Unimed Cerrado INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIÁS E TOCANTINS
o c o f m e
Nº 52 - ANO XI - DEZEMBRO 2007 - FEVEREIRO 2008
Cuidando de milhares de vidas Unimed Cerrado conquista novos clientes em 2007 e planeja continuar expandindo a marca Unimed em Goiás e Tocantins, levando assistência e proporcionando saúde a milhares de vidas
Dezembro/2007 - Fevereiro/2008
Palavra do Presidente
Os custos das mudanças ão há dúvidas que a entrada em vigor do novo rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) trará benefícios aos usuários. Embora muitas operadoras já ofereçam os serviços inclusos no rol, o início da vigência da Resolução número 167,, que cria a nova relação de procedimentos, vai estender a todo o setor de saúde suplementar a obrigatoriedade da oferta desses procedimentos aos usuários. Um ganho considerável para os mais de 40 milhões de clientes de planos de saúde brasileiros. Mas, não podemos "Queremos fechar os olhos para o impacto dessa mudança nos planos melhorar, a de saúde. A estimativa inicial é que a ampliação da cada dia, mas cobertura vá onerar em cerca de 12% os custos dos planos. Isso a curto prazo, pois muitas operadoras já temem uma não podemos corrida dos usuários em busca dos novos serviços, como ignorar os laqueadura e vasectomia. custos dessas A ANS, porém, espera esse impacto apenas a partir de melhorias e as 2009 e cogita agora um reajuste não superior a 8%, para operadoras não corrigir perdas de 2007. Se o índice for confirmado, as podem operadoras vão assistir ao aumento da defasagem dos continuar reajustes autorizados. Um problema que se arrasta há alguns pagando essa anos e, em 2008, pode se tornar insustentável, pois teremos de um lado o aumento da cobertura e, do outro, o achatamento do valor cobrado. Mudanças na portabilidade, que possibilitará ao usuário a troca de planos sem o cumprimento de carências, o projeto de lei que prevê a cobertura de medicamentos e ações judiciais cada vez mais freqüentes, que obrigam as operadoras a cobrirem procedimentos não-contratados são apenas alguns exemplos de medidas que tornam sombrio o cenário do setor de saúde suplementar. Não somos contra as mudanças favoráveis aos usuários. Longe disso. Queremos, sim, melhorar, a cada dia, os serviços prestados. Mas, não podemos ignorar os custos dessas melhorias. As operadoras, inclusive as cooperativas médicas, que não visam lucro, mas precisam dispor de reservas até mesmo para atender às exigências da ANS, não podem continuar pagando essa conta sozinhas. Esperamos que as mudanças sejam precedidas de amplos debates com os setores envolvidos e que nenhuma parte seja penalizada.
N
Dr. José Abel Ximenes Presidente da Unimed Cerrado
Nova Sede A Unimed Rio Verde ampliou e reformulou sua sede. A inauguração, no dia 29 de fevereiro, visa melhorar o atendimento prestado aos clientes. Página 5
Entrevista - Fausto Santos O novo rol de procedimentos, o mercado de saúde suplementar e a campanha de incentivo ao parto normal são abordados na entrevista do presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos. Página 7
Campanha A associação entre a preservação ambiental e a proteção à saúde é tema da campanha institucional lançada pela Federação. Página 5
AINDA NESTA EDIÇÃO Mudanças polêmicas..................Página 3 Eafa: satisfação..........................Página 6
Unimed Cerrado
UNIMED CERRADO (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins) Rua 8-A, número 111, Setor Aeroporto, Goiânia - Goiás CEP 74075-240 Fonefax (62) 3221 5100 www.unimedcerrado.com.br
Diretoria Diretor Presidente: Dr. José Abel Ximenes Diretor Administrativo-Financeiro: Dr. Luiz Antônio Fregonesi Diretor de Mercado: Dr. Jonas Ubirajara Husni Unimed Cerrado em Foco Órgão informativo da Unimed Cerrado Número 52 Ano XI Dezembro/2007 a Fevereiro/2008 Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha MTb 764/JP Fone (62) 9975 4316 rosane.cunha@terra.com.br Diagramação e arte: Caio César Tiragem: 5 mil exemplares
