Revista Unimed - Maio 2011

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Expediente

Hora de dar adeus às fraldas

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral Fotos: Elise Bozzetto, divulgação e arquivo pessoal

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Atitudes que fazem a diferença – Parte 2

Modelo da capa: Loiva de Campos

Mau Hálito – Um problema traiçoeiro e silencioso

Projeto gráfico e diagramação: TaoS Comunicação e Marketing

Redação: Daniel Silveira e Josiane Rotta Jornalistas responsáveis: Daniel Silveira (Mtb/RS 9758) Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Daniel Silveira e Josiane Rotta

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A arte de viver bem

Câncer de mama Fique atenta ao seu corpo

Tiragem: 28.500 exemplares

E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166

Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais. Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.

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Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal.

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Envelhecimento saudável

Impressão: Gráfica Grafocem Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais.

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Sementes dão um toque especial à alimentação

Temos visto, nas últimas décadas, o aumento da expectativa de vida da população mundial. Dentre os principais fatores que contribuem para isso, podemos apontar a melhoria da qualidade de vida das pessoas e os avanços da medicina. Mas, à medida que melhoram as condições de vida da população e a ciência apresenta técnicas mais eficientes para curar e tratar, o homem também precisa dar a sua contrapartida. Afinal, de nada vale todo esse progresso se não cuidarmos bem do nosso corpo. Por isso, a Revista da Unimed discute nessa edição como é possível envelhecer de maneira saudável. Além disso, a revista dá sequência à apresentação das histórias de empresas e pessoas que dão sua contribuição para um mundo sustentável. Boa leitura!

Unimed VTRP implantará a identificação biométrica para seus clientes A partir do segundo semestre desse ano, a Unimed VTRP iniciará a utilização de um novo sistema de atendimento na rede de consultórios, laboratórios, clínicas e hospitais de sua área de abrangência (Vales do Taquari e Rio Pardo e região Jacuí). Com a novidade, até o final de 2011, a rede de atendimento estará integrada e, dessa forma, o trâmite da execução de consultas, autorização de exames e internações, dentre outras necessidades, passará a ser mais ágil. O cliente ganha mais tempo e a Unimed colabora com o meio ambiente, já que o novo método diminui a necessidade do uso de guias impressas. Para garantir a segurança das informações e a identificação unívoca

do cliente, será utilizado o cartão magnético Unimed associado à identificação biométrica – técnica de identificação baseada no registro de impressões digitais. Assim, a atual senha do cliente será gradativamente substituída pela nova tecnologia, sem complicações – o cartão permanecerá o mesmo. O cliente terá de procurar a Unimed VTRP? Não. O processo de captura da biometria digital ocorrerá por demanda de utilização, ou seja, quando o cliente fizer uma consulta ou procedimento na rede de atendimento da Unimed os seus dados serão coletados e armazenados. Uma vez capturada

essa informação, nos próximos atendimentos ele somente utilizará seu cartão e imprimirá o dedo no equipamento de leitura. O que é exatamente a identificação biométrica digital? É a possibilidade de identificar uma pessoa por atributos únicos baseados em alguma característica fisiológica. No caso da biometria digital da Unimed VTRP, será a utilização de um ou mais dedos da mão. As minúcias de cada digital são coletadas e convertidas em informações computacionais. Assim, para identificação correta do cliente, basta comparar esse registro inicial com a leitura da digital que será realizada a cada novo atendimento.

Unimed VTRP promove encontro para reconhecer a importância dos carteiros Grande parte da comunicação da Unimed VTRP com seus clientes se dá por intermédio dos Correios. E para que as informações da Cooperativa Médica cheguem aos usuários de forma segura e dentro do prazo previsto, é imprescindível o comprometimento dos carteiros neste processo. Com o intuito de valorizar o trabalho desses profissionais, a Unimed VTRP realizou dois encontros no mês de abril: dia 19, em Santa Cruz do Sul, e dia 20, em Lajeado. Ambos ocorreram nos Centros de Distribuição Domiciliar dos Correios (CDDs) dos respectivos municípios. A abertura dos eventos ficou a cargo da supervisora da área de Logística da Unimed VTRP, Lilian Ester Lohmann, que fez uma breve apresentação da Cooperativa Médica. Na sequência, ela falou sobre a relação com a empresa pública. “Nos últimos anos pudemos observar um crescimento conjunto da Unimed VTRP e dos Correios. Temos abertura para negociar adequações e o atendimento de necessidades que vão surgindo, sempre visando a melhoria do processo. E o maior

Evento foi realizado em Santa Cruz do Sul e Lajeado

beneficiado é o nosso cliente, pois os carteiros fazem com que a correspondência realmente chegue até a casa dele. Para isso, sempre nos mantêm atualizados, seja com informações sobre alterações nos nomes de ruas ou pelo aviso de mapeamentos incorretos”, comentou a representante da Cooperativa. Só no ano passado, a Unimed VTRP recebeu 8.641 correspondências.

Entretanto, no mesmo período, o volume de correspondências expedidas foi bem superior, chegando a 363.802 unidades, o que representa uma média de 30,3 mil postagens por mês. Outro assunto tratado nos encontros foi o conceito de sustentabilidade, tema que tem norteado as ações da Cooperativa nas comemorações de suas quatro décadas de atividades.


notícias Unimed

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infância

Ações da Unimed VTRP celebram o Dia das Mães

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Promoção no Facebook e distribuição de brindes nos pontos de atendimento marcaram a data

A Unimed VTRP prestou uma singela homenagem nos dias 05 e 06 de maio. Todas as mães que se dirigiram aos seus pontos de atendimento receberam de presente um biscoito de mel, produzido pela Ecovale – Cooperativa Regional de Agricultores Familiares Ecologistas Ltda, de Santa Cruz do Sul. A iniciativa foi uma das duas ações desenvolvidas pela Cooperativa Médica para marcar a passagem do Dia das Mães, comemorado no dia 08/05. A cliente Aline Beatris Moysés, 20 anos, moradora de Lajeado, esteve na sede da Cooperativa na manhã de sexta-feira para autorizar a realização do teste do olhinho para seu bebê. Ela, que carregava no colo o filho Vítor, de apenas um mês, foi uma das contempladas com o biscoito. "Gostei da homenagem. Como é a primeira vez que comemoro o Dia das Mães, fico contente com cada momento", comentou Aline. Na internet – Além dessa ação, a Unimed VTRP realizou uma ação pelo site de relacionamentos Facebook. Para participar, mães e filhos

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enviaram fotos, acompanhadas de frases em que falavam sobre a relação que mantêm entre si. O conteúdo foi postado na fan page da Unimed VTRP no Facebook (www.facebook.com/UnimedVTRP) e foram selecionadas as duas fotos que receberam mais indicações de “curtir”. Ainda houve, um sorteio entre as demais mães participantes. Como prêmio, elas ganharam uma Toy Art Coruja feita artesanalmente. A promoção era válida para pessoas residentes nos 59 municípios que compõem a área de atuação da Unimed VTRP. Jéssica Pacheco, em Charqueadas, e Leni Immig, em Santa Cruz do Sul, são as donas das fotos mais curtidas. Camila Santos foi a ganhadora através do sorteio. Leni recebeu o prêmio na tarde de 06 de maio. Ela participou da promoção por iniciativa da filha, Carine. Enquanto a filha convocava amigos pelo próprio Facebook e pelo Twitter para “curtirem” sua foto, Leni ligava para os conhecidos pedindo mais votos. “Fiquei muito feliz com a escolha”, declarou.

Aline e o filho Vitor

Leni e a filha Carine

Parceria com o SESC beneficia clientes da Unimed VTRP A Unimed VTRP estabeleceu uma parceria com o SESC de Lajeado e Santa Cruz do Sul que traz vantagens aos seus clientes. Beneficiários da Cooperativa Médica terão 50% de desconto na compra de ingressos para eventos promovidos pela entidade. Para obter o benefício, basta apresentar o cartão magnético do plano de saúde na hora da aquisição. A iniciativa é válida durante o ano de 2011. A gerente do SESC Santa Cruz do Sul, Roberta Corrêa Pereira, considera a parceria muito importante. “A Unimed, por ser

uma empresa social e culturalmente responsável, tem tudo a ver com nossa a missão”, comenta. Para Roberta, a ideia de unir forças para levar mais arte e cultura à comunidade santacruzense já é um sucesso e fortalece e qualifica ainda mais o trabalho desenvolvido em prol da qualidade de vida das pessoas. “Nosso objetivo maior é levar cada vez mais público aos nossos eventos e essa parceria vai nos ajudar a consolidar a formação de plateias e o desenvolvimento da cultura como um direito de todos

os cidadãos”, afirmou. A gerente do SESC Lajeado, Betina Durayski, reforça as palavras de Roberta Pereira. Ela destaca que o Arte SESC tem como objetivo principal democratizar a cultura, levando-a para todas as pessoas, a fim de formar plateias e fomentar a produção cultural. “A parceria com a Unimed VTRP se consolida a cada ano, movimentando uma cadeia produtiva que envolve artistas, escritores, produtores, técnicos e, efetivamente, o público, o maior beneficiado”, declarou.

Hora de dar adeus às fraldas

ão tem escapatória: somente depois de sujar milhares de fraldas seu filho estará preparado para dar mais um passinho rumo à independência pessoal e aquele tradicional grito no banheiro “Tô pronto (a)!”. Por isso, de nada adianta ter pressa em ensiná-lo a usar o penico ou o vaso sanitário. Segundo o pediatra Vitor Luiz Garcia, de Charqueadas, não existe uma idade padrão para que isso aconteça. “Vai depender muito da maturidade da criança e principalmente dos pais (ou educadores). Porém, o normal é que largue as fraldas até os 3 ou 4 anos”, explica o médico. Por outro lado, o ideal é que só

haja o incentivo a partir dos 18 meses de idade. O estímulo precoce – pelos 8 ou 10 meses - pode ser prejudicial, levando a problemas de ordem psicológica. “O cérebro, sendo estimulado para esse fim, talvez prejudique outras funções do desenvolvimento do bebê”, completa Garcia. Esse fato pode indicar alguma insegurança da mãe e deve ser avaliado pelo pediatra, que precisa ficar em alerta para outros erros na educação desta criança. Mas o que é fundamental e indiscutível é a participação da mãe neste processo, para que ele seja o mais tranquilo e menos traumático possível. “Principalmente aquelas que trabalham fora, devem ter paciência e dedicar um tempo para educar seu filho depois do horário do trabalho”, diz o médico.

O processo O responsável pela educação da criança deve controlar a hora do dia em que ela faz cocô e criar o hábito de, sempre neste mesmo horário, colocá-la no penico ou então no vaso, com redutor de assento. Por alguns minutos precisa ficar conversando e, desta forma, estimulando o menino ou menina a fazer suas necessidades. O controle das fezes é mais rápido e ocorre em uma ou duas semanas de treinamento. Mas o controle da urina pode levar bem mais tempo. Conforme o pediatra, a própria criança dá alguns sinais de que está pronta para esta transição. “Aquela que já fala, começa a chamar a atenção, pois sente-se incomodada com as fraldas sujas. Ela chora e até avisa que fez cocô”, relata Garcia. Entretanto, se isso não acontecer até os 4 anos de idade, os pais devem começar a se preocupar. É necessária uma investigação quanto às causas, que são de origem orgânica ou emocional – as mais frequentes. Os fatores orgânicos são descobertos com exames laboratoriais e de imagem e consulta com os especialistas das áreas envolvidas - neurologista, urologista, nefrologista e outros, dependendo do quadro. Eliminadas essas possibilidades, a criança - junto com seus pais ou membros da família – deverá ser encaminhada ao profissional da psicologia ou até da psiquiatria, se o caso assim exigir. “O ambiente em que vive essa criança deverá ser analisado: o relacionamento dos pais, avós, educadores, o trabalho das mães (que distancia ou reduz mais o tempo de relação afetiva entre mãe/filho); e ainda doenças relacionadas ao sistema nervoso central ou ao sistema urogenital”, explica o pediatra.


Biscoitos de sementes de girassol

meio ambiente

& sociedade

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Atitudes que fazem a diferença campanha institucional de 40 anos da Unimed VTRP – celebrados no dia 11 de dezembro – tem como mote o tema sustentabilidade. Essa expressão, tão badalada nos dias atuais e que fala sobre o que é socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável, já contagia pesso-

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as e instituições nas mais diversas localidades do planeta. Pequenos gestos são capazes de promover grandes mudanças. Por isso, a Cooperativa está retratando as ações de sustentabilidade que ocorrem em sua área de abrangência. Nessa edição, a Revista da Unimed dá prosseguimento a uma série que teve início na edição anterior, retratando mais cinco histórias. Para conferir mais, acesse www.blogunimed.com.br.

Mais dialogo

na família

Ivete Brust, cliente Unimed, e seu filho Carlos.

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Sempre é tempo de aprender. Foi o que Ivete Brust, de Lajeado, comprovou aos 40 anos, ao participar de atividades do Projeto Adolescer. Desenvolvida pela Unimed VTRP, a iniciativa capacita educadores da rede pública e particular, profissionais da área da saúde e agentes sociais em temas sobre saúde, qualidade de vida e planejamento familiar. Além disso, envolve pais e estudantes na discussão dos temas contribuindo para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, tornando-os suficientemente aptos e seguros para elaborar seus próprios projetos de vida. O filho de Ivete, Eduardo, 13 anos, participou do projeto e, por isso, ela também esteve presente em algumas atividades, como palestras e o teatro. “Com a minha idade, aprendi coisas novas e tirei dúvidas. Imagina o que deve ter sido proveitoso para os adolescentes”, comenta. O guri contou com o incentivo da professora e da própria mãe para participar. “É sempre bom aprender algo mais”, diz o estudante. Ivete revela que apoiou a participação do filho pela dificuldade que tinha em falar sobre sexo com ele. Ela considerou construtivo que Eduardo pudesse discutir temas como relacionamentos afetivos, sexo, diversidade e aprender informações sobre o próprio corpo. Agora, mãe e filho são unânimes ao afirmar que a iniciativa trouxe muitos benefícios para o relacionamento entre ambos. “Não tenho mais vergonha em perguntar as coisas para minha mãe”, comenta o garoto. “Agora temos uma relação mais aberta, não temos mais vergonha um do outro, ele em me questionar e eu em responder”, conta Ivete. Ela inclusive já atuou como multiplicadora do conteúdo em um grupo de pais de alunos.

