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JOVENS
Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) leva aluna à final de premiação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
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CIENTISTAS
UniCEUB expediente
editorial
Geração UniCEUB é uma publicação institucional do Centro Universitário de Brasília - UniCEUB
O UniCEUB incentiva os
UniCEUB UniCEUB
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que almejam ingressar na
Reitor: Getúlio Lopes
pesquisa
Vice-Reitor: Edevaldo Alves da Silva
científica.
Esta
edição apresenta os destaques nesse campo de atividade
acadêmica.
Além
disso, Geração UniCEUB mostra o que pensa e o que anda fazendo o lendário
Pró-Reitora Acadêmica: Elizabeth Manzur Pró-Reitor Administrativo-Financeiro: Gabriel Costa Mallab Secretário-Geral: Maurício Neves Diretor Administrativo-Financeiro: Geraldo Rabelo Diretor Acadêmico: Carlos Alberto da Cruz Diretor do Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento: João Herculino Lopes Filho
navegador Amyr Klink, que faz parte do Instituto UniCEUB de Cidadania (IUC). Em Páginas Internas, o lei-
UniCEUB
tor vai conhecer diretrizes e peculiaridades do curso
Comunicação e Marketing: Rodrigo Costa
de Direito. Em maio, o UniCEUB completa 48 anos, e, com as comemorações, virão inaugurações de espaços significativos, além de megaevento que integra empreendedorismo e semanas acadêmicas, o TEIAS
Editor: Paulo Brant Projeto Gráfico: André Ramos Redação: Camila Bandeira, Felipe Vaz, Harley Alves, Mateus Melis, Paulo Brant, Renata Angoti, Gabriela Queiroz Coordenação do curso de Jornalismo: Manoel Henrique Tavares Moreira Programacão visual: André Ramos, Nelson Dantas e Luiz Carlos Colaboração: Núcleo de Marketing Digital Revisão: Juliana Andrade Fotografia: Brito Junior, João Felipe Souza, Luiz Finotti, Pedro França, Sergio Alberto e Tereza Sá
2016. Maio vai brilhar!
Impressão: Gráfica Qualytá Tiragem: 5.000 exemplares
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3 entrevista Ícone da navegação mundial, Amyr Klink é autor de 5 livros. Paulistano, ele é pai de três filhas. O empreendedor construiu veleiros e embarcações e é protagonista de conferências em cidades e capitais em todo o mundo. Também é membro do Instituto UniCEUB de Cidadania (IUC) e por isso passa a ser mais um personagem a oferecer aos alunos e à comunidade de Brasília conhecimento além da sala de aula. Geração UniCEUB entrevistou Amyr Klink.
Você publicou cinco livros, entre eles, Cem dias entre o céu e o Mar, e Paratii entre Dois Polos, que ficaram, em média, 50 semanas na lista dos mais vendidos. O que é mais difícil: velejar ou escrever? Eu comecei a velejar velho na verdade, comecei a descobrir o mundo dos barcos pela literatura, porque estudei muitos anos a literatura francesa. Gosto muito de ler e escrever e me encantei com as leituras sobre a fase heroica da exploração da Antártica, mas a vida no mar veio depois.
Ciclos evolutivos
Hoje, você pensa em escrever novo livro? Não. Eu sou muito cobrado pela família e pelo meu editor, e, embora tenha muitos trabalhos prontos, não penso em publicar nada agora. Eu gosto da atividade que nós temos hoje. Estamos atuando na formação técnica de mão de obra e temos um ciclo completo dos projetos; quero dizer, começamos com o projeto das embarcações, dos sistemas e das soluções até a construção e terminamos com a operação final. Hoje, nós estamos encampando, nesse processo, o desdobramento final que não é um negócio de operar, construir e planejar, mas que é um projeto de manter embarcações. É uma atividade que gera riqueza e que, curiosamen-
te, no Brasil, não prospera por um erro na legislação do trabalho. O profissional da Marinha é obrigado a fazer Marinha Mercantil. Isso é muito simples; ele tinha de ir além, para incrementar receita. Algumas cidades, como Palma de Maiorca, geram, por ano, o equivalente a 18 bilhões de reais, e essa atividade está banida do Brasil por uma falha na esfera do trabalho. É a atividade de guarda e afretamento de embarcações, de que eu gosto muito, e eu entendo que, em vez de ficarmos vendendo commodities e lutando de maneira desigual, no mercado internacional, considerando os custos que temos no Brasil, nós podemos exportar serviços, reforçar a indústria. Mas, nós precisamos de uma formação técni-
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UniCEUB ca adequada que não existe por aqui. Existem exemplos isolados e algumas inciativas pontuais. Deveríamos fazer um esforço no sentido de aperfeiçoar o processo de formação técnica. Você tem feito uma campanha sobre isso? Eu faço silenciosamente e na prática. Os profissionais que temos hoje são cobiçados no mundo inteiro. Os barcos que fazemos são melhores do que os feitos nos Estados Unidos. Conseguimos um nível de excelência numa área de tecnologia sofisticada, usando soluções próprias, desenvolvidas aqui, e o objetivo é mostrar o potencial que nós temos e que está sendo desperdiçado. Recentemente, fizemos um trabalho na Suíça, e eu fiquei impressionado com um dado que não conhecia: 80% dos jovens suíços têm uma formação técnica tão rica e dinâmica que entram para o mercado de trabalho. É um caso interessante em que a formação técnica mostra o seu potencial, e isso pode ocorrer no país.
Como as faculdades brasileiras podem colaborar com isso? Não são só as faculdades isoladamente; tem de ser um processo comum. É preciso um plano nacional de aperfeiçoamento do ensino, e nós sabemos que o Brasil padece de vários problemas estruturais. Começa pela formação, depois, vem o problema da remuneração, então é um desafio importante que deve entrar na pauta. Eu não vou ficar parado, estou montando uma escola técnica que tem suas dificuldades de licenciamento, mas nós não vamos desistir. E as navegações? Os Planos? Sempre tem. Nós lançamos três barcos por ano e vamos testar um deles em viagens mais longas. Para onde? Para a Antártica, o Pacífico ou a Patagônia. O que você acha de Brasília? Eu acho que, em Brasília, está a raiz de muitos problemas brasileiros e, também, a solução.
“EU ACHO QUE, EM BRASÍLIA, ESTÁ A RAIZ DE MUITOS PROBLEMAS BRASILEIROS E, TAMBÉM, A SOLUÇÃO. ESTÁ NA HORA DE VER BRASÍLIA COMO A CAPITAL DAS SOLUÇÕES DE QUE A GENTE PRECISA”.