Unimed Cerrado
As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Unimed Cerrado em Foco
Dezembro/2007 - Fevereiro/2008
Polêmica
Portabilidade Operadoras e ANS ainda em debate divergem sobre novo rol O maior impasse está no percentual de reajuste a ser autorizado para os contratos firmados antes da resolução, que pode inviabilizar o funcionamento das operadoras O novo rol de coberturas mínimas contratos firmados antes da vigência da obrigatórias, estipulado pela Agência Na- RN 167. Associação Brasileira de Medicional de Saúde Suplementar (ANS), cina de Grupo (Abramge) também vai entra em vigor em 2 de abril em meio a seguir o mesmo caminho. uma polêmica envolvendo Segundo o presias operadoras de planos "Um aumento dente da Unimed Cerrade saúde e a agência. A José Abel Ximenes, insatisfatório vai do, ANS garante a legitimidade o Sistema Unimed não prejudicar as do rol, fruto de dois anos é contra a ampliação de trabalho e de uma da cobertura oferecida cooperativas consulta pública, e acredita aos usuários, mas essa que nada prejudicará sua médicas, que não oferta de novos procediimplantação. Mas as ope- visam lucro, mas mentos, como vasectoradoras já anunciaram que mia, laqueadura e autovão recorrer à Justiça precisam manter transplante de medula reservas até contra o cumprimento da óssea, terá um impacto Resolução Normativa (RN) de cerca de 12% nos mesmo para nº167, de 10 de janeiro de custos dos planos. A cumprir uma 2008, que cria o novo rol. ANS ainda está calcuAs Unimeds serão relando o reajuste a ser presentadas na ação judicial pela Uni- autorizado em maio, mas a tendência é med do Brasil, Central Nacional Unimed, que fique abaixo de 6%. Sindicato das Cooperativas das Unimeds De acordo com a agência, o impacto e Federações. As entidades vão pleitear do aumento da cobertura obrigatória a garantia de um índice de reajuste sufi- será maior no reajuste de 2009. No diaciente para cobrir o aumento dos custos a-dia das operadoras, porém, o impacto com a ampliação da cobertura dos já deve ser notado a partir de abril. "Deve
gerar um aumento que o Sistema Unimed não tem condições de absorver", diz o presidente da Unimed Cerrado. Ximenes explica que as operadoras, inclusive as Unimeds, participaram da elaboração do rol, apresentando propostas durante a consulta pública sobre o assunto. Mas, muitas sugestões do setor não foram aceitas. Ele espera, agora, que a ANS considere o impacto do novo rol na definição do reajuste dos planos. Um aumento insatisfatório, diz, vai ampliar a defasagem dos valores cobrados e prejudicar as operadoras, inclusive as cooperativas médicas, que não visam lucro, mas precisam manter reservas até mesmo para cumprir uma exigência da ANS. De acordo com Ximenes, os últimos reajustes autorizados não têm levado em conta todos os componentes dos custos dos planos. O Judiciário, diz, também não tem considerado esses custos ao obrigar as operadoras a arcarem com atendimentos que sequer constam no contrato firmado pelo usuário. “Tudo isso tem onerado nossos custos”, diz.
A ANS quer colocar em prática até 2009 uma antiga reivindicação dos usuários de planos de saúde: o direito à troca de operadora sem o cumprimento de novos prazos de carência. Mas, antes de definir as regras para a chamada portabilidade, a agência deve debater o assunto com as operadoras e entidades de defesa do consumidor. Segundo o presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos, será feito um levantamento de dados do setor e um estudo sobre o impacto da concorrência entre as operadoras. A intenção da ANS é manter todos os tipos de procedimentos médicos na mudança, mas limitar a portabilidade aos planos com o mesmo perfil. O presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, recebeu a proposta com preocupação. Para ele, as mudanças nessa área precisam ser bem discutidas entre a ANS e as operadoras. O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo Almeida, teme que as novas regras criem instabilidade no setor de saúde suplementar.
