiva da Instituição, sendo que a Pista de Atletismo é um desses exemplos. “A Pista da UFMA tem padrões internacionais e isso se deve ao incentivo do Governo Federal, o que já é uma realidade aqui em nossa Universidade. Esse equipamento irá se somar às demais estruturas com as quais já contamos na UFMA, onde pretendemos implantar um mestrado que está em análise pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além disso, pretendemos implantar o Bacharelado em Educação Física, que já começa em 2015 e que vai formar profissionais empenhados em desenvolver atletas de alto rendimento no Maranhão”, afirma. A Pista de Atletismo da UFMA
Foto: Sa
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Ele ressalta ainda que os atletas precisam de tempo para adaptar seus organismos ao horário brasileiro, principalmente aqueles oriundos de países com grande diferença de fuso horário. “Para isso, o atleta deve chegar à cidade entre 15 e 30 dias antes da competição. Como o Rio de Janeiro sozinho não pode abrigar todos esses competidores, várias cidades vão se candidatar como locais para receber os atletas e nós vamos trabalhar para trazê-los, por meio de parcerias institucionais”, afirma.
Com a possibilidade da pista receber competições de níveis internacionais, sul-americanos, nacionais e regionais, Navarro acredita que o curso de Educação Física da Universidade passará por um processo de desenvolvimento ainda mais acelerado, principalmente com a experiência dos próprios alunos, tanto na parte da organização desses eventos, quanto também no âmbito da pesquisa científica de atletas de alto rendimento que estarão utilizando os espaços para treinos.
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ESPORTE
Além disso, a pista da UFMA será um local de inclusão social a partir de atividades que vão envolver a comunidade em torno da UFMA, por meio da oferta de esportes, como o Projeto Esporte e Lazer da Cidade, o PELC. “Assim vamos afastar os jovens do mundo das drogas, criando espírito disciplinar e de inclusão social e quem sabe descobrir algum talento dentre eles”, destaca.
Piscina Semiolímpica Outro investimento de destaque e incorporado ao Núcleo de Esportes da UFMA é a Piscina Semiolímpica. Inteiramente reformada e coberta, ela possui um sistema de tratamento da água que é totalmente sustentável, ou seja, renovada por sistemas de reciclagem de água da própria Universidade, além de uma sala de aula e vestiários masculino e feminino. Com 25 metros de comprimento por 18 metros de largura, seis raias de 2,50 metros cada e profundidade de 1,60 metros no lado mais raso e 1,80 metros no lado mais fundo, a piscina é utilizada para as aulas de hidroginástica, natação, e treino dos atletas que competem no JUMs e JUBs. Segundo o professor responsável pelas atividades desenvolvidas na piscina, Richard Diego Leite, a
formas ar por re s s a p e a tuição ertur s na Insti ceber cob a e r id s lv ó o p v a n , ese rtes que são d o de Espo projetos do Núcle a a o in m c o is c p ssim A área da ensino, a rática de p a e d n ate
prática do esporte ajuda as pessoas a melhorar a sua coordenação motora, garantindo uma melhor capacitação cardiorrespiratória ao criar uma boa estrutura física no praticante. As aulas são oferecidas, nas terças e quintas, à tarde, e as inscrições são feitas no Departamento de Educação Física.
Por meio desta prática esportiva, é possível reduzir os riscos de incidências de doenças cardiovasculares. “Por se tratar de um meio líquido, a modalidade apresenta uma maior dificuldade no processo de socialização”, enfatiza o professor Richard Diego Leite, ressaltando as experiências individuais que as
s n e v o j s o r a t s a f a s o m o a d v n a m i i r s c , As s a g o r d s a d o o d ã s n u u l c m n i do e d e r a n i l p i c s i r d i r o t b i o r í c s p s e e d e b a s m e u q e s l e l e e socia r t n e d o t n e l a t m algu
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pessoas adquirem antes de começar a exercer esta atividade. “Às vezes, a natação torna-se complexa, uma vez que existem pessoas que, pelo primeiro contato com a modalidade, tiveram experiências ruins e, por sua vez, acabam criando traumas. Portanto, é preciso que os professores tenham muita experiência para suprir estas dificuldades e mostrar o lado positivo da modalidade, ajudando, assim, o praticante a se familiarizar com o meio esportivo”, explica. A piscina semiolímpica é utilizada pela Divisão de Qualidade de Vida (DQV), por meio dos cursos do Projeto de Qualidade de Vida, este direcionado aos servidores da Universidade; pela Universidade da Terceira Idade (Uniti); pela Associação dos Amigos da Uniti (AAUNiti); pelo Projeto Jovens com a Bola Toda, que é considerado um dos 12 melhores projetos de extensão do Brasil e é coordenado pelo professor do Departamento de Educação Física, Zartur Giglio; pelo Programa Esporte e Lazer da Cidade (PELC), do Ministério do Esporte; pelo Projeto de Aprendizado e Aperfeiçoamento em Natação, do Departamento de Educação Física, que também promove no espaço as aulas práticas do curso. O chefe do Departamento de Educação Física da UFMA, Mário Sevílio, explica que o curso tem passado por importantes transformações. “Nos últimos três anos, com o apoio da reitoria, já tivemos expressivos avanços. Inauguramos um ginásio, uma piscina, laboratórios de Fisiologia e, recentemente, adquirimos uma pista de atletismo de padrão internacional, além de diversos projetos aprovados. Este ano, foi aprovada a implantação do curso de Bacharelado em Educação Física da UFMA, que já entra em vigor a partir de 2015. Atualmente, o curso é somente de Licenciatura”, disse. Recentemente, o curso de Educação Física da Universidade recebeu equipamentos de alta tecnologia que nenhuma outra instituição do Norte e Nordeste possui. “Hoje, dispomos de uma capacidade única para atender os atletas, não só da Universidade, mas de todo o Estado, inclusive aqueles conhecidos nacionalmente, além de uma estrutura utilizada para a realização dos projetos que atendem à comunidade. Esses investimentos têm motivado os discentes e a sociedade para o desenvolvimento e a participação efetiva na prática esportiva”, conclui o chefe do Departamento de Educação Física Mário Sevílio. 11
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Foto: Sansão Hortegal
EXTENSÃO
Casa da Justiça
Com as suas obras concluídas, o funcionamento do novo prédio revela o compromisso da Universidade em servir à Sociedade Civil >> OSMILDE MIRANDA
A proposta em atender a população de forma gratuita, por meio de uma assessoria jurídica especializada, e garantir a vivência extensionista e de pesquisa dos estudantes do curso de Graduação e PósGraduação em Direito é a intenção principal da Casa da Justiça, recém aberta para a realização de sessões de conciliação. Diretamente ligada à Coordenação do curso de Direito, a Casa da Justiça, com sua infraestrutura totalmente concluída, tem servido como local de funcionamento do Juizado Civil do Anjo da Guarda e das atividades de capacitação e assessoria jurídica que a Universidade desenvolvia antes de forma descentralizada. Foi desta forma que o profissional autônomo que mora no Anjo da Guarda, Tarcisio Alipe, procurou o Juizado na UFMA para resolver problemas de uma compra malsucedida. Declarou que, devido à falta de informação, pensou inclusive em desistir de ajuizar uma ação contra o vendedor. “Uma instalação como esta é muito importante, pois apro-
xima a Justiça da população que precisa de atendimento. Eu pensei até em desistir de entrar com uma ação judicial, mas, devido à proximidade do juizado, resolvi garantir os meus direitos. O órgão vai ajudar o cidadão a resolver os conflitos sociais de forma mais eficiente, sem que haja agressão física, sobretudo”, declarou, na ocasião em que foi chamado ao local para tratar do assunto. Na Casa da Justiça, a população pode utilizar um espaço de 20 salas todas com sistema de refrigeração, distribuídas em dois pavimentos. No piso térreo, há uma sala de espera para atendimento das demandas que chegam até este setor da UFMA, uma sala para protocolo, duas salas de conciliação, uma sala administrativa, uma sala de informática, uma sala de defensoria pública e uma sala de assistência social para assistir as demandas sociais da comunidade. No piso superior, há quatro salas de audiências em uma área de recepção, gabinete do juiz, sala de au-
Fachada da Casa da Justiça, na Cidade Universitária
diências, secretaria com banheiros para atendimentos dos profissionais e sala de aula com espaço para trinta pessoas. Toda essa estrutura está em utilização tanto pelo curso de Direito quanto pelo Juizado Cível do bairro Anjo da Guarda, que se encontra atualmente instalado dentro da Cidade Universitária após a assinatura de um convênio público. “Queremos centralizar os serviços jurídicos para melhor atender a população do Itaqui-Bacanga, os novos alunos e a própria comunidade acadêmica, que também é uma grande beneficiada. E para que isso seja possível, temos estabelecidos importantes parcerias, em um primeiro momento, com o Tribunal e Justiça do Maranhão, e agora, com o Ministério Públi-
co que já manifestou interesse em unir esforços dentro da proposta de funcionamento da Casa da Justiça”, explica a coordenadora do curso de Direito da UFMA, Luciléia França. Para o reitor Natalino Salgado, o funcionamento da Casa da Justiça ratifica a ideia que tem conduzido a sua gestão à frente da UFMA: inovar com inclusão social. “A Universidade pretende auxiliar, cada vez mais, a sociedade em questões complexas. Primeiro realizamos, em parceria com o Tribunal de Justiça, a Conciliação Itinerante e tivemos a prova da importância de mantermos um espaço como este. É principalmente uma forma de contribuir para que os direitos da população possam ser assegurados”, ressalta. O órgão funciona de segunda a sexta, em horário comercial.