Está na hora de ver Brasília como a capital das soluções de que a gente precisa. Como você, não sendo da área jurídica, pode contribuir para o Instituto UniCEUB de Cidadania? Eu gostei das três palavras que abriram a instalação desse novo instituto: ação, ética e solidariedade. Eu sou uma pessoa de ação, eu gosto mais de fazer do que falar. Eu estou cansado de ficar esperando as coisas acontecerem. Eu tenho uma atividade que é técnica e que envolve riscos grandes, em que não podemos cometer erros, falhas ou redundância. Estamos num momento de compartilhar conhecimento, e me agradou muito a ideia de estar envolvido em um grupo de pessoas que procura soluções. Estamos vivendo uma crise ética que me incomoda. Eu completei 60 anos, minhas filhas ganharam a maior idade, e eu gostaria de fazer alguma coisa que transformasse o que está acontecendo. Não tenho dependência de nenhum órgão e não quero depender de empresas, bancos ou qualquer apoio financeiro externo. Tenho autonomia para decidir o que fazer e estou com vontade de fazer as coisas acontecerem. Nós estamos vivendo uma crise ética. Viajo bastante e me incomoda a imagem lá fora do Brasil de corrupção e violência. O Brasil é um país violento. Temos perto de 50 mil mortes por assassinatos, mais de 50 mil por acidentes de trânsito e um número de mutilados e feridos muito grande. Na raiz de todos esses problemas, está o que sempre escutamos falar, o aspecto da educação, então espero que esse grupo sirva para instruir as pessoas que podem, direta-
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mente, trabalhar com ações, para melhorar nosso caminho. Você já rodou o mundo e ainda roda. Já viu outro Amyr Klink por aí? Há vários. Na Antártica, todo ano, tem uns vinte, e são colegas nossos, são pessoas idealistas, que têm uma paixão semelhante pelo mar. Eu acho que faço parte do grupo que não existe mais. Eu sou o único idealista que não vai lá para ganhar dinheiro. Eu não quero patrocínio de petroleira nem tenho interesse em vender passagem no barco para viver disso. Hoje, eu tenho autonomia financeira para decidir o que eu gosto de fazer e tenho orgulho de mostrar as soluções que temos. Somos o único grupo que vai para lá, com o equipamento que nós mesmos desenhamos, construímos e operamos. Nós verticalizamos desse jeito, porque, no começo, era
pura necessidade por falta de recursos, e eu percebi que, muitas vezes, a falta de recursos obriga a buscar excelência, ser criativo e pensar nos problemas financeiros e técnicos. Ao mesmo tempo, eu sou, talvez, o único que viaja há mais de 20 anos, que nunca teve uma ocorrência, porque nunca perdemos um tripulante, e não é por acaso e nem por sorte, eu não acredito em sorte. Nós nos dedicamos com unhas e dentes a não cometer erros, e isso virou para as pessoas com quem trabalho uma espécie de valor que prezamos muito, que é fazer bem feito. Se não for para ser bem feito, a gente não faz. Apesar de esses problemas no Brasil vivem à tona, todos juntos e misturados, alguns economistas e cientistas políticos dizem que é bom, porque isso provoca debate, fazendo as pes-
soas questionarem e indignarem-se. Você acredita no Brasil? Claro! Eu tenho a chance de trabalhar em Estocolmo e morar na Noruega ou em Miami, como tantos amigos meus, e eu me recuso. Temos a possibilidade de entrar para história, fazendo o Brasil entrar pela porta da frente. Eu faço questão de participar disso. Embora sejam graves os problemas que temos, acredito que podemos revertê-los, pois somos um país que ainda não passou por uma crise realmente profunda. Vivemos uma crise silenciosa e sorrateira, que é a violência e a falta de valores morais. É extremamente positivo que isso tenha gerado indignação. As pessoas estão sofrendo e estão-se indignando com o que está acontecendo, e, nesses momentos, podemos explorar o fundo da nossa competência, as soluções e os caminhos. Acredito, profundamente, no Brasil embora não esteja numa
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UniCEUB situação boa, e acredito que fique ruim por algum tempo. Estou entusiasmado, porque sei que isso é saudável, que a situação seja, de fato, profunda, para ser transformadora. Essa crise tem de nos transformar. Você conhece mares e oceanos por todo o globo. Acredita em mudanças climáticas e aquecimento global pela ação do homem? O que pensa sobre isso? Há saídas para provável desequilíbrio? A experiência de um indivíduo não é suficiente para fazer afirmações conclusivas, mas o assunto é interessante, porque não há resposta muito clara para isso. Na minha visão, sim, existem efeitos climáticos que resultaram da ação humana, mas não é tão simples, porque há ciclos evolutivos da Terra, onde é mais calor ou mais frio e onde há alterações climáticas. Então, acho que estamos vivendo um período interessante em que estão ocorrendo alterações climáticas importantes, e, ao mesmo tempo, existe um efeito da nossa ação sobre o clima que, no fundo, não conhecemos plenamente. Por exemplo, em relação ao uso do CFC (clorofluorcarboneto), causador do buraco na camada de Ozônio, detectado uns anos atrás, na base de Faraday, na Antártica (estação britânica
que, a partir de 1996, passou a ser comandada pela Ucrânia), surgiu dúvida sobre a ação ultraviolenta e o efeito da falha de ozônio. Existe o fato de que a alteração dos gases para refrigeração provocou um efeito de melhora nesse problema, mas é claro que a imprensa tem uma tendência alarmista e não gosta de divulgar as boas notícias desse assunto ambiental. Então, na minha visão, há, sim, efeitos ruins da ação humana na Terra, e, ao mesmo tempo, há soluções. Para resumir a resposta, eu diria que temos, daqui para frente, de
nos preocupar, severamente, com o que fazemos. Por exemplo, o padrão de consumo de hoje em alguns países, como os Estados Unidos, não cabe em uma nação, como a Índia ou a China, então temos de repensar a quantidade de insumos de que necessitamos para cada tipo de consumo e vamos ter de mudar nossa matriz energética para fontes que tenham menos efeitos colaterais. Curiosamente, a energia hidroelétrica não é a mais limpa que existe, e a gente sabe isso hoje. São várias as ações que temos de começar a tomar, para mitigar esses efeitos.
“AS PESSOAS ESTÃO SOFRENDO E ESTÃO-SE INDIGNANDO COM O QUE ESTÁ ACONTECENDO, E, NESSES MOMENTOS, PODEMOS EXPLORAR O FUNDO DA NOSSA COMPETÊNCIA, AS SOLUÇÕES E OS CAMINHOS.”
7 l e it u r a
A coordenadora de Pós-Graduação em Direito Lilian Rose Lemos Rocha, mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento Sustentá-
Meio ambiente nas cidades vel, juntamente com o professor Paulo Afonso Cavichioli Carmona, mestre e doutor em Direito Urbanístico, organizaram a obra intitulada Urbanismo e saúde ambiental, publicada pela editora Le Calman. O lançamento foi no campus da Asa Norte e teve a presença de alunos da pós-graduação, da graduação, professores da casa e convidados. O livro reúne artigos de onze alunos da pós-graduação em Direito Urbanístico e Regulação Ambiental, especialmente direcionada aos servidores da TERRACAP e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do GDF. A coordenadora Lilian Rose ressaltou ser regra que, ao final de cada curso, principalmente corporativo, o resultado seja em forma de
produção científica. Dessa vez, os alunos Ana Carolina Iemini, Ana Machado Vieira, Ana Valéria Bueno, Carla Godoi Azevedo de Oliveira, Christopher William Fagg, Cibelle Dell’Armelina Rocha, Estela Maria Oton de Lima, Luciana Barbosa Gomes, Luciana de Oliveira Ramos, Mara Souto Marquez, Paula Ferri Paixão, juntamente com a coordenadora Lilian Rocha e o professor Paulo Carmona, produziram artigos sobre qualidade de vida, princípios do Direito Urbanístico, desmatamento e relação com a saúde ambiental na área de influência da BR-163, preservação do cerrado no perímetro urbano do Distrito Federal, Estatuto das Cidades, entre outros temas.
