Ano 5 • Nº 37 Janeiro/Fevereiro 2019
Planejamento Estratégico 2019/2022 é elaborado com a participação das Unimeds federadas
Planejamento Estratégico 2019/2022: construção coletiva e democrática
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epresentar institucionalmente, apoiar, integrar e prestar serviços às federadas, promovendo o fortalecimento do cooperativismo. Essa é a missão da Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Federação Centro Brasileira) definida no Planejamento Estratégico 2019/2022, que foi elaborado de forma democrática e coletiva pela diretoria executiva da Federação, dirigentes e representantes das Unimeds federadas e que já começou a ser colocado em prática. O planejamento foi finalizado em um workshop realizado na
sede da Federação em 1º de fevereiro, quando dirigentes e técnicos de todas as Singulares federadas puderam expor a realidade de suas cooperativas, relatar boas práticas, falar sobre carências e expectativas de cada Unimed e apresentar suas reivindicações. Tudo aconteceu sob a coordenação do administrador de empresas Adriano Alberto da Silva, atual coordenador de Planejamento e Gestão da Federação Minas, onde gerencia os núcleos de processos e qualidade, planejamento e informações, Business Intelligence e atuarial, e que tem um vasto currículo nesta área.
A partir do diagnóstico elaborado com a participação das Singulares e respeitando as necessidades e individualidade de cada Unimed federada, nasceu o Planejamento Estratégico que visa ao fortalecimento do Sistema Unimed na região, ao crescimento e à superação das adversidades do mercado, além de tornar a Federação Centro Brasileira um exemplo de união e do trabalho conjunto pregado pelo cooperativismo. No dia 12 de fevereiro, o presidente da Federação, Danúbio Antonio de Oliveira, apresentou o planejamento e o mapa estratégico aos colaboradores.
Presidente destaca a importância do trabalho conjunto O mais importante do Planejamento Estratégico 2019/2022, segundo o presidente da Federação, Danúbio Antonio de Oliveira, é que ele foi elaborado pelas pessoas mais interessadas nos rumos da Federação Centro Brasileira, que são as Unimeds federadas, e buscando o bem comum para todas. “Ao invés de fazermos um planejamento interno apenas com a contribuição de dirigentes, gerentes e colaboradoresda Federação, estendemos a todos e ouvimos as federadas, que participaram de forma efetiva da ela-
boração”, disse. De acordo com o presidente, o principal foco do planejamento, que terá ajustes anuais, é a prestação de serviços às federadas, o que vai assegurar a elas um retorno econômico-financeiro, que compense, inclusive, a contribuição federativa. O trabalho já começou a ser posto em prática por meio dos centros de serviços compartilhados e uma série de eventos, como os de educação continuada, que trazem benefícios e economia às federadas.
Uma grande Federação e um modelo para o País
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m 2019, a Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal entrou em uma nova e muito importante fase. Em 1º de janeiro, oficializamos o desmembramento da Federação da Operadora Unimed Cerrado e já passamos a adotar um novo nome de fantasia: Federação Centro Brasileira. Aprovado em assembleia pelos presidentes das Unimeds federadas, esse nome faz alusão a nossa área de atuação, buscando valorizar a rica região que é o Planalto Central do Brasil. Mas, as mudanças vão muito além da troca de nome e da separação administrativa entre a Federação e a Operadora. Nossa nova Federação nasce com o decisivo propósito de fortalecer a representatividade nacional das Unimeds federadas, integrar as Unimeds da região Centro-Oeste e do Tocantins e prestar às Singulares serviços de qualidade e alinhados às diretrizes do Sistema Unimed. A prestação de serviços já começa a se concretizar como o ponto alto da atual gestão da Federação. Essa diretoria está atenta às necessidades de cada federada e pronta para a criação de novos comitês, centros compartilhados de serviços, para a promoção de cursos e eventos, enfim, para a oferta de produtos que venham contribuir para fortalecer o trabalho, promover o desenvolvimento, gerar economia e fomentar o crescimento de nossas Unimeds. A Federação é também a representante legal das Unimeds goianas e tocantinenses no Sistema Unimed, o canal de voz na Unimed do Brasil de todas as Singulares federadas: pequenas, médias e grandes, operadoras e prestadoras. A Federação Centro Brasileira mudou e tem a oportunidade de se firmar como uma grande Federação e um modelo para o País. Isso só depende de nós.
