MANUAL PARA O PLANTIO DE MUDAS NA UFSC
Universidade Federal de Santa Catarina
Manual para o plantio de mudas na UFSC
1ª Edição
Florianópolis UFSC
REITOR Prof. Ubaldo César Balthazar
VICE - REITORA Prof. Alacoque Lorenzini Erdmann
CHEFE DE GABINETE Prof. Áureo Mafra de Moraes
COORDENADORA DE GESTÃO AMBIENTAL Prof. Letícia Albuquerque
FICHA TÉCNICA Esta é uma publicação técnica elaborada por servidores e alunos da Universidade Federal de Santa Catarina. Coordenadoria de Gestão Ambiental UFSC: Allisson Jhonatan Gomes Castro - Biólogo Anna Cecília Mendonça Amaral Petrassi - Economista Branda Vieira - Engenheira Sanitarista e Ambiental Carolina Assis Fernandes Ferreira - Arquiteta Chirle Ferreira- Bióloga Djesser Zechner Sergio - Engenheiro Sanitarista e Ambiental Gabriela Mota Zampieri - Administradora Letícia Albuquerque - Coordenadora CGA
Redação: Allisson Jhonatan Gomes Castro Ana Cristina Silva de Lima Supervisão e revisão: Allisson Jhonatan Gomes Castro Liridiane Batista do Pillar - Graduanda de Ciências Biológicas Karoliny Araujo - Graduanda de Ciências Biológicas Diagramação: Ayla de Brito Péres - Graduanda de Design
LISTA DE SIGLAS CGA
Coordenadoria de Gestão Ambiental
FAEMA Fundação Municipal do Meio Ambiente de Blumenau Fama ranguá
Fundação Ambiental do Município de Ara-
IMA rina
Instituto do Meio Ambiente de Santa Cata-
PU
Prefeitura Universitária
SAMA Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Joinville SPA
Sistema de Processos Administrativos
UFSC
Universidade Federal de Santa Catarina
SUMÁRIO 1.
Apresentação............................................................................8
2.
Das árvores às mudas...........................................................9
3.
Espécies nativas.....................................................................10
4.
A natureza como exemplo................................................12
5.
Plantio.........................................................................................16 5.1. Autorização para plantio............................................16 5.2. Escolha e preparo do local........................................17 5.2.1. Solo......................................................................18 5.2.1.1. Preparação do solo.......................................19 5.2.2. Afastamento de estruturas.....................20 5.2.3. Vegetação existente...................................22 5.3. Escolha da espécie.......................................................23 5.3.1. Recomendações...........................................23 5.4. Preparação dos berços..............................................54 5.5. Tutores...............................................................................56 5.6. Adubação.........................................................................58 5.7. Plantio da Muda.............................................................61 5.7.1. Recomendações...........................................62 5.8. Pós-plantio......................................................................64
6.
Resumo.....................................................................................66 Referências..............................................................................67
8
1. APRESENTAÇÃO O plantio de uma muda é um ato transtemporal que pode impactar toda uma comunidade. Mesmo que ela venha a morrer em 30, 50 ou 100 anos, suas folhas, frutos e demais partes um dia já cederam ou fornecerão energia, substrato ou suporte para a manutenção de outros componentes vivos da terra, incluindo você. O presente manual visa apresentar à comunidade acadêmica da UFSC as orientações para plantio de mudas em seus campi. Ao longo deste documento discutiremos sobre o ''porquê plantar'' e como desenvolver isso de maneira correta, planejada e consciente. Em seguida serão apresentados modelos de plantio e informações sobre como dar início ao processo de solicitação de autorização de plantio no campi da UFSC. Por fim, são citadas as espécies com plantio regulamentado ou proibido no estado, as sugeridas para a UFSC e como efetuar o plantio. A intenção é garantir ao máximo a viabilidade das mudas e mitigar futuros problemas decorrentes do plantio e do não plantio nos campi da UFSC. Boa leitura e ótimo plantio!
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2. DAS ÁRVORES ÀS MUDAS Os centros urbanos são áreas adensadas, em geral ricas em concreto, asfalto, carros, pessoas e sons. Contudo, a percepção imediata da ausência ou escassez de árvores é retórica. Essa mensagem vem do ar seco e não limpo, das temperaturas mais elevadas, da ausência de solo descoberto e de qualidade, da baixa infiltração da água, causando alagamentos e da poluição visual e sonora. O repertório supracitado é muito mais que conhecido pela população, é utilizado em seus argumentos ao advogar por mais árvores. Então, por que não há mais árvores nos centros urbanos? É mesmo somente uma questão de plantar mais árvores? Para que a(s) árvore(s) seja(m) de fato o “caminho dos tijolos amarelos’’ para a mitigação dos problemas elencados acima, é extremamente importante que o plantio destas ocorra de maneira planejada. O conhecimento sobre a muda e sobre as questões bióticas e abióticas da área são etapas essenciais para o sucesso do plantio (ELEKTRO, 2013), e não é preciso necessariamente profundo conhecimento técnico para que isto ocorra. Os benefícios das árvores aos centros urbanos são múltiplos: disponibilidade de sombra, aumento da permeabilidade do solo, melhoria da fauna local, mitigação das ilhas de calor, contribuição estética do ambiente, conforto térmico, bem-estar psicológico, controle da umidade e poluição atmosférica, atuam como barreira
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contra ventos e ruídos, efetuam sequestro de carbono, manutenção da qualidade dos mananciais e auxiliam na regulação da temperatura e sensação térmica (MINAS GERAIS, 2011; EMBU DAS ARTES, 2011). Porém, tudo isto pode ser transfigurado em conflito das raízes com calçadas e rede elétrica/hidráulica, danos à veículos, estresse arbóreo, infestações, atração de animais indesejados (vespas, p. ex.), morte das mudas ou disseminação de espécies vegetais invasoras, ou seja, transtornos e prejuízos, bem como malefícios para as próprias árvores (MINAS GERAIS, 2011; PARANÁ, 2018; ARACRUZ, 2013) caso o plantio não seja feito de maneira planejada.
