Intervalo - Ano 4 - Número 7

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Publicação Acadêmica do Unilasalle Canoas • Ano 4 | Nº 7 | 2014/2

Sem desculpas! Inúmeras oportunidades para estudar no exterior Pág. 12

Benefícios de quem investe na graduação e se forma em menos tempo Pág. 12

Leia+ notícias

Primeiro Doutorado aprovado • Pág. 3 Inovação para o desempenho de atletas • Pág. 8 Novos projetos para ser um voluntário • Pág. 10

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Editorial

Prezados acadêmicos, e desenvolvimento da Instituição também é questão central da matéria sobre a nova Agência de Pesquisa e Desenvolvimento do Unilasalle, criada em 2014. Esta agência visa concentrar e intensificar iniciativas de parcerias com governos, empresas e comunidades.Conheça a área de atuação deste novo organismo e saiba como ele pode qualificar a sua experiência como acadêmico.

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inovação e a motivação para a mudança dão a tônica das reportagens desta edição da Revista Intervalo, publicação semestral produzida pelo Unilasalle Canoas com foco em seus acadêmicos e comunidade em geral. A matéria de capa traz argumentos suficientes para desacomodar quem ainda não acordou para o grande momento que o Brasil vive: a internacionalização. Projetos institucionais, eventos e novos convênios com universidades internacionais, assim como exemplos de alunos que já viveram essa experiência são destaques da reportagem. A busca pela inovação, pesquisa

Centro Universitário La Salle • Unilasalle Av. Victor Barreto, 2288 Centro - Canoas/RS

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Entender o real sentido do voluntariado é a proposta da editoria Comunidade. Ela traz novidades sobre como viver realmente essa fase da trajetória acadêmica, sem se preocupar somente em computar horas curriculares. Conheça também um projeto inovador, desenvolvido em conjunto com os cursos de Engenharia da Computação e Educação Física e que promete trazer melhorias para o desempenho de corredores. Aproveite a leitura e tenha um abençoado semestre!

Reitor: Paulo Fossatti Vice-reitor: Cledes Antônio Casagrande Pró-reitor de Desenvolvimento: Luiz Carlos Danesi Pró-reitora Acadêmica: Vera Lucia Ramirez Diretora de Marketing: Claudia Paim Reportagens: Clarissa Bandeira e Matheus Alves Jornalista Responsável: Clarissa T. M. Bandeira - RMTb 12688 Projeto Gráfico e Diagamação: Núcleo de Criação Unilasalle Revisão: Blásio Hillebrand Contato: imprensa@unilasalle.edu.br


Destaque Unilasalle Canoas aprova seu primeiro Doutorado Curso reflete a consolidação do ensino, pesquisa e extensão na área da educação

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Unilasalle Canoas recebeu no primeiro semestre de 2014 a confirmação oficial da CAPES de um importante passo para o desenvolvimento da Instituição: a aprovação de seu primeiro Doutorado. O Doutorado em Educação nasce da vocação da instituição na formação de professores desde seus primeiros cursos de licenciatura na década de 70 e concentra seu foco de estudo na formação de professores, nas teorias e práticas educativas, na gestão da educação e das políticas públicas, assim como na cultura, linguagens e tecnologias que estão intimamente ligadas à educação. “A aprovação do Doutorado marca a consolidação de

Mais que um marco na nossa história.

Um ponto de partida.

nosso programa de pós-graduação, sendo uma evidência forte da excelência das ações de ensino, pesquisa e extensão na área. Nosso Mestrado em Educação, relativamente jovem – aprovado em 2007 – se consolidou rápido graças ao trabalho e dedicação de professores e alunos”, comenta o Vice-Reitor e Diretor de Extensão, Pós-graduação e Pesquisa do Unilasalle Canoas, Ir. Cledes Casagrande. Importante passo para se tornar universidade A busca pela excelência em todas as suas ações é o foco da instituição desde a decisão institucional de se tornar universidade. Com o novo Doutorado e cinco cursos de Mestrado, sendo

