Evolução de resistências 2005 2013 e ecologia hospitalar 2013

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, epe U nidade Local de Saúde de M at osinhos

Serviço de Patologia Clínica - Microbiologia

Evolução de Resistências 2005-2013 e Ecologia Microbiana 2013 Os dados apresentados correspondem a resultados globais de estirpes isoladas no nosso laboratório no período de 1/01/2005 a 31/12/2013. Esta análise foi efectuada após a eliminação de duplicados de acordo com a Norma M-39 da CLSI. São apresentados os resultados mais significativos da evolução de resistências (em taxa e em densidade de incidência) ao longo dos últimos anos e os perfis de susceptibilidade no ano de 2013 das estirpes mais prevalentes (com número superior a 30 isolados), hospitalares e da comunidade – carta microbiológica. Notas:

O número de novos casos de infecção por Mycobacterium tuberculosis reduziu de 56 em 2012 para 44 em 2013. No Staphylococcus aureus diminuiu significativamente a taxa de resistência à meticilina (de 57% para 48%) e a densidade de incidência (de 0,68 para 0,59 casos por mil dias de internamento), no entanto houve um aumento das resistências nas estirpes invasivas (32 para 34%). Na Pseudomonas aeruginosa verificou-se uma diminuição de resistências em todas as classes de antimicrobianos. À semelhança dos últimos anos, não se detectaram resistências à vancomicina no Enterococcus faecalis. As penicilinas devem ser consideradas como tratamento empírico de eleição da PAC (Streptococcus pneumoniae com resistência intermédia de 3%). De realçar o agravamento de resistências na Klebsiella pneumoniae, que se tornou o microrganismo multirresistente mais frequentemente identificado no Hospital (aumento de 34% para 49% das estirpes produtoras de ESBL). Verificou-se também uma tendência de aumento das resistências nas estirpes de Klebsiella identificadas na comunidade. Salienta-se a resistência aos carbapenemes numa estirpe de Klebsiella pneumoniae (0,2%).

A equipa da microbiologia: Médicos: Mª João Soares e Valquíria Alves Técnicos Superiores: Antónia Read, Filipa Carneiro e Margarida Monteiro Técnicos: Amadeu Gomes, Carla Infante, Dionísia Castro, Mª José Couto, Patrícia Monteiro, Sónia Carvalho e Telma Dias


Staphylococcus aureus - Evolução da Resistência à Meticilina 3

100% 2,80 90%

70%

67%

66%

Taxa MRSA

62% 1,90

65%

2

62%

60%

1,80

56%

57%

57% 48%

50%

1,5

1,30 40%

1,20 0,95

30%

1

0,95 0,68

20%

0,59

0,5

10% 0

0% 580

429

356

285

276

218

189

139

145

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Número de estirpes estudadas/Ano

ULS - Matosinhos Hospital Pedro Hispano Microbiologia

Densidade de Incidência nº casos/mil dias de internamento

2,5 80%


2013

117

2012

113

2011

113

2010

119 0%

2009

107

2008

110

2007

101

2006

80

2005

Número de estirpes estudadas/Ano

Streptococcus pneumoniae - Resistência à Penicilina

100

3% 0% 0%

Elevada

2%

Intermédia

6% 12% 10% 17% 0%

20%

ULS - Matosinhos Hospital Pedro Hispano Microbiologia


Pseudomonas aeruginosa - Evolução de Resistências 60%

50% CEFTAZIDIMA IMIPENEM PIP/TAZ GENTAMICINA

40%

AMICACINA CIPROFLOXACINA MEROPENEM

30%

20%

10%

0% 426

310

276

256

228

252

172

214

142

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Número de estirpes estudadas/Ano ULS - Matosinhos Hospital Pedro Hispano Microbiologia