3. ESPÉCIES NATIVAS A preferência por espécies nativas está na preservação da vegetação local, maior resistência a fatores ambientais (como pragas) e proteção da fauna local, dessa forma protegendo o ecossistema como um todo (PARANÁ, 2012). Espécies exóticas, dependendo do ambiente de inserção, podem se tornar invasoras. Diante disso, a Lei Estadual Nº 14.675/2009 que Institui o Código Estadual do Meio Ambiente, estabelece em seu artigo 250 que “Com relação ao plantio de espécies exóticas com grande capacidade de dispersão, é de responsabilidade do proprietário o estabelecimento do controle e erradicação da dispersão fora das áreas de cultivo...” (SANTA
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CATARINA, 2016). A lei estadual Nº 17.649 de janeiro de 2019 proíbe a produção de mudas e o plantio da Spathodea campanulata em toda SC. O descumprimento do disposto nesta lei sujeitará o infrator ao pagamento de multa, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) por planta ou muda produzida, a ser aplicada em dobro no caso de reincidência. Em Florianópolis, de acordo com a Lei Nº 9.097 de outubro de 2012, art. 1º, § 2º “Fica proibido, no município de Florianópolis, o plantio de Pinus, Eucalyptus e Casuarina spp, bem como a comercialização de suas mudas e sementes, sua posse e a manutenção de plantas já existentes”. A Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC vem implementando nestes anos uma rotina de controle dos plantios efetuados no campus Trindade, buscando orientar os interessados quanto às espécies preferenciais e autorizadas para plantio, local e condições. As espécies nativas da Mata Atlântica são prioritárias, uma vez que este é o bioma predominante em Santa Catarina, devido ao seu grau de devastação e constante ameaça de extinção (restando apenas 12,4% remanescentes da vegetação nativa). Além da preservação, o seu não-prejuízo é uma meta (CAMPANILI; SCHAFFER, 2010). Ainda aqui em Santa Catarina, este bioma está representado por quatro regiões fitoecológicas: a Floresta Ombrófila Densa ou Tropical Atlântica; Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como Mata de Araucárias; Floresta Estacional ou Mata Caducifólia; e Estepe. Há também ecossistemas associados à Floresta
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Ombrófila Densa, formados através da ação do Oceano Atlântico sobre a costa, denominados de Manguezal e Restinga. Nos municípios de Araranguá, Blumenau, Joinville e Florianópolis a vegetação presente é a Floresta Ombrófila Densa. Em Curitibanos, situado no Planalto Central de Santa Catarina, a região fitoecológica de ocorrência é a Floresta Ombrófila Mista, também conhecida como Mata de Araucárias (CAMPANILI; SCHAFFER, 2010). A Universidade Federal de Santa Catarina está representada nestes municípios através de seus campi.
4. A natureza como exemplo Imaginemos um campo de futebol que não será mais utilizado. Naturalmente ocorrerão processos que culminarão com a formação vegetal rasteira até de porte arbóreo. Este processo é chamado de Sucessão Ecológica Secundária. De maneira simples e resumida, acontece um estabelecimento da vegetação Pioneira, seguida pela Secundária inicial, Secundária tardia e Clímax (ou primária).
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Figura 1. Descrição sobre como ocorre a sucessão ecológica.
14
Fonte: elaborada pelos autores (2019)
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O plantio e desenvolvimento das mudas dentro de um modelo de sucessão pretende imitar o processo de ocupação de clareiras abertas na floresta. Desta maneira, a plantação inicial deve ser de espécies Pioneiras e Secundárias iniciais que possuem crescimento rápido, e que se plantadas em grande número produzem sombreamento de uma vasta área. O sombreamento ocasionado reduz a proliferação de espécies invasoras oportunistas, promovendo assim melhores condições para o surgimento de espécies Secundárias tardias e mais tarde, das espécies de Clímax (MORAES et al, 2013). A utilização de modelos de plantio relacionados a Sucessão Secundária influenciam na determinação da distribuição das mudas na área de plantio, de forma a promover o rápido recobrimento do solo, associado à função da vegetação e ao baixo custo. Dessa forma, percebe-se que o plantio de mudas isoladas não é adequado. O plantio consorciado permite maior proteção a muda, ajuda na disponibilização de nutrientes e sombra, aumentando as chances de viabilidade.
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5. PLANTIO 5.1. Autorização para plantio Conforme o Memorando Circular nº 01/2016/SEOMA, a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC reitera que os plantios na UFSC devem ocorrer SOMENTE APÓS AUTORIZAÇÃO DESTA, INCLUINDO OS PLANTIOS ORIUNDOS DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL seguindo os procedimentos requeridos no Ofício Circular 12/CGA/GR/2020. Resumidamente, o Pedido De Autorização De Plantio De Mudas Ou Sementes deve conter: • Nome do requerente (indivíduo responsável pelo plantio, mesmo que este não seja o executor da ação); • Executor (indivíduo que fará ou conduzirá o plantio); • E-mail e telefone do responsável e de quem efetuará o plantio; • Espécie e quantidade (nome científico e popular; e a quantida de indivíduos); • Data(s) e horário(s) possível(s) para o plantio; • Justificativa para o plantio; • Observações: (descrever as observações que achar pertinentes, como por exemplo, se a espécie é exótica ou nativa, a altura da muda, se quer efetuar o plantio em grupo ou individualmente, etc...); • Local de sugestão de plantio (descrever o local especificamente, com pontos de referência ou somente as coordenadas geográficas. Não necessário preencher caso
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não haja). Após análise técnica, a CGA enviará parecer autorizando ou não o plantio, indicando o melhor local e métodos de plantio. As especificações obrigatoriamente deverão ser seguidas, sob risco de responsabilização do requerente do plantio sobre qualquer dano ou prejuízo que venha causar à UFSC. 5.2. Escolha e preparo do local de plantio Para a escolha do local de plantio devem-se considerar vários fatores, tais como: • Incidência solar durante o inverno e verão; • Afastamento de edificações; • Qualidade do solo; • Sistema de cabeamento subterrâneo e aéreo; e • Atração de insetos, vertebrados ou outros espécimes vegetais epífitos. A presença de redes públicas aéreas ou subterrâneas interfere no desenvolvimento da copa da árvore e crescimento das raízes, respectivamente. Além disso, a proximidade e as instalações urbanas, como prédios, calçadas e muros acaba limitando o porte das árvores.
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5.2.1. Solo A qualidade e tipo de solo são os primeiro itens a serem observados. Em áreas urbanas é comum a presença de solos descaracterizados (compactados devido a persistente passagem de veículos ou pedestres, degradados pela ausência de vegetação, queima, deposição de resíduos, ou aterrados). Como saber se o solo está em boa qualidade para o plantio? Dependendo da origem, solos com coloração mais escura denotam maior quantidade de matéria orgânica, o que é ótimo para o plantio. Solo com umidade (mas não excessiva) também é essencial. A presença de invertebrados como besouros, alguns aracnídeos, minhocas e colêmbolos são bioindicadores de que o espaço está apto para plantio (LEGADO BRASIL, 2017; BERUDE et al, 2015). É necessário que a área ao redor do berço (espaço onde será feito o plantio da muda) seja permeável permitindo a infiltração de água e aeração do solo. Em alguns casos de extrema pobreza de nutrientes, se faz necessário a recuperação, formação de novos solos e/ou substituição do solo existente por um em melhores condições físicas e químicas, visto que o solo deve estar em condições de oferecer nutrientes às mudas e livre de entulho, lixo e pedras. Entretanto, mesmo que não seja feita a troca do solo, a acidez do solo deve ser corrigida e a terra adubada.
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5.2.1.1 Preparação do Solo Áreas de jardins que contenham solos não impermeabilizados, necessitam de menos trabalho inicial quando comparadas a áreas que já possuem artefatos urbanos, como a presença de calçadas, por exemplo. Nas áreas que já possuem artefatos urbanos (postes, placas, etc.) e/ou calçamento, é necessária a retirada parcial dos mesmos e tratamento do solo para torná-lo apto ao plantio. •
E se o solo estiver compactado? A compactação do solo se caracteriza pela sua baixíssima capacidade de absorção de água. Em áreas urbanas isto é muito comum devido à intensa passagem de veículos e também pedestres e pelos processos de aterramento ou terraplanagem. Métodos de descompactação do solo podem ser escolhidos de acordo com a área a ser utilizada e o processo deve ocorrer quando o solo estiver pouco úmido. Caso seja uma área pequena, pode ser feito manualmente com o auxílio de ferramentas. Após identificação da área compactada é recomendada a abertura de valas de 30 cm x 30 cm x 50 cm. Esta etapa é importante para conhecimento da espessura de toda a camada compactada. Após reviramento do solo, a incorporação de material orgânico ao solo dificulta a recompactação, bem como o plantio de plantas como Nabo-forrageiro (Raphanus sativus L.), Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e Ervilhaca (Vicia sativa) (KOCHHANN et al, 2000).
