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UFPB Ano III . Número 15 - Março 2016

13/04 comunidade universitária escolhe próximo reitor

Os segmentos que integram a UFPB deverão eleger o reitor para uma gestão de quatro anos e que terá início em novembro de 2016. Quatro chapas foram inscritas e homologadas pela Comissão eleitoral: Luís Júnior e Teresinha Martins, Margareth Diniz e Bernardina Freire, José Neto e Ivonaldo Leite e Vadiney Gouveia e Viviany Pessoa. O processo teve início com a aprovação, pelo Conselho Universitário, da data e definiçaõ sobre paridade e eleitores para o pleito, incluindo cerca de 800 servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Após recurso à Justiça, o Juiz Federal João Pereira de Andrade Filho excluiu, em decisão liminar, a participação dos funcionários da Ebserh da consulta eleitoral, anulando decisão do UFPB em revista  Conselho Universitário (Consuni).

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Equipe UFPB em Revista

Sumário Derval Golzio Editor

4• Sucesso nas redes sociais aluno de RP lança livro 5• Ações homenageiam as mulheres da instituição 6• ZIKA VÍRUS -  UFPB intensifica campanha 8• RELAÇÕES INTERNACIONAIS - Projeto visa participação da sociedade civil 9• Estudante é premiado em Festival Nacional de cinema

Diego Fontes Redator/Estagiário

10• CONSULTÓRIOS ITINERANTES - Coordenador responsabiliza Governo por inatividade 12• Campus I registra desorganização no trânsito 14• ELEIÇÕES PARA REITOR - Liminar suspende votos de funcionários da Ebserh 21• Informatização possibilita acesso à matricula on-line

Darlinton Andrade Redator/Estagiário

Emilia Cavalcante Redator/Estagiário

Kamilly Lourdes Projeto Gráfico e Diagramação

CONTATO ufpbemrevista@gmail.com facebook.com/ufpbemrevista João Pessoa - PB Março - 2016

22• ACESSO AO RU - Mobilização estudantil assegura conquistas


Editorial A publicação UFPB em Revista completa 15 edições com o atual número. A sua constância é resultado de um trabalho conjunto, iniciado em sala de aula, ainda no segundo semestre de 2012. Como parte da disciplina Oficina de Produção de Textos, ela foi desaguadouro natural da produção de reportagens realizadas pelos discentes matriculados. A publicação ganhou impulso para além da sala de aula quando o gabinete da reitoria aprovou o uso de estagiários como integrantes de uma equipe capaz de produzir textos, realizar fotografias e promover o designer gráfico das 14 edições subsequentes. A concepção inicial foi mantida nestas várias publicações, ou seja, publicar informações sobre a produção científica (pesquisa), de ensino e de extensão desenvolvida pela comunidade universitária. Mas, a parte administrativa, seus acertos e desacertos também mereceram atenção e alguns temas têm sido tratados com mais frequência. Já no seu primeiro número, UFPB em Revista buscou trazer a tona, como enfatiza o título de capa, “Os desafios para a Instituição”. No momento em que foi publicada, ela já focava alguns problemas ainda vivenciados na atualidade. Senão vejamos o que acontece com os nossos espaços destinados ao estacionamento de automóveis: a falta de um disciplinamento mais rigoroso aliado à ausência de fiscalização e a desobediência e irregularidades cometidas por parte de alguns condutores, provocam, em alguns momentos, certa ideia de caos e bagunça. Neste número, a publicação buscou fazer conhecer à comunidade universitária as intenções/proposições dos candidatos que concorrem ao cargo de Reitor. Às representações ou auxiliares das quatro chapas inscritas no processo foram entregues solicitações de textos para divulgação, com número de caracteres definidos, sugestão de título (também com tamanho definido) e duas imagens/fotografias. O objetivo desta medida foi a do tratamento isonômico aos candidatos, no intuito de evitar queixas ou de estabelecer o mesmo destaque para todos, independente das projeções de vitória que dispunham. Infelizmente apenas dois dos candidatos tiveram a preocupação de enviar a equipe de UFPB em Revista os textos solicitados. É importante ressaltar que o respeito aos integrantes dos segmentos universitário passa, sobretudo, pelo conhecimento das proposições administrativas e políticas de cada chapa concorrente, sobretudo em um processo com espaço de tempo de exposição de candidaturas bastante abreviado. Aos leitores, desejamos que extraiam o melhor de cada proposição exposta. Que possam avaliar e escolher sempre a partir das bases propositivas e das experiências e realizações, seja no plano acadêmico científico, seja no político/administrativo. A Instituição nos exige o melhor. Que façamos a melhor escolha.


