Publicação Acadêmica do Unilasalle Canoas • Ano 3 | Nº 5 | 2013/2
Diferenciais de quem é protagonista de sua trajetória acadêmica Pág. 12
Leia+ notícias
Unilasalle é Troféu Bronze • Pág. 3 Como estruturar seu TCC? • Pág. 6 Unilasalle busca parceria na Alemanha • Pág. 15
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Editorial
Prezados acadêmicos
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ais um semestre inicia no Unilasalle e a Revista Intervalo traz temas de importância para a reflexão de nossa comunidade acadêmica, assim como novidades sobre a premiação do Prêmio Qualidade RS, os novos laboratórios no Campus II em Nova Santa Rita. A missão à Alemanha, que aconteceu no mês de julho, e trará muitos benefícios para os alunos em parcerias de pesquisa e mobilidade acadêmica
Centro Universitário La Salle • Unilasalle Av. Victor Barreto, 2288 Centro - Canoas/RS
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com instituições de tecnologia de ponta na área do meio ambiente e engenharia também é destaque. A matéria de capa convida a todos a refletirem sobre a importância de sermos protagonistas de nossas vidas, fazendo escolhas ousadas e comprometidas desde o início da vida acadêmica: participar de grupos de iniciação científica e estágios que tragam uma experiência profissional com significado. Também nesta edição trazemos matérias especiais sobre a mudança dos trabalhos de conclusão de curso para um formato mais atualizado e que permitirá a publicação das pesquisas de todos os alunos em revistas científicas. A inclusão da proficiência em língua estrangeira nos currículos também é um tema discutido nesta edição. Desejamos a todos vocês um ótimo início de semestre e uma boa leitura.
Reitor: Paulo Fossatti Vice-reitor: Cledes Antônio Casagrande Pró-reitor de Desenvolvimento: Luiz Carlos Danesi Pró-reitora Acadêmica: Vera Lucia Ramirez Diretora de Marketing: Claudia Paim Reportagens: Bruna Boeira, Clarissa Thones e Matheus Alves Jornalista Responsável: Clarissa Thones - RMTb 12688 Projeto Gráfico: Juliano da Silva Diagramação: Vanessa Brasil Revisão: Blásio Hillebrand Contato: imprensa@unilasalle.edu.br
Destaque Unilasalle é
Troféu Bronze Unilasalle Canoas qualifica processos de gestão e conquista Troféu Bronze do Prêmio Qualidade RS
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radição e crescimento são palavras que definem o momento do Centro Universitário La Salle, instituição de ensino superior de Canoas com mais de 10 mil alunos em cursos de graduação, pós-graduação, extensão e serviços nas mais variadas áreas do conhecimento. O Unilasalle Canoas conta hoje com uma força de trabalho de aproximadamente 500 colaboradores que a cada ano envolvem-se mais no uso de práticas de gestão em suas atividades, influenciados pelo processo de melhoria de gestão que a instituição vivencia desde 2006, com a implementação da ferramenta de gestão BSC em seu plano estratégico e
Vice-Reitor, Ir. Cledes Casagrande (segundo da esquerda para a direita) recebe o Troféu Bronze em cerimônia realizada dia 16/07 no Centro de Exposições da FIERGS
por ter aderido ao Modelo de Excelência em Gestão (MEG) em 2010. Hoje a Instituição comemora a estabilização de seus processos, a satisfação dos alunos frente à infraestrutura e à qualidade do ensino e a redução de seus índices de reclamações. Os ganhos alcançados, que resultaram na conquista do Troféu Bronze só impulsionam a Instituição a investir cada vez mais na sua gestão. “Para qualificar nossos processos investimos forte na formação de pessoas, criando uma cultura organizacional emergente, onde os colaboradores buscam mais a própria qualificação e se comprometem na otimização de recursos”, declara o Reitor do
Unilasalle, Prof. Dr. Paulo Fossatti. “O troféu bronze é um reconhecimento da sociedade, mas também é um reconhecimento interno, que fideliza nosso colaborador e aumenta a autoestima da organização”. Em 2014 os desafios continuam com o comprometimento de alcançar o título de universidade até 2016. Para isso, novos cursos foram criados, como o novo Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano, assim como novas linhas e grupos de pesquisa, que demonstram a qualificação crescente da área científica do centro universitário.
