3º trimestre de 2012

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Revista da

Unimed ANO 36 | Nº 176 | Trimestre 03 - 2012 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS

Saúde O que comer antes e depois de praticar atividades físicas

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Beleza O temor da calvície

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Filhos Mamães em apuros

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Expediente Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral

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Para aproveitar a atividade física

Fotos: Giovane Sebastiany (capa), Atelier Fotográfico, Elise Bozzetto, divulgação e arquivo pessoal

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Modelos da capa: Manuela Sbrussi Dietrich e Fernanda Sbrussi Dietrich

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Projeto gráfico e diagramação: TaoS Comunicação e Marketing

Redação: Daniel Silveira, Josiane Rotta e José Renato Ribeiro Jornalistas responsáveis: Daniel Silveira (Mtb/RS 9758) Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Daniel Silveira, Josiane Rotta, Aline Tonini, Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro. Impressão: Grafocem Impressos Gráficos

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é que o câncer

Tiragem: 31.000 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal. E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166

editorial

Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais. Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.

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Quando a voz é ferramenta, cuidar é essencial

Notícias Unimed Quem tem filhos sabe a aflição que dá quando os pequenos estão doentinhos ou correndo algum risco. A matéria de capa desta edição vai munir mães e pais de informações para que consigam avaliar melhor as crianças quando estiverem nesta situação. Também traz um quadro do estilo “recorte e guarde” sobre primeiros-socorros infantis. Mais uma vez, trazemos uma matéria falando sobre os benefícios da atividade física. Mas para ter uma vida mais saudável, pouco adianta se exercitar e não cuidar da alimentação. O texto vem com dicas bem úteis sobre o que comer antes e depois de malhar. Entre outros assuntos, nesta revista temos a

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matéria “A vida é maior que o câncer”. O título já diz tudo. Além de saber mais sobre o assunto, o leitor conhecerá a história de um aposentado que superou a doença. E por falar em história, conheça um pouco mais o radialista Carlos Renato e os cuidados que tem com sua voz. Combinando os temas saúde e beleza, dois textos interessantes: um falando sobre os perigos do uso diário de sapatos de salto alto e outro abordando a calvice. Na seção “Notícias Unimed”, fique por dentro nas alterações que a Unimed VTRP está promovendo no atendimento aos clientes de Charqueadas, Candelária e Triunfo. Boa leitura!


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o anseio de emagrecer, muita gente adota atitudes equivocadas, que inclusive podem comprometer a própria saúde. Uma das mais comuns é não se alimentar corretamente antes da prática de exercícios físicos. O corpo precisa de combustível. E essa energia provém de determinados tipos de alimentos. “É muito importante não realizar exercício físico em jejum, pois a energia que o corpo irá utilizar durante a prática provém dos carboidratos”, esclarece a nutricionista do Espaço Vida Unimed de Santa Cruz do Sul, Ana Paula Kroth. Na falta deste tipo de nutriente o processo natural não irá acontecer e o organismo buscará outras fontes como alternativa: as proteínas. O ideal é manter uma alimentação equilibrada sempre com, no mínimo, cinco refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar, intercalados por pequenos lanches. A educadora física do

Espaço Vida Unimed, Tatiane Moraes Zinn, recomenda que os esportistas procurem conciliar as refeições para que ocorram antes e depois do exercício. “A ausência do alimento poderá provocar fraqueza e indisposição, prejudicando assim o desempenho do indivíduo e suas funções orgânicas”, justifica. “Aliar uma boa alimentação a medidas simples como alongamento, antes e depois da prática física, auxilia no melhor desempenho e aproveitamento dos exercícios para a saúde”, completa. As profissionais salientam que a prática regular de exercícios e a alimentação balanceada, na quantidade e nos horários apropriados, fazem parte da lista de hábitos saudáveis, necessários para quem busca qualidade de vida. “A alimentação e o exercício físico são imbatíveis quando se fala de saúde, qualidade de vida, redução ou manutenção do peso corporal e ganho de massa muscular”, frisa Ana Kroth. E por que os exercícios físicos são

tão importantes? “Eles proporcionam muitos benefícios à saúde, entre eles, aumento do gasto energético, melhor coordenação motora, melhora da capacidade cardiorrespiratória, diminuição do estresse e redução do risco de doenças como a hipertensão arterial, obesidade e diabetes, entre outras”, esclarece a educadora física Tatiane. Enfim, para uma vida saudável, é necessário aliar o exercício físico a uma alimentação equilibrada, com alimentos de todos os grupos alimentares e nas quantidades adequadas. O segredo está no bom senso e na moderação, sem exageros. O resultado, de acordo com as profissionais, é uma vida mais moderada, equilibrada e consequentemente – saudável. A avaliação do atleta e do praticante de exercício físico deve ser individualizada, pois cada indivíduo tem um gasto energético próprio, calculado de acordo com seu peso, estatura, idade, sexo, modalidade e intensidade do exercício.


Antes, durante e após a prática do exercício físico, mantenha os seguintes cuidados: Evite praticar exercício físico em jejum.

Evite refeições gordurosas, pois estas possuem maior tempo de digestão e deixam a sensação de estômago cheio, podendo causar desconfortos.

Faça uma refeição leve cerca de 40 minutos a 1 hora antes do exercício físico.

Opte por alimentos de baixo a moderado índice glicêmico antes do exercício, como frutas (maçã, pera, pêssego, ameixa), além de pães, de preferência com uma mistura de farinha branca e integral, torradas e sucos naturais. A hidratação adequada é tão importante quanto uma alimentação equilibrada. A ingestão de líquidos antes, durante e após o exercício físico é essencial para a preservação de todas as funções fisiológicas.

A variedade de alimentos deve ser constante em todas as refeições, ela irá auxiliar no desempenho dos exercícios e proporcionará refeições nutritivas.

Outra dica para refeições pré-exercício é incluir iogurte ou leite (desnatado ou de soja), com frutas picadas.

Cuide para não realizar exercício físico imediatamente após as grandes refeições, como o almoço e o jantar, pois isso pode causar desconfortos durante a atividade e ao longo do dia.

O ideal é incluir uma refeição completa, nutritiva e equilibrada nas duas primeiras horas após a prática de exercício físico. Assim haverá uma absorção mais rápida, com reposição de estoques e preparo do organismo para a próxima atividade.