Diretoria Executiva
Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Federação Centro Brasileira) Rua 8-A, número 111, Setor Aeroporto, Goiânia (GO) CEP 74075-240 www.unimedcerrado.com.br Fone/Fax (62) 3414 3500 DIRETORIA EXECUTIVA Danúbio Antonio de Oliveira Presidente Sizenando da Silva Campos Júnior Vice-presidente Martúlio Nunes Gomes Diretor Superintendente Walter Cherubim Bueno Diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional UNIMEDS FEDERADAS Unimed Anápolis Unimed Araguaína Unimed Caldas Novas Unimed Catalão Unimed Goianésia Unimed Goiânia Unimed Gurupi Unimed Jataí Unimed Mineiros Unimed Morrinhos Unimed Norte Goiano (Uruaçu) Unimed Oeste Goiano (Iporá) Unimed Palmas Unimed Planalto (Luziânia) Unimed Porangatu Unimed Regional Sul Goiás (Itumbiara) Unimed Rio Verde Unimed Vale do Corumbá (Ipameri) Unimed Vale do São Patrício (Ceres)
Ano 5 Número 37 Janeiro/Fevereiro 2019 Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha MTb-GO 764/JP Assessoria de Comunicação Federação Centro Brasileira Fone: (62) 9 9903 0935 Fotos: Federação Centro Brasileira e Unimeds federadas Textos/Edição: Ana Laura Kist / Rosane Rodrigues da Cunha
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O boletim Integração é um informativo da Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal e quer mostrar ao Sistema Unimed o que as Singulares federadas estão fazendo. Participe. Envie suas notícias para imprensa@unimedcerrado.com.br INTEGRAÇÃO • Nº 37 • Janeiro/Fevereiro | 2019
Encontros Regionais das Unimeds do Sul e Centro Goiano são realizados em Itumbiara
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XII Encontro Regional das Unimeds do Sul Goiano e o VII Encontro Regional das Unimeds do Centro Goiano foram realizados nos dias 15 e 16 de fevereiro em Itumbiara (GO). Promovidos pela Federação Centro Brasileira, os eventos abriram o calendário de 2019 de encontros regionais das Unimeds federadas e reuniram dirigentes e técnicos da Unimed Catalão, Unimed Goiânia, Unimed Jataí, Unimed Morrinhos e da anfitriã Unimed Regional Sul Goiás. A Federação Centro Brasileira foi representada pelo presidente Danúbio Antonio de Oliveira, o diretor Superintendente, Martúlio Nunes Gomes, e o diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional, Walter Cherubim Bueno. Na tarde do primeiro dia, eles acompanharam as oficinas técnicas das áreas jurídica e contábil.
À noite, o presidente da Federação falou ao público sobre a nova fase da entidade, que desde o desmembramento da Operadora Unimed Cerrado oficializado no início deste ano, passou a focar suas ações exclusivamente na representatividade institucional e na prestação de serviços às federadas. O presidente citou alguns serviços oferecidos às Unimeds de Goiás e do Tocantins e convidou as federadas a fazerem uso dos mesmos. Em seguida, o diretor de Regulação, Monitoramento e Serviços da Unimed do Brasil, Paulo Roberto de Oliveira Webster, ministrou uma palestra sobre o tema “Como aumentar o patrimônio líquido das cooperativas com ganhos para o cooperado”. Após a palestra, todos participaram de um coquetel de confraternização. Os trabalhos do XII Encontro Regional das Unimeds do Sul Goiano e do
VII Encontro Regional das Unimeds do Centro Goiano prosseguiram no dia 16 com a reunião dos dirigentes das cooperativas, que debateram novos projetos e ações para o desenvolvimento das Unimeds das duas regiões. Para o diretor Walter Cherubim Bueno, o sucesso dos dois encontros regionais traduz o novo momento vivido pela Federação Centro Brasileira e ressalta a união e o trabalho conjunto das Unimeds federadas. “E essa união, certamente, resultará no fortalecimento do Sistema Unimed na região e no desenvolvimento sustentável das nossas cooperativas. Nestes encontros, temos a oportunidade de discutir o mercado de saúde, compartilhar experiências de sucesso e buscar soluções para desafios comuns e, com isso, todos saímos mais fortes”, disse.