Cobertura de medicação
Parto normal A ANS lançou uma campanha em favor do parto normal e pela redução das cesarianas consideradas desnecessárias. Intitulada "Parto normal está no
meu plano", a campanha é voltada para usuárias dos planos de saúde brasileiros, que, segundo a agência, são campeões mundiais em cesariana.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal aprovou, no dia 27 de fevereiro, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 277/04, que determina às operadoras a cobertura da medicação assistida - medicamentos de alto custo usados para o tratamento de doenças, como câncer, e cujas
doses devem ser administradas por um médico. A proposta, agora, passará pela avaliação das comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle, antes de ser votada no Plenário da casa, quando então passa a vigorar, caso não haja alterações.
Unimed Cerrado
Dezembro/2007 - Fevereiro/2008
Regulamentação
Unimed Cerrado promove workshop sobre garantias financeiras Objetivo: orientar as Singulares sobre as novas normas, garantias e responsabilidades exigidas pela ANS Kinji e a turma atenta ao curso
Informed e Pirâmide: road show de tecnologia Nos dias 25 e 26 de janeiro, a Unimed Cerrado sediou a etapa CentroOeste do Road Show de Tecnologia 2008, que enfocou os recursos dos sistemas Infomed e Pirâmide para gestão do Plano de Contas ANS e atendimento a outras exigências normativas (SIB, SIP, DIOPS e TISS). Realizado em Goiânia pela Unimed Norte/Nordeste e Procenge, com o apoio da Unimed Cerrado, a apresentação aconteceu também em Recife (etapa Nordeste) e Manaus (Norte). O evento contou com a participação de cerca de 50 contadores e colaboradores envolvidos direta ou indiretamente com as áreas de contabilidade, financeira, contas médicas, contratos, Negócios e Processos e Tecnologia da Informação (TI) da Federação, das Singulares de Anápolis, Catalão e Rio Verde e de Unimeds de Brasília, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Acre. Segundo Inácio Aquino Neto, gerente de TI da Unimed Cerrado, durante os dois dias, os participantes puderam esclarecer dúvidas sobre as novas exigências da ANS e a integração entre o Infomed e o sistema de contabilidade.
Unimed Cerrado
A Regulamentação das Garantias Financeiras pela ANS foi debatida no workshop promovido pela Unimed Cerrado no dia 8 de janeiro. Em aulas expositivas sobre cada tópico, seguidas de discussões em grupo e trabalhos relacionados ao tema, o sócio-consultor da Strategy Consultoria, Carlos Kinji, enfocou, por exemplo, os conceitos de ativos garantidores, tipos de ativos e regras de vinculação de ativos. Realizado na sede da Unimed Cerrado, em Goiânia, o workshop contou com a participação de 30 dirigentes e profissionais das áreas financeira e de contabilidade das Singulares de Goiás e Tocantins, além de Unimeds do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. À turma atenta, Kinji falou sobre as Resoluções Normativas (RNs) e Instruções Normativas (INs), que tratam das garantias financeiras. A RN 159, publicada em 4 de julho de 2007, dispõe sobre a aceitação, registro, vinculação, custódia, movimentação e diversificação dos
ativos garantidores das operadoras e do mantenedor de entidade de autogestão no âmbito do sistema de saúde suplementar. A RN 160, publicada na mesma data, trata dos critérios de manutenção de recursos próprios mínimos, dependência operacional e constituição de provisões técnicas a serem observados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde. A IN 13 regulamenta os critérios, diretrizes, obrigações e responsabilidades oriundos da formalização do convênio para aceitação de cotas de Fundo Dedicado ao Setor de Saúde Suplementar como Ativos Garantidores nos termos da RN nº 159. A IN 14 regulamenta os critérios e diretrizes para substituição da formulação de cálculo da Margem de Solvência constante na RN 160, com a utilização de modelo próprio baseado nos riscos das operadoras de planos de saúde. Ambas foram publicadas pela ANS em 31 de dezembro de 2007.