Sucesso nas redes sociais aluno de RP lança livro Reportagem: Darlinton Andrade

Estudante do curso de Relações Públicas da Universidade Federal da Paraíba, Jey Leonardo, 25, é destaque nas redes sociais com, aproximadamente 150 mil seguidores. Graças aos seus posts e a grande facilidade de compartilhamento na web, Leonardo tem seus escritos divulgados por todo o Brasil e isso fez com que o universitário recebesse um convite para lançar, entre março e abril, seu primeiro livro por uma editora renomada do Rio de Janeiro, a Multifoco. O livro intitulado “Talvez não seja tarde”, trata de um romance dramático, classificado como literatura nacional e de enfoque reflexivo. A trama conta a história de um personagem que opta por permanecer fechado em seu próprio mundo, devido ao fato de ter uma base familiar desconstruída e também por não se sentir bem consigo mesmo. Até que, na semana que antecede o seu aniversário, um acontecimento inusitado o faz enxergar a vida de outra maneira. E ele, aos poucos, vai ressuscitando daquela que consideramos a pior de todas as mortes: a interior. A primeira rede social em que o autor começou a expor seus pensamentos foi o twitter, onde ele por sentir a necessidade de 4

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Foto divulgação: Jey Leonardo lança livro após ter seu trabalho reconhecido na web

desabafar e retirar todos os pesos de seus anseios, resolveu criar um personagem, o @jeyleonardo. A partir daí, o estudante de Relações Públicas iniciava um grande ciclo de sua vida em apenas 140 caracteres. O personagem criado fez tanto sucesso que começou a repercutir e conquistar bastante espaço na internet, como consequência disso ele recebeu o “follow” (novo seguidor) de diversos famosos do Brasil. Junto ao convite para publicar o livro, Jey Leonardo resolveu migrar para outras redes sociais Facebook e Instagram -, onde

pôde obter um resultado concreto do alcance de seus posts. Segundo ele, o curso de Relações Públicas tem um papel importante neste trabalho, pois faz com que ele consiga segmentar melhor o público e manter uma comunicação mais direcionada e efetiva. Quem tiver interesse em conhecer o trabalho do Jey basta navegar por suas redes. Lá estarão disponíveis mais informações sobre o “Talvez não seja tarde”. twitter.com/jeyleonardo, facebook.com/jeyleonardopage e instagram.com/escritosmeus.


Ações homenageiam as mulheres da instituição Reportagem: Emília Cavalcante

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Dia Internacional da Mulher foi comemorado na UFPB com uma série de atividades com o propósito de valorizar e melhorar a autoestima das mulheres que integram os quadros da Universidade. Foram promovidas ações durante os dias 08, 09 e 10 de março no prédio da Reitoria - campus I da UFPB, atividades realizadas, como serviços de beleza: maquiagem corte de cabelo e design de sobrancelha. Circuito de danças, oficinas de beleza e defesa pessoal, biodança, exposições e mostra de talentos,

expondo os trabalhos trazidos pelas mulheres da Instituição. O evento foi bastante prestigiado pelas prestadoras de serviço e servidoras da instituição, como Jaqueline Almeida do Centro de Tecnologia: " Estou muito feliz por esta homenagem oferecida pela UFPB, nessa semana. Através dessa pesquisa, que está sendo realizada sobre o feminismo é possível aprender com as mulheres que em sua época, conquistaram o direito de dizer sim e de dizer não". Além das atividades de expo-

sição, circuito de danças, serviços de beleza e defesa pessoal, os técnicos do Hemocentro estiveram presentes realizando a coleta de sangue para doação. Testes de HIV, sífilis, anemia e Hepatite B e C puderam ser feitos no local. O evento teve a organização da Pró Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) através da Coordenação de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança do Trabalho além de parcerias com o Stúdio Anthony, Hemocentro da Paraíba, Geap ( Autogestão em Saúde) e Departamento de Educação Física - UFPB. UFPB em revista

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Servidores colocando em prática o exercício que aprenderam com os técnicos

ZIKA VÍRUS

UFPB intensifica campanha Reportagem: Darlinton Andrade

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Zika vírus está sendo considerado uma das maiores ameaças à saúde mundial. Sabendo disso, a Comissão de Gestão Ambiental (CGA), da Universidade Federal da Paraíba, resolveu assumir a responsabilidade de montar um projeto de prevenção e conscienti6

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zação denominada “UFPB contra o Zika vírus”.Todo o projeto foi organizado pela equipe da CGA -UFPB. Segundo Ruy Portela, vice coordenador da Comissão, a Universidade não poderia ficar de braços cruzados, diante desse problema social, principalmente por possuir dez fragmentos de mata

por toda sua extensão, o que seria uma grande oportunidade para produção de focos do mosquito. Num primeiro momento a Comissão de Gestão Ambiental, o Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (Idep) e a Prefeitura Universitária desenvolveram juntos, antes do novo período se iniciar, um plano que


visasse o saneamento de todo o Campus. Para que isso acontecesse, cerca de 400 terceirizados receberam treinamento com técnicos, que trabalham com o combate ao mosquito, da Secretaria Municipal de Saúde. Junto a todo esse trabalho de saneamento, há também a ação de conscientização. Para que isso acontecesse de forma ampla, desenvolveram adesivos e banners. Todos esses veículos de comuni-

cação foram espalhados pela instituição fazendo com que a campanha se intensificasse. Vale lembrar que esta mobilização não acontece só no Campus I da UFPB.

ações de conscientização ou indo na sede da CGA, pessoalmente, ou entrando em contato com a comissão através do número 3216-7874.