dois criados em 2013, o Unilasalle Canoas está próximo da exigência do MEC para passar de centro universitário à universidade (existência de, no mínimo, quatro mestrados e dois doutorados, entre outras exigências do MEC). O novo curso terá a coordenação do Prof. Dr. Evaldo Luis Pauly e a coordenação adjunta do Prof. Dr. Cléber Ratto, contando com um quadro de docentes parceiros de instituições internacionais como Universidade Autónoma de Barcelona, a Universidade do Algarve em Portugal e Universidad de La Laguna, na Espanha. Confira mais informações sobre o Doutorado no unilasalle.edu.br/ppgedu

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Se Liga! Mais benefícios para o acadêmico

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Uma ótima forma de se qualificar ainda mais

Você está pesando em se qualificar ainda mais dentro da sua área de formação acadêmica? Então preste atenção nesta dica: O setor de Extensão do Unilasalle oferece diversos cursos para acadêmicos e para a comunidade de Canoas e região que priorizam a formação de estudantes e qualificação de professores. Todos os meses são oferecidos cursos acessíveis especiais para todas as áreas do conhecimento. Além disso, as horas cursadas são revertidas em horas complementares para o aluno. Acesse a página da Extensão, descubra o curso ideal para você e faça sua inscrição. unilasalle.edu.br/canoas/extensao.

Aplicativo desenvolvido no Unilasalle para monitorar ocorrências ambientais

Criar um aplicativo que irá auxiliar no estudo e combate a ocorrências ambientais. Este é o objetivo do projeto coordenado pelo Coordenador dos Cursos Tecnólogos de Sistemas para Internet e Redes de Computadores do Unilasalle, Prof. Rafael Kunst. O projeto recebeu recentemente a aprovação do edital da Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico – SCIT do Governo do Estado, e irá receber verba para o desenvolvimento. O Coordenador explica que no momento que um usuário relatar alguma ocorrência no aplicativo, esses dados são enviados diretamente para as autoridades responsáveis e ficarão armazenadas em um banco de dados, com o objetivo de servir para pesquisas e estudos da área.

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Institucional Força na captação de projetos Agência de Pesquisa e Desenvolvimento reúne iniciativas institucionais na busca de parcerias

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cada ano que passa, mais as instituições de ensino superior veem a necessidade da autossustentabilidade financeira bater à sua porta. Modelos de sucesso de instituições pioneiras que inovaram na busca do casamento perfeito entre pesquisa acadêmica, empresas e governo impulsionaram à criação de uma realidade que hoje já é regra para instituições que buscam o crescimento. “Cada vez mais as universidades precisam ser autossustentáveis para contribuir com o seu propósito na sociedade: o desenvolvimento de pessoas qualificadas e soluções inovadoras”, comenta o Prof. Me. Robinson Scholz,

coordenador da Agência de Pesquisa e Desenvolvimento, criada este ano no Unilasalle Canoas para concentrar os esforços de captação de projetos relevantes, estabelecer meios de inserção de alunos e professores na pesquisa e na extensão e contribuir com inovação e excelência os serviços prestados aos projetos. “As instituições de ensino superior que não estiverem alinhadas com esta postura estão propícias a crescerem com menor velocidade e o Unilasalle tem uma meta a atingir: ser universidade em 2018. Portanto, o alinhamento conjunto das ações realizadas, até então de forma isolada, era crucial”, complementa Robinson.


Tem uma ideia inovadora ou dica de convênio ou edital? Você pode encaminhar ideias e projetos de três formas: editais de empresas e de órgãos de fomento via Escritório de Projetos pelo e-mail: escritoriodeprojetos@unilasalle. edu.br. Convênios com empresas e governos, pelo e-mail: ndi@unilasalle. edu.br. E se você tem uma ideia inovadora, envie um e-mail para robinson.scholz@unilasalle.edu.br. Fique também atento aos projetos que a instituição desenvolve: há espaços de atuação como bolsista, estagiário ou profissional. Os projetos são um

rico espaço de desenvolvimento de pesquisa e de inovação, podendo ser vivenciados por meio de projetos em disciplinas, TCCs e artigos e com ideias. A Agência de Pesquisa e Desenvolvimento reúne aproximadamente 57 pessoas, entre profissionais administrativos, docentes e discentes nos seus núcleos, sem contar com os projetos em andamento na instituição. Ficou interessado em fazer parte? Entre em contato e seja você também um profissional diferenciado!