Atividade física + alimentação saudável = disposição para viver A prática regular de exercícios físicos e hábitos alimentares saudáveis trazem frutos positivos no que se refere à qualidade de vida e à longevidade. Escolha um exercício que você se identifique. E, antes de começar a praticá-lo, procure profissionais capacitados (médico, educador físico e nutricionista), para que investiguem seu histórico clínico, avaliem exames, acompanhem a execução dos movimentos a serem praticados e lhe indiquem a alimentação ideal para um tratamento completo. Então, não fique aí parado! Se ainda não começou um exercício físico, procure profissionais habilitados e lembre-se: “Nunca é tarde para começar”. Veja o exemplo da aposentada Erica Anna Elisabeth Müller, 79 anos, de Santa Cruz do Sul. “Eu não queria viver da cama para o rádio, do rádio para a TV e da televisão para a cama de novo”, conta ela, com um belo sorriso estampado no rosto. Há mais de seis anos, reserva na agenda horários especiais para interagir com o grupo que participa no Espaço Vida da Unimed VTRP. A turma tem cerca de 15 integrantes, com idades

entre 60 e 90 anos. “Somos os adolescentes da terceira idade!”, completa a aposentada. As atividades incluem palestras, orientações e ciclos de exercícios físicos para os participantes, sempre levando em conta a avaliação individual de cada um dos “atletas” - como Erica apelida os colegas. “A gente gosta de todos da equipe: a psicóloga, a nutricionista, a professora de ginástica, a enfermeira. Todos!”, destaca. Ela aguarda sempre as manhãs das terças-feiras e quintasfeiras, quando vai até o Espaço Vida e encontra mais que os exercícios físicos em grupo. Encontra amigos dessa nova fase de vida. “Conversamos e rimos bastante. Tem muitas senhoras que despertaram para a vida agora com essa oportunidade que a Unimed nos dá”, agradece Erica. Entre as dicas repassadas pelo grupo, fazem parte a alimentação saudável, especialmente antes e depois das atividades. No caso de Erica, a recomendação é de comida leve antes e mais reforçada depois. “Aprendi a comer uma vez só, para apenas saciar a fome

e não os olhos também”, explica. E completa: “Água durante os exercícios é muito importante”, com tom de quem tem certeza de uma melhor qualidade de vida com essa nova rotina após a aposentadoria. Além disso, verduras e menos doces estão no seu cardápio. A adaptação a uma vida mais saudável, aliando exercícios e boa alimentação, tem resultados até na balança: ela já perdeu seis quilos sem perceber. No entanto, os efeitos são ainda maiores. “Eu sempre fui bem ativa. Mas agora tenho ainda mais disposição para viver”, ilustra. Durante 17 anos, ela dirigiu um grupo de idosos. A experiência dessa época, Erica faz questão de compartilhar com os novos amigos. “Muitos viviam da cadeira de balanço para a cama e da cama para a cadeira de balanço. Isso não é viver na verdade”, acredita. Segundo a “adolescente da terceira idade”, graças ao grupo do Espaço Vida, na cabeça dos colegas que se aposentam não paira mais aquela famosa dúvida: “E agora?”. A pergunta é outra: “Por que a vida é tão curta?”.


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vaidade feminina não tem limites. Muitas mulheres fazem qualquer coisa para ficarem mais bonitas. Neste grupo, há aquelas que não abrem mão do uso frequente de saltos altos: seja pela elegância ou para compensar os centímetros que a natureza não lhe deu. Mas quem quer viver “nas alturas” precisa estar ciente de que corre risco de lesões e por isso deve tomar alguns cuidados básicos. Segundo o ortopedista e traumatologista Darlei Worm, de Encantado, pode ser definido como salto alto aquele no qual a diferença de altura entre o salto e a parte anterior do calçado é superior a 3,5 cm. “A partir desta medida são potencialmente prejudiciais. Seu uso diário vai levando a modificações nos pés e nos membros inferiores, que depois de algum tempo podem evoluir para distúrbios dolorosos. Este tempo varia de acordo com outros fatores, como a predisposição do indivíduo a uma determinada doença ou, até mesmo, a mais de uma”, explica o médico. Não só adultos, mas em especial as crianças, devem tomar cuidado com os calçados. O ortopedista e traumatologista alerta que na infância não é recomendado o uso de saltos superiores a 2 cm. “Na criança, os ossos e músculos ainda estão em desenvolvimento, por isto o risco de lesões e deformidades aumenta bastante. A partir da cessação do crescimento nas meninas – normalmente entre 14 e 16 anos – valem as mesmas orientações repassadas aos adultos”, completa o médico. Quando o indivíduo está em cima de um salto, o centro de gravidade de seu corpo sobe verticalmente, dificultando o equilíbrio. Nestas circunstâncias está mais suscetível a torções de tornozelo ou joelho que podem gerar lesões de ligamentos, meniscos ou outras cartilagens. O uso continuado de salto tam-

bém provoca a retração progressiva dos tendões da parte posterior da perna, principalmente o tendão de Aquiles. Isto, por sua vez, leva ao sofrimento da articulação femoropatelar no joelho, com o aparecimento de dor no joelho, tendinites do tendão patelar e/ou do quadríceps ou na inserção do tendão de Aquiles no calcanhar. Estas retrações comprometem a coluna lombar, com eventual acentuação da lordose (curvatura excessiva da coluna para dentro) e aparecimento de dores. Entre outras complicações, o médico cita as joanetes, tanto do hálux (“dedão”) ou do quinto dedo (“mindinho”) que, em casos graves, podem exigir solução cirúrgica; metatarsalgias, que são dores por sobrecarga dos ossos centrais da parte anterior do pé (ou antepé), os metatarsianos; calosidades, que são uma tentativa da pele do pé de se proteger de alguma agressão continuada, mas que podem se tornar dolorosas por si só; deformidades dos dedos menores, como dedo em martelo ou dedo em garra; fascite plantar, que se manifesta por dor na parte de baixo do calcanhar, especialmente logo ao sair da cama pela manhã. Todos estes problemas podem ocorrer em homens e mulheres que não usam salto com frequência, mas o uso continuado de salto aumenta bastante a chance deles aparecerem. Caso seja inevitável o uso do salto, Worm aconselha que a pessoa tente compensar a pressão com a realização de exercícios físicos regulares e, principalmente, alongamentos diários. Ou então, que reserve os saltos mais altos para ocasiões especiais uma vez por semana. E finaliza: “O mais importante é a prevenção. Quando a dor aparece e começa a interferir nas atividades normais da pessoa, deve-se avaliar a causa da dor, estabelecer um diagnóstico e iniciar um tratamento de forma precoce, antes que as alterações presentes se tornem de difícil solução”.


Atenção na hora de comprar o sapato • Procure um tamanho e modelo de calçado que mais se adapte ao seu pé. Escolha um modelo confortável. • Se possível, compre os sapatos no final do dia, quando os pés estão, naturalmente, mais inchados. A medida pode evitar transtornos futuros. • Quando for calçar o sapato, não faça esforço. Experimente o calçado, caminhe com ele e avalie o conforto. • Mesmo que você tenha certeza do número que calça, tente experimentar outros números. As marcas produzem peças diferentes que podem variar no tamanho e forma do calçado.

