PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO SERVIDOR TÉCNICO ADMISTRATIVO – 2019
O Plano de Gestão e Logística Sustentável da UFSC (PLS) possui diversas ações com objetivo de aumentar a satisfação do servidor e sua percepção de qualidade de vida, agrupadas na Meta 9 - Aumentar em 10% a satisfação dos servidores com o trabalho. A qualidade de vida percebida pelo servidor depende, entre outras coisas, das condições objetivas e das oportunidades que ele percebe em dimensões como saúde, educação, atividades pessoais, conexões sociais, condições ambientais e de segurança. Para poder medir o resultado de tais ações na satisfação do servidor a CGA compôs e aplicou um questionário com perguntas sobre: I) ambiente; II) capacitação; III) chefia; IV) instituição; V) reconhecimento profissional; VI) relações interpessoais; e, VII) geral. A pesquisa foi realizada duas vezes, uma em 2018/2019 (pesquisa 1) e outra em 2019/2020 (pesquisa 2), atingindo em ambas uma amostra de 365 e 389 respondentes, respectivamente. Tal amostra equivale a um nível de confiança de 95% e uma margem de erro de 5%.
METODOLOGIA Ambas as pesquisas foram realizadas pela plataforma "Google Forms" e divulgadas nas mídias sociais da UFSC (Facebook, Instagram e por email). A Pesquisa 1, de 2018/2019, recolheu dados entre 15 de outubro de 2018 e 15 de fevereiro de 2019. Recebeu 365 respostas, de uma população de 5.814 servidores, constituindo um nível de confiança de 95%, com 5% de erro, de que a amostra represente a população pesquisada. A Pesquisa 2, 2019/2020, coletou dados entre 31 de outubro de 2019 e 20 de janeiro de 2020. Recebeu 389 respostas, constituindo o mesmo grau de confiança e margem de erro. O questionário apresentou 51 itens com alternativas de respostas de 1 a 5, representando discordo fortemente a concordo fortemente (escala likert) e 7 itens com alternativas de resposta “sim” ou “não”, além de uma questão aberta (“O que poderia melhorar o seu nível de satisfação com a UFSC?”). As estatísticas descritivas dos dados mostraram que, na Pesquisa 1, a média das respostas foi 3,431. Foi analisada também a consistência interna (Alfa de Cronbach), cujo valor obtido
foi de 0,94, que significa que o teste está consistente. Na Pesquisa 2, a média das respostas (politômicas) foi de 3,463 um pouco acima da pesquisa anterior (0,93%). Na primeira pesquisa, investigou-se a dimensionalidade do instrumento, analisando-se as correlações dos resíduos padronizados. Para isso empregou-se a análise fatorial de informação completa (BOCK, GIBBONS e MURAKI, 1988) (BOCK, GIBBONS e MURAKI, 1988). A análise sugeriu três dimensões, que foram identificadas como Infraestrutura, Relacionamento com chefia e colegas e Ambiente de trabalho e carreira. Fora as questões dicotômicas, uma sobre ter ou não acesso a uma copa e seis questões que abordam o assédio, moral e sexual, entre os colegas e com a chefia. Havia uma questão aberta: “O que poderia melhorar o seu nível de satisfação com a UFSC?”, as respostas recebidas dessa questão foram lidas e categorizadas por termos, que tiveram sua frequência medida, tal metodologia está de acordo com a Análise de Conteúdo, onde a análise por categorias tenta encontrar significações para termos e palavras que se repetem, facilitando a comparação entre as diferentes narrativas (MOZZATO e GRZYBOVSKI, 2011). Para classificar os elementos em categorias é preciso identificar o que eles têm em comum, permitindo seu agrupamento. Este tipo de classificação é chamado de análise categorial. A Análise de Conteúdo é o tipo de análise mais antiga e na prática a mais utilizad (CAREGNATO e MUTTI, 2006) a. “Funciona por operações de desmembramento do texto em unidades, em categorias segundo reagrupamento analógicos.” (BARDIN, 1977, p.153) A partir da categorização é possível fazer algumas inferências, como quais assuntos possuem mais impacto na percepção de satisfação do servidor, quais temas são considerados mais importantes.