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Se Liga! Financie sua graduação
Todo universitário quer estudar sem se preocupar com gastos de mensalidades. Pensando nisso o Unilasalle oferece duas opções de financiamento para facilitar sua vida acadêmica. FIES: Com juros de 3,4% ao ano pode ser contratado a qualquer momento, dependendo do recurso financeiro disponibilizado pela Instituição http://bit.ly/17j0vrf PraValer: Você tem até o dobro do tempo do curso para pagar, sem acumular parcelas, conforme pré-requisitos determinados pela Instituição http://bit.ly/k8IGfS
Saiba onde achar boas fontes para pesquisa
Na hora de fazer um trabalho acadêmico um dos maiores obstáculos é encontrar uma fonte de pesquisa confiável. Nessa hora, recorra às revistas científicas: além de apresentar um conteúdo de qualidade elas são de fácil acesso. Aqui mesmo no Unilasalle você encontra diversos exemplares na Biblioteca ou no Portal de Periódicos Científicos Unilasalle www.revistas.unilasalle.edu.br, que conta com periódicos elaborados por alunos e professores da Instituição sobre diversas áreas do conhecimento. A Bibilioteca também disponibiliza consulta a um acervo de periódicos científicos, com artigos atualizados na sua área do conhecimento. Acesse o portal para fazer a sua busca ou visite a Bibilioteca e peça a ajuda de um atendente.
Blog do NAE seu novo canal de comunicação
Criado no primeiro semestre deste ano, o Blog do NAE: é o novo canal de interação entre os acadêmicos e o Unilasalle. Além de conferir posts relacionados ao mercado de trabalho - com depoimentos de formandos da Instituição - vagas, palestras e outros assuntos que são temas de bate papo entre amigos você pode participar deixando seu comentário e enviando sua sugestão de pauta. Conheça mais sobre o Blog do NAE, acesse www.nae.unilasalle.edu.br e participe.
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Institucional Como
estruturar seu TCC? Entenda por que produzir um artigo científico traz mais vantagens para o concluinte
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ensando em qualificar o trabalho de conclusão de curso dos acadêmicos, o Unilasalle Canoas aprovou uma resolução (acesse o Portal do Aluno e leia na íntegra) que regulamenta uma nova categoria para o trabalho de conclusão de curso da graduação: os trabalhos deverão ser escritos sob a forma de artigo científico, relatório ou projeto. A decisão foi tomada pelos professores membros do colegiado dos cursos de graduação e publicada em resolução no dia 13/03. A Diretora de Graduação do Unilasalle, Profª Lucia
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Regina da Rosa, explica o porquê dessa mudança para o currículo do formando da Instituição. “Percebíamos que as monografias acabavam em desuso nas prateleiras da Biblioteca e eram pouco exploradas pelos profissionais após a publicação. Já os artigos científicos têm muito mais chance de publicação em revistas científicas e outros meios, qualificando o currículo do profissional e dando mais publicidade ao trabalho de pesquisa realizado”. A diferença entre a monografia e o artigo
científico em páginas é substancial: o antigo modelo, que geralmente fica entre 100 ou mais páginas passa para um formato de 20 a 30. Quem pensa que isso é sinônimo de facilidade, pode estar enganado: o artigo exige um maior poder de síntese, para que as ideias e dados estejam encadeados de forma a não afetar o produto final. “O acadêmico também aprimorará a capacidade de pesquisar, vivenciando o processo de submissão a uma revista, sem falar no retorno que receberá dos
especialistas, editores das revistas, que avaliarão o seu trabalho”, enfatiza o professor Cesar Meurer, fsc, coordenador da Editora Unilasalle. Ele também enfatiza que produzir um artigo científico como Trabalho de Conclusão melhora o currículo para pleitear bolsa de estudos em nível de pós-graduação.
“...as monografias acabavam em desuso nas prateleiras da Biblioteca e eram pouco exploradas pelos profissionais após a publicação.”