Terapia Intensiva: novas turmas Sessenta e oito médicos de vários municípios goianos e tocantinenses estão participando da segunda turma do curso de pós-graduação em Terapia Intensiva, promovido pela Unimed Cerrado em parceria com a Fundação Unimed. Ao contrário da primeira turma, que teve aulas ministradas apenas em Goiânia, desta vez o curso acontece simultaneamente na sede da Federação, na capital goiana, e em Palmas (TO). A turma goiana conta com 35 alunos e a do Tocantins, com 33 matriculados que já caminham para a
reta final do curso, que teve início em março de 2007 e termina em outubro de 2008. As aulas teóricas são alternadas com estudos de casos, sempre sob a orientação de especialistas, mestres e doutores. Diante do grande interesse despertado pelo curso em médicos que buscam a atualização de seus conhecimentos, o título de especialista em Terapia Intensiva ou o enriquecimento do currículo profissional, a Unimed Cerrado deve abrir, ainda em 2008, as inscrições para a terceira turma de pós-graduação em Terapia intensiva.
Opinião dos alunos "Conclui o curso de medicina em 1993 e já trabalho na área de terapia intensiva. Tenho o conhecimento prático e esse curso está me proporcionado o teórico e, conseqüentemente, meu aperfeiçoamento profissional. Essa formação será importante no meu dia-a-dia e também para a obtenção do título de especialista" Josué Monteiro Batista Alves, cardiologista
"Tive boas referências do curso e minhas expectativas estão sendo atendidas. Ele prepara o médico para as emergências e mesmo para os primeiros atendimentos e, se necessário, o encaminhamento dos pacientes a especialistas. Trabalho no interior (em Serranópolis) e com esse curso também pretendo melhorar meu currículo e, talvez, voltar a atuar em um grande centro". Reginaldo Alves da Silva Júnior, clínico geral
Dezembro/2007 - Fevereiro/2008
Federação
Trabalho com saldo positivo em 2007 Bons resultados do ano passado estimulam a Unimed Cerrado a trabalhar para ampliar mais sua carteira de usuários em 2008 O Sistema Unimed em Goiás e Tocantins chega ao início de 2008 com muitos motivos para comemorar. Um deles é o crescimento, em relação ao mesmo período do ano passado, de 13,83% no número de usuários atendidos por contratos firmados pela Unimed Cerrado e pelas 18 Singulares goianas e tocantinenses. O aumento, registrado em um período em que muitas operadoras enfrentaram dificuldades e a estagnação de suas carteiras, é um bom termômetro do sucesso da Unimed na região. Mas, esse crescimento não pára por aí. Se forem considerados os contra-
tos firmados pela Central Unimed nos dois Estados, o aumento é ainda maior, totalizando 433.644 clientes. Número que traduz um incremento de quase 50 mil vidas na carteira do Sistema Unimed em Goiás e Tocantins em um ano. Considerando, ainda, o contrato da Federação com o Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev), que conta com 102.815 usuários, o número de vidas atendidas pelo Sistema Unimed em Goiás e Tocantins passa de meio milhão. Continuar crescendo e expandindo a marca Unimed nas cidades goianas e tocantinenses é uma das metas da Fe-
deração para 2008. “Acreditamos que há um potencial de crescimento significativo nas cidades no Norte Goiano”, diz o diretor de Mercado da Unimed Cerrado, Jonas Ubirajara Husni, referindo-se a uma região onde a atuação comercial da Federação começa a se fazer de forma mais efetiva. Micro e pequenas empresas são outro foco da Federação. Apenas em Goiás, elas somam cerca de 120 mil, legalmente registradas, e são responsáveis por mais de 60% da geração de empregos, respondendo por 42% da massa salarial. A Diretoria de Mercado tem trabalhado para alavancar as ven-
das de planos de saúde para esse importante segmento da economia. Também tem desenvolvido produtos para empresas filiadas à Associações Comerciais e Industriais de Ceres, Niquelândia, Porangatu e Rubiataba. O diretor de Mercado explica que a meta é incrementar as vendas de planos por adesão, contatando sindicatos, associações e cooperativas.
Unimed Cerrado leva assistência a mais
Rio Verde
Nova sede para melhor atender aos clientes Encantar o cliente. Esse sempre foi o princípio fundamental da Unimed Rio Verde, uma cooperativa que nasceu com a missão de oferecer mercado de trabalho aos seus cooperados e promover e assistir a saúde de seus clientes. No dia 29 de fevereiro, a Singular deu mais um passo para atingir sua meta de encantamento dos usuários com a inauguração de seu novo espaço de atendimento. Com uma área ampla e layout reformulado, o novo espaço oferece conforto a quem aguarda atendimento e privacidade a quem está sendo atendido. Um detalhe: o projeto foi elaborado a partir de uma pesquisa sobre as necessidades dos clientes.
