Unimed Cerrado em foco - n.76 (2014)

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Nº 76 - ANO XX - MAIO 2014 www.unimedcerrado.com.br

20 ANOS

Unimed Cerrado completa duas décadas de trabalho e sucesso

Há 20 anos, a Unimed Cerrado trabalha pelo contínuo fortalecimento do cooperativismo médico, a valorização dos cooperados e a satisfação dos clientes e colaboradores. Graças a esse esforço, a Unimed Cerrado vem, a cada dia, cumprindo seu papel e conquistando mais espaço e maior credibilidade.

Eleição e posse: Unimed Cerrado tem nova diretoria


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PALAVRA DO PRESIDENTE

Vinte anos de trabalho pautado pelos valores cooperativistas Atualmente, temos no Brasil 848 cooperativas de saúde, o que faz do Ramo Saúde o quinto maior do cooperativismo nacional, atrás apenas de segmentos tradicionais na área cooperativista, como os ramos agropecuário, de transporte, de crédito e de trabalho. As cooperativas de saúde geram mais cerca de 70 mil empregos diretos e contam com mais de 270 mil associados. Desde que assumimos a coordenação do Ramo Saúde da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em 2009, temos trabalhado muito no sentido de dar a ele uma melhor estrutura organizacional e operacional dentro da organização, a exemplo do que já existia, especialmente, nos ramos agropecuário e de crédito. Avançamos muito neste sentido, mas ainda precisamos dar maior capilaridade a este processo de estruturação do Ramo Saúde levando-o até às OCBs estaduais para que possam replicar nos Estados o trabalho que a

OCB realiza nacionalmente. Nos últimos anos, tivemos muitas conquistas, que ressaltaram a importância e fortaleceram a representatividade do Ramo Saúde. Dentre essas conquistas, podemos citar a assinatura do Pacto em Defesa do Cooperativismo Médico e da Saúde, firmado entre a Unimed do Brasil, o Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos em 2010, e a participação na organização do Fórum Nacional do Cooperativismo Médico, promovido anualmente pelo CFM, AMB, Fenam e Unimed do Brasil. Entre nossas recentes conquistas temos também a assinatura do Termo de Cooperação Técnica firmado pela OCB e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que tem como principal objetivo criar uma agenda regulatória positiva para o cooperativismo de saúde dentro da ANS. Agora, vamos trabalhar “Trabalhamos muito também para termos na ANS uma gerência especializada em coopeem prol deste sistema rativismo de saúde nos moldes da que temos no Banco Central para economicamente mais o cooperativismo de crédito. Essa gerência vai subsidiar as ações da ANS em relação às cooperativas de saúde. viável e o socialmente Citamos essas conquistas para mostrarmos um pouco do que mais justo” temos feito em prol do cooperativismo. Apesar das dificuldades enfrentadas, dos obstáculos encontrados e da oposição de alguns, acreditamos no futuro do cooperativismo e trabalhamos muito em prol deste sistema que consideramos o economicamente mais viável e o socialmente mais justo. Uma posição compartilhada pela Unimed Cerrado desde a sua fundação. E foi com esse pensamento que a Unimed Cerrado construiu sua história e chega agora aos 20 anos. São duas décadas de trabalho pautado pela doutrina, princípios, valores e forma de organização do cooperativismo. Um trabalho sério, respeitado nacionalmente e em todos os segmentos, o que possibilita que as opiniões e reivindicações da Unimed Cerrado e de nossa região sejam ouvidas em todo o País. Essa credibilidade alcançada nos dá força para continuarmos trabalhando junto com a nova diretoria, composta pelos colegas Danúbio Antonio de Oliveira, José de Oliveira e Walter Cherubim Bueno, e junto com os dirigentes e cooperados de nossas Singulares federadas, em defesa dos princípios cooperativistas, do cooperativismo de trabalho médico e da consolidação de cooperativas aptas a se desenvolverem e a exercitarem todas as dimensões do cooperativismo. Saudações cooperativistas,

Posse da nova diretoria

Eleita para o quadriênio 2014/2018, a nova diretoria executiva da Unimed Cerrado tomou posse em abril com novidades que vão ampliar o trabalho da entidade. Página 3

Entrevista – José Abel Ximenes

O presidente da Unimed Cerrado, José Abel Ximenes, fala um pouco sobre os desafios e as conquistas do setor cooperativista e sobre a importância da Federação. Páginas 4 e 5

Personagem Francisco Ludovico

O projeto “Memória do Cooperativismo” homenageia Francisco Ludovico de Almeida Neto, pioneiro da medicina goiana, que faleceu em março de 2014. Páginas 8 e 9

Gestão de custos em saúde

Dr. José Abel Ximenes Presidente da Unimed Cerrado

Federação das Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal Rua 8-A, número 111, Setor Aeroporto, Goiânia (GO) CEP 74075-240 Fonefax (62) 3221 5100 www.unimedcerrado.com.br

Diretoria

Diretor Presidente: Dr. José Abel Ximenes Diretor Administrativo-Financeiro: Dr. Danúbio Antonio de Oliveira Diretor de Mercado: Dr. Luiz Antônio Fregonesi

Unimed Cerrado em Foco

Órgão informativo da Unimed Cerrado Número 76 Ano XX – Maio 2014 Edição: Santa Inteligência Comunicação Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha MTb 764/JP Fone (62) 9903 0935 santainteligencia@terra.com.br Fotos: Unimed Cerrado Arte e Impressão: Cir Gráfica Tiragem: 5 mil exemplares As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Unimed Cerrado em Foco

Curso ministrado na Unimed Cerrado mostra a importância da boa gestão dos custos das unidades de saúde. Páginas 10 e 11

AINDA NESTA EDIÇÃO Educação cooperativista................................... Página 13 Sustentabilidade................................................ Página 14 Viver bem.......................................................... Página 16


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GESTÃO 2014/2018

Nova diretoria da Unimed Cerrado é eleita por unanimidade Eleita por unanimidade e empossada em 1º de abril, a nova diretoria da Unimed Cerrado estará à frente da Federação na gestão 2014/2018 Em Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada no dia 21 de março, o Conselho Administrativo da Unimed Cerrado elegeu, por unanimidade, a nova diretoria da entidade. O médico José Abel Ximenes foi reeleito para presidir a Unimed Cerrado na gestão 2014/2018. A nova Diretoria Executiva, que tomou posse em 1º de abril, é composta também pelos médicos Danúbio Antonio de Oliveira (diretor Administrativo-Financeiro e de Regulação), José de Oliveira (diretor de Mercado) e Walter Cherubim Bueno (diretor

da recém-criada Diretoria de Integração e Desenvolvimento Institucional). A votação, que resultou na eleição da chapa Renovação e Segurança, foi coordenada pelo médico Edson Nunes Vieira (Unimed Goiânia), presidente da Comissão Eleitoral. Os médicos Marcelo de Oliveira Melo (Unimed Araguaína) e Joás Franco Rodrigues (Unimed Mineiros) também integram a comissão. José Abel Ximenes, que também é superintendente Político-Institucional da Unimed do Brasil e coordenador nacional do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), agradeceu a confiança do Conselho de Administração da Unimed Cerrado, que é composto pelos presidentes das 18 Unimeds dos Estados de Goiás, Tocantins e do Distrito Federal.