Os estudantes também podem ajudar na campanha sendo agentes de saneamento, ou seja, fazendo o descarte do seu lixo de forma correta e divulgando a campanha em suas redes sociais. Há ainda, a possibilidade de ajudar voluntariamente nas próximas

Ruy destaca que a Universidade Federal da Paraíba é a pioneira deste projeto, além de ressaltar que a campanha irá perdurar enquanto não tiver uma prova concreta de que não há relação entre Zika e microcefalia ou que o vírus diminuiu consideravelmente. UFPB em revista

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RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Projeto visa participação da sociedade civil Reportagem: Darlinton Andrade

O Departamento de Relações Internacionais desenvolve projeto de extensão intitulado “Participação da sociedade civil nos objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas”. Os idealizadores acreditam que por possuir um importante papel na educação a Universidade Federal da Paraíba também influencia no processo de desenvolvimento, seja na produção de conhecimento ou na formação e capacitação de pessoas. Os objetivos de desenvolvimento tratam de um acordo envolvendo todos os países membros da ONU e possui a ideia de renovar, aprofundar e ampliar uma agenda com os planos para o milênio, a Agenda de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O projeto se iniciou no Proext 2015, instrumento que abrange 8

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programas e extensões universitárias, com ênfase na formação de alunos e na inclusão social nas suas mais diversas dimensões, e foi renovado para 2016. O objetivo principal consiste em manter uma lógica mesclando a produção de conhecimento cientifico, capacitações de movimentos da sociedade civil e gestores públicos com foco no Estado da Paraíba. Em 2015 esses conhecimentos e capacitações foram desenvolvidos em outros estados do Nordeste. Segundo o professor e chefe de Departamento do curso de Relações Internacionais, Henrique Menezes, além do objetivo principal apresentado, há um planejamento de um observatório de desenvolvimento sustentável que consiste na criação de um mapeamento de todos os projetos de pes-

quisa e extensão, desenvolvidos na UFPB, que dialogam ou incidem sobre alguma área da ODS. Isto irá poder identificar de que forma a instituição está contribuindo com a agenda na dimensão de pesquisa científica e tecnológica. Este projeto conta com a participação de professores e alunos de Relações Internacionais e Direito. Em linhas gerais, a importância dessa extensão é levar e apresentar as propostas e objetivos da agenda ODS para toda sociedade. Henrique Menezes, ressalta que a instituição já contribui para o desenvolvimento regional, porém o fechamento de um convenio com o Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (Idep) fará com que o projeto se transforme em algo mais amplo e institucional.


Estudante é premiado em Festival Nacional de cinema Reportagem: Emília Cavalcante

O estudante do quinto período do Curso de Mídias Digitais, Vinicius Angelus (20) recebeu o título de melhor animação por ter idealizado e produzido “Diário de uma terra Chamuscada”, na última edição do Fest Aruanda, realizado em dezembro de 2015. Para ele, que encara com grande alegria a boa recepção, o curta não foi produzido para ser exibido em eventos, mas para ver até onde chegaria com os conhecimentos de desenho e animação que tinha. “Outra coisa importante é saber que existe uma diversidade de festivais que apoiam o gênero da animação, que tem crescido de forma impressionante no Brasil. A prova é a indicação histórica de 'O Menino e o Mundo' no Oscar”. Angelus revela que o curta nasceu a partir de um desenho: “Senti tanta simpatia pelo personagem que logo comecei a criar uma história”. Nela encontramos Gorrinho, um garoto que está tocando guitarra em seu quarto, com o som muito alto (típico dos

Vinícius Angelus (esquerda) com coordenador do Fest Aruanda Lúcio Vilar

jovens de hoje em dia). Uma vez raptado por uma dupla de Aliens, ele descobre que é escolhido para "salvar" o planeta Terra. O Diário de uma terra Chamuscada parte da premissa de que “quem está de fora é mais sensiti-

vo aos problemas”. Nesta perspectiva, os amigos do espaço podem estar notando a destruição que está tentando acabar com o planeta Terra.O curta também aborda a ilusão de sempre estarmos esperando por alguém que solucionará os problemas UFPB em revista

