Unimed Cerrado em foco - n.61 (2010)

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Unimed Cerrado INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DAS UNIMEDS DOS ESTADOS DE GOIÁS E TOCANTINS

Nº 61 - ANO XVI - ABRIL - JUNHO 2010

o c o f em

PLANO DE TRABALHO

FEDERAÇÃO ANUNCIA MAIOR APOIO ÀS UNIMEDS DE GOIÁS E TOCANTINS

O plano de trabalho da nova diretoria da Unimed Cerrado para o quadriênio 2010/2014 prevê a ampliação do suporte e do apoio ao desenvolvimento e à integração das Singulares, visando o fortalecimento do cooperativismo médico em Goiás e no Tocantins.

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Palavra do Presidente

Nosso principal desafio é construir o cooperativismo

Construímos as cooperativas agora o nosso principal desafio é construir o cooperativismo. A cada dia, a cada ano que passa, mais estou convencido de que o Sistema Unimed necessita mais do que nunca de um verdadeiro “choque” de cooperativismo. A começar por nossas lideranças, passar por nós cooperados e chegar até nossos clientes e à sociedade onde atuamos. Os princípios e valores do cooperativismo devem balizar e permear todas as nossas decisões, atitudes e ações. Precisamos hoje, mais do que antes, saber que o resultado financeiro das nossas operações é imprescindível ao nosso crescimento e “Construímos as desenvolvimento, mas que ele é meio não fim nas organizações cooperativas agora cooperativistas. o nosso principal O balanço econômico-patrimonial não deve ser a única desafio é construir medida de nosso sucesso. Precisamos valorizar mais o balanço o cooperativismo” sócio-ambiental, que não deve ser usado apenas como peça de marketing, mas como principal parâmetro na avaliação do real desempenho na gestão de nossas cooperativas. Precisamos acabar com as divisões discriminatórias entre cooperativas grandes e pequenas, entre as cooperativas dos grandes e dos pequenos centros, entre as cooperativas prestadoras e operadoras, dentre tantas outras, que vão frontalmente de encontro ao espírito de cooperação, solidariedade e mutualismo que deve reinar no ambiente cooperativista. Não podemos sob quaisquer pretextos, sejam eles políticos, econômicos, mercadológicos, nos afastar dos valores cooperativistas de liberdade, equidade, justiça social, solidariedade e democracia. Devemos também manter vivo no nosso dia-a-dia e em todos os momentos, norteando as nossas tomadas de decisões e ações, os princípios do cooperativismo. Não podemos esquecer de que somos regidos pela Lei 5764/1971, que baliza a nossa atuação no país. Temos que considerar e respeitar ainda o Estatuto da Unimed do Brasil e a Constituição Unimed. Portanto, devemos levar em consideração todos estes marcos legais e institucionais ao planejarmos os nossos planos de trabalho e ações com o objetivo de desenvolver de forma eficiente e equilibrada todas as dimensões do cooperativismo, quais sejam: política, associativa, social, educativa e econômica. A empresa ou organização cooperativa é nosso instrumento para materializarmos, desenvolvermos e exercitarmos todas estas dimensões do cooperativismo. Podemos afirmar que como dirigentes e cooperados (as) devemos ter como objetivos principais de nossas ações: propiciar trabalho em condições adequadas e renda para todos nós e atenção à saúde de excelência para os nossos clientes, tudo isso com compromisso e responsabilidade sócio-ambiental com a comunidade onde atuamos. Estas são algumas das metas e exemplos a serem perseguidos na gestão de nossas cooperativas. Esse é o compromisso da nova diretoria da Unimed Cerrado.

Saudações cooperativistas Dr. José Abel Ximenes Presidente da Unimed Cerrado

Unimed Cerrado

ÍNDICE

Plano de Trabalho

O plano de trabalho da nova diretoria da Unimed Cerrado, que estará à frente da Federação no quadriênio 2010/2014, quer oferecer maior suporte e

ampliar o apoio ao desenvolvimento e à integração das Singulares. Páginas 3

Perspectivas do cooperativismo e eleições O III Fórum Goiano de Presidentes e

Diretores Cooperativistas, realizado em Caldas Novas (GO), debateu as perspectivas políticas do cooperativismo e elegeu os delegados que representarão Goiás no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que acontecerá em setembro. Páginas 5

A importância das cooperativas A importância do sistema cooperativista no

cenário econômico atual e no atendimento das demandas da classe médica foi debatida no III Fórum Nacional de Cooperativismo Médico, realizado em Brasília (DF) nos dias 27 e 28 de maio. Páginas 4

AINDA NESTA EDIÇÃO

Unimed lança Agenda 2010...........................Página 5 Aumento dos planos ................................Página 6 Curso sobre normas da ANS ...................Página 7