URBANIZAÇÃO Foto: Sansão Hortegal
Praças da Cidade Universitária estão sendo revitalizadas Após a obra de ampliação e requalificação, a Praça Central será mais um espaço de convivência na Universidade
A
>> OSMILDE MIRANDA
Foto: Luciano Santos
Praça do Centro de Ciências Sociais
Revitalização da Praça Central da UFMA
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os poucos, as praças da Cidade Universitária vão se transformando em espaços de lazer e convivência. As que já existem e as que ainda estão por vir modificam o cenário do local, possibilitando espaços de bem estar para a comunidade acadêmica, prestadores de serviço e a comunidade do entorno, que procura a Instituição para atividades de lazer e de socialização. Um exemplo disso é a Praça Central, localizada próximo ao Prédio Castelo Branco da Cidade Universitária, que possuía uma área total de 2 mil e 198 metros quadrados e está sofrendo intervenção e readaptação, sendo ampliada para 2 mil e 358 metros quadrados. A Praça contará com doze postes de jardim e onze postes comuns que ornamentarão sua estrutura. Já os pisos serão de alta resistência do tipo Korodur nas cores ocre e marrom, enquanto o estacionamento contará com 31 vagas em seu entorno, sendo duas para pessoas com defi-
ciência. O arquiteto da Prefeitura da Cidade Universitária, Paulo Estefan Costa Barbosa, afirmou que a Praça foi projetada para dar um melhor conforto aos usuários: “É uma praça onde há um considerável fluxo de pessoas, que liga dois prédios, o Castelo Branco e o Centro de Ensino Básico (CEB Velho). Ela foi projetada para oferecer uma melhor circulação e vivência das pessoas, respeitado o seu projeto original”, disse. No paisagismo, a Praça ganhará oito diferentes espécies de plantas e diferentes tipos de grama, além da mussaenda-vermelha que também irá compor a sua estrutura. A Praça terá aproximadamente vinte bancos e vinte e quatro lixeiras seletivas, assim como árvores de grande porte para uma melhor projeção de sombras. Já as árvores de médio porte servirão de transição entre as árvores pequenas e as grandes, pois as de pequeno porte funcionarão como ornamento do paisagismo, garantindo um espaço revitalizado e com bastante variedade ornamental.
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UNIVERSIDADE Foto: Diniz Costa
UFMA uma instituição de cara nova Importantes obras de urbanização deram uma nova aparência à Universidade, mostrando o cenário do presente e do futuro da Cidade Universitária
surpresa é a principal característica sentida por alunos veteranos, professores e servidores, além de graduados com mais idade que se formaram antes de 2007 na Universidade Federal do Maranhão. Muitos do que visitam a Instituição sentem-se confusos porque os espaços anteriores de orientação do local foram modificados parcial ou completamente. Os que chegaram à Instituição recentemente, não se sentem desorientados, mas reconhecem que a UFMA ainda é um canteiro de obras, apesar de já possuir uma aparência mais clara quanto ao seu funcionamento. Isto porque, desde 2007, e tendo como base o seu Plano Diretor, a Universidade Federal do Maranhão – para além das construções, das reformas e das adaptações dos seus prédios -, passou por muitas obras de urbanização tais como a instalação de novos postes de iluminação com fiação embutida; esteticização de espaços da Cidade Universitária; a recuperação e a criação de novas ruas, avenidas, vias de contorno e estacionamentos. Ao todo, foram construídos 8 mil e 418 metros de malha viária na Cidade Universitária, ficando acima da metade do percurso total da maratona de São Silvestre, que possui 15 mil metros em São Paulo. O número de estacionamentos foi um outro item que mereceu atenção da Instituição pela sua multiplicação, cujo objetivo era não somente organizar o espaço público existente com segurança e qualidade, mas principalmente, oferecer uma maior quantidade de vagas para a comunidade acadêmica. O Núcleo de Esportes, por exemplo, que sempre recebe grandes eventos esportivos e não esportivos em seus espaços, possui, atualmente, um amplo estacionamento de 760 vagas que atendeu, em 2012, à grande demanda da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Outro importante trabalho de urbanização ocorreu no Centro de Convenções, em que
os familiares e amigos dos alunos que colam grau no local dispõem de vias rápidas de acesso e amplo estacionamento no entorno e no Centro Pedagógico Paulo Freire, que fica próximo.
Iluminação Em função da expansão, mas também por conta dos inúmeros apagões que a Cidade Universitária sofria, sobretudo, no período chuvoso, a UFMA investiu em um ramal de energia de média tensão de 13,8 kilovolts, com planos de expansão para 69 kV, cuja intenção é atingir um patamar de ramal de alta tensão equivalente aos ramais utilizados em fábricas de médio porte. Com a expansão institucional, a UFMA agora dispõe de espaços confortáveis e climatizados, além de equipamentos avançados de tecnologia que exigem um alto consumo de energia elétrica. Para a iluminação pública, a Instituição construiu um ramal de baixa tensão específico para a demanda de transformadores que regulam os 350 postes novos que foram instalados no perímetro da Cidade Universitária. Todos os postes, inclusive, foram instalados com fiação subterrânea e acendimento automático, despoluindo visualmente a Instituição e garantindo a iluminação adequada durante a noite para todos. Deste modo, os postes ficam acesos das 18 horas às 5 horas e 40 minutos do dia seguinte para facilitar o tráfego de carros e viaturas, além de auxiliar no monitoramento das câmeras de segurança, tanto pelos seguranças da UFMA quanto pelo próprio engenheiro responsável pelas obras, Alteredo Sena. Diariamente, a Instituição verifica o que acontece nos espaços por meio das câmeras para observar se todos os equipamentos de urbanização funcionam plenamente, uma vez que a central fica na Prefeitura da Cidade Universitária (Precam). O engenheiro Sena comentou que o perfil da comunidade acadêmica mudou ao longo de sete anos
Praça da Reitoria da UFMA
Foto: Luciano Santos
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>> LUCIANO SANTOS
Hoje, se há um poste apagado, a comunidade acadêmica aciona a Ouvidoria para informar e pedir solução para o problema, porque a ideia hoje é justamente a manutenção do que de bom foi obtido
Engenheiro da UFMA, Alteredo Sena
de reformas estruturais, tornando-se mais exigente quanto aos serviços de infraestrutura. “A UFMA aprendeu a reclamar. Na época em que começamos os trabalhos, ninguém reclamava de nada, mas já se dizia, naquele tempo, que isto iria mudar quando as melhorias fossem percebidas. Hoje, se há um poste apagado, a comunidade acadêmica aciona a Ouvidoria para informar e pedir uma solução para o problema, porque a ideia hoje é justamente a manutenção do que de bom foi obtido”, pontua. 13
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Foto: Diniz Costa
Foto: Diniz Costa
UNIVERSIDADE
Avenidas duplicadas dentro da Cidade Universitária
Uma Cidade mais verde
Vias duplas No mapa do Plano Diretor, a UFMA foi dividida em vias duplas, vias simples e vias de contorno. As vias duplas são aquelas que garantem a trafegabilidade nos principais pontos de acesso da Universidade e foram concebidas e reformadas de acordo com o fluxo demandado e as atribuições de segurança da Instituição. Uma delas, que foi reformulada com forte conceito voltado para a segurança, é a via dupla que parte da Biblioteca Central e segue até o Colégio Universitário. No trecho que passa entre a parte de trás do Restaurante Universitário e a frente do Centro de Ciências Humanas, um contorno deixou de existir por ser um trecho em que poderia haver colisões de veículos, devido ao antigo cruzamento que existia na área. A produção de uma nova malha viária, com sinalização própria, faixas para pedestres e novas vias de acesso estão servindo também para auxiliar o trânsito. “Para qualquer lado que os motoristas possam ir, há sempre duas vias
de acesso”, acrescenta Alteredo Sena para adiantar que, ao todo, são 2 mil e 590 metros de ruas duplas na Cidade Universitária divididos nas seguintes áreas: do Pórtico ao Núcleo de Esportes - 1 mil e 280 metros: esta é uma das principais vias da Cidade Universitária, que passa em frente ao Prédio da Pós Graduação em Políticas Públicas, Prefeitura, TV UFMA, Colégio Universitário e Núcleo de Esportes. Do Prédio da Biblioteca ao Retorno do COLUN – 700 metros: esta é a principal via de tráfego da Cidade Universitária, que dá acesso ao Restaurante Universitário, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Centro de Ciências Sociais, Bibliotecas Setoriais, Prédios de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Ciências Humanas, Administração Superior, Rádio Universidade e o Colégio Universitário. Do Pórtico ao estacionamento próximo à Precam – 610 metros: junto à anterior compõe a maior via de tráfego da Cidade e passa em frente ao CCBS, Prédio de Biologia e Prédio de Odontologia. Foto: Luciano Santos
Foto: Luciano Santos
No momento em que as diversas esferas da UFMA previram que haveria um aumento significativo no número de alunos, foi necessária a criação imediata de mais espaços para o ensino, a pesquisa e a extensão, além das demais etapas do processo de urbanização. O planejamento feito pela Prefeitura adequou suas obras para que o máximo possível de área verde fosse conservado, mantendo árvores que marcam o cenário da Cidade Universitária e plantas que crescem ao lado das ruas, das avenidas e das vias de contorno. Para manter esse equilíbrio foi também necessária a anexação de 20 mil metros quadrados de grama do tipo esmeralda nas várias áreas de relevância da Instituição não somente para evitar desmoronamentos, mas também para eliminar o excesso da poeira, manter a temperatura agradável e servir como espaço de descanso à comunidade acadêmica. Merece destaque a grama tipo ber-
muda, colocada na Pista de Atletismo que valorizou as várias dimensões do espaço, principalmente porque é mais resistente e própria para as atividades esportivas. O Estádio Olímpico João Havelange, conhecido por Engenhão e localizado na cidade do Rio de Janeiro, é um dos estádios que possui grama bermuda semelhante, o que permite ao local um alto grau de aproveitamento. Recentemente, a Prefeitura da Cidade Universitária também realizou ações de urbanização e embelezamento em espaços da UFMA, entre as quais, destacam-se as intervenções no Núcleo de Esportes, no Prédio de Empreendedorismo, no Prédio de Farmácia, no Herbário, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, no Prédio de Odontologia, no Prédio de Biologia, no Almoxarifado, no Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, no Centro de Ciências Sociais e no Centro de Ciências Humanas, que receberam a troca do piso, iluminação e criação de jardins internos e externos.