Os setores de suporte ao atendimento ganharam mais espaço. Alguns, como a coordenação Operacional, contam, agora, com espaços específicos. Outras áreas, como o teleatendimento, foram remodeladas. Também ganharam novos espaços setores, como de Tecnologia da Informação (TI) e Medicina Ocupacional. A equipe de vendas passou a integrar o quadro funcional da cooperativa. Tudo para melhorar o trabalho prestado pela Singular desde 1992. Na inauguração, o presidente Martúlio Nunes Gomes ressaltou o crescimento da cooperativa. "Isso acontece porque cada vez temos mais clientes, que acreditam no nosso tra-
balho e na nossa marca, e que nos sentimos na obrigação de encantar", disse. A Unimed Cerrado foi representada na inauguração pelo presidente
José Abel Ximenes, que descerrou a placa da obra junto com José Antônio Leão e Márcio Campos, diretores da Singular.
Campanha institucional Em dezembro de 2007, a Unimed Cerrado lançou uma campanha institucional para divulgar e fortalecer a nova marca da Federação. A partir do tema Vamos Dar as Mãos pelo Cerrado, a campanha enfatizou a necessidade de união de todos pela preservação do bioma, que empresta o nome à Federação, e da vida. Nas imagens que ilustram a campanha, mãos dão formas às figuras, mostrando que com a participação de todos é possível mudar, criar, inovar.
Unimed Cerrado
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Cliente Satisfeito
Eafa aprova convênio com Unimed Cerrado Colaboradores da Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (Eafa) e seus dependentes elogiam os serviços prestados pela Unimed Cerrado e a instituição já planeja a renovação do contrato recém-assinado com a Federação Há muito, professores e servidores administrativos da Escola Agrotécnica Federal de Araguatins (Eafa), no município distante 660 quilômetros da capital tocantinense, pleiteavam a oferta de um plano de saúde pela instituição. No segundo semestre de 2007, a escola finalmente pôde atender à reivindicação dos funcionários. O primeiro passo foi escolher qual plano mais se adequava às necessidades do grupo, oferecia a melhor cobertura e garantia o atendimento há anos reivindicado. "Queríamos uma instituição reconhecida nacionalmente e que atendesse as nossas necessidades, por isso procuramos a Unimed", explica Josafá Costa Sousa, diretor-administrativo da Eafa, que conta com 900 alunos. Durante as negociações para a assinatura do contrato, além das vantagens
Professores e servidores da Eafa há muito reivindicavam um plano de saúde e aprovaram a escolha da Unimed Cerrado
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Personagem
Jaqueline Coelho da Luz: empolgação com o trabalho Trabalhando na Unimed Araguaína há 11 anos, a gerente Administrativa Jaqueline Coelho da Luz não esconde o entusiasmo com os novos projetos da Singular: o início das atividades do Pronto-Atendimento e Hospital-Dia da Unimed. "Estou muito empolgada com essa nova fase", diz Jaqueline, referindo-se a mais uma etapa da consolidação do trabalho da Singular, que ela acompanha. Ocupando a gerência Administrativa há sete anos, Jaqueline, de 39 anos, tem motivos para se empolgar com o crescimento da cooperativa. Afinal, em março de 2008, ela comemora 11 anos de trabalho na Unimed Araguaína e
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já conhecidas da marca Unimed, Josafá conta que também pesou muito o atendimento personalizado prestado pela Unimed Cerrado, com a qual fechou o contrato em outubro de 2007. A distância entre a sede da Federação e Araguatins não foi obstáculo para uma boa negociação. "Fomos atendidos pela gerente de Mercado da Unimed Cerrado, Marta Fernandes, que foi muito atenciosa, nos orientando e esclarecendo todas as dúvidas", diz. Quatro meses após a assinatura do contrato, que teve a adesão de todos os 136 professores e servidores da Eafa e seus 244 dependentes, Josafá afirma que os usuários só têm elogios à Unimed Cerrado. "Estamos muito satisfeitos", diz o gerente, que já pensa na renovação do contrato firmado por 60 meses.