Entenda a Agência P&D Escritório de Projetos: Responsável pela assessoria na elaboração dos projetos, monitorando a execução dos mesmos desde o seu início até a fase de prestação de contas; Núcleo de Desenvolvimento Institucional (NDI): Responsável por negociar com as empresas e governos o desenvolvimento de projetos, bem como propor projetos de soluções inovadoras para as dificuldades enfrentadas no mercado; Tecnosocial Unilasalle: Composto por projetos socioambientais e a Incubadora de Empreendimentos Solidários. O foco é a geração de trabalho e renda para cooperativas e associações e a busca de tecnologias sociais; Sinergia Consultoria Júnior: Composta por alunos da Graduação tem por objetivo a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos por meio de assessoria para empresas, cooperativas e associações. Além disso, presta assessoria para a Incubatec – Unilasalle.

Núcleo de Extensão Produtiva – NEPI: É um projeto resultado de uma parceria com a Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Inovação (AGDI) que tem como foco prestar consultoria para empresas do ramo metal-mecânico da região, conforme os arranjos produtivos locais (APL’s). Incubatec Unilasalle: Incubadora de empresas já existentes, ou não, e que tenham como propósito o desenvolvimento de inovação. A incubação pode ser interna ou externa ao Unilasalle e o assessoramento gerencial e tecnológico ocorre no sentido de potencializar a pesquisa e a inovação. Observatórios: São núcleos de pesquisa e de extensão vinculados com a pós-graduação que divulgam dados e pesquisas em diferentes áreas de conhecimentos. Os observatórios contribuem na qualificação dos dados coletados e socializados para a sociedade gerando pesquisa e inovação.

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Comportamento Inovação para monitorar

desempenho de atletas

Cursos de Educação Física e Engenharia da Computação unidos na criação de equipamento inédito

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Unilasalle Canoas está prestes a aprovar a sua primeira patente, unindo professores e alunos dos cursos de Educação Física e Engenharia da Computação. A inovação é um equipamento sem fio que tem sensores capazes de monitorar as variáveis cinemáticas de corredores, integrado a um sistema de armazenamento de informações em uma interface web que permite a análise dos dados do atleta. “Uma opção com baixo preço e com muito mais tecnologia embarcada do que as opções de mercado que somente coletam os dados. O nosso equipamento

irá coletar, mensurar, analisar, avaliar e dar uma interpretação completa, enviando tudo por e-mail e SMS. O diferencial é a capacidade de transmissão e conexão que o aparelho tem”, explica o Coordenador do Curso de Educação Física do Unilasalle Canoas, Prof. Dr. Eduardo Ramos que convidou o Coordenador do Curso de Engenharia da Computação, Prof. Me. Alexandre Andreoli para dar apoio ao projeto e minimizar custos na solução do desenvolvimento desta tecnologia. “Os equipamentos concorrentes não tem sistema sem fio, enquanto o nosso tem Wi-fi. Existe


viabilidade de comercialização, pois é um produto com características inovadoras de alto apelo comercial, sem perder a funcionalidade, nem o baixo custo”, comemora Arthur Zanini, aluno do curso que encarou o desafio de desenvolver o equipamento, orientado pelos dois professores. “Gosto da área de desenvolvimento e projetos, e o curso propor-

ciona e incentiva atividades de cunho prático, dando a oportunidade de empreender. Os conhecimentos teóricos ao longo do curso podem se tornar produtos, como é o caso deste projeto”, comenta o aluno que já pensa na opção de inserção do equipamento no mercado, podendo ser usado em educadores físicos em escolas e outros estabelecimentos.

