Dúvidas do leitor Onde posso receber atendimento de urgência no litoral gaúcho? A rede de prestadores no litoral do Rio Grande do Sul é disponibilizada pela Unimed Porto Alegre. Os serviços credenciados para atendimento são: CAPÃO DA CANOA HOSPITAL BENEFICIENTE SANTA LUZIA Plantão Pediátrico, Clínico Geral, Obstetra, Anestesista, Cirurgião Geral, Neurocirurgião e Ortopedia e Traumatologia 24h Endereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2864 Centro Fone: (51) 3665-7100 TORRES HOSPITAL BENEFICIENTE NOSSA SRA. DOS NAVEGANTES Clínico Geral e Pediátrico 24h Endereço: Rua Manoel de Matos Pereira, 260 - Centro Fone: (51) 3626-9300 TRAMANDAÍ FUNDAÇÃO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS Clínico Geral 24h Traumatologia e Ortopedia 24h Obstetra 24h Endereço: Avenida Emancipação, 2166 Centro Fone: (51) 3661-2715
URGEMED SERVIÇOS MÉDICOS – PRONTO ATENDIMENTO Ortopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira. Horário: 9h às 12h / 14h às 17h30min Segunda-feira e quarta-feira: atendimento somente com hora marcada das 9h30min às 11h. Terça, quinta e sexta: atendimento de urgência das 14h30min às 16h30min Endereço: Avenida Atlântica, 1810 Centro Fone: (51) 3661-2944 PRONTOMED SERVIÇOS MÉDICOS Ortopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira. Horário das 8h às12h e das 13h às 18h Endereço: Avenida Rubem Berta,1470/101 - Centro Fone: (51) 3661-1235
OSÓRIO
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Revista da
Unimed
PONTOS DE ATENDIMENTO UNIMED
ANO 36 | Nº 177 | Trimestre 04 - 2012 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS
CAPÃO DA CANOA Endereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2800 - Centro Fone: (51) 3665-2100 TORRES Endereço: Rua General Osório, 434 / loja 02 - Centro Fone: (51) 3316-5128 TRAMANDAÍ
HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO Plantão Pediátrico 24h Clínico geral 24h Obstétrico 24h Atendimento Ortopedia e Traumatologia das 8h às 20h. Endereço: Rua João Sarmento, 391 Centro – Osório Fone: (51) 3663-3377
Endereço: Rua Atlântica, 1810 - Centro Fone: (51) 3316-5124 OSÓRIO Endereço: Avenida Jorge Dariva, 1153/01 - Centro Fone: (51) 3601-1769
Como localizo prestadores de serviços em outros Estados? Para identificar locais de atendimento de urgência fora do Rio Grande do Sul, faça uma busca pelo Portal Unimed (www.unimed.com.br). Selecione a opção "Unimed mais próxima", identifique o Estado e a cidade nos quais necessita o atendimento,
clique em "Buscar" e, após, acesse a página da Unimed à qual a cidade escolhida pertence. Neste local, é possível consultar o guia médico da região com os serviços disponíveis de acordo com a necessidade de atendimento.
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Cuidado Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado?
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Alerta Radiação: benefícios x riscos
Pág. 16
Expediente Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral Fotos: Atelier Fotográfico (capa), Elise Bozzetto, divulgação e arquivo pessoal
Modelos da capa: Médica Cristiane Pimentel Hernandes Machado, Maria Edilia Tatsch e Emilio de Morais Tatsch Projeto gráfico e diagramação: TaoS Comunicação e Marketing
04 06
Prato cheio?
Só de disciplina
Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado?
Xô, candidíase!
Redação: Josiane Rotta e José Renato Ribeiro Jornalistas responsáveis: Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968)
Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Tiragem: 32.500 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal.
10 autismo
Meu
me-dicom, inha ida
Lic, oes de Tiago
,
Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini, Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro.
08 14
E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166
16
RADIAÇÃO benefícios x riscos
Notícias Unimed
editorial
Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais. Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.
Você tem um médico de confiança? Um profissional que conhece sua história, que lhe solicita exames de rotina, que pode lhe ajudar em situações corriqueiras como uma gripe ou uma dor de garganta? Pois se ainda não tem, está na hora de pensar nesta possibilidade. A população brasileira está envelhecendo e apresentando problemas que poderiam ter sido evitados ou protelados com hábitos de vida mais saudáveis. Ou ainda, diagnosticados mais precocemente se os pacientes tivessem um médico de referência que cuidasse de sua
18
saúde de forma integral. Esse é o assunto da matéria de capa desta edição, não deixe de ler! Esta revista que você tem em mãos está recheada de assuntos interessantes. Conheça um menino chamado Tiago, que apesar da pouca idade, comemora vitórias dignas de gente grande. Contamos um pouco da vida dele e da família na matéria sobre autismo. Esta e outras matérias esperam por sua leitura. Vá em frente!
A melhor meta para 2013 é transformar a nossa vida e o mundo para melhor. Nesse ano novo, se joga no que te faz bem e aproveite para ser ainda mais feliz. Boas festas!
Expediente Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral Fotos: Atelier Fotográfico (capa), Elise Bozzetto, divulgação e arquivo pessoal
Modelos da capa: Médica Cristiane Pimentel Hernandes Machado, Maria Edilia Tatsch e Emilio de Morais Tatsch Projeto gráfico e diagramação: TaoS Comunicação e Marketing
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Prato cheio?
Só de disciplina
Quanto vale a busca pelo corpo bronzeado?
Xô, candidíase!
Redação: Josiane Rotta e José Renato Ribeiro Jornalistas responsáveis: Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) José Renato Ribeiro (Mtb/RS 12968)
Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Tiragem: 32.500 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal.
10 autismo
Meu
me-dicom, inha ida
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Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Josiane Rotta, Aline Tonini, Viviane Bertolo e José Renato Ribeiro.
08 14
E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166
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RADIAÇÃO benefícios x riscos
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Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais. Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.
Você tem um médico de confiança? Um profissional que conhece sua história, que lhe solicita exames de rotina, que pode lhe ajudar em situações corriqueiras como uma gripe ou uma dor de garganta? Pois se ainda não tem, está na hora de pensar nesta possibilidade. A população brasileira está envelhecendo e apresentando problemas que poderiam ter sido evitados ou protelados com hábitos de vida mais saudáveis. Ou ainda, diagnosticados mais precocemente se os pacientes tivessem um médico de referência que cuidasse de sua
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saúde de forma integral. Esse é o assunto da matéria de capa desta edição, não deixe de ler! Esta revista que você tem em mãos está recheada de assuntos interessantes. Conheça um menino chamado Tiago, que apesar da pouca idade, comemora vitórias dignas de gente grande. Contamos um pouco da vida dele e da família na matéria sobre autismo. Esta e outras matérias esperam por sua leitura. Vá em frente!
A melhor meta para 2013 é transformar a nossa vida e o mundo para melhor. Nesse ano novo, se joga no que te faz bem e aproveite para ser ainda mais feliz. Boas festas!
alimentação saudável
04
A
Prato cheio?
Só de disciplina
lmoçar fora todos os dias requer uma farta dose de disciplina. Por que farta não deve ser a porção de lasanha no prato de quem quer manter a boa forma e, principalmente, a saúde. As nutricionistas Nádia Jacobsen e Ana Paula Kroth, da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP), garantem que apesar da rotina de refeições em restaurantes, todos podem fazer combinações balanceadas e nutritivas. E com escolhas
inteligentes, a pessoa conseguirá até emagrecer, pois tem a seu favor a vantagem de escolher entre uma variedade de saladas e legumes. Entretanto, precisa driblar outra variedade: a de alimentos calóricos e ricos em gordura, que muitas vezes são colocados no prato de forma impulsiva e podem levar ao aumento de peso e a sérios problemas de sáude. De maneira geral, dê preferência a saladas de folhas e legumes crus ou cozidos no vapor. Tempere com um fio de azeite extravirgem e gotas de limão
ou vinagre. A dupla feijão e arroz (se possível, integral) é uma boa escolha para o prato principal. Acrescente uma proteína - carne magra, peixe ou frango assado, grelhado ou cozido - e a refeição está completa. Sempre prefira uma refeição tradicional ao invés de sanduíches. Mas se for inevitável, troque aqueles com recheios calóricos - contendo bacon, molhos com muito óleo e um mix de produtos industrializados - por alternativas mais leves, com queijo branco, verduras e carnes brancas.
Cafezinho Sobremesas e bebidas
Além da comida, preocupe-se também com as sobremesas e bebidas. Evite comer tomando algum líquido, principalmente refrigerante, pois o ganho calórico será maior e atrapalhará o processo digestivo. O ideal é almoçar e somente tomar líquido uma hora depois, para não prejudicar sua digestão. Mas caso não abra mão de beber enquanto come, prefira um pouco de água ou suco natural sem açúcar, assim evitará calorias extras. E troque o doce da sobremesa por uma fruta, sua silhueta e sua saúde irão agradecer muito. Abacaxi e mamão, por exemplo, contêm naturalmente uma enzima que auxilia a digestão.
Se você é daqueles que têm o hábito de tomar um cafezinho depois do almoço, cuidado. O café e o chá preto são ricos em polifenóis que, quando consumidos logo após as refeições, podem prejudicar a absorção de nutrientes como o ferro. Por isso, recomenda-se um intervalo de pelo menos uma hora. O mesmo vale para qualquer tipo de chá que contenha cafeína, como mate ou preto. Os indicados são os chás digestivos, como alecrim e hortelã.
Escolhas inteligentes em diferentes lugares Confira as orientações das nutricionistas para quem não consegue fazer as refeições em casa e quer se manter de bem com a balança:
. No restaurante a quilo É o tipo de restaurante que pode tanto colocar a dieta a perder como ajudar a emagrecer. Isso porque oferece os dois tipos de comida: pesada e leve. Cabe a você escolher. Então, antes de pegar de tudo um pouco (ou muito de tudo), olhe com atenção as opções do buffet. Depois, mentalmente, divida o prato em quatro partes. Como a prioridade são as saladas, preencha a metade do prato com elas. Essa parte deve ser preenchida com vegetais crus e cozidos como folhas verde-escuras, vegetais vermelhos, roxos, brancos ou de cor alaranjada. Quanto mais
. Na churrascaria A maioria das churrascarias atende no sistema "espeto corrido": um perigo para quem não sabe dizer não! Mas oferecem um belo buffet de saladas. Comece por aí. Aproveite a variedade de folhas verdes, os diferentes tipos de legumes e verduras. Se você apreciar bem essa entrada, vai ter mais facilidade em recusar também os alimentos fritos e só aceitar as carnes mais magras.
coloridos, melhor. Em uma das partes restantes, sirva-se de um carboidrato, como arroz, milho, massa ou batata. A outra parte fica reservada à proteína vegetal, que pode ser uma leguminosa (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha, fava) e uma proteína animal, como carne, peixe ou frango. Um tamanho razoável de porção para as carnes deve ser o equivalente à palma da mão e da espessura do dedo mindinho. Não exclua alimentos de nenhum grupo alimentar, todos eles são extremamente importantes. Se optar por massas, escolha uma
simples (espaguete, fusili, talharim, penne) ou recheada com ingredientes leves (ricota com espinafre, abóbora, brócolis), com molho ao sugo ou à bolonhesa. Não abre mão do queijo ralado? Tudo bem, mas tenha em mente que cada colher de sopa pode passar de 70 calorias, e acrescenta gordura ao prato. Evite o consumo regular de queijo nessa refeição, pois mesmo sendo uma boa fonte de cálcio e muito importante para o organismo, pode atrapalhar a absorção de ferro e zinco, presentes normalmente nos alimentos que costumamos comer nessa hora.
