Portfólio - Ulisses Hubner

portfólio

Perfil Linkedin

“

A poesia é o que primeiro traz as pessoas para a terra, fazendo-as pertencer a ela, e assim trazendo-as à

morada

”

Heidegger

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO Informações pessoais

8

Educação

8

Vivências

9

Softwares

10

Interesses

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ARQUITETÔNICOS Quinta dos Alvins

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Edifício Porus

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Consultório Ginecológico

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20

Dona Coco

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IFES - Campus Ibatiba

TCC 26

Responsividade e Experiência

DIVERSOS 34

Cenário Pop Up

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Objeto paramétrico

38

Possibilities cube

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Projetando o trabalho das catadoras

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Lentes sobre o urbano

A pre sen ta ÇÃo

c INFORMAÇÕES PESSOAIS Ulisses Hubner Alvim São Paulo - SP ulisseshubneralvim@gmail.com (33) 98457-7960 @ulisseshubner www.linkedin.com/in/ulisseshubner

EDUCAÇÃO Graduação em Arquitetura e urbanismo Universidade Federal de Viçosa (UFV). 2016-2022 Viçosa-MG

INTERCÂMBIO ACADÊMICO Universidade de Coimbra. 2020 (Bolsa pelo programa Convênios UFV) Coimbra, Portugal

TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE Instituto Federal do Espírito Santo (IFES). 2012-2015.

Ibatiba-ES 8

vivências COLETIVO LUPA

Tetu

Coletivo artístico que promove intervenções urbanas buscando um olhar poético para a cidade,

Empresa Júnior de Arquitetura e Urbanismo.

Participação em elaborações de projetos arquitetônicos e gerenciamento das mídias digitais.

Jul/2016 - Dez/2020

Gerente de mídias | Set/2017 - Dez/2018 tetujr.wix.com/tetu

Fabio Pantaleão

COLETIVO FORMIGAS Grupo que promove ações sociais arquitetônicas em bairros periféricos de Viçosa, com base em metodologias participativas.

Escritório de Arquitetura localizado em Vitória-ES. Participação em projetos de interiores, arquitetônicos e de design gráfico. Serviços prestados: modelos 3D, renderização, projetos executivos, de marcenaria e gráficos.

Jul/2017 - Jul/2018

Estagiário | Dez/2017 - Mar/2018 fabiopantaleao.com.br

Curso de Python 3.X

NÓ LAB

Curso de Python 3.X oferecido pelo Departamento de Informática - UFV para alunos e docentes do Curso de Arquitetura e Urbanismo - UFV.

Laboratório e grupo de pesquisa em processos digitais de projeto da Universidade Federal de Viçosa. Iniciação científica e extensão.

Jul/2018 - Abr/2022

Abr/2018 - Maio/2018

www.nolab.ufv.br

FAB LAB-UFV

ARDC ARQUITETURA

Laboratório de Fabricação Digital da UFV. Participação como operador da cortadora a laser e CNC.

Escritório de arquitetura localizado em Viçosa-MG. Participação em projetos de interiores e arquitetônicos.

Serviços prestados: modelos 3D, renderização, projetos executivos.

Técnico | Jul/2018 - Abr/2022

Estagiário | Jan/2019 - Jan/2020

www.ardcarquitetura.com.br

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CORAL VOIX LÀ

DIÁLOgo ARQUITETURA

Coral cuja proposta é explorar a música de diferentes culturas internacionais.

Escritório de Arquitetura e Gestão Cultural localizado em Viçosa-MG. Participação em projetos de salvaguarda de patrimônios históricos e culturais.

Coralista | Jan/2019 - Jan/2020

Estagiário | Jul/2020 - Dez/2020

CINECLUBe VILA RICA Estudo e discussões sobre cinema. Sede em Ouro Preto, adaptado para formato online .

NÚCLEO DE PESQUISA EM CENOGRAFIA

Fev/2021 - Atual

Grupo de estudos multidisciplinar em Cenografia realizado pelo Galpão Cine Horto de Belo Horizonte-MG, ministrado pela cenógrafa Branca Peixoto.

Expansão IFES Estágio para o desenvolvimento de projetos dos novos edifícios do Instituto Federal do Espírito Santo - Campus