Unimed Cerrado

UNIMED CERRADO (Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins) Rua 8-A, número 111, Setor Aeroporto, Goiânia - Goiás CEP 74075-240 Fonefax (62) 3221 5100 www.unimedcerrado.com.br

Diretoria Diretor Presidente: Dr. José Abel Ximenes Diretor Administrativo-Financeiro: Dr. Danúbio Antônio de Oliveira Diretor de Mercado: Dr. Luiz Antônio Fregonesi

Unimed Cerrado em Foco Órgão informativo da Unimed Cerrado Número 61 Ano XVI - Abril-Junho 2010 Santa Inteligência Comunicação Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha MTb 764/JP Fone (62) 9975 4316 rosane.cunha@terra.com.br Diagramação e arte: Caio César Fotos: Carlos Silva Tiragem: 5 mil exemplares As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Unimed Cerrado em Foco


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Nova diretoria da Unimed Cerrado reforça o apoio às Singulares Suporte

O plano de trabalho da gestão 2010/2014 busca intensificar as ações de suporte ao desenvolvimento institucional das federadas e proporcionar maior integração das cooperativas de Goiás e Tocantins Promover e apoiar a integração e o desenvolvimento das Singulares. Essa proposta, que traduz a missão da Unimed Cerrado, ganhou um reforço significativo no plano de trabalho da nova diretoria executiva da Federação. Eleita no dia 13 de março e empossada em 1º de abril, a nova diretoria tem reeleito na presidência José Abel Ximenes (Unimed Goiânia), na diretoria Administrativa-Financeira, Danúbio Antônio de Oliveira (Unimed Anápolis) e na diretoria de Mercado, o ex-diretor Administrativo-Financeiro da Federação, Luiz Antônio Fregonesi (Unimed Vale do São Patrício).

Em maio, a diretoria apresentou ao Conselho de Administração da Unimed Cerrado as diretrizes gerais do plano de trabalho ou de desenvolvimento institucional que será executado no quadriênio 2010/2014 e tem como prioridade o suporte às Singulares. O presidente da Unimed Cerrado afirmou que o objetivo da Federação é trabalhar e apoiar as Unimeds de Goiás e do Tocantins para o desenvolvimento eficiente e equilibrado das dimensões política, associativa, social, educativa e econômica do cooperativismo. “Através das cooperativas devemos gerar melhores condições de trabalho e renda para nós, médicos (as) cooperados (as); exercer nossa profissão em função de nossos clientes e da comunidade onde atuamos; estreitar nossos laços profissionais e sociais; desenvolver o nosso interesse e as condições necessárias para a busca contínua de atualização dos nossos conhecimentos e habilidades na área de saúde e exercer os nossos direitos e deveres de cidadania na busca por uma sociedade mais justa, fraterna, solidária, pacífica e saudável”, ressaltou Ximenes.

Pesquisa vai apontar as necessidades das cooperativas

A Diretoria Administrativa-Financeira da Unimed Cerrado vai realizar uma pesquisa, em conjunto com a OCB-GO, para levantar as principais necessidades das Singulares. O resultado, segundo o diretor Danúbio Antônio de Oliveira, dará mais subsídios à Federação para o desenvolvimento de projetos voltados para o atendimento das demandas das cooperativas. “O principal foco da nova administração está nas Singulares”, disse. O diretor explicou que a Federação vai prestar assessoria às Singulares nas áreas jurídica, contábil, atuarial, de recursos humanos, financeira e de relacionamento com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre as primeiras ações dentro dessa proposta estão a promoção, no dia 24 de abril, de um curso para conselheiros fiscais e, no dia 11 de junho, de um curso sobre as normas da ANS (leia mais na página 7). A criação de comitês Jurídico, Contábil, de Auditoria Médica e de Responsabilidade Social é outra meta da Direto-

Preparação para enfrentar os desafios do mercado Apesar de suas peculiaridades, as cooperativas de trabalho médico, como qualquer operadora de plano de saúde, têm de estar preparadas para atender as exigências do mercado e as expectativas dos clientes. A Unimed Cerrado sabe que essa não é uma tarefa fácil, por isso, a Diretoria de Mercado definiu uma série de ações para ajudar as Singulares a enfrentarem esses desafios. Na área de auditoria, por exemplo, a Federação vai implantar pacotes de procedimentos de alto custo para utilização pelas Singulares; dar continuidade aos cursos para auditores; diminuir significativamente o limite do valor para auditoria médica e reestruturar o departamento de auditoria, resgatando a participação das Singulares do