Dispense as bolinhas de queijo, o frango com pele e as carnes com gorduras visíveis. Outras opções que você deve deixar passar direto: costela e cupim, que, por terem gordura entremeada, têm entre 250 e 310 calorias o pedaço de 100 gramas. Não dá para recusar a picanha? Então escolha o pedaço mais magro, sem gordura aparente. Dê preferência para as carnes mais
magras como alcatra, filé mignon e fraldinha, que têm 195, 220 e 221 calorias, respectivamente, em 100 gramas. Frango sem pele também é uma boa opção, com cerca de 150 calorias em 100 gramas. Sirva uma porção de arroz (2 colheres de sopa contêm 63 calorias) e acompanhe com salada. Ainda tem espaço para a sobremesa? Coma uma fatia de abacaxi grelhado - é refrescante e digestivo.
alimentação saudável
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A
Prato cheio?
Só de disciplina
lmoçar fora todos os dias requer uma farta dose de disciplina. Por que farta não deve ser a porção de lasanha no prato de quem quer manter a boa forma e, principalmente, a saúde. As nutricionistas Nádia Jacobsen e Ana Paula Kroth, da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP), garantem que apesar da rotina de refeições em restaurantes, todos podem fazer combinações balanceadas e nutritivas. E com escolhas
inteligentes, a pessoa conseguirá até emagrecer, pois tem a seu favor a vantagem de escolher entre uma variedade de saladas e legumes. Entretanto, precisa driblar outra variedade: a de alimentos calóricos e ricos em gordura, que muitas vezes são colocados no prato de forma impulsiva e podem levar ao aumento de peso e a sérios problemas de sáude. De maneira geral, dê preferência a saladas de folhas e legumes crus ou cozidos no vapor. Tempere com um fio de azeite extravirgem e gotas de limão
ou vinagre. A dupla feijão e arroz (se possível, integral) é uma boa escolha para o prato principal. Acrescente uma proteína - carne magra, peixe ou frango assado, grelhado ou cozido - e a refeição está completa. Sempre prefira uma refeição tradicional ao invés de sanduíches. Mas se for inevitável, troque aqueles com recheios calóricos - contendo bacon, molhos com muito óleo e um mix de produtos industrializados - por alternativas mais leves, com queijo branco, verduras e carnes brancas.
Cafezinho Sobremesas e bebidas
Além da comida, preocupe-se também com as sobremesas e bebidas. Evite comer tomando algum líquido, principalmente refrigerante, pois o ganho calórico será maior e atrapalhará o processo digestivo. O ideal é almoçar e somente tomar líquido uma hora depois, para não prejudicar sua digestão. Mas caso não abra mão de beber enquanto come, prefira um pouco de água ou suco natural sem açúcar, assim evitará calorias extras. E troque o doce da sobremesa por uma fruta, sua silhueta e sua saúde irão agradecer muito. Abacaxi e mamão, por exemplo, contêm naturalmente uma enzima que auxilia a digestão.
Se você é daqueles que têm o hábito de tomar um cafezinho depois do almoço, cuidado. O café e o chá preto são ricos em polifenóis que, quando consumidos logo após as refeições, podem prejudicar a absorção de nutrientes como o ferro. Por isso, recomenda-se um intervalo de pelo menos uma hora. O mesmo vale para qualquer tipo de chá que contenha cafeína, como mate ou preto. Os indicados são os chás digestivos, como alecrim e hortelã.
Escolhas inteligentes em diferentes lugares Confira as orientações das nutricionistas para quem não consegue fazer as refeições em casa e quer se manter de bem com a balança:
. No restaurante a quilo É o tipo de restaurante que pode tanto colocar a dieta a perder como ajudar a emagrecer. Isso porque oferece os dois tipos de comida: pesada e leve. Cabe a você escolher. Então, antes de pegar de tudo um pouco (ou muito de tudo), olhe com atenção as opções do buffet. Depois, mentalmente, divida o prato em quatro partes. Como a prioridade são as saladas, preencha a metade do prato com elas. Essa parte deve ser preenchida com vegetais crus e cozidos como folhas verde-escuras, vegetais vermelhos, roxos, brancos ou de cor alaranjada. Quanto mais
. Na churrascaria A maioria das churrascarias atende no sistema "espeto corrido": um perigo para quem não sabe dizer não! Mas oferecem um belo buffet de saladas. Comece por aí. Aproveite a variedade de folhas verdes, os diferentes tipos de legumes e verduras. Se você apreciar bem essa entrada, vai ter mais facilidade em recusar também os alimentos fritos e só aceitar as carnes mais magras.
coloridos, melhor. Em uma das partes restantes, sirva-se de um carboidrato, como arroz, milho, massa ou batata. A outra parte fica reservada à proteína vegetal, que pode ser uma leguminosa (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha, fava) e uma proteína animal, como carne, peixe ou frango. Um tamanho razoável de porção para as carnes deve ser o equivalente à palma da mão e da espessura do dedo mindinho. Não exclua alimentos de nenhum grupo alimentar, todos eles são extremamente importantes. Se optar por massas, escolha uma
simples (espaguete, fusili, talharim, penne) ou recheada com ingredientes leves (ricota com espinafre, abóbora, brócolis), com molho ao sugo ou à bolonhesa. Não abre mão do queijo ralado? Tudo bem, mas tenha em mente que cada colher de sopa pode passar de 70 calorias, e acrescenta gordura ao prato. Evite o consumo regular de queijo nessa refeição, pois mesmo sendo uma boa fonte de cálcio e muito importante para o organismo, pode atrapalhar a absorção de ferro e zinco, presentes normalmente nos alimentos que costumamos comer nessa hora.
Dispense as bolinhas de queijo, o frango com pele e as carnes com gorduras visíveis. Outras opções que você deve deixar passar direto: costela e cupim, que, por terem gordura entremeada, têm entre 250 e 310 calorias o pedaço de 100 gramas. Não dá para recusar a picanha? Então escolha o pedaço mais magro, sem gordura aparente. Dê preferência para as carnes mais
magras como alcatra, filé mignon e fraldinha, que têm 195, 220 e 221 calorias, respectivamente, em 100 gramas. Frango sem pele também é uma boa opção, com cerca de 150 calorias em 100 gramas. Sirva uma porção de arroz (2 colheres de sopa contêm 63 calorias) e acompanhe com salada. Ainda tem espaço para a sobremesa? Coma uma fatia de abacaxi grelhado - é refrescante e digestivo.
cuidado
06
Principais cuidados ao se expor ao sol
Quanto vale a busca pelo corpo
bronzeado?
I
ngredientes: verão ensolarado, pele bronzeada e a valorização constante do belo. A receita é apreciada pela maioria das pessoas. Mas as exposições solares sem os cuidados adequados podem trazer sérios prejuízos para nosso organismo. Especialistas indicam preocupação desde cedo. “Crianças menores de seis meses não devem usar protetor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar”, orienta o dermatologista Pánfilo Vega Lino. “Crianças maiores de seis meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamente o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores”, acrescenta o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo.
Tipo de pele
Entre as radiações emitidas pelo sol que atingem a Terra - e prejudicam a pele das pessoas expostas - estão as radiações Ultravioletas do tipo UVA e UVB. As radiações UVA têm maior comprimento de onda e atravessa todas as camadas da pele. Sua emissão durante o dia é constante tanto no verão como no inverno, sendo um pouco maior no horário das 10h às 16h e são responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele e pelo aparecimento de um tipo de câncer de pele chamado melanoma. As radiações UVB tem menor comprimento de onda, atravessa somente as camadas mais superficiais da pele. No verão são mais abundantes no horário das 8h às 10h e das 16h às 18h. São responsáveis pelas queimaduras solares, bronzeamento da pele, manchas, ceratoses solares e câncer de pele do tipo
Basocelular e Epidermoide. Artificial – Uma prática que se tornou comum na procura constante por uma cor da pele considerada mais bonita, conforme padrões sociais da atualidade, é o bronzeamento artificial. Mas os riscos atingem a pele e os olhos. “Os danos incluem o favorecimento do envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos”, explica o cooperado da Unimed VTRP. No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei. Somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (psoríase e vitiligo). “Quanto maior a frequência e duração da exposição solar, quanto mais clara a cor da pele e quanto maior a idade das pessoas, maior o risco de aparecimento de lesões pré-cancerosas e cancerosas sobre a pele”, finaliza o dermatologista.
Descrição
Reação da pele à exposição solar
Filtro solar indicado
Tipo I
Pele muito clara (sardenta, ruivos)
Sempre se queima, nunca se Bronzeia
FPS: 30 a 45
Tipo II
Pele clara (loiros de olhos claros)
Sempre se queima e raramente se bronzeia
FPS: 30 a 45
Tipo III
Pele menos clara
Algumas vezes se queima e sempre bronzeia
FPS: 30
Tipo IV
Pele morena clara
Raramente queima e sempre se bronzeia
FPS: 30
Tipo V
Pele morena escura
Nunca queima e sempre se bronzeia
FPS: 10 a 15
Tipo VI
Pele negra
Nunca queima e sempre se bronzeia
FPS: 10 a 15
Frequência de uso
Aplicar 30 min. antes da exposição e reaplicar de 2/2 horas.
Obs: Filtros com FPS acima de 45 são recomendados para pessoas com história familiar de câncer de pele ou para aqueles que fazem uso de medicamentos a base de Retinoides.
Horário de exposição
Evite exposição solar entre as 10:00 e 16:00 horas.
Filtros solares
Use regularmente filtro solar conforme indicado na tabela da página ao lado.