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CONSULTÓRIOS ITINERANTES

Coordenador responsabiliza Governo por inatividade Reportagem: Diego Fontes

Os serviços de oftalmologia e odontologia do Programa Consultórios Itinerantes do Governo Federal permanecem estacionados nos espaços físicos da Instituição. O programa foi criado para levar atendimento a alunos de escolas públicas de vinte estados brasileiros, em consultórios oftalmológicos e odontológicos itinerantes. O programa do Ministério da Saúde, que faz parte do projeto “Consultórios Itinerantes”, tem o objetivo de levar atendimento

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gratuito para estudantes de escolas públicas e identificar precocemente problemas da visão e garantir a saúde bucal de crianças e adolescentes, mas nunca chegou a funcionar, de fato, na UFPB. No ano de 2013 o Centro de Ciências da Saúde/UFPB deu início ao programa Consultórios Itinerantes para combater dois problemas que mais atrapalham a rotina escolar: problemas de visão e de saúde bucal. Mas o programa teve o funcionamento interrompi-


Sob sol e chuva e poeira, consultórios itinerantes esperam por atender suas finalidades

to vem do governo federal e nós fornecemos a mão de obra. Nós fazemos algumas ações pontuais dentro da Universidade, baseados nos nossos próprios recursos” justifica. do, há algum tempo, na Universidade Federal da Paraíba. Na ocasião o coordenador do Programa na Paraíba e diretor adjunto do Hospital Universitário, Ângelo Brito de Melo, garantiu que “após a contratação dos especialistas para atuarem no atendimento oftalmológico pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o consultório deverá ampliar seu raio de atuação em 100 quilômetros e, em seguida abrangerá todo o Estado da Paraíba”. Segundo o coordenador do Programa na Paraíba, a parada se deu devido aos cortes de investimento feitos pelo Governo Federal. “Os recursos de funcionamen-

“Tudo o que foi pedido à Universidade, foi feito. Os containers estão segurados, com a manutenção feita regularmente, só faltam os recursos, do Ministério da Saúde, para a compra de materiais. Nós temos os profissionais do Hospital Universitário (HU) sempre à disposição para o trabalho, mas a logística de funcionamento é necessária, porque os consultórios precisam viajar. A nossa parte, da Universidade, foi feita.” esclarece ngelo. Para entender o Programa De acordo com informação publicada em notícia no site da UFPB, em 15/10/2015, o Programa Consultório Itinerante é resultado da parceria com o Ministé-

rio da Educação, responsável pela compra e manutenção dos caminhões consultórios. Ao Ministério da Saúde cabem a manutenção dos consultórios e a aquisição do material que será utilizado e a Universidade disponibiliza os profissionais e mantém os consultórios em funcionamento. As unidades móveis são estruturadas em veículo devidamente adaptadas e equipadas para oferecer procedimentos oftalmológicos de baixa complexidade e, no odontológico, o desenvolvimento de ações de atenção à saúde bucal, aos estudantes do Programa Saúde na Escola (PSE). Os exames clínicos e os atendimentos devem ser realizados nos municípios atendidos pelo PSE, por profissionais da saúde, residentes ou estudantes, conforme definição dos Hospitais Universitários Federais, desde que observada a devida responsabilidade técnica. UFPB em revista

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Campus I registra desorganização no trânsito Reportagem: Diego Fontes

Problemas nos estacionamentos da UFPB são cada vez mais registrados, sejam causados por má conduta de motoristas ou pela estrutura. Ver carros parados, irregularmente, em vagas de idosos e deficientes, nas entradas dos estacionamentos, em calçadas e até em lombadas adaptadas, já virou rotina na Universidade. Vários flagras de desrespeito as regras de estacionamento são publicados constantemente em

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grupos relacionados a Universidade nas redes sociais. As queixas são sempre bastante comentadas, demonstrando o descontentamento da maioria em relação a esse tipo de comportamento. “É complicado, sempre tem que dar jeitos para ir, ou vir.” conta Renata Valéria, estudante de Ciências Biológicas, que é cadeirante e, além das questões de acessibilidade, tem que lidar com isso. Sua colega de curso e apoiadora, Iara Santos, diz que isso se deve a falta de consciência

dos motoristas: “Não tem respeito. Hoje, por exemplo, fomos a uma biblioteca e só tem uma passagem adaptada para ela (Valéria) vir e, junto, tem uma árvore. Para aproveitar a sombra, o motorista estacionou exatamente na passagem, mesmo tendo várias vagas do outro lado.” “No CCS (Centro de Ciências da Saúde) tem rampas elevadas, para atravessar a rua, daí alguém estacionou bem no meio da rampa, impedindo até os carros


de passarem. Você tem que descer a calçada, e tentar atravessar pela rua, porque no lugar que deveria estar atravessando tem um carro.” conta Rafael Souza, também estudante de apoiador de Renata. Os alunos contam que já recorreram ao Comitê de Acessibilidade da UFPB que, por sua vez, procurou a Prefeitura Universitária, mas foram informados de que não existe um meio de fiscalização nesse sentido, dentro da Universidade.