Velocidade e resistência monitoradas O novo equipamento poderá mensurar, em campo, variáveis como velocidade, fadiga, salto horizontal, explosão, curva de ganho, entre outras. Os atletas poderão ser monitorados e ser submetidos a testes com a garantia de precisão fidedignidade e reprodutividade. “A partir da análise desses coeficientes teremos automaticamente a comparação com parâmetros internacionais para o atleta, tendo um relatório preciso sobre ele: se está acima ou abaixo da média e que pontos precisa melhorar”, explica Ramos. Além de demonstrar o investimento em inovação que a Instituição está realizando, o projeto é uma parceria inédita entre cursos de graduação. “O recurso de investimento nesse novo equipamento é proveniente de projetos dos cursos que está possibilitando hoje o desenvolvimento tecnológico. Assim, ao invés de comprar produtos para os cursos, nós mesmos desenvolvemos, impulsionando a inovação e menores custos”, finaliza Ramos.

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Comunidade

Um jeito novo de ver o

voluntariado

Novos projetos da Pastoral Universitária ampliam a sua concepção sobre atividade voluntária A atividade voluntária não passa de uma exigência curricular que você sempre enxerga no seu histórico escolar e quer se livrar o quanto antes? Saiba que você pode estar perdendo uma grande oportunidade de se qualificar e ter em seu currículo uma participação social e comunitária efetiva, além de poder se tornar uma pessoa mais humana e atenta às necessidades dos outros. É pensando em mudar essa concepção superficial sobre o vo-

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luntariado que a Pastoral Universitária do Unilasalle, responsável por orientar os acadêmicos que precisam integralizar horas de atividades voluntárias ao seu currículo para conseguir o tão sonhado canudo, vem pensando suas ações. “Queremos mudar a visão do acadêmico que procura o voluntariado para cumprir uma obrigatoriedade curricular ou que pensa que se trata de uma atividade somente de caráter assistencial, onde a entrega de donativos basta”, comenta Jonas Camargo, Animador de Pastoral na Instituição. “Questionamos que lugar

o voluntariado ocupa na vida do acadêmico e a partir daí estamos consolidando um planejamento estratégico de todas as ações, envolvendo a Diretoria de Graduação e propondo novos projetos que resgatem o real sentido do voluntariado na Instituição”, comenta Jonas. Mas quem é esse perfil ideal de voluntário? É o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário. No Brasil, de acordo com uma


pesquisa realizada pela Organização das Nações Unidas em 2003, existem 42 milhões de voluntários, o que representa 23% da população. Para auxiliar a formação desses cidadãos, a Pastoral Universitária está lançando no segundo semestre de 2014 projetos de voluntariado para cinco grandes áreas dos cursos de graduação: licenciaturas, gestão e serviços, saúde, engenharias, tecnologia

da informação e comunicação. “Nossos projetos-piloto serão voltados para os cursos da licenciatura e da saúde. A partir daí, estruturaremos os demais. A ideia é captar para esses projetos acadêmicos que cursam do 1º ao 3º semestre, rompendo com a ideia de que é só preciso pensar em voluntariado no final do curso”, explica Jonas. Conheça alguns projetos:

Griô – resgate da história

tribal africana do griô, um guardião da Um dos projetos-piloto é o Griô, inspirado na figura que tem a missão ancestral de receber idade memória e da história oral de um povo ou comun rios terão a oportunidade de educar voluntá “Os . idades comun nas s e transmitir os ensinamento O projeto poderá ser desenvolvivivos”. livros pela perspectiva histórica, tornando-se verdadeiros , cooperativas e quilombos. “O escolas , aldeias como sociais grupos e es do em diferentes entidad se envolverão desde o planeEles rios. projeto será todo pensando em conjunto com os voluntá as em áudio, como forma gravad e livros em das publica serão s história As jamento” explica Jonas. . de disseminação do conhecimento gerado pelo projeto

de e da eduFonte Colombropela Pastoral é a atuação de acadêmicos da área da saúde pac ientes ento Outro projeto pen sado , que faz o acomp anh am lombo, em Por to Ale gre Co ervadores , te obs o Fon a com Cas am na neç ão ma caç que os voluntários per é ta pos sarão em pro pro pen ssa “No pos . gru soropositivos me ses . A par tir daí , os s doi ou um por tas som ente realizando visi a”, explica Jon as. os freq uentadore s da cas pos tas de interaç ão com