Confira algumas dicas para fazer um bom artigo científico: 1 Saiba hierarquizar as suas ideias. 2 Elabore um roteiro antes de começar a escrever o artigo. 3 Dê preferência para a ordem direta na construção das frases: sujeito, verbo e
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predicado. Isso ajuda a tornar o texto claro e preciso, encurtando suas sentenças e diminuindo a possibilidade de cometer erros de concordância. Evite generalidades, use dados para respaldar suas afirmações. Cuidado com os “achismos” e expressões “eu prefiro”, “o melhor de”, “deve ser”, “todo mundo sabe que”, “a tendência natural é”. Essas expressões indicam manifestações de normatividade, de opção pessoal ou preferência. Trabalhe com premissas. Seja lógico, veja se suas afirmações e conclusões têm respaldo empírico e se decorrem logicamente de sua argumentação. Evite sentenças longas, use e abuse dos pontos finais. Evite rebuscar na pontuação. Reserve tempo para ler, até mesmo textos e literatura que não seja relacionada ao tema que você está pesquisando. Ler sempre é o melhor exercício para quem quer escrever bem. Utilize citações de credibilidade. Use fontes de autores reconhecidos, aprenda a usar ferramentas que permitam identificar os autores mais importantes na sua área. Não deixe de publicar. Artigo guardado na gaveta não trará benefícios para você. E nem para o mundo.
FONTE: http://www.posgraduando.com/
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Entrevista Qualidade do
ar em pauta Coordenador do Projeto Despoluir fala sobre sustentabilidade e saúde ambiental
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Seminário Metodologias para a avaliação e concepção de medidas eficazes para a busca da qualidade do ar urbano, realizado no Unilasalle em março deste ano, pelo consultor da União Europeia para controles atmosféricos e assessor do comitê científico sobre qualidade do ar da Organização Mundial da Saúde (OMS), o pesquisador europeu Xavier Querol, levantou importantes questões relacionadas à qualidade do ar no país. Um dos temas abordados por Xavier, durante o seminário, foi a questão do tráfego rodoviário, e a promoção de planos de mobilidade sus-
tentável nas empresas. Para entender como os órgãos públicos percebem essa questão, conversamos com o Coordenador do Projeto Despoluir da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Franklin Ferreira. Confira a entrevista. Unilasalle: Qual o seu conceito de saúde ambiental? Como a sua Instituição vem contribuindo positivamente para isso? Franklin Ferreira: O conceito de saúde ambiental da CNT é bem amplo. Temos uma série de contribuições na questão de poluição ambiental e trabalhamos para conter essa prática que é tão prejudicial. Nossa Instituição
vem contribuindo em várias frentes relacionadas a esse problema, a principal delas é contemplada pelo Programa Despoluir. O Programa Despoluir atua tanto na elaboração de políticas públicas, prevendo e trabalhando para que a poluição do ar além de ser reduzida seja, também, controlada. Como na produção de inventários e metodologias que analisam o quanto se está poluindo. O principal projeto do Despoluir é o programa de redução de poluentes. Onde temos 69 unidades móveis que percorrem o Brasil inteiro fazendo a avaliação ambiental dos veículos que, caso estejam dentro dos padrões de poluição concedidos pela montadora, recebem um ‘selo verde’. Unilasalle: Do seu ponto de vista, a cooperação entre o mundo científico, empresarial e governamental deveria ser praticada pelo desenvolvimento sustentável brasileiro? Por quê e como? Franklin Ferreira: Penso que sim, de certa forma isso já acontece em alguma escala. A CNT acredita que esse trabalho conjunto pode ser amplificado e ganhar novas proporções. O mundo científico oferece embasamento para o meio empresarial, tanto em busca de novas soluções quanto na melhoria das que já existem e, também, auxilia na tomada de decisões para as políticas públicas. Sendo assim o entrelaçamento, uma cooperação maior entre essas três áreas é fundamental para o
favorecimento de todos principalmente da sociedade. Unilasalle: Qual a linha de pesquisa que sua Instituição gostaria de ter parceria, ou mais acesso para assim contribuir no seu desenvolvimento? Franklin Ferreira: Trabalhamos, sempre, com o intuito de avançar na questão da eficiência enérgica. Para a CNT é muito imprescindível termos um transporte e modo de desenvolvimento sustentável. Isso é bom para todos; favorece o empresário que terá menos custos com combustível e a sociedade com a melhoria da qualidade do ar e da expectativa de vida que tem correlação com poluição. Unilasalle: A educação ambiental pode contribuir na alfabetização cultural da população? Sua Instituição desenvolve algum projeto nessa área, ou gostaria? Franklin Ferreira: Sim, a educação ambiental tem um papel fundamental no desenvolvimento de todos os setores, inclusive no transporte. O Programa Despoluir também abarca essa responsabilidade, na medida em que desenvolvemos publicações a respeito de itens específicos como: melhoria da qualidade do óleo diesel, como cuidar do óleo diesel nas garagens, principalmente para as transportadoras de passageiros. Possuímos uma série de publicações que podem trazer novas perspectivas para a questão da educação ambiental.