Fregonesi: fortalecimento das vendas

Norte goiano no processo e estruturação do serviço para clientes do interior internados em Goiânia, extensivo a todas as Singulares. O fortalecimento das vendas,

através de ações, como o suporte às Singulares nos cálculos atuariais para comercialização dos diversos planos de saúde e assessoria na elaboração e análise dos índices de sinistralidade, é outra proposta da diretoria, que planeja, ainda, a formação de planos de saúde para as classes C e D e para pessoa jurídica, com abrangência regional e a incrementação das vendas para as pequenas e médias empresas. O plano de trabalho apresentado pelo diretor de Mercado, Luís Antônio Fregonesi, prevê também o desenvolvimento de projetos para a melhoria do relacionamento das cooperativas com os clientes. Entre eles, a promoção de ações de saúde e a medição e acompanhamento da satisfação do cliente.

ria Administrativa-Financeira, cujo plano de trabalho inclui, ainda, ações, como o fortalecimento do intercâmbio regional, a estruturação do Núcleo Regional de Desenvolvimento Humano; a promoção de novos cursos, a implementação de projetos de responsabilidade social, a disponibilização mensal de informações econômico-financeiras às Singulares e a estruturação na Federação de um ambiente para videoconferências.

Danúbio: trabalho focado nas Singulares

Federação tem novo conselho

Na assembleia geral, que elegeu a nova diretoria da Unimed Cerrado, também foi escolhido o novo conselho fiscal da Federação. Foram eleitos Romeu Natal Alves Andrade (Unimed Regional Sul), Adolfo José Peres Eccheli (Unimed Caldas Novas), Celso Rocha da Silva (Unimed Gurupi), Fabrício Kafuri Pereira Rodrigues (Unimed Porangatu), Emerson José Ferreira de Lima (Unimed Palmas) e Teófilo Lopes da Silva (Unimed Goianésia). Ainda na assembleia, os representantes das Singulares tiveram acesso ao relatório de gestão da Unimed Cerrado, com um resumo das principais ações desenvolvidas por cada departamento da no ano passado, e analisaram e aprovaram as contas da Federação. Por decisão da assembleia, os resultados de 2009 vão subsidiar a participação das Unimeds federadas em cursos promovidos na Unimed Cerrado.

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Cooperativismo em Pauta

III Fórum Nacional de Cooperativismo Médico destaca a importância do sistema cooperativista

Abertura do III Fórum: cenário favorável às cooperativas

O sistema cooperativista apresenta-se como grande mola propulsora das mudanças que a classe médica e a saúde demandam “Nossas esperanças estão todas centradas no cooperativismo”. A declaração do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz D´Avila, na abertura do III Fórum Nacional de Cooperativismo Médico, realizado em Brasília (DF) nos dias 27 e 28 de maio, reflete bem a importância do sistema cooperativista no cenário econômico atual e no atendimento das demandas da classe médica. Falando a cerca de 80 dirigentes de entidades médicas e do cooperativismo, D´Avila ressaltou a necessidade de elaborarem um plano estratégico de ações para enfrentarem os principais desafios relativos ao cooperativismo médico brasileiro. O diretor de Tecnologia, César Neves, que representou a Unimed do Brasil na abertura do fórum, também destacou que o cenário atual, apesar das dificuldades e desafios, apresenta-se favorável ao cooperativismo. Segundo ele, as entidades políticas e médicas começam a entender que o cooperativismo médico e, especificamente, o Sistema Unimed são a grande mola propulsora das mudanças que a classe médica demanda. Promovido pela Comissão de Cooperativismo Médico do CFM, composta por representantes da Unimed do Brasil, da Central Nacional Unimed, da

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Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o fórum debateu vários temas relacionados ao cooperativismo médico e reuniu representantes de entidades médicas e do setor cooperativista. O Sistema Unimed foi representado pelo presidente Eudes de Freitas Aquino; pelo assessor da Diretoria e presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes; pelo diretor de Tecnologia, César Neves; pelos presidentes da Central Nacional Unimed, Mohamad Akl; da Federação das Unimeds de São Paulo (Fesp), Humberto Jorge Isaac, além do representante da Unimed Rondônia, Breno de Paula. No primeiro dia, foram abordados temas diretamente relacionados ao Sistema Unimed. O presidente da Unimed do Brasil enfocou a Parceria Público-Privada. Ele sinalizou que este projeto da Unimed do Brasil já foi apresentado a diversos políticos e que seu objetivo é interagir com a sociedade, buscando a ressocialização de pessoas. "As cooperativas médicas estão preparadas para auxiliar a saúde pública, ressocializando pessoas, fomentando a economia e proporcionando desenvolvimento locoregional que, expandido, será nacional”, declarou. Ainda no primeiro dia do fórum, o presidente da Central Nacional Unimed participou da mesa-redonda “Sistema Unimed e Honorários Médicos”. O diretor de Tecnologia integrou a mesa-redonda “Cooperativismo de Saúde e a atuação do órgão regulador”, que contou ainda com as participações do presidente Fesp e do representante da Unimed Rondônia. No segundo e último dia do encon-

tro, o tema central dos debates foi a inserção social e econômica das cooperativas. Luís Paulo Villafañe Gomes Santos, da Procuradoria Regional do Trabalho da 10º Região, falou sobre cooperativismo e terceirização, reforçando os aspectos que os diferenciam. Carlos Eduardo Azevedo Lima, da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), ressaltou que o Ministério Público do Trabalho não é contra o cooperativismo, mas combate as cooperativas fraudulentas

no âmbito da administração pública. Representante da Secretaria de Direito Econômico, Ana Maria Melo Netto, falou sobre o trabalho do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a política de defesa da concorrência. O representante da AMB, Florisval Meinão, defendeu que o Cade precisa estar mais presente nas discussões entre a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e médicos para entender o problema da defasagem dos honorários da categoria.