Oficina técnicas abordam temas atuais nas áreas jurídica e contábil
Ministrada pelo assessor Jurídico da Federação Centro Brasileira, Daniel Rodrigues de Faria, a oficina jurídica abordou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), de agosto de 2018, que regula a coleta, uso e tratamento de dados pessoais. A nova lei estabelece os direitos do titular dos dados e prevê sansões para as instituições que não cumprirem a norma de forma adequada. No caso das operadoras de planos de saúde e do mercado em geral, a LGPD vai exigir mais investimentos em segurança de informação, que passa a ter uma importância ainda maior nas organizações, visto que o dado passa a ser tratado de forma mais cautelosa. “O mercado de saúde, especificamente, lida com informações muito valiosas do indivíduo e isso faz com que necessitemos investir na integridade e confidencialidade dessas informações, evitando
possíveis vazamentos de dados e tratamentos inadequados. A LGPD vem com a intenção de proteger a privacidade do indivíduo acima de tudo e nosso desafio está em garanti-la”, disse Guilherme Lima, coordenador da área de TI da Unimed Regional Sul Goiás. A coordenadora da área de Sustentabilidade da Unimed Regional Sul Goiás, Cláudia Cristina, também ressaltou a importância desta proteção, da ética e da descrição no uso dos dados. Na oficina jurídica, o assessor Jurídico da Federação falou também sobre a Resolução Normativa número 436, que trata da alteração de contratos dos prestadores. Ministrada por Saulo Lacerda, da Unimed do Brasil, a oficina contábil enfocou a Resolução Normativa número 441, que estabelece critérios para cálculo do reajuste máximo dos planos, PIC e Peona SUS.
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Em reunião inaugural, o Comitê Regional de Negociação da Federação conhece experiência do Mato Grosso
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embros do recém-criado Comitê Regional de Negociação da Federação Centro Brasileira reuniram-se pela primeira vez no dia 8 de fevereiro. A reunião presencial aconteceu na sede da Federação e contou com as presenças de representantes da Unimed Anápolis, Unimed Catalão, Unimed Cerrado, Unimed Goiânia, Unimed Morrinhos e Unimed Regional Sul Goiás. Profissionais das federadas Unimed Araguaína, Unimed Gurupi, Unimed Jataí, Unimed Palmas, Unimed Planalto (Luziânia) e Unimed Vale do Corumbá (Ipameri) participaram de todo o evento por videoconferência. O diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Federação Centro Brasileira, Walter Cherubim Bueno, também participou do encontro do comitê criado para negociar a compra de materiais e medicamentos para as federadas, visando assegurar maior economia e qualidade nestas aquisições. E para compartilhar informações com os membros do Comitê Regional de Negociação sobre esse trabalho que se inicia, a Federação Centro Brasileira convidou para a reunião inaugural o médicoWiston Barredo Romero, superintendente de auditoria da Federação Mato Grosso e responsável pela implantação e coordenação do atual modelo de auditoria médica da cooperativa.
Walter Cherubim Bueno: abertura da reunião
Especialista em auditoria e representante da Federação Mato Grosso no Conselho Nacional de Auditores da Unimed do Brasil, Wiston Barredo Romero falou às Unimeds goianas e tocantinenses um pouco sobre a experiência da Federação Mato Grosso com a compra conjunta de OPME para as Singulares federadas. “Apresentamos o modelo de negociação de OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) que desenvolvemos na Federação Mato Grosso há quase quatro anos e com resultados expressivos nesta área”, disse o médico, que participará como consultor das primeiras reuniões do comitê da Federação Centro Brasileira. As reuniões serão mensais e a próxima está agendada para 29 de março, na sede da Federação Centro Brasileira.
Federação e Faculdade Unimed vão oferecer plataforma de cursos às Unimeds federadas O grupo de trabalho formado por membros do Núcleo de Desenvolvimento Humano (NDH) e do Comitê Regional de Gestão de Pessoas da Federação Centro Brasileira ficou encarregado de definir os cursos da Faculdade Unimed que devem ser disponibilizados às Unimeds federadas em uma plataforma virtual. Os cursos estão sendo selecionados de acordo com a demanda dos dirigentes e colaboradores das federadas. Com a definição do cardápio de cursos, as Unimeds poderão acessar a plataforma virtual que será disponibilizada pela Federação e pela Faculdade Unimed e fazer a gestão dos cursos a serem oferecidos a seus colaboradores segundo as demandas de competências de cada um. A adesão à plataforma foi aprovada na primeira reunião do NDH e do Comitê Regional de Gestão de Pessoas da Federação Centro Brasileira realizada no dia 31 de janeiro, em Goiânia (GO), que validou também o calendário de encontros dos comitês em 2019.