AGO aprova contas e elege o Conselho Fiscal

AGO: contas aprovadas e conselheiros eleitos

Realizada na sala de reuniões do Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, em Goiânia, a Assembleia Geral Ordinária aprovou as contas da gestão que se encerrava. A prestação de contas foi acompanhada de parecer do Conselho Fiscal e Auditoria Independente

com recomendação de aprovação sem ressalvas. Foi também aprovado o Relatório de Gestão 2013, fixados os honorários, gratificações e cédula de presença da Diretoria Executiva e demais órgãos da Federação e eleito o Conselho Fiscal da gestão 2014/2015, que tem a seguinte composição: Orsi Martins da Silva, Bráulio Campos Júnior e Emerson José Ferreira (efetivos) e Marcelo Filizzola Séptimio, Teotônio Marques Queiroz e Éder Cássio Rocha Ribeiro (suplentes).

José de Oliveira (esq.), Danúbio Antonio de Oliveira, Walter Cherubim Bueno e José Abel Ximenes: diretoria

“Vamos trabalhar muito para correspondermos às expectativas e atendermos às necessidades das Singulares”, disse Ximenes, que falou em nome da nova diretoria. O presidente reeleito cumprimentou os diretores eleitos e agradeceu o trabalho do ex-diretor de Mercado, Luiz Antônio Fregonesi, que deixou o cargo após dois mandatos à frente da diretoria. Fregonesi retribuiu o

agradecimento, ressaltando a boa convivência com a Diretoria Executiva e com o Conselho de Administração da Unimed Cerrado. A nova diretoria iniciou seus trabalhos com duas novidades: a ampliação da Diretoria Administrativa-Financeira, que agora engloba também a área de Regulação, e a criação da Diretoria de Integração e Desenvolvimento Institucional.

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ENTREVISTA

“O cooperativismo é maior que toda Um dos fundadores da Unimed Cerrado e reeleito em março para presidir a Federação nos próximos quatro anos, José Abel Ximenes avalia o bom momento da instituição, que completa 20 anos em 2014, fala sobre a representatividade da Unimed Cerrado e sobre o trabalho da nova gestão, que ele compartilha com os diretores Danúbio Antonio de Oliveira (Administrativo-Financeiro e de Regulação), José de Oliveira (Mercado) e Walter Cherubim Bueno (Integração e Desenvolvimento Institucional). Nesta entrevista, Ximenes fala também sobre o futuro do cooperativismo. Nova diretoria da Unimed Cerrado A nova diretoria tem uma composição ampliada com a criação do cargo de Integração e Desenvolvimento Institucional, que vai aumentar e fortalecer o relacionamento direto entre a Federação e Singulares, ouvir as demandas, captar as dificuldades e reforçar o apoio da Unimed Cerrado às federadas. Também reestruturamos a Diretoria Administrativo-Financeira, que passou a incorporar às suas responsabilidades o

trabalho da operadora. Algumas mudanças administrativas estão acontecendo no sentido de dar suporte aos diretores no desempenho de suas funções. A Unimed Cerrado e o Sistema Unimed O Sistema Unimed em nossa região tem, a meu ver, um destaque não só regional, mas nacional. Adotamos desde a nossa fundação o modelo de governança cooperativa e a Unimed Cerrado está entre as Federações e Singulares que mais têm se pautado na defesa da doutrina, dos princípios e valores do cooperativismo na gestão de suas cooperativas. O cooperativismo ontem e hoje No início, a expansão do cooperativismo foi muito difícil, pela falta de conhecimento e disposição dos médicos, para desenvolver esse novo modelo de organização de trabalho. Mas sempre contamos com pelo menos vinte médicos, o mínimo necessário para constituir uma cooperativa. Hoje, apesar de o Sistema estar mais estruturado, ainda enfrentamos desafios. Algumas cooperativas passam por dificuldades administrativas, em minha opinião, sérias. Outras estão em dificuldades financeiras e há conflitos de identidade. Mesmo assim, o conjunto de dirigentes de nossa região tem conseguido manter o Sistema coeso e atuante, ao contrário de outras regiões, que têm modelos estruturados de

forma equivocada, inclusive sem cooperados. À medida que o Sistema cresce, surgem conflitos e, em alguns lugares, interesses outros, que não os do cooperativismo, estão predominando. O futuro do cooperativismo Apesar de estar enfraquecido em algumas regiões, o cooperativismo ainda é muito forte. Vivemos um momento de discussão envolvendo questões políticas, ideológicas e mercadológicas. Mas, o cooperativismo é maior que todas as dificuldades. Apesar de todos os problemas, somos a maior cooperativa de trabalho médico do mundo com 110 mil cooperados distribuídos em todo o território nacional e com 38% do mercado de saúde suplementar no Brasil.

O Sistema Unimed em nossa região tem, a meu ver, um destaque não só regional, mas nacional

Cooperativismo em primeiro lugar Nas pesquisas relacionadas à saúde suplementar, as cooperativas de trabalho médico aparecem em primeiro lugar. Na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Sistema Unimed aparece em primeiro lugar nos indicadores de satisfação, no cumprimento das normas. Claro, que há cooperativas que apresentam problemas, mas a maioria não. Se verificarmos junto aos órgãos de defesa do consumidor, o Sistema Unimed criou canais de comunicação direta com os consumidores e resolve a maioria das demandas. A marca Unimed também aparece nas pesquisas de mercado como a mais lembrada pelos clientes. A relação do cooperativismo com outros setores A relação entre o setor cooperativista e a ANS já avançou muito. O mesmo aconteceu com o Congresso Nacional, as entidades médicas e os órgãos de defesa do consumidor. Nem é possível comparar com o que era há alguns anos. Junto às entidades médicas, Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Federação Nacional dos Médicos, por exemplo, temos um fórum de discussão, que está na sétima edição. Já avançamos muito em discussões, como órteses e próteses e honorários médicos. A relação com os órgãos de defesa do consumidor também avançou. Nossas ou-