Topus – lugar do voluntariado O projeto Topus (topus em latim significa lugar) é pensado para fomentar o voluntariado em instituições de ensino de educação básica da rede pública e privada. “Estamos formando a rede, entrando em contato e nos reunindo com representantes de ONG’s e Pastorais da região, buscando mapear as instituições que mais precisam desse projeto. A partir daí formaremos grupos de acadêmicos que prestem assessoria a essas instituições para que elas mesmas desenvolvam seus projetos de voluntariado”, comenta Jonas, que enfatiza que a formação de professores nas escolas é também um dos focos do projeto. “A experiência de voluntariado capacita em uma infinidade de competências. O aluno poderá aprender sobre planejamento, relação com o outro, visão de mundo e estratégia”, fala Jonas, que reitera o quanto o mercado de trabalho valoriza a experiência do voluntariado. “Sem falar que as ações de voluntariado dão uma resposta gigantesca para as mazelas sociais, pois conseguem agir em espaços onde o Estado não chega”, finaliza.

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Capa Hora de acordar para a

internacionalização

Inúmeras oportunidades e nenhuma desculpa para fugir dessa tendência

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O Brasil vive hoje um momento único de incentivo à internacionalização. Os empecilhos econômicos tão argumentados em um passado recente foram substituídos por isenção total de mensalidade para quem estuda no exterior e até por bolsas específicas que chegam às universidades por meio de agências e governos de diferentes países além do próprio programa do Governo Federal. Cada vez mais as desculpas para não viver uma experiência fora do Brasil emplacam menos. E mesmo assim, governo

e universidades têm dificuldade de preencher as vagas disponíveis em seus programas de intercâmbio. Todo esse contexto reforça a pergunta: o que faz com que o estudante brasileiro não aceite o desafio da internacionalização? Segundo o Prof. Dr. José Alberto Miranda, Assessor para Assuntos Internacionais e Interinstitucionais do Unilasalle Canoas, ainda falta mais curiosidade do estudante brasileiro em querer conhecer outros países. “O Brasil é um país continental e culturalmente somos uma


sociedade muito voltada para dentro. Nosso nível de educação não contribui, além da falta de incentivo ao aprendizado de línguas estrangeiras que geralmente desperta para o conhecimento de culturas diferentes. Sim, porque apreender uma língua estrangeira não é só apreender outro idioma. É muito mais que isso: é cultura” alerta Miranda, que acompanha o processo de encaminhamento de estudantes do Unilasalle Canoas para o exterior juntamente com a equipe

do Centro Internacional e Hospitalidade, setor criado para incentivar, receber e acompanhar todos os alunos que buscam o intercâmbio, também chamado de mobilidade acadêmica internacional. “Definir em qual país gostaria de viver essa experiência é o primeiro passo. A partir daí, é crucial investir com consciência no aprendizado de uma língua estrangeira. Quem não dominar uma segunda língua, em menos de 10 anos estará completamente fora do

mercado de trabalho” alerta Miranda. Outra constatação é que a maioria dos estudantes não percebe que o Brasil tem custos muito altos em comparação com a maioria de outros países e acaba se surpreendendo. “A maioria dos alunos que fazem um intercâmbio, quando retornam, sempre dizem: “Professor gastei menos do que imaginava”. Segundo Miranda, essa ilusão de que no exterior tudo é muito mais caro, acaba afastando alunos do intercâmbio internacional.