Em 2013, alunos chegaram a ser ameaçados por um motorista enquanto fotografavam irregularidades no estacionamento da Caixa Econômica da UFPB. Ao registrar veículos estacionados em local destinado a deficientes físicos, os alunos ameaçados pelo motorista, que se dizia professor da Instituição, e que quebraria a câmera fotográfica na cabeça dos estudantes. “A gente espera que aqui, na Universidade, as pessoas sejam mais

esclarecidas, mas nem sempre é o que acontece”, diz Rafael. Por quatro vezes, a UFPB Em Revista procurou os setores responsáveis pela infraestrutura e segurança na Prefeitura Universitária, para falarem sobre quais ações são tomadas em relação a esses problemas, mas, infelizmente, os responsáveis pelos setores não se encontravam no local, em nenhuma das vezes, para responder sobre o assunto.

Por vários dias a equipe de UFPB em Revista fotografou uma das vagas reservadas a portadores de necessidades especiais ocupada indevidamente

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ELEIÇÕES PARA REITOR

Liminar suspende votos de funcionários da Ebserh Reportagem: Darlinton Andrade

A Justiça Federal suspendeu, dia 17/03 a decisão que o Conselho Universitário (Consuni) havia tomado para a próxima consulta eleitoral da UFPB: a participação/ inclusão de 800 servidores de uma empresa criada para abrigar profissionais nos Hospitais Universitários, a Ebserh. Em reunião, dia 16 de fevereiro, o Consuni havia aprovado a participação de todo corpo técnico administrativo do 14

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Hospital Universitário Lauro Wanderlei, por 23 votos contra 16 e 3 abstenções. A consulta à comunidade acontecerá dia 13 de abril, podendo se estender para o dia 27, caso aja segundo turno. De acordo com a decisão liminar do Juiz Federal Substituto da 1ª Vara/PB, João Pereira de Andrade Filho, a UFPB e a Ebserh possuem naturezas jurídicas distintas e quadros de pessoal

autônomos e incomunicáveis, de modo que a inclusão do inciso III do art. 3º da Resolução CONSUNI no 02/2016, ao possibilitar a participação, com direito a voto, dos empregados da Ebserh nas eleições para os cargos de Reitor e Vice-Reitor da UFPB, constituiria inegável afronta aos ditames da Lei no 12.550/2011 e à própria relação contratual firmada entre aquelas instituições.”


po discente. A Lei n° 9.192, de 21 de dezembro de 1995 (que nunca foi levada em consideração), estabelece que a proporcionalidade deveria ser de 70% para os docentes e 30% para os funcionários técnicos administrativos e estudantes (15% cada).

Ainda segundo despacho do Juiz, “presente a verossimilhança das alegações da autora, entendo que o "periculum in mora" está consubstanciado na iminência da realização da escolha da lista tríplice para os cargos de Reitor e Vice-Reitor da universidade, que está prevista para acontecer no dia 13 de abril de 2016, em primeiro turno, e no dia 27 de abril de 2016, em segundo turno”. A decisão judicial, mesmo que provisória, visa subtrair uma anomalia aprovada pelo Conselho Universitário, encaminhado pela Reitoria da UFPB, a partir de reivindicação da direção do Hospital Universitário e integrantes do quadro da Ebserh. Até então, e

desde que as consultas foram instituidas, participam da consulta eleitoral os estudantes matriculados em cursos (médio e profissionalizante, graduação, tecnológico e pós-graduação) e todos os membros que fazem parte do quadro efetivo da instituição e estejam em exercício (corpo docente e corpo técnico administrativo). A fórmula adotada e que busca estabelecer o mesmo peso eleitoral aos três segmentos tem sido a paridade a (priori, ou seja, paridade contabilizada a partir dos números totais de cada segmento e não do total de votantes) de 33,3% para professores, 33,3% para os funcionários técnicos administrativos e 33,3% para o cor-

A novidade para esta consulta eleitoral reside, no uso do sistema eletrônico (o mesmo utilizado nas eleições municipais, estaduais e federal), podendo, em casos excepcionais, ser utilizada a cédula eleitoral de imprensa. A votação acontecerá nos Campi da UFPB. No Campus I os locais de votação serão os seguintes: Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Centro de Ciências Médicas, Centro de Educação, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Centro de Tecnologia, Centro de Ciências da Saúde, Centro de Ciências Jurídicas, Centro de Comunicação, Turismo e Artes, Centro de Energias Alternativas e Renováveis, Centro de Informática, Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional, Hospital Universitário Lauro Wanderley, Biblioteca Central, Superintendência de Tecnologia da Informação e na Reitoria. UFPB em revista

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A publicação UFPB em Revista, no intuito de dar conhecimento das intenções/proposições dos candidatos a reitor (a) da Universidade Federal da Paraíba encaminhou solicitação de texto a cada um dos quatro pleiteantes ao cargo. As datas de entrega variaram

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em função de desencontros entre os integrantes da equipe e um ou outro candidato. No entanto, o prazo estabelecido para a entrega das proposições foi suficiente para uma boa redação com o melhor de cada postulante. Apenas duas das quatro can-

didaturas que tiveram suas homologações efetivadas entregaram à integrantes da publicação UFPB em Revista os textos proposições: Luis Júnior e Teresinha Martins e Valdiney Gouveia e Viviany Pessoa. Os outros não entregaram e não deram qualquer justificativa para não havê-lo realizado.