INFRAESTRUTURA Esta categoria buscou analisar as condições físicas do ambiente de trabalho, tais como: mobiliário, equipamento, higiene, iluminação e afins. Foram 08 questões para responder conforme o grau de concordância (sendo 5 concordo fortemente e 1 discordo fortemente) conforme Tabela 1; e uma questão para verificar a presença ou não de acesso a uma copa. Tabela 1 – Itens de Infraestrutura.
1
Médias As condições dos equipamentos de informática necessários ao meu trabalho são adequadas.
Pesquisa 1 3,566
Pesquisa 2 3,585
2
As condições dos aplicativos e softwares necessários ao meu trabalho são adequadas.
3,449
3,508
3
As condições do mobiliário do meu setor de trabalho são adequadas.
3,336
3,402
4
O espaço físico da minha unidade é adequado.
3,365
3,148
5
A climatização do meu ambiente de trabalho é adequada. A iluminação do meu ambiente de trabalho é adequada.
3,655
3,582
3,846
3,801
7
As condições de higiene do meu ambiente de trabalho são adequadas.
3,765
3,834
8
Meu ambiente de trabalho está preparado para atender a acessibilidade de todos.
2,842
2,686
6
O valor médio de escore de cada item pode ser visto na Figura 1. O item 08, sobre acessibilidade no ambiente de trabalho, tem a menor média, nas duas pesquisas (2,842 e 2,686), sendo o item com o qual os servidores menos concordam. O item 06, sobre a iluminação no ambiente de trabalho, aparece com a maior média na Pesquisa 1, de 3,846, sendo o mais bem avaliado pelos servidores nessa dimensão. Na Pesquisa 2 o item 07 foi o mais bem avaliado, sobre as condições de higiene do ambiente de trabalho, com a média de 3,834. A média geral de Infraestrutura, na Pesquisa 1 foi 3,478 e na Pesquisa 2 caiu para 3,443, variação de -0,99%. Figura 1 - Escore médio dos itens de infraestrutura.
Houve uma questão dicotômica (“sim” ou “não”) quanto ao acesso a uma copa no ambiente de trabalho, na Pesquisa 1, 85% dos respondentes respondeu que “sim”, possui
acesso a uma copa, e na Pesquisa 2, caiu para 77% o percentual de respostas afirmativas (Figura 2). Figura 2
Na primeira pesquisa, a distribuição dos respondentes pelo seu escore médio pode ser vista na Figura 3. Da leitura do gráfico tem-se que 02 respondentes obtiveram um escore médio menor ou igual a 1, enquanto o escore médio de 107 respondentes se encontra entre 4 e 5 (maior que 4 e menor ou igual a 5). Figura 3
Na segunda pesquisa, a distribuição dos respondentes pelo seu escore médio pode ser vista na Figura 4. Da leitura do gráfico tem-se que 01 respondente obteve escore médio menor
ou igual a 1, enquanto o escore médio de 107 respondentes se encontra entre 4 e 5 (maior que 4 e menor ou igual a 5), o mesmo que na pesquisa anterior. Figura 4
Pela leitura da Figura 5 sabe-se que 92 respostas do item 08 foram no menor nível de concordância da escala likert (“1”) e que os itens 6 e 5 receberam o maior número de respostas na categoria “5” da escala likert, 131 e 123, respectivamente. Figura 5 - Frequência de respostas por categoria.
AMBIENTE DE TRABALHO E CARREIRA Nessa categoria reúnem-se os itens que procuram avaliar o ambiente de trabalho do servidor, as regras e normas internas, a satisfação do servidor com o desenvolvimento do seu trabalho e carreira. Com relação ao Ambiente de trabalho e carreira do servidor o questionário possuía 27 itens para serem respondidos de acordo com a escala likert (de 1 a 5) representando seu grau de concordância com o item (Tabela 2).