A paixão que vem das telonas Nascida em Belo Horizonte, Carolina Assunção e Alves, 36 anos, desembarcou em Brasília, em 2010 e, naquele mesmo ano, passou a integrar a equipe de professores do UniCEUB. Após a graduação em Jornalismo, trabalhou durante 10 anos, em telejornal, estudou em Paris e não pensava em dar aulas. Fez mestrado e doutorado em Letras, para aprimorar a redação e mudou-se para a capital federal, para ser consultora em um projeto. “No meio do caminho, eu virei professora”, brincou ela. Há 6 anos nas salas de aula, no UniCEUB, ela demonstra a satisfação em ser professora de comunicação: “Estou realizada na função de formar profissionais”, declarou. Influenciada pelo pai, cresceu enfeitiçada pelo cinema. Sua experiência
no campo das letras e da sétima arte rendeu-lhe várias ideias, a última delas foi levada a cabo: o projeto de extensão Cine UniCEUB, do qual é coordenadora e que já projetou mais de 50 filmes para os alunos no campus da Asa Norte. A professora Carolina destacou que os debates após os filmes geram reflexão. “Visões de mundo, às vezes estereotipadas, podem mudar de acordo com a intensidade do filme e das discussões em torno dele”, defendeu ela. Os debatedores convidados são especialistas, conhecedores da produção cinematográfica ou do assunto enfocado pela trama. Ela considera-se uma pessoa multisonhos, e um deles é ver o Brasil e o mundo com mais espaço para a carreira literária. Falando sobre o ambiente universitário, a
professora afirma que valoriza a importância de os alunos perceberem “a pessoa por trás do professor” e, a partir disso, fortalecerem a experiência e o aprendizado.
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Estado regulador “TEMOS O PIOR SISTEMA ELEITORAL DO MUNDO. 90% DOS DEPUTADOS NÃO FORAM ELEITOS PELO VOTO DIRETO E, SIM, PELO DESASTRE DO CÁLCULO DO COEFICIENTE DOS PARTIDOS”
Em meio ao clamor cívico que se abateu sobre a sociedade brasileira, em razão do momento político, a pós-graduação do UniCEUB convidou para proferir a aula inaugural do Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais (CBEC) o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A aula, que seria a primeira reunião do CBEC, geralmente reservada aos membros da entidade e aos professores da casa, foi aberta aos alunos da graduação e da pós-graduação a pedido do próprio ministro como um fato inédito. O tema tratou de Estado, sociedade e Direito: diagnóstico e propostas para o Brasil. Jornalistas acompanharam as declarações do ministro. Em sua explanação, o ministro Barroso revelou ser defensor de uma reforma política com novo sistema eleitoral e partidário. “Temos o pior sistema eleitoral do mundo. 90% dos deputados não
9 “O GASTO DE CAMPANHA DE UM DEPUTADO FEDERAL, POR EXEMPLO, É CINCO VEZES SUPERIOR AO QUE ELE RECEBERIA EM QUATRO ANOS DE MANDATO” foram eleitos pelo voto direto e, sim, pelo desastre do cálculo do coeficiente dos partidos”, disparou. Ele defendeu a eliminação dos custos das eleições em todos os níveis. “O gasto de campanha de um deputado federal, por exemplo, é cinco vezes superior ao que ele receberia em quatro anos de mandato”. No seu entender, essa conta não fecha, e o eleito tem de buscar outros recursos durante a legislatura. “Os partidos políticos viraram negócio privado”, opinou. “Para mim, o ideal seria o voto distrital misto”, esclareceu. O ministro mostrou-se a favor de um Estado, em suas palavras, “menos oficialista e patrimonialista” com mais empreendedorismo vindo da iniciativa privada. Para ele, o Estado teria forte papel regulador num modelo semipresidencialista, com a função do primeiro ministro. “O presidente não cuidaria do varejo político”, explicou. Barroso lançou
também a ideia de uma revolução no sistema punitivo brasileiro. “Temos uma polícia mal estruturada e violenta; precisamos de uma reforma na polícia e no sistema penitenciário”, recomendou. Ele considera que o debate sobre o sistema punitivo brasileiro, incluindo o de menores, ainda não está qualificado e acrescentou que a sociedade brasileira não é igualitária. “Somos dependentes do Estado, e seria muito bom o surgimento de uma sociedade civil mais robusta”, preconizou. Ao final, o ministro Barroso falou sobre índoles sociais e iniciativas de filantropia. “Recursos particulares deveriam ser investidos em ações que poderiam resultar em ganhos locais”. Ele referia-se a investimentos em quadras públicas esportivas, escolas, bibliotecas, arenas culturais e de arte, oficinas profissionalizantes, museus e outros espaços de convivência popular “que seriam beneficiados não com
dinheiro público e, sim, com verbas de entidades particulares”. O ministro lembrou que se fala muito, e com razão, em ética pública, “mas não podemos ignorar a questão da ética privada”, emendou. Ele admitiu que há muita expectativa sobre o STF. “Mas, não é possível ‘judicializar’ tudo na vida”, filosofou. A aula inaugural do CBEC foi transmitida pelo portal do UniCEUB e on-line, pelos meios eletrônicos e pelas redes sociais.
“RECURSOS PARTICULARES DEVERIAM SER INVESTIDOS EM AÇÕES QUE PODERIAM RESULTAR EM GANHOS LOCAIS”.
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Ensinamento que não está nos livros UniCEUB celebra o quinto Selo OAB Recomenda durante seminário que reuniu personalidades do contexto nacional Depois da boa receptividade ao ciclo de palestras Questões jurídicas atuais, ocorrido no final do ano passado, alunos do curso de Direito acompanharam o seminário Carreiras jurídicas: presente e futuro, que teve o mesmo formato do ciclo: três dias de palestras com profissionais de São Paulo e de outros estados. Em seguida, os alunos puderam fazer perguntas ao palestrante. O se-
minário foi retransmitido em algumas salas de aula e on-line, pelo portal e pelas mídias eletrônicas do UniCEUB. O coordenador do evento, advogado e professor de Direito Empresarial, Rui Celso Reali Fragoso, ao abrir as palestras, falou sobre o tema Advocacia. O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira afirmou que “crime é um fenômeno social”.
Para ele, a internet facilita a vida do advogado, mas é preciso identificar as armadilhas dessa mídia. “Não podemos abrir mão da pesquisa em livros, nos índices. O raciocínio tem de ser pessoal”, considerou. Em tom provocador, Mariz declarou que “nosso papel é atrapalhar a magistratura”. Ele disparou críticas à mídia de modo geral. “A mídia embarcou em certo populismo penal,
Com a presença da Reitoria, o seminário serviu de palco para a entrega do Selo OAB Recomenda ao UniCEUB. Coube ao presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, fazer, pessoalmente, a entrega da placa que simboliza a honraria ao reitor Getúlio Américo Moreira Lopes (foto). Essa foi a quinta vez consecutiva que o UniCEUB recebe o selo, tornando-se o único centro universitário do país a conseguir tamanho reconhecimento. O Selo OAB Recomenda é a mais alta condecoração da Ordem dos Advogados do Brasil aos cursos que são melhor avaliados. O presidente da OAB/DF acrescentou que os resultados alcançados pelos alunos nas provas da OAB refletem o mérito dos professores. “Vida longa ao UniCEUB e seus alunos!”, bradou ele, ao passar o certificado para as mãos do reitor. Getúlio Lopes agradeceu o reconhecimento e ressaltou que a instituição alia tradição e qualidade com incentivo à capacidade criativa do corpo docente e discente.