pode dizer que faz parte da história da cooperativa, que conta atualmente com quase 7 mil usuários. Casada com Antônio Roberto e mãe de Rodrigo, de 4 anos, Jaqueline recorda que quando ingressou na Unimed, a cooperativa funcionava em uma sala alugada. Hoje, a gerente, que começou como atendente, passou pelo cadastro e pelo intercâmbio, trabalha em uma sede própria e tem a chance de colocar em prática a experiência adquirida nos cargos que ocupou. Formada em Pedagogia, Jaqueline, que aproveita os momentos de folga para curtir a família e ler, não pensa em trocar a área da saúde pela educacional. Pelo contrário. Ela quer se especializar em Pedagogia Empresarial e, quem sabe, contribuir ainda mais para o crescimento da Unimed Araguaína.
Sede reformada Para oferecer maior conforto aos visitantes e melhor integrar os departamentos da Federação, a sede da Unimed Cerrado, em Goiânia, passou por uma ampla reforma, iniciada no final de 2007 e concluída no início de 2008. Os espaços internos do prédio foram readequados, tornando a sede mais funcional. Paredes antigas cederam espaço a novas divisórias, que possibilitam uma maior interação dos departamentos. O auditório, onde são realizadas grandes reuniões e ministrados cursos, também foi reformulado e ganhou novos móveis.
Os visitantes, dirigentes e colaboradores da Unimed Cerrado, em breve, também passarão a contar com mais vagas para o estacionamento de seus veículos, graças à aquisição de um lote próximo à Federação.
Cobertura reduzida O substitutivo do projeto de lei que permite a contratação de planos de saúde com coberturas reduzidas foi aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. A proposição, da senadora
goiana Lúcia Vânia (PSDB-GO), visa a redução dos preços dos planos. Os parlamentares também querem que os planos de saúde empresariais estendam o benefício aos parentes dos funcionários e servidores.
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ENTREVISTA FAUSTO PEREIRA DOS SANTOS
"Rol de procedimentos terá
atualização freqüente" O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde deve acompanhar os avanços científicos e tecnológicos da medicina contemporânea. A partir desse princípio, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anuncia a revisão permanente da lista, que entra em vigor em abril, trazendo as maiores mudanças efetuada nos últimos tempos. Nesta entrevista, o diretorpresidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos, fala sobre o novo rol, avalia o panorama do mercado de saúde suplementar e ressalta a importância das cooperativas médicas. Ele também alerta que a ANS quer evitar uma excessiva concentração no mercado e garantir condições de concorrência favoráveis aos beneficiários de planos. Qual a avaliação da ANS sobre o mer- cooperativas médicas no setor de cado atual dos planos de saúde? As saúde suplementar? regras atuais são suficientes para or- As cooperativas médicas constituem o ganizar o setor ou ainda podem ser segundo maior segmento, reunindo 27,1 necessárias grandes mudanças? % dos beneficiários de planos, e são, A atividade regulatória é também, um segmento um processo que deve ser que cresceu, passando "A ANS permanentemente aperde menos de 8 milhões feiçoado. O marco regu- reconhece as de beneficiários em 2000 latório atingiu um grau im- especificidades para mais de 12 milhões portante de avanço e maem 2007. turidade, o que nos permi- das cooperativas As cooperativas são imte conduzir discussões co- médicas e tem portantes por serem mo portabilidade, muconstituídas por profisdanças nas regras do res- buscado adequar sionais de saúde, pelo sarcimento e a qualifi- os instrumentos modelo de gestão, pela cação. As eventuais mu- de regulação a capilaridade e pela capadanças serão conduzidas cidade em atuar como de forma equilibrada, evium segmento produtor tando instabilidades para o setor. de cuidado. A ANS reconhece as especificidades desse modelo e tem buscado Algumas operadoras deixaram o mer- adequar os instrumentos de regulação a cado nos últimos anos e outras estão esse contexto. ampliando suas carteiras. Neste cenário, quais as perspectivas para o se- A