10 dicas para evitar complicações devido ao uso do salto alto 01 02 03 04 05

Varie o modelo do sapato e principalmente a altura dos saltos, desta forma poderá amenizar as dores e encurtamentos. Para prevenir o surgimento de joanetes dê preferência aos modelos quadrados, pois os sapatos com bicos e saltos quadrados apertam menos os pés, do que os saltos finos e bicos redondos. Durante o dia procure realizar exercícios que movimentem a articulação do tornozelo, movimentando os pés. Realize alongamentos para as pernas ao longo do dia, principalmente da região posterior. Não permaneça longos períodos na mesma posição. Se sua profissão exige que fique muito tempo sentado, faça pausas e fique de pé, dê uma caminhada.

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Observe a altura da cadeira e o posicionamento das pernas, para que não haja excessiva compressão da parte posterior das pernas dificultando a passagem de sangue. Quando possível eleve as pernas para auxiliar no retorno sanguíneo. Evite utilizar saltos muito finos, eles geram instabilidade aumentando o risco de quedas e dores. Quando possível auto-massageie os pés ou utilize bolinhas para aliviar tensões e estimular a circulação. Evite cruzar as pernas para não obstruir a passagem de sangue. Fonte: Fisioterapeutas do Espaço Vida Unimed


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o final do banho, você olha para o chão e nota aquele bolo de cabelos acumulados no ralo abaixo do chuveiro. Mais uma conferida no visual diante do espelho, enquanto seca a cabeça, não deixa dúvida: ali estão as temidas “entradas”, formando tortuosos caminhos entre os fios cada vez mais escassos. A cena acontece diariamente em todo o mundo, principalmente entre os homens. Mas até mesmo as mulheres não estão livres do flagelo que é a calvície. Ver os cabelos cultivados com tanto afinco, principalmente durante a juventude, irem se desprendendo assim, sem dar a menor satisfação, é algo que pode desesperar os mais sensíveis. Conforme a dermatologista Ana Célia Pisani, de Lajeado, a calvície, tanto masculina quanto feminina, é denominada alopécia androgenética. A perda progressiva dos cabelos ocorre em virtude dos efeitos associados da predisposição genética e da ação do androgênio (hormônio sexual) sobre os folículos pilosos do couro cabeludo. “A origem é multifatorial, pois envolve fatores de ordem genética e hormonal”, comenta. O papel dos hormônios na calvície também é bem conhecido. Cada folículo piloso responde aos hormônios de forma independente, o que é estabelecido geneticamente.


calvície Ana Célia destaca que, normalmente, o início da calvície nos homens se verifica na puberdade, permanecendo até o final da quarta década, variando tanto no aspecto evolutivo como no grau de calvície. Nas pessoas do sexo masculino, o padrão de perda varia de reentrância nas têmporas, rarefação frontal e posterior, à perda de todos os cabelos, com exceção dos cabelos que se localizam na parte posterior e dos lados da cabeça. Em homens a rarefação costuma ser mais difusa e mais importante. O que ocorre é um processo de miniaturização gradual e progressiva dos folículos pilosos nas áreas afetadas – regiões frontais, têmporas e regiões posteriores do couro cabeludo. Os folículos vão diminuindo seu tamanho e afinam, ficando mais superficiais, e essa miniaturização é a principal característica da calvície masculina. A dermatologista frisa que, apesar de ser muitas vezes considerado um sinal

fisiológico do envelhecimento, a calvície depende de predisposição individual. “Há pacientes jovens com perda significativa, enquanto outros, mais velhos, com menor perda”, explica. Conforme Ana Célia, os níveis de hormônios nos homens calvos mantêm-se iguais aos dos homens não calvos, reforçando a teoria da origem hormonal-genética. O homem tem 40% a mais de receptores celulares de andrógenos e esse fator pode ser uma das explicações para as diferenças de padrões masculino e feminino de calvície. A calvície feminina, por suas implicações estéticas, também pode gerar problemas psicológicos. O cabelo, para a mulher, é um sinal de feminilidade. ”No caso das mulheres, dependendo do grau de rarefação, é preocupante, pois os cabelos têm importante função psicológica. A calvície pode apresentarse como uma perturbação importante, visto que pode levar a problemas quan-

to à aceitação pessoal e social”, comenta a especialista. Nelas, a calvície se caracteriza pela rarefação discreta dos cabelos da parte central do couro cabeludo até a região posterior, iniciando, geralmente, entre os 25 e 30 anos de idade. A velocidade de progressão é determinada geneticamente. Com a menopausa, os níveis de estrogênio diminuem e o quadro pode se agravar. Sempre houve a divulgação de tratamentos falsos para a calvície. Entretanto, hoje se sabe que há medicamentos eficazes e com mecanismos de ação conhecidos. “O tratamento deve ser individualizado, considerandose a faixa etária, a extensão da doença e o sexo do paciente. Pode ser feito através de medicamentos tópicos, como as loções e xampus, e também com medicações de uso sistêmico, como a finasterida e os antiandrógenos”, conta Ana Célia.

Dermatologista dá dicas para cuidados com os cabelos Se está assegurada a manutenção da cabeleira, a dermatologista dá algumas orientações para manter os cabelos saudáveis. O primeiro passo é escolher um bom xampu. Ele tem como objetivo a remoção do sebo, suor e impurezas. O uso de condicionadores visa desembaraçar e facilitar o penteado, diminuindo as agressões dos efeitos físicos e químicos aos quais os cabelos são submetidos diariamente. Aqueles que contêm silicone protegem os fios das altas temperaturas do secador e da chapinha, além de também refletir a luz, o que aumenta o brilho. Ana Célia recomenda cuidado com alguns produtos químicos usados para alisamentos, permanentes ou coloração, que tornam os cabelos quebradiços. “O uso de condicionadores é importante para mantê-los maleáveis e brilhantes”, declara. A especialista também alerta sobre a ineficácia de algumas práticas que se estabeleceram no imaginário popular como boas para os cabelos.

“A aplicação tópica de nutrientes, vitaminas e anticoncepcionais em xampus e condicionadores não altera em nada a estrutura do fio, pois não há qualquer comprovação científica de benefícios em sua utilização”, adverte. Ela também desconstrói alguns mitos. “Não é verdade que lavar os cabelos todos os dias apodrece a raiz, pois a lavagem diária não interfere nos folículos pilosos. Já o uso de água quente não faz com que os cabelos caiam, mas pode estimular a dermatite seborreica”, ensina. Além disso, Ana Célia esclarece que cortar as pontas dos cabelos com frequência não faz com que eles cresçam mais fortes. Por fim, a dermatologista orienta que a calvície, tanto feminina quanto masculina, deve ser diferenciada de outros tipos de queda de cabelo, como a alopécia areata e o eflúvio telógeno. “Para isso é necessária uma avaliação abrangente com um bom exame clinico do paciente e exames laboratoriais, quando necessários”, conclui.