Ximenes defende a reestruturação do sistema de saúde brasileiro

A necessidade de reavaliação do sistema de saúde brasileiro foi enfocada pelo presidente da Unimed Cerrado, representante nacional do Ramo Saúde na OCB e assessor da diretoria da Unimed do Brasil, José Abel Ximenes, na mesa-redonda que abordou os pontos de convergência e parcerias necessárias entre o Sistema Unimed e as entidades médicas. Os debates, que fizeram parte da programação do primeiro dia do fórum, contaram também com a participação dos diretores do CFM, Ed-

vard José de Araújo (que também é presidente da Unimed Florianópolis), da AMB, Roberto Gurgel, e da Fenam, Mário Lins. Segundo Ximenes, o avanço em direção às demandas da classe médica e do setor de saúde depende diretamente da reestruturação do atual modelo de atenção à saúde. Ele defendeu a implantação de um novo sistema público de saúde com a participação efetiva do sistema cooperativista de saúde brasileiro. (Com informações: Unimed do Brasil e CFM)


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Dirigentes goianos discutem perspectivas do cooperativismo

Fórum de Lideranças

Ximenes: debate das perspectivas políticas do cooperativismo

O debate aconteceu no III Fórum Goiano de Presidentes e Diretores Cooperativistas e Seminário Estadual Preparatório para o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo

As perspectivas políticas do cooperativismo a partir das eleições deste ano foram amplamente debatidas em Caldas Novas (GO) durante o III Fórum Goiano de Presidentes e Diretores Cooperativistas, promovido pelo Sistema OCB/ Sescoop-GO e realizado entre 10 e 12 de junho. O presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, participou do encontro, que reuniu aproximadamente cem dirigentes de cooperativas de Goiás. Simultaneamente, foi realizado o Seminário Estadual Preparatório para o XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, que acontecerá em setembro, em Brasília (DF) e pretende fazer uma revisão geral do sistema cooperativista brasileiro, abordando temas, como as diretrizes e horizontes da relação política, institucional e legal do sistema, a representação política do cooperativismo

Lançamento: dirigentes cooperativistas e parlamentares em parceria

Agenda 2010 apresenta prioridades da Unimed no Congresso Nacional

As prioridades do Sistema Unimed na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, as ações legislativas e o pensamento da Unimed podem ser encontrados na publicação Acompanhamento Legislativo (Agenda 2010). Lançada pela Unimed do Brasil no dia 13 de abril, a publicação arrancou elogios de lideranças do setor

cooperativista e de parlamentares. Para o presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, essa é mais uma importante iniciativa da Unimed Brasil no sentido de expor aos parlamentares as demandas e dificuldades do cooperativismo médico e a real situação do setor de saúde suplementar no País. O presiden-

e a competitividade das cooperativas. O presidente do Sistema OCB/ Sescoop-GO, Antonio Chavaglia, afirmou que a realização simultânea do fórum e do seminário visava “tornar mais afinada” a atuação dos dirigentes nacionais e regionais. O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, abriu os debates do segundo dia dos eventos, abordando a “Representação do Cooperativismo no Âmbito Político”. Em seguida, o coordenador do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, Maurício Landi, apresentou os temas, a metodologia e o documento-base do encontro. Quatro grupos de trabalho elaboraram as proposta que Goiás apresentará no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. No encerramento dos eventos, o professor da UnB, David Fleischer, falou sobre as eleições deste ano.

te da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, disse que o lançamento marca a sequência de agendas positivas desenvolvidas pela Unimed, visando a interação com diversos segmentos sociais, notadamente junto ao Poder Legislativo. O deputado Dr. Ubiali (PSB/SP), coordenador do Ramo Saúde na Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), disse que a publicação apresenta diversos assuntos que interessam diretamente aos médicos cooperados do País e o deputado Zonta (PP/SC), presidente da Frencoop, observou que a Agenda 2010 é um novo guia para os parlamentares. Caso alguma Singular de Goiás e Tocantins ainda não tenha recebido a publicação, basta entrar em contato com a Assessoria de Comunicação da Unimed Cerrado pelo e-mail: imprensa@unimedcerrado.com.br.