MUDAR A UFPB COM DIÁLOGO E COMPROMISSO ensino, à pesquisa, à extensão e à cultura. O resultado tem sido uma queda do rendimento da Instituição. No Ranking Universitário da Folha de São Paulo, a UFPB perdeu quatro posições, e o Índice Geral de Cursos (IGC) contínuo apresentou oscilação negativa em 2013. Esses dados mostram a estagnação político-administrativa da atual gestão.

Inicialmente, gostaríamos de ressaltar que a construção da chapa Luiz Junior e Terezinha Martins sinaliza para uma nova visão integrada de universidade ao incorporar, em sua composição, representação dos campi do interior, os quais foram colocados em segundo plano pelo atual reitorado. Somos professores-pesquisadores com vasta experiência na administração pública e, também, com participação em movimentos sociais. É essa experiência que es-

tamos colocando à disposição da nossa Universidade. A Universidade Federal da Paraíba, no período de 2007 a 2012, passou por um forte crescimento de suas atividades acadêmicas e renovação do seu quadro de pessoal, mas a infraestrutura não acompanhou esse incremento. Docentes, discente e servidores técnico-administrativos sentem na pele a paralisia e o abandono de dezenas de obras destinadas ao

Urge que consolidemos o desenvolvimento acadêmico-institucional. Temos muitas potencialidades! Para tanto, é necessário estabelecer metas qualitativas e tomar medidas administrativa de modo a evitar, por exemplo, que recursos de investimento e custeio sejam devolvidos ano após ano. A partir do primeiro dia de nossa gestão tomaremos decisões administrativas que resultarão em melhoria da infraestrutura, alocação de pessoal e de recursos orçamentários, capazes de viabilizar as metas qualitativas que queremos alcançar. O nosso primeiro compromisso é concluir todas as obras destinadas a atender as atividades acadêmicas e administrativas, garantindo a acessibilidade em todos os espaços. Propomos uma mudança no conceito e na prática da gestão universitária e da comunicação. Buscaremos uma gestão eficiente, transparente e participativa de UFPB em revista

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modo a promover a desburocratização da UFPB, simplificando o fluxo de processos e descentralizando a gestão. Avançaremos na qualificação dos servidores técnico-administrativos e na melhoria das condições de trabalho, inclusive com a defesa das 30 horas semanais. A nova estrutura deverá consolidar-se no processo da Estatuinte. A capacidade de intervenção da UFPB no desenvolvimento científico-tecnológico e de inovação na Paraíba é facilitada pela estrutura multicampi e pela qualidade dos seus pesquisadores. Todavia, nos anos mais recentes, a UFPB reduziu o seu papel de liderança no debate público sobre Ciência, Tecnologia e Inovação, com inequívocos prejuízos para ela própria e para a sociedade, como um todo. Portanto, é fundamental que a administração central desen-

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volva ações de fortalecimento da pesquisa e da pós-graduação, retomando, de forma imediata, a Unidade Gestora (UG) da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Pensamos a extensão, como um trabalho interdisciplinar, que promova uma visão de integração social, fazendo com que o saber acadêmico dialogue com os saberes oriundos das comunidades. A extensão deve ser concebida coletivamente, como uma importante ação de responsabilidade social e ambiental, de inclusão social e de cultura da instituição, para a produção de conhecimento e transformação da sociedade. Nesse sentido, ampliaremos o quantitativo de bolsas de extensão e garantiremos custeio aos projetos aprovados. No campo da assistência estudantil, o que se verifica é o descompasso da política atual com as demandas reais dos discentes,

mesmo com ampliação dos recursos federais. A falta de uma gestão que dialogue e dê transparência aos processos que permitem o acesso às moradias estudantis, restaurantes universitários e bolsas de auxílio têm gerado grandes insatisfações e conflitos. Em nossa gestão, abriremos a caixa preta da assistência estudantil e faremos da negociação a estratégia principal para a resolução de conflitos. Por fim, reiteramos nosso compromisso com a Universidade pública, gratuita e de qualidade. Desafortunadamente, nos últimos anos vem se intensificando na UFPB uma forte privatização “por dentro”, por meios de medidas de terceirização e precarização. Propomos rever todas as ações que atentem contra o caráter público de nossa instituição. É preciso mudar.