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Wiston: “A união das Unimeds é fundamental para o sucesso do trabalho”
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iston Barredo Romero explicou que a Federação Mato Grosso montou a central de negociação pela qual passam todas as OPMEs usadas pelas Singulares federadas. “A Federação não compra nem paga nenhuma órtese ou prótese, mas todas são negociadas em nosso Cetac (Comitê Estadual Técnico de Alto Custo), que é formado pelas sete Unimeds do Estado e a Federação e todos os fornecedores interessados em vender para as Unimeds mato-grossenses têm que negociar neste grupo”, afirmou. Segundo ele, o sucesso alcançado pelo Cetac hoje não veio de forma fácil. No início da implantação do comitê, a Federação enfrentou algumas divergências entre as Singulares, só vencidas por meio da união de todas elas, o que permitiu não só a superação das diferenças, mas também a melhoria do relacionamento entre as Unimeds e delas com os fornecedores. “O importante é que as Unimeds entendam que são elas a força do processo. Não é a Federação, mas as Singulares. Se todas estão dispostas a atuar em conjunto, o processo dá resultado”, ensinou. A resistência dos fornecedores foi outro desafio enfrentado pelo Cetac. Wiston Barredo Romero recordou que o mercado estava corrompido, com regras tortas. “Mas quando começamos a trabalhar e as Unimeds não cederam à pressão deste mercado afe-
tado, os fornecedores entenderam que estávamos no caminho certo e, hoje, temos uma boa relação”, disse, ressaltando que os primeiros resultados positivos surgiram cerca de um ano após o início dos trabalhos. Wiston Barredo Romero destacou que a união das Unimeds foi a base de tudo. “Sem ela, nada teria dado resultado”. Hoje, o Cetac já começa a ampliar seu trabalho com a negociação de imunobiológicos, dietas e, logo, quimioterápicos. “Acredito que o modelo da nossa Federação possa ser adotado pela Federação Centro Brasileira e espero que o Mato Grosso do Sul também siga caminho semelhante para que, no futuro, possamos ter uma central de negociação conjunta dos três Estados”, declarou.
Comitê de Enfermagem reúne-se na Federação A agenda do dia 27 de fevereiro na Federação Centro Brasileira teve um espaço especial para a reunião do Comitê Regional de Enfermagem, que contou a participação presencial e por videoconferência de enfermeiros auditores de sete Unimeds federadas: Unimed Catalão, Unimed Cerrado, Unimed Goiânia, Unimed Mineiros, Unimed Palmas, Unimed Rio Verde e Unimed Regional Sul Goiás (Itumbiara). A analista de Gestão em Saúde e representante da Federação no Comitê, Janine Alves Santos, e a representante de Goiás no Comitê Nacional de Enfermeiros Auditores (Conenfa), Danielle Perdigão, falaram sobre as novas diretrizes do Conenfa, o calendário das reuniões regionais de 2019 e o regimento interno do Comitê Regional. Danielle explicou também o novo fluxo de encaminhamento de atas ao Conenfa. A segunda das quatro reuniões de 2019 do Comitê Regional acontecerá em 19 de junho, na Federação Centro Brasileira.
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Aplicação de medidas disciplinares é tema de curso na Federação Centro Brasileira
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o dia 8 de fevereiro, a Federação Centro Brasileira promoveu o curso “Medidas disciplinares: aplicação na prática”. Realizado na sede da entidade, em Goiânia (GO), o curso reuniu dirigentes, gestores e profissionais de Recursos Humanos das Unimeds federadas, que, presencialmente ou por videoconferência, puderam aprender mais sobre os direitos e deveres de empregados e empregadores com a advogada Karla Santana Faria. Também especialista em Direito Público, ela apresentou as determinações da Justiça do Trabalho, os tipos de penalidades e deu dicas de como melhorar a relação diária na empresa. Com a aula, o público pôde entender o que é considerada uma falta leve, como ausência injustificada e atraso esporádico, por exemplo, e uma grave, como atos de improbidade. De acordo com Karla Faria, a Justiça do Trabalho disponibiliza a gradatividade de faltas para que as penalidades adotadas sejam adequadas. “A medida disciplinar mais simples é a advertência, que pode
Karla Santana Faria: a aplicação das penalidades adequadas
ser verbal, pois é só um alerta e não é necessário manchar o histórico do funcionário. Já nas demais, a suspensão e a demissão por justa causa, a Justiça requer provas documentais”, explicou. Levar ou não à Justiça os conflitos de dentro da empresa é a dúvida de muitos empregadores e empregados, como a da gerente administrativa Elaine Silva. “São assuntos que a gente vivencia no dia a dia, mas hoje eu percebo que há uma maior judicialização, principalmen-
te por parte dos funcionários”, disse a profissional da Unimed Anápolis. Karla Faria ressaltou que é importante que a empresa analise o contexto do que levou o colaborador a uma atitude indisciplinada ou a não cumprir uma ordem. Algumas vezes, segundo ela, a organização pode mudar algo para evitar esses problemas. Ela exemplificou com o não uso do uniforme todos os dias, que pode ser resultado da pouca quantidade do vestuário disponibilizado.