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m rodas de conversa, quando o assunto é o câncer, quase todos têm uma história para contar. Se a doença não foi enfrentada por um familiar ou amigo, pelo menos já acometeu algum conhecido. O tema tem sido alvo frequente da mídia, principalmente quando envolve uma celebridade. Como aconteceu com o expresidente Lula ou o ator Reynaldo Gianecchini . Apesar de muitos questionamentos que ainda cercam as pesquisas na área, especialistas têm já uma certeza: a vida é maior que a doença. Para o oncologista Hugo Schunemann, de Estrela, a chave é a prevenção. “É possível evitar fatores de risco e até trabalhar para detectar precocemente a doença. Quanto mais cedo é diagnosticada, maior a chance de seu controle e da cura”, justifica. No conceito científico, câncer é uma espécie de desordem das células que resulta na sua multiplicação descontrola-

vida é maior que o câncer

da. Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), é um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. As causas e origens estão em hábitos que atingem a saúde. “Sabemos que álcool, fumo, excesso de sol, radiação e produtos químicos podem causar a doença. Além disso, há situações em que a genética é bem clara, mas não necessariamente a pessoa vai ter câncer se o pai ou o avô teve”, detalha Schunemann. Dividindo-se rapidamente, a tendência das células é serem muito agressivas e incontroláveis, o que determina a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Já um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco. Conforme ainda

explica o cooperado da Unimed VTRP, os tipos mais comuns de câncer no Rio Grande do Sul são o de mama, ovário e colo de útero, juntamente com o de pulmão, intestino e próstata. O oncologista tem um alerta especial sobre as incidências verificadas com maior frequência no Estado. “O câncer de pulmão, por ser um tumor silencioso, é o que mais mata. Embora o fumo seja um fator extremamente importante em seu desenvolvimento, pode acontecer em pessoas não fumantes. O câncer de mama também mata muito, apesar do imenso avanço no tratamento, com melhora importante nos índices”, completa Schunemann. Os estudos apontam que o risco aumenta com o passar do tempo de vida. Tempo e vida, aliás, que não acabam devido ao diagnóstico positivo da doença. Especialistas são taxativos na afirmação de que atualmente existe uma série de tratamentos para preservar a qualidade de vida dos pacientes, mesmo em casos graves. Estranho falar tanto em vida quando o tema é câncer? A experiência do cooperado Schunemann permite garantir que - na verdade - é bem apropriado. “Muito se avançou no diagnóstico e tratamento do câncer, com meios melhores para diagnóstico, cirurgia menos mutilante, radioterapia com melhor planejamento e quimioterapia com novas drogas. De um modo geral, o Brasil não fica devendo em nada”, destaca com orgulho.

A formaçã o dos oncogenes As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula) e o núcleo, que contêm os cromossomas (compostos de genes). A literatura científica ensina que genes são arquivos com a missão de guardar e fornecer instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no orga-

nismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, em uma "memória química": o ácido desoxirribonucleico, mais conhecido por DNA. É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes (mutação genética). As células com material genético alterado passam a

receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que em princípio são inativos em células normais. Quando ativados, transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.


Fatores de risco Publicações do Inca destacam que muitos componentes da alimentação são associados com o processo de desenvolvimento do câncer, principalmente câncer de mama, cólon (intestino grosso), reto, próstata, esôfago e estômago. Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, aparentam fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. A orientação é evitar ou ingerir com moderação. A lista inclui alimentos ricos em gorduras: carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon e embutidos. Além de alguns tipos de enlatados, que se transformam em nitrosaminas no estômago. As nitrosaminas têm ação carcinogênica potente e são responsáveis pelos altos índices de câncer de estô-

mago observados em populações que consomem alimentos com estas características de forma frequente. Já os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida. Os alimentos preservados em sal, como carne-desol, charque e peixes salgados, também estão relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago em regiões onde é comum o consumo desses alimentos. Uma dica é comparar a quantidade de sódio nas tabelas nutricionais dos produtos, antes de comprar os alimentos. O tipo de preparo também influencia no risco de câncer. O ideal é adicionar menos sal na hora de fazer a comida, aumentando o uso de temperos como azeite, alho, cebola e salsa.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de até cinco gramas de sal ou dois gramas de sódio por dia. Para ter uma noção, equivale a uma tampa de caneta cheia. Outra orientação é ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e coloretal. Ou seja, cozimento com baixas temperaturas é mais saudável. Cabe destacar ainda que os hábitos sexuais contribuem para a propagação de agentes sexualmente transmissíveis, capazes de induzir o câncer. A promiscuidade sexual, falta de higiene, a precocidade do início da vida sexual (antes dos 18 anos de idade) e variedade de parceiros também estão relacionados a um maior risco de câncer de colo uterino.

“Se as pessoas gostam de mim, eu também preciso gostar” Há 12 anos, o aposentado Arnoni Antonio Mallmann estava em uma fila de banco, em Teutônia, quando puxou conversa com um médico conhecido. “Doutor, tenho uma mancha perto do pescoço que às vezes sangra durante o banho”, relatou ele. O médico pediu que Arnoni fosse ao consultório, coletou material e enviou para biopsia. Quando o resultado chegou, recebeu o temido diagnóstico: câncer de pele. “Na época eu pensava que câncer era igual a morte. Isto estava na minha cabeça”, lembra o aposentado. Foram cinco anos de tratamento, em clínicas e hospitais no Vale do Taquari e na capital. Arnoni passou pelo conhecido processo que debilita a maioria dos pacientes com câncer. Fez 80 sessões de quimioterapia, enjoou, perdeu o apetite, quase todos os cabelos e em alguns momentos perdeu também a crença na vida. O homem de 1,82 m viu seu corpo afinar 33 quilos diante do espelho: baixou de 100 para 67 quilos. Mas a família e os amigos não deixaram que desanimasse. Contou com o apoio especial da esposa e dos três filhos. “Muita gente rezava por mim. Pensei: se elas gostam de mim, eu também preciso gostar”, relata ele.

Desde 2005 Arnoni faz exames semestrais, que não têm apresentado alterações. Também pode dispensar a medicação. Para ele, a recuperação foi bem sucedida por que nunca teve vícios como álcool e cigarro. Entretanto, recorda de outros abusos dos quais se arrepende. “Quando eu era guri, tinha uns 16 anos, fiz uma aposta com meu irmão para ver quem ficaria mais tempo no sol, sem camisa. Depois de uma semana trabalhando na roça eu ganhei a aposta, mas quase paguei com a minha vida.” Depois do susto, mudou bastante os hábitos. Aos 58 anos, faz caminhadas duas ou três vezes por semana, evita usar o carro para trajetos curtos e adotou uma alimentação bem mais saudável. Incorporou tanto esse estilo de vida que hoje trabalha como representante de uma marca de polpa de fruta natural. Mas as transformações não foram apenas no comportamento. Arnoni mudou também sua visão sobre o câncer. “Se a família estiver do teu lado, você confiar no corpo clínico, ter fé no Poderoso, tudo dá certo. O câncer não é o que eu pensava, não é um diagnóstico de morte.”