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•
E se o solo estiver pobre em nutrientes? A incorporação de massa biológica (biomassa) é imprescindível para a qualidade dos solos. Inclusão de adubo verde, esterco e composto ajuda na melhoria do solo. O plantio prévio das espécies supracitadas ajuda na fixação do nitrogênio. A cobertura do espaço com resíduos de grama roçada ou folhas também contribuem para uma significante melhora. 5.2.2. Afastamento de estruturas Iremos falar um pouco melhor sobre isso no tópico referente à escolha da espécie a ser feito o plantio (item 5.3). Contudo, há um aspecto que também deve ser observado antes mesmo da escolha da espécie que é o espaçamento mínimo de uma muda em relação a qualquer tipo de edificação. Indicamos solicitar à Secretaria de Obras, Manutenção e Ambiente (SEOMA) da UFSC os mapas referentes à área de plantio. Nestes mapas devem conter as redes subterrâneas e aéreas assim como as intenções de uso do solo. O espaçamento entre árvores e equipamentos urbanos deve levar em consideração o porte da espécie (pequeno, médio e grande). Em caso de passeios públicos já instalados, o plantio deve ocorrer em área que possua no mínimo 0,50 m (cinquenta centímetros) de afastamento das calçadas ou área concretada. Para não prejudicar a sinalização, a iluminação e as redes subterrâneas, o plantio deve ser feito a uma distância adequada, conforme a tabela 1.
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Tabela 1. Distância em metros (m) recomendada entre a árvore e elementos urbanos. PORTE DA ÁRVORE PEQUENO
MÉDIO
GRANDE
Postes / Placas
5
5
5
Meio-fio
0,6
0,6
0,6
Esquina
3
3
3
Rede Pluvial (água e esgoto)
1-2
1-2
1-2
Edificações
3
4
5
Fonte: elaborada pelos autores com base em Aracruz (2013) e Timóteo (2016).
Segue abaixo tabela de referência de larguras e áreas mínimas do local de plantio e do diâmetro de caule máximo (DAP) para cada respectiva área (FLORIANÓPOLIS, 2019), considerando a fase adulta das árvores:
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Tabela 2. Dados de referência para largura e áreas mínimas de plantio. LARGURA DO PASSEIO (m)
LARGURA MÍNIMA DO CANTEIRO (m)
ÁREA MÍNIMA DO CANTEIRO (m)
DAP MÁXIMO (m)
Não recomendado o plantio
Menor que 1,90 1,90 - 2,09
0,60
0,60
Até 0,50
2,10 - 2,39
0,80
0,80
Até 0,70
2,40 - 2,79
1,00
1,20
Até 0,90
Maior que 2,80
1,40
2,00
Até 1,20
Fonte: adaptado de Florianópolis (2019).
5.2.3. Vegetação já existente É importante analisar o local a ser efetuado o plantio quando há áreas já vegetadas ou de Proteção Permanente (APP). Áreas na borda de cursos d’água são consideradas mata ciliar, sendo adequado o plantio de espécies adaptadas a este tipo de solo. O mesmo é válido para locais de olhos d’água e nascentes, os quais permanecem constantemente úmidos.
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5.3. Escolha da espécie Aqui frisamos novamente que o plantio deve ser feito com espécies nativas do bioma e vegetação da região. Nas tabelas 3 e 4 apresentaremos as espécies nativas do Brasil que ocorrem na Floresta Ombrófila Mista (Campus Curitibanos) e Floresta Ombrófila Densa (Araranguá, Blumenau, Joinville e Florianópolis), respectivamente. Estas espécies possuem raízes que não apresentam conflito com calçadas, algumas oferecem sombra no período de verão e queda de folhas no inverno (caducifólias), permitindo luminosidade no período de menor taxa de iluminação solar; Algumas são espécies floríferas e/ou frutíferas. Como descrito na apresentação, as indicadas como "Pioneiras" suportam solos pobres e/ou degradados e alta taxa de exposição solar (sol pleno). Aquelas indicadas como "Secundárias Iniciais" necessitam de solo de melhor qualidade, matas mais abertas e clareiras e são menos tolerantes ao sol pleno que as pioneiras, contudo, não gostam de locais excessivamente sombreados. As "Secundárias Tardias" são ideais para áreas já densamente florestadas e sombreadas. Por fim, as espécies de "Clímax" se desenvolvem melhor de florestas altamente densas, úmidas, com rica presença de água. 5.3.1. Recomendações O espaço disponível para o plantio é fator crucial para a escolha da espécie, uma vez que seu porte
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máximo (que pode ser pequeno, médio ou grande) pode se traduzir em problemas de igual tamanho. Em locais de constante tráfego humano e de automóveis não é aconselhável o uso de espécies de pequeno porte (atingem até 5 metros de altura e 3 metros de copa), pois a copa baixa restringe o espaço lateral nas vias públicas. Portanto, devem-se priorizar espécies arbóreas de médio (quando adultas atingem até 10 metros de altura e copa de 5 metros) e grande porte (ultrapassam a altura de 10 metros e possuem copa com raio superior a 5 metros). Para estacionamentos, recomenda-se utilizar espécies que proporcionem sombra e evitar espécies arbóreas caducifólias de folhas grandes e/ou que produzam grandes frutos, a fim de evitar possíveis danos aos veículos. Entretanto, em locais de clima frio, deve-se considerar a utilização de árvores caducifólias, visto que permitem maior aproveitamento da radiação solar no inverno e sombra no verão. Em áreas próximas à edificações deve ser levado em consideração o sentido do vento, efetuando o plantio de maneira que a edificação proteja a muda. Além disso, deve ser levado em consideração também se a futura árvore produzirá flores atrativas a insetos como abelhas e vespas, e frutos carnosos atrativos à vertebrados como saguis e morcegos.
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Tabela 3. Espécies recomendadas para plantio em local de vegetação Floresta Ombrófila Mista. Floresta Ombrófila Mista - Mata de Araucárias (campi Curitibanos)
Nome popular e científico
Diâmetro Altura médio máxima do (m) tronco (cm)
Folhas
Açoi4 0 cm ta-cavalo 25m Decídua (Luehea 5 0 cm divaricata)
Araticum (Annona sylvatica)
3 0 cm 15m 4 0 cm
Perenifólia
Floração
Solo e luminosidade
Outras informações
Dez Abril
Secundária inicial à tardia. É recomendada para Tolerante plantios em à sombra Áreas de eà Preservação baixas Permanentempera- te, em enturas, costas ínexceto gremes, geadas. margens de rios e em áreas com solo periodicamente encharcado.
Jan Abril
Secundária inicial. Pode ser utilizada Sol pleno. na arborização urbana.
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Araticunzinho (Annona rugulosa)
3 5 cm 15m Decídua 4 5 cm
Araucaria 1 1 0 cm (Araucaria Pereni35m angustifofólia 120 cm lia)
Bugre 3 5 cm (Lithraea 2 5 m brasiliensis) 4 5 cm
Perenifólia
Set Mar
Pioneira à secundária Sol pleno. tardia. Pode ser usada na ornamentação.