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as as dificuldades”, afirma Ximenes vidorias e Call Centers estão disponíveis para os clientes e para todos os Procons, evitando a necessidade intermediação na solução dos conflitos. A defesa do Ato Cooperativo O Ato Cooperativo ainda não foi aprovado e regulamentado pelo Congresso Nacional. Hoje, temos um trabalho conjunto entre o Sistema Unimed, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) em defesa do Ato Cooperativo. Não queremos aprovar um ato restritivo. O Governo tem razão em algumas situações. Ele tem receio que, aprovando o ato sem algumas amarras, possam ocorrer prejuízos para a arrecadação de tributos federais. Temos que superar essas dificuldades e creio que

Nas pesquisas relacionadas à saúde suplementar, as cooperativas de trabalho médico aparecem em primeiro lugar

estamos caminhando para essa superação. Gostaria de ressaltar também a liderança do atual presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, que com toda a sua Diretoria, tem tido participação decisiva em todas estas conquistas. Como exemplos importantes destas conquistas no ano de 2013, podemos citar a economia de quase R$ 80 milhões, referentes a processos contra cooperativas que estavam no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), e também a redução da base do PIS/Cofins cobrado das cooperativas. Outro ganho foi a melhoria no relacionamento com a ANS. A Unimed Cerrado e as conquistas do setor A participação da Federação Goiás, Tocantins e Distrito Federal, através de nossa atuação no cargo de superintendente Político-Institucional da Diretoria do presidente

Eudes Aquino, tem permitido que nossa região possa participar efetivamente das conquistas do Sistema Unimed em prol do cooperativismo. Em 45 anos do Sistema Unimed, nossa região jamais teve a oportunidade de debater o

cooperativismo, de ser ouvida nacionalmente, de ter suas opiniões acatadas como acontece agora, com nossa contribuição efetiva na constituição da pauta de trabalho em defesa do cooperativismo e do Sistema Unimed.

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NOSSA HISTÓRIA

Unimed Cerrado completa 20 anos de grande atuação em prol do cooperativismo Na área de ação da Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Unimed Cerrado) são atendidos mais de 1 milhão de clientes Unimed por 4.602 médicos (as) cooperados(as), 2.568 colaboradores (as) e uma ampla rede de prestadores de serviços.

Da primeira sede à sede própria atual: 20 anos de trabalho e conquistas

A Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Unimed Cerrado) foi fundada em 7 de julho de 1994, em assembleia liderada pelo então presidente da Unimed Goiânia, José Abel Ximenes. A nova ins-

tituição nasceu com a missão de fomentar o cooperativismo de trabalho médico e promover e apoiar a educação cooperativista, a integração e o desenvolvimento das Singulares nesses locais. Hoje com 90 colaborado-

res, a cooperativa assumiu um novo desafio em 2003: tornar-se também uma operadora. A mudança refletiu um novo posicionamento da marca, que incluiu a troca do nome fantasia para Unimed Cerrado. Como uma das Federações do Sis-

tema Unimed que estruturou o projeto operadora/prestadora, vem obtendo bons resultados com a oferta de uma assistência de qualidade aos clientes e a geração de emprego e renda para os cooperados. São 38 mil clientes no projeto.


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NOSSA HISTÓRIA Recentemente, a Unimed Cerrado elegeu uma nova Diretoria Executiva, empossada em 1º de abril de 2014. Na presidência está José Abel Ximenes, também superintendente Político-Institucional da Unimed do Brasil e coordenador nacional do Ramo Saúde na Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). O diretor Administrativo-Financeiro e de Regulação é Danúbio Antonio de Oliveira. Já na diretoria de Mercado foi escolhido José de Oliveira. Por sua vez, na recém-criada diretoria de Integração e Desenvolvimento Institucional, assumiu Walter Cherubim Bueno. “Temos a convicção de estarmos no caminho certo para a promoção do contínuo fortalecimento do cooperativismo de trabalho médico em nossa região, para a valorização de nossos cooperados e a satisfação de nossos clientes e colaboradores”, afirma o presidente. A Diretoria Executiva original, que ficou à frente da entidade até 30 de junho de 1995, era constituída por Ximenes (presidente), por Tarciso Dagolberto Borges (diretor

Administrativo) e por Danúbio Antonio de Oliveira (diretor Financeiro). As primeiras Singulares registradas na Federação foram Unimed Goiânia, Regional Sul (Itumbiara), Araguaína, Anápolis, Jataí, Rio Verde e Oeste Goiano (Iporá), que deixou o Sistema em 2013. Hoje, fazem parte também Caldas Novas, Catalão, Mineiros, Vale do São Patrício (Ceres), Palmas, Porangatu, Norte Goiano (Uruaçu), Vale do Corumbá (Ipameri), Goianésia, Gurupi, Morrinhos e Planalto (Luziânia). A Unimed Cerrado é responsável, ainda, pela gestão das carteiras de clientes das Unimeds Goianésia, Poragantu, Norte Goiano (Uruaçu) e Vale do São Patrício (Ceres). O número de cooperados no Norte Goiano totaliza 182 médicos. Dentro da política de valorização desses profissionais, o valor da consulta paga, entre 2004 e 2013, foi reajustada entre 180% e 250%, enquanto a inflação do período foi de 71,13%. Em 2004, os cooperados das Unimeds Goianésia e Vale do São Patrício (Ceres) ti-

Novo espaço e maior conforto Dando sequência ao projeto de reestruturação física da sede própria da Unimed Cerrado, parte do andar térreo do prédio foi totalmente reformada e equipada para receber os setores de Contas Médicas, Atenção Integral à Saúde, Ouvidoria, Credenciamento e Logística. Desde março, esses setores estão funcionando no térreo em salas individuais, com mais privacidade e conforto para os colaboradores e usuários dos serviços.