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Vias simples As vias simples, de mão e contramão, são pistas que servem para dar acesso aos vários locais de tráfego mais reduzido. Na Cidade Universitária, existem seis vias simples, com estacionamentos ao longo de sua extensão e foram concebidas de modo participativo com os diretores dos centros. Uma delas, que passa entre a Concha Acústica e o Núcleo de Esportes permite acesso reduzido em virtude das crianças que participam de treinos na piscina e nas quadras poliesportivas. Outra via simples da UFMA tem início no retorno do Pórtico e vai até o Prédio de Odontologia – 500 metros. Neste local, um nova via foi criada para facilitar os acessos para os novos prédios e centros que foram reformados ou que ganharam novos laboratórios e salas de aula. Atrás do CCBS localiza-se um outra via simples que vai até o Prédio de Odontologia, permitindo acesso ao Labohidro e aos novos blocos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. A rua entre o Prédio de Pós-Graduação em Políticas Públicas e o Estacionamento Principal – 88 metros: também é uma vias simples, e foi projetada especificamente para facilitar o tráfego, de modo a evitar um grande contorno pelo estacionamento principal para chegar ao Prédio Castelo Branco, o que reduziu a rota em 150 metros. A via entre o Centro de Ciências Sociais e a Prefeitura de Campus – 290 metros: Esta rua auxiliou a comunidade acadêmica do Centro de Ciências Sociais principalmente
com melhor acesso e mais vagas de estacionamentos. Com esta, são quatro pontos de entrada e saída do CCSO, junto à entrada principal, à entrada lateral próxima ao ponto de ônibus e à entrada pela Rádio Universidade. Rua entre o Centro de Ciências Humanas e os Prédios de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Ciências Humanas – 140 metros: esta rua foi reformada para melhorar o acesso aos centros e outros prédios recém-construídos nas proximidades. Rua entre o Colégio Universitário e Prédios de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Ciências Humanas – 90 metros: esta compõe uma das ruas de grande utilidade ao Centro de Convenções da UFMA, pois permite, junto à rua que passa ao lado do Centro Pedagógico Paulo Freire, uma rota circular que deixa o tráfego mais rápido antes e após eventos no local, como ocorre em colações de grau. Rua que passa ao lado e atrás do Centro de Convenções da UFMA – 400 metros: esta é uma via que foi criada recentemente também para facilitar a entrada e saída de veículos durante eventos. Rua que vai do Instituto de Engenharia Elétrica ao contorno ao lado do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – 250 metros: esta é umas das novas ruas que permitem o acesso a novos prédios da Cidade Universitária, tais como o Instituto de Engenharia. Rua da Biblioteca Central ao Biotério – 200 metros: esta rua foi totalmente reformada para permitir acesso mais facilitado ao Biotério, ganhando também sinalização própria.
Foto: Luciano Santos
UNIVERSIDADE
Novo projeto da malha viária restruturou e criou acesso a novos e antigos prédios da UFMA
Vias de contorno As vias de contorno foram feitas junto aos muros da Universidade e circundam toda a Cidade Universitária. Elas auxiliam, principalmente, o trabalho da empresa de segurança da Cidade Universitária, que percorre todo o perímetro para monitorar os espaços. Contudo, as vias de contorno também são importantes vias de acesso aos vários prédios, uma vez que a UFMA segue por um ininterrupto processo de expansão. São duas vias de contorno que se interligam: a primeira, da entrada do Pórtico, passa por trás do Prédio de Biologia, fica próxima ao bairro do Sá Viana em relação ao muro e possui 1 mil e 10 metros; a segunda passa pelo COLUN, Núcleo de Esportes e Instituto de Engenharia Elétrica, e tem 1 mil e 900 metros.
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UNIVERSIDADE
Aumentam os praticantes de atividades físicas na UFMA A reestruturação viária e urbana da Universidade é responsável pelo aumento de integrantes da comunidade acadêmica e do entorno que praticam caminhadas
Foto: Luis Félix Rocha
>> LETÍCIA MOURÃO
A reestruturação e a urbanização da malha viária, junto ao aumento da segurança, permitiu o crescimento do grupo que pratica atividades físicas na Instituição
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assos. Um após o outro. Às vezes em ritmo lento, ora um pouco mais acelerados de uma atividade física que tem um objetivo: garantir saúde e qualidade de vida. A caminhada, prática física prazerosa e que não depende de grandes investimentos financeiros, tem se tornado cada vez mais comum dentro da Cidade Universitária. O crescimento do
grupo que percorre quilômetros dentro da Instituição se justifica frente à reestruturação e a urbanização da malha viária que a Instituição passou, com a construção de suas calçadas, modernização dos pontos de iluminação pública, arborização e o aumento da segurança por meio de um sistema de videomonitoramento com mais de cem câmeras funcionando 24 horas e rondas de pessoal.
Condições propícias e à disposição da comunidade acadêmica e do entorno da Cidade Universitária, que escolhe, principalmente as primeiras horas do início da manhã e do final da tarde para caminhar utilizando a infraestrutura do Campus. O hábito ganha a cada dia mais adeptos, como é o caso da moradora do bairro Vila Embratel, Timaira de Jesus Penha. “Quando fui aconselhada a caminhar, pensei logo na segurança para isso. Hoje sinto um bem-estar que não sentia antes, e a Universidade é parte responsável por isso, ao oferecer uma boa infraestrutura à disposição da população”, declarou. Os benefícios percebidos pela moradora da Vila Embratel estão relacionados e aparecem acompanhados pela significativa restituição do condicionamento físico e diminuição do estresse, auxiliando no controle da hipertensão e da diabetes. Relatos e diagnósticos de melhoria na saúde que tem permitido ao professor de Educação Física da UFMA, Alex Fabiano Bezerra, acompanhar o aumento do número de caminhantes de perto. “A prática de caminhadas é sempre uma proposta
boa para quem não é atleta, e deseja ganhar benefícios na saúde. Na UFMA, é interessante observar que um dos fatores que motiva a população são os aspectos de infraestrutura com passarelas adequadas à prática e à segurança que a Universidade oferece. Em São Luís, possuímos espaços muito limitados para que a população faça caminhadas. Temos a Avenida Litorânea, por exemplo, mas quantas pessoas tem acesso a ela?”, indaga o professor Alex Bezerra. Enquanto isso, para o prefeito de Campus, Guilherme Abreu, o interesse crescente da população, assim como dos colaboradores e alunos da UFMA é uma prova de que o projeto da Cidade Universitária está dando certo. “É algo que nos deixa muito satisfeitos, pois dentro do projeto de concepção da Cidade Universitária, os seus espaços precisam ganhar este tipo de usabilidade, auxiliando e garantindo o bem-estar dos seus usuários, prezando sempre pela segurança de quem circula por aqui, inclusive com condições de acessibilidade para pessoas com deficiências, tal como vem sendo feito”, expõe o prefeito.