-
Pioneira, Secundária inicial, Secundária tardia. Sol pleno. Devido sua beleza, é muito recomendada para paisagismo.
Set Out
Secundária inicial à clímax. Espécie ornamental pouco Tolerante usada no à sombra, paisagismo próximo a não locais freao sol quentados pleno. por pessoas devido à possíveis reações alérgicas que poderá causar.
27
Bugrinho 4 0 cm (Lithraea 2 0 m molleoides) 5 0 cm
Perenifólia
Jun Set
Pioneira à secundária inicial. Árvore ornamental usada na arborização de cidades e jardins, mas Sol pleno. deve-se ter cuidado, pois trata-se de uma espécie que pode causar sérias reações alérgicas.
28
Cafezinho -do-mato (Maytenus robusta)
3 0 cm 15m 4 0 cm
Perenifólia
Cambará 4 5 cm Semidecí (Moquinias20m dua trum poly5 5 cm morphum)
Mai Set
Secundária inicial. Devido sua forma e beleza é usada na arborização urbana. Pelo seu pequeno porte apresenta bom potencial Sol pleno. ornamental e pode ser cultivada em ruas e avenidas. Também é uma espécie considerada muito importante para a restauração de ambientes ripários.
Out Nov
Secundária inicial. É uma espécie Sol pleno. semidecídua e não tolera podas.
29
Canafístula 9 0 cm (PeltophoDecídua 30m rum 100cm dubium)
Canela-amPereni60 cm arela fólia ou 23 m (Nectandra semidecí 70 cm lanceolata) dua
Canela-imbuia 50 cm (Nectandra 25 m megapota60 cm mica)
Perenifólia
Out Fev
Pioneira. Recomendada para ornamenSol pleno. tação de rodovias, praças, parques e jardins.
Jul Set
Secundária tardia à Clímax. Esta espécie é recomendada para arTolerante borização à sombra, de parques não e rodovias. ao pleno Suas flores sol. são visitadas por abelhas e outros insetos que auxiliam na polinização.
Set Dez
Secundária tardia. Muito utilizada no Tolerante paisagismo. à sombra, Sua disnão persão é ao pleno feita espesol. cialmente pelas aves e pelos macacos.
30
Canjarana 2 0 cm Decídua (Cabralea 2 5 m canjerana) 3 0 cm
6 5 cm Caúna (Ilex brevi- 2 5 m 7 5 cm cuspis)
Cedro (Cedrela fissilis)
Perenifólia
7 0 cm Ca25m ducifólia 8 0 cm
Out Jan
Secundária Tolerante tardia. Pode à sombra, ser utilizada com sucesnão ao pleno so na arborização sol. urbana.
Out Dez
Secundária inicial. Devido seu belo porte e Sol pleno. forma é recomendada para o paisagismo.
Set Nov
É uma espécie que se comporta como Secundária inicial, Secundária tardia, passando a Sol pleno. Clímax ou espécie Clímax exigente de luz. Indicada principalmente para plantio em estacionamentos.
31
Cupiúba 8 0 cm (Tapirira 25m guianensis) 9 0 cm
Perenifólia
Falso-bar5 0 cm Semicabatimão 23m ducifólia (Cassia lep6 0 cm tophylla)
Farinha-se5 0 cm ca Decídua 23m (Albizia nio6 0 cm poides)
Guabiroba (Campo4 0 cm manesia 1 8 m Decídua xanthocar5 0 cm pa)
É uma espécie Secundária inicial de rápido crescimento.
Jun Nov
Tolerante à sombra, não ao sol pleno.
Nov Dez
Secundária inicial. Árvore com Sol pleno. flores amarelas, muito usada na arborização urbana.
Set Out
Pioneira a Secundária tardia. Árvore emSol pleno. pregada na arborização de praças públicas.
Out Nov
Secundária inicial, tardia ou Clímax Seus frutos são muito Tolerante apreciados à sombra, para connão sumo ao natao pleno ural, sendo sol. também muito procurados por várias espécies de aves.
32
Imbuia (Ocotea porosa)
120 cm Semide25m cídua 150 cm
Ingá-ferra2 0 cm dura 20m (Inga sessi3 0 cm lis)
Perenifólia
Ipê-Amarelo 2 0 cm (Handroan- 2 0 m Decídua thus chrys4 0 cm otrichus)
Set Nov
Ago Set
Secundária tardia à Clímax. “E de acordo com o CNCTolerante Flora, esta à sombra, espécie não encontra-se ao pleno em perigo sol. de extinção. Pode ser usada na arborização urbana. Pioneira. Indicada para a arborização urbana de calçadas estreitas, parques públicos e Sol pleno. paisagismo. Apresenta uma ampla copa horizontal, escultural e de rápido crescimento.
Tolerante à sombra, Primanão vera ao sol pleno.
Secundária tardia. Não efetuar o plantio sob fiação elétrica.
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Ipê-de-flor3 0 cm verde Decídua (Cybistax 1 8 m 4 0 cm antisyphilitica)
3 0 cm Jacarandá Decídua (Dalbergia 2 5 m 4 0 cm brasiliensis)
Manduirana (Senna macranthera)
6 0 cm Decídua 8m 8 0 cm
Ago Set
Nov Abril
Jan Mai
Pioneira. Espécie muito usada na arborSol pleno. ização urbana, devido sua forma e a beleza de suas flores. Secundária inicial. Indicada para arborização urbana de Sol pleno, calçadas, mas substituindo tolera espécies pouca como a sibisombra. piruna (Cenostigma pluviosum) e apresenta rápido crescimento. Pioneira. Ideal para arborização urbana, Sol pleno. principalmente de ruas estreitas e sob redes elétricas.
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Maria-mole 3 0 cm (Guapira 1 5 m opposita) 5 0 cm
Perenifólia
Pata-de-va3 0 cm ca 18m Decídua (Bauhinia 4 0 cm forficata)
Pau-decutia (Esenbeckia grandiflora)
7m
2 0 cm 3 0 cm
Perenifólia
Set Out
Pioneira. Produtora de frutos muito apreciados pela Sol pleno. fauna. Indicada para arborização e arborização de parques e praças.
Pioneira. Pequeno porte, ideal Primapara calçaSol pleno. vera das estreitas e sob a fiação elétrica.
Dez Jan
Secundária Clímax. Árvore de pequeno porte e orTolerante namental, à sombra, indicada não para arborao sol ização de pleno. calçadas estreitas e pode ser plantada sob redes elétricas.
35
Peroba-guatam8 0 cm bu Decídua 25m (Aspido9 0 cm sperma olivaceum)
Ago Set
Secundária inicial à Sol pleno. Clímax. Exigente de luz.
Pimenteira 5 0 cm (Cinnamo23m dendron 6 0 cm dinisii)
Jul Nov
Secundária Sol pleno. tardia.
Nov Jan
Secundária inicial ou Tolerante Clímax tolà sombra, erante a não sombra. ao pleno Pode ser sol. usada na ornamentação.
Set Nov
Secundária inicial à tardia. Espécie recomendaTolerante da para arà sombra, borização não urbana e ao pleno também sol. para recomposição de matas em recuperação.