Arnoni mostra a foto da família, que considera ter sido fundamental na recuperação do câncer


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á quem diga que as mães são todas iguais, só trocam de endereço. Elas são seres tão parecidos quanto especiais. Às vezes coruja, às vezes arara, às vezes leoa. Viram uma fera zelosa quando precisam proteger a prole. Principalmente quando o “inimigo” se manifesta em forma de febre, virose ou situações de perigo. A postura não é à toa, pois são responsáveis pela pessoa que mais amam neste mundo. O pediatra João Paulo Weiand, plantonista do SOS Unimed em Lajeado, explica que – no caso da febre – não se trata de um inimigo. “Primeiro, precisamos tentar entender o que é a febre: ela não é uma doença, apenas um sinal de que o organismo está reagindo contra algum agente agressor. Em geral, o quadro febril é um indicativo de que a criança está combatendo algum agente infeccioso. Na maioria da vezes, com evolução benigna”, completa o médico. Por entender que a febre é uma aliada, procura orientar as mães para que não tenham tanto medo dela. Porém, alerta para que fiquem atentas aos sintomas que acompanham a temperatura elevada. Se o termômetro apontar acima de 38,5 graus, mas a criança estiver brincando, com estado geral bom, João Paulo aconselha a medicação – aquela previamente já prescrita pelo pediatra para estas situações. E que o paciente seja observado em casa. “Muitas vezes acontece de pais levarem os filhos para o hospital e quando chegam a febre já passou, os pequenos estão correndo e brincando”, conta o médico, que além de atender no consultório e atuar no SOS Unimed, também trabalha como plantonista em hospitais. Entretanto, se a febre persistir e a criança estiver abatida, prostrada, com

dor de garganta, secreção nasal, tosse muito intensa, sinal de dificuldade para respirar ou mostrando algum desconforto, os pais devem buscar auxílio do pediatra. Caso isso ocorra fora do horário de atendimento do consultório, o pediatra poderá orientar – mesmo que por telefone - se é necessário procurar um plantão. Por isso é muito importante que a família crie vínculos com um profissional de confiança, que seja referência e conheça o histórico desta criança. Quanto mais informações ele tiver sobre o paciente, maiores são as chances de mais rapidamente diagnosticar um possível problema. Ainda com relação à febre, João Paulo relata que atende muitas mães preocupadas com a convulsão febril, principalmente quando a temperatura dos filhos chega aos 40 graus. Mas ele esclarece que a convulsão não está associada ao grau da febre. Trata-se de um distúrbio relacionado à imaturidade do cérebro da criança. Só acontece com aquelas que têm uma prédisposição, em torno de 8% a 10% da população com seis meses a cinco anos de vida. O médico informa que esta é uma convulsão benigna, passageira - dura de cinco a 10 minutos - e não deixa sequelas. Durante a convulsão, o paciente tem perda de consciência, espasmos difíceis de controlar, faz movimentos involuntários e apresenta alterações na respiração. “A mãe não precisa entrar em pânico. Deve tentar abrir a boca da criança, verificar se não está engasgada e garantir que esteja respirando. E conduzi-la imediatamente até o hospital”, recomenda o pediatra. Vômito e diarreia também são motivos de preocupação para os pais. Em geral, viroses intestinais ou gastroenterites por vírus. Elas aparecem em função de uma série de fatores, como alterações do

clima. Eventualmente a criança tem febre. Mas também pode ficar abatida, pálida, prostrada, com os olhos encovados, sem apetite e sem conseguir ingerir líquidos. Episódios de vômitos ou diarreia mais frequentes merecem uma avaliação pediátrica. Outro comportamento que assusta é quando a criança apresenta crises de perda de fôlego. “Está se finando”, popularmente dizem os pais. O pediatra explica que geralmente são crises precedidas de um choro intenso e, por isso, a criança acaba fazendo uma pausa na respiração. “Este também é um quadro benigno. Quanto mais os pais valorizarem essa crise, mais a criança vai repeti-la, como forma de chamar atenção. Os pais não precisam fazer nada, só observar. Podem ficar bem tranquilos que depois de alguns segundos a criança volta a respirar. Não há perigo de ela fazer uma parada respiratória ou parada cardíaca”, completa o médico.


A assistente de faturamento Alessandra Giovanella, 36 anos, mãe do Matheus, 8 anos, e do Thiago, 3 anos, já não se apavora tanto quando os meninos têm febre. Aprendeu com a pediatra que - nas palavras dela - “é o sinal de que algo pode estourar”. Na época em que o primogênito era bebê, Alessandra não conseguia acreditar nisso. Mas com o tempo e a experiência, assimilou melhor essa explicação. “Agora, com o segundo filho, é bem mais fácil. Me sinto mais confiante. Até por que, lembro do que já fiz com o primeiro e funcionou”, analisa Alessandra. Quando a febre se manifesta, Alessandra adota algumas medidas que antes não tomava. Se sente mais tranquila para fazer compressas de água fria para colocar na cabeça das crianças e assim esperar um pouco para ver se a temperatura do organismo vai baixar. Ela evita levar os meninos no Pronto Atendimento. Precavida, sempre que suspeita

de algo, marca uma consulta com a pediatra Cecile Maciel da Rocha, no consultório, para que seja feita uma avaliação. Tenta não deixar a situação piorar. “Em todos esses anos, sempre que precisei ela nos atendeu. Se não está no consultório, ligo na casa dela, peço orientações e somos muito bem atendidos”, conta a mãe, que buscou muitas informações até eleger o profissional que seria a referência para a família. De um modo geral, Alessandra mudou bastante o pensamento do primeiro para o segundo filho. O Matheus ela só matriculou na creche com 1 ano e 8 meses. Já o caçula, Thiago, frequenta a escolinha desde os quatro meses. “Quando o mais velho ficava gripado, deixava ele em casa, com a avó. Hoje prefiro que o mais novo vá para a creche, brinque e se distraia para se sentir melhor”, compara a mãe, sempre na tentativa de garantir a saúde e o bem-estar de seus pimpolhos.