Eficiência em serviços gráficos e editoriais Em um espaço ampliado e totalmente reformado, a Editora e a Gráfica Universitária ofertam melhores serviços à comunidade acadêmica
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riadas com a intenção de disseminar as produções e prestar serviço de impressão gráfica, a Editora (EDUFMA) e Gráfica da Universidade Federal do Maranhão tiveram suas instalações reformadas, adaptadas e ampliadas para melhorar as suas produções técnicas. Os dois setores atualmente trabalham integrados em um mesmo prédio que anteriormente abrigava apenas as instalações da Gráfica, direcionando o trabalho dos recursos humanos e possibilitando um acompanhamento mais eficiente de suas produções. No novo prédio, processos, como a encadernação, que antes levava até dois dias para ser concluído, são realizados em apenas 16
>> FABIANA FRANÇA
uma tarde. O mesmo acontece com outras atividades que fazem parte do trabalho da equipe, como a costura e a impressão de cartazes que podem ser feitas automaticamente. Todos estes processos são melhorias apontadas como consequência do novo espaço de funcionamento do setor. Atualmente, a Gráfica da UFMA possui uma sala de impressão fílmica, revelação, chapas, uma sala de impressão com duas guilhotinas, cinco impressoras offset, uma sala para acomodar uma máquina de picote, de costura, de colagem, de perfuração e de grampeamento; e um outro espaço utilizado para o processo de colecionamento, que consiste em agrupar corretamente as páginas dos livros. Isto somado
a um conjunto de impressoras digitais adquiridas para os diferentes usos, de acordo com o trabalho demandado. “Tudo isso melhorou nossa produção nos últimos anos. Tivemos avanços na estrutura e nos recursos humanos, capacitados para manusear todo o maquinário que dispomos”, completou o diretor da Gráfica, Ezequiel Silva Filho.
Integração Ao lado da Gráfica, é possível encontrar o espaço ocupado pela Editora da UFMA. Na ampla sala, encontram-se os editores dos livros, revisores, diagramadores e designer responsáveis pela produção dos livros aprovados para edição via Conselho Editorial da Gráfica.
Na nova instalação, o setor agrupa também um volume de livros já editados, isto é, cerca de 300 obras que a EDUFMA colocou a sua marca na produção. Os livros, que são de professores, pesquisadores da UFMA e de outras instituições, podem ser adquiridos na própria Gráfica por meio do seu serviço de atendimento. Agora, a Editora já está imprimindo o primeiro livro no seu novo espaço. “Somos setores complementares e o primeiro passo para selar essa parceria foi a entrega do novo prédio onde estamos, o que nos proporcionou não somente mais conforto, mas melhores condições de organização, assim como a admissão de recursos humanos”, relata o diretor da Editora, Sanatiel Pereira.
Novembro de 2014 :: Cidade Universitária
A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
Campus de São Luís e do interior ganharão casas de estudantes Por meio de oferta das casas estudantis, a UFMA consolida o seu projeto voltado à assistência estudantil
C
>> FERNANDO OLIVEIRA
om o objetivo de proporcionar mais conforto e segurança aos estudantes beneficiários da moradia estudantil, a Universidade Federal do Maranhão vai construir uma nova Casa do Estudante na Cidade Universitária. A atual, embora entregue no início do ano e dotada de boa infraestrutura, será desativada para servir à finalidade para a qual foi construída: abrigar serviços de apoio à assistência estudantil, incluindo a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil criada recentemente. Além do Campus de São Luís, todos os demais do continente serão beneficiados com a moradia. Alunos de Imperatriz, Chapadinha, Pinheiro, São Bernardo, Grajaú, Balsas e Codó também serão atendidos e passarão a contar com a Casa do Estudante dentro do espaço físico da UFMA nesses municípios, no mesmo padrão da que será construída na capital. A medida representa uma significativa melhoria na qualidade de vida dos estudantes e considerável economia de tempo e dinheiro para os universitários cadastrados no programa de moradia. Sem custos com o transporte, os alunos poderão
dedicar-se com mais afinco às suas atividades acadêmicas. E poderão contar também com uma boa estrutura de segurança e dos demais serviços que são oferecidos à comunidade acadêmica. Aluno do sétimo período de Engenharia Química, Pablo Rogério de Oliveira Leite, conhece bem a rotina de um morador da Casa do Estudante. Ele habitou a REUFMA, na Rua da Paz, de março de 2010 a janeiro de 2012. A experiência, segundo o estudante, foi um aprendizado enriquecedor. “Aprendi que a solidariedade faz parte da vida de quem é morador do lar universitário”, revela. Prestes a concluir o curso, ele diz acreditar que a moradia no Campus pode ajudar bastante quem é do interior ou mesmo de outros estados. “Mesmo com as dificuldades, a Casa do Estudante abre possibilidades para atender quem deseja fazer um curso superior no Maranhão”, avalia. Segundo a arquiteta Arizza Furtado de Almeida, uma das responsáveis pelos projetos, as casas seguirão o mesmo modelo arquitetônico. “A diferença está apenas no tamanho, que varia de acordo com a capacidade de habitantes”, explica. Enquanto a de São Luís abrigará 84 pessoas, as de
Chapadinha e Imperatriz terão capacidade para 36 moradores e as demais, 24 alunos. Todas já estão com seus projetos arquitetônicos concluídos, faltando apenas os projetos complementares – hidráulico, elétrico, sanitário, de combate a incêndio, paisagístico, lógica e cabeamento – em fase final de elaboração. A Casa do Estudante de São Luís, por exemplo, terá uma área construída de 1 mil e 619 metros quadrados com dois pavimentos, totalizando 14 dormitórios coletivos – cada um com capacidade para receber até seis estudantes. No piso térreo, haverá um refeitório, uma lavanderia, um coradouro, uma sala de estudos, vários banheiros, um depósito, uma cozinha, uma sala de entretenimento e uma sala para a administração. Já no piso superior - dividido em duas alas -, além dos quartos, haverá banheiros, duas rouparias e uma sala para estudos, equipada com computadores e demais tecnologias de informação. Por sua vez, as casas de Imperatriz e Chapadinha terão quase 892 metros quadrados de área construída, enquanto as demais residências terão um pouco mais de 860 metros quadrados.
SEGURANÇA
Delimitar sem se fechar Construção de muro ao redor da Universidade garante segurança à comunidade universitária e do entorno
Foto: Diniz Costa
E
m 2009, a Universidade Federal do Maranhão iniciou um projeto que modificou a forma de se ver e ser vista pela comunidade que compõe a região do seu entorno. Por meio de uma obra discutida, inclusive com representantes populares, realizou a construção de um muro de 4 mil e 600 metros ao longo de sua extensão, optando desta forma pelo modelo de desenvolvimento já bastante empregado por outras instituições de ensino espalhadas por todo Brasil e que percebe os muros como medidas de segurança, sem que representem impeditivos ao acesso e uso do espaço público que a Universidade é por natureza. O investimento na construção do muro aumentou o controle de entrada na Instituição, regularizou os limites territoriais da Universidade e o mais importante: gerou mais segurança tanto dentro do Campus quanto nas comunidades que circunvizinham a UFMA, como o Jambeiro, a Vila Embratel e o Sá Viana. Nestas localidades, a ausência de fronteiras nítidas
>> MARCELE COSTA
Pórtico de entrada da UFMA
no terreno da Cidade Universitária - hoje murada e com dois pontos de entrada e saída - era alvo de reclamações, já que o espaço próximo às comunidades era utilizado como esconderijo para assaltantes, usuários de drogas e depósito de lixo doméstico e de entulho, prejudicando principalmente quem morava próximo ao limite reconhecido entre o final do terreno da UFMA e os bairros do contorno. A população circunvizinha, que antes estranhava a constru-
ção, hoje reconhece a sua importância. “No início, a população era contra o cercado na área, pois não conheciam a necessidade e chegou a achar que seria excluída. Após a iluminação, e o diálogo entre os moradores e a Instituição, a população entendeu que garantia maior segurança e também a oportunidade dessas pessoas de realizar práticas de atividade física em um ambiente tranquilo”, ressalta o presidente da Associação de Moradores do Sá Viana, Alexssandro Rodrigues.