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Subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat
Presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto
a espetacularização”. Segundo ele, direito penal não é direito de punição, e delação é tortura. “Isso é distorção, e o jornalismo aplaude, só estão interessados em IBOPE, em faturamento, especialmente a mídia televisiva”, acusou. Para ele, o advogado não pode aceitar mentiras de seu cliente. “Ao assumir um caso, não convém ao advogado trair a realidade”, frisou. Ministério Público e magistratura foi o assunto discutido pela subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat de Britto Pereira, e pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Rogério Schietti Machado Cruz. Deborah Duprat elogiou o trabalho da Procuradoria como esteio da democracia brasileira junto a outros órgãos de fiscalização e controle. A procuradora discorreu sobre o papel do Poder Judiciário para garantir os direitos das minorias, como, por exemplo, casamento de pessoas do mesmo sexo. O ministro Schietti enfatizou aos alunos que concursos públicos para ocupação de vagas nos tribunais têm mesmo de ser difíceis. “Pois, têm de abranger uma gama enorme de assuntos”, justificou. Ele lembrou que o concurso para o Superior Tribunal de Justiça (STJ),
no ano passado, teve 90 vagas em aberto, e somente 17 foram preenchidas. Schietti tratou de funções do Poder Judiciário. De acordo com ele, com o Poder Legislativo em crise, o juiz ocupa espaço maior no destino das cidades do país. “Mas, o Poder Judiciário não deve ser imparcial, e juiz não pode ser o herói de uma nação”, ressaltou o ministro. O atual presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, falou sobre a formação profissional do advogado. Ele reafirmou que, mesmo com números excedentes de faculdades distribuídas pelo país, há mercado de trabalho para todos os bacharéis. “Somente no DF, a Ordem concede três mil carteiras por ano”, contabilizou. Ele contou sua história profissional e salientou que, desde cedo, procurou estagiar. Durante a sua palestra, Costa Couto lançou frases de efeito, como “o desafio do advogado é a perseverança”, ou “não existe advogado pela metade”, ou “advogado ganha e perde, juiz ganha e perde, promotor ganha e perde”. O idealizador do seminário foi o vice-reitor, professor doutor Edevaldo Alves da Silva. A pró-reitora acadêmica, Elizabeth Manzur, sintetizou o evento da seguinte forma: “advogados mais antigos falam
Doutor Rui Celso Reali Fragoso
Ministro Rogério Schietti Machado Cruz
Doutor Antônio Cláudio Mariz de Oliveira
a futuros colegas com show de entusiasmo pela carreira”. Ela destacou que “os alunos não encontrarão isso nos livros”.
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Humanização da saúde UniCEUB recebe o presidente do Hospital Albert Einstein, doutor Claudio Lottenberg, convidado para ministrar a aula magna do curso de Medicina
Dando um pontapé inicial no primeiro semestre letivo do curso de Medicina, o UniCEUB realizou a aula magna com o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, doutor Claudio Lottenberg. Considerado um dos oftalmologistas mais respeitados do país, ele ministrou a palestra intitulada O futuro da saúde. Estiveram presentes o reitor Getúlio Américo Moreira Lopes, o coordenador do curso de Medicina, Alberto Vilar Trindade, o assessor da Reitoria para a área da saúde, doutor Mario Lúcio Moreira Lopes, e o pró-reitor administrativo e financeiro, Gabriel Costa Malab, que representou o professor doutor Edevaldo Alves da Silva, vice-reitor. Lottenberg apresentou a história da
organização que preside e a narrativa da medicina no país, que teve seu início datado a partir da vinda dos portugueses para o Brasil. Segundo o médico, há poucos documentos referentes à chegada das caravelas de Portugal por aqui, mas a comitiva de Pedro Alvares Cabral tinha um profissional conhecido como mestre João com conhecimentos médicos e astrônomos. Lottenberg ressaltou que os primeiros médicos a exercer, de fato, a profissão no país foram Jorge de Valadares e Jorge Fernandes, que vieram com as comitivas dos governadores-gerais, Tomé de Souza e dom Duarte da Costa, respectivamente. A principal ponderação foi sobre os desafios que o futuro da área reserva aos profissionais, sobretudo, quando entra em questão a dualidade entre a tecnologia e a humanização. Lottenberg propôs uma reflexão
e questionou se a Medicina do futuro não se encontra na área médica do passado e fez questão de ressaltar a importância que a liderança pode ter em um centro hospitalar. “A formação que, normalmente, nós obtemos no contexto acadêmico, que eu tive e vocês têm, não é suficiente para alguém que queira lidar com a pessoa, que, muitas vezes, precisa de alguém que cuide de suas angústias. É preciso humanizar o tratamento”, afirmou. Para Lottenberg, tem-se cuidado mais com as doenças e menos com os doentes, e essa atenção, que é do que o paciente necessita, tem faltado nos hospitais. “Estamos esquecendo o lado humano de nossos pacientes, o que é um erro”. Sem empatia, não se desenvolve o sentimento de confiança, que é responsabilidade do profissional”, afirmou. Parte desse contato com o humano tem como causa o avanço da tecnologia não somente na área médica, mas também em outras profissões. Para o palestrante, não podemos acreditar que a tecnologia vá resolver todos os males, mas ela é um instrumento interessante para o aprimoramento. “Hoje, o conhecimento médico duplica-se em coisa de quatro ou cinco anos. Imagine o que seria de nós se não houvesse infraestrutura e suporte de caráter digital”, finalizou. A aula magna de Medicina foi transmitida pelo portal do UniCEUB e on-line, pelas redes sociais.
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Pés e rodas
A aluna de Arquitetura e Urbanismo Laura de Castro concorre ao 13º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). A pesquisa intitulada Piezoeletricidade: a energia sob os pés e rodas, faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) e é candidata ao prêmio na categoria Ciências Exatas da Terra e Engenharia. O trabalho de Laura Castro foi avaliado em várias etapas e aprovado pela comissão julgadora da Universidade de Brasília (UnB) e pelo Conselho Nacional de Pesqui-
Professora doutora Eliete de Pinho Araújo, orientadora do projeto
sa (CNPq), depois de receber destaque e incentivo do UniCEUB. A pesquisa apresenta um estudo aprofundado sobre nova forma de tecnologia sustentável. O trabalho foi desenvolvido sob orientação da professora doutora Eliete de Pinho Araújo e teve contribuições das alunas Ivana Moreno e Fabiana Lemos, que participaram como pesquisadoras voluntárias. A professora e as alunas indicam que é possível adequar a pesquisa à realidade brasileira. “O Brasil tem muitos investimentos nessa área”, informa Laura Castro. Segundo ela, o projeto pode tornar-se viável financeiramente à medida que o Estado não só brasileiro e outras nações evoluídas mantiverem investimentos em energia renovável e sustentabilidade. O concurso está na reta final. O resultado será revelado durante a 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a realizar-se de 03 a 09 de julho, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), na cidade de Porto Seguro. A premiação em
Esse desenho ilustra como funciona a piezoeletricidade: nele pode-se observar o cristal, no caso, um quartzo, sendo pressionado entre duas placas metálicas. A pressão causa no cristal uma deformação que tem por efeito a energia elétrica.
Essa imagem é a representação de como se dá a forma de captação da pressão necessária dentro da cidade. O desenho mostra como seriam o trajeto do pedestre e do veículo. A pressão desses trajetos nas placas forneceriam energia que seriam armazenadas em baterias, e posteriormente usadas na iluminação.
várias categorias prevê valores em dinheiro e bolsas de mestrado. Para saber mais sobre o Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação PIC / PIBIC / PIBITI, entre no portal do UniCEUB.