100%

1,00

Taxa de ESBL+

80% 60% 0,51

0,50 0,41

40% 0,34

0,31

0,29

0,26

20% 8%

8%

10%

12%

5%

8%

1428

498

526

478

461

2005

2006

2007

2008

2009

0,22

0,21

0,18

9%

7%

7%

437

341

359

308

2010

2011

2012

2013

0%

0,00

Número de estirpes estudadas/Ano

ULS - Matosinhos Hospital Pedro Hispano Microbiologia

Densidade de Incidência nº casos/mil dias de internamento

Escherichia coli - Produção de Beta-lactamases de Espectro Alargado (ESBL)


Klebsiella pneumoniae - Produção de Beta-lactamases de Espectro Alargado (ESBL) 1,00

100%

80% 0,72 60%

Taxa ESBL+

52%

0,55

49%

0,43

40%

33% 28% 0,30

0,50

0,44 34%

27% 21%0,24

0,24 15%

175

164

220

229

250

211

123

154

174

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

20%

20% 0,22

0,00

0%

Número de estirpes estudadas/Ano

ULS - Matosinhos Hospital Pedro Hispano Microbiologia

Densidade de Incidência nº casos/mil dias de internamento

0,95


Klebsiella pneumoniae

Proteus mirabilis

Enterobacter cloacae

Pseud. aeruginosa

Staphylococcus aureus

Enterococcus faecalis

Enterococcus faecium

Total de Estirpes

Escherichia coli

Estirpes hospitalares mais prevalentes (% de Susceptibilidade) - 2013

308

174

69

35

142

145

106

72

Ampicilina

47

Amox-Ac.clavulânico

76

55 40

8

67

78

78

Oxacilina Cefotaxima

100

52 90

51

99

72

Ceftazidima

78

Piperacilina -Taz

85

39

99

69

Meropenem/Imip

100

100

100

100 76 75

Gentamicina

93

68

87

97

86

Amicacina

97

90

100

97

90

79

Aminoglicosídeos

Outros Nitrofurantoína

98

Cotrimoxazol

75

49

67

91

Ciprofloxacina

73

44

59

86

99 100 68

Linezolide

100

100

100

Vancomicina

100

100

75

Colistina

99 < 50% de sensibilidade entre 50 e 80% de sensibilidade >80% de sensibilidade Resistências Naturais

Para mais informações consultar o site da ULSM

Beta - lactâmicos


Total de Estirpes

1738

347

223

54

47

39

150

166

40

(78% urinárias)

Enterococcus faecalis

(100% urinárias)

Staph. saprophyticus

Staphylococcus aureus

(41% pele e tecidos moles , 20% sangue, 18% respiratórias, 14%urinárias )

(50% urinárias, 26 % pele e tecidos moles, 17% respiratórias)

Pseud. aeruginosa

(69% urinárias)

Morganella morganii

(68% urinárias)

Enterobacter cloacae

(87% urinárias)

Klebsiella oxytoca

(81% urinárias)

Proteus mirabilis

(92% urinárias)

Klebsiella pneumoniae

94% urinárias)

Escherichia coli

Estirpes da comunidade mais prevalentes (% de Susceptibilidade) - 2013

162

Beta - lactâmicos Ampicilina

53

Amox-Ac.clavulânico

83

62 69

100

90

80 71

Oxacilina Cef - Acetil/Sódica Cefotaxima

85

91 91 72 72 94 94 76 76 96

75

96

96

85

87

Ceftazidima

79

Piperacilina -Taz

78

Meropenem/Imip

81 83

Aminoglicosídeos Gentamicina

94

88

89

100

100

87

91

75

Outros Nitrofurantoína

98

100

Cotrimoxazol

77

72

62

94

100

72

Ciprofloxacina

82

65

69

85

98

56

99 60

Clindamicina

69

Ác. Fusídico

95

Fosfomicina

99

74

54

< 50% de sensibilidade entre 50 e 80% de sensibilidade >80% de sensibilidade Resistências Naturais Serviço de Patologia Clínica - Microbiologia l ULS Matosinhos - Hospital Pedro Hispano

98

100


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