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Comunidade Lutando contra o
desconhecimento Quando a falta de informação torna-se doença
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alar sobre o tratamento de HIV já é um assunto delicado quando você fala entre conhecidos. Imagine quando os que precisam ser atingidos integram uma população em vulnerabilidade social e que vive do outro lado do Atlântico. Esse tem sido o desafio do prof. Alexandre Lazzarotto, coordenador do Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano do Unilasalle, que desenvolve o Projeto Estamos juntos pela vida: formação de multiplicadores para a prevenção da SIDA em adolescentes
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moçambicanos. “Já viajei sete vezes para lá e agora já sou considerado um moçambicano”, brinca ele. No último ano, Lazzarotto foi à África acompanhado da Prof. Sonara Estima, coordenadora do Curso de Enfermagem do Unilasalle, e da Prof. Magali Monteiro, coordenadora do Centro Saúde Escola da Instituição. O trabalho contemplou a educação integral e à promoção de saúde em um ambiente de cultura
totalmente diferente da brasileira. E é aí que os desafios iniciam. “O grande problema de interagir com o povo de Moçambique é que, historicamente, o homem estrangeiro chegou dizendo que tudo o que era feito aqui estava errado. O afropessimismo precisa ser superado para que valorizemos aquilo que existe de bom na cultura africana. Um exemplo é o contato da mãe com seu
filho: ele é uma extensão do corpo da mãe, algo que deveríamos usar como exemplo”, fala Lazzarotto que precisou se colocar no lugar de apren-
diz para poder interagir com o povo moçambicano. “Tivemos o cuidado de conhecer e aprender. Identificar as semelhanças entre nossos dois povos:
fomos colonizados por portugueses, gostamos da dança e do futebol. Isso nos aproximou e nos permitiu começar a interagir”, explica.
Mitos em torno de uma doença grave “...dizer que eles não devem ir no curandeiro é algo que nos afastaria da população...” O principal obstáculo do projeto é o desconhecimento: o HIV é concebido entre a comunidade de Beira e Mangunde, comunidades onde o projeto é desenvolvido, como uma doença espiritual. “Eles buscam o médico tradicional, conhecido como curandeiro, para descobrir quem colocou o feitiço do HIV. Existem casos de homens que buscam ter relações com mulheres virgens quando descobrem serem portadores do HIV, pois acreditam que assim serão curados”, conta Lazzarotto, que enfatiza o quão impregnados estão esses conceitos no dia a dia do moçambicano. “Algumas coisas conseguimos rechaçar, como a informação de
que o álcool não é um tratamento para o HIV. Mas dizer que eles não devem ir ao curandeiro é algo que nos afastaria da população, portanto, já nos sentimos vitoriosos quando eles vão ao curandeiro e fazem o tratamento com os medicamentos”, explica Lazzarotto. As atividades que iniciaram em janeiro de 2011 com encontros de sensibilização com professores, voluntários do corpo da Paz, religiosos e profissionais da saúde, agora já refletem na devolutiva de dados e na entrega de um material gráfico, produzido no Unilasalle Canoas para ser distribuído entre a população. “Em agosto embarcamos para mais
uma etapa do projeto e programamos mais três idas nos próximos anos”, fala Lazzarotto que acredita no trabalho de multiplicadores das mais de 1652 pessoas que foram atendidas e capacitadas até agora. “Já tivemos retornos positivos dos Irmãos que trabalham nos centros sociais onde o projeto foi realizado e agora foram instituídas ações permanentes sobre HIV. Também houve um aumento do número de testes e a diminuição do número de adolescentes grávidas. Sabemos que não mudaremos 100% dessa realidade. Mas esses resultados já são uma vitória”, explica Lazzarotto.