Em qualquer caso de acidente com crianças, é importante os pais manterem a calma para prestar socorro. Não é recomendado medicar a criança sem a orientação de um pediatra. Havendo cortes profundos, lesões, intoxicação, queimadura, engasgamento ou outro trauma grave, a criança deve ser imediatamente levada

ao pronto-socorro. O pediatra João Paulo Weiand salienta que acidentes podem acontecer, mas devem ser evitados. Piscinas precisam ser cercadas ou cobertas, porque afogamentos geralmente são graves. Se a criança cair na piscina e ficar desacordada, com perda de consciência, vai precisar de manobras

Um tipo de consulta comum no plantão hospitalar é quando a criança cai e bate a cabeça. “Geralmente os pais saem correndo para o hospital. Nem sempre é o caso. Bebês pequenos, quando começam a engatinhar, caminhar, têm uma tendência a cair. E, na maioria das vezes, a primeira parte que vão bater é a cabeça”, relata o pediatra. Antes de colocar a criança no carro e sair em busca de atendimento, precisam ser considerados alguns sinais de gravidade: – A altura que caiu: se foi de uma mesa ou do berço, por exemplo, já é um caso mais preocupante – O nível de consciência: se bateu a cabeça e chorou, os pais devem ficar observando nas horas subsequentes. Mas se teve perda de consciência mesmo que momentaneamente por alguns segundos - precisa ser avaliada por um médico. Após um choro intenso, é natural que a criança fique sonolenta. Embora alguns tenham medo de deixá-la dormir depois de uma batida, o pediatra comenta que – se não foi um caso grave – não há motivos para mantê-la acorda-

da. Deixe-a descansar. Contudo, se ela quiser dormir demais, deve passar por avaliação médica. E completa: “Às vezes, se chorar muito, também irá vomitar, o que é algo normal”. Tombos graves podem gerar traumatismo crânio encefálico, que é a maior causa de morte em crianças. Em geral, para evitar esse tipo de trauma, não deixe as crianças sem supervisão de adultos. Lembrese que os pequenos são rápidos e não têm noção do perigo. Verifique sempre a segurança do ambiente e a manutenção dos brinquedos. Mesmo parquinhos projetados para crianças podem oferecer perigo.

Crianças são curiosas e adoram experimentar coisas que desconhecem. Para evitar esse tipo de acidente, não armazene produtos de limpezas em garrafas PET de refrigerantes, não deixe produtos tóxicos ao alcance dos pequenos, guarde remédios em armários trancados. Caso haja ingestão de quaisquer produtos, seja limpeza, remédios ou outras substâncias, a criança deve ser imediatamente levada ao pronto-socorro.

As queimaduras são a segunda maior causa de morte na infância. Alguns cuidados para prevenir esse tipo de acidente são evitar que as crianças circulem perto de fogões, deixar os cabos das panelas sempre virados para dentro, e não deixar tomadas sem proteção. As crianças com grandes queimaduras deverão ser encaminhadas imediatamente ao pronto-socorro. Para queimaduras leves - vermelhidão sem formação de bolhas - provocadas por contato leve com ferro quente ou panela quente, coloque a parte queimada embaixo de água cor-

de reanimação, como ventilação e massagem cardíaca. Da mesma forma, quem tem escada ou sacada em casa precisa instalar barreiras de proteção. A cozinha e a lavanderia também são ambientes arriscados. Nunca deixe bebês perto de recipientes com água: um balde, por exemplo, pode ser extremamente perigoso.

rente fria ou, se possível, dentro de uma vasilha com água fria por uns cinco minutos. Se for preciso, coloque a pessoa no chuveiro, usando sempre água fria. Depois de cinco minutos apenas enxugue sem esfregar e envolva a área com uma gaze ou pano limpo e seco. Não passe ou coloque nenhum tipo de produto no ferimento, como pomadas, pó de café, pasta de dente. Se a queimadura foi resultante de contato intenso com fogo ou produtos químicos, leve o paciente imediatamente ao pronto socorro. E lembre-se: nunca fure as bolhas.


É bem comum os bebês pequenos engasgarem durante a mamada. Evite sacudir, levantar, assoprar. Vire a cabeça de lado, deixe-a mais baixa que o tórax e abra a boca da criança, que às vezes pode estar engasgada com excesso de leite. A tendência é logo logo ela voltar ao normal. Crianças pequenas adoram levar objetos à boca e é comum ficarem engasgadas ou sufocadas com eles. Para evitar, não deixe peças pequenas por perto. Antes de entregar os brinquedos, dê uma olhada na embalagem e confira se são adequados à faixa etária. No caso de um engasgamento, estimule a criança a tossir e tente retirar da garganta se o objeto estiver à mostra. Caso contrário, leve imediatamente a um pronto-socorro para que um profissional possa fazer a remoção adequadamente.

– Crianças entre 5 e 9 anos correm risco no trânsito, sobretudo na saída da escola. Estes pequenos pedestres são incapazes de estimar a velocidade ou prever perigos. Embora seja importante conscientizar as crianças sobre os riscos, o ideal é mantê-las sob supervisão de um adulto. – Os pequenos sempre devem ser transportados no banco traseiro, pois o risco de morte é reduzido em pelo menos 30% em situações de acidente. O uso do cinto de segurança e da cadeira adequados para idade são fundamentais para evitar possíveis lesões em um acidente. – Se a criança estiver no trânsito como ciclista, é muito importante o uso de capacete de segurança pois,

logo que aprende a andar de bicicleta, as quedas são inevitáveis. – Muitas vezes, aparentemente, a criança não está machucada após um traumatismo intenso, porém, podem haver lesões internas. Nesses casos devem ser levadas ao prontosocorro imediatamente após o acidente para serem realizados exames. É importante que os pais e/ou responsáveis suspeitem de lesão, pois podem existir lesões internas significativas sem evidências óbvias de trauma externo. Em uma criança com trauma de tórax, por exemplo, a parede torácica, aparentemente, pode estar intacta, sem evidências de fraturas de arcos costais, apesar da significativa contusão pulmonar.

Psicóloga Elizabeth Wessel, do Espaço Vida Unimed de Lajedo Crianças precisam sentir-se amadas e seguras, este é o papel dos pais, ou seja, lhes transmitir afeto juntamente com limites. Mas para que consigam fazer isso, precisam sentir-se seguros como pessoas e também precisam de afeto. Como pais, tendem a buscar evitar que qualquer dificuldade chegue ao seu filho, mas precisamos lembrar que as crianças estão no mundo para viver e com isso aprender a partir de seus tropeços. Popularmente se diz que após a maternidade as mulheres tornam-se leoas no que diz respeito aos cuidados e proteção aos filhos. O que de real existe nisso é que as mulheres vivenciam uma mudança em termos de valores e de significado da vida. Percebem os acontecimentos de maneira diferente, bem como mudam seu comportamento frente a muitos deles. Passam a colocar o filho num lugar muito importante em suas vidas. Quando isso acontece de uma maneira saudável, conseguem entender que não conseguirão resolver tudo e precisarão de ajuda. Afinal, são mulheres de carne e osso e não a MulherMaravilha. Não são detentoras de superpoderes. Já o outro extremo são as mulheres que colocam o filho sempre em primeiro lugar, que se privam de sua própria individualidade pela maternida-

de. Isto pode gerar problemas, pois com esta visão elas passam a acreditar que são as únicas que entendem e que sabem cuidar dos filhos. Este comportamento faz com que as crianças se sintam inseguras longe da mãe e tenham dificuldades na interação com outras crianças. Também devido a esta postura, a mãe tende a não pedir ajuda nos cuidados com o filho sobrecarregando-se e em algum momento adoecendo. Quando se diz respeito à maternidade e à criação de filhos, é importante que as mulheres também estejam conectadas com elas mesmas. Não é por passar um tempo sozinha ou mesmo pedir auxílio nos cuidados com o filho que ela não é uma boa mãe. A culpa vem apenas para lhe atrapalhar. Uma boa mãe é aquela que cuida de si e em consequência conse-

gue estar com o filho, lhe transmitir afeto, demonstrar que o mundo é um lugar que precisa ser experimentado e que sim, terá suas dificuldades, mas que ele terá com quem contar quando cair. Nada como um bom curativo de mãe após os primeiros tombos!