Segurança dentro do Campus Nos últimos sete anos, além da construção do muro, outras intervenções garantiram à comunidade acadêmica ambientes mais seguros do ponto de vista patrimonial, e de integridade física e social. Na Cidade Universitária atuam profissionais de segurança divididos em pontos fixos e em ronda com veículos, assim como a implantação de um sistema de videomonitoramento com 100 câmeras que captam e realizam gravação de imagens do dia a dia do Campus de forma ininterrupta. “Há de se reconhecer que em uma capital cujo índice de criminalidade cresceu nos últimos anos, nós fizemos o caminho oposto e diminuímos o número de assaltos e apreensões de armas. Agora, queremos incluir cada vez mais a comunidade do entorno da UFMA por meio de ações e projetos. A nossa intenção é estimular cada vez mais o diálogo junto às representações sociais das comunidades”, conclui o prefeito de Campus, Guilherme Abreu, ao falar do assunto. 17
Cidade Universitária :: Novembro de 2014
A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
INFRAESTRUTURA
Novo complexo pedagógico garante suporte a atividades acadêmicas O espaço acadêmico recebe uma demanda diária de quase seis mil alunos matriculados em curso de Graduação e Pós-Graduação na Cidade Universitária
Foto: Sansão Hortegal
>> LETÍCIA MOURÃO, MARCELE COSTA, DARYANNE CALDAS
Fachada do Complexo Pedagógico Paulo Freire
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projeto de expansão da infraestrutura da Universidade Federal do Maranhão contemplou a construção de um dos maiores empreendimentos da história da Instituição. O Complexo Pedagógico Paulo Freire (CPPF), inaugurado oficialmente em maio de 2014, é hoje motivo de comemoração pela comunidade universitária, que pode usufruir de um moderno espaço, minuciosamente projetado para atender às necessidades de estudantes e docentes que utilizam o prédio diariamente para atividades que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão. Construído em uma área de 14 mil e 550 metros quadrados, o Paulo Freire conta com 48 salas de aulas climatizadas com capacidade para 60 alunos, seis miniauditórios com 160 lugares, um auditório principal com 508 lugares e infraestrutura para receber pessoas com limitações locomotoras e dois laboratórios de informática que comportam juntos 120 computadores. Toda esta estrutura, à disposição da comunidade da UFMA, recebe diariamente uma demanda de quase seis mil alunos de diferentes cursos, sendo eles de Graduação e Pós-Graduação da Universidade, que encontram também no CPPF serviços de atendimento e desenvolvimento administrativo, assim como grupos de pesquisa que hoje ocupam espaços no Paulo Freire. Sobre o projeto arquitetônico, destaca-se que no Centro Pedagógico Paulo Freire a estrutura garante acessibilidade a todos os espaços do prédio - traço presente desde as calçadas que possuem revestimento em forma de piso tátil até as rampas que permitem o acesso aos diferentes pisos do CPPF. Toda essa infraestrutura, que leva o nome do educador Paulo Freire, está dividida em três pavimentos e, apesar de ter sido inaugurada apenas 18
Centro de Convenções da UFMA com capacidade para abrigar sete mil pessoas
este ano, serve desde 2012 à prática acadêmica e de vivência universitária, quando foi palco da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Após ter abrigado este evento científico, que é o maior da América Latina, o prédio hoje recebe eventos de pequeno, médio e grande porte, como a Ação Global, realizada dentro da Cidade Universitária, com a maior parte de suas atividades concentradas dentro do Paulo Freire. “O Centro Pedagógico Paulo Freire é um exemplo de bom aproveitamento de um espaço público, uma vez que vem servindo para realização de eventos da UFMA e da própria Sociedade Civil. Em sua concepção, este prédio foi pensado para atender a demanda gerada naturalmente pelo crescimento pelo qual passou a Universidade. Entretanto, hoje vemos que também conseguimos oferecer benefícios a outros públicos e não apenas à nossa comunidade acadêmica, o que comprova o significativo valor agregado em uma edificação capaz de oferecer conforto, segurança e acessibilidade”, destaca o reitor da Universidade Federal Maranhão, Natalino Salgado.
Centro de Convenções da UFMA Outro espaço que traduz de forma bem clara a expansão e reestruturação que houve na Universidade é o Centro de Convenções. Localizado na Cidade Universitária da UFMA, o espaço com mais de oito mil metros quadrados teve sua construção iniciada em 2007 e inaugurada no início de 2014, com a presença do Ministro da Educação, José Henrique Paim. Esta nova estrutura da Instituição tem servido como local para eventos nacionais de grande porte e está fixando a Universidade na rota de eventos internacionais, tais como o Seminário Internacional Carajás 30 anos, que utilizou a estrutura do Centro de Convenções para sua realização em maio de 2014. O Centro conta com espaços climatizados, estrutura acústica e salas de apoio. Possui capacidade para abrigar uma média de sete mil pessoas distribuídas no salão principal e nos seus dois auditórios, sendo, atualmente, o maior centro para realização de eventos no Maranhão.
Concha Acústica da UFMA na Cidade Universitária
UFMA conta agora com espaço para apresentações culturais Além dos novos prédios construídos na Cidade Universitária, onde funcionam espaços para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, existe um equipamento cênico que tem servido para a valorização cultural, a Concha Acústica. A Concha é um espaço aberto com capacidade para receber mais de quatro mil pessoas simultaneamente, permitindo que a Instituição receba vários shows e apresentações de novos expoentes da música local. Com um palco composto por três paredes, dispostas em ângulos criteriosamente definidos, de forma a garantir os níveis de reflexão e reverberação adequados, esta infraestrutura acústica garante uma melhor audição para o público e para os músicos. Atualmente, a Concha também vem sendo requisitada para a realização de apresentações de eventos externos à Universidade, servindo para atender não só a comunidade acadêmica, mas também a sociedade civil.
Novembro de 2014 :: Cidade Universitária
A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
INFRAESTRUTURA Foto: Luis Félix Rocha
Restaurante da UFMA mais que dobrou a oferta de refeições O salto de qualidade que o RU deu nos últimos anos se deve às intervenções na infraestrutura, investimentos em maquinário e em recursos humanos >> OSMILDE MIRANDA
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Restaurante Universitário da UFMA (RU) é o núcleo estruturante responsável pela preparação das refeições (almoço e jantar) para atender, diariamente, a um público de 4 mil e 500 pessoas com qualidade e eficiência. Com 36 anos de existência, o RU já passou por várias mudanças infraestruturais, sempre visando atender demandas cada vez maiores do público com o qual trabalha. Localizado numa área de vivência de aproximadamente 1 mil e 300 metros quadrados, o RU conta com um refeitório com capacidade para atender, simultaneamente, 528 pessoas em duas esteiras de distribuição. Para completar este cenário, vários equipamentos foram adquiridos, visando garantir as novas políticas administrativas que tornaram o local mais ágil e dinâmico. Como resultado dessa situação, o tratamento dado aos alimentos passou a ser acompanhado por uma equipe de nutricionistas de forma rigorosa envolvendo a seleção, a nutrição e a qualidade dos alimentos, cuja intenção foi tornar as refeições mais saudáveis e balanceadas. A diretora geral do RU, Isabela Calado, explicou que, antes de assumir o cargo, a situação do Restaurante era precária por falta de investimentos. O número de equipamentos era reduzido, o que dificultava a ampliação do local e, por consequência, a prestação de serviços de qualidade. “Antes do professor Natalino Salgado assumir o cargo como reitor, a situação do RU era precária, com poucos equipamentos e serviços. Os que existiam estavam desgastados e só uma câmara frigorífica funcionava na época para conservação dos produtos alimentícios”, informou.
Durante a nova gestão, ocorreram várias mudanças, dentre as quais cabe destacar o aumento do número de equipamentos, tais como a aquisição e a construção de quatro câmaras frigoríficas para carnes, vegetais, frutas, alimentos pré-cozidos, além de mais uma para os resíduos sólidos. “Mesmo os resíduos sólidos são guardados na câmara frigorífica até que a camioneta venha recolher estas sobras”, ressalta. Além disso, foram adquiridos fornos e aparelhos para auxiliar no preparo dos alimentos produzidos diariamente no Restaurante. Houve também a adequação física da área com a construção de uma rampa para pessoas com deficiência e a aquisição de uma catraca eletrônica para o registro do acesso ao RU. Segundo José Carlos Vieira dos Santos, um dos funcionários mais antigos do setor, o Restaurante mudou com a gestão do reitor Natalino Salgado. “Antes, a comida era feita em pequenas panelas. Tudo era feito manualmente, como escamar os pescados, cozer as batatas, as frutas e outros alimentos. Hoje, com os novos equipamentos, o trabalho tornou-se mais facilitado e mais rápido”, declarou. Para o estudante do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFMA, Anso Silva, o Restaurante é um espaço de serviço imprescindível na vida do acadêmico por facilitar os custos e a economia de tempo ao aluno da Cidade Universitária. Apesar de considerar a variação de cardápio uma qualidade que diferencia o RU de outros órgãos semelhantes, ele destacou a sua preocupação com o aumento crescente de usuários devido ao aumento do número de cursos na UFMA.