Roupas adequadas
Use roupas preferencialmente de cores claras e tecedura apertada.
Chapéu
Use regularmente chapéu com abas, que proteja o rosto, orelhas, pescoço e nuca.
Óculos de Sol
Use sempre óculos com 99 – 100% de proteção UV.
Intercale períodos de exposição solar com períodos na Sombra
Ficar na sombra ou debaixo do guarda-sol é benéfico, mas não são suficientes, visto que a radiação solar reflete na água, na areia e acaba atingindo até aqueles que estão à sombra.
Crianças
Crianças menores de 6 meses não devem usar protetor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar. Crianças maiores de 6 meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamente o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores.
Bronzeamento artificial
A prática do bronzeamento artificial é muito danosa para a pele e para os olhos, favorece o envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos. No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei e somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (Psoríase e Vitiligo).
cuidado
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Principais cuidados ao se expor ao sol
Quanto vale a busca pelo corpo
bronzeado?
I
ngredientes: verão ensolarado, pele bronzeada e a valorização constante do belo. A receita é apreciada pela maioria das pessoas. Mas as exposições solares sem os cuidados adequados podem trazer sérios prejuízos para nosso organismo. Especialistas indicam preocupação desde cedo. “Crianças menores de seis meses não devem usar protetor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar”, orienta o dermatologista Pánfilo Vega Lino. “Crianças maiores de seis meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamente o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores”, acrescenta o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo.
Tipo de pele
Entre as radiações emitidas pelo sol que atingem a Terra - e prejudicam a pele das pessoas expostas - estão as radiações Ultravioletas do tipo UVA e UVB. As radiações UVA têm maior comprimento de onda e atravessa todas as camadas da pele. Sua emissão durante o dia é constante tanto no verão como no inverno, sendo um pouco maior no horário das 10h às 16h e são responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele e pelo aparecimento de um tipo de câncer de pele chamado melanoma. As radiações UVB tem menor comprimento de onda, atravessa somente as camadas mais superficiais da pele. No verão são mais abundantes no horário das 8h às 10h e das 16h às 18h. São responsáveis pelas queimaduras solares, bronzeamento da pele, manchas, ceratoses solares e câncer de pele do tipo
Basocelular e Epidermoide. Artificial – Uma prática que se tornou comum na procura constante por uma cor da pele considerada mais bonita, conforme padrões sociais da atualidade, é o bronzeamento artificial. Mas os riscos atingem a pele e os olhos. “Os danos incluem o favorecimento do envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos”, explica o cooperado da Unimed VTRP. No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei. Somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (psoríase e vitiligo). “Quanto maior a frequência e duração da exposição solar, quanto mais clara a cor da pele e quanto maior a idade das pessoas, maior o risco de aparecimento de lesões pré-cancerosas e cancerosas sobre a pele”, finaliza o dermatologista.
Descrição
Reação da pele à exposição solar
Filtro solar indicado
Tipo I
Pele muito clara (sardenta, ruivos)
Sempre se queima, nunca se Bronzeia
FPS: 30 a 45
Tipo II
Pele clara (loiros de olhos claros)
Sempre se queima e raramente se bronzeia
FPS: 30 a 45
Tipo III
Pele menos clara
Algumas vezes se queima e sempre bronzeia
FPS: 30
Tipo IV
Pele morena clara
Raramente queima e sempre se bronzeia
FPS: 30
Tipo V
Pele morena escura
Nunca queima e sempre se bronzeia
FPS: 10 a 15
Tipo VI
Pele negra
Nunca queima e sempre se bronzeia
FPS: 10 a 15
Frequência de uso
Aplicar 30 min. antes da exposição e reaplicar de 2/2 horas.
Obs: Filtros com FPS acima de 45 são recomendados para pessoas com história familiar de câncer de pele ou para aqueles que fazem uso de medicamentos a base de Retinoides.
Horário de exposição
Evite exposição solar entre as 10:00 e 16:00 horas.
Filtros solares
Use regularmente filtro solar conforme indicado na tabela da página ao lado.
Roupas adequadas
Use roupas preferencialmente de cores claras e tecedura apertada.
Chapéu
Use regularmente chapéu com abas, que proteja o rosto, orelhas, pescoço e nuca.
Óculos de Sol
Use sempre óculos com 99 – 100% de proteção UV.
Intercale períodos de exposição solar com períodos na Sombra
Ficar na sombra ou debaixo do guarda-sol é benéfico, mas não são suficientes, visto que a radiação solar reflete na água, na areia e acaba atingindo até aqueles que estão à sombra.
Crianças
Crianças menores de 6 meses não devem usar protetor solar e podem ser levadas ao sol desde que moderadamente, em horário adequado e cercadas das demais medidas de proteção solar. Crianças maiores de 6 meses devem usar regularmente o protetor solar, observar rigorosamente o horário de exposição e assim que possível usar chapéu e óculos protetores.
Bronzeamento artificial
A prática do bronzeamento artificial é muito danosa para a pele e para os olhos, favorece o envelhecimento precoce, aparecimento de câncer de pele e cataratas nos olhos. No Brasil o bronzeamento artificial é proibido por lei e somente está autorizado com orientação médica para o tratamento de doenças da pele (Psoríase e Vitiligo).
prevenção
08
Xô,
candidíase! M
otivo frequente de consultas ao ginecologista, a candidíase é uma infecção causada por fungos. O agente mais comum é a "cândida albicans", mas existem mais de 200 tipos de fungos que podem causar a doença. Os sintomas são coceira e inchaço na região genital, dor para urinar, acompanhada de um corrimento branco-leitoso, com aparência semelhante a nata. Para evitar o aparecimento destes desconfortos, as mulheres devem fugir de tudo aquilo que contribua para o acúmulo de secreções e deixe a região úmida e quente. Atenção especial no verão, quando deve ser evitada a permanência com roupas de banho molhadas. O ginecologista e obstetra Eduardo Jung, de Teutônia, explica que a candidíase não é uma doença venérea, mas pode ser transmitida por via sexual, portanto é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). "Adquirir o fungo através de algum tipo de contato é uma das maneiras de provocar a doença. O desequilíbrio da flora vaginal, aumentando seu Ph, também desencadeia o desenvolvimento destes fungos", com-
pleta o médico. Este desequilíbrio pode ser provocado em razão do uso de antibióticos, corticoides e pílula e em períodos de diabete descompensado (fora de controle) ou gravidez. Gestantes já têm uma predisposição maior a desenvolver a doença, e quando ela surge neste período, pode se associar a quadros de vaginose bacteriana, com uma tendência a gerar contrações prematuras e/ou ruptura da bolsa amniótica. Portanto, este período exige uma atenção maior. Segundo Jung, a baixa imunidade favorece o aparecimento de infecções, e entre elas está a candidíase. "Muitas vezes, a mulher vai tratar uma infecção respiratória e desenvolve uma candidíase", explica o ginecologista. Levantamentos indicam que de 5% a 10% das mulheres têm uma certa predisposição por candidíase de repetição. Após o tratamento, a paciente acaba retornando ao consultório com os mesmos sintomas. Muitas mulheres que têm candidíase melhoram sem tratamento medicamentoso. Mas na persistência do quadro, é necessário o uso de medicação oral e/ou via vaginal. Alguns ginecologistas optam pelo tratamento do casal. Entretanto, o mais importante é corrigir as possíveis causas.
Cuide-se e previna a doença
Use sabonetes específicos para higiene íntima, com Ph neutro;
Com relação às roupas íntimas, prefira as de tecido tipo algodão, que permitem uma certa transpiração, e evite aquelas de tecido sintético. Além disso, não use amaciante na lavagem destas peças; Tenha bons hábitos de higiene; Leve uma vida saudável: não fume e pratique exercícios físicos; Estudos apontam que a alimentação pode ser uma aliada na prevenção da doença. Coma pouco açúcar - e aqui se inclui refrigerantes e carboidratos. Consuma chá de camomila, óleo de coco, algas marinhas, cebola e alho (ricos em alicina, uma substância anti-inflamatória e anti-fúngica); Após banho de mar ou piscina, evite permanecer por muito tempo com a roupa de banho molhada.
prevenção
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Xô,
candidíase! M
otivo frequente de consultas ao ginecologista, a candidíase é uma infecção causada por fungos. O agente mais comum é a "cândida albicans", mas existem mais de 200 tipos de fungos que podem causar a doença. Os sintomas são coceira e inchaço na região genital, dor para urinar, acompanhada de um corrimento branco-leitoso, com aparência semelhante a nata. Para evitar o aparecimento destes desconfortos, as mulheres devem fugir de tudo aquilo que contribua para o acúmulo de secreções e deixe a região úmida e quente. Atenção especial no verão, quando deve ser evitada a permanência com roupas de banho molhadas. O ginecologista e obstetra Eduardo Jung, de Teutônia, explica que a candidíase não é uma doença venérea, mas pode ser transmitida por via sexual, portanto é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). "Adquirir o fungo através de algum tipo de contato é uma das maneiras de provocar a doença. O desequilíbrio da flora vaginal, aumentando seu Ph, também desencadeia o desenvolvimento destes fungos", com-
pleta o médico. Este desequilíbrio pode ser provocado em razão do uso de antibióticos, corticoides e pílula e em períodos de diabete descompensado (fora de controle) ou gravidez. Gestantes já têm uma predisposição maior a desenvolver a doença, e quando ela surge neste período, pode se associar a quadros de vaginose bacteriana, com uma tendência a gerar contrações prematuras e/ou ruptura da bolsa amniótica. Portanto, este período exige uma atenção maior. Segundo Jung, a baixa imunidade favorece o aparecimento de infecções, e entre elas está a candidíase. "Muitas vezes, a mulher vai tratar uma infecção respiratória e desenvolve uma candidíase", explica o ginecologista. Levantamentos indicam que de 5% a 10% das mulheres têm uma certa predisposição por candidíase de repetição. Após o tratamento, a paciente acaba retornando ao consultório com os mesmos sintomas. Muitas mulheres que têm candidíase melhoram sem tratamento medicamentoso. Mas na persistência do quadro, é necessário o uso de medicação oral e/ou via vaginal. Alguns ginecologistas optam pelo tratamento do casal. Entretanto, o mais importante é corrigir as possíveis causas.