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Capa Diferenciais de quem assume o protagonismo de sua trajetória acadêmica
Vai lá e faz O
mundo acadêmico está cada vez mais heterogêneo. A facilidade de acesso ao ensino superior possibilita que pessoas de diferentes camadas sociais e em diferentes momentos da vida encarem a trajetória universitária em busca de, também diferentes, objetivos. “Alguns querem o diploma, outros desejam tornar-se um profissional capaz, alguns querem retorno financeiro”, fala a psicóloga do Núcleo de Apoio ao Estudante do Unilasalle, Keli Lautert. “Pergunto muito para eles aqui, no atendimento
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psicossocial, qual é o real desejo deles. E aqui é o espaço onde eles podem se escutar e se conhecer. Mas muitos chegam aqui não sabendo o que querem”, confessa Keli. O desconhecimento do real desejo ao acessar o ensino superior é, segundo Keli, uma das causas para que em alguns momentos, o acadêmico não se enxergue como protagonista de sua própria trajetória profissional. “Muitas queixas chegam aqui mascaradas. Quando sentamos para conversar e atender o aluno, ele mesmo percebe que muitas vezes o que quer não é o correto dentro das regras da Instituição que buscam atender a toda a
coletividade”. Quem é protagonista? Formada por duas raízes gregas: proto, que significa “o primeiro, o principal” e agon, que significa “luta”, a palavra protagonista define aquele que é o lutador principal. “Para mim é aquele que escreve a própria história”, define Keli. “Percebo que as gerações anteriores, apesar de terem seus problemas, tomavam mais para si a responsabilidade de seus resultados. Eles sabiam que precisavam baixar a cabeça e estudar. Eles trabalham com o que têm sem reclamar muito da vida”explica a psicóloga. Já as gerações mais novas, conhecidas como Y e Z (saiba mais
Gabrielle Moreira, acadêmica de Marketing
no box) são definidas por especialistas como uma geração de pessoas que estão em busca da satisfação imediata. As muitas características positivas desses jovens que trazem uma energia nova para o ambiente acadêmico e o mercado de trabalho, acabam sendo negativas quando não há foco e, mais uma vez, desconhecimento. “Eles cobram mais respostas do outro com um nível de criticidade bem maior com que cobram deles mesmos. Podemos notar isso em uma simples frase que ouvimos muito em fim de semestre: O professor me rodou. Eu sempre os questiono: Foi o professor? E que participação você teve para não ter atingido a média?”, fala Keli. Gabrielle Moreira é considerada da geração Y, mas é um exemplo de quem sabe aproveitar a característica de sua geração para o desenvolvimento profissional. Ela
cursa Marketing há dois anos no Unilasalle e já tem um cargo garantido no setor de Marketing de um grande Hospital de Porto Alegre. “Depois de acabar a graduação, quero me especializar em Endomarketing, área na qual já estou atuando”, explica Gabrielle, que atribui às orientações dos pais o fato de ter sempre buscado oportunidades. “Minha mãe é gerente de RH e sempre me disse que precisava conhecer o mercado para poder valorizar meus diferenciais. Percebo que o Unilasalle envia muitas vagas e cursos para nós, mas é preciso ir atrás e aproveitar as chances”, declara a aluna. O exemplo em casa, segundo a psicóloga do NAE, é determinante nesses momentos. “Quando o aluno não encontra limites na família, acaba fazendo da instituição de ensino uma extensão desse ambiente. E é nesses casos que vamos nos deparar com pessoas que terceirizam a responsabilidade de sua evolução para os professores e para a universidade”. Segundo Keli, é papel da instituição de ensino colocar limites. “Estamos aqui para auxiliar o aluno a encontrar as suas respostas e se ouvir, mas precisamos dar
Thelmon Deken, acadêmico de Engenharia de Telecomunicações
limites, inclusive para que ele enfrente o mercado de trabalho e possa se posicionar”, conclui. Fazendo seu caminho “Sempre busquei absorver o máximo do conhecimento que nos é disponibilizado durante a graduação, para ter um bom currículo”. Esse era o objetivo de Thelmon Deken ao ingressar no curso de Engenharia de Telecomunicações do Unilasalle. “Não basta estar em uma boa universidade, você é quem tem que produzir e buscar sempre dar o seu melhor se quiser almejar a continuação da vida acadêmica”, fala o acadêmico que recebeu a bolsa do Programa Ciência sem Fronteiras para estudar na Toronto University do Canadá, uma das mais conceituadas das Américas, a partir do mês de agosto. Thelmon não
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Capa ficou esperando: dedicou-se a uma segunda língua, buscou bibliografias extras nos estudos e participou de programas de iniciação científica. “Produção acadêmica é muito importante. Sempre busquei submeter trabalhos no SEFIC e isso foi um diferencial para a minha seleção”. Os resultados conquistados por Thelmon foram gerados com as mesmas variáveis que estiveram à disposição de um universo de acadêmicos. Mas foi a sua atitude protagonista que fez a diferença. “Alguns alunos contentam-se com um estágio curricular ou com um estágio de observação. Sempre procuro questionar e desacomodá-los, perguntando se aquilo basta. A escolha não pode ser sempre aquela que é mais fácil ou cômoda. É preciso viver experiências que tragam significado para sua vida como profissional”, finaliza Keli.