veram um aumento de 180% na consulta, com o valor saltando de R$ 25 para R$ 70. Para os médicos das Unimeds Porangatu e Norte Goiano (Uruaçu), os reajustes foram, respectivamente, de 192% e 250%, com as consultas passando de R$ 24 para R$ 70 e de R$ 20 também para R$ 70. Os últimos anos foram marcados por grandes avanços na área educacional, com a promoção de simpósios, cursos e workshops, muitos em parceria com o Sescoop Goiás, Unimed do Brasil, Fundação Unimed e Central Nacional Unimed. Em 2010, a Federação e a Fundação Unimed também firmaram um convênio com a Pontifícia Universidade Católica de Goiás, ampliando as ações educacionais e a parceria com a PUC-Goiás. Outro grande salto aconteceu em 2013, quando teve início o curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde, ministrado em parceria com a Faculdade de Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis da Universida-

de Federal de Goiás (UFG). A cooperação técnica com a UFG também engloba um trabalho conjunto com a Faculdade de Medicina da instituição para cursos e ações nas áreas de telemedicina, telessaúde e ensino médico. Já levando em conta que um dos princípios do cooperativismo é o compromisso com o desenvolvimento da comunidade, os colaboradores têm participado voluntariamente de trabalhos que contribuem para o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos. Pelo segundo ano consecutivo, a cooperativa conquistou o Selo de Responsabilidade Social 2013, concedido pela Unimed do Brasil, que reconhece o trabalho social e de sustentabilidade realizado pela Federação. A cooperativa tem apoiado ainda o desenvolvimento do esporte, com o patrocínio de campeonatos de tênis e de atletas paralímpicos, estimulando a prática do esporte por pessoas com deficiência e a inclusão social dos atletas. (Matéria publicada na Revista Unimed BR – 10ª edição)

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MEMÓRIA DO COOPERATIVISMO - PERSONAGENS

Francisco Ludovico de Almeida Neto: o doutor Chico Ludovico O projeto “Memória do Cooperativismo” desta edição abre espaço para homenagear o médico Francisco Ludovico de Almeida Neto, pois é impossí-

vel falar em medicina em Goiás sem citar “Chico Ludovico”, como ele era carinhosamente chamado pelos amigos, colegas e até por pacientes. Pioneiro da

medicina goiana, idealizador e um dos fundadores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), Chico Ludovico faleceu no dia 31 de março, aos 87 anos de idade e mais de 60 deles dedicados à profissão. Natural de Itaberaí (GO), Chico Ludovico nasceu em 22 de fevereiro de 1927, se formou em medicina em 1950 pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, e se especializou em ginecologia, medicina legal e cirurgia geral. Já formado e de volta a Goiás, buscou proporcionar a outros estudantes a mesma oportunidade que ele teve de cursar medicina e não mediu esforço para criar a Faculdade de Medicina da UFG, entidade da qual foi diretor entre 1958 e 1968 e professor emérito. Foi também vice-reitor da UFG. A dedicação à profissão o levou a trabalhar também pela organização da classe médica e dos hospitais e estabelecimentos de serviços de saúde goianos. Assim, ele contribuiu para a fundação da Academia Goiana de Medicina, concretizada em 1988. Antes, em 1978, foi um dos fundadores da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg) e presidiu a entidade por três gestões. Em 1981, fundou o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), do qual também foi presidente. Entre as muitas homenagens que recebeu está a escolha de seu nome para batizar, em 1998, o então recém-criado Instituto Francisco Ludovico,

uma instituição de ensino na área da saúde. O nome de Francisco Ludovico foi aprovado por unanimidade na assembleia de criação do instituto. Em 2006, recebeu o Troféu Honra ao Mérito Profissional Médico, entregue pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás. A comenda homenageia médicos que contribuem para a valorização da medicina e se destacam por sua conduta ética. Casado com Adelina França, ele teve quatro filhos: o administrador Luiz Antônio; os médicos José Ludovico de Almeida Neto – falecido em 1994 – e Francisco Ludovico de Almeida Filho, e Maíra. Definido pelos colegas como um sonhador, um empreendedor, um médico preocupado e dedicado aos pacientes e à profissão, Francisco Ludovico de Almeida Neto partiu, deixando um grande legado para a classe médica e seu nome gravado não só na área da saúde, mas na história goiana.

Francisco Ludovico de Almeida Neto partiu, deixando seu nome gravado na história goiana

Leia na próxima edição, a entrevista com o médico Carlos Dell Eugênio


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ARTIGO - LENA CASTELLO BRANCO

Dr. Francisco Ludovico

* Lena Castello Branco Ferreira de Freitas é doutora em História, professora Titular (aposentada) da Universidade Federal de Goiás, sócia emérita do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, sócia fundadora da Sociedade Brasileira de História da Medicina. (lenacastelo@uol.com.br)

A notícia do falecimento do médico Francisco Ludovico de Almeida Neto, em 31 de março p.p., despertou sentimentos de tristeza e de perda coletiva, tantas as passagens plenas de significado que permearam seus 87 anos bem vividos. Conheci o Dr. Francisco – Chico Ludovico - na década de 1950, quando cheguei a Goiânia, vindo do Rio de Janeiro. Ele acabara de concluir o curso na renomada Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, na Praia Vermelha; em seguida, fez estágios na Suécia e nos Estados Unidos. Voltando à terra natal, estabeleceu-se em Goiânia, onde exerceu a Medicina no Instituto Médico Cirúrgico, adquirido do Dr. Altamiro de Moura Pacheco, pioneiro da nova capital. Filho do farmacêutico e político Dr. José (Juca) Ludovico de Almeida e de Dona Iracema Caldas de Almeida, Chico Ludovico era dos mais assíduos frequentadores do Jóquei Clube de Goiás. Lembro-me de que – como se dizia então – fazia “par constante” com a jovem Adelina França, admirada pela beleza

e pelos dotes teatrais, comprovados na peça “Sinhá Moça chorou”, encenada pela AGT. Em determinado momento da encenação (que fez sucesso), aparecia um escravo (Albérico Pignata), vergado pelo peso de um enorme baú - na verdade, feito de papelão. Depois de algumas falas, eis que a voluntariosa Sinhá Moça (Adelina) sai de cena – lépida e ligeira - carregando sozinha tão extenuante carga... O romance teve final feliz: o médico Francisco e a arquiteta Adelina casaram-se, mantendo-se a união por décadas. Dos quatro filhos do casal, dois optaram pela Medicina.