Cuide-se e previna a doença
Use sabonetes específicos para higiene íntima, com Ph neutro;
Com relação às roupas íntimas, prefira as de tecido tipo algodão, que permitem uma certa transpiração, e evite aquelas de tecido sintético. Além disso, não use amaciante na lavagem destas peças; Tenha bons hábitos de higiene; Leve uma vida saudável: não fume e pratique exercícios físicos; Estudos apontam que a alimentação pode ser uma aliada na prevenção da doença. Coma pouco açúcar - e aqui se inclui refrigerantes e carboidratos. Consuma chá de camomila, óleo de coco, algas marinhas, cebola e alho (ricos em alicina, uma substância anti-inflamatória e anti-fúngica); Após banho de mar ou piscina, evite permanecer por muito tempo com a roupa de banho molhada.
saúde 10
Meu
, o c i d e m minha
ida
D
outor Guinter Fleischhut começou a clinicar em Lajeado no final da década de 1950, quando o número de médicos com consultório na cidade mal enchia uma mão. Nesta época, em que os telefones funcionavam à manivela e as consultas eram pagas com "cruzeiros", pacientes do interior recebiam atendimento em casa. Em situações críticas, o médico se deslocava de táxi e pegava o padre no meio do caminho. Caso fosse necessária, estava garantida a extrema unção. Precaução às vezes exagerada e motivo de muitas risadas na volta. Peculiaridades de um tempo em que o mesmo médico tratava a saúde do paciente de forma integral. "Fazíamos praticamente tudo: clínica, cirurgia, ginecologia e até partos", conta Fleischhut. Mas este perfil de assistência foi mudando, e ele diz ter presenciado uma verdadeira revolução na medicina, com uma explosão de especialidades médicas nos anos 80. "Foi muito bom, porque - com os avanços tecnológicos - hoje em dia não teríamos como saber tudo em todos os setores. Entretanto, os pacientes ainda deveriam ter um médico de referência que pudesse prestar um primeiro atendimento", completa ele. Aos 85 anos de idade, 57 deles dedi-
cados à medicina, Fleischhut é a voz da experiência. Com propriedade de quem viveu esta transição, conclui o que estudos contemporâneos também apontam: a necessidade de as pessoas voltarem a eleger médicos de confiança que as acompanhem nas diferentes fases da vida. "Há um resgate da importância de um profissional generalista, que possa resolver muitos problemas ao longo da existência de uma pessoa, como uma infecção respiratória ou uma dor nas costas", observa a médica promotora da saúde do Espaço Vida Unimed em Santa Cruz do Sul, Cynthia Caetano. Ela observa que ao invés de buscar um médico de família - habilitado a dar uma primeira orientação e resolver boa parte dos casos - os pacientes procuram direto o especialista. E, muitas vezes, quando não conseguem uma consulta imediata no consultório, acabam por procurar o plantão hospitalar. Percebe-se os pacientes perdidos, sem referência de um médico que possa auxiliá-los mesmo em situações corriqueiras, como uma simples dor de garganta. Apesar de se referir ao médico de família, Cynthia diz que este papel de referência pode ser assumido por qualquer especialista que se sinta apto para esta função. Inclusive, salienta que uma das especialidades que exerce com excelência a atenção primária e integral - com foco na prevenção - é a pediatria,
Segundo a promotora da saúde do Espaço Vida Unimed, infelizmente o público masculino só voltará com frequência aos consultórios por volta dos 45 anos, para a realização de um check up ou exames de rotina ou então quando apresentar algum sintoma e necessitar de tratamento. Ou seja, o foco volta-se
para a doença e não para prevenção de fatores de risco. Diferente dos homens, a maioria das mulheres mantém a rotina de procurar um médico ao menos uma vez ao ano, para a realização de exames ginecológicos. "E mesmo que seja um especialista, este profissional irá verificar a pressão e
poderá solicitar exames básicos de sangue, para conferir os níveis de colesterol, glicose e triglicerídeos. Desta forma, tem papel fundamental em orientar e gerenciar a saúde desta mulher", observa Cynthia. Melhor ainda, se esta paciente mantiver o mesmo médico ao longo de boa parte de sua vida.
O amigo que escuta com paciência
proporcionando atenção redobrada à saúde física e emocional. "No primeiro ano de vida, mesmo que não tenha doenças, a criança é levada todos os meses ao consultório para orientação e prevenção. O pediatra faz uma vigilância e, se identifica algo, pode agir precocemente", comenta ela. No entendimento do pediatra Nestor Bergamaschi, de Encantado, o pediatra é um "grande" clínico geral, e a assistência integral à criança, ao adolescente - e muitas vezes aos pais - torna-se mais eficiente quando há uma continuidade com o mesmo profissional. "Por isso, adolescentes e até adultos jovens ainda frequentam nossos consultórios ou se valem da opinião do seu pediatra para saber o que fazer ou quem procurar quando necessitam de uma especialidade. Dependendo do vínculo, até resistem em trocar de médico", conta ele. E completa: "Devemos conversar com o cliente, preparando esta transição, deixando sempre aberta a possibilidade de ajudá-lo quando necessário". Conforme definição da Sociedade Brasileira de Pediatra, a atuação desta área começa antes mesmo de o bebê nascer, já na gestação, quando devem ser feitas uma ou duas consultas de prénatal. E vai até os 19 anos de idade. A partir de então surge uma lacuna de aproximadamente duas décadas na vida das pessoas, em especial dos homens, que deixam de procurar um médico.
Às vésperas do casamento, no início da década de 1970, a professora Dulce Alberton Chiesa precisava de um médico para fazer os tradicionais exames pré-nupciais. Agendou consulta em uma clínica de Lajeado e escolheu um dos profissionais. Mas acabou que outro médico a atendeu, um ginecologista e obstetra recém instalado em Lajeado: Dr. Ângelo Parizotto. "Na época eu era tímida e pensei comigo: já que fui atendida por este, não vou mais trocar", relata ela. De lá pra cá, já se passaram quase quatro décadas, período no qual foi
construída uma sólida relação de confiança. Dulce hoje tem 61 anos de idade, dois filhos e contratou o plano de saúde da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) para continuar consultando com Parizotto. "Falar sobre o Dr. Ângelo é falar sobre uma pessoa amiga, conselheira, alguém especial. Como médico, foi e continua sendo o amigo que olha nos olhos da gente, que escuta com paciência, que aconselha sem pressa, que troca experiência, que gosta de seus pacientes", define ela. Orgulhoso, Parizotto mostra as fichas de pacientes como Dulce, com o papel
amarelado pela ação do tempo. Fichas estas que, muitas vezes, dispensam consulta. Conhece o histórico destas mulheres, já acompanhou o pré-natal, a gravidez, o puerpério, a amamentação e intercorrências que tiveram ao longo da vida. Por conta desta relação, chega a ser solicitado pelas pacientes a dar uma opinião ou conselho sobre o melhor a ser feito em determinadas situações de saúde que sequer envolvam sua especialidade. "Com o passar do tempo, a paciente deposita confiança na gente, há uma sintonia e até um laço afetivo", destaca o médico.
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outor Guinter Fleischhut começou a clinicar em Lajeado no final da década de 1950, quando o número de médicos com consultório na cidade mal enchia uma mão. Nesta época, em que os telefones funcionavam à manivela e as consultas eram pagas com "cruzeiros", pacientes do interior recebiam atendimento em casa. Em situações críticas, o médico se deslocava de táxi e pegava o padre no meio do caminho. Caso fosse necessária, estava garantida a extrema unção. Precaução às vezes exagerada e motivo de muitas risadas na volta. Peculiaridades de um tempo em que o mesmo médico tratava a saúde do paciente de forma integral. "Fazíamos praticamente tudo: clínica, cirurgia, ginecologia e até partos", conta Fleischhut. Mas este perfil de assistência foi mudando, e ele diz ter presenciado uma verdadeira revolução na medicina, com uma explosão de especialidades médicas nos anos 80. "Foi muito bom, porque - com os avanços tecnológicos - hoje em dia não teríamos como saber tudo em todos os setores. Entretanto, os pacientes ainda deveriam ter um médico de referência que pudesse prestar um primeiro atendimento", completa ele. Aos 85 anos de idade, 57 deles dedi-
cados à medicina, Fleischhut é a voz da experiência. Com propriedade de quem viveu esta transição, conclui o que estudos contemporâneos também apontam: a necessidade de as pessoas voltarem a eleger médicos de confiança que as acompanhem nas diferentes fases da vida. "Há um resgate da importância de um profissional generalista, que possa resolver muitos problemas ao longo da existência de uma pessoa, como uma infecção respiratória ou uma dor nas costas", observa a médica promotora da saúde do Espaço Vida Unimed em Santa Cruz do Sul, Cynthia Caetano. Ela observa que ao invés de buscar um médico de família - habilitado a dar uma primeira orientação e resolver boa parte dos casos - os pacientes procuram direto o especialista. E, muitas vezes, quando não conseguem uma consulta imediata no consultório, acabam por procurar o plantão hospitalar. Percebe-se os pacientes perdidos, sem referência de um médico que possa auxiliá-los mesmo em situações corriqueiras, como uma simples dor de garganta. Apesar de se referir ao médico de família, Cynthia diz que este papel de referência pode ser assumido por qualquer especialista que se sinta apto para esta função. Inclusive, salienta que uma das especialidades que exerce com excelência a atenção primária e integral - com foco na prevenção - é a pediatria,
Segundo a promotora da saúde do Espaço Vida Unimed, infelizmente o público masculino só voltará com frequência aos consultórios por volta dos 45 anos, para a realização de um check up ou exames de rotina ou então quando apresentar algum sintoma e necessitar de tratamento. Ou seja, o foco volta-se
para a doença e não para prevenção de fatores de risco. Diferente dos homens, a maioria das mulheres mantém a rotina de procurar um médico ao menos uma vez ao ano, para a realização de exames ginecológicos. "E mesmo que seja um especialista, este profissional irá verificar a pressão e
poderá solicitar exames básicos de sangue, para conferir os níveis de colesterol, glicose e triglicerídeos. Desta forma, tem papel fundamental em orientar e gerenciar a saúde desta mulher", observa Cynthia. Melhor ainda, se esta paciente mantiver o mesmo médico ao longo de boa parte de sua vida.
O amigo que escuta com paciência
proporcionando atenção redobrada à saúde física e emocional. "No primeiro ano de vida, mesmo que não tenha doenças, a criança é levada todos os meses ao consultório para orientação e prevenção. O pediatra faz uma vigilância e, se identifica algo, pode agir precocemente", comenta ela. No entendimento do pediatra Nestor Bergamaschi, de Encantado, o pediatra é um "grande" clínico geral, e a assistência integral à criança, ao adolescente - e muitas vezes aos pais - torna-se mais eficiente quando há uma continuidade com o mesmo profissional. "Por isso, adolescentes e até adultos jovens ainda frequentam nossos consultórios ou se valem da opinião do seu pediatra para saber o que fazer ou quem procurar quando necessitam de uma especialidade. Dependendo do vínculo, até resistem em trocar de médico", conta ele. E completa: "Devemos conversar com o cliente, preparando esta transição, deixando sempre aberta a possibilidade de ajudá-lo quando necessário". Conforme definição da Sociedade Brasileira de Pediatra, a atuação desta área começa antes mesmo de o bebê nascer, já na gestação, quando devem ser feitas uma ou duas consultas de prénatal. E vai até os 19 anos de idade. A partir de então surge uma lacuna de aproximadamente duas décadas na vida das pessoas, em especial dos homens, que deixam de procurar um médico.