Mais convênios, eventos e incentivos

em nosso DNA e fazemos parte de uma Associação Internacional de Universidades, a Internacional Association of Lasallian Universities – IALU. Além disso, realizamos eventos durante o ano que buscam despertar esse interesse nos alunos”, comenta Miranda, que também relembra a publicação semestral de um edital de incentivo que dá isenção de 100% nas mensalidades para alunos em intercâmbio. O edital prevê alguns prérequisitos, como ter 30% do curso de graduação ou 10% do curso de mestrado concluído, possuir coeficiente de rendimento (média de suas notas) igual ou superior a 7,0 e comprovar domínio

de língua estrangeira conforme exigência da instituição de destino. A Instituição também investe na informação e aproximação dos alunos com intercambistas. O evento International Coffee Hour é realizado com esse propósito, direcionando informações à área de interesse do acadêmico. Cada edição é voltada para uma área do conhecimento e traz para o bate-papo a experiência de um acadêmico que já se arriscou pelas bandas internacionais. Dicas preciosas são dadas nesses eventos, desmitificando a ideia que a maioria tem: que é difícil e caro morar fora do país.

No Unilasalle Canoas a internacionalização é estratégica, constando como uma das premissas de sua visão institucional: “Ser, em 2018, uma universidade reconhecida pela excelência acadêmica e pela internacionalização”. Esse novo posicionamento tem guiado nos últimos anos a realização de vários projetos de incentivo e viagens internacionais que totalizam hoje mais de 50 convênios com universidades em todo mundo. “A Rede La Salle é uma das maiores redes de ensino no mundo. Temos a internacionalização

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Capa Quem já foi: exemplos a serem seguidos Sem sentir falta da comida brasileira

Oscar Berg é aluno do Curso de Relações Internacionais. Ele passou seis meses em Montreal, no Canadá, em Mobilidade Acadêmica e já está de volta ao Brasil para concluir sua graduação. Mesmo estando longe do Brasil, Oscar conta que encontrou muita comida brasileira. “Lá não tem como sentir saudade da culinária brasileira. Encontramos diversas churrascarias, e também produtos como biscoitos e refrigerantes brasileiros”, lembra ele. Apesar de ter sido uma experiência única em sua vida acadêmica, Oscar admite que sentiu falta da proximidade professor/aluno, encontrada no Unilasalle. “Lá o contato com professores é restrito à sala de aula. É difícil encontrar um professor conversando com o aluno depois da aula, como acontece aqui”, conclui.

Fugindo dos destinos comuns

Estudante de Administração, Arthur Favieiro, foi o primeiro aluno do Unilasalle a ir para a China em Mobilidade Acadêmica. A vivência em um país com uma cultura tão diferente foi difícil no começo, mas após um tempo aprendendo como funcionam as coisas, tudo ficou mais fácil, até na parte da culinária. “É meio que cultural ir a Beijing e comer alguns bichos esquisitos. Provei escorpião, carne de cobra, casulo do bicho da seda, sopa de barbatana de tubarão, carne de sapo e carne de pato”, conta Arthur. Para quem pensa em fazer Mobilidade Acadêmica, Arthur tem uma dica especial. “Para quem tem interesse em Mobilidade, saia dos destinos comuns como Estados Unidos, Austrália e Inglaterra”.

Intercâmbio com mais maturidade

Aluno do Mestrado em Educação do Unilasalle, Guilherme Mendes escolheu a pós-graduação para estudar no exterior. Durante sua estadia no México, Guilherme afirma que conseguiu realizar grandes contatos com alunos e professores. “Até escrevi um artigo em conjunto com minha professora que será publicado na revista científica de lá”, afirma. O mestrando também aproveitou a viagem para dar continuidade na sua dissertação de mestrado. “Foi uma experiência única para mim, pois consegui além de tudo, ministrar uma oficina para alunos de ensino médio, oficina que usarei na minha dissertação final de Mestrado”.

Vai embarcar nessa?