Tabela 2
10. As ofertas de capacitação da UFSC contribuem para o desenvolvimento do meu trabalho. 12. Consigo conciliar facilmente minhas tarefas com as capacitações no horário de trabalho. 22. A UFSC se preocupa com a qualidade de vida de seus servidores. 23. As normas e procedimentos da UFSC são claras e bem divulgadas. 24. Encontro facilmente as informações relevantes para o meu trabalho. 25. Considero a comunicação interna da UFSC adequada (fatos e acontecimentos relevantes são informados de forma satisfatória). 26. Os critérios da avaliação de desempenho são claros. 27. Os critérios da avaliação de desempenho refletem de maneira adequada minha atuação profissional. 28. Sinto-me reconhecido pelo minha atuação profissional. 29. Na minha unidade as pessoas, em geral, são reconhecidas adequadamente por suas atuações profissionais. 30. M inhas habilidades e conhecimentos são bem aproveitadas em minha unidade. 31. Estou satisfeito(a) com as atividades que estou exercendo. 32. Sinto que no meu ambiente de trabalho as tarefas são distribuídas entre os servidores de forma justa. 33. Sinto que a distribuição de servidores entre os setores é adequada. 37. Avalio que haja cooperação entre as unidades da UFSC. 44. Tenho orgulho de trabalhar na UFSC. 45. Estou satisfeito(a) com o clima organizacional que percebo na UFSC. 46. Considero a UFSC como um bom lugar para trabalhar. 47. Estou satisfeito(a) com as atividades de integração entre os servidores realizadas pela UFSC. 48. Estou satisfeito(a) com os espaços de convivência, lazer e descanso da universidade. 50. Estou satisfeito(a) com minhas atividades de trabalho na UFSC. 51. Estou satisfeito(a) com as ações da UFSC voltadas para à prática de atividades físicas. 52. Estou satisfeito(a) com as ações da UFSC voltadas à atenção a saúde do servidor. 53. Sinto-me seguro(a) na UFSC. 54. Acho adequada a demanda de trabalho com a minha carga horária 57. Estou satisfeito(a) com a flexibilidade de horários de entrada e saída no meu setor (não se refere a "flexibilização" das 30 horas, mas sim a flexibilidade de horários dentro da jornada) 58. Sinto-me devidamente valorizado como TAE.
Média de 2018 3,53 3,44 2,99 2,80 3,06
Média de 2019 3,41 3,24 2,92 2,76 2,98
-3% -6% -2% -1% -2%
3,03 3,44 3,30 3,26 3,18 3,37 3,61 3,04 2,61 3,16 4,20 3,25 3,97 2,81 2,59 3,61 2,58 2,46 3,11 3,58
2,99 3,36 3,21 3,25 3,12 3,39 3,66 2,94 2,60 2,96 4,27 3,20 3,93 2,81 2,49 3,64 2,51 2,39 3,21 3,34
-1% -2% -3% 0% -2% 0% 1% -3% 0% -6% 2% -2% -1% 0% -4% 1% -3% -3% 3% -7%
3,92 3,03
3,98 3,26
2% 7%
Pode-se notar que a maioria dos itens piorou na avaliação dos servidores participantes da pesquisa. O item com a melhor avaliação foi o 44 (Tenho orgulho de trabalhar na UFSC), em 2018 esse item também foi o mais bem avaliado. E o item com a pior avaliação foi o item 52 (sobre a saúde do servidor), e em 2018 também. O valor médio de escore para cada item pode ser visto na Figura 6. O item 52 tem a menor média (2,46), sendo o item com o qual os servidores menos concordam, indicando que os servidores não estão satisfeitos com as ações de atenção à saúde do servidor. O item 44 aparece com a maior média (4,2) sendo o mais bem avaliado pelos servidores, indicando que grande parte dos respondentes sente orgulho de trabalhar na UFSC. Figura 6
A distribuição dos respondentes pelo seu escore médio pode ser vista na Figura 7. O gráfico mostra que nenhum respondente obteve um escore médio menor ou igual a 1, nos dois anos, enquanto o escore médio da maioria dos respondentes (em ambas as pesquisas) se encontra entre o nível 3 e 4 (maior que 3 e menor ou igual a 4). Figura 7
RELACIONAMENTO COM CHEFIA E COLEGAS Nessa categoria reúnem-se os itens que procuram avaliar o ambiente de trabalho do servidor, as regras e normas internas, a satisfação do servidor com o desenvolvimento do seu trabalho e carreira e seus relacionamentos interpessoais, com a chefia e com os colegas.