Ago - Dez/2021

Fev/2021 - Abr/2022

SOFTWARES SIG

AutoCad 3D

Sketchup | Layout

Illustrator

Rhinoceros

Photoshop

V-Ray Twinmotion

InDesign

Adobe

Lumion

Premiere

BIM

Grasshopper

Render

Q-Gis

Revit

IDIOMAS PORTUGUês Nativo

INGLES Avançado 10

ESPONHOL Básico

Interesses Interlocuções Multiartísticas

Design Cinema

Arquitetura responsiva Estética e filosofia da arte

Interiores

TEATRO

História da arte

Desenho de observação

Poesia

Fenomenologia Literatura Parametrização Cenografia Fabricação digital

Música Popular

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Semiótica

AR QUI TETÔ NICOS

Quinta dos Alvins 2021 reforma e identidade visual - projeto construído

A

Quinta dos Alvins é um comércio de família localizado em Lajinha-MG, que trabalha com utensílios domésticos e utilidades em geral, especializada em itens retrô e rurais. O projeto primeiro se encarregou de criar a identidade visual do negócio, que buscou mesclar o caráter tradicional familiar e ao mesmo tempo o lodo artesanal e aconchegante, marcantes nos utensílios vendidos na loja. O projeto de reforma também quis expressar esses conceitos, trabalhando com materiais rústicos como tijolo aparente, a palha e a madeira. O processo, desde a concepção ao acompanhamento da obra, foi inteiramente produzido por Ulisses Hubner.

14

15

Edifício porus

2019 equipe de projeto: ulisses hubner, mariane faria, mariana yamamoto e bruna pengo

T

rata-se do projeto de um edifício de consultórios sendo que a cobertura é dedicada a uma clínica oncológica. . Foi produzida na disciplina de Projeto vertical.

O projeto teve como premissa promover a porosidade no edifício, fugindo de um ambiente horpitalar confinado, rígido e triste. Para isso, nos inspiramos na lógica de um porífero, que contém cavidades interligadas que permitem trocas com o meio. Dessa forma, humaniza-se mais o ambiente hospitalar, por meio de uma externalização, luz natural, ventilação, vegetação e materialidade.

EVOLUÇÃO

1

3

Base

Estacionamento no subsolo e térreo

Empilhamento Dinâmico Permitindo uma porosidade vertical

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Estabelecimento de SAÚDE

Disposição de blocos

2

Garantindo permeabilidade, formando poros, onde será colocado vegetação

Vegetando

Planta baixa do pavimento tipo A (as varandas vão alternando de posição)

4

Nas varandas formadas pela intercalação dos blocos, foi inserida vegetação

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CONSULTÓRIO 2019 complemento do projeto anteior

A

inda como parte da disciplina de projeto vertical, foi-nos requerido desenvolver projetos de interior para as clínicas presentes no edifício. Entre elas o consultório ginecológico presente na clínica de oncologia da cobertura. O espaç o foi pensado para ter um aspecto tropical e aconchegante, para fugir dos ambientes sem vida recorrentes em ambientes de saúde.

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Palha indiana Hera

Luminária Guilherme Wentz Cor Geladinho - Padrão Suvinil

Cor Citrino - Padrão Suvinil

MDF Itapuã - Padrão Duratex

Cadeira Eames Eiffel

Cadeira Eames EA 215

Porcelanato Gibraltar - Portobello

Moodboard

Renders 19

DONA COCO

2018 equipe: ulisses hubner, larissa lima e mariana viana

N

a disciplina de Projeto Industrial, a proposta foi de uma pequena fábrica de doces de coco. O empreendimento foi chamado de “Dona coco”. A marca tem a intenção de passar uma imagem de aconchego, tropicalidade e organicidade, O programa conta com as áreas de prepraração dos produtos e também um restaurante, café, loja de conveniência, café e áreas administrativas.

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PROJETO INDUSTRIAL ETAPAS DE PRODUÇÃO 1. Recepção

Conveniência

2. Lavagem

Restaurante

3. Seleção

Cozinha

Café

4. Retirada da água

5. Corte ADM

6. Despolpamento 7

5

8

9 10

7. Ralar

6

4 2 3

1

8. Tacho

9. Embalagem

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IFES | cAMPUS IBATIBA 2018 projeto: ulisses hubner e igor ambrósio

C

omo egrssos do Insituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, fomos convidados a contribuir com a expansão do campus, desenvolvendo um projeto arquitetônico para novos blocos de ensino, pesquisa e extensão. O conceito foi engrenagem, pensando em blocos com diferentes funções que se encaixam e formam um sistema coeso. Partiu-se de um volume inicial, e a partir dele fracionou-se conforme setores. Cada setor agrupava programas de necessidades relacionados, cada um com uma intencionalidade diferente. Portando, o projeto foi dividido em intensões: APRENDER, INVESTIGAR, EMPREENDER e PRATICAR

PERSPECTIVA EXTERNA

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1. Bloco inicial

2. Pangeia

3

Instituição de ensino

3. Dissipação

3. Aprimoramento

Bloco APRENDER com seus brises paramétricos Placas fotovoltaicas

Proteção vegetal

Fração de telhado verde

Painel de sombreamento

Brises paramétricos

Elementos compositivos e sustentáveis 23

Caderno completo parte 1

t c c

RESPONSIVIDADE EXPERIÊNCIA IntervençÃo urbana com interfaces digitais Diversidade | Encontro | Público | Costura

NTAR O R NF CO

Interface

Interface

J ANELAS

TIJOLOS

O projeto consiste em uma intervenção urbana responsiva que configure espaços de permanência e convívio, tendo como foco as experiências dos usuários. Considera-se como princípio que sistemas responsivos e interfaces computacionais tangíveis podem fomentar as trocas e interações em meio urbano.