Ingredientes: - 2 xícaras de farinha de trigo - 2 xícaras de aveia em flocos - 3 colheres (sopa) de margarina light - 1 xícara de sementes de girassol - 1 colher (chá) de raspas de limão - 2 colheres (sopa) de mel - 1 pitada de sal - 1/2 colher (sopa) de fermento biológico - água morna suficiente para formar uma massa firme Modo de preparo: Dilua o fermento na água morna. Junte todos os ingredientes, trabalhando bem a massa. Deixe descansar por 1 hora. Faça rosquinhas delicadas e leve para assar em forno moderado.

Pão de Fibras Ingredientes: - 1 xícara de aveia em flocos finos - 1 xícara de farinha de centeio - 1 xícara de farinha integral - 2 colheres (sopa) de linhaça triturada - 2 colheres (sopa) de fermento biológico - 2 colheres (sopa) de açúcar - 1 colher (sopa) de sal - 3 colheres (sopa) de óleo - 4 xícaras de farinha de trigo - água morna até dar ponto (soltar das mãos) mais ou menos 600ml Modo de preparo: em uma bacia misture o fermento, óleo, açúcar e sal. Junte um pouco de água morna e farinha de trigo. Misture bem. Acrescente os outros ingredientes, o restante da farinha de trigo e sove bem a massa, até soltar das mãos. Deixe descansar até dobrar de volume, divida a massa em 3 partes. Molde os pães, coloque em forma untada. Deixe crescer. Assar em forno pré-aquecido (180º) por mais ou menos 40 minutos.

Pasta de ricota e semente de girassol Ingredientes: - 150 gr de ricota - 1 copo iogurte natural desnatado - 1 colher de curry em pó - hortelãs picadas o quanto baste - 2 colheres de sopa de semente de girassol torradas e trituradas Modo de preparo: Amasse a ricota com o iogurte e o curry até formar uma pasta. Tempere com sal e adicione hortelã e as sementes de girassol. Sirva com as fatias de pão.

Palitos de gergelim Ingredientes: - 3 xícaras de farinha de trigo integral - gergelim branco e preto á vontade - 1 ½ xícaras de água - sal a gosto - 6 colheres de azeite de oliva ou óleo de canola Modo de Preparo: Junte todos os ingredientes, trabalhando com as mãos e juntando mais água se for preciso, até formar uma massa que se desprenda das mãos. Abra com um rolo na espessura de ½ cm e corte em forma de palitos (½ cm x 6 ). Em uma forma previamente untada, coloque os palitos, pincele pequena quantidade de clara de ovo e salpique delicadamente o gergelim por cima. Leve para assar em forno.


Alimentação saudável

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Sementes umfazem toque a diferença – Parte 2 Atitudesdão que especial à alimentação A arca

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utilização de sementes na alimentação cotidiana vem recebendo cada vez mais destaque. Elas têm demonstrado propriedades positivas para quem quer cuidar bem da própria saúde. As nutricionistas do Espaço Vida Unimed apresentam quatro saborosas receitas produzidas com sementes e falam sobre as propriedades de cada uma delas. Leia e aprecie!

Linhaça

Gergelim

Semente de Girassol

A linhaça é uma semente rica em fibras e contém também proteínas, minerais e vitaminas, principalmente em sua casca. Possui os ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 e ômega 6, importantes para a saúde cardiovascular, pois reduzem o LDL – colesterol (colesterol ruim). Contém ainda vitamina E, antioxidante que combate o envelhecimento celular. Por ser rica em fibras, auxilia no bom funcionamento do intestino e contribui para aumentar a sensação de saciedade. O ideal é consumir uma colher de sopa diariamente, na forma moída. Importante lembrar que a linhaça, por ser uma semente oleaginosa, sofre oxidação e deve ser moída na hora ou o mais próximo do momento de consumo. Dourada: Nativa de países de climas frios, seu sabor é mais suave do que a escura. Geralmente é importada do Canadá, o que a torna mais cara. Marrom: Possui a casca um pouco mais resistente que a versão dourada, mas não perde em nutrientes para a outra variedade. Esta versão é adaptada a solos de países mediterrâneos e quentes, como o Brasil, por isto seu preço menor.

Como toda semente, possui uma alta concentração de fibras, que auxilia no bom funcionamento do intestino e na manutenção da saciedade. Possui também alto teor de cálcio, fósforo e ferro, sendo rico também em vitaminas do complexo B. De coloração branca, marrom ou preta, esta última mais rica em cálcio, o gergelim é poderoso graças à quantidade e à qualidade das proteínas, lipídios e carboidratos, importantes na redução do colesterol do sangue, com propriedades anticancerígenas e antioxidantes. Seus lipídios são provenientes de gorduras insaturadas, entre elas a lecitina, que atua positivamente na regulação dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue. Seu consumo deve ser moderado principalmente pelo alto valor energético e de gordura que possui. O recomendado é 1 a 2 colheres de sobremesa diariamente. Devem ser consumidas cruas, polvilhadas sobre salada, iogurte, fruta ou suco. Podem ser utilizados também os derivados, como a farinha para preparar receitas de pães, bolos e biscoitos, aumentando o valor nutritivo da receita e conferindo um sabor especial.

Semente rica em ácido graxo poliinsaturado, gordura de boa qualidade que atua no controle do colesterol. Contém também os minerais fósforo, selênio e potássio e as vitaminas E, D e do complexo B. Possui cerca de 40% de óleo em sua composição, o que a torna um alimento altamente calórico. Portanto, é fundamental a moderação em seu consumo. Pode ser utilizada na forma torrada com ou sem casca, como petiscos ou na forma moída para a confecção de biscoitos, pães e bolos. O óleo de girassol é mais conhecido, utilizado no preparo das refeições ou para acrescentar em saladas, rico em gorduras insaturadas de boa qualidade.

de Hugo

Como gostava de animais desde pequeno, o oncologista Hugo Schunemann, de Estrela, não hesitou em abrigar em seu sítio em Morro Reuter os três saguis que havia ganho de presente no ano de 1997. Porém, foi advertido pela esposa Adélia de que tal atitude poderia ser considerada crime ambiental. Aconselhado por ela, o médico cooperado da Unimed VTRP resolveu procurar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Após uma longa conversa e todos os trâmites burocráticos, Schunemann conseguiu legalizar o sítio como um criadouro conservacionista e passou a receber animais do órgão do governo federal. Hoje, a Arca de Noé, como ficou conhecido o criadouro, conta com 17 espécies de macacos em um total de 130 animais. Há ainda um grande número de tartarugas, lagartos, uma jiboia, muitas aves e três veados do mato. Atualmente, o projeto Arca de Noé está voltado para a preservação e estudo dos animais, com propostas de educação ambiental para crianças do município. O criadouro também abriu suas portas para pesquisas realizadas por universidades – atualmente Unisinos, PUC e UFRGS desenvolvem trabalhos científicos no local. Além disso, o espaço também tem servido como fonte de informações para teses de doutorado, trabalhos de conclusão e publicações em revistas estrangeiras. Schunemann acredita que a importância de sua “arca” está justamente nos trabalhos científicos que são desenvolvidos no criadouro e nos projetos para as crianças. “É um trabalho pequeno, mas é a minha contribuição desinteressada para um futuro melhor”, conclui.

Medico Hugo Schunemann, cooperado Unimed.


doença

Fomentando o desenvolvimento

na própria comunidade O Sicredi Região dos Vales abrange os municípios de Encantado, Guaporé, Ilópolis, São Valentim do Sul, Roca Sales, Coqueiro Baixo, Anta Gorda, Dois Lajeados, Nova Bréscia, Relvado, Capitão, Muçum, Arroio do Meio, Vespasiano Corrêa, Putinga, União da Serra, Vista Alegre do Prata e Doutor Ricardo. A cooperativa de crédito desenvolve uma série de projetos em sua área de atuação. “É uma contribuição que a cooperativa está deixando para a comunidade. Somos daqui, nossa história foi construída aqui. Nada mais justo do que incentivarmos e apoiarmos ações e iniciativas que promovam a sustentabilidade de

nossa região”, afirma o seu presidente, Ricardo Cé. Conforme o dirigente, o Sicredi tem em sua essência o que considera a maior de todas as suas ações sociais e de sustentabilidade, que é contribuir para o desenvolvimento das atividades de seus associados e da região. “Em nosso ponto de vista, nossa maior contribuição social é cumprir com o objetivo da cooperativa e, além disso, promover ações sociais em conjunto com entidades da região”, comenta. Dentre as ações desenvolvidas pelo Sicredi Região dos Vales, Ricardo Cé cita o programa A União Faz a Vida – que leva às crianças o

Ricardo Ce, Presidente do Sicredi Regiao dos Vales.

espírito da cooperação e a preocupação em formar cidadãos preocupados com o meio onde vivem, o Projeto de Inclusão Digital Cooperada, que vem trazendo um novo horizonte de informação e comunicação a pessoas sem contato com o mundo digital. O primeiro atende atualmente cerca de duas mil crianças e o segundo já formou, em dois anos, 360 pessoas. O presidente da cooperativa percebe uma aceitação muito grande a iniciativas como estas. “Empresas e pessoas que se preocupam e estão integradas como o meio onde estão inseridas sempre serão vistas com bons olhos”, conclui.

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Hanseníase

Um mal antigo

U

ma das doenças mais antigas de que se tem notícia na história da humanidade, a hanseníase ainda tem grande incidência no Brasil. O país só perde para a Índia no número de casos. De acordo com informações do Ministério da Saúde, as regiões Norte, CentroOeste e Nordeste são as que apresentam os mais altos índices de ocorrência da enfermidade em solo verde-amarelo. De acordo com a dermatologista Fernanda Goulart Ruthner, de Lajeado, uns dos principais motivos para a alta incidência da doença no Brasil são o diagnóstico tardio e os problemas socioeconômicos do país. A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa e contagiosa, provocada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae. Ele é um parasita que ataca pele e nervos, mas também pode atingir outros órgãos como o fígado, os testículos e até mesmo os olhos. A hanseníase é uma doença bastante traiçoeira. Seu período de incubação é um dos fatores que contribui para isso – ela demora entre três a cinco anos para se manifestar. Conforme a dermatologista, estima-se que cerca de 90% das pessoas apresentem defesas naturais – imunidade –

à doença. “Mas quando as bactérias invadem o organismo humano e não são eliminadas, atingem o sangue e se disseminam para a pele, nervos ou vísceras”, esclarece Fernanda Ruthner. Os principais sintomas da hanseníase são a perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato em áreas do corpo atingidas por manchas brancas ou avermelhadas; formigamento ou dormência nas extremidades do corpo; alteração da sensibilidade e do suor em áreas da pele com aparência normal; diminuição da força muscular; e caroços e placas em qualquer parte do corpo. A hanseníase pode ser classificada de duas formas: paucibacilar (poucos bacilos), com até cinco lesões de pele; e a multibacilar (muitos bacilos), com mais de cinco lesões de pele. A hanseníase multibacilar é a versão infectante da doença. O bacilo é transmitido através de tosses, secreções nasais e espirros. Mas, apesar de muitas pessoas o contraírem, poucas são as que adoecem, por possuírem boa capacidade imunológica. É importante salientar que a desnutrição e o grande número de habitantes em um mesmo imóvel favorecem a incidência e a transmissão da doença. O contato direto e prolongado com o enfermo em local fechado, pouco ventilado e sem luz do sol

aumenta a probabilidade de alguém contrair hanseníase. A confirmação do diagnóstico é feita pelo médico por meio de exame clínico. “O exame médico cuidadoso do paciente, com auxílio de exames, permite o diagnóstico através de lesões cutâneas e neurológicas compatíveis com a doença”, afirma Fernanda Ruthner. Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica. O tratamento para a hanseníase – a poliquimioterapia (PQT), porque usa três antibióticos – é fornecido pela rede pública de saúde e pode durar até nove meses (paucibacilar) e até 18 meses (multibacilar). A dermatologista frisa que a terapia segue orientações do Ministério da Saúde, com base em padrões mundiais. No caso de pacientes com sequelas, também é necessária a reabilitação física. “A abordagem familiar é imprescindível para interrupção de fontes de infecção e descoberta precoce de novos casos”, alerta Fernanda Ruthner. Ela destaca ainda que a prevenção da hanseníase é realizada através da descoberta precoce e tratamento de todos os pacientes, incluindo vigilância dos contatos intradomiciliares dos últimos cinco anos.

Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade.

Obs: Locais do corpo com maior predisposição para o surgimento das manchas – mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas.

Área de pele seca e com falta de suor.

Importante:

Sintomas e sinais

Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas. Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade ao calor, dor e tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber. Sensação de formigamento. Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas; inchaço de mãos e pés. Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos. Úlceras de pernas e pés. Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. Febre, edemas e dor nas juntas. Sangramento, feridas e ressecamento do nariz. Ressecamento nos olhos.

1. Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas. 2. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença. 3. Ela não precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar. Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/sau de/


alerta 14

C

Gerar menos lixo

Câncer de mama

Fique atenta ao seu corpo

onsiderando as condições de vida da maioria das comunidades brasileiras, vivemos em uma região rica em termos de desenvolvimento econômico, cultural e humano. Mas esta não é uma vantagem sob todos os pontos de vista. Essa riqueza traz consigo fatores de risco determinantes para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer: alimentação farta em gorduras e carnes, acesso a alimentos industrializados, sedentarismo, obesidade, industrialização e um meio ambiente mais contaminado. “Esta situação nos coloca na obrigação de incentivar os cuidados de prevenção e conscientização da população, dentro das entidades a que pertencemos e nas clínicas em que atuamos”, observa o médico ginecologista e mastologista, Carlos Henrique Sperb Ferreira, de Santa Cruz do Sul. O quadro é bastante preocupante, principalmente entre as mulheres, pois o câncer de mama é a doença que mais mata o sexo feminino no Brasil. Estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e das Secretarias Estaduais de Saúde revelam que a cada ano aparecem cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama no país. Número que cresce se analisadas as regiões mais desenvolvidas. Entretanto, o mastologista apresenta uma boa notícia: a conscientização fez com que aumentassem os casos de consulta com exames de imagem alterados, mas sem haver ainda tumores palpáveis. “Assim são tratados mais casos de lesões intra ductais (aquelas não-invasoras), que evoluiriam para câncer invasor, prevenindo quase 100% dessas situações clínicas”, acrescenta Ferreira. O sintoma mais frequente da doença é o nódulo ou “caroço”, palpável pela paciente ou pelo médico. Também abaulamentos, retrações, pele com textura semelhante a casca de laranja e saída de líquido sanguinolento ou aquoso pelo mamilo. A dor não é sintoma específico, embora possa estar presente. Em mais da metade dos casos, a faixa etária atingida é após a menopausa. Conforme o médico, é relativamente rara antes dos 35 anos, mas acima desta idade tem crescido rápida e

progressivamente. Outro importante fator de risco é o histórico de familiares em primeiro grau (mãe ou irmã), que foram acometidas pela doença antes dos 50 anos. Ser mulher, menarca precoce (idade da primeira menstruação) e menopausa tardia (após os 50 anos), não ter filhos, primeira gravidez após os 30 anos, exposição a radiações ionizantes e ingestão regular de álcool são outros sinais de alerta. As formas de diagnóstico são clínicas, com análise do histórico da paciente e exame físico, com complementação pelos exames de imagem, especialmente mamografia, ecografia e ressonância magnética. A mamografia deve ser feita a partir dos 40 anos e repetida anualmente, pois o diagnóstico precoce garantirá à paciente um tratamento mais conservador – com preservação da mama, reconstrução local ou cirurgia oncoplástica, usando próteses ou pedículos musculares -, redução do índice de mortalidade e a melhora da autoestima da mulher. O tratamento consiste no ataque local à doença, por cirurgia e radioterapia e no ataque geral ou sistêmico, por quimioterapia, hormonioterapia e anticorpos ou vacinas. Também é aconselhável que a paciente busque apoio de equipe médica e multidisciplinar, como enfermagem, psicologia e especialmente da família e da sociedade. O enfrentamento e o apoio são essenciais para a qualidade de vida durante o tratamento.

Entenda a doença O câncer é definido como uma doença do material genético humano, que faz células (unidade dos tecidos) sofrerem transformações até se tornarem malignas. Em tecidos normais, as taxas de crescimento e de morte celular estão em equilíbrio. No câncer, esse equilíbrio é rompido por perda no controle do crescimento celular. Surge do desequilíbrio entre os gens promotores (oncogens) e os gens supressores ou inibidores. Alterações ou mutações nestes últimos causam a perda do controle do ciclo celular. Os fatores desencadeantes podem ser genéticos, hormonais gerados por radiações ou fatores de crescimento. Trata-se de uma doença multifatorial, ou seja, para cada paciente é uma doença diferente, embora tenha a mesma origem.

e m a x e o t Au da Mama

#1 Fique em pé, de frente para o espelho e com os braços relaxados ao longo do corpo.

#7 Da clavícula, friccione firmemente para baixo com a mão ensaboada em direção ao mamilo de uma das mamas, procurando sentir se há alguma nodulação, espessamento ou alterações em relação aos exames prévios.

#2 Coloque as mãos na cintura e pressione-as. Vire-se para um lado e outro procurando ver se há alguma alteração.

O técnico em Enfermagem Alexandre Nunes, de Lajeado, tem uma preocupação constante: produzir o menor volume de lixo possível. Para isso, adotou uma série de atitudes em sua rotina diária para conseguir cumprir esse objetivo. A ideia surgiu espontaneamente, diante da constatação dos danos que o lixo causa ao planeta. Alexandre resolveu dispensar o uso de sacolas e embalagens plásticas. “Um dos produtos que gera mais lixo são os plásticos de todos os tipos, inclusive as sacolas que os supermercados nos dão aos montes”, comenta. Dessa forma, Alexandre passou a utilizar as sacolas de pano. Alexandre reconhece que, no início, enfrentava dificuldades para lembrar de levar a sacola de pano

para as compras – só recordava dela quando já estava na fila do caixa. Então, para driblar o esquecimento, adotou uma estratégia. Colocou sacolas ao lado da porta de casa, dentro carro, no porta-objetos da moto e mais uma na mochila. “Assim, nunca mais esqueci de usar sacola de pano”, explica. A medida acabou se tornando uma questão de militância para ele. “Sempre que percebo alguém utilizando várias sacolas ou sacos plásticos sem necessidade eu procuro conversar e explicar que aquele gesto não é legal, que esta pessoa está poluindo sem necessidade”, revela. E Alexandre ainda faz mais. Em casa, separa o lixo em orgânico e seco (plásticos, papéis e metais). Os resíduos orgânicos são usados para

#8 Em seguida, segure a mama com uma das mãos enquanto a outra desliza do alto da mama em busca de nodulações.

#3 Coloque as mãos atrás da cabeça e pressione-a para frente. Novamente, vire-se para um lado e para outro e procure alterações.

#9

#4 Coloque as mãos na cintura e curve-se em direção ao espelho, deixando suas mamas caírem para frente. Observe se há alteração na forma da mama.

Procure por nódulos ou tumorações debaixo do braço, com a outra mão, sendo que o braço cuja axila está sendo examinada deve estar relaxado. Alcance com a mão a área axilar e sinta-a. Observe se há alguma alteração em relação ao exame prévio. Repita no outro lado.

#10 Mova a mão, aumentando o círculo até toda a mama estar coberta.

#5 Delicadamente, aperte o tecido mamário vizinho ao mamilo entre os dedos médio e polegar e observe se há alguma descarga de secreção.

#6 Durante o banho, procure por nódulos acima e abaixo da clavícula.

#11 Após o banho, deite para completar o exame. Coloque um travesseiro debaixo do ombro esquerdo. Ponha a mão esquerda atrás da cabeça e alcance com a mão direita a mama esquerda, pressionando-a com os dedos juntos e separados. Com firmeza, faça movimentos circulares em torno da mama. Coloque os dedos sobre o mamilo e deprima-o para ver se há alguma alteração. Repita o exame na mama direita, trocando a posição do travesseiro e dos braços.

Alexandre Nunes, colaborador Unimed.

adubar o terreno no fundo do quintal, onde Alexandre pretende cultivar uma horta, e o material seco só é descartado no dia da coleta seletiva. Ele também evita adquirir produtos que usem bandejas de isopor e procura utilizar folhas de papel com critério, evitando o desperdício. Alexandre adquiriu a consciência de que as atitudes de preservação ambiental devem ser incorporadas por toda a sociedade. Para ele, não é mais possível ficar parado, esperando que os outros parem de poluir. É necessário que cada um faça a sua parte. “É maravilhoso ter a consciência de que você está do lado dos que se importam e fazem algo pelo meio ambiente”, afirma.


Trabalho e preservacao ambiental

a partir do reaproveitam ento de materiais Quando ouviu a proposta da Unimed VTRP para produzir bolsas com o tecido de banners descartados, Paulo Flores não pensou duas vezes. Proprietário das Bolsas Patagônia, em Novo Hamburgo, ela já tinha experiência na fabricação de produtos a partir de materiais reaproveitados. Desde 1986 no ramo, em 1993 ele criou a própria empresa e, em 2007, a Bolsas Patagônia passou a atuar com sede e produção próprias. Para Flores, o reaproveitamento de materiais sempre foi uma grande preocupação. “Nosso meio ambiente precisa ser protegido, é nossa responsabilidade para com as próximas gerações”, afirma. Ele começou a colocar essa ideia em prática quando presidiu por quarto anos o Círculo de Pais e Mestres da Escola Estadual Antônio Vieira, em Novo Hamburgo.

Flores propôs à professora de Educação Artística o reaproveitamento de sobras de tecido da confecção de um amigo que ia para o lixo. Com o material, foram produzidas colchas de retalhos, confeccionadas pelos estudantes, que foram distribuídas a entidades do município. “Esta iniciativa rendeu aos alunos grandes lições, às entidades produtos de qualidade e beleza e à Escola um belo prêmio em dinheiro, dado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente”, recorda. Com os recursos, foi colocado telhado em uma área da escola que estava descoberta. A experiência profissional de Paulo Flores com materiais descartáveis iniciou quando a Bolsas Patagônia foi contratada para fazer bolsas promocionais com sobras de borracha para recapar pneus.

Quando a Unimed VTRP o contratou para a produção de bolsas com tecidos de banner, ele não hesitou. Atraídas pelo resultado e também pela divulgação na campanha de 40 anos da Unimed VTRP, outras empresas também aderiram à iniciativa. O estranhamento inicial dos oito colaboradores foi substituído pela empolgação. “Eles tomaram gosto e hoje ajudam a achar soluções”, revela. A Bolsas Patagônia produz com materiais convencionais e reaproveitáveis bolsas, mochilas, pastas e outros. “Já estamos pensando em novos produtos. Encomendamos uma máquina de costura capaz de emendar pequenos pedaços de banner. Com isto, a possibilidade de aproveitamento vai aumentar, assim como a beleza do produto final”, celebra.

dade que os jovens em se livrar delas. Em quantidades adequadas formam hormônios, enzimas, etc. Em excesso acumulam-se nos tecidos adiposos aumentando o peso, e o que é pior, facilitam a deposição do colesterol nas artérias, causando obstrução e aumentando o risco de infartos. Consuma com moderação gorduras saudáveis como aquelas presentes no azeite de oliva, castanhas, abacate e óleos de peixes marinhos, canola, milho e girassol. - Vitaminas e minerais: Encontrados em todos os alimentos, mas em quantidades excepcionais nas hortaliças e frutas. A menos que haja alguma restrição médica, pode-se comer esses alimentos à vontade. Recomenda-se pelo menos

comida do que devem. Um perigo para quem tem pressão alta. A dica é caprichar nas ervas e condimentos naturais, que acentuam o sabor em vez de salgar demais. - Não descuide das fibras na alimentação: a ausência delas colabora com a prisão de ventre, que é freqüente nessa idade. Trocar o pão e o arroz brancos por suas versões integrais, ou fazer um belo prato de mamão com aveia no café da manhã, são jeitos fáceis de aumentar a quantidade de fibras na alimentação. - A alimentação equilibrada é fundamental para que as pessoas envelheçam bem, com boa capacidade de gerir sua própria vida de forma independente e autônoma, com o mínimo de limitações físicas e mentais.

Alguns lembretes · O primeiro deles chama atenção para a importância de dormir bem, revitalizando todo o organismo. · A atividade social deve ser incentivada como antídoto contra a depressão, solidão e isolamento. · A prática intelectual também não deve ser interrompida e o idoso deve continuar a disputar jogos, ler e bater papo com os amigos, o que ajuda a preservar a memória. · A alimentação, ao longo de toda a vida, dever ser basea-

H Paulo Flores, fornecedores Unimed.

quatro porções de verduras e legumes e três de frutas todos os dias, variando ao longo da semana de forma que vários tipos de vitaminas e minerais possam ser consumidos. - Água: A necessidade de água aumenta com a idade, até porque os rins nem sempre funcionam tão bem. Tome de sete a oito copos por dia. Você ainda se beneficia com a melhora na digestão e evita prisão de ventre. - Não fique sem comer, nem substitua refeições por chá com torradas ou sanduíches. O ideal é fazer cinco ou seis pequenas refeições equilibradas por dia. - Cuidado com o sal. Com o passar da idade, existe uma menor percepção do sabor salgado, e isso pode fazer com que as pessoas utilizem mais sal na

da em legumes, frutas e verduras, evitando-se gorduras e doces. · E, por fim, não esquecer as atividades físicas. Movimentar o corpo ajuda a prevenir e controlar obesidade, diabetes, hipertensão, osteoporose, colesterol alto e doenças do coração. Além de contribuir para a diminuição do uso de medicamentos, melhora a condição física e disposição para as atividades cotidianas, sem falar na redução do estresse.

á cerca de seis anos, a aposentada Loiva de Campos, 51 anos, de Lajeado, resolveu seguir a indicação de uma vizinha e procurou o Espaço Vida Unimed por causa de dores na coluna. Foram cinco anos participando de atividades no local. Hoje, um ano depois de ter recebido “alta”, ela experimenta o bem estar geral. “Eu aprendi muito, foi uma experiência muito boa. Hoje, nem medicamentos eu tomo mais”, comemora. A aposentada seguiu à risca os ensinamentos do Espaço Vida. Depois de encerrar seu período de acompanhamento, ela deu continuidade aos cuidados com a própria saúde. Mantém cuidado com a dieta – reduziu as gorduras, frituras e os doces do cardápio. Além disso, também reforçou a prática de atividades físicas. Frequenta academia cinco vezes por semana, onde pratica aeróbica e musculação. Com a adoção de hábitos saudáveis, os problemas de saúde de Loiva ficaram para trás. “Não tenho mais aquela dor na coluna. Tudo melhorou na minha vida”, comemora.


cuidado Velhice sadia é resultado de vida saudável Uma velhice saudável começa a ser construída quando se adota cuidados desde o começo da vida. Boa alimentação, vida afetiva e social ativas e exercícios físicos são a combinação perfeita para quem não quer enfrentar complicações na terceira idade. “O aumento médio da expectativa de vida, verificado na maioria dos países do mundo, tem estimulado senhores e senhoras a deixar de lado a imagem de sedentarismo tão característica dos vovôs e vovós de antigamente”, salienta o médico. Como exemplo, ele frisa a recomendação da prática

de musculação para os idosos para enrijecer a musculatura e prevenir doenças como a osteoporose, acompanhada de exercícios aeróbicos. E sempre é tempo para mudança e adotar um modo de vida mais sadio, não importa em que idade. Valter Accorsi considera importante a adoção dessas práticas ao longo da vida. “Também é fundamental que o idoso continue participando da sociedade, mantendo sua vida social, relacionamentos afetivos, amizades e, principalmente, a atuação e atualização profissional”, recomenda.