Pindaíba 8 0 cm (Xylopia 30m brasiliensis) 9 0 cm
Pindaíba – 1 5 cm preta 20m (Guatteria 2 5 cm australis)
Perenifólia
Perenifólia
Perenifólia
36
Tucaneira 4 0 cm (CitharexyDecídua 20m lum myri6 0 cm anthum)
Vacum 2 0 cm Decídua (Allophylus 1 5 m edulis) 3 0 cm
Fonte: elaborada pelos autores (2019).
Nov Jan
Pioneira. Espécie de rápido crescimento recomendada para arborização urbana. Forma uma bela sombra. Apresenta Sol pleno. uma bela casca de cor clara e frutos vermelhos-vivo do tamanho de azeitonas, que são muito apreciados pela fauna.
Jul Set
Secundária inicial à Clímax. Crescimento lento. Esta espécie é Sol pleno. recomendada para arborização de estradas, parques e cidades.
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Tabela 4. Espécies recomendadas para plantio em local de vegetação Floresta Ombrófila Densa. Floresta Ombrófila Densa - Floresta Pluvial (campi Araranguá, Blumenau, Joinville e Florianópolis)
Nome popular e científico
Diâmetro Altura médio máxima do (m) tronco (cm)
Folhas
Angico verPerenimelho 100cm fólia e (Parapipta- 3 0 m semidecí denia 130 cm dua rigida)
Bacupari (Garcinia gardneriana)
2 0 cm 15m Decídua 3 0 cm
Solo e Floração luminosidade
Outras informações
Set Dez
Pioneira. É uma espécie Sol pleno. muito usada em arborização urbana.
Jul Set
Secundária tardia. Seu aspecto ornamental e pequeno Tolerante porte à sombra, também a faz muito não interessante ao sol para vasos, pleno. paisagismo e arborização de ruas estreitas.
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5 0 cm Baguaçu (Magnolia 2 0 m 7 0 cm ovata)
Perenifólia
Canafistula 9 0 cm (PeltophoDecídua 20m rum 100cm dubium)
Jan Dez
Secundária tardia. Essa espécie antiga é uma árvore ornamental, de belos Tolerante frutos apreà sombra, ciados pela não fauna e ao sol copa globopleno. sa quando cultivada. Indicada para arborização urbana e paisagismo.
Out Fev
Pioneira. Recomendada para ornamenSol pleno. tação de rodovias, praças, parques e jardins.
39
Canela-sas7 0 cm Perenisafrás 25m (Ocotea fólia 8 0 cm odorifera)
Canjarana 2 0 cm (Cabralea Decídua 25m canjerana) 3 0 cm
5 0 cm Caroba Decídua (Jacaranda 2 0 m 6 0 cm micrantha)
Ago Set
Secundária tardia à Tolerante Clímax. Pela à sombra, beleza da não espécie é ao pleno recomendasol. da para arborização urbana.
Out Jan
Secundária Tolerante tardia. Pode à sombra, ser utilizada não com sucesao sol so na arborpleno. ização urbana.
Set Dez
Pioneira. Endêmica da Mata Atlântica. Pode ser empregada com sucesSol pleno. so no paisagismo de grandes jardins e para arborização de avenidas, rodovias, parques e praças.
40
Pioneira. Espécie muito usada Ago e Ipê-de-florna arborSet verde 3 0 cm ização Decídua (duas Sol pleno. urbana, (Cybistax 1 8 m vezes ao 4 0 cm antisyphidevido sua ano) litica) forma e a beleza de suas flores.
Cedro (Cedrela fissilis)
2 0 cm Folhas 40m grandes; 3 0 cm Decídua
Falso-bar5 0 cm Semidecí batimão dua (Cassia lep- 2 5 m cm 6 0 tophylla)
Set Dez
É uma espécie que se comporta como Secundária inicial, Secundária tardia, passando a Sol pleno. Clímax ou espécie Clímax exigente de luz. Indicada principalmente para plantio em estacionamentos.
Nov Dez
Secundária inicial. Árvore com flores amaSol pleno. relas, muito usada na arborização urbana.
41
Farinha-se5 0 cm ca Decídua 23m (Albizia nio6 0 cm poides)
Garapeira (Apuleia leiocarpa)
Set Out
8 0 cm Decídua 35m 100cm
Set Out
Guamirim-miu2 0 cm Semide18m do cídua (Myrcia 3 0 cm splendens)
Jan Ago
Pioneira à Secundária tardia. Árvore emSol pleno. pregada na arborização de praças públicas. Secundária inicial caracterizada, de acordo com o CNCFlora, como vulSol pleno. nerável na natureza. Árvore de grande porte, indicada para plantio em estacionamentos. Pioneira. Árvore de pequeno porte indicada para arborização de calçadas estreitas. Seus Sol pleno. frutos são apreciados pela fauna e humanos, podendo ser utilizado em gastronomia de vanguarda.
42
Guarapuvu 4 0 cm Semidecí (Schizolobi25m dua um parahy5 0 cm ba)
Guateria 2 0 cm (Guatteria 2 0 m australis) 3 0 cm
Perenifólia
Out Dez
Pioneira. Árvore de grande beleza estética por sua arquitetura e floração amarela. Na arborização Sol pleno. deve ser especificada com critério, por seu grande porte e fragilidade da madeira. Crescimento muito rápido.
Set Out
Secundária tardia. Produtora de Tolerante frutos muito à sombra, apreciados não pela fauna. ao sol Indicada pleno. para arborização de parques e praças.
43
Imbuia (Ocotea porosa)
120 cm Semidecí 25m dua 150 cm
Ingá-doce 3 0 cm (Inga 30m edulis) 5 0 cm
Perenifólia
Set Nov
Nov Jan
Secundária tardia à Clímax. E de Tolerante acordo com à sombra, o CNCFlora, não esta espécie ao pleno encontra-se sol. em perigo de extinção. Pode ser usada na arborização urbana. Pioneira. Indicada para a arborização urbana de calçadas estreitas, parques púSol pleno. blicos e paisagismo. Apresenta uma ampla copa e de rápido crescimento.
44
Secundária inicial. Indicada para a arborização urbana de calçadas estreitas, Ingá-feijão 3 0 cm Jan; Out Semidecí Sol pleno. parques pú(Inga mar- 1 5 m dua blicos e ginata) Nov 5 0 cm paisagismo. Apresenta uma ampla copa e rápido crescimento.
Ingá-ferra2 0 cm dura (Inga sessi- 2 0 m 3 0 cm lis)
Perenifólia
Ago Set
Pioneira. Indicada para a arborização urbana de calçadas estreitas, Sol pleno. parques públicos e paisagismo. Apresenta uma ampla copa e rápido crescimento.
45
Ipê-Amare2 0 cm lo (Handroan- 2 0 m Decídua 4 0 cm thus chrysotrichus)
Jacarandá 2 0 cm (Dalbergia 2 0 m Decídua brasiliensis) 5 0 cm
Manduirana 6 0 cm Caem no 20m (Senna inverno macran8 0 cm thera)
Tolerante à sombra, Primanão vera ao sol pleno.
Secundária tardia. Não efetuar o plantio sob fiação elétrica.
Nov Abril
Secundária inicial. Indicada para arborização urbana de calçadas, Sol pleno, substituindo mas espécies tolera como a sibipouca piruna sombra. (Cenostigma pluviosum) e apresenta rápido crescimento.