Às vésperas do casamento, no início da década de 1970, a professora Dulce Alberton Chiesa precisava de um médico para fazer os tradicionais exames pré-nupciais. Agendou consulta em uma clínica de Lajeado e escolheu um dos profissionais. Mas acabou que outro médico a atendeu, um ginecologista e obstetra recém instalado em Lajeado: Dr. Ângelo Parizotto. "Na época eu era tímida e pensei comigo: já que fui atendida por este, não vou mais trocar", relata ela. De lá pra cá, já se passaram quase quatro décadas, período no qual foi
construída uma sólida relação de confiança. Dulce hoje tem 61 anos de idade, dois filhos e contratou o plano de saúde da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) para continuar consultando com Parizotto. "Falar sobre o Dr. Ângelo é falar sobre uma pessoa amiga, conselheira, alguém especial. Como médico, foi e continua sendo o amigo que olha nos olhos da gente, que escuta com paciência, que aconselha sem pressa, que troca experiência, que gosta de seus pacientes", define ela. Orgulhoso, Parizotto mostra as fichas de pacientes como Dulce, com o papel
amarelado pela ação do tempo. Fichas estas que, muitas vezes, dispensam consulta. Conhece o histórico destas mulheres, já acompanhou o pré-natal, a gravidez, o puerpério, a amamentação e intercorrências que tiveram ao longo da vida. Por conta desta relação, chega a ser solicitado pelas pacientes a dar uma opinião ou conselho sobre o melhor a ser feito em determinadas situações de saúde que sequer envolvam sua especialidade. "Com o passar do tempo, a paciente deposita confiança na gente, há uma sintonia e até um laço afetivo", destaca o médico.
Há quatro gerações cuidando da família de Tânia Médico de família, Moisés Closs, de Lajeado, conhece bem as vantagens de não só cuidar de um paciente há mais tempo, mas também de tratar vários membros de um mesmo clã, atuando na prevenção ou na melhora da qualidade de vida destas pessoas. Com a família da professora Tânia Beatriz Dahlen, 48 anos, de Lajeado, a relação já dura mais de 20 anos e chegou à quarta geração. Tudo come-
çou com os atendimentos à avó dela. Gostaram tanto, que aos poucos também se aproximaram do médico os pais e as duas irmãs de Tânia, o marido e a filha dela. "Minha avó e meus pais já faleceram. O doutor sabe do nosso histórico e dos problemas que já enfrentamos, o que facilita o atendimento. É daqueles médicos que reconhece: "hoje teu rosto não está muito bem". Adoro ele.
É uma pessoa que tem paciência e nos escuta com atenção", comenta Tânia. Atenção essencial no momento de um diagnóstico. "Por que um bom exame clínico e uma entrevista detalhada às vezes são mais eficazes que alguns exames complementares", explica Closs. Por conta deste perfil de atendimento, consegue resolver mais de 70% dos casos que chegam ao consultório.
Quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim da vida? O Brasil passa por uma transição demográfica: de um lado, há um número cada vez maior de idosos em idade avançada; de outro, uma redução nas taxas de fecundidade. Nesta gangorra, o resultado é claro: a população está envelhecendo. De forma geral, a faixa etária acima de 50 anos está aumentando e enfrentando problemas que poderiam ter sido evitados com hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada. A lista de doenças crônicas que acomete este público inclui hipertensão, diabetes, dislipidemia (níveis altos de colesterol e triglicerídeos), transtornos de humor como ansiedade e depressão. "Todos que estudam a área da saúde percebem a necessidade de mudar esse modelo de atendimento. Precisamos trabalhar com mais prevenção, com mais promoção à saúde", defende a médica Cynthia Caetano. E completa: "Por isso a importância de um médico que gerencie a saúde do paciente e fale de prevenção, ao invés de vários profissionais que somente tratem os problemas de saúde de forma fragmentada". Levantamentos mostram que, de modo geral, pessoas acima de 60 anos e que possuem duas ou três doenças crônicas - como colesterol elevado e diabetes - procuram, em média, seis médicos diferentes por ano. "Não há um profissional que avalie o paciente de forma global, com raras exceções, como clínicos e especialidades com formação clínica, com o qual ele se sinta à vontade para decidir sobre sua
saúde. Alguém que conheça o contexto familiar deste paciente, que saiba como funciona a rotina dele ou como se sente em relação a uma possível hospitalização", menciona Cynthia. Este vínculo com o médico de referência também será determinante no diagnóstico de uma doença psicossomática - aquela em que o paciente tem uma queixa física para um problema de ordem emocional. "Se o profissional conhece o seu paciente, saberá que está com um comportamento diferente do habitual, triste, deprimido ou sem motivação. E que pode estar enfrentando algum transtorno afetivo ou de humor. Às vezes é mais fácil para a pessoa manifestar uma dor de cabeça ou uma dor de estômago, do que contar que está com algum problema psicológico", observa Cynthia. Em casos como estes, se o médico não conhece o paciente, poderá pedir inúmeros exames cujos resultados poderão não conduzir à real causa do problema. Ela ainda faz um link com a recente decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM), que dá ao paciente o direito de escolher o tratamento no caso de uma doença terminal. Trata-se do "testamento vital", que nada mais é do que um acordo prévio entre médico e paciente - mesmo que este esteja absolutamente saudável - prevendo o destino da pessoa na situação de uma possível doença incurável. Se o paciente não tem um médico de confiança para conversar sobre o assunto, para tirar dúvidas, quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim de sua vida?
Há quatro gerações cuidando da família de Tânia Médico de família, Moisés Closs, de Lajeado, conhece bem as vantagens de não só cuidar de um paciente há mais tempo, mas também de tratar vários membros de um mesmo clã, atuando na prevenção ou na melhora da qualidade de vida destas pessoas. Com a família da professora Tânia Beatriz Dahlen, 48 anos, de Lajeado, a relação já dura mais de 20 anos e chegou à quarta geração. Tudo come-
çou com os atendimentos à avó dela. Gostaram tanto, que aos poucos também se aproximaram do médico os pais e as duas irmãs de Tânia, o marido e a filha dela. "Minha avó e meus pais já faleceram. O doutor sabe do nosso histórico e dos problemas que já enfrentamos, o que facilita o atendimento. É daqueles médicos que reconhece: "hoje teu rosto não está muito bem". Adoro ele.
É uma pessoa que tem paciência e nos escuta com atenção", comenta Tânia. Atenção essencial no momento de um diagnóstico. "Por que um bom exame clínico e uma entrevista detalhada às vezes são mais eficazes que alguns exames complementares", explica Closs. Por conta deste perfil de atendimento, consegue resolver mais de 70% dos casos que chegam ao consultório.
Quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim da vida? O Brasil passa por uma transição demográfica: de um lado, há um número cada vez maior de idosos em idade avançada; de outro, uma redução nas taxas de fecundidade. Nesta gangorra, o resultado é claro: a população está envelhecendo. De forma geral, a faixa etária acima de 50 anos está aumentando e enfrentando problemas que poderiam ter sido evitados com hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada. A lista de doenças crônicas que acomete este público inclui hipertensão, diabetes, dislipidemia (níveis altos de colesterol e triglicerídeos), transtornos de humor como ansiedade e depressão. "Todos que estudam a área da saúde percebem a necessidade de mudar esse modelo de atendimento. Precisamos trabalhar com mais prevenção, com mais promoção à saúde", defende a médica Cynthia Caetano. E completa: "Por isso a importância de um médico que gerencie a saúde do paciente e fale de prevenção, ao invés de vários profissionais que somente tratem os problemas de saúde de forma fragmentada". Levantamentos mostram que, de modo geral, pessoas acima de 60 anos e que possuem duas ou três doenças crônicas - como colesterol elevado e diabetes - procuram, em média, seis médicos diferentes por ano. "Não há um profissional que avalie o paciente de forma global, com raras exceções, como clínicos e especialidades com formação clínica, com o qual ele se sinta à vontade para decidir sobre sua
saúde. Alguém que conheça o contexto familiar deste paciente, que saiba como funciona a rotina dele ou como se sente em relação a uma possível hospitalização", menciona Cynthia. Este vínculo com o médico de referência também será determinante no diagnóstico de uma doença psicossomática - aquela em que o paciente tem uma queixa física para um problema de ordem emocional. "Se o profissional conhece o seu paciente, saberá que está com um comportamento diferente do habitual, triste, deprimido ou sem motivação. E que pode estar enfrentando algum transtorno afetivo ou de humor. Às vezes é mais fácil para a pessoa manifestar uma dor de cabeça ou uma dor de estômago, do que contar que está com algum problema psicológico", observa Cynthia. Em casos como estes, se o médico não conhece o paciente, poderá pedir inúmeros exames cujos resultados poderão não conduzir à real causa do problema. Ela ainda faz um link com a recente decisão do Conselho Federal de Medicina (CFM), que dá ao paciente o direito de escolher o tratamento no caso de uma doença terminal. Trata-se do "testamento vital", que nada mais é do que um acordo prévio entre médico e paciente - mesmo que este esteja absolutamente saudável - prevendo o destino da pessoa na situação de uma possível doença incurável. Se o paciente não tem um médico de confiança para conversar sobre o assunto, para tirar dúvidas, quem será sua referência para decidir sobre as condições no fim de sua vida?