Cuidados com a alimentação Bons alimentos ajudam a envelhecer melhor. Por isso, uma alimentação equilibrada e saudável desde a infância é importante para chegar em plena forma à maturidade. Contudo, modificações nos hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos podem trazer também grandes benefícios mesmo para aqueles que já chegaram à meia idade e nunca se cuidaram muito. “O fato de viverem sós, com familiares ou em instituições, causa impactos na quantidade e na qualidade dos alimentos ingeridos pelos idosos”, alerta o médico. Além da influência desses fatores sobre a escolha dos alimentos e os hábitos alimentares, devem ser levadas

em consideração as transformações que acompanham o processo de envelhecimento. A perda parcial ou total da dentição dificulta o consumo de alguns alimentos como, por exemplo, os ricos em fibras. Problemas de visão causam dificuldade na hora da compra e do preparo dos alimentos. A atrofia das papilas gustativas faz o idoso apreciar sabores mais intensos, como o ácido e o amargo, e diminui a sensibilidade aos doces e salgados. Todos esses fatores, associados à redução do peristaltismo, causam prisão de ventre e gases, o que pode levar à recusa de certos alimentos ou a ingestão abaixo do necessário.

Dicas para uma alimentação adequada na terceira idade · · · · · · · · · ·

Planejar as refeições diárias, com um cardápio bem variado; Fazer as refeições em local bem agradável, em companhia de outras pessoas sempre que possível; Higienizar as mãos antes das refeições; Comer devagar, mastigando bem os alimentos; Cotar os alimentos em pedaços pequenos, moer, ralar, desfiar ou alterar a textura; Utilizar com moderação óleos na preparação dos alimentos; Dar preferência à água e sucos naturais. Evitar os refrigerantes; Reduzir o consumo de açúcar e sal, incentivando o consumo de frutas, verduras e legumes; Ingerir diariamente um produto probiótico (leite fermentado, iogurtes); Não substituir refeições por guloseimas.

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empre há tempo para tentar reverter à situação. Veja algumas dicas para quem quer envelhecer bem e com saúde:

- Calorias: a partir dos 55 anos o metabolismo torna-se mais lento e com isso o risco de se perder massa magra (músculos) e ganhar gordura corporal é maior. A necessidade de calorias diminui para homens (cerca de 600 calorias/dia a menos) e mulheres (cerca de 300 calorias/dia a menos). Procure diminuir o consumo de alimentos energéticos e pouco nutritivos, como doces,

refrigerantes, alimentos gordurosos, frituras e massas. - Carboidratos: Não exagere, dê preferência aos carboidratos presentes em grãos integrais como trigo, aveia, centeio, e leguminosas como a soja e o feijão. O ideal é que os idosos consumam quatro porções diárias: pão integral no café da manhã e no lanche e arroz integral com feijão no almoço e no jantar, por exemplo. - Proteínas: Você não pode deixar faltar proteínas em sua alimentação. Elas ajudam a manter a musculatura e reforçam o sistema imunológico. O ideal é consumir cerca de 0,8 a 1,0g de proteína por quilo de peso ao dia. Assim, uma pessoa que pesa 60 kg, deve

consumir algo em torno de 60g de proteínas ao dia. Peixes, aves sem pele, carnes magras, laticínios desnatados, e leguminosas como feijão, soja, grão de bico, ervilhas e lentilhas são as melhores fontes de proteínas para as pessoas de meia idade. A clara do ovo pode ser consumida todos os dias, enquanto que a gema é indicada apenas 3 vezes por semana. No quesito proteínas, uma novidade fica por conta do colágeno hidrolisado, uma proteína que já está disponível no mercado e que promete repor parte do colágeno corporal perdido com o avançar da idade. - Gorduras: Muito cuidado com as gorduras - os idosos têm mais dificul-

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Mau Hálito – Um problema traiçoeiro e silencioso

mau hálito é traiçoeiro. Muitas vezes, quem sofre do problema não percebe. Mas é comum que as pessoas com quem o portador da halitose se relaciona notem o odor desagradável. Para a gastroenterologista Candice Franke Krumel, de Santa Cruz do Sul, é importante eliminar fatores externos para a real identificação da doença, como os gerados pelo consumo pontual de cebola e alho, por exemplo. “A principal causa de mau hálito, mais de 90% dos casos, são alterações da cavidade oral, como periodontites, cáries, saburra lingual e até má higiene oral, com persistência de restos alimentares na cavidade”, esclarece a médica. A falta de higiene após as refeições, com o alojamento de resíduos alimentares entre os dentes, a formação de placas dentárias e cáries podem provocar o cheiro ruim, que também pode ser causado por substâncias produzidas pelas bactérias da boca. Candice Krumel salienta que menos de 10% dos casos de mau hálito sejam causados por doenças sistêmicas

(sinusite, bronquite, refluxo gastroesofágico, diabetes mellitus e insuficiência renal, entre outras). O problema também pode surgir a partir do uso de alguns medicamentos antidepressivos e para a hipertensão. A médica exclui aquele “bafo” matinal dessa categoria. “Ele é causado pela diminuição da produção de saliva enquanto dormimos e pelo jejum prolongado”, ensina. Considerado normal, o “bafo” logo após acordar só passa a ser visto como um problema se, depois da higienização oral, ele persistir. A gastroenterologista recomenda às pessoas com mau hálito que, inicialmente, procurem o dentista. Se mesmo após a instituição de medidas de higiene oral o problema persistir, é preciso procurar o médico. A investigação do diagnóstico é feita a partir de exame físico e do histórico clínico do paciente. A maior parte dos casos tem cura. “Contudo, há algumas doenças associadas ao mau hálito cuja melhora de uma depende da outra”, esclarece a médica. A adoção de algumas medidas, como evitar o consumo de alimentos como alho, cebola e pimenta, além do álcool, também podem ajudar na pre-

venção. O tabagismo também é prejudicial para um hálito puro. Além disso, é preciso consultar o dentista regularmente, evitando doenças da cavidade oral, juntamente com todos os cuidados que a higiene bucal exige – escovação após cada refeição e uso do fio dental. Se pensar em usar enxaguantes orais, dê preferência aos sem álcool. Apesar de não ter implicações mais graves sobre a saúde das pessoas, o mau hálito pode causar dificuldades psicossociais aos indivíduos. Ele pode provocar o afastamento da pessoa dos seus amigos e parentes, além de prejudicar relacionamentos afetivos. “No nosso convívio social, dependemos da proximidade com outras pessoas. Alguém com mau hálito se sente intimidado e envergonhado por sua condição”, avalia a gastroenterologista. Candice Krumel também adverte aqueles que tentam mascarar o odor ruim com balas e chicletes. “É importante lembrar da presença do açúcar nestes produtos, e não é recomendável trocar o mau hálito por problemas dentários”, alerta.


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e acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no ano passado, a expectativa de vida dos brasileiros saltou de 72,86 anos em 2008 para 73,17 anos em 2009. E, ainda, conforme a revisão 2008 da Projeção da População do Brasil, ela poderá atingir 81,29 anos em 2050. Além do aumento da expectativa de vida da população em geral, as pessoas acima de 60 anos estão vivendo mais: em 2009, uma pessoa sexagenária poderia chegar até os 81,27 anos de idade. É inegável a contribuição das campanhas de vacinação, dos avanços da

Envelhecimento saudável A arte de viver bem medicina e até mesmo das tímidas melhorias do saneamento básico para esses resultados. A ampliação da atuação da rede pública de saúde juntamente com o aumento da circulação de informações pelos meios de comunicação também tem ajudado a difundir hábitos mais saudáveis. Mas, apesar de tudo isso, estamos todos sujeitos ao envelhecimento, um processo natural, gradual e contínuo. Mas já existem cada vez mais técnicas e conhecimentos suficientes para que possamos viver mais e melhor. O clínico geral Valter José Accorsi, de Vera Cruz, destaca que, frequentemente, os primeiros sinais de degeneração envolvem o sistema musculoesquelético, além dos órgãos dos sentidos. A

maioria das pessoas sofre um aumento de cerca de 30% na proporção de gordura corporal na meia idade, com maior concentração na região abdominal. “Isso faz com que a pele se torne mais fina, enrugada e frágil, provocando mudanças no formato do corpo”, esclarece o médico. Estima-se que a terceira idade inicia-se em torno dos 65 anos e muitos fatores influenciam na velocidade e na intensidade do processo de envelhecimento. A alimentação, o meio ambiente, o estilo de vida, os hábitos, a prática de atividades físicas, a depressão e o stress são alguns deles. Mais quais seriam os sinais de envelhecimento do corpo? Valter Accorsi fala sobre os principais deles:

A pele

O cabelo

Com o avançar da idade, a pele fica menos elástica e é natural que surjam mais linhas e rugas à sua superfície. As glândulas da pele vão produzindo cada vez menos óleo, o que faz com que a própria pele fique mais seca e estragada. Para que isso não aconteça e retardar o envelhecimento, o uso de cremes hidratantes e protetor solar (proteção contra raios ultravioleta) é recomendado. É também aconselhável a utilização de chapéu ou boné para proteger-se dos malefícios do sol.

O cabelo ou a ausência dele é um dos indicadores principais do envelhecimento humano. Os problemas capilares podem ser provocados pelas mais variadas razões: estresse, maus hábitos alimentares e depressões, por exemplo. O excesso de gordura no cabelo também pode causar calvície, além de fazê-lo perder a cor original e ficar cada vez mais fino. Atualmente, existem vários tratamentos capilares que podem impedir ou retardar o aparecimento da calvície.

A altura

A audição

Quando um indivíduo atinge os 80 anos de idade, é comum que tenha perdido cerca de três centímetros da sua altura total. A alteração devese às mudanças existentes na postura normal e na compressão das articulações, como os ossos da coluna e os discos da coluna vertebral.

A audição é um dos sentidos mais afetados pelo envelhecimento. Normalmente, os problemas auditivos iniciam a partir dos 40 anos de idade e aumentam exponencialmente a partir dos 60. Os sons de alta frequência (agudos) são mais difíceis de serem ouvidos e as mudanças no tom e no discurso passam a ser menos claras e perceptíveis. Uma das melhores soluções para esse problema é o uso de aparelho auditivo.

A visão A maioria das pessoas com mais de 40 anos desenvolve a necessidade de utilizar óculos para ver melhor. Com o passar do tempo, é normal que a visão vá fican-

O metabolismo e a composição corporal

Os ossos Durante a vida adulta, os ossos perdem gradualmente o seu conteúdo mineral e ficam com menos força, resistência e densidade. Quando as mulheres atingem a menopausa, os riscos da perda da densidade óssea são maiores e isso aumenta as hipóteses de sofrerem de osteoporose. Para que isso não se suceda, é fundamental realizar exercícios físicos com regularidade, ingerir cálcio e vitamina D diariamente e, acima de tudo, evitar fumar ou beber café.

O cérebro e o sistema nervoso As alterações da memória são uma parte comum do processo de envelhecimento e é normal não recordar determinados episódios. No entanto, isso pode ser melhorado e trabalhado. Palavras cruzadas e jogos de raciocínio são considerados exercícios para o cérebro. A prática de atividades físicas também ajuda, aumentando o fluxo sanguíneo e o oxigênio para a região cerebral.

do cada vez mais cansada e desgastada, o que pode conduzir à perda da visão noturna e da respectiva acuidade visual.

Quando o corpo começa a envelhecer, o metabolismo passa a diminuir e ele precisa de mais energia para desempenhar as suas funções habituais. As alterações hormonais no organismo resultam no aumento da gordura corporal e na diminuição da massa muscular. A melhor maneira de lidar com estas mudanças é ingerir menos calorias e manter ou aumentar a prática de atividades físicas. Quando a massa muscular é fortalecida, o metabolismo fica mais rápido e funcional.

O coração e a circulação sanguínea O coração torna-se menos eficiente à medida que o corpo envelhece, pois é obrigado a trabalhar mais para fazer exatamente as mesmas atividades que fazia. Por isso, a energia e a resistência humana diminuem à medida que ele necessita trabalhar mais.

Os pulmões Com a ausência de atividade física, os pulmões fornecem menos oxigênio para o corpo desempenhar as suas funções mais básicas e isso é muito prejudicial para a saúde humana. Por isso a atividade física regular é necessária.

Os rins Os rins tendem a diminuir o seu tamanho e as suas funções quando o corpo começa a envelhecer. Eles não purificam tão rapidamente os resíduos e os medicamentos que se encontram no organismo e não ajudam o corpo a lidar de forma tão eficaz com a desidratação. Por isso, é fundamental beber muita água e evitar a ingestão de qualquer tipo de toxina alcoólica e medicamentos desnecessários.

A função sexual A partir dos 50 anos de idade, os homens e as mulheres produzem níveis mais baixos de hormônios. Os homens produzem menos espermatozóides e o seu tempo de resposta sexual diminui, apesar do seu impulso sexual ser exatamente igual. As mulheres param de ovular e enfrentam uma série de mudanças durante a menopausa – ligada à menor produção de estrogênio.