UFMA está construindo uma Estação de Resíduos Químicos
A construção da Estação é o início do debate sobre a implementação de políticas públicas ao uso de resíduos químicos na UFMA
armazenamento adequado, o tratamento e a reutilização de resíduos químicos gerados por meio da manipulação de substâncias em laboratórios de pesquisa são temas que têm adquirido posição de destaque na sociedade, pois o descarte inapropriado deste tipo de material infectante, químico, radioativo ou perfurocortante pode provocar impactos negativos ao meio ambiente. Na Universidade Federal do Maranhão, estes resíduos, que são armazenados em espaços isolados dentro dos próprios laboratórios de pesquisa e ensino enquanto aguardam recolhimento regular, irão ganhar um novo destino, onde passarão por um rígido sistema de identificação para o devido tratamento: a Instituição está concluindo um prédio exclusivo para o armazenamento destes materiais, a Estação de Resíduos Químicos, como é conhecido provisoriamente. O prédio, que servirá para a realização do manejo deste tipo de material, teve sua primeira etapa construída com recursos concedidos pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e possui uma área total de 625 metros quadrados. A segunda etapa, que prevê a conclusão do prédio, está em processo de licitação. O prédio, localizado atrás do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET), atenderá aos laboratórios que possuem atividades ligadas tanto aos cursos de Graduação quanto aos cursos de Pós-Graduação. A professora do Departamento de Química, Gilza Prazeres, ministra aulas utilizando materiais químicos na parte prática de sua disciplina. Ela ressalta a necessidade de uma infraestrutura como esta dentro da UFMA. “Este empreendimento é a melhor forma de sanar o problema dos resíduos químicos,
pois vamos ter um espaço adequado para o armazenamento e o tratamento do que puder ser tratado, assim como a identificação do que é armazenado, o que é muito importante, pois não há como fazer o seu tratamento sem a identificação”, explicou a professora, também considerando que a Estação pode ser o início do debate para a implementação de uma política pública mais consistente para o uso de resíduos químicos na Instituição. Foto: Luciano Santos
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>> DARYANNE CALDAS
Prédio da Estação de Resíduos Químicos na Cidade Universitária
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A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
INFRAESTRUTURA
Cursos de Nutrição e Odontologia ganham novos prédios Os novos prédios fazem parte das ações de desenvolvimento e expansão dos cursos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, atendendo às demandas curriculares em Odontologia e Nutrição
Foto: Luciano Santos
>> LUCIANO SANTOS, LUIS FÉLIX ROCHA
vos, com o respeito que eles merecem. Por fim, só temos a agradecer ao gestor desta Instituição, que finalmente atendeu aos nossos apelos. Esperamos que as obras sejam finalizadas o quanto antes”, frisa.
Prédio de Odontologia
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istoricamente, a área da Saúde é uma das mais complexas e segmentadas em relação às técnicas aplicadas e às tecnologias desenvolvidas e utilizadas. A Universidade Federal do Maranhão, em pleno processo de expansão, trabalha para que os cursos do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) tenham estruturas e tecnologias adequadas para formar alunos em várias especialidades, dando o primeiro passo na reforma, construção e adequação de locais de Graduação e Pós-Graduação, como os novos prédios de Nutrição e Odontologia, ambos em processo de conclusão. O edifício de Nutrição será um espaço de pesquisa, de vivência e de estudos para os discentes e servidores, para que possam desenvolver atividades na área de Nutrição. Desde 2004, o curso funciona no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, na Cidade Universitária. Atualmente, o espaço atende a 240 alunos que têm as atividades acadêmicas distribuídas em outros centros da UFMA. Com as novas instalações, estas atividades deverão ficar concentradas em um só lugar. O novo prédio do curso de Nutrição possui uma área total de quase 3 mil e 600 metros quadrados, para além das praças e circulação do entorno, que possuem 1 mil e 181 metros quadrados. O futuro estacionamento do local irá ganhar uma área de 2 mil e 310 metros quadrados. O prédio terá, na área térrea, os laboratórios de microbiologia, biotecnologia, análise sensorial, bromatologia, alimentos, educação alimentar, téc20
nica dietética e nutrição experimental; um ambulatório de assistência nutricional; cinco ambulatórios de atendimento; e uma sala quente. Além destes espaços, o prédio terá lanchonete, área de lavagem, almoxarifado, sala de administração, secretaria, sala da segurança, hall de entrada, recepção, elevador de acessibilidade, sanitários e área de vivência. No primeiro pavimento, o prédio irá ganhar quatro laboratórios de prática de ensino com 60 lugares cada, além de duas salas de estudo coletivo, uma sala de informática com vinte e quatro lugares, auditório para cem lugares, duas salas de secretaria e diretoria, sanitários, uma sala de reunião, vinte salas de professores, biblioteca com área de acervo e estudo, três salas de estudo coletivo, uma sala de espera, copa, cozinha, sala de apoio, secretaria, coordenação e arquivo. A coordenadora do curso de Nutrição, Sílvia Tereza Moreira Lima, falou das grandes dificuldades e desafios que teve de enfrentar para garantir a atual estrutura onde funciona o curso. “Há 10 anos, ocupamos um espaço cedido pelo Departamento de Ciências Fisiológicas. A coordenação do curso funciona até hoje em uma pequena sala emprestada que mal comporta a coordenadora e três técnicos administrativos, fato que nos incomoda bastante”, afirma. Segundo a coordenadora, o novo prédio será importante para consolidar o curso. “Com o nosso espaço, tudo será diferente, pois poderemos acomodar os discentes, docentes e técnicos administrati-
Foto: Sansão Hortegal
Novo prédio visa atender às novas necessidades do curso de Odontologia em meio à reforma curricular do curso
Também em fase de conclusão, encontra-se o novo Prédio de Odontologia, que contará com três pavimentos, cada um com 918 mil e 54 metros quadrados. No subsolo, estão em construção um auditório com capacidade para cem lugares, duas salas de aula com capacidade para 46 lugares e três banheiros. No térreo, com espaços mais especializados, estão em obras 14 salas para a prática dos estudantes, três salas
ra Silvana Libério. Ela explica que, no novo currículo adotado pelo curso de Odontologia, os estudantes, a partir do terceiro período, passam a ter disciplinas de clínicas integradas, tais como atendimento diagnóstico, exames radiográficos e medidas de promoção da Saúde, que, com o novo prédio e os equipamentos, irão auxiliar o estudante a compreender a área de modo holístico. O novo currículo de Odontologia também terá mais quatro períodos e contará com novas disciplinas específicas, tais como biossegurança, cariologia e promoção da Saúde, implantodontia e pacientes especiais. Além disso, o curso terá novos equipamentos de ponta em processo de licitação para aquisi-
A construção do prédio que abrigará as atividades de Nutrição consolidará o curso em relação ao ensino, à pesquisa e à extensão
de raio X, uma sala de esterilização, uma clínica para 48 consultórios e cinco banheiros. Quando concluído, o prédio vai possibilitar um pleno funcionamento do curso e um ambiente adequado para a comunidade acadêmica envolvida. No primeiro pavimento, como consta na planta de construção, haverá um grande laboratório com capacidade para 50 alunos para que possam realizar as atividades práticas e de simulação, um laboratório de próteses, três salas de raios X, uma clínica com capacidade para 48 consultórios e três banheiros, o que irá conferir a todo o prédio, futuramente, o aspecto de um grande centro de odontologia integrada. Integração é uma das palavras essenciais para descrever o novo momento pelo qual passa o curso de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão, na visão da coordenadora do curso, a professo-
ção de instrumentos para consultórios novos e aparelhos de raio X, tomógrafo e ultrassom. “O curso terá mais dois anos de carga horária e será mais complexo. Por isso, o novo prédio ajudará a melhorar as condições de ensino”, completa a professora. Os projetos de construção do Prédio de Odontologia e de aquisição dos equipamentos do curso foram desenvolvidos entre a Prefeitura de Campus, a Coordenação e o Departamento de Odontologia. As obras tiveram aprovação da Vigilância Sanitária e irão integrar um núcleo de seis clínicas com vários consultórios, com vista a um amplo atendimento à comunidade da UFMA e de São Luís, por meio de seus projetos de extensão. “Com a ampliação de nossas instalações e adequação dos equipamentos vamos atender melhor os alunos e à comunidade”, destaca a docente.