C
Lic, oes de Tiago
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14
ada um de nós tem uma forma própria de encarar a vida. Mas as regras sociais acabam orientando as nossas ações. Seja no trabalho... No mercado... Na universidade... Até mesmo em casa. Todas essas situações passam pela nossa capacidade de socialização, que estabelece relações e comportamentos. O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que afeta justamente a capacidade de comunicação do indivíduo. Assim, o autista tem dificuldades de responder apropriadamente ao ambiente, segundo as normas que regulam essas respostas. “Nós só acreditamos quando veio o diagnóstico. Tiraram o
chão da gente”, confessa Nanci Waechter, de 44 anos, mãe de Tiago Waechter, de 6 anos. A descoberta de que o filho era autista foi um momento com misturas de sensações. “Foi um baque. Ficamos com receio”, revela o pai, Roberto Waechter, de 47 anos. Uma psicóloga da escolinha de Tiago orientou os pais dele a procurar um especialista. O neuro pediatra Cristiano Firpo Freire, de Santa Cruz do Sul, diagnosticou a situação. “É comum os pais resistirem. A falta de informação é um obstáculo nesse processo”, indica o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo. “O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do
próprio âmbito científico, divergências e grandes questões por responder”, completa. A família de Candelária (que conta ainda com uma filha de 14 anos) passou a ter uma sequência de descobertas. As primeiras foram sobre características do autismo, com três delas fundamentais: desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Consequentemente, os autistas apresentam problemas comportamentais. “A evolução do Tiago é enorme desde o início do tratamento. É uma vitória a cada dia”, se emociona a mãe. “São três fases. Primeiro é negar que seu filho é autista. Depois é a aceitação. A terceira é o tratamento”, detalha o pai.
Sintomas
O autismo atinge pessoas de todas as classes sociais e etnias. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. Foi assim com Tiago. “A gente passa a perceber quando a criança começa a falar”, destaca o pai. De acordo com a mãe, os medos demonstrados também servem de indicadores. “Ele não gostava de ventilador de teto, quadros na parede, pessoas estranhas e de ir a algum lugar”, lembra. Conforme os pais ainda apontam, Tiago apresentava uma mania de organização e enfileiramento de objetos. “Qualquer mudança de rotina tem que ser avisada”, enfatiza o seu pai. Atualmente, ele está em uma turma com mais de 20 crianças. “Elas encaram o autismo diferente do que os adultos. Ainda não têm maldade”, salienta a mãe. “Sabemos que um dia o Tiago, provavelmente, vai sofrer com preconceito e brincadeiras, quando notarem que ele é diferente. Mas vamos estar preparados”, confia o pai. Há um aumento preocupante dos casos de autismo. Ultimamente se fala que tenha de 10 a 17% de aumento a cada ano. Os registros são mais frequentes do que todos os casos de diabetes, câncer e SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) da infância somados. Cerca de 50% das pessoas autistas tem algum grau de deficiência mental, mas autismo também pode ocorrer em pessoas com inteligência considerada normal. Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Algumas permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa
na vida social. Frequentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. Podem ser indiferentes ou ter medo de seus colegas. Muitas vezes, o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a ninguém pode ocasionar problemas como agressões a si mesmo ou aos outros. Também podem apresentar muitas estereotipias (movimentos repetitivos sem função ou objetivo definido). Segundo o neuro pediatra, a taxa de incidência aponta uma variação de 1:1000 ou até 1:350 nascimentos se considerarmos os casos leves nas estatísticas. Ou seja, admite-se que pelo menos uma em cada mil crianças nascidas possa ser autista. Esta taxa foi extraída de estudos realizados em diferentes partes do mundo, cujos resultados giram em torno deste valor. O autismo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência que foram publicados. O esquema mais recente é o descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Em relação ao tratamento ambiental, que até o momento é a base
Licao ,
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autismo
Um motivo de orgulho para os pais de Tiago é poder ajudar outras famílias após a experiência que passam. Certa vez, observavam uma criança em uma praça e perceberam características do autismo. “Fomos conversar com a mãe dela. Quanto mais cedo se procura tratamento, melhor para o autista”, valoriza o pai de Tiago. Ao contrário do que se pode pensar, o aprendizado não é de mão única no caso do autismo. “O Tiago é uma lição de vida diariamente para nós”, sorri o pai. “Passamos a enxergar a vida diferente graças a ele”, completa o sorriso a mãe, ao concordar com o esposo olhando o filho brincar.
dos tratamentos, existem vários métodos, sendo os mais conhecidos: o ABA (Analisa Aplicada do Comportamento) e o TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças com Comportamento Autista). Ainda não há evidência científica comprovando se esses métodos realmente funcionam e qual é o melhor deles. A orientação é que as intervenções ambientais devam começar a qualquer suspeita do transtorno, sem necessidade de uma comprovação diagnóstica em fases inicias para se indicar a terapia. “É sempre importante lembrar que os autistas necessitam atenção e tratamento interdisciplinar, e que nós devemos compreender as suas atitudes e lhes oferecer todo o nosso carinho e respeito”, destaca o médico.
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Lic, oes de Tiago
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ada um de nós tem uma forma própria de encarar a vida. Mas as regras sociais acabam orientando as nossas ações. Seja no trabalho... No mercado... Na universidade... Até mesmo em casa. Todas essas situações passam pela nossa capacidade de socialização, que estabelece relações e comportamentos. O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento que afeta justamente a capacidade de comunicação do indivíduo. Assim, o autista tem dificuldades de responder apropriadamente ao ambiente, segundo as normas que regulam essas respostas. “Nós só acreditamos quando veio o diagnóstico. Tiraram o
chão da gente”, confessa Nanci Waechter, de 44 anos, mãe de Tiago Waechter, de 6 anos. A descoberta de que o filho era autista foi um momento com misturas de sensações. “Foi um baque. Ficamos com receio”, revela o pai, Roberto Waechter, de 47 anos. Uma psicóloga da escolinha de Tiago orientou os pais dele a procurar um especialista. O neuro pediatra Cristiano Firpo Freire, de Santa Cruz do Sul, diagnosticou a situação. “É comum os pais resistirem. A falta de informação é um obstáculo nesse processo”, indica o médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo. “O autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do
próprio âmbito científico, divergências e grandes questões por responder”, completa. A família de Candelária (que conta ainda com uma filha de 14 anos) passou a ter uma sequência de descobertas. As primeiras foram sobre características do autismo, com três delas fundamentais: desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Consequentemente, os autistas apresentam problemas comportamentais. “A evolução do Tiago é enorme desde o início do tratamento. É uma vitória a cada dia”, se emociona a mãe. “São três fases. Primeiro é negar que seu filho é autista. Depois é a aceitação. A terceira é o tratamento”, detalha o pai.
Sintomas
O autismo atinge pessoas de todas as classes sociais e etnias. Os sintomas podem aparecer nos primeiros meses de vida, mas dificilmente são identificados precocemente. O mais comum é os sinais ficarem evidentes antes de a criança completar três anos. Foi assim com Tiago. “A gente passa a perceber quando a criança começa a falar”, destaca o pai. De acordo com a mãe, os medos demonstrados também servem de indicadores. “Ele não gostava de ventilador de teto, quadros na parede, pessoas estranhas e de ir a algum lugar”, lembra. Conforme os pais ainda apontam, Tiago apresentava uma mania de organização e enfileiramento de objetos. “Qualquer mudança de rotina tem que ser avisada”, enfatiza o seu pai. Atualmente, ele está em uma turma com mais de 20 crianças. “Elas encaram o autismo diferente do que os adultos. Ainda não têm maldade”, salienta a mãe. “Sabemos que um dia o Tiago, provavelmente, vai sofrer com preconceito e brincadeiras, quando notarem que ele é diferente. Mas vamos estar preparados”, confia o pai. Há um aumento preocupante dos casos de autismo. Ultimamente se fala que tenha de 10 a 17% de aumento a cada ano. Os registros são mais frequentes do que todos os casos de diabetes, câncer e SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) da infância somados. Cerca de 50% das pessoas autistas tem algum grau de deficiência mental, mas autismo também pode ocorrer em pessoas com inteligência considerada normal. Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Algumas permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa
na vida social. Frequentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. Podem ser indiferentes ou ter medo de seus colegas. Muitas vezes, o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a ninguém pode ocasionar problemas como agressões a si mesmo ou aos outros. Também podem apresentar muitas estereotipias (movimentos repetitivos sem função ou objetivo definido). Segundo o neuro pediatra, a taxa de incidência aponta uma variação de 1:1000 ou até 1:350 nascimentos se considerarmos os casos leves nas estatísticas. Ou seja, admite-se que pelo menos uma em cada mil crianças nascidas possa ser autista. Esta taxa foi extraída de estudos realizados em diferentes partes do mundo, cujos resultados giram em torno deste valor. O autismo incide igualmente em famílias de diferentes raças, credos ou classes sociais. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar certos critérios de comportamento no diagnóstico do autismo. Estes critérios foram explicitados em trabalhos de referência que foram publicados. O esquema mais recente é o descrito no Manual de Diagnóstico e Estatístico (DSM-IV) da Associação Americana de Psiquiatria. Em relação ao tratamento ambiental, que até o momento é a base
Licao ,
,
autismo
Um motivo de orgulho para os pais de Tiago é poder ajudar outras famílias após a experiência que passam. Certa vez, observavam uma criança em uma praça e perceberam características do autismo. “Fomos conversar com a mãe dela. Quanto mais cedo se procura tratamento, melhor para o autista”, valoriza o pai de Tiago. Ao contrário do que se pode pensar, o aprendizado não é de mão única no caso do autismo. “O Tiago é uma lição de vida diariamente para nós”, sorri o pai. “Passamos a enxergar a vida diferente graças a ele”, completa o sorriso a mãe, ao concordar com o esposo olhando o filho brincar.
dos tratamentos, existem vários métodos, sendo os mais conhecidos: o ABA (Analisa Aplicada do Comportamento) e o TEACCH (Tratamento e Educação de Crianças com Comportamento Autista). Ainda não há evidência científica comprovando se esses métodos realmente funcionam e qual é o melhor deles. A orientação é que as intervenções ambientais devam começar a qualquer suspeita do transtorno, sem necessidade de uma comprovação diagnóstica em fases inicias para se indicar a terapia. “É sempre importante lembrar que os autistas necessitam atenção e tratamento interdisciplinar, e que nós devemos compreender as suas atitudes e lhes oferecer todo o nosso carinho e respeito”, destaca o médico.
alerta 16
RADIAÇÃO benefícios x riscos
A
radiação é constantemente motivo de debates internos na classe médica. Afinal, ela suscita argumentos favoráveis e contrários, sustentados por boas e aceitáveis razões. Por um lado: traz inegáveis benefícios médicos, pois possibilita identificar problemas de saúde. Inclusive pode ser utilizada para tratar o câncer. No entanto, a radiação tem uma desvantagem: sua capacidade de corromper o DNA. Ou seja, mais tarde, pode causar um câncer. “Este tipo de exame é muito solicitado. A indicação médica deve balancear os riscos e os benefícios conhecidos”, indica o oncologista Hugo Schunemann, médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, que atua em Estrela e em Lajeado. As consequências da falta de consideração desses fatores abrangem desde custos até mesmo riscos para a saúde. “Tanto os médicos quanto os pacientes devem analisar mais a fundo a questão de benefícios e de riscos antes de um procedimento radioativo”, conclui. Os cálculos não param por aí: a cada mil pessoas que realizam uma tomografia, a radiação acrescenta um novo caso de câncer aos 420 que normalmente ocorreriam. É nesse ponto dos debates que a matemática parece perder importância. Afinal, o risco pode aparentar ser pequeno em termos matemáticos. Mas para aquela pessoa afetada por um câncer que poderia ter sido evitado, esse número interfere drasticamente na sua vida. Quanto maior a exposição à radiação, maior a chance de uma
pessoa desenvolver câncer e outras doenças como anemia, pneumonia e até a falência do sistema imunológico. A radiação pode alterar o material genético das células, provocando seu crescimento desordenado. Uma situação que motiva as discussões médicas a respeito do tema é a ausência de respaldo científico para justificar a utilização de algum tipo de exame. Ou seja: ainda não foram testados cientificamente em ensaios clínicos apropriados. “Não existe um cálculo sobre o volume de radiação ao
qual os pacientes são expostos antes que o médico peça um novo exame. Um câncer causado pela exposição à radiação só iria se manifestar claramente depois de anos. Além disso, poderia ser difícil relacionar a procedimentos feitos no passado”, esclarece o oncologista. Doses - Sievert (Sv) é uma unidade para medir os efeitos biológicos da radiação. O nome da unidade é uma homenagem ao médico sueco Rolf Maximilian Sievert, pioneiro na medição das doses de radiação para o tratamento do câncer.