Cartilha aborda o cooperativismo e as eleições 2010 Partindo do princípio que a nova legislação confere ao setor cooperativista as mesmas condições de participação no processo de representação política dadas a empresas de outros segmentos econômicos e certa de que as cooperativas devem se organizar e discutir para escolher melhor os seus líderes e lhes proporcionar condições para se tornarem ap-

tos a disputar as eleições deste ano, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) lançou a cartilha Cooperativismo e Eleições 2010. O objetivo da publicação, que já está sendo distribuída, é orientar os cooperados sobre a Lei 12.034, sancionada em setembro de 2009, principalmente sobre a permissão de doações por parte das cooperativas.

Eleitos os representantes de Goiás

No segundo dia do III Fórum Goiano de Presidentes e Diretores Cooperativistas, foram eleitos os 21 delegados que representarão Goiás no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. Além dos eleitos, Goiás terá mais dois representantes considerados natos: o presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, e o presidente do Sistema Cooperativista Goiano, Antonio Chavaglia. Os delegados do Ramo Saúde são Antônio Leonardo da Silva (Coopanest GO), Neirimar Norberto de Sousa (Uniodonto Goiânia) e o suplente Divino Pereira de Miranda (Goiânia Clínica). O Ramo Crédito será representado por Álvaro José Amaral Matheus (Sicoob CrediSaúde), Clidenor Gomes Filho (Unicred Centro Brasileira), Ênio Freitas de Sene (Sicredi Vale GO), Kadmo Ribeiro Carneiro (Sicoob Credi Rural), Marcos Mariath Rangel (Sicoob Cred Seguro), Nilson do Nascimento (Federalcred GO), Valdi Marques de Sousa (Sicoob Servcred) e os suplentes Pedro Jaime de Araújo Caldas (Sicredi Planalto Central GO) e Tarciso Dagolberto Borges (Unicred Centro Brasileira). Para conferir a relação completa dos delegados goianos, acesse www.ocbgo.org.br.

40ª Convenção Nacional Unimed

Cooperação, Cooperado e Cooperativismo - A força por definição é o tema que vai nortear os debates, palestras e mesas-redondas da 40ª Convenção Nacional, que será realizada em Goiânia entre 22 e 25 de setembro e deve reunir mais de 2,5 mil pessoas, superando o público da convenção de 2009. Os debates vão enfocar as diferenças e a relação entre cooperação, cooperado e cooperativismo. Confira a programação completa no site da Unimed Cerrado (www.unimedcerrado.com.br), que está com um novo layout, e fique atento aos informativos Unimed Cerrado Online, que trarão mais informações sobre o evento.

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ANS autoriza reajuste máximo de 6,73% Planos de Saúde

O percentual autorizado pode ser aplicado aos contratos individuais/ familiares assinados a partir de 1999 e com aniversário entre maio de 2010 e abril de 2011

O reajuste pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato, sendo permitida a cobrança retroativa caso a defasagem seja de, no máximo, três meses”

O índice máximo de reajuste para os planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 foi fixado em 6,73% pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). De acordo com a Agência, o percentual, que define o teto do reajuste a ser aplicado nos contratos com aniversário entre 1º de maio de 2010 e 30 de abril de 2011, atingirá cerca de 7,4 milhões de consumidores, ou seja, 13% dos quase 56 milhões de consumidores de planos de saúde no Brasil. A ANS explica que o reajuste autorizado pode ser aplicado somente a partir da data de aniversário de cada contrato, sendo permitida a cobrança do valor retroativo caso a defasagem seja de, no máximo, três meses. No boleto de pagamento deverão constar o índice de reajuste, o

número do ofício de autorização da ANS, nome, código e número de registro do plano e, ainda, o mês previsto para aplicação do próximo reajuste. A metodologia utilizada para o cálculo, de acordo com a ANS, é a mesma adotada desde 2001 e é baseada na média dos reajustes dos planos coletivos. A Agência alega que o índice de reajuste deste ano não sofreu influências das novas coberturas do Rol de Procedimentos 2010, cujos impactos serão analisados e mensurados a partir do cálculo do reajuste de 2011.

Desde o dia 7 de junho, 70 novos procedimentos integram o rol de cobertura mínima obrigatória a ser oferecido pelas operadoras de planos de saúde para contratos assinados a partir de 2 de janeiro de 1999, data em que entrou em vigor a lei de regulamentação do setor de saúde suplementar. Entre os novos procedimentos incluídos pela ANS nos planos básicos estão o transplante de medula óssea doada por terceiro, exame Pet-

Scan para o diagnóstico de câncer em estágios iniciais, implante de marcapasso e mais de 20 tipos de cirurgias torácicas por videolaparoscopia. Também houve um aumento nos números de consultas com psicólogos, que passou de 12 para 40 sessões por ano, com fonoaudiólogos, que saltou de 6 para 24, e com terapeutas ocupacionais e nutricionistas, que dobrou de 6 para 12. A última atualização do rol foi feita em abril de 2008.