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Geração Y É a geração das pessoas que nasceram a partir dos anos 80 até o início da década de 90. Geração conhecida por ter grande ambição. É normal encontrar jovens dessa geração que trocam de emprego frequentemente, buscando mais desafios e oportunidade de crescimento profissional.
Geração Z São os chamados “nativos digitais”. Nasceram em meio à revolução tecnológica e não abrem mão de viver e se relacionar com ela. Para os nascidos em meados dos anos 90, a pressa de aprender e as mudanças são palavras de ordem.
NAE - Núcleo de Apoio ao Estudante O Núcleo de Apoio ao Estudante - NAE tem como finalidade acompanhar os acadêmicos em sua estada na Instituição, visando maior compreensão das situações individuais e coletivas, que possam vir a influenciar no seu desempenho acadêmico, em sua permanência no Unilasalle, bem como em seu desenvolvimento profissional. Serviços Disponíveis para os Acadêmicos: - Adaptação ao Ambiente Universitário; - Alternativas para conduzir a permanência do acadêmico; - Programa de Nivelamento (oficinas de matemática, língua portuguesa e informática); - Programa de Monitoria (aulas de reforço); - Orientação Profissional (acadêmicos que estejam em dúvida quanto ao curso escolhido); - Assistência Psicossocial (situações emocionais que estejam dificultando o desempenho acadêmico). Onde? Sala 104 do Prédio 1. Quando? De segunda a Sexta-feira, das 08h às 12h e das 13h às 21h.
Acontece Unilasalle estreita laços com instituições de ensino e entidades alemãs
Da esquerda para a direita, abaixo: Prof. Dr. Luis Felipe Oliveira, Prof. Dr. Paulo Fossatti, fsc, e Prof. Dr. José Alberto Miranda, visitando a Technische Universita de Berlim
Estimulados pelo ano da Alemanha no Brasil, que abre possibilidade de parcerias em diversos setores para instituições e empresas brasileiras, o Reitor do Unilasalle Prof. Dr. Paulo Fossatti, o Assessor para Assuntos Interinstitucionais e Internacionais Prof. Dr. José Miranda e o pesquisador do Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais, Prof. Dr. Luis Oliveira, partiram para a Alemanha no mês de julho para cumprir uma extensa agenda de visitas a universidades e centros de pesquisa alemães. A primeira visita, à Universidade de RWTH
Aachen, com uma infraestrutura de ponta na área de reciclagem de materiais, resultou no encaminhamento do Memorando de Entendimento que dará inicio a cooperação entre as duas instituições. Da mesma forma, o contato com os pesquisadores do Instituto de Metalurgia e Reciclagem de Materiais da Universidade Duisburg Essen, situado na região do Rurh, onde se encontram muitas plantas industriais de grande importância para a Alemanha, também evoluirá na assinatura de um convênio de cooperação internacional.
A Technische Universität Bergakademie Freiberg, a Technische Universität de Berlim, o Bundesanstalt Institute for Materials Research and Testing – BAM e o Karlsruhe Institute of Technology – KIT também foram visitados pela comitiva do Unilasalle, com a articulação de importantes na parceria de pesquisas na área de energia renovável, estudos de gerenciamento de rejeitos sólidos e transferência de contaminação e tecnologias do meio ambiente.
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Acontece Novos laboratórios do Campus II em Nova Santa Rita já começam a ser utilizados pelos alunos
Em destaque, o módulo II dos laboratórios do Campus II em Nova Santa Rita. Atrás, o Centro de Pesquisas Ambientais, inaugurado em 2010.