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www.unilasalle.edu.br/canoas/intercambio Centro Internacional e Hospitalidade 5º andar do Prédio 1 – Fone: 3476 8648


Acontece Oportunidade para publicar seu artigo científico

10 anos As inscrições para submissão de trabalhos para a Xª Semana Científica Unilasalle já estão abertas. Esta é a sua chance de publicar um artigo em uma feira científica de tradição. O SEFIC é um evento anual que promove ações de pesquisa desde a iniciação científica

até os estudos avançados de pós-graduação, por meio de diversos espaços de aprendizagem e de compartilhamento e construção de conhecimento. O professor do Mestrado Alessandro Cury Soares reforça que atividades como estas são importantes por promo-

ver discussões e trocas de ideias entre os estudantes e pesquisadores. “Com o SEFIC temos um espaço que é frequentado por alunos da graduação e pós-graduação de diversas instituições, tornando-se um ambiente que produz conhecimento”, completa.

Um empurrão para a vida acadêmica O egresso do Curso de Engenharia Ambiental do Unilasalle, Régis Pereira Waskow, recebeu menção honrosa pelo seu artigo publicado no evento do ano de 2013. A participação e o prêmio foram de extrema importância para a escolha do seu

rumo na academia, afirma Régis. “Assim como alguns professores do Unilasalle, o SEFIC serviu de espelho para confirmar meu interesse pelo meio acadêmico”, lembra Régis, que hoje é mestrando em Engenharia de Minas, Metalurgia e Materiais da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. O evento acontece entre os dias 21 e 23/10. Você pode ter mais informações sobre a submissão de trabalhos pelo site unilasalle.edu.br/canoas/ sefic/.

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Acontece Campustour de cara nova Você já conhece o Novo Campustour Unilasalle? O evento já tradicional entre os colégios de Canoas e região está com uma nova abordagem. Agora, realizado mensalmente, o evento aproxima ainda mais o aluno do universo do ensino superior. Os estudantes participam de diversas oficinas nas quais podem conhecer um pouco mais de cada curso

oferecido pelo Unilasalle por meio dos coordenadores. Francine Zytkoskn do Colégio Bento Gonçalves, de Canoas, participou do Campustour de junho e conseguiu decidir-se sobre a profissão que irá seguir. “O Curso de História me chamou muito a atenção quando ouvi o Coordenador do curso falando”, afirmou. Este novo formato foi

implantado para criar uma proximidade maior entre a Instituição e os alunos dos colégios. “Antes tínhamos a feira onde o aluno poderia visitar os cursos. Hoje ele tem a oportunidade de conhecer um pouco de cada curso, o que dá um conhecimento muito maior de todas as profissões”, afirma Luciane Amador, responsável pelo Campustour.

Professores também aproveitam o Campustour

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Enquanto os alunos das escolas estão participando das oficinas e conhecendo um pouco mais sobre suas futuras profissões, os professores participam de um café da manhã. Em um bate-papo descontraído, os professores são apresentados aos Programas de Pós-graduação do Unilasalle. “É uma oportunidade de os professores conhecerem os cursos e visualizarem oportunidades de aperfeiçoar seus conhecimentos”, explica Luciane.


Aperfeiçoamento Autoconhecimento para promover mudanças Unilasalle inicia no segundo semestre de 2014 a atualização de seu processo de avaliação institucional

Avaliações são cruciais para o crescimento. É assim em nossa vida pessoal, financeira e profissional. E na dimensão organizacional não é diferente: toda a instituição precisa avaliar suas ações para poder traçar a rota de seu crescimento. “Por meio da Avaliação Institucional, ou seja, da Avaliação da Instituição, é possível reafirmar os fundamentos e objetivos que orientaram o projeto institucional, a crença na necessidade de acompanhar os resultados do ensino e da pesquisa, das ações de intervenção social e de preservação ambiental, do relacionamento com a comunidade acadêmica, bem como o impacto da atuação na região”, explica a responsável pelo processo de revisão e atualização da Avaliação Institucional no Unilasalle Canoas, Suzana Gianotti.