Na direção da Faculdade, cuidou ele de estruturá-la segundo elevados padrões éticos, científicos e acadêmicos

Vivia-se a expectativa da inauguração de Brasília. Com a mudança da capital federal para o Planalto Central, o ano de 1960 foi decisivo para Goiás. Nesse contexto, deu-se a criação da Faculdade de Medicina, a partir de proposição feita à Academia Goiana de Medicina pelo associado Francisco Ludovico de Almeida Neto, por inspiração de sua mãe, D. Iracema. Por feliz associação de cir-

cunstâncias, era governador do estado o Dr. José (Juca) Ludovico de Almeida que, bem compreendendo o alcance dessa iniciativa, providenciou a doação à entidade mantenedora da futura escola médica de uma área de 50.060 m2, no Setor Universitário, onde estava o prédio inacabado do Hospital Pedro Ludovico Teixeira, que, inicialmente, iria abrigar a Faculdade e o Hospital das Clínicas. A Faculdade de Medicina de Goiás nasceu como entidade privada e enfrentou dificuldades financeiras para sua manutenção. Como seu primeiro diretor, o Dr. Chico Ludovico adiantara uma elevada soma à instituição, que pleiteava ser incorporada à recém-criada Universidade Federal de Goiás. Para fazê-lo, não poderia haver nenhuma dívida pendente da entidade - pelo que o credor, o próprio Dr. Francisco, tomou a iniciativa de dar por quitado o que lhe era devido. Na direção da Faculdade e contando com uma equipe de jovens professores idealistas, cuidou ele de estruturá-la segundo elevados padrões éticos, científicos e acadêmicos. Em 1968, a FM foi pressionada a ampliar o número de vagas para que se matriculassem “excedentes” – vestibulandos que não haviam conseguido classificar-se dentro do limite de vagas oferecidas, mas que eram protegidos pela primeira dama, D. Yolanda Costa e Silva. Apoiado pelos docentes, o Dr. Francisco manifestou-se contrário e propôs que a medida, precedida de estudos, fosse postergada para o exercício seguinte. A atitude de independência desagradou ao regime; além de não ser reconduzido à diretoria, foi ele afastado da docência e colocado em disponibilidade. Passados alguns anos, a Congregação da Faculdade de Medi-

cina houve por bem homenagear seu fundador e primeiro diretor, conferindo-lhe o título de Professor Emérito e determinando que à Faculdade fosse dado o nome de “Casa de Francisco”.

O protótipo do homem de bem, trabalhando em prol da ciência e da humanidade

Voltando à Medicina, Dr. Chico Ludovico dedicou-se às Clínicas Santa Genoveva, que fundara em Goiânia, cuja sede foi projetada por Jarbas Karman, especialista que revolucionou a arquitetura hospitalar no Brasil. A história dessa instituição é uma sucessão de êxitos, marcados pelo espírito de liderança e competência profissional que nunca esmoreceu no Dr. Francisco. Vi-o pela última vez há alguns anos quando, a meu pedido, redigiu um belo texto sobre o Instituto Médico Cirúrgico de Goiânia, o qual será inserido em livro a ser publicado brevemente. Achei-o abatido e cansado; seriam os efeitos da doença que o afetava. Nem por isso mostrou-se menos cordial – o protótipo do homem de bem, generoso, culto, probo, idealista e ao mesmo tempo pragmático no seu fazer contínuo, trabalhando em prol da ciência e da humanidade.

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CUSTOS EM SAÚDE

Curso de “Gestão de Custos em Saúde” é ministrado na Unimed Cerrado Abertura do curso: conhecimento e gestão de custos

Curso ressalta a importância do conhecimento e da boa gestão dos custos das instituições de saúde

Com a participação de dirigentes e técnicos da Unimed Cerrado e de várias Singulares federadas, como as Unimeds Anápolis, Jataí, Morrinhos e Rio Verde, o Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado sediou, nos dias 10 e 11 de abril, o curso “Gestão de Custos em Saúde”, ministrado em parceria com a Unimed do Brasil e Central Nacional Unimed. O curso, que teve 16 horas de duração, foi aberto pelo presidente da Federação, José Abel Ximenes.

O diretor Administrativo-Financeiro e de Regulação da Unimed Cerrado, Danúbio Antonio de Oliveira, e o superintendente executivo e responsável pela área de Recursos Próprios da Unimed do Brasil, Rodolfo Pinto Machado Araújo, também participaram da abertura do curso ministrado por Eduardo Regonha, que é formado em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo; diretor Executivo da XHL Consultoria e doutor em Ciências pela Unifesp/Escola Paulista de Medicina.

Segundo Eduardo Regonha, há algum tempo, principalmente no período de inflação galopante, pouco se falava em apuração de custos em saúde. Mas, essa realidade mudou e, hoje, o conhecimento e a boa gestão destes custos são fundamentais para a sobrevivência e o crescimento das instituições de saúde em um mercado cada vez mais exigência e competitivo. “Conhecer bem os custos é a principal forma de gerenciá-los”, ensina, ressaltando que na área

da saúde a apuração dos custos tem peculiaridades. “É diferente de uma indústria, que tem uma produção padronizada”, diz, observando que muitos dirigentes já se conscientizaram da importância da profissionalização da gestão destes custos. Eduardo Regonha abordou temas, como métodos de apropriação dos custos (custeio por absorção, custeio direto, custeio padrão e custeio baseado em atividades), gestão de custos hospitalares e gestão de custos para operadoras.


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CUSTOS EM SAÚDE

Apuração eficiente de custos em saúde: como calcular? Talvez uma das tarefas que se caracterizam como uma necessidade para as instituições de saúde há algum tempo, que é aceita e compreendida por muitos gestores, mas ainda pouco praticada de forma confiável e eficiente é a definição dos custos dos serviços e consequentemente a apuração dos preços de venda de produtos e serviços. Todavia, não é suficiente apenas conhecer os custos e preços de venda, e necessário acima de tudo utilizar esta valiosa informação nos processos decisórios, nas negociações, no gerenciamento e controle dos gastos. Os valores apurados devem contemplar todos os custos dos serviços prestados (diárias, taxas, exames, consultas, sessões e procedimentos), que incluem mão de obra, insumos (materiais, medicamentos, órteses, próteses) água, energia, telefone e depreciação. E devemos ter em destaque que devem gerar resultado (lucro, superávit) e também devem se tornar um serviço competitivo. Acredito que somente uma adequada e confiável apuração e análise dos custos pode proporcionar à instituição um bom planejamento e direcionar as ações para a maximização dos resultados e redução e/ ou adequação gradativa dos custos. Somente através do conhecimento efetivo dos custos, é possível gerenciar e controlar os setores e serviços. Muitos gestores preferem olhar para os concorrentes, buscando aplicar estratégias mercadológicas de competitividade, que não deixam de ser importante, todavia, não resolvem o problema isoladamente. É preciso antes buscar o total conhecimento da origem de seus custos. São eles que possibilitam