Com relação a esta categoria o questionário possuía 13 itens para serem respondidos de acordo com a escala likert (de 1 a 5) representando seu grau de concordância com o item (Tabela 3). Tabela 3 2018
2019
11. Recebo apoio de minha chefia para minha capacitação e qualificação.
4,12
4,00
-3,1%
13. Sou atendido(a) quando solicito apoio para participação em eventos.
3,65
3,51
-3,9%
14. Sou atendido(a) quando solicito apoio para participação em cursos externos. 15. A atuação da chefia imediata contribui para o bom desenvolvimento do trabalho da minha unidade.
3,44
3,38
-1,6%
3,95
3,95
0,0%
16. Minha chefia planeja as ações da unidade.
3,64
3,59
-1,2%
17. Recebo orientações claras de trabalho de minha chefia.
3,77 4,11
3,73 4,07
-1,0%
18. A chefia é acessível e receptiva aos problemas abordados pela equipe. 19. Recebo retorno da chefia quanto ao meu trabalho.]
3,69
-2,7%
20. Considero minha chefia capacitada para o cargo que ocupa.
3,79 4,03
3,99
-1,2%
21. Considero minha chefia competente para o cargo que ocupa.
4,04
4,02
-0,7%
34. Na minha unidade os colegas auxiliam uns aos outros em suas dificuldades.
3,96
3,71
-6,1%
35. Eu me sinto parte da equipe na minha unidade de trabalho.
3,98
3,85
-3,1%
36. Os conflitos que ocorrem em minha unidade são resolvidos com diálogo e negociação.
3,75
3,49
-6,9%
-0,9%
O valor médio de escore para cada item, em cada ano, pode ser visto na Figura 8. Em 2018, o item 14 tem a menor média (3,437), sendo o item com o qual os servidores menos concordam nesta categoria, indicando que os servidores não estão satisfeitos o atendimento que estão recebendo quanto ao apoio para participação em cursos externos, em 2019 esse valor caiu ainda mais (3,38). O item 11 aparece com a maior média (4,124) sendo o mais bem avaliado pelos servidores, indicando que grande parte dos respondentes está satisfeito com o apoio à capacitação e qualificação, porém em 2019, esse valor caiu para 4,0. A menor média desta categoria (3,437) é ligeiramente maior que a média do total do teste (3,43), em 2018, o que poderia ser um indicativo de que com relação a esta dimensão os servidores encontram-se acima da média com relação à satisfação. No entanto em 2019, todos esses valores reduziram, indicando uma queda da satisfação dos servidores nessa categoria. Na Figura 8, consegue-se comparar a evolução em cada item.
Figura 8
A distribuição dos respondentes pelos níveis de resposta (de 1 a 5) pode ser vista na Figura 9. O gráfico mostra que nenhum respondente obteve um escore médio menor ou igual a 1, em 2018, já em 2019 dois respondentes tiveram um escore médio menor ou igual a 1. O escore médio da maioria dos respondentes (179) se encontra no maior nível (maior que 4 e menor ou igual a 5), esse número aumentou em 2019 (191). Figura 9
Figura 10
Variação da distribuição de frequencia 2018
2019 49,0% 49,1% 32,6%
0,5%
0,0% 1
6,4%
5,5% 2
28,8%
12,9% 15,2%
3
4
5
Pela observação da Figura 10 sabe-se, que o percentual de respondentes na maior faixa de satisfação se manteve na casa dos 49%. Sendo essa a dimensão mais bem avaliada pelos servidores.
Outras perguntas As perguntas dicotômicas a seguir são sobre assédio moral e sexual, possuíam duas alternativas de respostas, “sim” ou “não”. Tais perguntas foram feitas apenas com a intenção de se identificar o potencial de algum problema nessa dimensão e encaminhar para o setor de Atenção à Saúde do Servidor na Pró-reitoria de Gestão de Pessoas. Sendo assim, não serão feitas considerações sobre esse assunto.
Em 2018, quanto ao assédio moral, de 365 respondentes 62 responderam que já se sentiram assediados moralmente por chefia, e 82 responderam afirmativamente que se sentiram assediados moralmente por colegas. Já me senti assediado(a) moralmente pela minha chefia atual? Sim 18%
Já me senti assediado(a) moralmente pelos colegas com quem trabalho atualmente? Sim 29%
Não 82%
Não 71%
Em 2019, na questão de assédio moral, de 389 respondentes, 318 responderam “não” e 71 responderam “sim”, para o assédio pela chefia. E 279 responderam que “não” e 113 que “sim”, para assédio moral de colegas.