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EM CAMPUS: comunidade acadêmica comemora os 48 anos da UFMA
T
endo sua origem na antiga Faculdade de Filosofia de São Luís, a Universidade Federal do Maranhão foi criada, na forma e regime jurídico que se conhece atualmente, em 1966, por meio de lei instituída no dia 21 de outubro. Quarenta e oito anos após este marco histórico, a Instituição comemora a consolidação do seu maior ciclo de mudanças e transformações, assim como as novas fisionomia, maturidade e autonomia que adquiriu. Ao vivenciar estas mudanças, implementadas por meio do projeto de expansão e reestruturação que transformaram a UFMA nos últimos sete anos, a sua comunidade acadêmica encontrou diferentes formas de destacar os avanços que assinam a comemoração dos 48 anos da Instituição:
Josué Redentor
Estudante do oitavo período de Teatro
O primeiro avanço a ser comemorado é quanto ao ensino, pois melhorou muito. Eu posso falar pela graduação de Teatro, pois, quando ingressei na Instituição em 2009, o meu curso só tinha um doutor. De lá para cá, tivemos melhorias na nossa grade curricular e contratação de novos professores que deram um gás às atividades do curso. São mudanças que acompanham avanços também na infraestrutura. Aqui no Centro de Ciências Humanas (CCH), onde eu estudo, as mudanças são visíveis.
Letícia Leite
Foto: Luis Félix Rocha
NO CAMPUS
Pedro Alencar
Técnico Administrativo
Eu trabalho há 44 anos nesta Universidade e posso dizer que acompanhei todo o seu crescimento. O processo de expansão que ela passou nos últimos anos foi simplesmente fantástico. Eu me orgulho e fico muito satisfeito pela oportunidade de presenciar as ações desenvolvidas pelo reitor Natalino Salgado, pois percebo que ele fez a Universidade ampliar seus horizontes. O Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) passou por uma série de adaptações, reformas e ganhou novos espaços dentro do Campus. O ensino também mudou, pois tivemos aumento da Pós-Graduação e o Departamento de Matemática, que é onde eu trabalho, mudou bastante e para melhor. Fico realmente muito feliz pelos avanços. A comunidade acadêmica merece e pode comemorar o crescimento da UFMA, pois, como no CCET, a UFMA toda tem melhorado dia após dia.
Ronessa Carvalho
Estudante do nono período do curso de Oceanografia
Por meio da UFMA, eu realizei intercâmbio acadêmico, o que foi uma experiência única na minha vida. Eu cresci muito como profissional, contribuindo para o amadurecimento e para o processo de aprendizagem. Neste sentido, eu considero que a Instituição está de parabéns por estar realizando o sonho de intercâmbio, meu e de muitos outros colegas. O Ciências Sem Fronteiras é um exemplo de projeto que a Universidade tem administrado com sucesso.
Estudante do quarto período do curso de Artes Visuais
Quando eu entrei no meu primeiro curso na UFMA, em 2008, eu me deparei com uma Universidade que convivia com a mudança: muitos prédios novos sendo construídos e os professores sendo qualificados. Com a capacitação dos professores e o ingresso de novos, hoje não há nem como comparar o curso de antes com o de hoje. O curso de Artes tem o que comemorar, principalmente por conta do novo projeto pedagógico implantado.
Maria da Piedade Oliveira Araújo Professora do Departamento de Educação II
Nestes 48 anos que a Universidade completa, eu destaco, com muita alegria, as mudanças que ela passou, não só na parte estrutural e arquitetônica, mas na parte pedagógica, principalmente no que diz respeito ao acesso dos alunos nesta Universidade. Como eu trabalho com educação especial, eu avalio que a UFMA tem dado oportunidade para pessoas com deficiência. Isso de forma a contemplar o acesso à permanência e a saída destes alunos, preparando-os para que eles saiam profissionais prontos para desenvolver sua vida lá fora.
Aline Virginia de Queiroz Lima
Servidora da Pró-Reitoria de Recursos Humanos da UFMA
Nos últimos anos, o setor de qualidade de vida da Universidade passou por grande crescimento. Houve aumento do contingente de profissionais em todos os setores de recursos humanos. Eu mesma fui aluna da UFMA e pude ver de perto muitas das mudanças que a Instituição passou. Quando eu conclui meu curso, eu deixei a Instituição de um jeito e, quando eu voltei como servidora, encontrei uma Universidade transformada, com novos prédios e um forma diferente de se relacionar e tratar os seus funcionários. Atualmente, recebemos capacitação para melhorarmos nossos serviços dentro da Universidade, e temos a oportunidade de desenvolver muitos projetos dentro do nosso setor, o que nos permite ver o trabalho de uma forma diferente, operacionalizando o nosso corpo técnico por meio da valorização. 21
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A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
INFRAESTRUTURA
Novos prédios para a área da Saúde: Biologia e Medicina Laboratórios e modernas salas de aula somam-se às edificações da Universidade, disponibilizando espaços adequados para a prática acadêmica
O
curso de Biologia da Universidade Federal do Maranhão será beneficiado com um prédio exclusivo para o desenvolvimento de suas atividades de ensino e pesquisa. Construído nas imediações do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, o novo espaço acadêmico ocupa uma área de 3 mil e 200 metros quadrados, dando suporte às atividades do curso, assim como às linhas de pesquisas que são desenvolvidas especificamente nesta área do conhecimento. Agora, os alunos de Biologia poderão usufruir de um laborató-
>> DARYANNE CALDAS
rio para dissecação, uma sala de estudo, um laboratório de invertebrados, um laboratório de fisiologia vegetal, uma sala de anatomia, quatro salas de professores, um laboratório de fumigação e outro de petrografia; além de oito salas de professores. A diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Nair Portela, considera de extrema importância essa infraestrutura, pois acredita que a Graduação e a Pós-Graduação, em um mesmo prédio, irá motivar ainda mais os alunos. “O prédio da Biologia era uma grande necessidade, não só para os discentes, como também para os docentes. A partir deste
novo prédio, as demandas de pesquisa, por exemplo, poderão ser ampliadas”, afirmou. Assim como o prédio de Biologia, outra importante ação foi a reforma e ampliação do antigo prédio do Instituto de Letras e Artes (ILA), localizado na Praça Gonçalves Dias e atualmente denominado Faculdade de Medicina do Maranhão. A reforma do prédio vai atender às necessidades da reforma curricular do curso de Medicina da UFMA. Os alunos já podem contar com um novo laboratório de habilidades, que vai possibilitar um outro processo de aprendizagem fora do campo da prática, além de um
laboratório multidisciplinar, que vai ser utilizado tanto para a Graduação quanto para a capacitação de docentes, sobretudo na área das Tecnologias da Informação. De acordo com a estudante do oitavo período do curso de Medicina, Marina Pereira, o novo prédio vai contribuir para a formação dos acadêmicos, inclusive das pessoas com deficiência. “Destaco a acessibilidade do prédio que veio facilitar a locomoção de pessoas com deficiência, a ampliação das salas de aula e do auditório, além da biblioteca, que agora contém uma maior quantidade de livros impressos e virtuais”, declara a estudante.
Investindo na preservação de prédios históricos As obras de requalificação fazem parte de um esforço da instituição em contribuir com a manutenção do conjunto histórico e arquitetônico de São Luís
A
>> DARYANNE CALDAS
cidade de São Luís foi reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1997, por possuir um acervo arquitetônico colonial de aproximadamente 3 mil e 500 prédios, distribuídos pelo Centro Histórico, na maioria sobradões revestidos de azulejos portugueses, casas térreas e solares. Neste contexto, a UFMA, que possui vários prédios históricos, tem priorizado a conservação e a requalificação arquitetônica destes espaços, por acreditar que, deste modo, cumpre a sua função social de fazer parte da história da cidade. Sendo assim, para além dos recursos alocados no orçamento próprio, a UFMA está participando do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas do Governo Federal e, desta forma, está recuperando e requalificando vários prédios sob a sua responsabilidade. O Fórum Universitário, localizado na Rua do Sol; o Palácio Cristo Rei, na Praça Gonçalves Dias; o Palácio das Lágrimas, em frente à Igreja de São João; o Palacete Gentil Braga; o Teatro Tablado, no Centro Histórico e a Fábrica Santa Amélia, são alguns exemplos do esforço sistemático da Instituição em manter os seus prédios, conforme determina a legislação vigente. Algumas destas obras estão em andamento e outras estão em processo de licitação, com exceção da Fábrica Santa Amélia, que vai ser concluída até dezembro deste ano. 22
O prefeito da Cidade Universitária, Guilherme Abreu, explicou que alguns destes prédios já eram da Universidade, como o Gentil Braga, o Palácio das Lágrimas e o Fórum Universitário, enquanto que os outros prédios foram doados pelo Governo Federal, tais como a Fábrica Santa Amélia e o Teatro Tablado. “Nós somos uma cidade patrimônio histórico e precisamos dar vida a esses prédios antigos, não apenas na requalificação dos mesmos, mas também colocando pessoas em circulação, a partir de novas funções. O Palácio das Lágrimas vai ser o Museu da Universidade; o Palacete Gentil Braga vai atender a toda parte cultural da Instituição; a Fábrica Santa Amélia é um conjunto com nove prédios onde serão instalados os cursos de Hotelaria e Turismo, uma grande área que vai ser visitada não só por estudantes, mas também por toda a comunidade”, disse o prefeito.