prevenção

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Quando a voz é ferramenta, cuidar é essencial

corpo humano é capaz de realizar maravilhas. Umas delas é a voz. Instrumento da fala e do canto, ela comunica e emociona. Mas como se processa o som que é emitido pelas pessoas? De acordo com a otorrinolaringologista Adriana Sassi Nunes de Souza, de Lajeado, a voz é produzida pelo trato vocal a partir de um som básico gerado na laringe. “A laringe é um tubo alongado localizado no pescoço, no interior do qual ficam as pregas vocais”, explica. Conforme a especialista, o movimento das superfícies das pregas vocais causado pela passagem do ar vindo dos pulmões é o responsável por produzi-la. Adriana conta que, na produção da voz, a laringe funciona somente como parte integrada. Os pulmões são sua principal fonte de energia (o ar expirado). As estruturas de ressonância (cavidades nasais e seios da face) e de articulação (boca, língua, dentes), embora não sejam essenciais para a produção da voz, modificam a produção da laringe. “A voz não seria reconhecida pelo ouvinte, se ela não fosse ampliada e modificada nessas estruturas”, declara. E são essas particularidades que fazem os ouvintes reconhecerem, sem precisar ver, o radialista Carlos Diehl, mais conhecido como Carlos Renato. Nesse caso, quando a voz é instrumento de trabalho, cuidar dela é um hábito necessário e fundamental. A atenção é

simples, mas pode significar a diferença entre poder ou não exercer sua função. Com 26 anos de trabalho na área, o apresentador valoriza os cuidados que aprendeu a adotar para sua vida. “É essencial porque dependo da minha voz quando estou na frente do microfone”, completa. Carlos Renato apresenta no rádio programas que fazem sucesso em Santa Cruz e parte do Vale do Rio Pardo. Além de talento em se comunicar com os ouvintes, precauções especiais fazem parte de sua receita para ter sempre um melhor desempenho no serviço. “Não tenho vícios, o que já ajuda bastante”, destaca. O radialista não fuma e consome bebidas alcoólicas moderadamente. Aliás, quando o assunto é beber, evita os extremos líquidos quentes ou frios - para ajudar a preservar a voz. Os exemplos que o próprio locutor lista incluem café e água, que são as bebidas mais consumidas por ele durante o dia. Ainda fazem parte dos cuidados o uso moderado da voz, segundo lembra o radialista. Ele revela ficar atento ao tom, sem precisar falar alto de maneira desnecessária. Especialmente no estúdio da rádio. “Na frente do microfone, procuro usar a intensidade mínima possível da voz, de maneira bem controlada mesmo para não prejudicar. Não falo alto e muito menos grito”, explica. O apresentador tem outro trabalho: na assessoria de comunicação da Prefeitura de Santa Cruz do Sul. No setor, ele tem uma função já definida:

mestre de cerimônia em eventos. Ou seja, mesmo fora dos microfones da rádio, sua voz segue em destaque para trabalhar. “Imagina se for comandar um cerimonial rouco ou pior: não conseguir fazer por estar sem voz. Tenho que cuidar sempre”, justifica. Para fechar a série de dicas, o profissional cita o uso de gengibre. Desde a Antiguidade, a planta medicinal é utilizada na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Sua ação antisséptica deve ser a responsável por essa fama, tanto que muitos locutores e cantores confirmam que entre os cuidados para a voz está o hábito de mastigar lentamente um pedaço de gengibre. Mas o radialista somente consome gengibre horas antes de entrar no ar por saber que mascar a planta e em seguida cantar ou falar (fazer uso da voz em geral) é contraindicado. Isso por que o gengibre possui também propriedades anestésicas. Dessa forma, o indivíduo não terá total controle na emissão vocal e poderão ocorrer abusos vocais. Sobre as diversas receitas de soluções caseiras que envolvem o gengibre, a otorrinolaringologista Adriana de Souza destaca que até o momento não existe estudo controlado e científico da eficácia dessas substâncias sobre a voz. “O gengibre pode causar uma leve irritação no revestimento da laringe. O edema (inchaço) que decorre dessa irritação pode modificar a voz, dando ao indivíduo a impressão de melhora. É sempre mais sensato examinar antes de tratar”, alerta.


Preze pelo bom funcionamento da sua Para um bom funcionamento da voz, a otorrinolaringologista salienta que é necessário adotar alguns cuidados. Conforme a profissional, as inflamações e infecções da árvore traqueobrônquica e de qualquer parte do trajeto do ar podem interferir na produção da voz. “Elas modificam a superfície de revestimento da laringe e, entre outras alterações, diminuem a quantidade e a qualidade do ar que passa pelas pregas vocais para permitir a sua vibração”, esclarece. Também é necessário ter precauções quanto à ingestão de álcool e evitar o fumo. De acordo com a médica, o consumo de bebidas alcoólicas (destilados, principalmente) causa uma irritação do aparelho fonador semelhante à causada pelo cigarro. Além disso, o álcool diminui a resposta de defesa do organismo. Ela ainda chama atenção para a alta nocividade do fumo. “No momento em que se traga a fumaça quente que está repleta de substâncias tóxicas, ela agride todo o sistema respiratório”, relata. A fumaça quente causa, no primeiro momento, um aumento do muco como tentativa de defesa causada pela irritação da temperatura e das toxinas. O fumo é um dos principais desencadeantes de câncer de laringe. Segundo a especialista, alguns autores afirmam que o risco de indivíduos fumantes apresentarem câncer de laringe é 40 vezes maior do que entre aqueles que não fumam. Ela ainda adverte que um indivíduo não fumante exposto à fumaça do cigarro também está sujeito a apresentar alterações. “Diversos estudos apontam que a associação de fumo e álcool triplica a probabilidade do risco do câncer”, alerta. Riscos Existem também outras situações que podem oferecer risco à saúde vocal. Adriana destaca que a tolerância à exposição ao ar condicionado varia de um indivíduo para outro, mas, de forma geral, ela provoca um ressecamento do ar que induz à produção de voz com mais esforço e tensão, o que não é recomendado. Com relação à restrição ao consumo de itens como café, chimarrão e comidas apimentadas, ela depende