Em 2018, quanto ao assédio sexual, de 365 respondentes 1 pessoa respondeu que já se sentiu assediado sexualmente pela chefia atual, e 15 responderam que se sentiram assediados sexualmente por colegas. Já me senti assediado(a) sexualmente pela minha chefia atual?
Vazias 0%
Sim 1%
Já me senti assediado(a) sexualmente por colegas com quem trabalho atualmente?
Vazias 0%
Sim 3%
Não 99%
Não 97%
Em 2019, quanto ao assédio sexual, de 389 respondentes 05 pessoas responderam que já se sentiram assediadas sexualmente pela chefia atual, e 10 responderam que se sentiram assediados sexualmente por colegas.
A pergunta “Já me senti assediado moralmente dentro da UFSC” e “Já me senti assediado sexualmente dentro da UFSC”, foram respondidas por 364 pessoas em 2018, e por 389 pessoas em 2019. Em 2018, 186 responderam que já se sentiram moralmente assediados dentro da UFSC, e 39 se sentiram sexualmente assediados dentro da UFSC (11% da amostra).
Em 2019, 204 pessoas responderam já se sentiram assediadas moralmente, e 34 responderam que já se sentiram assediados sexualmente dentro da UFSC (9% do total). Já me senti assediado(a) Vazias moralmente dentro da UFSC? 1%
Já me senti assediado(a) sexualmente dentro da UFSC? Vazias Sim 0% 9%
Não 47% Sim 52%
Não 91%
Pergunta aberta
Ao final do questionário havia uma pergunta aberta opcional: “O que poderia melhorar o seu nível de satisfação com a UFSC?”. Conforme a Análise de Conteúdo, onde a análise por categorias tenta encontrar significações para termos e palavras que se repetem, na Figura 11 podem ser vistos, referentes a 2018, os termos identificados, categorizados e ordenados por frequência conforme identificado nas respostas. Houve 241 respostas abertas, em 63 respostas a palavra isonomia aparece, estas foram separadas em “isonomia” (38), “isonomia de carga de trabalho” (14) e “isonomia de carga horária” (11), a palavra “isonomia” sozinha representa as narrativas de isonomia em relação às diferenças entre técnicos-administrativos e docentes.
Figura 11
O próximo termo que mais apareceu foi “saúde” (29) e “valorização do servidor” (29), em “saúde” trata-se de saúde do servidor (física e mental), houve uma menção a “plano de saúde” especificamente, que foi separada em outra categoria. Na categoria “valorização do servidor” (29) estão agrupados os termos que se referiam a reconhecimento do servidor, de seu papel na Universidade e de suas habilidades e conhecimentos. Na categoria seguinte, “integração” (24), foram agrupadas observações a respeito da integração entre os servidores, entre setores e entre chefias e servidores. Já as categorias: “carreira” (19), “infraestrutura” (19) e “capacitação” (17) dizem respeito aos próprios termos mesmo. Em “flexibilização” (15) estão incluídas as narrativas favoráveis sobre a flexibilização da jornada de trabalho para 30 horas. Na Tabela 4 podem ser vistos os termos categorizados e as respectivas frequências. Tabela 4
Termo
Frequência
isonomia
38
saúde
29
valorização do servidor
29
integração
24
carreira
19
infraestrutura
19
capacitação
17
flexibilização
15
isonomia de carga de trabalho
14
salário
14
comunicação interna
11
isonomia de carga horária
11
segurança
11
mobilidade
8
remoção
8
avaliação
6
menos politicagem
5
RU
5
transparência
5
distribuição de servidores
4
infraestrutura para descanso e alimentação
4
campi
3
desvio de função
3
equipamentos
3
estacionamento
3
mais servidores
3
menos burocracia
3
planejamento
3
qualidade de vida
3
reconhecimento
3
Ações eficazes contra assédio moral
2
alocação de servidores
2
ambientes de descanso
2
assédio
2
avaliaçãopor produtividade
2
burocracia
2
chefia
2
critérios claros para concessão de benefícios