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e acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados no ano passado, a expectativa de vida dos brasileiros saltou de 72,86 anos em 2008 para 73,17 anos em 2009. E, ainda, conforme a revisão 2008 da Projeção da População do Brasil, ela poderá atingir 81,29 anos em 2050. Além do aumento da expectativa de vida da população em geral, as pessoas acima de 60 anos estão vivendo mais: em 2009, uma pessoa sexagenária poderia chegar até os 81,27 anos de idade. É inegável a contribuição das campanhas de vacinação, dos avanços da

Envelhecimento saudável A arte de viver bem medicina e até mesmo das tímidas melhorias do saneamento básico para esses resultados. A ampliação da atuação da rede pública de saúde juntamente com o aumento da circulação de informações pelos meios de comunicação também tem ajudado a difundir hábitos mais saudáveis. Mas, apesar de tudo isso, estamos todos sujeitos ao envelhecimento, um processo natural, gradual e contínuo. Mas já existem cada vez mais técnicas e conhecimentos suficientes para que possamos viver mais e melhor. O clínico geral Valter José Accorsi, de Vera Cruz, destaca que, frequentemente, os primeiros sinais de degeneração envolvem o sistema musculoesquelético, além dos órgãos dos sentidos. A

maioria das pessoas sofre um aumento de cerca de 30% na proporção de gordura corporal na meia idade, com maior concentração na região abdominal. “Isso faz com que a pele se torne mais fina, enrugada e frágil, provocando mudanças no formato do corpo”, esclarece o médico. Estima-se que a terceira idade inicia-se em torno dos 65 anos e muitos fatores influenciam na velocidade e na intensidade do processo de envelhecimento. A alimentação, o meio ambiente, o estilo de vida, os hábitos, a prática de atividades físicas, a depressão e o stress são alguns deles. Mais quais seriam os sinais de envelhecimento do corpo? Valter Accorsi fala sobre os principais deles:

A pele

O cabelo

Com o avançar da idade, a pele fica menos elástica e é natural que surjam mais linhas e rugas à sua superfície. As glândulas da pele vão produzindo cada vez menos óleo, o que faz com que a própria pele fique mais seca e estragada. Para que isso não aconteça e retardar o envelhecimento, o uso de cremes hidratantes e protetor solar (proteção contra raios ultravioleta) é recomendado. É também aconselhável a utilização de chapéu ou boné para proteger-se dos malefícios do sol.

O cabelo ou a ausência dele é um dos indicadores principais do envelhecimento humano. Os problemas capilares podem ser provocados pelas mais variadas razões: estresse, maus hábitos alimentares e depressões, por exemplo. O excesso de gordura no cabelo também pode causar calvície, além de fazê-lo perder a cor original e ficar cada vez mais fino. Atualmente, existem vários tratamentos capilares que podem impedir ou retardar o aparecimento da calvície.

A altura

A audição

Quando um indivíduo atinge os 80 anos de idade, é comum que tenha perdido cerca de três centímetros da sua altura total. A alteração devese às mudanças existentes na postura normal e na compressão das articulações, como os ossos da coluna e os discos da coluna vertebral.

A audição é um dos sentidos mais afetados pelo envelhecimento. Normalmente, os problemas auditivos iniciam a partir dos 40 anos de idade e aumentam exponencialmente a partir dos 60. Os sons de alta frequência (agudos) são mais difíceis de serem ouvidos e as mudanças no tom e no discurso passam a ser menos claras e perceptíveis. Uma das melhores soluções para esse problema é o uso de aparelho auditivo.

A visão A maioria das pessoas com mais de 40 anos desenvolve a necessidade de utilizar óculos para ver melhor. Com o passar do tempo, é normal que a visão vá fican-

O metabolismo e a composição corporal

Os ossos Durante a vida adulta, os ossos perdem gradualmente o seu conteúdo mineral e ficam com menos força, resistência e densidade. Quando as mulheres atingem a menopausa, os riscos da perda da densidade óssea são maiores e isso aumenta as hipóteses de sofrerem de osteoporose. Para que isso não se suceda, é fundamental realizar exercícios físicos com regularidade, ingerir cálcio e vitamina D diariamente e, acima de tudo, evitar fumar ou beber café.

O cérebro e o sistema nervoso As alterações da memória são uma parte comum do processo de envelhecimento e é normal não recordar determinados episódios. No entanto, isso pode ser melhorado e trabalhado. Palavras cruzadas e jogos de raciocínio são considerados exercícios para o cérebro. A prática de atividades físicas também ajuda, aumentando o fluxo sanguíneo e o oxigênio para a região cerebral.

do cada vez mais cansada e desgastada, o que pode conduzir à perda da visão noturna e da respectiva acuidade visual.

Quando o corpo começa a envelhecer, o metabolismo passa a diminuir e ele precisa de mais energia para desempenhar as suas funções habituais. As alterações hormonais no organismo resultam no aumento da gordura corporal e na diminuição da massa muscular. A melhor maneira de lidar com estas mudanças é ingerir menos calorias e manter ou aumentar a prática de atividades físicas. Quando a massa muscular é fortalecida, o metabolismo fica mais rápido e funcional.

O coração e a circulação sanguínea O coração torna-se menos eficiente à medida que o corpo envelhece, pois é obrigado a trabalhar mais para fazer exatamente as mesmas atividades que fazia. Por isso, a energia e a resistência humana diminuem à medida que ele necessita trabalhar mais.

Os pulmões Com a ausência de atividade física, os pulmões fornecem menos oxigênio para o corpo desempenhar as suas funções mais básicas e isso é muito prejudicial para a saúde humana. Por isso a atividade física regular é necessária.

Os rins Os rins tendem a diminuir o seu tamanho e as suas funções quando o corpo começa a envelhecer. Eles não purificam tão rapidamente os resíduos e os medicamentos que se encontram no organismo e não ajudam o corpo a lidar de forma tão eficaz com a desidratação. Por isso, é fundamental beber muita água e evitar a ingestão de qualquer tipo de toxina alcoólica e medicamentos desnecessários.

A função sexual A partir dos 50 anos de idade, os homens e as mulheres produzem níveis mais baixos de hormônios. Os homens produzem menos espermatozóides e o seu tempo de resposta sexual diminui, apesar do seu impulso sexual ser exatamente igual. As mulheres param de ovular e enfrentam uma série de mudanças durante a menopausa – ligada à menor produção de estrogênio.


cuidado Velhice sadia é resultado de vida saudável Uma velhice saudável começa a ser construída quando se adota cuidados desde o começo da vida. Boa alimentação, vida afetiva e social ativas e exercícios físicos são a combinação perfeita para quem não quer enfrentar complicações na terceira idade. “O aumento médio da expectativa de vida, verificado na maioria dos países do mundo, tem estimulado senhores e senhoras a deixar de lado a imagem de sedentarismo tão característica dos vovôs e vovós de antigamente”, salienta o médico. Como exemplo, ele frisa a recomendação da prática

de musculação para os idosos para enrijecer a musculatura e prevenir doenças como a osteoporose, acompanhada de exercícios aeróbicos. E sempre é tempo para mudança e adotar um modo de vida mais sadio, não importa em que idade. Valter Accorsi considera importante a adoção dessas práticas ao longo da vida. “Também é fundamental que o idoso continue participando da sociedade, mantendo sua vida social, relacionamentos afetivos, amizades e, principalmente, a atuação e atualização profissional”, recomenda.

Cuidados com a alimentação Bons alimentos ajudam a envelhecer melhor. Por isso, uma alimentação equilibrada e saudável desde a infância é importante para chegar em plena forma à maturidade. Contudo, modificações nos hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos podem trazer também grandes benefícios mesmo para aqueles que já chegaram à meia idade e nunca se cuidaram muito. “O fato de viverem sós, com familiares ou em instituições, causa impactos na quantidade e na qualidade dos alimentos ingeridos pelos idosos”, alerta o médico. Além da influência desses fatores sobre a escolha dos alimentos e os hábitos alimentares, devem ser levadas

em consideração as transformações que acompanham o processo de envelhecimento. A perda parcial ou total da dentição dificulta o consumo de alguns alimentos como, por exemplo, os ricos em fibras. Problemas de visão causam dificuldade na hora da compra e do preparo dos alimentos. A atrofia das papilas gustativas faz o idoso apreciar sabores mais intensos, como o ácido e o amargo, e diminui a sensibilidade aos doces e salgados. Todos esses fatores, associados à redução do peristaltismo, causam prisão de ventre e gases, o que pode levar à recusa de certos alimentos ou a ingestão abaixo do necessário.

Dicas para uma alimentação adequada na terceira idade · · · · · · · · · ·

Planejar as refeições diárias, com um cardápio bem variado; Fazer as refeições em local bem agradável, em companhia de outras pessoas sempre que possível; Higienizar as mãos antes das refeições; Comer devagar, mastigando bem os alimentos; Cotar os alimentos em pedaços pequenos, moer, ralar, desfiar ou alterar a textura; Utilizar com moderação óleos na preparação dos alimentos; Dar preferência à água e sucos naturais. Evitar os refrigerantes; Reduzir o consumo de açúcar e sal, incentivando o consumo de frutas, verduras e legumes; Ingerir diariamente um produto probiótico (leite fermentado, iogurtes); Não substituir refeições por guloseimas.

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empre há tempo para tentar reverter à situação. Veja algumas dicas para quem quer envelhecer bem e com saúde:

- Calorias: a partir dos 55 anos o metabolismo torna-se mais lento e com isso o risco de se perder massa magra (músculos) e ganhar gordura corporal é maior. A necessidade de calorias diminui para homens (cerca de 600 calorias/dia a menos) e mulheres (cerca de 300 calorias/dia a menos). Procure diminuir o consumo de alimentos energéticos e pouco nutritivos, como doces,

refrigerantes, alimentos gordurosos, frituras e massas. - Carboidratos: Não exagere, dê preferência aos carboidratos presentes em grãos integrais como trigo, aveia, centeio, e leguminosas como a soja e o feijão. O ideal é que os idosos consumam quatro porções diárias: pão integral no café da manhã e no lanche e arroz integral com feijão no almoço e no jantar, por exemplo. - Proteínas: Você não pode deixar faltar proteínas em sua alimentação. Elas ajudam a manter a musculatura e reforçam o sistema imunológico. O ideal é consumir cerca de 0,8 a 1,0g de proteína por quilo de peso ao dia. Assim, uma pessoa que pesa 60 kg, deve

consumir algo em torno de 60g de proteínas ao dia. Peixes, aves sem pele, carnes magras, laticínios desnatados, e leguminosas como feijão, soja, grão de bico, ervilhas e lentilhas são as melhores fontes de proteínas para as pessoas de meia idade. A clara do ovo pode ser consumida todos os dias, enquanto que a gema é indicada apenas 3 vezes por semana. No quesito proteínas, uma novidade fica por conta do colágeno hidrolisado, uma proteína que já está disponível no mercado e que promete repor parte do colágeno corporal perdido com o avançar da idade. - Gorduras: Muito cuidado com as gorduras - os idosos têm mais dificul-

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Mau Hálito – Um problema traiçoeiro e silencioso

mau hálito é traiçoeiro. Muitas vezes, quem sofre do problema não percebe. Mas é comum que as pessoas com quem o portador da halitose se relaciona notem o odor desagradável. Para a gastroenterologista Candice Franke Krumel, de Santa Cruz do Sul, é importante eliminar fatores externos para a real identificação da doença, como os gerados pelo consumo pontual de cebola e alho, por exemplo. “A principal causa de mau hálito, mais de 90% dos casos, são alterações da cavidade oral, como periodontites, cáries, saburra lingual e até má higiene oral, com persistência de restos alimentares na cavidade”, esclarece a médica. A falta de higiene após as refeições, com o alojamento de resíduos alimentares entre os dentes, a formação de placas dentárias e cáries podem provocar o cheiro ruim, que também pode ser causado por substâncias produzidas pelas bactérias da boca. Candice Krumel salienta que menos de 10% dos casos de mau hálito sejam causados por doenças sistêmicas

(sinusite, bronquite, refluxo gastroesofágico, diabetes mellitus e insuficiência renal, entre outras). O problema também pode surgir a partir do uso de alguns medicamentos antidepressivos e para a hipertensão. A médica exclui aquele “bafo” matinal dessa categoria. “Ele é causado pela diminuição da produção de saliva enquanto dormimos e pelo jejum prolongado”, ensina. Considerado normal, o “bafo” logo após acordar só passa a ser visto como um problema se, depois da higienização oral, ele persistir. A gastroenterologista recomenda às pessoas com mau hálito que, inicialmente, procurem o dentista. Se mesmo após a instituição de medidas de higiene oral o problema persistir, é preciso procurar o médico. A investigação do diagnóstico é feita a partir de exame físico e do histórico clínico do paciente. A maior parte dos casos tem cura. “Contudo, há algumas doenças associadas ao mau hálito cuja melhora de uma depende da outra”, esclarece a médica. A adoção de algumas medidas, como evitar o consumo de alimentos como alho, cebola e pimenta, além do álcool, também podem ajudar na pre-

venção. O tabagismo também é prejudicial para um hálito puro. Além disso, é preciso consultar o dentista regularmente, evitando doenças da cavidade oral, juntamente com todos os cuidados que a higiene bucal exige – escovação após cada refeição e uso do fio dental. Se pensar em usar enxaguantes orais, dê preferência aos sem álcool. Apesar de não ter implicações mais graves sobre a saúde das pessoas, o mau hálito pode causar dificuldades psicossociais aos indivíduos. Ele pode provocar o afastamento da pessoa dos seus amigos e parentes, além de prejudicar relacionamentos afetivos. “No nosso convívio social, dependemos da proximidade com outras pessoas. Alguém com mau hálito se sente intimidado e envergonhado por sua condição”, avalia a gastroenterologista. Candice Krumel também adverte aqueles que tentam mascarar o odor ruim com balas e chicletes. “É importante lembrar da presença do açúcar nestes produtos, e não é recomendável trocar o mau hálito por problemas dentários”, alerta.