Estão sendo preparados os últimos detalhes para a nova estrutura de laboratórios situada no Campus II do Unilasalle Canoas, em Nova Santa Rita. No Módulo II estão locados três laboratórios: o Ateliê de Criação, onde os alunos de Design Gráfico poderão realizar todo o tipo de serigrafia e xilografia com as ferramentas adequadas para o processo, desde a criação de uma imagem até a impressão. O Laboratório de Prototipagem e Construção
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que está equipado para desenvolver levantamentos topográficos, desenvolver moldes em concreto, estudos de provas de ruptura, estudo de provas de tipos de solo e demais especificidades da área da Engenharia Civil, e a Oficina de Prototipagem e Materiais na qual os alunos de Design poderão desenvolver habilidades e a criatividade, criando protótipos, maquetes e moldes utilizando de maquinário que possibilite o manuseio seguro e técnico. Além dos laboratórios, o pavilhão conta também
com uma Sala Multiuso para aulas teóricas, reuniões, seminários, com infraestrutura de projeção e poltronas com pranchetas. Junto ao Ateliê de Criação, também funciona o Laboratório de Tratamento Físico-Químico de efluente líquido. Este laboratório irá tratar os efluentes líquidos gerados nos processos das aulas de serigrafia dos alunos de Design, servindo como uma simulação prática do tratamento na geração de efluentes. Também integra a estrutura o Laboratório de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Nanotecnológico – LEADN que já atende o Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais e atenderá os cursos de modo interdisciplinar e multiprofissional, a integração de ensino-pesquisa-extensão com trabalhos fundamentados em atividades de campo e laboratório.
Aperfeiçoamento Proficiência
obrigatória:
e agora?
Por que estudar uma língua estrangeira é um diferencial na sua carreira
Você viu que foi aprovada uma resolução que determina a realização de uma prova de proficiência em língua inglesa para os alunos que se graduarem a partir de 2015/2 nos cursos de Nutrição, Fisioterapia, Enfermagem, Administração, Ciência da Computação, Direito, Engenharias Ambiental, Civil, Química, de Produção, de Computação e de Telecomunicação? Relações Internacionais já exigia a prova e Tecnólogo em Eventos oferece a opção de fazer a proficiência em língua inglesa ou espanhola. A nova resolução foi aprovada pelo colegiado do curso (professores do
curso) e partiu de um estudo de mais de um ano da estrutura curricular. Além do mais, a nova resolução é uma maneira de valorizar algo que o mercado já vem cobrando há tempos: o domínio de um segundo idioma. “Estamos em um processo de internacionalização, fechando convênios com universidades de todo o mundo e, para que o aluno esteja
inserido nessa realidade, precisa estar mais qualificado e atento às novas demandas”, explicou a Diretora de Graduação, Profª Lúcia Regina Rosa. “O domínio de línguas estrangeiras abre um leque de oportunidades para o estudante universitário. Não se trata apenas de poder ler referências bibliográficas em outros idiomas, mas poder assistir a video-
“O domínio de línguas estrangeiras abre um leque de oportunidades para o estudante universitário.“
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Aperfeiçoamento
conferências e palestras dadas por estrangeiros no Brasil”, fala a coordenadora do Curso de Letras do Unilasalle, Profª Maria Alejandra Pasca, que também relembra o quanto o Ministério da Educação está investindo em projetos como o Ciências Sem Fronteiras, concedendo bolsas remuneradas para que alunos universitários brasileiros estudem em instituições de países de língua inglesa, francesa e outras. E daí, com tantas oportunidades, imagine você ficar de fora porque
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não sabe nada de uma língua estrangeira? “Muitos profissionais deixam de ser promovidos nas empresas ou perdem oportunidades de viajar ao exterior por não serem fluentes em inglês ou espanhol”, complementa Alejandra. “Dominar uma língua estrangeira facilita o contato e a troca de experiência com profissionais da mesma área de conhecimento que residem em outros países, como também motiva o estudante a lidar com as diferenças culturais, o que gera um grande enriquecimento pessoal e profissional”, comple-
menta. Então, aproveite essa oportunidade de se tornar um profissional mais capacitado e organize-se. A prova deve ser realizada faltando no máximo seis disciplinas para concluir o curso e tem critérios de exigências adaptados à realidade do curso de graduação. Leia a resolução na íntegra (Portal do Aluno – Graduação – Regulamentações e Resoluções) e tire suas dúvidas com seu coordenador. Serão oferecidas oficinas gratuitas para você se preparar para a prova. Aguarde mais informações no site do Unilasalle!
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Mais de opções de intercâmbios no exterior.
Saiba mais em bit.ly/mobilidadeunilasalle
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