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UniCEUB
Diálogo com a Áustria Alunos do curso de Relações Internacionais passaram vinte dias em Viena, participando do curso em parceria com o Instituto IDEAZ. Adrianne Martins, Ana Clara Formiga, Bárbara Teles, Felipe Batista, Felipe Caio, Jéssica Santana, Matheus Ranna e Rafael Oliveira aproveitaram a oportunidade para conhecer a capital da Áustria, eleita pela 7ª vez como a cidade com melhor qualidade de vida no mundo. O tema estudado foi Áustria, União Europeia e América Latina em diálogo. “O período foi riquíssimo do ponto de vista intelectual e humano”, afirmou Ana Clara Formiga. Os alunos do UniCEUB visitaram, juntamente com a coordenadora do curso Renata Rosa, escritórios de organizações internacionais e museus, tais como, o Museu de Artes Aplicadas, a Universidade de Viena, o World Public Forum, a Sede da Organização das Nações Unidas
(ONU), a Academia Diplomática de Viena, o Museu de Populismo Político, o escritório da Organização de Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), a sede da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) e a Embaixada do Brasil. O Instituto IDEAZ é uma associação cujo fim é promover a aproximação
e econômicos da Áustria e da Europa Central e da relação da União Européia com a América Latina. O professor, diretor do Instituto Ideaz, disponibilizou arquivos sobre a matéria a ser discutida “o que tornou as aulas bastante interessantes, pois não eram apenas expositivas, mas também dialogadas e contavam com total participação dos alunos”, declarou Bárbara Teles. As aulas eram apresentadas em espanhol e as visitas externas em inglês, permitindo a prática das habilidades em línguas estrangeiras.
O dia a dia em Viena
entre acadêmicos, especialmente do Hemisfério Sul.
O método
O curso foi ministrado pelo professor Johannes Maerk, e as aulas trataram dos aspectos históricos, culturais
Num país centralizado politicamente, os alunos tiveram experiência com o sistema de mobilidade urbana, e vivenciaram a qualidade de vida dos cidadãos de Viena. Tiveram de lidar com o clima e a cultura. “Um frio tremendo e pessoas tão diferente de nós”, relembra Ana Formiga.
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US$ 19 bilhões 2014
Instagram US$ 1 bilhão 2012
Periscope US$ 50-100 milhões 2015
Tweetdeck US$ 40-60 milhões 2011
US$ 1,65 bilhão 2006
Waze US$ 1,3 bilhão 2013
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Quando uma startup apresenta boa atratividade, logo recebe investimento principalmente no Brasil. A avaliação que atrai o investidor é determinada pelo ineditismo da ideia, pelo público potencial, pelo contexto interno e externo do mercado e, principalmente, pela relevância do produto para o usuário. Essa combinação de fatores gera visibilidade
à marca e, consequentemente, aos investidores e aos compradores. Alguns negócios nem chegam ao grau de maturidade adequado para receber uma injeção de capital, o que causa problemas na sustentabilidade e na determinação de metas que balizam o plano de expansão condicionado pelo investimento. No Brasil, a maioria das startups são criadas para ser vendidas. Fora do país, isso é uma consequência de um plano de crescimento. Essa realidade é cultural e determinante no sucesso do negócio.
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Na sua opinião, por que tantas startups são vendidas a empresas de grande porte depois do boom inicial?
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Ele começou tímido, sofreu resistências e, hoje, permeia todas as nossas atividades. O universo digital virou cultura na sociedade atual e já é palco dos maiores negócios do mercado. Em cerca de 20 anos de sua popularização, a internet tornou-se um ambiente próspero para desenvolvimento de projetos diversos. Vendas, entretenimento, comunicação e tecnologia são só algumas áreas que passam por constantes transformações por conta dessa realidade. No meio digital, inúmeras empresas surgiram já nativas, como os sites de rede social, as lojas virtuais, os serviços de streaming, os jogos digitais e outras. Algumas se tornaram gigantes em menos de uma década e, hoje, lideram a lista nas bolsas de valores por todo o mundo. Como ocorre com qualquer tipo de negócio, conforme as empresas crescem, é possível expandir a outros segmentos. O mesmo acontece com os gigantes do ambiente digital. O que já se torna prática recorrente são ofertas irresistíveis a empresas menores, para apropriar-se de novas ideias e manter o crescimento dos negócios. No fundo, mudam os meios e as formas de atuação, mas não mudam as estruturas e os pensamentos em termos de negociação e disputa por poder no mercado. Para explicar isso, o Vida Online conversou com Renato Rosa, diretor de Criação da Isobar, uma das maiores agências de publicidade para ambiente digital do mundo e professor da pós-graduação em Marketing Digital do UniCEUB.
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Grandes negócios digitais: o poder também está online
GRANDES AQUISIÇÕES NO MERCADO DIGITAL
US$ 119 milhões 2012
Lynda US$ 1,5 bilhão 2016
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UniCEUB
Seria menos arriscado para negócios em expansão, como o Snapchat, aceitar a proposta de compra de uma empresa maior? Por quê? Essa é uma discussão bastante difícil: quando vender a ideia ou a startup? Existem dois momentos para a venda de uma startup. Um é baseado no share conquistado do mercado, no espaço que a marca já possui no ambiente digital, sua base de usuários e seu comportamento junto à sua base de usuários, como o caso do Snapchat. Outro é baseado na necessidade de crescimento, em que o investidor condiciona seu investimento à meta de crescimento e sua participação na empresa. Os modelos de investimento não são excludentes, mas requerem diferentes análises. No caso do Snapchat, a proposta não deve ser analisada apenas pela ótica financeira, mas em detrimento da visão futura de produto, principalmente pelas integrações já conhecidas da empresa compradora.
O Google, por exemplo, é uma empresa que tem condição de desenvolver sistemas diversos. Por que opta pela compra de serviços já existentes? Por diversos motivos, como custo de desenvolvimento, base de usuários já consolidada, maturidade do modelo de uso das aplicações e, principalmente, porque daria muito trabalho lançar um produto concorrente a outro que já é utilizado. Esse é um dos motivos que nos faz preferir o Facebook ao invés do Google+.
Os grandes negócios digitais estão em crescimento constante. Você acha que esse mercado ainda tem muito para expandir ou começa a ficar saturado? Tem muito a expandir. Nós mudamos de comportamento baseados no que consumimos, no que vemos e em como nos relacionamos. Assim como nós mudamos, nossas necessidades também mudam. Nós nos adequamos e necessitamos de novos produtos, novos consumos. Hoje, temos muitas soluções disponíveis, mas ainda buscamos novas. Sempre haverá espaço. Em termos de negócio, o que está em jogo na disputa pela inovação e pelos melhores serviços do mercado digital? Aderência ao comportamento humano. As empresas projetam ideias, serviços e produtos, sem analisar sua relevância ou questionar seus princípios. Quanto mais relevante, mais inclusivo e inédito, maior a chance de atrairmos a atenção mundial. Temos muitos produtos e ideias testadas, disponíveis e que não deram certo. Mas, o espaço a ser conquistado é maior.
17 O guarda-chuva do Google
De Brasília para o mundo
Em 2015, o Google apresentou mudanças em seu formato. Foi criada a Alphabet, um grupo “guarda-chuva” que abrange outras empresas, e o Google é uma delas. Isso permite que a corporação aumente sua capacidade de administração sobre as diferentes áreas da empresa com que não têm ligação direta. Nos Estados Unidos, a Alphabet é a companhia mais valiosa do país na bolsa, com valor estimado em mais de 500 bilhões de dólares.