implantação do TISS, em 2007, tor: ele deve ser dominado apenas por gerou polêmica e dúvidas entre os grandes operadoras ou haverá es- prestadores de serviços. O senhor paço para as de menor porte? acredita que os problemas iniciais já Com o estabelecimento de normas para foram superados e que o padrão está a atuação das operadoras, cria-se uma cumprindo seu papel? condição mínima de qualidade e com- O mercado reconhece a importância do petência que deve ser atingida para se TISS e de todo o cuidado que a ANS tem permanecer no setor. Assim, operadoras com a informação. Muitas operadoras e que não são capazes de minimizar seus prestadores já trocam informações elegastos administrativos, gerenciar suas tronicamente e, até novembro de 2008, informações, cumprir seus contratos com todo o setor já deverá estar plenamente os beneficiários e reunir reservas finan- adaptado. Estados como São Paulo, Paceiras que garantam atendimento ininter- raná e Santa Catarina apresentam os rupto aos beneficiários têm dificuldades. melhores desempenhos, ao passo que A ANS está preocupada em evitar uma na Região Norte há mais dificuldades, excessiva concentração no mercado e em que serão superadas. garantir condições de concorrência que favoreçam os beneficiários de planos. Como o senhor recebe as críticas e anúncios de ações judiciais por parte Como o senhor avalia a atuação das de alguns planos de saúde em relação
ao novo Rol de Procedimentos? A ANS tem todas as prerrogativas legais que garantem a legitimidade do Rol de Procedimentos e suas devidas e necessárias revisões. É atribuição legal da Agência a elaboração e atualização do rol e seria um contra-senso manter um Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde em descompasso com os avanços científicos e tecnológicos da medicina contemporânea. Com qual periodicidade a ANS pretende atualizar esse rol? A ANS pretende que, daqui para frente, as atualizações do rol ocorram com mais freqüência. Assim, os esforços necessários a cada atualização serão menores e mais rápidos e, principalmente, o Rol permanecerá sempre em dia com os avanços científicos e tecnológicos da saúde.
esta avaliação é que será definido o repasse aos índices de reajuste do setor.
Por que a realização de uma campanha de incentivo ao parto normal entre usuárias dos planos de saúde? Em razão do alarmante percentual de partos cesáreos realizados na saúde suplementar - que ultrapassa 80% -, a ANS está lançando uma campanha em favor do parto normal e pela redução das cesarianas desnecessárias. A OMS preconiza 15%, e precisamos "Operadoras que gradualmente buscar esta meta. A ANS não são capazes quer levar informação de minimizar às mulheres que posseus gastos, suem planos de saúde, conscientizandogerenciar suas as acerca dos benefíinformações, cios do parto normal e cumprir dos riscos, para a mãe e para o bebê, contratos e das cesarianas sem reunir reservas indicação precisa. A financeiras que campanha busca altegarantam rar a percepção cultural equivocada de que atendimento ininterrupto aos a cesariana é mais segura que o parto beneficiários têm normal.
A ampliação da cobertura dos planos de saúde vai pesar no bolso do usuário? Como a ANS pretende evitar repasses abusi- dificuldades" vos ao consumidor? A ANS acredita em Não podemos dizer que a incorporação uma boa aceitação da campanha e uso de novas tecnologias não implicam pelas operadoras? custos. Acreditamos, entretanto, que este No sítio da ANS (www.ans.gov.br) estão impacto não será tão grande, uma vez divulgados os nomes das operadoras que um grande número de operadoras já que já aderiram à campanha, que assuhavia incorporado muito dos procedimen- mirá um escopo nacional, lançada oficialtos novos propostos pelo rol e que alguns mente pelo Ministério da Saúde e pela deles implicam, a médio prazo, redução ANS, ainda em março. O desafio é para de custos. Os custos serão absorvidos todas as operadoras, prestadores e pelo setor. A ANS está desenvolvendo beneficiários frente a um índice inaceitámetodologia para a apropriação do im- vel de cesáreas, que põem em risco pacto do Rol de Procedimentos e só após mulheres e crianças.