Dez Abril
Pioneira. Ideal para arborização urbana, Sol pleno. principalmente de ruas estreitas e sob redes elétricas.
46
Maria-mole 3 0 cm (Guapira 1 5 m opposita) 5 0 cm
Perenifólia
Set Out
Pioneira. Produtora de frutos muito apreSol pleno. ciados pela fauna. Indicada para arborização de parques e praças.
Pata-de-va3 0 cm ca 18m Decídua (Bauhinia 4 0 cm forficata)
Pioneira. Pequeno porte, ideal PrimaSol pleno. para calçavera das estreitas e sob a fiação elétrica.
Pau-cigarra 4 0 cm (Senna Decídua 18m Multijuga) 5 0 cm
Pioneira. Utilizada em jardins e Sol pleno. arborização de rodovias e áreas urbanas.
Dez Abril
47
Pau-de-cutia (Esenbeckia grandiflora)
7m
2 0 cm 3 0 cm
Perenifólia
Pau-jacaré 3 0 cm (Piptadenia Semidecí 20m gonoacandua 5 0 cm tha)
Dez Jan
Secundária tardia à Clímax. Árvore de pequeno Tolerante porte e orà sombra, namental, indicada não para arborao sol ização de pleno. calçadas estreitas e pode ser plantada sob redes elétricas.
Ago Jan
Pioneira. Talvez a casca de árvore mais surpreendente da Mata Atlântica, que lembra justamente a pele Sol pleno. do jacaré, o Pau-jacaré tem copa delicada e cresce muito rápido. Árvore excelente para o paisagismo e arborização urbana.
48
Pau-marfim (Balfourodendron riedelianum)
8 0 cm Decídua 35m 9 0 cm
Pau-san7 0 cm gue 30m (Pterocar9 0 cm pus rohrii)
Pessegue3 0 cm iro-bravo 20m (Prunus 5 0 cm myrtifolia)
Perenifólia
Perenifólia
Ago Dez
Secundária Tolerante tardia. Espéà sombra, cie usada não em arborao sol ização de pleno praças e parques.
Out Dez
Secundária inicial a tardia; Espécie adequada para arborização urbana, de Sol pleno. folhagem densa e brilhante, com folhas e frutos adequados para a infraestrutura urbana.
Jun Set
Secundária inicial. Pode ser empregada na arborização Tolerante urbana e no à sombra, plantio de não áreas degraao sol dadas. Seus pleno frutos são muito apreciados por várias espécies de aves.
49
Pixiricão (Miconia cabucu)
2 0 cm Pereni20m fólia 4 0 cm
Quaremesmeira-ale2 5 cm luia (Pleroma 1 2 m 3 5 cm Sellowianum.)
Perenifólia
Ago Nov
Pioneira e endêmica da Mata Atlântica. Árvore de aspecto belíssimo por suas grandes folhas brilhantes tem crescimento rápido e Sol pleno. pequenos frutos apreciados pela avifauna. Pode ser plantada com grande sucesso na ornamentação de paisagismo e arborização urbana.
Dez Mai
Pioneira. Crescimento Tolerante moderado. à sombra, Espécie não muito planao sol tada na orpleno namentação de praças e jardins.
50
Tucaneira 4 0 cm (CitharexyDecídua lum myri- 2 0 m 6 0 cm anthum)
Vacum 2 0 cm Decídua (Allophylus 1 5 m edulis) 3 0 cm
Fonte: elaborada pelos autores (2019).
Nov Jan
Pioneira. Espécie de rápido crescimento recomendada para arborização urbana. Forma uma bela Sol pleno. sombra. Apresenta uma bela casca de cor clara e frutos vermelhos-vivo que são muito apreciados pela fauna.
Jul Set
Secundária inicial à Clímax. Tolerante Crescimento à sombra, lento. Esta espécie é não recomendaao sol da para arpleno borização de estradas parques e cidades.
51
Abaixo segue lista de algumas espécies com plantio proibido e/ou controlado em Santa Catarina, conforme resolução CONSEMA Nº 08/ 2012 (para consulta completa, acessar página do IMA): Tabela 5. Lista de espécies proibidas para plantio no estado de Santa Catarina. Nome popular
Abrangência
Lei
Saboneteira
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Archontophoe- Palmeira-real-da-ausnix cunningtrália hamiana
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Jaqueira
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Casuarina
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012. Lei Nº 9097/ 2012.
Espécie
Aleurites moluccana
Artocarpus heterophyllus
Casuarina equisetifolia
52
Nêspera, Ameixa-amarela
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Eucalipto
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012. Lei Nº 9097/ 2012.
Munícipio de Joinville
Artigo 109-A acrescido à Lei Complementar Nº 374/ 2012.
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Alfeneiro, Ligustro
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Magnolia champaca
Magnolia-amarela
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Melia azedarach
Cinamomo, Santa-bárbara
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Eriobotrya japonica
Eucalyptus sp.
Ficus benjamina
Figueirabenjamim
Hovenia dulcis Uva-do-Japão
Ligustrum spp
53
Morus nigra
Pinus elliottii
Pinus sp.
Psidium guajava
Heptapleurum actinophyllum
Heptapleurum arboricola
Spathodea campanulata
Amoreira-preta
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012. Lei Nº 9097/ 2012.
Pínus
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012. Lei Nº 9097/ 2012.
Pinus
Município de Araranguá
Lei Complementar Nº 149/ 2012.
Goiabeira
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Cheflera, Xeflera
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/ 2012.
Cheflera, Xeflera
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Espatódea, Bisnagueira
Todo o estado de Santa Catarina
Lei Nº 17.694/ 2019
54
Syzigium cumini
Jambolão
Todo o estado de Santa Catarina
Tecoma stans
Ipê-de-jardim, Amarelinho
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Amendoeira
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Margaridão
Todo o estado de Santa Catarina
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Terminalia catappa
Tithonia diversifolia
Resolução CONSEMA Nº 08/2012.
Fonte: Leis Municipais dos municípios de Araranguá, Blumenau, Curitibanos, Florianópolis e Joinville (https://leismunicipais.com.br/); Resolução CONSEMA Nº08/2012.
5.4. Preparação dos berços Após a escolha do local, a próxima etapa do plantio é a formação do berço. O berço deve conter espaço suficiente para abrigar o torrão (muda com as raízes envolvidas por porção de terra devidamente acondicionada) da muda por completo, deixando um vão de aproximadamente 20 centímetros de largura que será preenchido com terra em seguida. O solo de preenchimento 2 deve ser formado por ¼ solo de textura argilosa, ¼ de solo de textura arenosa e ¼ de composto orgânico.
55
A utilização de solo de textura arenosa também é importante, pois serve para inibir a impermeabilização do solo e consequente atrofiamento das raízes. Recomenda-se que o berço possua dimensões mínimas de 0,6 m x 0,6 m x 0,5 m, variando de acordo com o tamanho do torrão (Figura 2), de maneira que permita a posição central da muda. Em caso de plantio em áreas de baixa fertilidade, com presença de entulhos e/ou compactação do solo, além da substituição do mesmo, o berço deverá ser maior, com dimensões de cerca de 1,0m x 1,0m x 1,0m. Figura 2. Dimensões mínimas do berço (em metros).
Fonte: adaptada de São Paulo (2015).