Unimed do Brasil critica reajuste "uniforme e aleatório"

O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, criticou a forma de cálculo do reajuste dos planos de saúde. Segundo ele, novamente o cálculo foi feito aleatória e uniformemente, sem levar em conta que cada operadora tem sua planilha de custos e que a inflação do setor é muito superior àquela baseada na cesta básica e em outros produtos similares. Ele defende que a ANS implante o quanto antes o critério de reajuste diferenciado para as operadoras que tenham melhor desempenho, conforme estudos em andamento na Agência. A Unimed também vem participando de reuniões com entidades do setor de saúde suplementar, que reivindicam alguns pontos em comum, como a contrapartida financeira para o impacto gerado pelo Novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Eudes Aquino observa que a cada novo reajuste que não consi-

Eudes de Freitas Aquino: defesa de um critério de reajuste diferenciado

dera os custos e as diferenças entre as operadoras e seus mercados, aumenta a sinistralidade, o que é um risco para toda a saúde suplementar nacional, responsável pelo atendimento de milhões de brasileiros. (Com informações da Unimed do Brasil)

Novo rol amplia cobertura

Combate ao glaucoma Cuidado com seu nervo óptico!!! Esse foi o alerta da campanha de prevenção do glaucoma que a Unimed Cerrado e a Unimed Porangatu promoveram no dia 26 de maio, no Centro Cultural de Porangatu (GO). A campanha, coordenada pelos médicos Fabrício Kafury,

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Ana Letícia e Jessé Corpa, atendeu um grande número de adultos com mais de 40 anos. Folders com informações sobre a doença também foram distribuídos à população durante a campanha, que teve o apoio da prefeitura de Porangatu e da Academia Corpus.

Palestra: orientações sobre cuidados com a saúde

Saúde do homem é alvo de campanha O público masculino foi o alvo do evento Saúde do Homem, promovido pela Unimed Cerrado e a empresa Yamana, em Alto Horizonte (GO), no dia 22 de abril. Cerca de 200 pessoas participaram da promoção, aberta com uma sessão de ginástica laboral, seguida por palestras sobre a importância dos cuidados com a saúde, a prevenção de hipertensão, diabetes e câncer de

próstata e os danos que podem ser causados pelo sedentarismo. Na tenda da saúde instalada na empresa, o público também pôde se submeter a exames de aferição de pressão, glicemia e cálculo do índice de massa corporal. A realização desse evento faz parte do projeto Calendário Qualidade de Vida da Unimed Cerrado, que já tem na Yamana uma grande parceira.


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Educação

Curso orienta Singulares sobre normas da ANS

O QUE DIZEM OS ALUNOS...

O objetivo é dar suporte às Unimeds, visando atualizá-las sobre as exigências feitas pela Agência Reguladora

Cláudia Pimenta: orientação sobre mudanças

Nos últimos anos, cada vez com maior frequência, as operadoras de planos de saúde vêm sendo obrigadas a conviver com um novo desafio: a necessidade de acompanhar, entender e cumprir as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A cada mês ou semana, a Agência edita uma nova resolução, que mexe com a vida das operadoras.

Personagem

Foi com o objetivo de orientar as Singulares sobre essas mudanças e exigências que a Unimed Cerrado promoveu, no dia 11 de junho, um treinamento sobre as normas e resoluções da ANS. Durante todo o dia, no auditório da Federação, dirigentes e técnicos das Unimeds puderam atualizar seus conhecimentos, saber mais e esclarecer dúvidas sobre assuntos, como o registro de produtos, reajuste de planos coletivos, ajuste dos instrumentos jurídicos, provisões técnicas e faturamento. Ministrado por técnicos da Strategy Consultoria e Assessoria Atuarial, o curso, segundo o diretor Administrativo-Financeiro da Unimed Cerrado, Danúbio Antônio de Oliveira, é um dos primeiros de uma série que a nova diretoria da Federação vai promover para atender as Singulares. Em abril, a Unimed Cerrado promoveu um Curso de Conselheiros Fiscais, que contou com a participação de 25 conselheiros fiscais de Singulares de Goiás e Tocantins e abordou os processos jurídicos, contábeis, legislativos e financeiros de uma cooperativa. “Outros cursos virão”, adiantou o diretor. Cláudia Pimenta, uma das palestrantes do curso sobre normas da ANS, destacou a necessidade de as operadoras acompanharem as mudanças na legislação. Ela acredita que, a partir de 2011, a ANS estará mais rígida na aplicação de multas. “As cooperativas devem criar departamentos próprios ou a contratarem uma assessoria especializada para analisar e atender às exigências da ANS”, orienta, ressaltando que esse investimento pode evitar transtornos e multas no futuro.

