Revista da
Unimed ANO 34 | Nº 168 | Trimestre 03 - 2010 | www.unimedvtrp.com.br Av. Benjamin Constant, 1058 - 5º andar - CEP 95900-000 - Lajeado/RS
Voluntariado Faça você também! pág. 10
Autoestima Formação começa na infância pág. 14
Novidade Começa a distribuição do novo cartão magnético pág. 19
ANS nº 30639-8
Expediente Unimed - Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda. Revista da Unimed - publicação que substitui o Jornal da Unimed, lançado em agosto de 1977 - circulação trimestral Fotos: Elise Bozzetto, divulgação e arquivo pessoal Modelos da capa: Henrique Werle, colaborador da Unimed VTRP que atua como voluntário em ações da Cooperativa. Projeto gráfico e diagramação: TaoS Comunicação e Marketing Redação: Daniel Silveira e Josiane Rotta Jornalistas responsáveis: Daniel Silveira (Mtb/RS 9758) e Josiane Rotta (Mtb/RS 11834) Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Daniel Silveira e Josiane Rotta Impressão: Gráfica Coan Tiragem: 29.000 exemplares Circulação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, co-irmãs, entidades médicas, entidades culturais. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por este jornal. E-mail: imprensa@unimedvtrp.com.br www.unimedvtrp.com.br SAC: 0800 051 1166
Ter ou não ter filhos? Quantos? Quando?
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Cólica uma das culpadas pelo choro do seu filho
Dieta balanceada
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Suplementos alimentares
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Descolamento de retina
u i l íb
Onde fica o
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r iodo corpo
Voluntariado
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Formação da autoestima começa na infância
Pelos problemáticos
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Artrite: mulheres estão mais propensas
Comercialização e Administração de Planos de Saúde Assistenciais. Comercialização de Programas de Saúde Ocupacional.
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editorial
Notícias Unimed
Trabalho voluntário para transformar A Responsabilidade Socioambiental é um tema bastante discutido na atualidade, ainda mais em um mundo onde são muitas as mazelas sociais. A Unimed VTRP é uma Cooperativa comprometida com essa questão e tem procurado, ao longo de sua existência, atuar de forma a promover práticas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. A solução dos problemas sociais não depende apenas das ações de governos. Cada vez mais, empresas, organizações não-governamentais e até mesmo indivíduos tem dado a sua contribuição a esta causa. Nessa edição, a Revista da Unimed traz o trabalho voluntário como tema de sua matéria de capa. Uma cultura que a Cooperativa já tem difundido internamente, entre seus cooperados e colaboradores, e para a qual quer sensibilizar o restante da comunidade em seu entorno. Leia e confira como é possível, com atitudes simples, provocar transformações significativas e positivas na vida das pessoas.
Boa leitura!
planejamento familiar 03
Ter ou não ter filhos? Quantos? Quando?
C
onstituir (ou não) uma família é uma decisão muito importante na vida de qualquer indivíduo. Não há regras quanto ao número, espaçamento e momento oportuno para ter filhos. A escolha deve ser consciente e responsável, a partir da realidade de cada pessoa. A ginecologista e obstetra Angela Nichel Garcia, de Encantado, observa que, em se tratando de planejamento familiar, duas situações chamam atenção na atualidade. “Por um lado, adolescentes grávidas e expostas às DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) devido a um comportamento sexual precoce, mal orientado e sem o uso de métodos contraceptivos. Por outro, mulheres na busca de crescimento profissional e social, que adiam a gestação”. Angela comenta que, no primeiro caso, há um problema de saúde pública com consequências sociais cada vez maiores, com gestações indesejadas, altos índices de mortalidade materna e neonatal e evasão escolar. No segundo, casais que acabam protelando o sonho e muitas vezes tendo dificuldades ou incapacidade para gerar filhos. Segundo a ginecologista, considerando a fertilidade, o ideal é que a mulher tenha filhos até os 35 anos. Quanto aos homens, há estudos que estão avaliando o fator idade masculina para o sucesso de gestação. “Mas nada bem definido até o momento”, completa a médica.
Nos casais com dificuldades para gestar, em cerca de 40% a causa é um fator feminino, em 40% masculino, em 10% problemas com ambos e em 10 % as causas são desconhecidas. Dos fatores femininos, os mais comuns são anovulação (principal causa da síndrome dos ovários policísticos), obstrução tubária (fechamento das trompas) por sequela de infecções nesse órgão - causadas por uma bactéria chamada Chlamydia, que é uma doença sexualmente transmissível - e endometriose. Nos fatores masculinos, as alterações no espermograma podem ocorrer por várias causas que devem ser investigadas. Mas se a opção é por não ter filhos, a pessoa deve buscar informações sobre o melhor método contraceptivo a ser adotado. Conforme a ginecologista, a decisão precisa ser voluntária e esclarecida. Devem ser consideradas a eficácia do método, seu uso correto, funcionamento, efeitos colaterais comuns, riscos e benefícios para a saúde, informações quanto ao retorno da fertilidade após interrupção do método e prevenção de DSTs. As esterilizações masculina e feminina são métodos contraceptivos permanentes, por isso devem ser muito bem discutidas, respeitando os critérios existentes. “A esterilização nem sempre é o recurso mais adequado, já que temos inúmeros outros métodos não definitivos que podem ser aplicados, sem riscos de arrependimentos no futuro”, orienta a médica.