56
O espaçamento entre os berços deve ser de acordo com o porte das árvores (item 5.3). Da borda de curso d’água (caso houver) deve-se manter distância de 0,5 m e de pelo menos 0,9 m das passagens de pedestres. 5.5. Tutores Os tutores são estruturas de madeira, bambu, metal ou plástico que auxiliam na sustentação e proteção da muda e aumentam as chances de enraizamento. Para não danificar o torrão e consequentemente as raízes, os tutores devem ser colocados antes da muda. Os tutores devem ter altura mínima de 2,30m, visto que pelo menos 0,6m deve ser enterrado no fundo do berço e que ultrapasse a altura da muda em cerca de 0,3m. A muda é amarrada ao tutor através de uma fita de borracha ou cordão de algodão cru (barbante) em forma de número oito deitado (Figura 3) que, embora fixe a muda, não restringe seu crescimento. Figura 3. Tutor amarrado através de cordão ou fita em forma de oito deitado.
Fonte: foi adaptada de São Paulo (2015).
57
Recomenda-se a utilização de pelo menos 2 tutores por muda. Sendo que, para cada tutor sejam feitas duas amarrações, uma próxima à primeira bifurcação e outra próxima à base do tronco (Figura 4). Figura 4. Ilustração das amarrações no tutoramento. MUDA TUTOR CORDÃO EM 8 DEITADO
BERÇO
Fonte: adaptada de Erechim (2013).
Os tutores são apenas um dos métodos de ancoragem, outros poderão ser utilizados desde que sejam adequados para o porte da muda e que não interfiram no crescimento da mesma.
58
5.6. Adubação Em todas as situações de substituição ou não do solo, a correção da acidez e o adubamento da terra que será utilizada no plantio devem preceder o preenchimento. Esses procedimentos possibilitam um solo com melhores condições físico-químicas, viabilizando um bom desenvolvimento da muda. Para solos ácidos recomenda-se a utilização de cascas de ovos trituradas que são ricas em cálcio e promovem a neutralização e correção da acidez. Entretanto, em caso de solo alcalino deve-se utilizar matéria orgânica (folhas secas, borra de café, terra oriunda de composteira, etc), que ajudam a diminuir o pH do solo. A matéria orgânica contida nos adubos orgânicos aumenta a capacidade de retenção de água do solo, melhora a condição de penetração das raízes, contém os nutrientes necessários, melhora a textura do solo e tende a aumentar a quantidade de microrganismos benéficos. Desta forma, a adubação orgânica do solo do local de plantio pode ser feita com os seguintes materiais: esterco curtido de gado ou cavalo – 20 litros por berço; ou húmus de minhoca – 10 litros por berço; ou esterco de galinha – 5 litros por berço; ou composto - 3 kg por berço. Na tabela 6 listamos alimentos que podem se tornar adubo e fornecer nutrição às plantas quando estas se encontram deficientes (ver figura 5).
59
Tabela 6. Alimentos recomendados para uso como adubo. Alimento
Nutriente fornecido
Benefícios
• Beneficia minho-
cas, combate fungos, formigas e outros organismos que danificam as plantas.
Como usar
Espalhe borra seca por cima da terra. Diluir os restos dos grãos de café e criar um fertilizante líquido, que pode ser borrifado uma vez por dia.
Borra de café (com filtro de papel)
Fósforo, potássio e nitrogênio
Casca de ovos
• Além de fornecer Cálcio, nutrientes, atua na Moa no liquidificador potássio e regulação do pH do e misture à terra. magnésio solo. • Espalhe a casca por
cima da terra. • Rica em cálcio. Cascas de Nutrientes • A água do cozimen• Ajuda nas folhadiversos batata gens.
Cascas de banana
Fósforo e Potássio
to pode ser usada na rega, depois de fria.
• Rica em fósforo e Pode ser picada em
potássio, impor- cubinhos ou batida tantes para as plan- no liquidificador e misturada à terra. tas.
60
Restos de cenoura
Vitaminas e nutrien- Pode ser usada para tes diver- enriquecer a terra. sos
Cascas de manga
Nutrientes diversos
Pode ser usada para Espalhe a casca por cima da terra. enriquecer a terra.
-
Inseticida natural Os talos podem ser que auxilia no combatidos com água bate a ácaros e pul(spray). gões.
Fósforo e Nitrogênio
Ainda crus, os restos podem ser enterrados em buracos de de 40 São fontes de fósforo cerca centímetros abaixo e nitrogênio. do solo e cobertos com terra para evitar mau cheiro.
Nitrogênio
Plante alguns feijões Auxilia na produção junto dos vasos com de nitrogênio e na outras plantas, rotação de culturas depois corte as dos vasos. folhas e enterre-as.
-
É possível pulverizar vinagre diluído em • Ajuda no cresci- água nas plantas ou colocar panos embemento das plantas. • Inseticida natural. bidos em vinagre amarrados em estacas fincadas nos vasos ou jardins.
Coentro
Restos de frutos do mar
Feijões e leguminosas
Vinagre
Misture à terra.
61
Couve e brócolis
-
Os talos podem ser Auxilia a terra a se picados em cubinhos renovar. pequenos e enterrados.
Fonte: Acordo Setorial de Embalagens (2017).
5.7. Plantio da muda Para o plantio é necessário que as mudas estejam sadias e que alguns cuidados básicos sejam tomados durante o manuseio, assegurando-se assim a integridade da muda. Primeiramente não se deve retirar a embalagem que envolve o torrão antes do momento de plantio. Este processo deve ser cuidadoso, evitando-se ocasionar injúrias às raízes que podem comprometer o bom desenvolvimento destas. Além disso, se necessário, deve-se realizar uma poda leve nas raízes enoveladas. Lembrando que após a abertura do berço, deve ser colocado primeiramente o(s) tutor(es) e somente depois fazer o plantio da muda. Em seguida, a muda deve ser posicionada no centro do berço. O colo da muda deve ficar no mesmo nível da superfície do solo, ou seja, dependendo do tamanho do torrão será necessário o preenchimento prévio do fundo do berço com terra. Após o posicionamento da muda e sua amarração aos tutores, o espaço restante do berço deverá ser preenchido totalmente com a terra de plantio composta
62
pelos materiais citados nos tópicos 3.2. e 3.4. A terra de preenchimento deve ser pressionada até ser levemente compactada, a fim de evitar a formação de bolsões de ar. Uma coroa deverá ser feita ao redor da muda a uma distância de no mínimo 30 cm, de acordo com o tamanho do berço. Este processo é importante para melhorar a captação de água. Por fim, a muda deverá ser irrigada em quantidade suficiente para encharcar o solo, assegurando assim o suprimento hídrico necessário ao desenvolvimento da planta e contribuição para melhoria do contato das raízes com o solo. 5.7.1. Recomendações Após o plantio da muda aconselha-se a aplicação da técnica de mulching, que consiste em cobrir o solo da muda com uma camada de material orgânico (ex. folhas, serragem, palha...) disposta sobre o solo. Esta camada extra atua no controle da temperatura do solo, evitando o superaquecimento, perda de água e a erosão. Caso julgue possível e necessário maior proteção às mudas devido ao alto fluxo de pedestres ou como medida preventiva a vandalismos, poderá ser incluída a aplicação de grades de proteção.