Protagonistas de conflitos atuais No curso, a advogada Karla Santana Faria observou que os celulares são os protagonistas, atualmente, dos problemas no trabalho. “Vejo que há uma maior aplicação de medidas disciplinares sobre esse assunto. Nós temos a falta de moderação no uso dos aparelhos, o que abala a eficiência do empregado”, afirmou. A coordenadora de call center da Federação Centro Brasileira, Talyta Ramalho, lida com essa situação. “No meu departamento, as pessoas não podem se desconcentrar pelo uso do celular. Então, sempre tenho que alertar, mas não sabia como conversar com os colegas sobre isso e quais medidas tomar”, disse a colaboradora a quem o curso ajudou a sanar dúvidas. As redes sociais também são motivos de conflitos, lembrou Karla Faria. Ela esclareceu que, quando o empregado fere a imagem da empresa na internet
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ou publica fotos vexatórias que podem manchar a reputação da instituição, é possível aplicar penalidades médias e graves, como a suspensão e demissão. Essas mudanças culturais que afetam a legislação causam incertezas, segundo relatou a auxiliar de Recursos Humanos da Federação Centro Brasileira , Beatriz Maciel. Assim como Talyta, ela contou que a insegurança na decisão de quais procedimentos disciplinares adotar, de acordo com o que determina a Justiça, foi o que a levou a participar do curso. Para Walter Cherubim Bueno, diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Federação, é preciso sempre fornecer treinamentos úteis aos filiados. “Queremos prestar serviços às federadas com as demandas que surgem das próprias, tentando respondê-las na maior velocidade possível”, afirmou durante a abertura do curso.
Normas da ANS também são abordadas em curso da Federação Centro Brasileira
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calendário de atividades educativas promovidas pela Federação Centro Brasileira em março foi aberto no primeiro dia do mês com a realização do curso sobre normas regulatórias da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Destinada aos profissionais das Unimeds federadas, a aula foi ministrada na sede da Federação pelo especialista em Direito Cooperativo e assessor jurídico da entidade, Daniel Rodrigues Faria. A escolha do assunto tratado teve como motivação as rápidas mudanças nas determinações da ANS. “O setor de saúde suplementar se atualiza de forma extremamente acelerada e a ANS também muda seus posicionamentos. Assim, temos a necessidade de educar os colaboradores continuamente para assegurar a atualização da equipe, garantir o cumprimento das normas e evitar multas”, afirmou Daniel Faria. Além das principais leis da área, diversos assuntos foram abordados, como a classificação e características dos planos privados, a cobertura mínima de cada modelo, liberação de procedimentos, doenças e lesões preexistentes e divergências nas juntas técnicas, dentre outros. Daniel Faria recordou também que, com a criação da ANS em 1998, houve um desalinho jurídico entre as determinações do novo órgão e as leis utilizadas na
época. “Fiz um estudo que mostrou que, logo em seus primeiros anos, em cada quatro ou cinco dias a ANS mudava suas orientações”, relatou o especialista. Ele continuou dizendo que ainda há uma distorção entre o que está na legislação da saúde suplementar e as decisões do Poder Judiciário. “As cooperativas devem ficar atentas porque sempre que há uma norma um pouco ambígua, os juízes decidem em favor do beneficiário”, alertou. Para Daniel Faria, a ANS possui um papel primordial na organização da saúde suplementar no Brasil, porém, às vezes, interfere no setor sem necessidade. “Em alguns momentos, o órgão poderia deixar o mercado se autorregular, como nas definições de contratos”, exemplificou. Outro tópico discutido na aula incluiu os procedimentos de urgência e emergência previstos em cada tipo de plano. “Desde 1998, há uma norma que trata do assunto, mas isso ainda causa dúvidas”, afirmou o palestrante, que instruiu que nos modelos ambulatoriais puros, há a cobertura de 12 horas para urgência e emergência. Contudo, uma cirurgia de uma hora, por exemplo, não estaria incluída, uma vez que é um procedimento exclusivamente hospitalar. O mesmo acontece nos períodos de carência dos planos hospitalares.