Resumo - A radioterapia é uma técnica aplicada no combate ao câncer que submete o paciente a doses controladas de radiação. “Na radioterapia, dividimos uma grande dose em várias sessões”, explica o médico cooperado da Unimed VTRP. Pacientes com câncer de pulmão, por exemplo, recebem doses que se acumulam entre 2.000 e 3.000 milisieverts. Depois de 18 a 20 aplicações em regiões específicas do pulmão, a dose se completa em 50.000 milisieverts. Um ser humano pode morrer em poucas horas se seu corpo inteiro for exposto a essa dose. Mas por ser localizada, apenas a região onde está o tumor é atingida.
Exame
ia à Equivaãlêondce um Raio-X ç ia d ra RIAGRAFIA
ONÁ ANGIOCOR FIA TOMOGRA
600 vezes zes 100 a 500 ve
alerta 16
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A
radiação é constantemente motivo de debates internos na classe médica. Afinal, ela suscita argumentos favoráveis e contrários, sustentados por boas e aceitáveis razões. Por um lado: traz inegáveis benefícios médicos, pois possibilita identificar problemas de saúde. Inclusive pode ser utilizada para tratar o câncer. No entanto, a radiação tem uma desvantagem: sua capacidade de corromper o DNA. Ou seja, mais tarde, pode causar um câncer. “Este tipo de exame é muito solicitado. A indicação médica deve balancear os riscos e os benefícios conhecidos”, indica o oncologista Hugo Schunemann, médico cooperado da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo, que atua em Estrela e em Lajeado. As consequências da falta de consideração desses fatores abrangem desde custos até mesmo riscos para a saúde. “Tanto os médicos quanto os pacientes devem analisar mais a fundo a questão de benefícios e de riscos antes de um procedimento radioativo”, conclui. Os cálculos não param por aí: a cada mil pessoas que realizam uma tomografia, a radiação acrescenta um novo caso de câncer aos 420 que normalmente ocorreriam. É nesse ponto dos debates que a matemática parece perder importância. Afinal, o risco pode aparentar ser pequeno em termos matemáticos. Mas para aquela pessoa afetada por um câncer que poderia ter sido evitado, esse número interfere drasticamente na sua vida. Quanto maior a exposição à radiação, maior a chance de uma
pessoa desenvolver câncer e outras doenças como anemia, pneumonia e até a falência do sistema imunológico. A radiação pode alterar o material genético das células, provocando seu crescimento desordenado. Uma situação que motiva as discussões médicas a respeito do tema é a ausência de respaldo científico para justificar a utilização de algum tipo de exame. Ou seja: ainda não foram testados cientificamente em ensaios clínicos apropriados. “Não existe um cálculo sobre o volume de radiação ao
qual os pacientes são expostos antes que o médico peça um novo exame. Um câncer causado pela exposição à radiação só iria se manifestar claramente depois de anos. Além disso, poderia ser difícil relacionar a procedimentos feitos no passado”, esclarece o oncologista. Doses - Sievert (Sv) é uma unidade para medir os efeitos biológicos da radiação. O nome da unidade é uma homenagem ao médico sueco Rolf Maximilian Sievert, pioneiro na medição das doses de radiação para o tratamento do câncer.
Resumo - A radioterapia é uma técnica aplicada no combate ao câncer que submete o paciente a doses controladas de radiação. “Na radioterapia, dividimos uma grande dose em várias sessões”, explica o médico cooperado da Unimed VTRP. Pacientes com câncer de pulmão, por exemplo, recebem doses que se acumulam entre 2.000 e 3.000 milisieverts. Depois de 18 a 20 aplicações em regiões específicas do pulmão, a dose se completa em 50.000 milisieverts. Um ser humano pode morrer em poucas horas se seu corpo inteiro for exposto a essa dose. Mas por ser localizada, apenas a região onde está o tumor é atingida.
Exame
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notícias Unimed
18
Unimed VTRP reúne mais de 160 participantes em etapa do Circuito Estadual
Unimed VTRP deixa o Dia do Cliente mais doce
Clientes que procuraram os pontos de atendimento da Unimed VTRP foram recebidos com uma surpresa nos dias 14 e 15 de setembro. Para marcar o Dia do Cliente, comemorado no dia 15, cada um ganhou um cupcake. Entre as contempladas, a lajeadense Hedy Schwingel, 75 anos, que há 25 anos é
usuária do plano de saúde. “Estou fazendo bodas de prata com a Unimed. Amei a iniciativa”, comentou ela, depois ser atendida na sede da Cooperativa. A ação foi realizada em toda a área de abrangência da Unimed VTRP – vales do Taquari e do Rio Pardo e região do Jacuí. Hedy é cliente da Cooperativa há 25 anos
Por uma sociedade mais especial para se viver A Unimed VTRP, conforme o Programa de Responsabilidade Social que adota, destaca a importância da inclusão de portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho. Por isso, pessoas que estão enquadradas nesse público podem entrar em contato com a Cooperativa
para ter mais informações sobre as oportunidades. Cabe destacar a relevância da qualificação do candidato para a ocupação de uma possível vaga dentro dos quadros de colaboradores. A preocupação da Unimed VTRP é fundamentada nos princípios do direito
Gente miúda no Espaço Vida
Outubro Rosa e Novembro Azul
A Unimed VTRP reuniu um grupo de 12 crianças, entre 7 e 12 anos, e está desenvolvendo no Espaço Vida, em Lajeado, um projeto-piloto chamado “Saúde na Infância”. A ideia é trabalhar com os pequenos a importância da alimentação saudável, da prática regular de atividades físicas e dos cuidados com a saúde emocional. São 12 encontros semanais com os pequenos e quatro reuniões só com os pais. Participam clientes da Unimed e filhos de colaboradores da Cooperativa. Este primeiro grupo – que está dividido em duas faixas etárias começou em setembro e seguirá com atividades até dezembro. Novas turmas devem ser abertas em março, quando serão divulgadas mais informações sobre as inscrições.
Para chamar a atenção da população sobre os cuidados com a saúde, a Unimed VTRP aderiu ao Outubro Rosa e o Novembro Azul. O primeiro movimento alerta sobre a importância da prevenção ao câncer de mama. O segundo, o foco é a saúde masculina, principalmente a prevenção ao câncer de próstata. A lista de ações da Cooperativa inclui adesivos nos veículos da Cooperativa Médica (carros e ambulâncias), disseminação do selo da campanha, distribuição de cartazes e folhetos, camisetas e até iluminação especial nas fachadas, nas estruturas em Venâncio Aires, Lajeado, Encantado e Santa Cruz do Sul.
à cidadania e da inserção no mundo do trabalho. Na prática, a ação objetiva promover mais que a contratação: também quer o desenvolvimento de pessoas com deficiência e do grupo de trabalho no qual venham a atuar. Então, se você é portador ou conhece algum, procure a Cooperativa Médica.
Núcleo de Atendimento em novas instalações, em Lajeado Desde o início de setembro, o Núcleo de Atendimento da Unimed VTRP passa a funcionar em novo endereço, a duas quadras da sede da Cooperativa, no Centro de Lajeado. A estrutura, que funcionava junto ao Hospital Bruno Born, foi transferida para o terceiro andar do edifício Pirâmide (Rua Alberto Torres, nº 452, esquina com a Avenida Benjamin Constant). No Núcleo são prestados atendimentos de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, além de Saúde Ocupacional (exames admissionais, periódicos e demissionais), e perícias médicas.
Depois de passar por cidades como Porto Alegre e Santa Maria, o Circuito Estadual Unimed 2012 chegou a Lajeado no dia 21 de outubro. A etapa regional, promovida pela Unimed VTRP, reuniu 167 participantes, dos 9 aos 63 anos de idade. Mais do que competir, atletas experientes e iniciantes puderam aproveitar com amigos e familiares momentos ao ar livre junto ao lago do Parque Municipal Professor Theobaldo Dick. “Esta é a primeira vez que sediamos o evento e estamos bem satisfeitos. É muito bom saber que as pessoas estão aqui pela atividade física, algo imprescindível para a saúde de todos”, comentou o vice-presidente da Cooperativa, médico Aldo Pricladnitzki. Os participantes percorreram as principais ruas do município, com distância definida conforme a categoria. Estavam divididos em quatro grupos: corrida infantil (2,5 km), corrida adulto (5 km), caminhada orientada
(3,5 km) e categoria especial para cooperados e colaboradores da Cooperativa (5 km). Os cinco primeiros colocados nas duas principais categorias geral adulto masculino e geral adulto feminino – receberam premiação em dinheiro, entre R$ 150 e R$ 50. Também foi entregue troféu para o Fliperunners, grupo com o maior número de inscritos no evento. Marcaram presença com 12 atletas e coordenação do professor Claiton Lenz. O primeiro adulto a cruzar a linha de chegada foi Vergilino Luis Proença, 41 anos. Venceu o percurso em 17 minutos. Entre as mulheres, o melhor tempo foi
Fliperunners foi o grupo com o maior número de inscritos na prova
registrado por Franciele Adolfo Terres, 23 anos, que concluiu a prova em 21 minutos e 19 segundos. Fotos do evento podem ser conferidas no www.flickr.com/unimedvtrp. Acesse os resultados de todas as categorias no www.unimedvtrp.com.br/circuitoestadual.