ORGULHO DE SER UFPB: RAZÕES DA CANDIDATURA A REITORES

Somos Valdiney Gouveia e Viviany Pessoa, respectivamente, candidatos a Reitores da UFPB. É inegável nossa história nesta Universidade, onde nos graduamos e consolidamos nossas carreiras. Queremos compartilhar com você estudante, professor(a) e técnico(a) as razões de nossa candidatura, que não se pauta em interesses pessoais, mas coletivos, visando uma Instituição para todos, que devem ser responsáveis

por seu destino, deixando de lado conflitos, trocas de favores e compromissos político-partidários, que põem em risco nossa autonomia. Diante da precariedade de condições de estudo e trabalho (e.g., restrição de uso do RU, instalações inadequadas, internet deficiente) e cortes orçamentários, assumimos a responsabilidade de promover rumos novos para nos-

sa Universidade, desejando que tenhamos dias melhores. Conhecemos a realidade universitária não de ouvirmos falar, mas por vivenciá-la de perto. Por exemplo, nos alimentamos em Restaurantes Universitários e estudamos longe de casa, morando em república ou Residência Universitária, reconhecendo a importância da assistência estudantil. Além disso, convivemos, na condição de gestores (Coordenador de Mestrado e Doutorado e Vice-Chefe de Departamento) com o descaso administrativo, a ausência de normas claras e a dificuldade de conseguir verba para recursos necessários aos cursos e laboratórios. Somos Professores por escolha, não por oportunismo. Começamos cedo na graduação empenhados em monitoria e/ou iniciação científica; o candidato a Reitor, por exemplo, deu seus primeiros passos no magistério superior aos 23 anos, dois anos após ingressou na UFPB como Professor Assistente, então lecionando na Graduação e no Mestrado, e em 2012 reingressou como Professor Titular. Temos formado dezenas de Graduados, havendo também contribuições do candidato a Reitor na formação de 39 Mestres e 26 Doutores e supervisão de colegas em estágios de PósUFPB em revista

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Doutorado, que hoje atuam em diversas instituições nacionais e estrangeiras. Combinamos níveis de experiência. Conhecemos a realidade de Universidades brasileiras e estrangeiras, conferindo-nos parâmetros a partir dos quais agiremos para alcançar padrões de excelência. Nesta direção, o candidato a Reitor tem estado como Professor Visitante e/ou Conferencista em várias instituições (e.g., Cardiff University, Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa, Universidade do Minho, Victoria University of Wellington). Sua maturidade parece evidente, contribuindo como pesquisador e/ou perito em conselhos profissionais e sociedades (e.g., Conselho Federal de Medicina, Conselho Federal de Psicologia, Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica) e agências de fomento (CAPES, CNPq, FAPERN, FAPESP, Fundação Ford). Está como Pesquisador 1A do CNPq, sendo um dos oito da Paraíba, e atuou neste órgão como Membro Titular do Comitê de Assessoramento de Psicologia e Serviço Social. Estas experiências

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estarão à disposição de nossa Universidade. Apesar de nosso empenho em elaborar projetos e buscar verbas para executá-los, temos experimentado a sensação de vivermos em ilhas, isolados e desconhecedores dos potenciais que podem ser somados para assegurar uma Universidade forte. Em meio a política de promessas eleitoreiras e trocas de favores, cada unidade (Laboratório, Programa de Pósgraduação, Departamento, Centro e Campus) é estimulada a estabelecer alianças exclusivas com a gestão, renunciando à integração de recursos que maximizem condições favoráveis de trabalho e produção para todos. Em razão dessa política nefasta com a qual pretendemos romper, sofremos ao ver a UFPB cair em ranking de Instituições universitárias, pesem esforços de colegas professores, técnicos e estudantes, que precisam lidar com problemas de infraestrutura (e.g., laboratórios sucateados, rede elétrica deficiente). Outro fator que motivou a presente candidatura foi nossa

disposição para trabalhar e vontade de contribuir com a UFPB, tratando-a (e a seus membros) com respeito e responsabilidade, renunciando a acordos extrauniversitários, premiando a entrega e a competência de todos, em lugar de reproduzir a prática de favorecimento de aliados e apego irrestrito ao poder, em que se atiram ao processo eleitoral colegas há muito conhecidos por seus interesses em gratificações pessoais, independente de uma política universitária sólida. Não podemos nos reduzir a um grupo escolar ou uma repartição pública. Por fim, entendemos que Reitor e Vice-Reitora são facilitadores, pessoas que precisam estar implicadas em ações da Universidade, vivendo sua realidade direta e cotidianamente, tendo abertura para apoiar ideias e projetos inovadores, sendo capazes conduzir a execução de uma gestão que atenda a todos, não a grupos ou áreas particulares, ou que se limitem a propostas imediatistas e eleitoreiras. Queremos nos orgulhar dessa Universidade!