o mais completo entendimento sobre o negócio. Quem domina o conhecimento dos custos, leva vantagem no planejamento, nas negociações e sai na frente dos concorrentes. Com certa frequência, encontramos gestores, que por falta de domínio e conhecimento das informações, que um bom sistema de custos proporciona, inibem uma adequada apuração e análise, invariavelmente relegando estas informações para um segundo patamar, mas no momento em que começam a absorver o potencial desta informação, passam a tomar decisões somente após uma avaliação minuciosa dos custos. Afinal conhecer bem os custos é a principal forma de gerenciá-los. No momento em que os dados começam a aparecer, algumas surpresas acontecem, serviços que se imaginava obter um retorno razoável, mostram-se deficitários, clientes considerados bons apresentam resultados negativos. Algumas instituições não desenvolvem seus sistemas de custos imaginando que existe um alto investimento de implantação. Na verdade, a gestão de custos se paga por si, pois as informações que proporciona, atrelada ao gerenciamento e controle dos custos que passam a ser efetivados, o projeto na grande maioria das vezes tem retorno positivo em pouco tempo. Nos dias atuais em que se fala tanto em modelos de remuneração (procedimentos gerenciados, diárias globais, etc), vale destacar que sem uma correta e efetiva apuração dos custos dos serviços, a formação de preço fica seriamente arriscada. A formação de preços dos serviços leva em consideração o custo, a aplicação de margens de lucro e os impos-

tos incidentes sobre a receita, com estes itens bem definidos nas negociações com os clientes, outras variáveis devem ser levadas em conta como: volume de atendimento, forma de pagamento (conta aberta, “pacote”), prazo de pagamento, dentre outros. Negociar é uma arte, mas torna-se bem mais fácil com informações confiáveis e adequadas em mãos. Atualmente, existem diversos sistemas que possuem módulos de custos integrados, que se corretamente alimentados, geram as informações de preços de forma dinâmica, prática e com um considerável grau de confiança, tornando o gerenciamento e análise dos custos muito simples e proporcionando diversos tipos de relatórios que facilitam muito a área comercial nas negociações e nos processos decisórios. Somente uma adequada, confiável e dinâmica apuração de custos pode gerar informações para o gerenciamento e controle

Quem domina o conhecimento dos custos, leva vantagem no planejamento, nas negociações e sai na frente dos concorrentes

eficiente dos recursos, reduzindo e/ou eliminando desperdícios. Acredito que o segmento de saúde passa por um momento delicado, é notório que mudanças que impactarão diretamente nas finanças estão por vir, como as diárias globais, os procedimentos gerenciados (pacotes), exigindo muita competência na gestão dos negócios. Temos de conhecer os custos e administrá-los da melhor forma possível, pois a margem de lucro é cada vez mais apertada, as instituições precisam conhecer quais são seus produtos mais promissores, com maior margem, e estimulá-los, e ter instrumento para negociar e tentar melhorar a margem dos demais. A gestão de custo pode não resolver todos os problemas (longe disso), mas ajuda muito, como diz a famosa frase que todos conhecem “não se gerencia o que não se mede”, então afinal como gerenciar os custos se não os conhecemos? (Fonte: portal Saúde Web)


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Maio 2014

DESENVOLVIMENTO HUMANO

Grupo Permanente de Atendimento Regional reúne-se na Unimed Cerrado Abrindo o calendário de eventos de 2014 do Grupo Permanente de Atendimento (GPA) Regional, representantes de várias Unimeds de Goiás, Tocantins e estados vizinhos reuniram-se na Unimed Cerrado A Unimed Cerrado sediou, no dia 7 de maio, a primeira reunião de 2014 do Grupo Permanente de Atendimento (GPA) Regional, que contou com a participação de 40 representantes de Unimeds de Goiás e Tocantins. O encontro, realizado durante todo o dia no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, em Goiânia, debateu temas atuais relacionados ao Sistema Unimed, à saúde suplementar e, mais uma

vez, ofereceu aos participantes uma grande oportunidade para a troca de informações e a atualização de conhecimentos na área de atendimento. Na abertura da reunião do grupo criado em 2007, a enfermeira Karla Regina Dias de Oliveira, da área de Regulação em Saúde da Unimed do Brasil, falou sobre Troca de Informações na Saúde Suplementar (TISS) e Terminologia Unificada em Saúde Suplementar (TUSS). Em seguida, Francisco José de Freitas Lima, assessor médico da área de Regulação em Saúde, apresentou e debateu com os participantes questões relacionadas ao atual Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e Maria Lúcia Santana Matos, da área de Intercâmbio da Unimed do Brasil, abordou ques-

Francisco José de Freitas Lima: orientações sobre novo rol

tões relativas às regras do novo Manual de Intercâmbio Nacional. A ouvidora da Unimed Cerrado, Priscila Campana, falou sobre o trabalho da Ouvidoria e orientou os participantes sobre a elaboração de relatórios de atendimento, exigida pela ANS. Atualmente, oito Singulares federadas já aderiram ao serviço de Ouvidoria prestado pela Unimed Cerrado. São elas: Unimeds Anápolis, Ara-

guaína, Caldas Novas, Catalão, Gurupi, Mineiros, Morrinhos e Vale do Corumbá (Ipameri). Priscila explicou que o serviço está disponível a todas as federadas interessadas no trabalho da Ouvidoria e do Call Center. Encerrando o encontro, o advogado Lázaro Alex (Unimed Cerrado) falou sobre a Lei 12.880, que trata da alteração da Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde.

Curso orienta colaboradores sobre o E-Social O E-Social, novo sistema de escrituração digital das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais que entrará em vigor em outubro próximo, foi tema do curso “Capacitação Gerencial e E-Social”, ministrado no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, no dia 29 de abril, pelo advogado, professor e consultor José Alfredo do Prado Júnior. Especialista na área trabalhista e previdenciária, ele abordou aspectos, como as principais mu-

danças decorrentes da implantação do E-Social, as características técnicas deste sistema, as obrigações acessórias que serão substituídas e simplificadas e a folha de pagamento. O curso foi promovido pela Unimed Cerrado e voltado para colaboradores do Sistema Unimed que atuam em áreas, como recursos humanos, tecnologia da informação, auditoria, jurídica e de contabilidade. Trinta e cinco colaboradores participaram do curso.