Unimed Cerrado
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Artigo Jurídico - Daniel Rodrigues Faria
Renovação Cooperativista "Um dos princípios do cooperativismo é justamente o da Educação, Formação e Informação. Intrínseco a este princípio está justamente a obrigação, que seja moral, de transmitir a doutrina cooperativista à sociedade"
Aproveitando o momento da proximidade das Assembléias Gerais Ordinárias, que normalmente ocorrem no mês de março, interessante a atenção para questão que muitas vezes é esquecida pelos cooperativistas, qual seja, a renovação dos princípios e ideais ínsitos a este tipo societário. A vasto período, mais de 40 anos, Waldírio Bulgarelli (BULGARELLI, Waldírio. Regime tributário das cooperativas. São Paulo: Saraiva, 1974. p. 5-6.) já ecoava seus ensinamentos sempre preciosos: "[...] uma das principais fontes das dificuldades por que passam as cooperativas decorre da imperfeita compreensão de sua origem, natureza e fins, fazendo-se, dentre outras, iniludível confusão com outras formas societárias, principalmente as chamadas capitalistas." Passados tantos anos, é amplamente cabível, nos dias atuais, realizar a mesma afirmação. Infelizmente, pelo que se vê, os esforços enveredados pelas cooperativas, no campo da difusão das peculiaridades e vantagens do cooperativismo, não foram tão pujantes. Intriga a situação, pois um dos princípios do cooperativismo é justamente o da Educação, Formação e Informação. Intrínseco a este princípio está justamente a obrigação,
Enquanto cooperativista, a que seja moral, de transmitir a doutrina cooperativista à sociedade, vi- pessoa tem o dever de fomentar e sando fomentar e desenvolver o sis- difundir os ideais desta doutrina. Como? Em primeiro momento, renotema cooperativo. Neste sentido as palavras de Re- vando os conceitos e princípios, nato Lopes Becho (BECHO, Renato buscando demonstrar as vantagens Lopes. Tributação das cooperativas. do cooperativismo, utilizando-se de São Paulo, Dialética, 1999. 2ª Ed. rev. seus direitos sociais, participando efee ampl. p. 116) sobre o Princípio da tivamente de sua cooperativa, fazendo desenvolver todo o Educação, ForSistema. mação e Infor- "Há um Segundo informação: "entendem, reconhecimento mações da Organização seus defensores, das Cooperativas Brasique as cooperativas tácito, pensamos, leiras (Dez/2007), teprecisam transmitir de que muito das mos, no Brasil, 7.672 sua doutrina, como cooperativas, 7.687.568 forma de manu- dificuldades para o associados e 250.961 tenção e evolução surgimento ou do sistema. Há um maior participação empregados. Não há dúvidas que, se cada inreconhecimento tádivíduo deste Sistema, cito, pensamos, de das pessoas no realmente, procurasse que muito das difi- sistema difundir os ideais coopeculdades para o surgimento ou cooperativo deve-se rativistas, não teríamos tantas confusões acerca maior participação à desinformação da real compreensão das pessoas no sissobre este e suas deste tipo societário. tema cooperativo Finalizo o presente deve-se à desinforcom as palavras de Rui Barbosa: "um mação sobre este e suas vantagens." Desta feita, amplamente necessá- sabedor não é armário de sabedoria rio que todos os cooperativistas se armazenada, mas transformador reatentem ao fato que são agentes es- flexivo de aquisições digeridas." senciais desta engrenagem, ou seja, partícipes no trabalho de educação Daniel Rodrigues Faria é assessor jurídico da Unimed Cerrado cooperativista.
Relatório
2007 Um resumo das ações da Unimed Cerrado em 2007, como a promoção de cursos e seminários para cooperados e colaboradores, agenda da diretoria, patrocínio ao esporte, crescimento da carteira de usuários e credenciamento de novos prestadores de serviços, melhoria do suporte às Singulares na área de tecnologia da informação e atuação da assessoria jurídica, poderão ser conferidas no Relatório Anual. O material estará disponível no site da Federação.
Unimed Cerrado
Workshop de Auditoria O 3º Workshop de Auditoria, promovido pela Unimed Cerrado, será realizado no dia 26 de abril, das 8 às 14 horas e vai abordar temas relacionados à oncologia e à urologia, dando seqüência ao curso, que já enfocou a auditoria de procedimentos de áreas, como cardiologia, angiologia, cirurgia vascular e otorrinolaringologia. O curso é aberto a médicos auditores. As vagas são limitadas. Mais informações na Unimed Cerrado: (62) 3221 5100.