de exame médico e orientação individualizada. De forma geral, a conduta adequada para ter uma boa voz é a mesma recomendada para ter uma vida saudável e inclui atividade física regular, alimentação e hidratação adequadas, sono restaurador e atenção à postura. Tratar alergias também é indicado. Outro cuidado imprescindível para uma voz saudável é o consumo de água. “Para que a vibração das pregas vocais ocorra de modo livre de atrito é importante que a laringe esteja bem hidratada. A água é um componente vital para todas as funções do nosso corpo e a produção vocal também depende dela”, comenta a médica. E como saber se a sua voz está precisando de alguma atenção especial? Adriana dá a dica. Os principais sintomas de problemas são voz rouca ou fraca, muito grossa, muito fina ou que não combina com a personalidade da pessoa, além de falhas na emissão do som. Desconfie de pigarro, coceira, ardor, dor, sensação de queimação, sensação de aperto ou bola na garganta. Cansaço ou falta de ar para falar ou, ainda, “quebra” da voz ou desafinação para cantar também devem ser observados. Se a voz muda de tom ou some repentinamente, também é bom ficar alerta. A otorrinolaringologista frisa que pessoas que usam a voz como instrumento de trabalho podem ser beneficiadas através da orientação de exercícios específicos para restaurar e preservar sua voz nas atividades do seu dia-a-dia. “Essa orientação depende de uma avaliação médica otorrinolaringológica e de avaliação fonoaudiológica. Deve ser completa e individualizada para proporcionar o melhor benefício possível ao paciente”, destaca.


notícias Unimed

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Testes genéticos comercializados pela Unimed VTRP sinalizam risco de doenças antes mesmo de aparecerem sintomas

Clientes da Unimed VTRP recebem desconto na aquisição dos testes

Cooperativa se encontra com futuros vizinhos no Bairro São Cristóvão

Educadores físicos do Espaço Vida orientaram os alongamentos antes e depois da caminhada


Promovidas alterações no atendimento aos clientes Dentro de um mês, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) deverá promover mudanças no atendimento aos clientes em Candelária e Triunfo. O atendimento presencial, nos escritórios destes municípios, será substituído por outros canais de comunicação, como o SAC 24h 0800 051 1166 (gratuito) e chat on line no site www.unimedvtrp.com.br. A gestora da área de Relacionamento com Clientes da Unimed VTRP, Fabíola Borchardt Weinberger, frisa que não há motivos para os clientes se preocuparem. Apesar de utilizados outros meios, os usuários continuarão sendo atendidos por colaboradores da Cooperativa. Além disso, ficará mais fácil o processo de autorização das guias de atendimento: o cliente poderá obter a autorização direto nos prestadores de serviços.

A partir de um projeto de adequação física de suas estruturas, principalmente para facilitar o acesso de cadeirantes, a Unimed VTRP fez uma análise do volume de atendimentos prestados em seus escritórios. Após este levantamento, a Cooperativa Médica resolveu encerrar as atividades nas unidades de Candelária e Triunfo. “Nos próximos dias, os clientes receberão em suas residências um comunicado com orientações necessárias”, explica Fabíola. Candelária - Moradores de Candelária e municípios vizinhos, interessados em adquirir os planos e produtos comercializados pela Cooperativa Médica, deverão contatar a área Comercial de Santa Cruz do Sul, pelo (51) 3713 8331, com expediente de segunda a sexta-feira das 7h30min às 18h30min (sem fechar ao meio-dia); e

Escritório da Unimed VTRP em Candelária

aos sábados das 8h30min às 12h. Os clientes também poderão ser atendidos em sua residência, mediante agendamento no mesmo telefone. Triunfo - Moradores de Triunfo e municípios vizinhos, interessados em adquirir os planos e produtos comercializados pela Cooperativa Médica, deverão contatar a área Comercial dos escritórios de Taquari ou São Jerônimo. Em Taquari, o telefone é o (51) 3653 1811, com o expediente de segunda a quinta-feira das 7h30min às 12h e das 13h às 17h30min; e sexta-feira das 7h30min às 12h e das 13h às 17h. Já em São Jerônimo, é preciso ligar para o (51) 3651 1202, de segunda a quintafeira das 8h às 12h e das 13h às 18h; e sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os clientes também poderão ser atendidos em sua residência, mediante agendamento nos mesmos telefones.

Escritório da Unimed VTRP em Triunfo

Centralização em Charqueadas Desde o início de junho, o escritório da Unimed VTRP em Charqueadas funciona junto ao Centro Clínico. Para que as estruturas pudessem dividir o mesmo endereço, o prédio passou por reformas. “Centralizamos os atendimentos num espaço mais adequado. Assim, o atendimento é proporcionado de uma forma mais ágil e em um ambiente diferenciado”, explica o assessor médico do Centro Clínico, Vinícius Saraiva.

No prédio eram prestados atendimentos ambulatoriais a urgências de baixa e média complexidade, serviços de atenção à saúde, além de fonoaudiologia, traumatologia e ortopedia, dermatologia, cirurgia vascular, pediatria, medicina do trabalho, ginecologia e obstetrícia. Com a mudança, somaram-se a esses serviços as áreas comercial, relacionamento com clientes e saúde ocupacional.

O Centro Clínico está localizado às margens da RS 401, no Km 19, nº 605. O horário de atendimento, de segunda a sexta-feira, é das 8h às 23h; aos sábados, domingos e feriados, é das 8h às 20h. O escritório, entretanto, tem um expediente diferenciado: de segunda a quinta-feira das 8h às 12h e das 13h às 18h; sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Cooperativa ganha reconhecimento nacional Pelo terceiro ano consecutivo, a Unimed VTRP conquistou o nível máximo no Selo de Responsabilidade Social da Unimed Brasil. Entre as 230 Unimeds inscritas em

todo o país, a Cooperativa Médica sediada em Lajeado foi uma das 13 premiadas durante o seminário nacional realizado em Goiânia, de 13 a 15 de junho. Para a Unimed

VTRP, a premiação é o resultado do trabalho desenvolvido com os públicos com os quais se relaciona, baseado na ética e no respeito.


Dúvidas do leitor Como pesquisar a rede credenciada fora da área de abrangência da Unimed VTRP? Através do site www.unimed.com.br é possível consultar a rede credenciada da respectiva Unimed conforme o Estado e a cidade da qual se necessita atendimento.

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Como proceder para autorizar atendimentos fora da área de abrangência da VTRP?

É necessário direcionar-se ao ponto de atendimento da Unimed da qual será feito o atendimento e encaminhar a requisição médica (em caso de exames ou procedimentos), carteira do plano dentro da validade e abrangência conforme contratado, além do documento de identificação. A autorização poderá ser feita em algum de nossos pontos de atendimento. Qualquer dúvida, contate o Serviço de Atendimento 24h - 0800 051 1166.

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