Parceira para criação do museu de Arquelogia do Maranhão A recuperação destes sítios e prédios históricos que a UFMA vem realizando se deve à parceria junto ao Instituto Patrimônio Histórico e Artístico do Maranhão (Iphan), que vem assegurando que todo o processo de requalificação dos imóveis possa ser realizada dentro dos padrões arquitetônicos exigidos, assim como a liberação de recursos.
A recuperação do complexo da antiga Fábrica Santa Amélia está com mais de 80 por cento de suas obras concluídas
O último recurso recebido pela Universidade para recuperação de prédios históricos foi o de R$ 11 milhões, destinados à Fábrica Progresso, onde funcionava o Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado (Sioge) e que, no futuro, irá abrigar o Museu de Arqueologia do Maranhão. Localizado na Rua Antônio Rayol, no Centro da cidade, o prédio cedido pelo Governo do Estado será totalmente restaurado, permitindo que a UFMA instale em suas dependências, além do Museu de Arqueologia, o curso de História da Universidade.
Foto: Diniz Costa
REQUALIFICAÇÃO
Novembro de 2014 :: Cidade Universitária
A Universidade que Cresce com Inovação e Inclusão Social
UNIVERSIDADE
Lagoas na UFMA são urbanizadas para uso da comunidade acadêmica A manutenção do equilíbrio ecológico das lagoas é pauta que está incluída no Programa Ambiental no Campus, desenvolvido pela Prefeitura da UFMA
P
>> KLEYTON KERLISON
A intenção da Universidade é tornar as lagoas em espaços de convivência e de pesquisa científica
Foto: Sansão Hortegal
ode parecer improvável, mas, na Cidade Universitária, jacarés, peixes, cotias, jibóias e macacos convivem harmoniosamente nos espaços que circundam as áreas verdes nativas que estão sendo preservadas e as duas lagoas criadas pelas águas das chuvas em tons e tamanhos diferenciados. É uma convivência proporcionada pela natureza que, a partir dos seus próprios critérios de inclusão e exclusão, dinamiza os ambientes e impõe as suas características conforme a circunstância.
É assim, por exemplo, com as lagoas. Uma está localizada entre o Complexo Pedagógico Paulo Freire e a estrada que está sendo construída para circundar toda a Cidade Universitária. Por conta da algas que se compõem e se decompõem no fundo das suas águas, possui um tom esverdeado claro e mede entre 500 a 600 metros, de um extremo a outro. A outra lagoa, bem maior e com um tom cinza, típico dos rios maranhenses, está localizada numa área de preservação ambiental que fica ao lado do Centro de Convenções, com acesso por via localizada próxima
Impulso às expressões artísticas A construção do Núcleo de Artes garantirá espaço para experimentação e desenvolvimento acadêmico dos cursos de Teatro, Artes Visuais e Música
ao Instituto de Engenharia Elétrica e ao Prédio de Empreendedorismo. Tanto uma quanto a outra possuem vida própria com peixes e jacarés que se reproduzem sem nenhuma necessidade de acompanhamento científico de qualquer tipo. De acordo com a Prefeitura da Cidade Universitária, as duas lagoas estão sendo preservadas segundo os critérios de organização da Agenda Ambiental na Administração Pública, o A3P, que propõe a conservação do patrimônio de bens, recursos naturais, produtos e serviços. “Nesta perspectiva, estamos gramando toda a área ao redor das lagoas com o intuito de manter o ambiente aquático adequado para a sobrevivência das espécies que nelas habitam”, informa o prefeito Guilherme Abreu. A prefeitura também tem mantido o nível da água nos dois ambientes para evitar que, no período das chuvas, ocorra transbordamentos para as comunidades do entorno da UFMA. Além disso, troncos velhos de árvores e excesso de mato nas margens, por exemplo, estão sendo retirados para que as lagoas possam servir como pontos de lazer e recreação para a comunidade universitária e para as pessoas das comunidades que desenvolvem atividades na UFMA.
Reserva nativa Além das lagoas, a PRECAM no seu plano diretor, identificou e está recuperando as áreas verdes que, a partir de 2013, passaram a ser registradas como de proteção permanente. São pequenas, mas significantes áreas de vegetação nativa que abrigam várias espécies de animais silvestres, tais como roedores e répteis. Elas estão sendo acompanhadas por técnicos da PRECAM para que não sofram depredação, enquanto providenciam cercas especiais de proteção para que os animais possam circular sem o risco de serem mortos ou capturados. “Estamos limpando estas áreas, retirando os dejetos industriais, mas mantendo o habitat natural para que os animais tenham como sobreviver livremente nestas áreas”, ressaltou o prefeito. Estas iniciativas são partes do Programa Ambiental no Campus, cuja Campanha Verde para uma Cidade Sustentável vem sendo desenvolvida pela PRECAM há alguns anos. A preocupação com a gestão socioambiental tem resultado em ações de sensibilização, responsabilidade e inserção de critérios ligados às mudanças de hábitos e práticas para efetivar um compromisso que visa a construção de uma cultura institucional.
>> LUIS FÉLIX ROCHA
Da necessidade de proporcionar um espaço para vivências artísticas e pedagógicas, a Universidade Federal do Maranhão mantém em andamento as obras de construção do seu Núcleo de Artes. O prédio de dois pavimentos atenderá aos cursos de Artes Visuais, Teatro e Música, em um espaço de nove mil metros quadrados, e estará localizado ao lado do Centro de Convenções da UFMA. O Núcleo de Artes contará com uma galeria de arte, sala de cinema e laboratórios onde será possível desenvolver atividades com as diferentes matrizes artísticas como a pintura, o
desenho, a fotografia, a escultura e a cerâmica, além de salas de aula e de multimídia. Na nova infraestrutura, o curso de Teatro, por exemplo, contará com uma sala para caracterização cenotécnica, expressão vocal, corporal, sala de dança e um auditório com dois camarins e um palco. Já o curso de Música ganhará infraestrutura especialmente pensada para abrigar livros, partituras e acervo sonoro. Somado a isso, o Núcleo de Artes possuirá também sala de gravação, laboratório de piano, musicalização e regência, violão, além de salas de aula, de estudo e de informática. 23
lém das conquistas e realizações que estampam as páginas deste jornal, a Universidade Federal do Maranhão possui ainda outros motivos para comemorar: Construiu um novo Campus, em Imperatriz, e está construindo um em Balsas
Implantou um novo Campus da Universidade em Balsas Ter se tornado tricampeão nos Jogos Universitários Maranhenses Aumentou em 51% o número de docentes Expandiu seus programas especiais de formação, que já chegaram a mais de 7 mil e 200 pessoas em quase todos os municípios do Maranhão
Implantou novas graduações no continente, como o curso de Medicina em Pinheiro
Aumentou o número de convênios de estágios da UFMA com outras instituições
Democratizou o acesso aos seus cursos, por meio da sua
adesão ao Exame Nacional do Ensino Médio, se tornando uma das universidades mais procuradas do Brasil
Firmou 898 novos convênios desde 2007 Aderiu a EBSERH, o que possibilitou a contratação de novos
recursos humanos que, atualmente, beneficiam os usuários do SUS e os estudantes do HUUFMA
Investiu na popularização da ciência, sendo, atualmente, a
instituição com o maior número de atividades expostas na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Criou uma nova Pró-reitoria exclusivamente voltada à prestar atenção aos estudantes da UFMA
Fortaleceu parcerias com o Estado e município Aproximou a comunidade e transformou-se na sede da maior ação social do Maranhão, a Ação Global
Criou a TV UFMA Construiu prédios para a Pós-Graduação dos cursos de Ciências Sociais, Humanas, Exatas e Tecnológicas
Permitiu o intercâmbio acadêmico de 431 estudantes por meio
Aumentou o número de bolsistas de Iniciação Científica, que hoje
Alinhou-se à demanda por novos engenheiros e implantou
Ultrapassou a marca de mil alunos matriculados nos seus cursos
Ampliou a oferta de atendimento e atenção às comunidades do
Construiu o seu Instituto de Engenharia Elétrica Fortaleceu as ações de divulgação cultural da Rádio
do Programa Ciências Sem Fronteiras
o Bacharelado em Ciência e Tecnologia, em São Luís e no continente
seu entorno por meio de expansão das antigas infraestruturas físicas e investimento nos setores
Implantou o Curso de Graduação em Libra s Criou os primeiros cursos de Mestrado no continente Informatizou o sistema acadêmico da Universidade por meio dos SIG’S, propondo interatividade por meio da inovação
Contribuiu com o desenvolvimento de pesquisas nos municípios maranhenses por meio de monografias de alunos de EaD e dos cursos de formação especial
chegam a quase 600 na Instituição de Pós-Graduação
Universidade FM
Instalou o Pronatec, programa de formação técnico-profissional
pelo qual a UFMA oferece capacitação a 330 alunos, em 11 cursos
Construiu um novo prédio para abrigar as empresas juniores, dando propulsão ao empreendedorismo na UFMA