Trabalho e preservacao ambiental

a partir do reaproveitam ento de materiais Quando ouviu a proposta da Unimed VTRP para produzir bolsas com o tecido de banners descartados, Paulo Flores não pensou duas vezes. Proprietário das Bolsas Patagônia, em Novo Hamburgo, ela já tinha experiência na fabricação de produtos a partir de materiais reaproveitados. Desde 1986 no ramo, em 1993 ele criou a própria empresa e, em 2007, a Bolsas Patagônia passou a atuar com sede e produção próprias. Para Flores, o reaproveitamento de materiais sempre foi uma grande preocupação. “Nosso meio ambiente precisa ser protegido, é nossa responsabilidade para com as próximas gerações”, afirma. Ele começou a colocar essa ideia em prática quando presidiu por quarto anos o Círculo de Pais e Mestres da Escola Estadual Antônio Vieira, em Novo Hamburgo.

Flores propôs à professora de Educação Artística o reaproveitamento de sobras de tecido da confecção de um amigo que ia para o lixo. Com o material, foram produzidas colchas de retalhos, confeccionadas pelos estudantes, que foram distribuídas a entidades do município. “Esta iniciativa rendeu aos alunos grandes lições, às entidades produtos de qualidade e beleza e à Escola um belo prêmio em dinheiro, dado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente”, recorda. Com os recursos, foi colocado telhado em uma área da escola que estava descoberta. A experiência profissional de Paulo Flores com materiais descartáveis iniciou quando a Bolsas Patagônia foi contratada para fazer bolsas promocionais com sobras de borracha para recapar pneus.

Quando a Unimed VTRP o contratou para a produção de bolsas com tecidos de banner, ele não hesitou. Atraídas pelo resultado e também pela divulgação na campanha de 40 anos da Unimed VTRP, outras empresas também aderiram à iniciativa. O estranhamento inicial dos oito colaboradores foi substituído pela empolgação. “Eles tomaram gosto e hoje ajudam a achar soluções”, revela. A Bolsas Patagônia produz com materiais convencionais e reaproveitáveis bolsas, mochilas, pastas e outros. “Já estamos pensando em novos produtos. Encomendamos uma máquina de costura capaz de emendar pequenos pedaços de banner. Com isto, a possibilidade de aproveitamento vai aumentar, assim como a beleza do produto final”, celebra.

dade que os jovens em se livrar delas. Em quantidades adequadas formam hormônios, enzimas, etc. Em excesso acumulam-se nos tecidos adiposos aumentando o peso, e o que é pior, facilitam a deposição do colesterol nas artérias, causando obstrução e aumentando o risco de infartos. Consuma com moderação gorduras saudáveis como aquelas presentes no azeite de oliva, castanhas, abacate e óleos de peixes marinhos, canola, milho e girassol. - Vitaminas e minerais: Encontrados em todos os alimentos, mas em quantidades excepcionais nas hortaliças e frutas. A menos que haja alguma restrição médica, pode-se comer esses alimentos à vontade. Recomenda-se pelo menos

comida do que devem. Um perigo para quem tem pressão alta. A dica é caprichar nas ervas e condimentos naturais, que acentuam o sabor em vez de salgar demais. - Não descuide das fibras na alimentação: a ausência delas colabora com a prisão de ventre, que é freqüente nessa idade. Trocar o pão e o arroz brancos por suas versões integrais, ou fazer um belo prato de mamão com aveia no café da manhã, são jeitos fáceis de aumentar a quantidade de fibras na alimentação. - A alimentação equilibrada é fundamental para que as pessoas envelheçam bem, com boa capacidade de gerir sua própria vida de forma independente e autônoma, com o mínimo de limitações físicas e mentais.

Alguns lembretes · O primeiro deles chama atenção para a importância de dormir bem, revitalizando todo o organismo. · A atividade social deve ser incentivada como antídoto contra a depressão, solidão e isolamento. · A prática intelectual também não deve ser interrompida e o idoso deve continuar a disputar jogos, ler e bater papo com os amigos, o que ajuda a preservar a memória. · A alimentação, ao longo de toda a vida, dever ser basea-

H Paulo Flores, fornecedores Unimed.

quatro porções de verduras e legumes e três de frutas todos os dias, variando ao longo da semana de forma que vários tipos de vitaminas e minerais possam ser consumidos. - Água: A necessidade de água aumenta com a idade, até porque os rins nem sempre funcionam tão bem. Tome de sete a oito copos por dia. Você ainda se beneficia com a melhora na digestão e evita prisão de ventre. - Não fique sem comer, nem substitua refeições por chá com torradas ou sanduíches. O ideal é fazer cinco ou seis pequenas refeições equilibradas por dia. - Cuidado com o sal. Com o passar da idade, existe uma menor percepção do sabor salgado, e isso pode fazer com que as pessoas utilizem mais sal na

da em legumes, frutas e verduras, evitando-se gorduras e doces. · E, por fim, não esquecer as atividades físicas. Movimentar o corpo ajuda a prevenir e controlar obesidade, diabetes, hipertensão, osteoporose, colesterol alto e doenças do coração. Além de contribuir para a diminuição do uso de medicamentos, melhora a condição física e disposição para as atividades cotidianas, sem falar na redução do estresse.

á cerca de seis anos, a aposentada Loiva de Campos, 51 anos, de Lajeado, resolveu seguir a indicação de uma vizinha e procurou o Espaço Vida Unimed por causa de dores na coluna. Foram cinco anos participando de atividades no local. Hoje, um ano depois de ter recebido “alta”, ela experimenta o bem estar geral. “Eu aprendi muito, foi uma experiência muito boa. Hoje, nem medicamentos eu tomo mais”, comemora. A aposentada seguiu à risca os ensinamentos do Espaço Vida. Depois de encerrar seu período de acompanhamento, ela deu continuidade aos cuidados com a própria saúde. Mantém cuidado com a dieta – reduziu as gorduras, frituras e os doces do cardápio. Além disso, também reforçou a prática de atividades físicas. Frequenta academia cinco vezes por semana, onde pratica aeróbica e musculação. Com a adoção de hábitos saudáveis, os problemas de saúde de Loiva ficaram para trás. “Não tenho mais aquela dor na coluna. Tudo melhorou na minha vida”, comemora.


alerta 14

C

Gerar menos lixo

Câncer de mama

Fique atenta ao seu corpo

onsiderando as condições de vida da maioria das comunidades brasileiras, vivemos em uma região rica em termos de desenvolvimento econômico, cultural e humano. Mas esta não é uma vantagem sob todos os pontos de vista. Essa riqueza traz consigo fatores de risco determinantes para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer: alimentação farta em gorduras e carnes, acesso a alimentos industrializados, sedentarismo, obesidade, industrialização e um meio ambiente mais contaminado. “Esta situação nos coloca na obrigação de incentivar os cuidados de prevenção e conscientização da população, dentro das entidades a que pertencemos e nas clínicas em que atuamos”, observa o médico ginecologista e mastologista, Carlos Henrique Sperb Ferreira, de Santa Cruz do Sul. O quadro é bastante preocupante, principalmente entre as mulheres, pois o câncer de mama é a doença que mais mata o sexo feminino no Brasil. Estatísticas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e das Secretarias Estaduais de Saúde revelam que a cada ano aparecem cerca de 50 mil novos casos de câncer de mama no país. Número que cresce se analisadas as regiões mais desenvolvidas. Entretanto, o mastologista apresenta uma boa notícia: a conscientização fez com que aumentassem os casos de consulta com exames de imagem alterados, mas sem haver ainda tumores palpáveis. “Assim são tratados mais casos de lesões intra ductais (aquelas não-invasoras), que evoluiriam para câncer invasor, prevenindo quase 100% dessas situações clínicas”, acrescenta Ferreira. O sintoma mais frequente da doença é o nódulo ou “caroço”, palpável pela paciente ou pelo médico. Também abaulamentos, retrações, pele com textura semelhante a casca de laranja e saída de líquido sanguinolento ou aquoso pelo mamilo. A dor não é sintoma específico, embora possa estar presente. Em mais da metade dos casos, a faixa etária atingida é após a menopausa. Conforme o médico, é relativamente rara antes dos 35 anos, mas acima desta idade tem crescido rápida e

progressivamente. Outro importante fator de risco é o histórico de familiares em primeiro grau (mãe ou irmã), que foram acometidas pela doença antes dos 50 anos. Ser mulher, menarca precoce (idade da primeira menstruação) e menopausa tardia (após os 50 anos), não ter filhos, primeira gravidez após os 30 anos, exposição a radiações ionizantes e ingestão regular de álcool são outros sinais de alerta. As formas de diagnóstico são clínicas, com análise do histórico da paciente e exame físico, com complementação pelos exames de imagem, especialmente mamografia, ecografia e ressonância magnética. A mamografia deve ser feita a partir dos 40 anos e repetida anualmente, pois o diagnóstico precoce garantirá à paciente um tratamento mais conservador – com preservação da mama, reconstrução local ou cirurgia oncoplástica, usando próteses ou pedículos musculares -, redução do índice de mortalidade e a melhora da autoestima da mulher. O tratamento consiste no ataque local à doença, por cirurgia e radioterapia e no ataque geral ou sistêmico, por quimioterapia, hormonioterapia e anticorpos ou vacinas. Também é aconselhável que a paciente busque apoio de equipe médica e multidisciplinar, como enfermagem, psicologia e especialmente da família e da sociedade. O enfrentamento e o apoio são essenciais para a qualidade de vida durante o tratamento.

Entenda a doença O câncer é definido como uma doença do material genético humano, que faz células (unidade dos tecidos) sofrerem transformações até se tornarem malignas. Em tecidos normais, as taxas de crescimento e de morte celular estão em equilíbrio. No câncer, esse equilíbrio é rompido por perda no controle do crescimento celular. Surge do desequilíbrio entre os gens promotores (oncogens) e os gens supressores ou inibidores. Alterações ou mutações nestes últimos causam a perda do controle do ciclo celular. Os fatores desencadeantes podem ser genéticos, hormonais gerados por radiações ou fatores de crescimento. Trata-se de uma doença multifatorial, ou seja, para cada paciente é uma doença diferente, embora tenha a mesma origem.

e m a x e o t Au da Mama

#1 Fique em pé, de frente para o espelho e com os braços relaxados ao longo do corpo.

#7 Da clavícula, friccione firmemente para baixo com a mão ensaboada em direção ao mamilo de uma das mamas, procurando sentir se há alguma nodulação, espessamento ou alterações em relação aos exames prévios.

#2 Coloque as mãos na cintura e pressione-as. Vire-se para um lado e outro procurando ver se há alguma alteração.

O técnico em Enfermagem Alexandre Nunes, de Lajeado, tem uma preocupação constante: produzir o menor volume de lixo possível. Para isso, adotou uma série de atitudes em sua rotina diária para conseguir cumprir esse objetivo. A ideia surgiu espontaneamente, diante da constatação dos danos que o lixo causa ao planeta. Alexandre resolveu dispensar o uso de sacolas e embalagens plásticas. “Um dos produtos que gera mais lixo são os plásticos de todos os tipos, inclusive as sacolas que os supermercados nos dão aos montes”, comenta. Dessa forma, Alexandre passou a utilizar as sacolas de pano. Alexandre reconhece que, no início, enfrentava dificuldades para lembrar de levar a sacola de pano

para as compras – só recordava dela quando já estava na fila do caixa. Então, para driblar o esquecimento, adotou uma estratégia. Colocou sacolas ao lado da porta de casa, dentro carro, no porta-objetos da moto e mais uma na mochila. “Assim, nunca mais esqueci de usar sacola de pano”, explica. A medida acabou se tornando uma questão de militância para ele. “Sempre que percebo alguém utilizando várias sacolas ou sacos plásticos sem necessidade eu procuro conversar e explicar que aquele gesto não é legal, que esta pessoa está poluindo sem necessidade”, revela. E Alexandre ainda faz mais. Em casa, separa o lixo em orgânico e seco (plásticos, papéis e metais). Os resíduos orgânicos são usados para

#8 Em seguida, segure a mama com uma das mãos enquanto a outra desliza do alto da mama em busca de nodulações.

#3 Coloque as mãos atrás da cabeça e pressione-a para frente. Novamente, vire-se para um lado e para outro e procure alterações.

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#4 Coloque as mãos na cintura e curve-se em direção ao espelho, deixando suas mamas caírem para frente. Observe se há alteração na forma da mama.

Procure por nódulos ou tumorações debaixo do braço, com a outra mão, sendo que o braço cuja axila está sendo examinada deve estar relaxado. Alcance com a mão a área axilar e sinta-a. Observe se há alguma alteração em relação ao exame prévio. Repita no outro lado.

#10 Mova a mão, aumentando o círculo até toda a mama estar coberta.

#5 Delicadamente, aperte o tecido mamário vizinho ao mamilo entre os dedos médio e polegar e observe se há alguma descarga de secreção.

#6 Durante o banho, procure por nódulos acima e abaixo da clavícula.

#11 Após o banho, deite para completar o exame. Coloque um travesseiro debaixo do ombro esquerdo. Ponha a mão esquerda atrás da cabeça e alcance com a mão direita a mama esquerda, pressionando-a com os dedos juntos e separados. Com firmeza, faça movimentos circulares em torno da mama. Coloque os dedos sobre o mamilo e deprima-o para ver se há alguma alteração. Repita o exame na mama direita, trocando a posição do travesseiro e dos braços.