O local de intervenção escolhido foi o bairro de Nova Viçosa em Viçosa-MG, por conta de suas características e carências socioespaciais. O bairro encontra-se extremamente segregado da cidade de Viçosa, possuindo pouco acesso a equipamentos públicos predominantemente localizados no centro, além de apresentar necessidades de infraestruturas de convívio urbano.

Na busca por criar espaços de interação comunitária qualificados com ex-

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ET REFL IR

Artes | Dinâmica | Coletivo | Interação | Imaginação

SAR S E pR X E

Memória | Intimismo | Natureza | Ruralidade

Interface

PILARES

periências, escolhemos utilizar o método fenomenológico para conduzir as escolhas projetuais.

Conforme as leituras construídas de Nova Viçosa, chegou-se a 3 experiências principais que nortearão o projeto: Confrontar, Refletir e Expressar. Para cada uma delas estará relacionada uma interface, que complementa e dialoga com as intenções daquela instância. Cada interface representa um componente na construção de uma casa - pilares, tijolos e aberturas - representado essa aspiração do projeto de ajudar a construir uma atmosfera de lar urbano, além de dialogar com o contato que Nova Viçosa possui com a autoconstrução e o empoderamento social, tão significativos na memória local.

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Em vermelho, elemento estruturante do projeto. Este atravessa todo o terreno, assumindo diferentes configurações de uso, experiência e suporte para as interfaces presentes. Responsável por garantir a unidade e coesão do desenho, além de conduzir a uma narrativa experiencial à comunidade, de acordo com os conceitos que ancoram o projeto: Confrontar, Refletir e Expressar.

corte 2

R Re efflle

8

7 9

Expressar Onde está reservado para o “expressar”, situavase uma edificação alugada para uma igreja.

Preservando o sentido coletivo e congregacional que o espaço já tinha e aproveitando do contato direto com a rua que agrega e evidencia, a localização mostrou-se adequada.

6

5

Criação de escadas e rampas para ampliar a posibilidade de circulação e facilitar o acesso à praça Todas as árvores preservadas

1m

28

Ponto de ônibus – nov localização

Para o “refletir”, buscouse a parte mais protegida da praça, guardada pelos taludes e sem contato direto com a movimentação das ruas. trecho de talude mantido em grama como memória e local de apropriação

eettiirr

A escolha da localização do "confrontar" devese a proximidade com a rua principal e mais movimentada, onde o cruzamento de mais pessoas acontece, considerando o carater dinâmico e público desse espaço

6

va

C Co on nff rro on nttaarr

1

2

Manteve-se os dois principais caminhos que cruzavam a praça, guardando elementos da memória do terreno

3 corte 1

4 29

30

31

Di ver sos

Cenário pop up 2021

O

objetivo do trabalho consiste em elaborar uma estrutura cenográfica itinerante para os artistas Dode e Daniel, utilizando materiais leves, de baixo custo e de fácil transporte. Acreditamos que através da autonomia, o cenário Pop Up enaltece a magia e promove uma maior visibilidade ao incrível trabalho dos artistas.O conceito estético é baseado em uma estrutura similar a um edifício. Suas saliências nos remetem às sacadas de antigos sobrados, existentes nas épocas em que era bastante comum a prática de serenatas e serestas. Sua estrutura sanfonada corresponde ao fole de um acordeon, fazendo referência à nostalgia do romantismo de época, aos ambientes urbanos atuais.

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OBJETO PARAMÉTRICO 2018

O

estágio tecnológico atual, caracterizado pelo uso de diferentes ferramentas digitais, destaca o design paramétrico-algoritmico, que aumenta a possibilidade formal da arquitetura, entre outras. O uso dessas ferrementas fazem com que o arquiteto deixe de ser o criador direto da forma para se encarregar de criar o sistema que dará origem a ela, e estabelecer os diferentes condicionantes do projeto.

O presente objeto foi um exercío de experimentação desse processo de projeto produzido n disciplina de ARQ 319 Teoria e Hstória da Arquitetura III, do segundo semestre de 2018.

A proposta foi produzir um objeto paramétrico no software grasshoper, com uma limitação de 1 chapa de papel ão coro, cortado na cortadora a laser.