A Boo-Box, startup pioneira em tecnologia para publicidade e mídias sociais, foi vendida para a FTPI Digital, agência que representa, comercialmente, empresas, como Spotify, Sensacionalista, Catraca Livre e Jovem Nerd. A Boo-Box foi apontada como uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo em 2012, pela revista Fast Company. Outra empresa brasiliense que foi comprada por uma gigante do mercado foi a startup ZeroPaper, desenvolvedora de um sistema de gerenciamento financeiro na nuvem, que foi comprada pela norte-americana Intuit. O valor da transição não foi revelado, mas a ZeroPaper já contava com mais de 450 mil usuários.
1º de abril No dia da mentira de 2016, circulou pela internet a notícia de que o Facebook havia adquirido o aplicativo Snapchat por 49 bilhões de dólares, sendo a maior transição na história de negócios digitais. A notícia não passava de uma brincadeira de primeiro de abril. O Snapchat já recusou negociações com o Facebook em alguns momentos e seu posicionamento é o de que não pretende vender a plataforma, que se mantém em constante crescimento.
UniCEUB
o que rolou
DE JANEIRO A MARÇO TOP 10 Empresarial
O UniCEUB é patrocinador do TOP 10 Empresarial, principal evento para o mercado corporativo do Distrito Federal. Na primeira edição do ano, as atrações foram o líder de Desenvolvimento de Mercado do Facebook, Wesley Barbosa (foto), e os professores Flávio Tófani e José Ricardo Noronha.
Semana Pedagógica 15 02
25 01
Antes do início das aulas, os professores e os coordenadores do UniCEUB participaram da Semana Pedagógica. Nela, aconteceram palestras de docentes de vários cursos da instituição, apresentação do quarteto musical Amor de Serenata e oficinas pedagógicas.
Boas-vindas 22 02
Os calouros e os veteranos dos campi da Asa Norte e de Taguatinga foram recepcionados pelo UniCEUB, que ofereceu um lanche especial em comemoração ao primeiro dia de aulas do semestre.
Comportamento Em parceria com o Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC), o UniCEUB realizou o minicurso Terapia Analítico-Comportamental Infantil, que apresentou o tema A atuação do terapeuta diante de dificuldades comportamentais da criança, ministrado pela doutora Giovana Del Prette.
27 02
Campus da Asa Norte
Campus de Taguatinga
Psicologia
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Café da manhã 27 02
Recepcionando os novos alunos, a coordenação de Medicina ofereceu aos calouros e aos familiares o tradicional café da manhã especial, seguido de visita aos laboratórios e às instalações do curso.
TOP 10 Empresarial
Na segunda edição, o evento teve a participação do sócio diretor da Ponto de Referência e proprietário da Nicho de Bichos Pet Shop, Edmour Saiani; da consultora da Ponto de Referência Vânia Carvalho; da MBA em Gestão Empresarial pela Business School de São Paulo Norma da Matta; do diretor de Capacitação da Associação Brasileira de Franchising Rio (ABF), Paulo Mendonça.
29 02
Saúde 01 03
abc
O presidente do Hospital Albert Einstein, doutor Cláudio Lottemberg (foto), foi o profissional convidado para ministrar a aula magna de Medicina sobre o tema O futuro da saúde. Matéria à página 12.
Cine UniCEUB Em sua terceira temporada, o projeto Cine UniCEUB estreou em 2016, com a projeção do filme Jasão e os argonautas, de Don Chaffey. A palestra, em seguida, ficou a cargo do professor e filósofo alemão Martin Winkler, e a mediação foi da professora doutora em Comunicação Social Carolina Assunção e Alves.
04 03
ROADSEC 05 03 O maior evento de hacking, segurança e tecnologia da América do Sul (ROADSEC) ocupou o campus da Asa Norte. Foram ministradas palestras com profissionais da área da tecnologia da informação, e realizadas oficinas e campeonatos nacionais de hackflag e cryptorace.
Campus da Asa Norte
Campus de Taguatinga
Medicina
abc
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UniCEUB
o que rolou
20
DE JANEIRO A MARÇO Minicurso
Em parceria com o Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC), o UniCEUB realizou o minicurso Esquizofrenia, transtornos equizofreniformes e, transtornos delirantes e transtornos alimentares, ministrado pelo doutor Roosevelt Starling (foto).
05 03
Cooperação técnica O reitor do UniCEUB, Getúlio Américo Moreira Lopes (foto), compareceu à abertura da Semana de Justiça pela paz em casa. No evento, foi formalizada a assinatura de cooperação técnica entre o UniCEUB, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSPDF), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), para oferecer orientação e assistência psicológica e jurídica a usuários do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Núcleo Bandeirante e da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM).
07 03
abc
Medeias A professora doutora em Comunicação Carolina Assunção e Alves foi mediadora da mesa-redonda Entre Sêneca e Eurípedes: as medeias de Tier e Ripstein. O evento fez parte do XIII Seminário Internacional Archai, que recebeu intelectuais para debater sobre a personagem Medeia.
07 03
Gastronomia 15 03 UniCEUB - CAMPUS DA ASA NORTE SEPN 707/907 - Brasília - DF auditório do bloco 1
PROMOÇÃO E APOIO:
Campus da Asa Norte
Campus de Taguatinga
Gastronomia`
Psicologia
Foto: Calé Merege
e inscrições: A professora e Informações pesquisadora na área de Didática de WWW.ARCHAI.UNB.BR Línguas e Culturas Estrangeiras Dora François (foto) foi a profissional convidada para ministrar a aula inaugural do curso de Gastronomia. Sobre o tema Gostar e não gostar: representações culturais na gastronomia, a especialista expôs a evolução da gastronomia brasileira no exterior e o crescente sucesso das comidas gourmets.
21 OAB 15 03
O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Rogério Schietti Machado Cruz (foto) e o atual presidente da OAB/DF, Juliano Costa Couto, proferiram palestras no evento Carreiras Jurídicas. No último dia de evento, o UniCEUB recebeu, pela 5ª vez consecutiva, o prêmio OAB Recomenda, concedido às instituições de ensino que são destaques no campo jurídico. Matéria à página 10.
SEIA 15 03
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) promoveu, juntamente com os Centros Acadêmicos, a 1ª Semana de Saúde, Esporte, Interação e Arte (SEIA), que ofereceu oficinas, palestras além de exposição sobre a Marinha.
Uma das novidades desta nova temporada do Cine UniCEUB é a exibição de filmes também durante o turno matutino. O primeiro longa-metragem projetado para os estudantes da manhã foi o clássico do neorrealismo italiano, Ladrões de bicicleta, de Vittorio de Sica. A professora doutora em Comunicação Social Sandra Araújo de Lima foi a debatedora convidada para comandar as discussões.
17 03
Ladrões de bicicleta abc
Turquia 18 03
Campus da Asa Norte
Em parceria com o Centro Cultural Brasil Turquia (CCBT), o UniCEUB recebeu a exposição Fotos de paisagens naturais e urbanas da Turquia e a arte turco-islâmica, que apresenta a cultura e as belezas da região.
Campus de Taguatinga
Direito
22
UniCEUB
o que rolou
DE JANEIRO A MARÇO Fisioterapia
O doutor Marcelo Tannure, médico responsável pela assistência à saúde dos atletas da maior organização de Mixed Martial Arts (MMA) do mundo, o Ultimate Fighting Championship (UFC), ministrou palestra aos graduandos em Fisioterapia e aos alunos da pós-graduação em Fisioterapia Tráumato-Ortopédica.