Educação e serviços são funções primordiais da Federação As normas da ANS estão presentes no trabalho dos colaboradores de todas as Unimeds e eles aproveitaram a aula para trocar experiências durante o curso, também transmitido ao vivo por videoconferência às federadas. Para a operadora de atendimento Ginikelly Bonfim, por exemplo, os prazos de liberação de exames e consultas são os que mais causam dúvidas nos beneficiários. Sua colega de trabalho na Federação Centro Brasileira, a operadora de call center Renara Lima, vive o mesmo. “Os clientes não entendem que tudo deve passar pela auditoria e querem que os procedimentos sejam aprovados com muita rapidez. Por isso decidi vir ao curso, para entender e explicar melhor as normas a eles”, contou. Já a analista de cadastro Rena-
ta Alves se prepara para quando a norma da portabilidade dos planos coletivos (Resolução Normativa nº 438) entrar em vigor, em julho deste ano. “Acredito que existirão mais conflitos, pois essa portabilidade traz regras e detalhes, como as faixas de preço. Terei que explicar que não é apenas mudar o plano”, disse a também colaboradora da Federação Centro Brasileira. Solucionar dúvidas como essa, que afetam o trabalho dos colaboradores das Singulares, é o objetivo dos cursos oferecidos pela Federação Centro Brasileira, segundo o vice-presidente Sizenando da Silva Campos Júnior. Também presente na abertura da aula ao lado ainda do diretor Superintendente, Martúlio Nunes Gomes, e do diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimen-
to Institucional, Walter Cherubim Bueno, o presidente Danúbio Antonio de Oliveira esclareceu as novas funções da Federação, após o desmembramento da Operadora Unimed Cerrado, e destacou serem ações primordiais da entidade a prestação de serviços e a educação continuada das federadas.
Danúbio Antonio de Oliveira: funções primordiais
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Unimed Anápolis e Unimed Morrinhos recebem serviços da Federação
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ois grupos de colaboradores da área de call center da Unimed Anápolis estiveram na sede da Federação Centro Brasileira, em Goiânia (GO), no dias 21 e 22 de fevereiro para um curso de atualização profissional. Ministrado pela coordenadora do call center da Federação, Talyta Ramalho, o curso buscou orientar os colaboradores para o alinhamento das informações a serem prestadas aos clientes. No dia 23 de fevereiro, foi a vez da Unimed Morrinhos receber um treinamento da Federação para a orientação de seus coordenadores e colaboradores sobre mapeamento de processos e a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade e a busca da certificação ISO 9001:2015 para a cooperativa e do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (Palc) para o laboratório. As colaboradoras da Federação, Talyta Ramalho e Janine Alves Santos, ministraram a oficina.
As Unimeds federadas interessadas nos serviços prestados podem entrar em contato com a Federação pelo e-mail fabiana.daniel@unimedcb.coop.br ou pelo telefone (62) 3414 3509.
Rede credenciada da Unimed Cerrado participa de workshop Cerca de 200 profissionais de saúde vinculados a hospitais e demais estabelecimentos da rede prestadora de serviços aos clientes da Operadora Central Regional de Cooperativas Médicas (Unimed Cerrado) participaram, entre os dias 28 e 31 de janeiro, de um workshop sobre a importância da qualificação na segurança do paciente. Promovido pela Unimed Cerrado, o workshop foi realizado nas cidades de Minaçu, Porangatu, Niquelândia, Uruaçu, Goianésia e Ceres e incluiu também um treinamento sobre o Sistema de Atendimento e Faturamento (SAW). O objetivo principal do evento, segundo Acássia de Borja, coordenadora de Contas Médicas da Unimed Cerrado, foi ampliar o projeto de educação continuada para a rede credenciada da Operadora, reforçando a importância da segurança do paciente e mantendo a rede informada e atualizada sobre melhores práticas de faturamento, tudo visando à melhoria contínua dos serviços prestados aos clientes.
Federação Centro Brasileira - Rua 8-A, número 111, Setor Aeroporto, Goiânia (GO) CEP 74075-240 8
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