Capacitação de conselheiros fiscais Obrigatório para os membros efetivos e suplentes de conselhos fiscais das Singulares federadas e aberto também a cooperados que pretendem

exercer essa função, o curso de Capacitação de Conselheiros Fiscais, promovido pela Unimed Cerrado, foi ministrado nos dias 23 e 24 de maio,

no Centro de Desenvolvimento Humano da Federação. O treinamento, realizado em parceria com a Unimed do Brasil, foi ministrado pela gestora de

Controladoria e Finanças da Confederação, Isabel Marques Rizo. Esse curso faz parte do calendário anual de eventos da Unimed Cerrado.


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DESENVOLVIMENTO HUMANO

Chaguri ressalta a importância da educação cooperativista Presidente da Unimed Ribeirão Preto e diretor da Fesp, Antônio Luiz Chaguri ministrou aula no curso de pós-graduação em “Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde” e destacou a importância da educação para o setor cooperativista “Todos os cooperados ou, pelo menos, todos os dirigentes cooperativistas deveriam passar por um curso de gestão de cooperativas e de operadoras de planos de saúde”. Foi o que defendeu o médico ginecologista e obstetra, Antônio Luiz Chaguri ao ministrar o módulo “Gestão de Planos de Saúde” do curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde, realizado pela Uni-

med Cerrado em parceria com a Faculdade de Administração e Ciências Econômicas (Face) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Durante a aula, ministrada no dia 10 de maio no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado, Chaguri ressaltou que a educação cooperativista, que é um dos pilares do trabalho da Federação, é fundamental para ajudar os cooperados a entenderem melhor o funcionamento de suas cooperativas e a compreenderem os desafios da gestão de negócios na área da saúde suplementar. Segundo ele, muitos cooperados não se sentem donos de suas cooperativas por desconhecerem o funcionamento do sistema cooperativista. Presidente da Unimed Ribeirão Preto, diretor de Mercado da Federação das Unimeds do

Estado de São Paulo (Fesp) e professor pela Fundação Unimed, Chaguri observou que esse distanciamento entre o cooperado e a cooperativa acaba prejudicando as duas partes. Um exemplo citado está nos pedidos desnecessários, excessivos ou repetidos de exames, que acabam comprometendo o atendimento ao paciente e a remuneração dos cooperados. Segundo Chaguri, ao fazer uma medicina adequada, com uma anamnese correta e a solicitação de exames necessários, o cooperado proporciona um atendimento de qualidade ao paciente e permite que a cooperativa possa remunerá-lo melhor. “Exames desnecessários ou repetidos oneram a cooperativa e tiram dinheiro do cooperado”, disse o médico, que falou também sobre a verticalização da rede de atendimento das co-

Antônio Luiz Chaguri: a importância da educação

operativas. Uma tendência válida, segundo ele, mas com uma ressalva: “o custo do serviço próprio não pode superar o do serviço contratado”.

Pós-graduação entra na segunda etapa O curso de pós-graduação em Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde (foto) teve início em abril de 2013 e entrou em sua segunda fase. Com dois anos de duração, o curso visa capacitar os alunos com conhecimentos técnico-científicos e ferramentas da administração contem-

porânea para aplicação no contexto do cooperativismo. Entre os alunos estão médicos cooperados, dirigentes e colaboradores das Unimeds federadas e da Unimed Cerrado. As aulas serão ministradas uma vez por mês na noite de sexta-feira e no sábado seguinte.

Governança Cooperativa em pauta No dia 6 de junho, a Unimed Cerrado, em parceria com a Unimed do Brasil e Sescoop, promoverá o curso “Governança Corporativa

em Cooperativas”, que é aberto a todas as Unimeds do Sistema e vai preparar os dirigentes para as próximas edições do Selo Nacional Uni-

med de Governança Cooperativa. Com oito horas de duração, o curso será ministrado no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed

Cerrado pelo mestre em Administração e pós-graduado em Gestão de Cooperativismo, Nemízio Antônio de Souza, da Fundação Unimed.


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SUSTENTABILIDADE

Na Unimed Cerrado, todos ajudam na lata A Unimed Cerrado, seus colaboradores, cooperados e usuários abraçaram a campanha “Eu ajudo na lata” Unimed Goianésia: mobilização solidária

Bastou um anúncio do lançamento da campanha “Eu ajudo na lata”, organizada pela Unimed do Brasil, para os colaboradores, cooperados e usuários da Unimed Cerrado se mobilizarem e começarem a coleta de lacres de latas de alumínio, que serão posteriormente vendidos para a compra de cadeiras de rodas para pessoas de baixa renda e necessitadas deste equipamento. A Gerência de Recursos Humanos da Unimed Cerrado distribuiu os cartazes da campanha em fevereiro e logo as primeiras garrafas plásticas cheias de anéis de latas de alumínio chegaram à Federação, enviadas por Singulares do interior; empresas clientes, colaboradores e usuários. O aposentado Célio Roriz

Siqueira, usuário da Unimed Goiânia, entrou em contato com a Unimed Cerrado assim que soube da campanha e doou dez garrafas. Ele vem coletando os lacres há dez anos. “Vi em um programa de TV que os lacres podiam ser aproveitados na fabricação de cadeiras de rodas, comecei a guardá-los e esperava uma oportunidade de entregá-los a quem pudesse fazer a reciclagem”, contou o aposentado, que já está com a 11ª garrafa praticamente cheia. “Gosto de ajudar as pessoas”, explicou. Amarilda Leite Gonçalves Porto, auxiliar administrativa da Unimed Goianésia, mobilizou os colegas e também conseguiu uma boa arrecadação. “Eu nunca havia participado de uma campanha com tamanha impor-

Unimed Norte Goiano: benefício mútuo

tância e fiquei feliz por ter conseguido arrecadar com a ajuda dos colegas uma boa quantidade de lacres, contribuindo em uma bela ação social”, disse Amarilda, para quem a campanha mostra que é muito fácil fazer algo para alguém. Assim como a Unimed Goianésia e outras Singulares goianas, a Unimed Norte Goiano (Uruaçu) atendeu ao chamado da Unimed Cerrado e aderiu à campanha, que contou com a participação de colaboradores, dirigentes e de restaurantes e lanchonetes da vizinhança. O esforço valeu a pena e resultou em sete garrafas cheias de lacres de latas. “É muito bom participar de campanhas solidárias e poder beneficiar alguém que precisa

de pouco para ser feliz e ter esperança de dias melhores”, disse a auxiliar administrativa da Unimed Norte Goiano, Maria José Rosa, que afirma que a campanha beneficia não só as pessoas que recebem as cadeiras, mas também as que doam. O escritório da Unimed Cerrado em Campinorte também abraçou a campanha com o importante apoio de comerciantes locais, da comunidade e de colaboradores das empresas Yamana Gold, Sotreq e U&M. Essa é a primeira vez que a Unimed Cerrado participa da campanha. A arrecadação termina em junho. “Em seguida, vamos vender os lacres e adquirir as cadeiras, que serão doadas”, adiantou Fabiana Daniel Neves, gerente de Recursos Humanos.