Participe das Oficinas de Culinária O Espaço Vida Unimed já está realizando mais um ciclo de oficinas de culinária. Em novembro, Encantado e Venâncio Aires abriram o roteiro no dia 20. Dia 21 foi a vez de Lajeado. No dia
28, Santa Cruz do Sul fecha o cronograma de oficinas. Em breve deve ser definido o roteiro das atividades para as oficinas de 2013. Interessados em aprender segredos do mundo culinário
podem buscar mais informações nas unidades do Espaço Vida: 3714-7130 (Lajeado), 3713-8345 (Santa Cruz do Sul), 3751-1972 (Encantado) e 37411419 (Venâncio Aires).
Segunda via do boleto bancário pode ser obtida no site A Unimed VTRP lembra aos clientes que no site pode ser obtido o boleto bancário para pagamento da mensalidade. De forma cômoda, sem precisar sair de casa, o cliente acessa o Portal de Serviços ao Cliente
(www.unimedvtrp.com.br) e imprime a segunda via. Por questões de segurança, o cadastro ao Portal de Serviços é realizado apenas com o Código de Ativação, que pode ser solicitado através do próprio Portal,
para recebimento via correspondência, ou pessoalmente, em um Ponto de Atendimento da Unimed VTRP. Mais informações no www.unimedvtrp.com.br ou pelo 0800 051 1166.
notícias Unimed
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Unimed VTRP reúne mais de 160 participantes em etapa do Circuito Estadual
Unimed VTRP deixa o Dia do Cliente mais doce
Clientes que procuraram os pontos de atendimento da Unimed VTRP foram recebidos com uma surpresa nos dias 14 e 15 de setembro. Para marcar o Dia do Cliente, comemorado no dia 15, cada um ganhou um cupcake. Entre as contempladas, a lajeadense Hedy Schwingel, 75 anos, que há 25 anos é
usuária do plano de saúde. “Estou fazendo bodas de prata com a Unimed. Amei a iniciativa”, comentou ela, depois ser atendida na sede da Cooperativa. A ação foi realizada em toda a área de abrangência da Unimed VTRP – vales do Taquari e do Rio Pardo e região do Jacuí. Hedy é cliente da Cooperativa há 25 anos
Por uma sociedade mais especial para se viver A Unimed VTRP, conforme o Programa de Responsabilidade Social que adota, destaca a importância da inclusão de portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho. Por isso, pessoas que estão enquadradas nesse público podem entrar em contato com a Cooperativa
para ter mais informações sobre as oportunidades. Cabe destacar a relevância da qualificação do candidato para a ocupação de uma possível vaga dentro dos quadros de colaboradores. A preocupação da Unimed VTRP é fundamentada nos princípios do direito
Gente miúda no Espaço Vida
Outubro Rosa e Novembro Azul
A Unimed VTRP reuniu um grupo de 12 crianças, entre 7 e 12 anos, e está desenvolvendo no Espaço Vida, em Lajeado, um projeto-piloto chamado “Saúde na Infância”. A ideia é trabalhar com os pequenos a importância da alimentação saudável, da prática regular de atividades físicas e dos cuidados com a saúde emocional. São 12 encontros semanais com os pequenos e quatro reuniões só com os pais. Participam clientes da Unimed e filhos de colaboradores da Cooperativa. Este primeiro grupo – que está dividido em duas faixas etárias começou em setembro e seguirá com atividades até dezembro. Novas turmas devem ser abertas em março, quando serão divulgadas mais informações sobre as inscrições.
Para chamar a atenção da população sobre os cuidados com a saúde, a Unimed VTRP aderiu ao Outubro Rosa e o Novembro Azul. O primeiro movimento alerta sobre a importância da prevenção ao câncer de mama. O segundo, o foco é a saúde masculina, principalmente a prevenção ao câncer de próstata. A lista de ações da Cooperativa inclui adesivos nos veículos da Cooperativa Médica (carros e ambulâncias), disseminação do selo da campanha, distribuição de cartazes e folhetos, camisetas e até iluminação especial nas fachadas, nas estruturas em Venâncio Aires, Lajeado, Encantado e Santa Cruz do Sul.
à cidadania e da inserção no mundo do trabalho. Na prática, a ação objetiva promover mais que a contratação: também quer o desenvolvimento de pessoas com deficiência e do grupo de trabalho no qual venham a atuar. Então, se você é portador ou conhece algum, procure a Cooperativa Médica.
Núcleo de Atendimento em novas instalações, em Lajeado Desde o início de setembro, o Núcleo de Atendimento da Unimed VTRP passa a funcionar em novo endereço, a duas quadras da sede da Cooperativa, no Centro de Lajeado. A estrutura, que funcionava junto ao Hospital Bruno Born, foi transferida para o terceiro andar do edifício Pirâmide (Rua Alberto Torres, nº 452, esquina com a Avenida Benjamin Constant). No Núcleo são prestados atendimentos de psicologia, nutrição e terapia ocupacional, além de Saúde Ocupacional (exames admissionais, periódicos e demissionais), e perícias médicas.
Depois de passar por cidades como Porto Alegre e Santa Maria, o Circuito Estadual Unimed 2012 chegou a Lajeado no dia 21 de outubro. A etapa regional, promovida pela Unimed VTRP, reuniu 167 participantes, dos 9 aos 63 anos de idade. Mais do que competir, atletas experientes e iniciantes puderam aproveitar com amigos e familiares momentos ao ar livre junto ao lago do Parque Municipal Professor Theobaldo Dick. “Esta é a primeira vez que sediamos o evento e estamos bem satisfeitos. É muito bom saber que as pessoas estão aqui pela atividade física, algo imprescindível para a saúde de todos”, comentou o vice-presidente da Cooperativa, médico Aldo Pricladnitzki. Os participantes percorreram as principais ruas do município, com distância definida conforme a categoria. Estavam divididos em quatro grupos: corrida infantil (2,5 km), corrida adulto (5 km), caminhada orientada
(3,5 km) e categoria especial para cooperados e colaboradores da Cooperativa (5 km). Os cinco primeiros colocados nas duas principais categorias geral adulto masculino e geral adulto feminino – receberam premiação em dinheiro, entre R$ 150 e R$ 50. Também foi entregue troféu para o Fliperunners, grupo com o maior número de inscritos no evento. Marcaram presença com 12 atletas e coordenação do professor Claiton Lenz. O primeiro adulto a cruzar a linha de chegada foi Vergilino Luis Proença, 41 anos. Venceu o percurso em 17 minutos. Entre as mulheres, o melhor tempo foi
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Participe das Oficinas de Culinária O Espaço Vida Unimed já está realizando mais um ciclo de oficinas de culinária. Em novembro, Encantado e Venâncio Aires abriram o roteiro no dia 20. Dia 21 foi a vez de Lajeado. No dia
28, Santa Cruz do Sul fecha o cronograma de oficinas. Em breve deve ser definido o roteiro das atividades para as oficinas de 2013. Interessados em aprender segredos do mundo culinário
podem buscar mais informações nas unidades do Espaço Vida: 3714-7130 (Lajeado), 3713-8345 (Santa Cruz do Sul), 3751-1972 (Encantado) e 37411419 (Venâncio Aires).
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Dúvidas do leitor Onde posso receber atendimento de urgência no litoral gaúcho? A rede de prestadores no litoral do Rio Grande do Sul é disponibilizada pela Unimed Porto Alegre. Os serviços credenciados para atendimento são: CAPÃO DA CANOA HOSPITAL BENEFICIENTE SANTA LUZIA Plantão Pediátrico, Clínico Geral, Obstetra, Anestesista, Cirurgião Geral, Neurocirurgião e Ortopedia e Traumatologia 24h Endereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2864 Centro Fone: (51) 3665-7100 TORRES HOSPITAL BENEFICIENTE NOSSA SRA. DOS NAVEGANTES Clínico Geral e Pediátrico 24h Endereço: Rua Manoel de Matos Pereira, 260 - Centro Fone: (51) 3626-9300 TRAMANDAÍ FUNDAÇÃO HOSPITAL GETÚLIO VARGAS Clínico Geral 24h Traumatologia e Ortopedia 24h Obstetra 24h Endereço: Avenida Emancipação, 2166 Centro Fone: (51) 3661-2715
URGEMED SERVIÇOS MÉDICOS – PRONTO ATENDIMENTO Ortopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira. Horário: 9h às 12h / 14h às 17h30min Segunda-feira e quarta-feira: atendimento somente com hora marcada das 9h30min às 11h. Terça, quinta e sexta: atendimento de urgência das 14h30min às 16h30min Endereço: Avenida Atlântica, 1810 Centro Fone: (51) 3661-2944 PRONTOMED SERVIÇOS MÉDICOS Ortopedia e Traumatologia Segunda a Sexta-feira. Horário das 8h às12h e das 13h às 18h Endereço: Avenida Rubem Berta,1470/101 - Centro Fone: (51) 3661-1235
OSÓRIO
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Revista da
Unimed
PONTOS DE ATENDIMENTO UNIMED
ANO 36 | Nº 177 | Trimestre 04 - 2012 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS
CAPÃO DA CANOA Endereço: Rua Dom Luiz Guanela, 2800 - Centro Fone: (51) 3665-2100 TORRES Endereço: Rua General Osório, 434 / loja 02 - Centro Fone: (51) 3316-5128 TRAMANDAÍ
HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO Plantão Pediátrico 24h Clínico geral 24h Obstétrico 24h Atendimento Ortopedia e Traumatologia das 8h às 20h. Endereço: Rua João Sarmento, 391 Centro – Osório Fone: (51) 3663-3377
Endereço: Rua Atlântica, 1810 - Centro Fone: (51) 3316-5124 OSÓRIO Endereço: Avenida Jorge Dariva, 1153/01 - Centro Fone: (51) 3601-1769
Como localizo prestadores de serviços em outros Estados? Para identificar locais de atendimento de urgência fora do Rio Grande do Sul, faça uma busca pelo Portal Unimed (www.unimed.com.br). Selecione a opção "Unimed mais próxima", identifique o Estado e a cidade nos quais necessita o atendimento,
clique em "Buscar" e, após, acesse a página da Unimed à qual a cidade escolhida pertence. Neste local, é possível consultar o guia médico da região com os serviços disponíveis de acordo com a necessidade de atendimento.
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atendimento, clique em "Buscar" e, após, acesse a página da Unimed à qual a cidade escolhida pertence. Neste local, é possível consultar o guia médico da região com os serviços disponíveis de acordo com a necessidade de atendimento.
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