Fotos do objeto executado 36

´

Fotos do objeto executado O tema foi o padrão XXX do livro “Uma Linguagem de padrões” do teórico Christopher Alexander, que trata dos espaços de transição. A minha leitura de espaço de transição consistiu em testar as sensações de estrangulamento e libertação no objeto, e também as mudanças de direção que são apontadas por Alexander. Tendo isso em vista, criei um script que partiu de um retangulo que gradativamente foi reduzido e rotacionado. Em seguida, uniu-se esses retangulos, criando um sólido, atraves de um comando chamado loft. Para experimentar plenamente o processo paramétrico, optei por fazê-lo todo no Grasshoper, sem nenhum input analógico, tornando-o 100% paramétrico.

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POSSIBILITIESCUBE 2018

A

proposta era conceber um objeto que rompesse com a geometria euclidiana, ou seja, que lançasse mão de formas novas, fora da lógica das linhas formando planos, fora da possibilidade tradicional de representação por planta corte e fachada. Além disso, era requerido algo que executasse uma quebra com homogêneo, com planejado e com o controle do espaço e que ao mesmo tempo ofereça variabilidade de possibilidades. Tudo isso deveria ser feito tendo como suporte o software Rhinoceros. E com o modelo pronto, deveríamos reproduzi-lo em tamanho real com placas de papelão. Para tornar uma forma dessas construível lançamos mão do modelo waffle. Trata-se de uma forma de execução que divide o volume em várias placas paralelas em dois sentidos, que se encaixam, desenvolvendo a forma.

Para planificar as placas afim de corta-las no papelão, usamos um script no software Grasshopper.

SENTIDO COMO CADEIRA

SENTIDO COMO MESA 38

Imagem do objeto executado em papelão no sentido de mesa, com tampo de vidro.

Foto: Ulisses Hubner

Imagem do objeto executado em papelão no sentido de cadeira. Já desgastado com o uso.

Foto: Ulisses Hubner

Para o nosso projeto, buscou-se alcançar um objeto que englobe a precisão e a simplicidade de um cubo e, ao mesmo tempo, a peculiaridade e sedução das formas orgânicas. Desse modo, a forma nasceu de um cubo sofrendo distorções em duas faces paralelas. Portanto, a lógica não euclidiano apareceu nas subtrações que fizemos no cubo. A ideia foi criar uma peça de mobiliário que não se limita a uma única função, mas que oferece suporte para demais.

Por isso, por sugestão nossa, o objeto em um sentido é cadeira e no outro é mesa. No sentido da cadeira, a subtração da forma que propomos abarca as questões de ergonomia.

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PROJETANDO O TRABALHO DAS CATADORAS 2019 colaboração: igor ambrósio e projeto interação

I

nstalação montada durante o “Quintal solidário”, feira de economia solidária e agricultura familiar na Universidade Federal de Viçosa (UFV).

O trabalho foi feito em parceiria com o Projeto Interação - programa de extensão da UFV que tem como foco o fortalecimento da coleta seletiva e das associações de catadores. Seu objetivo foi sensibilizar as pessoas com relação ao trabalho das catadoras de Viçosa-MG. O projeto contou com materiais coletados na Usina de Triagem de Residuos Sólidos Acamare da cidade. Um cenário foi montado com residuos do cotidiano das pessoas, criando um ambiente que sugere ocupação humana, Ilustrando o trabalho de um catador: possibilitar que produtos descartados possam voltar a vida. Alguns desses ítens ganham projeções mapeadas com registros em fotos e vídeos do trabalho. Enquanto isso, um áudio contendo depoimento dessas trabalhadoras é reproduzido.

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LENTES SOBRE O URBANO 2016 coletivo lupa

O

Coletivo Lupa é um grupo que busca dar visibilidade às “pequenas” coisas à nossa volta que passam despercebidas, através de intervenções na cidade. Fizemos diversas intervenções, dentre elas, destaco 2. A primeira nomeamos como “Tinha uma faixa no meio do caminho” (out/2016). A ação consistiu em posicionar uma faixa de pedestre, feita em lona, em locais em que essas eram necessárias e não estavam demarcadas no piso. Durou por volta de uma hora em três locais diferentes da cidade. A intervenção artística em questão não pretendia resolver o problema da falta de faixa na cidade, mas chamar atenção da população para um ponto que com certeza afeta a vida de muitas pessoas na cidade e que deixou de ser percebido.

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Foto: Sabrina Martins

Outra intervenção, promovida em novembro de 2016, foi denominada “Curativos Urbanos”. Inspirado no Coletivo Curativos Urbanos, a ação consistiu em colar “curativos” feitos em E.V.A. no tamanho aproximado de um A4 pela cidade, próximos aos buracos nas calçadas. A ação teve um caráter lúdico e exigia a assimilação do curativo a algo que está ferido, mas que pode melhorar com os devidos cuidados. Ou seja, a intervenção sugeriu reflexão em relação a falta de manutenção nas calçadas e assim, demonstrou-se subversiva ao questionar a realidade.

Foto: Stela Portes

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