Campinorte: o apoio dos clientes


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SUSTENTABILIDADE

Ação reforça o valor da ética Colaboradores da Unimed Cerrado voltaram às salas de aula, no dia 14 de maio, para falar de ética a estudantes do ensino médio do Colégio Lyceu de Goiânia, na capital goiana. A ação educativa e social, desenvolvida de forma voluntária, busca, através do diálogo e de brincadeiras, orientar e estimu-

lar os alunos a refletirem sobre os benefícios de terem sempre uma conduta ética. O trabalho faz parte do projeto “Vamos Falar de Ética”, realizado dentro da parceria firmada em 2012 entre a Unimed Cerrado e a organização Jr. Achievement. A ação no Lyceu de Goiânia beneficiou cerca de 35 alunos.

Alunos do Lyceu: falando e aprendendo sobre ética

Portal Unimed destaca o trabalho da Unimed Cerrado As ações de sustentabilidade e de responsabilidade social da Unimed Cerrado foram destacadas em matéria publicada no Portal Unimed no final de março. O presidente

José Abel Ximenes, e a gerente de Recursos Humanos, Fabiana Daniel Neves, falaram sobre os projetos desenvolvidos e que apenas em 2013 beneficiaram cerca de 1,5 mil

pessoas. “A responsabilidade social faz parte dos princípios fundamentais da doutrina cooperativista e não vejo outra forma de alcançarmos o sucesso almejado na gestão

de nossas cooperativas se não o envolvimento e a prática diária dos nossos valores e princípios por todos, especialmente por nossos colaboradores”, disse Ximenes.

A Unimed Cerrado realizou entre os dias 24 e 27 de fevereiro seu primeiro curso de formação de brigadistas. Ministrado pela empresa Anjos da Vida, instituição credenciada pelo Corpo de Bombeiros, o curso contou com a participação de 14 colaboradores, que receberam informações, como noções de primeiros socorros, prevenção e combate a princípios de incêndio e como agir em situa-

ções de pânico. Os colaboradores aprovaram o curso e agradeceram à diretoria da Unimed Cerrado a oportunidade de participarem desta formação. “Mais uma vez, comprovamos o quanto a cooperação e o trabalho em equipe fazem toda a diferença na hora de apresentar os resultados”, disse Ghábia Bernardes, coordenadora do Departamento Financeiro da Unimed Cerrado.

Festa das mães No dia 9 de maio, sexta-feira que antecedeu o Dia das Mães, a Unimed Cerrado homenageou suas colaboradoras com um café da manhã e presentes de O Boticário. Para a Unimed Cerrado, a celebração de datas como essa é uma forma de homenagear e de reconhecer a dedicação de seus colaboradores.

Curso forma brigadistas

Brigadistas: ensinamentos teóricos e práticos


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VIVER BEM

Promovendo saúde e bem-estar O Setor de Atenção Integral à Saúde da Unimed Cerrado, área vinculada à Diretoria de Integração e Desenvolvimento Institucional e coordenada por Lucijane Costa, vem desenvolvendo uma séria de ações voltadas para a promoção da saúde e do bem-estar dos clientes e dos colaboradores da Unimed Cerrado. Confira algumas ações realizadas nos últimos meses:

Mais de cem atendimentos em Campanha de Combate à Hipertensão

José de Oliveira (esq.): abertura da campanha

Cento e sete pessoas, entre beneficiários e colaboradores do Sistema Unimed no Norte Goiano, participaram da campanha promovida pelo Setor de Atenção Integral à Saúde da Unimed Cerrado em comemoração ao

Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 26 de abril. Para celebrar a data, a Unimed Cerrado, em parceria com a empresa Liderança UTI Móvel, desenvolveu várias ações educativas e preventivas em postos de atendimento instalados em Uruaçu (na sede da Unimed Norte Goiano e em um hospital da cidade), no Escritório Regional de Campinorte e na Unimed Goianésia. O diretor de Mercado da Unimed Cerrado e presidente da Unimed Norte Goiano, José de Oliveira, acompanhou a abertura da campanha, que recebeu elogios dos colaboradores e clientes.

Bem-estar com dança e meditação Às vésperas do carnaval deste ano, os colaboradores da Unimed Cerrado deram uma pausa no expediente e entraram na dança. Sob a orientação de professores do Sesi, a turma deu um chega pra lá no sedentarismo com muita alegria e diversão com direito a adereços e fantasias. Em abril, a equipe participou de uma série de aulas práticas do método

DeRose, que, por meio de exercícios e ações, como a reeducação respiratória, busca contribuir para o aumento da concentração no trabalho, redução do estresse e melhoria da rotina e da qualidade de vida dos participantes. As aulas foram ministradas no Centro de Desenvolvimento Humano da Unimed Cerrado pela professora Mara Amaral.

De olho no calendário de vacinação De olho na saúde dos colaboradores, a Unimed Cerrado promoveu, nos dias 28 de abril e 2 de maio, uma vacinação contra a gripe. Cerca de 70 colaboradores foram vacinados. Entre os dias 7 de fevereiro e 3 de março, 37 colaboradores puderam atualizar seus cartões de vacinação durante outra ação de imunização promovida pelo Setor de Atenção Integral à Saúde da Unimed Cerrado.

Em parceria com a Uniodonto, também foram desenvolvidas ações educativas e preventivas de saúde bucal.

Semana da Saúde em Pilar de Goiás e Niquelândia

No dia 8 de abril, a Unimed Cerrado participou de mais uma edição da Semana da Saúde promovida pela Companhia Goiana de Ouro - Yamana Gold, em Pilar de Goiás (foto). O evento voltado para a promoção da saúde foi aberto

a colaboradores da empresa cliente da Unimed Cerrado e à comunidade local. Entre os dias 19 e 25 de maio, a equipe esteve em Niquelândia, participando da Semana da Indústria promovida pelo Sesi/ Senai. Nestas ações, além da distribuição de material educativo sobre cuidados com a saúde e bem-estar, a equipe faz atendimentos preventivos, como testes de glicemia; avaliação e orientação postural e aferição de pressão arterial.

Unimed Cerrado – Rua 8-A, 111, Setor Aeroporto, Goiânia-GO, CEP 74075-240


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