19 03
Anticorrupção 22 03
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Benjamin Zymler proferiu palestra à comunidade acadêmica do UniCEUB sobre o tema A lei anticorrupção na visão do controle externo.
abc
CBEC universitário 23 03
Com proposta de reproduzir um ambiente de pesquisa, de debates e de produção científica, o Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais Universitários (CBEC) realizou a primeira reunião do semestre sobre o tema Reforma do Estado e ativação da sociedade civil.
29 03
Dívida Pública em debate abc
Campus da Asa Norte
O Núcleo de Atividades Complementares (NAC) do UniCEUB promoveu evento de lançamento do livro Dívida pública em debate, cuja autora é a professora doutora Maria Lúcia Fatorelli.
Campus de Taguatinga
Fisioterapia
Direito
abc
abc
23 Cinema A terceira projeção do semestre do Cine UniCEUB foi o longa-metragem Interlúdio, do consagrado diretor Alfred Hitchcock. O professor doutor Carlos Timo Brito foi o convidado para conduzir as discussões.
30 03
TOP 10 Empresarial 30 03
Com patrocínio do UniCEUB, o TOP 10 Empresarial realizou o terceiro evento do ano com palestras do especialista em Planejamento Estratégico com ênfase no Crescimento Luis Augusto Lobão Mendes, a fundadora do Laboratório Sabin de Análises Clínicas, doutora Janete Vaz (foto), e o economista e presidente do grupo Algar, Luiz Alexandre Garcia.
STF O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso (foto) foi o convidado do Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais (CBEC) para proferir a aula inaugural. Ele falou sobre Sociedade e Direito: diagnósticos e propostas para o Brasil. Matéria à página 8.
21º empreendedor workshop do
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30 03
3º
workshop do
empreendedor
maio
2016
3ª Mostra de Empreendedores
1 2 2016
CAMPUS DA ASA NORTE
JUNHO
DAS 8H ÀS 12H E DAS 19H ÀS 22H
CAMPUS II DE TAGUATINGA
abc
DAS 19H ÀS 22H
Mostra de projetos dos alunos das disciplinas de Empreendedorismo
Campus da Asa Norte
Campus de Taguatinga
Direito
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UniCEUB
entrevista
Sensibilidade social
Roberto Freitas Filho é mestre e doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e assumiu a coordenação do curso de Direito do UniCEUB em 2010. É professor de Introdução ao Estudo do Direito e membro da Comissão de Especialistas em Ensino Jurídico do MEC. Em entrevista à Geração UniCEUB, ele aponta aspectos técnicos e pedagógicos do curso, descreve ações voltadas aos direitos humanos e à iniciação à pesquisa. Confira!
“O DIREITO DO UniCEUB ALIA A DIMENSÃO DE UM DOS MAIORES CURSOS DO BRASIL E A EXCELENTE QUALIDADE DE FORMAÇÃO, O QUE É ALGO RARO E EXTREMAMENTE DIFÍCIL DE SER ALCANÇADO.”
O Direito do UniCEUB é uma das principais referências de qualidade no Brasil. Quais são os fatores predominantes para o reconhecimento do curso no contexto nacional? O Direito do UniCEUB alia a dimensão de um dos maiores cursos do Brasil e a excelente qualidade de formação, o que é algo raro e extremamente difícil de ser alcançado. O UniCEUB atingiu essa extrema qualidade pelos valores próprios da nossa cultura institucional. Há investimento constante nas pessoas que conosco trabalham, professores e funcionários, em capacitação e atualização, além de serem oferecidas oportunidades de crescimento pessoal e profissional. Os alunos são
acolhidos e respeitados desde o primeiro dia em que são recebidos com o envolvimento direto, o protagonismo e a valorização da Alta Administração. As condições de ensino e aprendizagem estão entre as melhores do Brasil. Nossos docentes estão entre os mais preparados tanto em formação acadêmica quanto em experiência profissional e inserção nacional e internacional no campo jurídico. Para que se tenha ideia da grandeza e da importância do corpo docente, temos mais de 50 doutores e 120 mestres no Curso de Direito. Em termos de infraestrutura, temos salas de aula equipadas com projetor, computador e ar-condicionado. Nossa biblioteca dispõe de amplo acer-
25 vo físico e eletrônico de excelente qualidade, além de obras raras na área jurídica e dependências climatizadas para estudo individual e em grupo, o que estimula a permanência dos alunos nos campi, tudo isso com amplo acesso à internet, o que facilita a pesquisa e o estudo dos discentes. Em relação aos aspectos pedagógicos e administrativos, os alunos dispõem de canais abertos de comunicação com a Coordenação do curso, levando à maior efetividade da condição de formação de excelência. Há vários ministros, desembargadores, juízes, procuradores, promotores e advogados que lecionam no UniCEUB. O que é mais importante: a aspiração que estes profissionais de sucesso provocam nos alunos ou a experiência em sala de aula, onde os modelos teóricos do Direito são estudados mediante casos reais desenvolvidos sob a orientação de juristas renomados? Ambos os aspectos são igualmente importantes. O Direito é um dos campos profissionais mais concorridos e difíceis, o que leva o bom aluno a ter de se preparar com dedicação integral aos estudos. O fato de termos, em nosso grupo de professores, profissionais destacados nacional e internacionalmente agrega às condições objetivas de ensino e aprendizagem outros componentes
de grande importância: a motivação e o interesse despertados pelo aprendizado ancorado na experiência do docente. Além disso, o aluno que está em contato cotidiano com professores de sucesso em suas respectivas atividades profissionais toma-os como referências, modelos a ser seguidos. Como o senhor avalia o mercado, público e privado, para os alunos formados pelo UniCEUB? O que esperar de um egresso de Direito no exercício de suas funções? O mundo do trabalho é um espaço intensamente competitivo, como sabemos. No Direito, a realidade não é diferente, e podemos afirmar que, no campo jurídico, a competição profissional é mais acirrada do que em outros espaços do mercado e das carreiras públicas. Daí, há a necessidade da formação de excelência, como a que temos no UniCEUB. É isso que nos diferencia e permite aos alunos estar em posição privilegiada no mercado. Sabemos, por exemplo, por pesquisas de percepção junto aos escritórios de advocacia, que há predileção pelos estagiários do nosso curso, dada a qualidade de formação que possuem. No âmbito das carreiras públicas (Advocacia Pública, Ministério Público, Defensoria Pública, Magistratura, por exemplo), o UniCEUB está entre os que mais
aprovam. Para que se tenha uma ideia, no último Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de acordo com os dados disponíveis, somos a instituição de ensino superior que aprovou o maior número de candidatos no Distrito Federal, 258, enquanto a prestigiada UnB aprovou 75. É uma diferença de mais de 300% de inserção no mercado de profissionais qualificados reconhecidos pela OAB. Como mais um exemplo, houve, recentemente, um concurso para juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal no qual, dos sete aprovados, seis eram egressos do UniCEUB. O egresso do UniCEUB tem, portanto, excelente contexto profissional à sua frente, para exercer seus conhecimentos técnicos segundo a pauta humanística e ética que os dez semestres do curso lhe apresentam. Quais são as áreas mais promissoras do Direito para Brasília, nos próximos anos? Quais serão as novas demandas no ambiente jurídico? O aluno do curso de Direito do UniCEUB é formado para atuar de maneira excelente em quaisquer das atividades profissionais jurídicas. Cada um dos “ramos” do Direito tem sua atratividade e pode tornar-se um espaço de satisfação e sucesso profissionais seja pela oportunidade de poder fazer justiça, seja pela possibilidade de obter
“O ALUNO DO CURSO DE DIREITO DO UniCEUB É FORMADO PARA ATUAR DE MANEIRA EXCELENTE EM QUAISQUER DAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS QUE DESEJE DESEMPENHAR.”