O longo histórico de avaliação na Instituição incrementou melhorias integradas ao Programa de Avaliação Institucional, proposto pela Rede de Instituições de Educação Superior Lassalistas (PROAVI). No entanto, 2014 representa um ano de mudanças mais profundas. “Há a necessidade de adequação do processo interno de avaliação ao contexto organizacional pretendido e apresentado no novo PDI e também a atualização conforme o novo instrumento utilizado pelo MEC para avaliar as IES”, comenta Suzana. Avaliação Obrigatória Há no Brasil o Sistema de Avaliação Nacional das Instituições de Educação Superior (SINAES) consolidado e regulado pelo Ministério de

Educação (MEC) para avaliar as qualidades das Instituições a partir do projeto institucional estabelecido pela própria Instituição. Os processos avaliativos supervisionados pelo Ministério da Educação compreendem duas instâncias: uma de autoavaliação, realizada anualmente pela comissão interna, denominada Comissão Própria de Avaliação (CPA) e constituída por representantes dos alunos, professores, funcionários e da sociedade civil organizada; e outra, de avaliação externa, realizada em ciclos avaliativos de três a cinco anos, por comissões de especialistas do banco de avaliadores do MEC.

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Aperfeiçoamento Como o acadêmico pode participar e estar envolvido? Os espaços de participação dos estudantes no processo de avaliação existem, mas segundo Suzana, nem sempre são ocupados. “A participação do acadêmico deve ser responsável e comprometida na avaliação das disciplinas e de algumas questões vinculadas ao Curso ou a aspectos da infraestrutura geral, a partir da resposta ao questionário do PROAVI, tradicionalmente aplicado no segundo semestre”. Segundo Suzana, há uma preocupação da Instituição em envolver o acadêmico, a partir da confiança de que essas avaliações são discutidas

com os Coordenadores e professores e também pelos avaliadores externos. Os acadêmicos também podem participar nas comissões e reuniões de colegiados de Cursos e dos Conselhos superiores da IES onde há a previsão da participação discente. “Uma das mudanças a serem promovidas em 2014 prevê a participação dos alunos formandos no processo avaliativo”, fala Suzana. Os resultados das últimas avaliações apontaram para oportunidades de melhorias na metodologia em sala de aula. “O tema foi constante em reuniões de Colegiado de todos os cursos, motivando também definições importantes sobre esse tema no novo

PDI. Estamos já na nossa segunda programação de formação de professores focada especificamente na metodologia, trabalhando o ensino por competência, sempre pensando no perfil do profissional em primeiro lugar, antes de planejar metologias de sala de aula”, comenta a Diretora de Graduação Prof. Dr. Lúcia Regina da Rosa, que também cita outro importante investimento que foi sinalizado nas últimas avaliações: a construção da nova Bibilioteca. “É nas avaliações que ouvimos o acadêmico e identificamos o perfil da Instituição. Entendemos a nossa caminhada, repensamos essa caminhada e preparamos a mudança” finaliza Lúcia.

Tempo de mudanças Confira as mudanças que iniciam no segundo semestre de 2014 Criação de um órgão que compreende as funções de planejamento e operacionalização do sistema geral de avaliação interna para apoiar das atividades acadêmicas e administrativas e os processos, recursos e serviços destinados às finalidades da Comissão Própria de Avaliação, CPA. Regulamentação das atribuições, composição e mandatos dos integrantes da CPA. Revitalização dos objetivos do Programa de Avaliação Institucional da Rede de Educação Superior Lasallista (Proavi). Fortalecimento do processo de Autoavaliação Institucional, por meio da ampliação de representatividade dos segmentos na CPA e do envolvimento dos Coordenadores de Cursos e dos gestores das áreas meio no processo de discussão dos resultados avaliativos e de proposição de decisões. Instauração de Processo de Avaliação de Curso de Graduação, pelos alunos formandos.

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