“Atualmente, as cooperativas trabalham em função da ANS, cujas normas mudam com frequência, por isso, precisamos estar sempre atentos e atualizados e esse curso é um importante suporte que a Unimed Cerrado dá às Singulares” Luciene Soares de Araújo Oliveira – assistente administrativa/ Unimed Gurupi

“As constantes mudanças nas normas da ANS exigem nossa atualização permanente e esse curso nos ajuda nessa reciclagem” Fábio Marcelino – controller/ Unimed Regional Sul (Itumbiara)

“Estou sempre em contato com a ANS em busca de informações sobre novas normas, mas, muitas vezes, ficam dúvidas, que o curso vem ajudar a esclarecer” Silas Lopes – analista de TI/ Unimed Regional Sul (Itumbiara)

“Esse curso é muito importante, pois capacita técnicos, diretores e gestores das Singulares para as exigências da ANS, inclusive nas áreas jurídica e contábil” Abel Martins Neto – presidente/ Unimed Catalão

Maria da Conceição: colaboradora número 1 da Unimed Gurupi

Quando a Unimed Gurupi foi inaugurada, há 14 anos, lá estava Maria da Conceição Francisco Coelho. “Fui eu quem abriu as portas da cooperativa para os médicos e diretores”, conta a primeira colaboradora da Singular tocantinense. E a informação vem cheia de orgulho e alegria. Orgulho de quem viu a Unimed Gurupi nascer e crescer. Acompanhou reuniões para a criação da cooperativa e há quase uma década e meia segue de perto todos os passos da Singular. Alegria de quem trabalha fazendo o que gosta e não economiza competência nem disposição no que faz. Na carteira de trabalho, a função informada é a de copeira. As tarefas poderiam

ficar restritas à limpeza e aos cuidados com a cozinha da cooperativa. Mas, aos 55 anos de idade, Maria da Conceição garante que está pronta para fazer de tudo um pouco, quando o assunto é colaborar com o bom funcionamento da Unimed Gurupi. “Gosto muito do que faço e não tenho medo de trabalho”, afirma. O apoio e a amizade dos colegas ajudam a reforçar a paixão de Maria da Conceição pelo trabalho na cooperativa. “São todos meus amigos”, conta, alegando que se sente um pouco mãe dos colegas. Filhos do coração que vêm se juntar aos seis filhos de Maria da Conceição. Atualmente, nenhum deles mora com essa

tocantinense da cidade de Peixe, que há 20 anos se mudou para Gurupi. O filho mais velho vive no Rio de Janeiro. Os outros, em São Paulo. Mas, volta e meia, correm para o Tocantins para matar as saudades da mãe. Maria da Conceição, nas férias e em momentos de folga, também gosta de pôr o pé na estrada. Suas viagens incluem passeios a fazendas, onde revive um pouco da vida que levava quando morava na zona rural, e também visitas a pontos turísticos do Tocantins. O preferido dela é o Jalapão. Um lugar de rara beleza que, segundo Maria da Conceição, todos devem conhecer. “É um lugar muito bonito”, afirma a colaboradora número um da Unimed Gurupi.

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Artigo

Os planos de saúde não são vilões

Atualmente, cerca de 56 milhões de brasileiros (as) são usuários (as) do sistema de saúde suplementar. Isso significa que quase 30% da população utilizam os serviços prestados pelos planos de saúde, especialmente na área médico-odontológica. Um número que cresce a cada ano. São pessoas que buscam um atendimento mais ágil, com maior cobertura e qualidade, que infelizmente o sistema público não tem conseguido garantir, embora a Constituição Federal defina a saúde como um direito de todos e um dever do Estado. Não negamos nem desconhecemos os grandes avanços e a importância do SUS para a maioria da população brasileira, não é este o espírito deste artigo. Mas, a saúde suplementar tem arcado com a tarefa de suprir a lacuna deixada pelo poder público, atendendo às necessidades e expectativas de milhões de pessoas que confiam nos planos de saúde. Em 2008, o setor foi responsável pela realização de mais de 211 milhões de consultas médicas. E a importância da saúde suplementar no País vai além da grandiosidade dos números. Podemos afirmar, sem medo de errar, que, apesar dos muitos percalços enfrentados no dia-a-dia, os planos de saúde, de uma maneira geral, têm cumprido seu papel. Um termômetro da satisfação dos clientes das operadoras está em um levantamento divulgado recentemente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) com base nas consultas feitas por beneficiários de planos de saúde à sua central de atendimento. O estudo da ANS, órgão regulador do setor de saúde suplementar, revela que os usuários dos planos de saúde estão mais conscientes de seus direitos e a cada ano procuram mais a

Agência em busca de informações, orientações ou para o registro de queixas. Em 2007, por exemplo, o órgão registrou 51 mil consultas. No ano passado, esse número saltou para 107.182. Apesar de notícias que, volta e