Alexandre Nunes, colaborador Unimed.

adubar o terreno no fundo do quintal, onde Alexandre pretende cultivar uma horta, e o material seco só é descartado no dia da coleta seletiva. Ele também evita adquirir produtos que usem bandejas de isopor e procura utilizar folhas de papel com critério, evitando o desperdício. Alexandre adquiriu a consciência de que as atitudes de preservação ambiental devem ser incorporadas por toda a sociedade. Para ele, não é mais possível ficar parado, esperando que os outros parem de poluir. É necessário que cada um faça a sua parte. “É maravilhoso ter a consciência de que você está do lado dos que se importam e fazem algo pelo meio ambiente”, afirma.


doença

Fomentando o desenvolvimento

na própria comunidade O Sicredi Região dos Vales abrange os municípios de Encantado, Guaporé, Ilópolis, São Valentim do Sul, Roca Sales, Coqueiro Baixo, Anta Gorda, Dois Lajeados, Nova Bréscia, Relvado, Capitão, Muçum, Arroio do Meio, Vespasiano Corrêa, Putinga, União da Serra, Vista Alegre do Prata e Doutor Ricardo. A cooperativa de crédito desenvolve uma série de projetos em sua área de atuação. “É uma contribuição que a cooperativa está deixando para a comunidade. Somos daqui, nossa história foi construída aqui. Nada mais justo do que incentivarmos e apoiarmos ações e iniciativas que promovam a sustentabilidade de

nossa região”, afirma o seu presidente, Ricardo Cé. Conforme o dirigente, o Sicredi tem em sua essência o que considera a maior de todas as suas ações sociais e de sustentabilidade, que é contribuir para o desenvolvimento das atividades de seus associados e da região. “Em nosso ponto de vista, nossa maior contribuição social é cumprir com o objetivo da cooperativa e, além disso, promover ações sociais em conjunto com entidades da região”, comenta. Dentre as ações desenvolvidas pelo Sicredi Região dos Vales, Ricardo Cé cita o programa A União Faz a Vida – que leva às crianças o

Ricardo Ce, Presidente do Sicredi Regiao dos Vales.

espírito da cooperação e a preocupação em formar cidadãos preocupados com o meio onde vivem, o Projeto de Inclusão Digital Cooperada, que vem trazendo um novo horizonte de informação e comunicação a pessoas sem contato com o mundo digital. O primeiro atende atualmente cerca de duas mil crianças e o segundo já formou, em dois anos, 360 pessoas. O presidente da cooperativa percebe uma aceitação muito grande a iniciativas como estas. “Empresas e pessoas que se preocupam e estão integradas como o meio onde estão inseridas sempre serão vistas com bons olhos”, conclui.

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Hanseníase

Um mal antigo

U

ma das doenças mais antigas de que se tem notícia na história da humanidade, a hanseníase ainda tem grande incidência no Brasil. O país só perde para a Índia no número de casos. De acordo com informações do Ministério da Saúde, as regiões Norte, CentroOeste e Nordeste são as que apresentam os mais altos índices de ocorrência da enfermidade em solo verde-amarelo. De acordo com a dermatologista Fernanda Goulart Ruthner, de Lajeado, uns dos principais motivos para a alta incidência da doença no Brasil são o diagnóstico tardio e os problemas socioeconômicos do país. A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa e contagiosa, provocada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae. Ele é um parasita que ataca pele e nervos, mas também pode atingir outros órgãos como o fígado, os testículos e até mesmo os olhos. A hanseníase é uma doença bastante traiçoeira. Seu período de incubação é um dos fatores que contribui para isso – ela demora entre três a cinco anos para se manifestar. Conforme a dermatologista, estima-se que cerca de 90% das pessoas apresentem defesas naturais – imunidade –

à doença. “Mas quando as bactérias invadem o organismo humano e não são eliminadas, atingem o sangue e se disseminam para a pele, nervos ou vísceras”, esclarece Fernanda Ruthner. Os principais sintomas da hanseníase são a perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato em áreas do corpo atingidas por manchas brancas ou avermelhadas; formigamento ou dormência nas extremidades do corpo; alteração da sensibilidade e do suor em áreas da pele com aparência normal; diminuição da força muscular; e caroços e placas em qualquer parte do corpo. A hanseníase pode ser classificada de duas formas: paucibacilar (poucos bacilos), com até cinco lesões de pele; e a multibacilar (muitos bacilos), com mais de cinco lesões de pele. A hanseníase multibacilar é a versão infectante da doença. O bacilo é transmitido através de tosses, secreções nasais e espirros. Mas, apesar de muitas pessoas o contraírem, poucas são as que adoecem, por possuírem boa capacidade imunológica. É importante salientar que a desnutrição e o grande número de habitantes em um mesmo imóvel favorecem a incidência e a transmissão da doença. O contato direto e prolongado com o enfermo em local fechado, pouco ventilado e sem luz do sol

aumenta a probabilidade de alguém contrair hanseníase. A confirmação do diagnóstico é feita pelo médico por meio de exame clínico. “O exame médico cuidadoso do paciente, com auxílio de exames, permite o diagnóstico através de lesões cutâneas e neurológicas compatíveis com a doença”, afirma Fernanda Ruthner. Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica. O tratamento para a hanseníase – a poliquimioterapia (PQT), porque usa três antibióticos – é fornecido pela rede pública de saúde e pode durar até nove meses (paucibacilar) e até 18 meses (multibacilar). A dermatologista frisa que a terapia segue orientações do Ministério da Saúde, com base em padrões mundiais. No caso de pacientes com sequelas, também é necessária a reabilitação física. “A abordagem familiar é imprescindível para interrupção de fontes de infecção e descoberta precoce de novos casos”, alerta Fernanda Ruthner. Ela destaca ainda que a prevenção da hanseníase é realizada através da descoberta precoce e tratamento de todos os pacientes, incluindo vigilância dos contatos intradomiciliares dos últimos cinco anos.

Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade.

Obs: Locais do corpo com maior predisposição para o surgimento das manchas – mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas.

Área de pele seca e com falta de suor.

Importante:

Sintomas e sinais

Área da pele com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas. Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade ao calor, dor e tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber. Sensação de formigamento. Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas; inchaço de mãos e pés. Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos. Úlceras de pernas e pés. Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos. Febre, edemas e dor nas juntas. Sangramento, feridas e ressecamento do nariz. Ressecamento nos olhos.

1. Em alguns casos, a hanseníase pode ocorrer sem manchas. 2. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença. 3. Ela não precisa ser afastada do trabalho, nem do convívio familiar. Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/sau de/


Alimentação saudável

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Sementes umfazem toque a diferença – Parte 2 Atitudesdão que especial à alimentação A arca

A

utilização de sementes na alimentação cotidiana vem recebendo cada vez mais destaque. Elas têm demonstrado propriedades positivas para quem quer cuidar bem da própria saúde. As nutricionistas do Espaço Vida Unimed apresentam quatro saborosas receitas produzidas com sementes e falam sobre as propriedades de cada uma delas. Leia e aprecie!

Linhaça

Gergelim

Semente de Girassol

A linhaça é uma semente rica em fibras e contém também proteínas, minerais e vitaminas, principalmente em sua casca. Possui os ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 e ômega 6, importantes para a saúde cardiovascular, pois reduzem o LDL – colesterol (colesterol ruim). Contém ainda vitamina E, antioxidante que combate o envelhecimento celular. Por ser rica em fibras, auxilia no bom funcionamento do intestino e contribui para aumentar a sensação de saciedade. O ideal é consumir uma colher de sopa diariamente, na forma moída. Importante lembrar que a linhaça, por ser uma semente oleaginosa, sofre oxidação e deve ser moída na hora ou o mais próximo do momento de consumo. Dourada: Nativa de países de climas frios, seu sabor é mais suave do que a escura. Geralmente é importada do Canadá, o que a torna mais cara. Marrom: Possui a casca um pouco mais resistente que a versão dourada, mas não perde em nutrientes para a outra variedade. Esta versão é adaptada a solos de países mediterrâneos e quentes, como o Brasil, por isto seu preço menor.

Como toda semente, possui uma alta concentração de fibras, que auxilia no bom funcionamento do intestino e na manutenção da saciedade. Possui também alto teor de cálcio, fósforo e ferro, sendo rico também em vitaminas do complexo B. De coloração branca, marrom ou preta, esta última mais rica em cálcio, o gergelim é poderoso graças à quantidade e à qualidade das proteínas, lipídios e carboidratos, importantes na redução do colesterol do sangue, com propriedades anticancerígenas e antioxidantes. Seus lipídios são provenientes de gorduras insaturadas, entre elas a lecitina, que atua positivamente na regulação dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue. Seu consumo deve ser moderado principalmente pelo alto valor energético e de gordura que possui. O recomendado é 1 a 2 colheres de sobremesa diariamente. Devem ser consumidas cruas, polvilhadas sobre salada, iogurte, fruta ou suco. Podem ser utilizados também os derivados, como a farinha para preparar receitas de pães, bolos e biscoitos, aumentando o valor nutritivo da receita e conferindo um sabor especial.

Semente rica em ácido graxo poliinsaturado, gordura de boa qualidade que atua no controle do colesterol. Contém também os minerais fósforo, selênio e potássio e as vitaminas E, D e do complexo B. Possui cerca de 40% de óleo em sua composição, o que a torna um alimento altamente calórico. Portanto, é fundamental a moderação em seu consumo. Pode ser utilizada na forma torrada com ou sem casca, como petiscos ou na forma moída para a confecção de biscoitos, pães e bolos. O óleo de girassol é mais conhecido, utilizado no preparo das refeições ou para acrescentar em saladas, rico em gorduras insaturadas de boa qualidade.

de Hugo

Como gostava de animais desde pequeno, o oncologista Hugo Schunemann, de Estrela, não hesitou em abrigar em seu sítio em Morro Reuter os três saguis que havia ganho de presente no ano de 1997. Porém, foi advertido pela esposa Adélia de que tal atitude poderia ser considerada crime ambiental. Aconselhado por ela, o médico cooperado da Unimed VTRP resolveu procurar o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Após uma longa conversa e todos os trâmites burocráticos, Schunemann conseguiu legalizar o sítio como um criadouro conservacionista e passou a receber animais do órgão do governo federal. Hoje, a Arca de Noé, como ficou conhecido o criadouro, conta com 17 espécies de macacos em um total de 130 animais. Há ainda um grande número de tartarugas, lagartos, uma jiboia, muitas aves e três veados do mato. Atualmente, o projeto Arca de Noé está voltado para a preservação e estudo dos animais, com propostas de educação ambiental para crianças do município. O criadouro também abriu suas portas para pesquisas realizadas por universidades – atualmente Unisinos, PUC e UFRGS desenvolvem trabalhos científicos no local. Além disso, o espaço também tem servido como fonte de informações para teses de doutorado, trabalhos de conclusão e publicações em revistas estrangeiras. Schunemann acredita que a importância de sua “arca” está justamente nos trabalhos científicos que são desenvolvidos no criadouro e nos projetos para as crianças. “É um trabalho pequeno, mas é a minha contribuição desinteressada para um futuro melhor”, conclui.

Medico Hugo Schunemann, cooperado Unimed.


Biscoitos de sementes de girassol

meio ambiente

& sociedade

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Atitudes que fazem a diferença campanha institucional de 40 anos da Unimed VTRP – celebrados no dia 11 de dezembro – tem como mote o tema sustentabilidade. Essa expressão, tão badalada nos dias atuais e que fala sobre o que é socialmente justo, ecologicamente correto e economicamente viável, já contagia pesso-

A

as e instituições nas mais diversas localidades do planeta. Pequenos gestos são capazes de promover grandes mudanças. Por isso, a Cooperativa está retratando as ações de sustentabilidade que ocorrem em sua área de abrangência. Nessa edição, a Revista da Unimed dá prosseguimento a uma série que teve início na edição anterior, retratando mais cinco histórias. Para conferir mais, acesse www.blogunimed.com.br.

Mais dialogo

na família

Ivete Brust, cliente Unimed, e seu filho Carlos.

!

Sempre é tempo de aprender. Foi o que Ivete Brust, de Lajeado, comprovou aos 40 anos, ao participar de atividades do Projeto Adolescer. Desenvolvida pela Unimed VTRP, a iniciativa capacita educadores da rede pública e particular, profissionais da área da saúde e agentes sociais em temas sobre saúde, qualidade de vida e planejamento familiar. Além disso, envolve pais e estudantes na discussão dos temas contribuindo para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, tornando-os suficientemente aptos e seguros para elaborar seus próprios projetos de vida. O filho de Ivete, Eduardo, 13 anos, participou do projeto e, por isso, ela também esteve presente em algumas atividades, como palestras e o teatro. “Com a minha idade, aprendi coisas novas e tirei dúvidas. Imagina o que deve ter sido proveitoso para os adolescentes”, comenta. O guri contou com o incentivo da professora e da própria mãe para participar. “É sempre bom aprender algo mais”, diz o estudante. Ivete revela que apoiou a participação do filho pela dificuldade que tinha em falar sobre sexo com ele. Ela considerou construtivo que Eduardo pudesse discutir temas como relacionamentos afetivos, sexo, diversidade e aprender informações sobre o próprio corpo. Agora, mãe e filho são unânimes ao afirmar que a iniciativa trouxe muitos benefícios para o relacionamento entre ambos. “Não tenho mais vergonha em perguntar as coisas para minha mãe”, comenta o garoto. “Agora temos uma relação mais aberta, não temos mais vergonha um do outro, ele em me questionar e eu em responder”, conta Ivete. Ela inclusive já atuou como multiplicadora do conteúdo em um grupo de pais de alunos.

Ingredientes: - 2 xícaras de farinha de trigo - 2 xícaras de aveia em flocos - 3 colheres (sopa) de margarina light - 1 xícara de sementes de girassol - 1 colher (chá) de raspas de limão - 2 colheres (sopa) de mel - 1 pitada de sal - 1/2 colher (sopa) de fermento biológico - água morna suficiente para formar uma massa firme Modo de preparo: Dilua o fermento na água morna. Junte todos os ingredientes, trabalhando bem a massa. Deixe descansar por 1 hora. Faça rosquinhas delicadas e leve para assar em forno moderado.