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UniCEUB “A PESQUISA É INCENTIVADA POR MEIO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIC/PIBIC UniCEUB, OPORTUNIDADE DADA AOS ALUNOS DE ATUAR COMO PESQUISADORES JUNTO A UM PROFESSOR DOUTOR E PRODUZIR REFLEXÕES CONJUNTAS.” boa remuneração. A nossa localização e inserção estratégica no centro do poder permitem ao profissional trabalhar junto a tribunais, agências, organismos internacionais e nos maiores escritórios do Brasil sediados ou com filiais em Brasília. Com relação ao futuro da profissão jurídica, certamente, uma atividade que ganhará importância é a de solução extrajudicial de conflitos, para a qual o jurista é o mais preparado dos profissionais. Vale ressaltar que o curso de Direito do UniCEUB oferece formação e capacitação para a mediação e a arbitragem aos seus alunos, e tem uma Câmara de Mediação em seu Núcleo de Prática Jurídica. O curso de Direito do UniCEUB tem ido muito além dos modelos tradicionais de ensino. Iniciativas, como o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), o Projeto Desenvolvimento Integral (PRODI), o Núcleo de Atividades Complementares (NAC) e o Núcleo de Pesquisa e Monografia (NPM) transcendem o ambiente da sala de aula, prestando serviços à comunidade e discutindo temas relevantes para a sociedade brasileira. Quais resultados o curso tem alcançado com essas iniciativas? Essa resposta poderia integrar a primeira desta entrevista, pois os três Núcleos componentes do curso de Direito são fundamentais na
qualidade da formação do aluno. São eles: o Núcleo de Atividades Complementares (NAC), o Núcleo de Pesquisa e Monografia (NPM) e o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ). Aos nossos alunos são oferecidos, no NAC, palestras, cursos e oficinas, que tratam de temas atuais e de relevância social e jurídica. Os palestrantes, profissionais do Direito e acadêmicos e, são referências nas suas áreas. Os projetos de extensão à comunidade são voltados a questões sociais sensíveis, como inclusão de catadores de materiais recicláveis e meio ambiente, violência doméstica contra a mulher, direito à saúde e à moradia, entre outras. A construção da agenda de eventos é feita mediante propostas de alunos e professores. Fruto dessa construção coletiva são os projetos de extensão entre os quais destaco: o Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica (PROVID), que, em parceria com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a Secretaria de Segurança e a Polícia Civil do DF, é voltado à atenção jurídica e psicológica a mulheres vítimas de violência intrafamiliar; o Violência Contra Criança, Adolescente e Jovem (VICAJ), que desenvolve ações voltadas ao atendimento de adolescentes e jovens vítimas de violência e exploração sexual e à capacitação de profissionais, tais como, educadores e conselheiros
tutelares que atuam junto a adolescentes e jovens; a Clínica de Direitos Humanos do UniCEUB, que atua em Direitos Humanos à saúde, à moradia, justiça restaurativa e segurança. No NPM, os alunos têm a oportunidade de produzir, durante três semestres, uma monografia sob a orientação de um professor que o atende individualmente e conduz a pesquisa como forma de qualificar e aperfeiçoar as capacidades cognitivas e a sensibilidade do aluno para a empiria e, virtualmente, para a docência. O expressivo grupo de professores é composto de 120 orientadores, mestres e doutores com grande experiência de pesquisa e dedicação acadêmica. No NPJ, os alunos entram em contato, durante dois anos ou mais, com a realidade da vida profissional nos mais de 15 Núcleos de Assistência Jurídica (NAJ) localizados nas diversas regiões do Distrito Federal, além do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do TJDFT, onde fazem o atendimento à comunidade de forma gratuita e altamente qualificada. Nossos egressos tem, no NPJ, a oportunidade de exercer a primeira experiência profissional como advogados por meio do Projeto Primeiro Emprego, iniciativa do UniCEUB, que proporciona aos recém-formados uma plataforma segura para a prática jurídica e, ao mesmo tempo, o retorno, em termos de serviços prestados à comunida-
27 de, da formação que receberam da Instituição. O Projeto Direito Integral (PRODI) é uma atividade de extensão acadêmica voltada à preparação de estudantes com interesse e comprometimento para desenvolver habilidades práticas geradoras de inovações no campo jurídico e que requeiram raciocínio crítico exigido por contextos e problemas complexos que desafiam o profissional do Direito no mundo contemporâneo. Os alunos egressos do PRODI têm ocupado espaços relevantes em grandes escritórios de Brasília, nos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, além de obterem reconhecimento acadêmico por meio de premiações conferidas, a exemplo das duas alunas que receberam menções honrosas no 11º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal. Todas essas atividades são, como já enfatizado, oportunidades de formação disponíveis aos alunos do curso de Direito que resultam no reconhecimento público da sociedade e dos atores do mundo do trabalho da qualidade dos egressos do UniCEUB. O UniCEUB é uma instituição que estimula a iniciação científica e a pesquisa. Como funcionam os projetos de pesquisa em Direito? Temos diversos grupos de pesquisa liderados por professores doutores que conduzem investigações sobre suas linhas de interesse acadêmico, com participação ativa de alunos. A pesquisa é incentivada por meio do Programa de Iniciação Científica PIC/PIBIC UniCEUB, oportunidade dada aos alunos de atuar como pesquisadores junto a um professor doutor e produzir reflexões conjuntas. Os alunos têm a oportunidade de apresentar seus trabalhos no Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão e no Encontro de Iniciação
Científica, oportunidade anual em que toda a produção acadêmica da Instituição é dada a público. Que dica o senhor daria para alguém no ensino médio que se prepara para cursar Direito? Quais são os desafios? Por que escolher o UniCEUB? O aluno do ensino médio que pretende seguir uma das profissões jurídicas deve ter em mente que o Direito é um saber prático e aplicado à vida das pessoas. Nessa medida, é importante que o aluno tenha interesse em tudo que é parte
da experiência humana tanto individualmente quanto em sociedade. Se pudéssemos sintetizar as características do bom aluno em Direito, acho que elas seriam a curiosidade, o hábito de leitura, os interesses diversificados além de dedicação aos estudos e sensibilidade social. Ao escolher o UniCEUB, o aluno encontrará ampla gama de oportunidades de formação, será acolhido, e serão respeitados os seus interesses e suas características pessoais, em um curso que alia o rigor da excelência de formação a um ambiente acadêmico plural e democrático.
“SE PUDÉSSEMOS SINTETIZAR AS CARACTERÍSTICAS DO BOM ALUNO EM DIREITO, ACHO QUE ELAS SERIAM A CURIOSIDADE, O HÁBITO DE LEITURA, OS INTERESSES DIVERSIFICADOS ALÉM DE DEDICAÇÃO AOS ESTUDOS E SENSIBILIDADE SOCIAL.”
Foto: José Erigleidson da Silva
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HOMENAGEM AOS 56 ANOS
DA CAPITAL DO BRASIL