As operadoras sérias têm trabalhado para sanar as falhas existentes, cumprir a legislação e garantir toda a assistência necessária, esperada e exigida pelos clientes”

meia, são divulgadas, apontando queixas, falhas no atendimento e insatisfação dos clientes dos planos de saúde, o levantamento da ANS mostra que 88% dos clientes que acionam o Disque-ANS estão em busca de informações e orientações. Esse índice revela que os usuários estão mais cientes e em busca de seus direitos, mas não necessariamente insatisfeitos com os serviços prestados pelas operadoras de planos de saúde. Ainda segundo o estudo da ANS, que também avaliou as queixas registradas por órgãos de defesa do consumidor no Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor (Sindec) do Ministério da Justiça, a área da saúde aparece em quinto lugar entre os setores que motivaram mais reclama-

ções, representando, em média, 2 a 4% do total. Presentes em 24 Estados, os Procons registraram, em 2009, 104.867 reclamações fundamentadas, sendo que 1.162, bem menos de 2%, eram relacionadas a operadoras de planos de saúde. Esse é apenas um exemplo. No Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas (CNRF), as empresas de telefonia móvel e fixa, internet e os bancos estão no topo do ranking de reclamações, sendo que entre as 30 primeiras empresas com mais queixas não aparecem operadoras de plano de saúde. Na Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), que tem mais de 200 mil associados em todo o País, os serviços de saúde representam pouco mais de 2% das reclamações e estão em sétimo lugar no ranking, perdendo para setores como a telefonia, internet e a área de produtos e de serviços financeiros. Só para citar mais um exemplo, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em 2009, foram registradas, em média, cerca de 55 mil reclamações de usuários dos serviços de telecomunicação, número que passa longe do registrado na área da saúde. Como é possível avaliar, ao contrário do que divulgações sensacionalistas possam tentar fazer crer, os planos de saúde não são os vilões das relações de consumo no Brasil. Isso não significa que não haja problemas no setor, mas, precisamos separar o joio do trigo e não simplesmente criticarmos de forma indiscriminada a saúde suplementar como, lamentavelmente, vem acontecendo. As operadoras sérias têm trabalhado para sanar as falhas existentes, cumprir a legislação e garantir toda a

Brasília recebe o 12º GPA Regional

Os novos procedimentos incluídos no rol de cobertura, que entrou em vigor em 7 de junho, e o chat de intercâmbio, que tem a missão de dar apoio às liberações complexas, propiciando a troca e a transmissão de informações entre os colaboradores de forma online e segura, foram alguns dos temas abordados no 12º Encontro do GPA Regional (Grupo Permanente de Atendimento), realizado em Brasília (DF) no dia 18 de junho. Aberto com uma apresentação do Coral

Unimed Cerrado

da Unimed, o evento reuniu 76 participantes e, ainda, contou as presenças de diretores das Unimeds Brasília e Centro-Oeste e Tocantins. A Unimed Cerrado foi representada pela coordenadora de Gestão Planos de Saúde e secretária do GPA, Lucijane Maria Costa, pela analista de informática Acássia de Borja Severino e pelas auxiliares administrativas Alunaine do Carmo Silva, Taynara Pereira Soares e Edna Irene Chagas. Renata Justino, da Central Nacional Uni-

assistência necessária, esperada e exigida pelos clientes. Reconhecemos, porém, que essa não tem sido uma tarefa fácil. A criação da ANS há dez anos contribuiu para a regulamentação do segmento de planos de saúde, com a definição de regras mais claras para a prestação do serviço, mas também trouxe transtornos ao setor, que vem sendo prejudicado pelo excesso de normas, inclusive com contradições legais, questionadas judicialmente. No caso das cooperativas, a ingerência tem sido ainda maior e mais nociva. Isso, sem falar, nas decisões judiciais que as operadoras de planos de saúde têm sido obrigadas a cumprir, com a chamada judicialização da medicina, que ocorre tanto no setor público quanto no privado. Contudo, temos conseguido prestar um bom serviço a milhões de vidas que confiam na saúde suplementar. Um compromisso que faz e deve sempre fazer parte da essência das operadoras de planos de saúde, em especial das cooperativas de saúde.

José Abel Ximenes é médico, presidente da Unimed Cerrado, assessor da Diretoria da Unimed do Brasil e representante nacional do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

med, falou sobre a rede credenciada da filial em Brasília e, em seguida, todos fizeram uma visita a Unimed Brasília e participaram de uma dinâmica de grupo voltada para a integração dos participantes. Lucijane Costa explicou que o encontro enriqueceu ainda mais os conhecimentos do grupo e foi muito produtivo. “Foi um excelente encontro, contribuindo para o crescimento e o fortalecimento do sistema Unimed”, disse.


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