Pão de Fibras Ingredientes: - 1 xícara de aveia em flocos finos - 1 xícara de farinha de centeio - 1 xícara de farinha integral - 2 colheres (sopa) de linhaça triturada - 2 colheres (sopa) de fermento biológico - 2 colheres (sopa) de açúcar - 1 colher (sopa) de sal - 3 colheres (sopa) de óleo - 4 xícaras de farinha de trigo - água morna até dar ponto (soltar das mãos) mais ou menos 600ml Modo de preparo: em uma bacia misture o fermento, óleo, açúcar e sal. Junte um pouco de água morna e farinha de trigo. Misture bem. Acrescente os outros ingredientes, o restante da farinha de trigo e sove bem a massa, até soltar das mãos. Deixe descansar até dobrar de volume, divida a massa em 3 partes. Molde os pães, coloque em forma untada. Deixe crescer. Assar em forno pré-aquecido (180º) por mais ou menos 40 minutos.

Pasta de ricota e semente de girassol Ingredientes: - 150 gr de ricota - 1 copo iogurte natural desnatado - 1 colher de curry em pó - hortelãs picadas o quanto baste - 2 colheres de sopa de semente de girassol torradas e trituradas Modo de preparo: Amasse a ricota com o iogurte e o curry até formar uma pasta. Tempere com sal e adicione hortelã e as sementes de girassol. Sirva com as fatias de pão.

Palitos de gergelim Ingredientes: - 3 xícaras de farinha de trigo integral - gergelim branco e preto á vontade - 1 ½ xícaras de água - sal a gosto - 6 colheres de azeite de oliva ou óleo de canola Modo de Preparo: Junte todos os ingredientes, trabalhando com as mãos e juntando mais água se for preciso, até formar uma massa que se desprenda das mãos. Abra com um rolo na espessura de ½ cm e corte em forma de palitos (½ cm x 6 ). Em uma forma previamente untada, coloque os palitos, pincele pequena quantidade de clara de ovo e salpique delicadamente o gergelim por cima. Leve para assar em forno.


notícias Unimed

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infância

Ações da Unimed VTRP celebram o Dia das Mães

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Promoção no Facebook e distribuição de brindes nos pontos de atendimento marcaram a data

A Unimed VTRP prestou uma singela homenagem nos dias 05 e 06 de maio. Todas as mães que se dirigiram aos seus pontos de atendimento receberam de presente um biscoito de mel, produzido pela Ecovale – Cooperativa Regional de Agricultores Familiares Ecologistas Ltda, de Santa Cruz do Sul. A iniciativa foi uma das duas ações desenvolvidas pela Cooperativa Médica para marcar a passagem do Dia das Mães, comemorado no dia 08/05. A cliente Aline Beatris Moysés, 20 anos, moradora de Lajeado, esteve na sede da Cooperativa na manhã de sexta-feira para autorizar a realização do teste do olhinho para seu bebê. Ela, que carregava no colo o filho Vítor, de apenas um mês, foi uma das contempladas com o biscoito. "Gostei da homenagem. Como é a primeira vez que comemoro o Dia das Mães, fico contente com cada momento", comentou Aline. Na internet – Além dessa ação, a Unimed VTRP realizou uma ação pelo site de relacionamentos Facebook. Para participar, mães e filhos

N

enviaram fotos, acompanhadas de frases em que falavam sobre a relação que mantêm entre si. O conteúdo foi postado na fan page da Unimed VTRP no Facebook (www.facebook.com/UnimedVTRP) e foram selecionadas as duas fotos que receberam mais indicações de “curtir”. Ainda houve, um sorteio entre as demais mães participantes. Como prêmio, elas ganharam uma Toy Art Coruja feita artesanalmente. A promoção era válida para pessoas residentes nos 59 municípios que compõem a área de atuação da Unimed VTRP. Jéssica Pacheco, em Charqueadas, e Leni Immig, em Santa Cruz do Sul, são as donas das fotos mais curtidas. Camila Santos foi a ganhadora através do sorteio. Leni recebeu o prêmio na tarde de 06 de maio. Ela participou da promoção por iniciativa da filha, Carine. Enquanto a filha convocava amigos pelo próprio Facebook e pelo Twitter para “curtirem” sua foto, Leni ligava para os conhecidos pedindo mais votos. “Fiquei muito feliz com a escolha”, declarou.

Aline e o filho Vitor

Leni e a filha Carine

Parceria com o SESC beneficia clientes da Unimed VTRP A Unimed VTRP estabeleceu uma parceria com o SESC de Lajeado e Santa Cruz do Sul que traz vantagens aos seus clientes. Beneficiários da Cooperativa Médica terão 50% de desconto na compra de ingressos para eventos promovidos pela entidade. Para obter o benefício, basta apresentar o cartão magnético do plano de saúde na hora da aquisição. A iniciativa é válida durante o ano de 2011. A gerente do SESC Santa Cruz do Sul, Roberta Corrêa Pereira, considera a parceria muito importante. “A Unimed, por ser

uma empresa social e culturalmente responsável, tem tudo a ver com nossa a missão”, comenta. Para Roberta, a ideia de unir forças para levar mais arte e cultura à comunidade santacruzense já é um sucesso e fortalece e qualifica ainda mais o trabalho desenvolvido em prol da qualidade de vida das pessoas. “Nosso objetivo maior é levar cada vez mais público aos nossos eventos e essa parceria vai nos ajudar a consolidar a formação de plateias e o desenvolvimento da cultura como um direito de todos

os cidadãos”, afirmou. A gerente do SESC Lajeado, Betina Durayski, reforça as palavras de Roberta Pereira. Ela destaca que o Arte SESC tem como objetivo principal democratizar a cultura, levando-a para todas as pessoas, a fim de formar plateias e fomentar a produção cultural. “A parceria com a Unimed VTRP se consolida a cada ano, movimentando uma cadeia produtiva que envolve artistas, escritores, produtores, técnicos e, efetivamente, o público, o maior beneficiado”, declarou.

Hora de dar adeus às fraldas

ão tem escapatória: somente depois de sujar milhares de fraldas seu filho estará preparado para dar mais um passinho rumo à independência pessoal e aquele tradicional grito no banheiro “Tô pronto (a)!”. Por isso, de nada adianta ter pressa em ensiná-lo a usar o penico ou o vaso sanitário. Segundo o pediatra Vitor Luiz Garcia, de Charqueadas, não existe uma idade padrão para que isso aconteça. “Vai depender muito da maturidade da criança e principalmente dos pais (ou educadores). Porém, o normal é que largue as fraldas até os 3 ou 4 anos”, explica o médico. Por outro lado, o ideal é que só

haja o incentivo a partir dos 18 meses de idade. O estímulo precoce – pelos 8 ou 10 meses - pode ser prejudicial, levando a problemas de ordem psicológica. “O cérebro, sendo estimulado para esse fim, talvez prejudique outras funções do desenvolvimento do bebê”, completa Garcia. Esse fato pode indicar alguma insegurança da mãe e deve ser avaliado pelo pediatra, que precisa ficar em alerta para outros erros na educação desta criança. Mas o que é fundamental e indiscutível é a participação da mãe neste processo, para que ele seja o mais tranquilo e menos traumático possível. “Principalmente aquelas que trabalham fora, devem ter paciência e dedicar um tempo para educar seu filho depois do horário do trabalho”, diz o médico.

O processo O responsável pela educação da criança deve controlar a hora do dia em que ela faz cocô e criar o hábito de, sempre neste mesmo horário, colocá-la no penico ou então no vaso, com redutor de assento. Por alguns minutos precisa ficar conversando e, desta forma, estimulando o menino ou menina a fazer suas necessidades. O controle das fezes é mais rápido e ocorre em uma ou duas semanas de treinamento. Mas o controle da urina pode levar bem mais tempo. Conforme o pediatra, a própria criança dá alguns sinais de que está pronta para esta transição. “Aquela que já fala, começa a chamar a atenção, pois sente-se incomodada com as fraldas sujas. Ela chora e até avisa que fez cocô”, relata Garcia. Entretanto, se isso não acontecer até os 4 anos de idade, os pais devem começar a se preocupar. É necessária uma investigação quanto às causas, que são de origem orgânica ou emocional – as mais frequentes. Os fatores orgânicos são descobertos com exames laboratoriais e de imagem e consulta com os especialistas das áreas envolvidas - neurologista, urologista, nefrologista e outros, dependendo do quadro. Eliminadas essas possibilidades, a criança - junto com seus pais ou membros da família – deverá ser encaminhada ao profissional da psicologia ou até da psiquiatria, se o caso assim exigir. “O ambiente em que vive essa criança deverá ser analisado: o relacionamento dos pais, avós, educadores, o trabalho das mães (que distancia ou reduz mais o tempo de relação afetiva entre mãe/filho); e ainda doenças relacionadas ao sistema nervoso central ou ao sistema urogenital”, explica o pediatra.


Expediente

Hora de dar adeus às fraldas

Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed – publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 – circulação trimestral Fotos: Elise Bozzetto, divulgação e arquivo pessoal

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Atitudes que fazem a diferença – Parte 2

Modelo da capa: Loiva de Campos

Mau Hálito – Um problema traiçoeiro e silencioso

Projeto gráfico e diagramação: TaoS Comunicação e Marketing

Redação: Daniel Silveira e Josiane Rotta Jornalistas responsáveis: Daniel Silveira (Mtb/RS 9758) Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Daniel Silveira e Josiane Rotta

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A arte de viver bem

Câncer de mama Fique atenta ao seu corpo

Tiragem: 28.500 exemplares

E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166

Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais. Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.

16 editorial

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal.

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Envelhecimento saudável

Impressão: Gráfica Grafocem Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais.

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Sementes dão um toque especial à alimentação

Temos visto, nas últimas décadas, o aumento da expectativa de vida da população mundial. Dentre os principais fatores que contribuem para isso, podemos apontar a melhoria da qualidade de vida das pessoas e os avanços da medicina. Mas, à medida que melhoram as condições de vida da população e a ciência apresenta técnicas mais eficientes para curar e tratar, o homem também precisa dar a sua contrapartida. Afinal, de nada vale todo esse progresso se não cuidarmos bem do nosso corpo. Por isso, a Revista da Unimed discute nessa edição como é possível envelhecer de maneira saudável. Além disso, a revista dá sequência à apresentação das histórias de empresas e pessoas que dão sua contribuição para um mundo sustentável. Boa leitura!

Unimed VTRP implantará a identificação biométrica para seus clientes A partir do segundo semestre desse ano, a Unimed VTRP iniciará a utilização de um novo sistema de atendimento na rede de consultórios, laboratórios, clínicas e hospitais de sua área de abrangência (Vales do Taquari e Rio Pardo e região Jacuí). Com a novidade, até o final de 2011, a rede de atendimento estará integrada e, dessa forma, o trâmite da execução de consultas, autorização de exames e internações, dentre outras necessidades, passará a ser mais ágil. O cliente ganha mais tempo e a Unimed colabora com o meio ambiente, já que o novo método diminui a necessidade do uso de guias impressas. Para garantir a segurança das informações e a identificação unívoca

do cliente, será utilizado o cartão magnético Unimed associado à identificação biométrica – técnica de identificação baseada no registro de impressões digitais. Assim, a atual senha do cliente será gradativamente substituída pela nova tecnologia, sem complicações – o cartão permanecerá o mesmo. O cliente terá de procurar a Unimed VTRP? Não. O processo de captura da biometria digital ocorrerá por demanda de utilização, ou seja, quando o cliente fizer uma consulta ou procedimento na rede de atendimento da Unimed os seus dados serão coletados e armazenados. Uma vez capturada

essa informação, nos próximos atendimentos ele somente utilizará seu cartão e imprimirá o dedo no equipamento de leitura. O que é exatamente a identificação biométrica digital? É a possibilidade de identificar uma pessoa por atributos únicos baseados em alguma característica fisiológica. No caso da biometria digital da Unimed VTRP, será a utilização de um ou mais dedos da mão. As minúcias de cada digital são coletadas e convertidas em informações computacionais. Assim, para identificação correta do cliente, basta comparar esse registro inicial com a leitura da digital que será realizada a cada novo atendimento.

Unimed VTRP promove encontro para reconhecer a importância dos carteiros Grande parte da comunicação da Unimed VTRP com seus clientes se dá por intermédio dos Correios. E para que as informações da Cooperativa Médica cheguem aos usuários de forma segura e dentro do prazo previsto, é imprescindível o comprometimento dos carteiros neste processo. Com o intuito de valorizar o trabalho desses profissionais, a Unimed VTRP realizou dois encontros no mês de abril: dia 19, em Santa Cruz do Sul, e dia 20, em Lajeado. Ambos ocorreram nos Centros de Distribuição Domiciliar dos Correios (CDDs) dos respectivos municípios. A abertura dos eventos ficou a cargo da supervisora da área de Logística da Unimed VTRP, Lilian Ester Lohmann, que fez uma breve apresentação da Cooperativa Médica. Na sequência, ela falou sobre a relação com a empresa pública. “Nos últimos anos pudemos observar um crescimento conjunto da Unimed VTRP e dos Correios. Temos abertura para negociar adequações e o atendimento de necessidades que vão surgindo, sempre visando a melhoria do processo. E o maior

Evento foi realizado em Santa Cruz do Sul e Lajeado

beneficiado é o nosso cliente, pois os carteiros fazem com que a correspondência realmente chegue até a casa dele. Para isso, sempre nos mantêm atualizados, seja com informações sobre alterações nos nomes de ruas ou pelo aviso de mapeamentos incorretos”, comentou a representante da Cooperativa. Só no ano passado, a Unimed VTRP recebeu 8.641 correspondências.

Entretanto, no mesmo período, o volume de correspondências expedidas foi bem superior, chegando a 363.802 unidades, o que representa uma média de 30,3 mil postagens por mês. Outro assunto tratado nos encontros foi o conceito de sustentabilidade, tema que tem norteado as ações da Cooperativa nas comemorações de suas quatro décadas de atividades.



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