Informatização possibilita acesso à matricula on-line Reportagem: Diego Fontes

Estudantes da UFPB têm, desde o dia 9 de novembro de 2015, o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) como principal ferramenta para emissão de declarações, históricos escolares, além de realizar outras atividades acadêmico-administrativas. O sistema também foi disponibilizado, no início do período 2015.2, para a realização de matrículas e gerou dúvidas e questionamentos por parte da comunidade acadêmica. De acordo com Marilene Salgueiro, da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), as dúvidas são normais nesse momento de implantação de um novo sistema. “Todas as demandas que chegam são atendidas e quase nunca dizem respeito a manipulação do sistema, que é de muito fácil acesso e auto-explicativo, mas são dúvidas no que diz respeito as nossas atividades do dia a dia acadêmico.” As principais mudanças beneficiam diretamente aos discentes

do todos os campi, os quais poderão emitir declarações e históricos, por conta própria, sem precisar se dirigir à coordenação de que faz parte. “Para a nossa alegria, o sistema tem sido muito bem aceito e utilizado. Ele conseguiu fazer com que as nossas atividades fossem bastante otimizadas, com cada setor que, agora, tem o acesso a sua funcionalidade específica, facilitando muito a rotina administrativa e acadêmica. Os nossos alunos começam a compreender, não só a parte de manipular um sistema, mas a parte das normas legais, que dizem respeito a sua vida acadêmica, principalmente aos projetos pedagógicos dos seus cursos e a se responsabilizarem pelo seu processo de matrícula.” revela Marilene. Fruto de um trabalho da Pró -Reitoria de Graduação (PRG) juntamente com a Superintendência de Tecnologia da Informa-

ção (STI), o SIGAA é o sistema de gerenciamento que contempla o aluno desde sua entrada na instituição até o término de suas atividades acadêmicas. Na Universidade Federal da Paraíba, começou a funcionar em 2010 em cooperação com a UFRN. Antes desse, o sistema que operava na UFPB, desde 1998, era o SCA, que foi desligado e todos os dados pertinentes à Graduação transferidos para o SIGAA. Segundo Salgueiro, o sistema tem a vantagem de publicizar todas as ações relativas ao ensino de graduação e facilitar o acesso à informações, a todos que fazem parte da comunidade acadêmica; a segurança do sistema, que é mais maior e dá total confiança; e também a grande facilidade de acesso. Ela observa que a novidade tem tido uma resposta muito positiva de quem o está acessando e utilizando nesses meses, a partir do momento que ele foi implantando até o momento atual. UFPB em revista

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ACESSO AO RU

Mobilização estudantil assegura conquistas Reportagem: Emília Cavalcante

Após nove dias de paralisação e greve de fome, estudantes da UFPB - campus I restabelecem acesso ao Restaurante Universitário (RU) por meio de negociações mediadas pelo MPF (Ministério Publico Federal). O resultado da reunião do dia 03 de março, que durou 12 horas, foi a liberação da entrada prioritária aos alunos calouros,no RU, para fazer suas re22

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feições. Para tanto, basta que apresentem documentos emitidos pela PRG. Quanto aos veteranos não cadastrados ou que esperam resultado do recadastramento, podem entrar com documento comprovatório de baixa renda. O número máximo de refeições a serem servidas diariamente no RU - estabelecido pelo acordo entre Ministério Público, estudan-

tes e administração da Universidade - é de 2200 Hoje, o Restaurante oferta 1800 refeições por dia. Uma conquista para os alunos com o perfil determinado no PNAES (Plano Nacional de Assistência Estudantil), que apóia a permanência de estudantes com baixa renda matriculados em cursos de graduação das Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior). Outra demanda


do. Da mesma forma a expansão no número de funcionários do RU e melhor aproveitamento do espaço para que os estudantes não precisem esperar tanto tempo na fila.

acordada é a retirada dos guardas armados na entrada do RU, substituídos por funcionários da Instituição para controlar o acessoo

tão na pauta para novas reuniões entre os líderes dos movimentos independentes e a reitoria, que ocorrerão nos próximos dias.

O acordo entre estudantes, Ministério Público e administração da UFPB prevê ainda demandas a longo e médio prazo a serem cumpridas, a exemplo de melhorias e reestruturação da Residência no campus IV. Estas exigências es-

A reformulação do método de lavagem do material utilizado no restaurante, é um ponto bastante preocupante para os estudantes que frequentam o local, e integra o rol de solicitações para cumprimento pelo acordo efetua-

Antônio Luiz de Albuquerque, superintendente do Sistema de Restaurantes Universitários da UFPB recorda que "quando chegamos há trés anos encontramos uma construção abandonada. É lamentável não termos ainda o restaurante concluído. Hoje temos três salões em funcionamento: salão I o mais antigo (recentemente reformado), salão II no Centro de Vivências e o salão III (atrás do segundo salão). O interesse da gestão é refazer essa construção que deveria ter sido entregue ano passado mas houve problemas na execução do projeto”. UFPB em revista

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Ano II . Número 9 - Outubro 2014


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