2
manutenção
2
mapeamento de processos
2
mobiliário mais ergonômico
2
orçamento
2
promover orgulho de ser UFSC
2
softwares adequados
2
acessibilidade
1
ambiente de trabalho
1
Apoio Administrativo
1
apoio ao biotério e a comissão de biossegurança
1
armamento para a deseg
1
atendimento ao usuário
1
atividades físicas
1
campus
1
carga de trabalho
1
clareza nas atribuições
1
clima organizacional
1
climatização do RU
1
comunicação entre campi
1
concurso interno
1
contratos
1
controle assiduidade
1
docentes fora da adm
1
espaço de descanso
1
ferramentas de comunicação com a comunidade
1
fila do RU
1
formação de gestores
1
gestão de processos
1
gestão do conhecimento
1
gestão profissional
1
ginásio de esportes
1
ginástica laboral
1
hierarquia
1
home office
1
horário mais flexível
1
isonomia para os campi
1
lazer
1
legislação interna
1
material de consumo
1
melhor atenção ao servidor
1
menos arrogância de docentes
1
necessidade de compensar o horário de verão
1
paridade entre técnicos e docentes
1
participação
1
pausas na jornada de trabalho
1
plano de saúde
1
ponto eletrônico
1
preservação de recursos
1
processo de compra
1
progressão
1
punição aos maus servidores
1
qualificação
1
reestruturação da SeTIC
1
regulamentação
1
resolução de conflitos
1
revisão terceirizados
1
SPA
1
valorização do patrimônio
1
Para 2019, foi feito o mesmo processo para avaliar as respostas subjetivas da questão “O que poderia melhorar o seu grau de satisfação com a UFSC?”. Na Figura 12 estão representados os termos identificados, categorizados e ordenados por frequência conforme identificado nas respostas. Figura 12
O que poderia melhorar o seu grau de satisfação? (2019) isonomia 2% sobrecarga 3% infraestrutura assédio copa 3% 3%
comunicação 2% chefia 12%
3%
reconhecimento 3%
saúde 12%
segurança 4% flexibilização 5%
campi 7%
valorização 5%
gestão 5% conviência 5%
capacitação 7%
sede 5% estrutura 6%
integração 6%
Houve 225 respostas abertas, em 35 respostas a palavra chefia aparece, a palavra “saúde”, identificada em 33 respostas, sozinha representa as narrativas a respeito do plano de saúde e de atenção à saúde do servidor. Os próximos termos que mais aparecem é “campi” e “capacitação”, em 19 respostas cada. Na Tabela 5, pode-se ver a tabela com o número de ocorrência em respostas de cada termo identificado. Tabela 5
Termo chefia saúde campi capacitação integração estrutura sede conviência gestão valorização flexibilização segurança reconhecimento assédio copa infraestrutura sobrecarga isonomia comunicação carga de trabalho manutenção jornada plano de saúde carga horária salário descanso mobiliário iluminação transparência condições de trabalho ponto eletrônico igualdade igualitária burocrática computador climatização estacionamento janela socialização interpessoal limpeza
Respostas 35 33 19 19 18 18 15 15 15 14 14 10 9 9 8 8 8 7 7 7 7 7 6 6 6 5 5 5 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
software sozinho desburocratização reajuste compras médico prédios datashow insalubre RU remuneração burocrata móveis fiscalização acessibilidade flexibilização
3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
REFERÊNCIAS BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. BOCK, R. D.; GIBBONS, R.; MURAKI, E. Full-Information Item Factor Analysis. Applied Psychological Measurement, v. 12, n. 3, p. 261-280, 1988. CAREGNATO, R. C. A.; MUTTI, R. PESQUISA QUALITATIVA: ANÁLISE DE DISCURSO VERSUS ANÁLISE DE CONTEÚDO. Reflexão teórica, 2006. MOZZATO, A. R.; GRZYBOVSKI, D. Análise de Conteúdo como Técnica de Análise de Dados Qualitativos no Campo da Administração: Potencial e Desafios. RAC, Curitiba, v. 15, n. 4, p. 731-747, jul/ago 2011.