63
1
Abertura do berço;
3
Posicionamento da muda no centro do berço;
5
Preenchimento do restante do berço com a terra de plantio e realizar a coroa ao redor da muda a uma distância de no mínimo 30cm. *1 de acordo com o
tamanho do berço
2
Colocação do(s) tutor(es);
4
Amarração da muda aos tutores;
6 Irrigação da muda. Regar uma vez por semana.
64
5.8. Pós-plantio Primeiro, salientamos a importância do recolhimento de todo material utilizado no processo e seu descarte correto. Deverá ser enviado relatório fotográfico, resumido para CGA (gestaoambiental@contato.ufsc.br) conforme descrito no Ofício Circular 12/CGA/GR/2020. Este relatório deve conter fotos do plantio, número de pessoas presentes e número e espécies que foram plantadas. A manutenção da muda é etapa crucial para seu desenvolvimento, sendo de responsabilidade do requerente que solicitou a autorização do plantio. A rega deve ocorrer com regularidade, mas de maneira consciente, analisando o período de estiagem, clima seco ou úmido, verão ou inverno, tamanho e espécie da muda. Os melhores horários de rega são no período do início da manhã ou após às 15 horas. Não se recomenda rega no período noturno. Colocar composto ao redor da muda também contribui para sua viabilidade. Isto deve ser feito sempre que o solo aparentar estar com sua qualidade reduzida. Uma forma de se observar se a muda está se desenvolvendo com saúde é através das folhas da muda, conforme figura 5. Em caso da detecção de alguma deficiência nutritiva, a adubação se torna essencial para a reposição dos nutrientes da planta (ver tópico 5.6.). Coroamento: processo que consiste na remoção de espécies arbóreas ou arbustivas plantadas ao redor da muda. Normalmente tal processo é efetuado em um raio de até 0,5 metros (50 centímetros) em volta da muda.
65
Figura 5. Sinais de deďŹ ciĂŞncia de nutrientes em plantas.
Fonte: Vamos Comer Melhor (2017).
66
6. RESUMO Segue abaixo o passo a passo para realização do plantio de mudas na UFSC.
1. Escolher espécie local
•Certifi-
car-se que a espécie escolhida não é proibida por lei no estado de Santa Catarina;
•Selecio-
nar espécie nativa do local.
2. Autorização
•Solicitar
autorização de plantio à Coordenadoria de Gestão Ambiental CGA/UFSC.
3. Preparação do local do plantio
•Forma-
ção do berço (deve conter espaço suficiente para abrigar o torrão); •Tutoramento; •Adubação.
Fonte: elaborado pelos autores (2019).
4. Plantio da muda
•A muda
deve ser posicionada no centro do berço, e seu colo deve estar no nível da superfície.
5. Pós-plantio
•Recolhi-
mento do material utilizado; •Envio de relatório à CGA; •Manutenção e rega periódica.
67
REFERÊNCIAS ACORDO SETORIAL DE EMBALAGENS. 12 alimentos que podem virar adubo. [S.I.]2017. Disponível em: <http://separenaopare.com.br/como-reciclar/12-alimentos-que-podem-virar-adubo/>. Acesso em: 20 nov. 2019. ARACRUZ, Manual de recomendações técnicas para projetos de arborização urbana e procedimentos de poda. 1ª ed. Aracruz: Secretaria municipal de meio ambiente, 2013. BERUDE, Marciana Christo; GALOTEL, Jean Karlos Barros; PINTO, Pedro Henrique; AMARAL, Atanásio Alves do. A Mesofauna do solo e sua importância como bioindicadora. Goiânia: Enciclopédia Biosfera/Centro Científico Conhecer. v.11 n.22; p. 2015. CAMPANILI, Maura; SCHAFFER, Wigold Bertoldo. Mata Atlântica: manual de adequação ambiental. 35ª ed. Brasília: MMA/SBF, 2010. 96 p. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/estruturas/202/_arquivos/adequao_ambiental_publicao_web_202.pdf>. Acesso em 01 ago. 2019. ELEKTRO. Guia Elektro de manejo da arborização. [S.I.] 2013. EMBU DAS ARTES, Governo Municipal da Cidade de. Manual de Arborização Urbana. Embu das Artes: Secre-
68
taria de Meio Ambiente, 2011. ERECHIM, Prefeitura de. Cartilha de Arborização Urbana. Erechim, 2013. Disponível em: <https://uploads.preferechim2.astrusweb.dataware.com.br/uploads.preferechim2.astrusweb.dataware.com.br/uploads/ categories/849/c7f95653f69ff68c315f3fa6d7e378a6.pdf> . Acesso em 17 out. 2019. FERRETTI, A.R.; Kageyama, P.Y.; Árbocz, G.F.; Santos, J.D.; Barros, M.I.A.; Lorza, R.F.; Oliveira, C. Classificação das Espécies Arbóreas em Grupos Ecológicos para Revegetação com Nativas no Estado de São Paulo. Florestar Estatístico, 3 (7). São Paulo. 1995. FLORIANÓPOLIS. Prefeitura de Florianópolis. Fundação Municipal do Meio Ambiente. Praças e Arborização Pública. 2019. Disponível em: <http://www.pmf.sc.gov. b r/e n t i d a d e s / fl o r a m / i n d e x . p h p? c m s = p r a cas+e+arborizacao+publica&menu=0>. Acessoem 04 nov. 2019. FREY, Lucas Martin. Forest succession depicted over time.png. [S.I.] 2011. Disponível em: < https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Forest_succession_depicted_over_time.png> Acesso em 19 de nov. de 2019. KOCHHANN, R.A.; DENARDIN, J.E.; SER TON, A.L. Compactação e descompactação de solos. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2000. 20p.
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SANTA CATARINA, Fundação do Meio Ambiente (FATMA). Lista comentada de espécies exóticas invasoras no estado de Santa Catarina: espécies que ameaçam a diversidade biológica. Sílvia R. Ziller (consultora) - Florianópolis: FATMA, 2016. SÃO PAULO, Prefeitura de. Manual Técnico de Arborização Urbana. São Paulo, 2015. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/MARBOURB.pdf>. Acesso em 17 out. 2019. TIMÓTEO, Prefeitura Municipal de. Plano Municipal Integrado de Arborização Urbana de Timóteo. Timóteo: Secretaria de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, 2016. VAMOS COMER MELHOR. 6 coisas que você precisa saber sobre adubação. 2017. Disponível em: <https://vamoscomermelhor.com.br/6-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-adubacao/>. Acesso em 16 out. 2019.
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SANTA CATARINA, Fundação do Meio Ambiente (FATMA). Lista comentada de espécies exóticas invasoras no estado de Santa Catarina: espécies que ameaçam a diversidade biológica. Sílvia R. Ziller (consultora) - Florianópolis: FATMA, 2016. SÃO PAULO, Prefeitura de. Manual Técnico de Arborização Urbana. São Paulo, 2015. Disponível em: <https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/MARBOURB.pdf>. Acesso em 17 out. 2019. TIMÓTEO, Prefeitura Municipal de. Plano Municipal Integrado de Arborização Urbana de Timóteo. Timóteo: Secretaria de Obras, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, 2016. VAMOS COMER MELHOR. 6 coisas que você precisa saber sobre adubação. 2017. Disponível em: <https://vamoscomermelhor.com.br/6-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-adubacao/>. Acesso em 16 out. 2019.