“Filho tem que ser algo muito bem pensado” A advogada Grasiela de Oliveira Weirich – assim como muitas mulheres da sua geração – aguardou a chegada dos 30 anos para se dedicar à maternidade. Antes desejava crescimento profissional e estabilidade financeira. E também um amadurecimento emocional e da relação com o designer Tiago Weirich, 32 anos, com quem é casada há quatro anos. Foi o que aconteceu. Em dezembro do ano passado, o casal decidiu aumentar a família. Ela consultou com o ginecologista e seguiu as recomendações básicas. Planejaram para fevereiro uma segunda lua de mel: um cruzeiro pelo litoral brasileiro, do Rio de Janeiro ao Nordeste. Grasiela se frustrou um pouco por que não conseguiu engravidar na viagem. Mas logo superou, com o resultado positivo no mês seguinte. “A gente fica ansiosa. Mas filho tem que ser algo muito bem pensado, porque hoje em dia tem muita coisa ruim no mundo”, comenta a futura mamãe. O casal agora curte o quinto mês de gestação. E está se preparando para receber o rebento da melhor forma possível. O que incluiu a participação em um dos grupos materno-infantil no Espaço Vida Unimed, em Lajeado.
bebês
uma das culpadas pelo choro do seu filho
V
er um bebê chorando é uma cena bastante angustiante. O pequenino abre o berreiro e os pais ficam ali em volta, desesperados, tentando imaginar o que seria capaz de provocar tamanha dor na criança. Um dos palpites mais frequentes nesse tipo de situação é que o desconforto seja causado por cólicas.
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Conforme a pediatra Berenice Lago Flores Cernicchiaro, de São Jerônimo, as causas da cólica ainda não estão bem definidas. Entretanto, estudos comprovam que a imaturidade do intestino e do sistema nervoso central, a presença de ar em excesso no estômago (ingerido durante as mamadas) e a imaturidade hormonal poderiam justificar a sua ocorrência no lactente. Dois hormônios controlam a motilidade (movimentação espontânea) intestinal: a serotonina, que causa contração, e a melatonina, responsável pelo relaxamento do intestino. “O desequilíbrio dessas substâncias devido à imaturidade do sistema de liberação da melatonina no período noturno provoca aumento de espasmo intestinal e, consequentemente, a cólica”, explica a pediatra. Normalmente, estes espasmos se manifestam no final da tarde ou à noitinha, podem iniciar a partir do oitavo dia de vida e durar até o final do terceiro mês – a ocorrência de cólicas a partir desse período é rara, mas não impossível. Mas, para identificar com certeza se o bebê está com cólica, Berenice Cernicchiaro recomenda aos pais que observem alguns fatores. “O que oriento nas consultas de puericultura é que a mãe precisa descartar outras causas comuns de choro para depois pensar que o bebê está com cólica”, explica. Segundo a médica, o desconforto causado por calor, frio, fome, fralda suja ou sono pode ser atribuído equivocadamente à cólica.
Eliminadas essas possibilidades, é importante analisar o comportamento do bebê. “O choro de cólica é estridente e a criança apresenta as seguintes características: fica inquieta, com a face avermelhada, contorce-se e encolhe as perninhas até a barriga, não havendo nada que a console”, descreve a pediatra. A médica comenta que alguns estudos comprovam que o uso de chocolates e frutas cítricas na dieta materna pode provocar cólica no recém-nascido. Além disso, Berenice Cernicchiaro relata que a experiência pediátrica enumera alguns outros alimentos, ingeridos pela mãe, que podem vir a provocar cólica no bebê como o chimarrão, café, refrigerante, verduras verdes, pepino, pimentão, batata doce, repolho, chocolate, uva e alimentos condimentados. A pediatra destaca a importância da amamentação. “A criança alimentada exclusivamente com leite materno tem menos chance de ter cólicas e problemas gastrintestinais”, afirma. Quando a criança não pode receber o leite materno e ocorre o uso de outros produtos em substituição, a família deve estar preparada para o período de adaptação do recémnascido ao alimento. “Cada criança reage de maneira diferente às variadas alternativas alimentares”, justifica Berenice. O momento da amamentação também deve ser observado com atenção. O bebê pode engolir ar enquanto suga o leite, o que pode provocar gases. Nesses casos, é importante fazer com que a criança arrote após mamar – a mãe deve colocar o bebê na posição vertical com a cabeça no seu ombro e a barriga encostada no peito. Geralmente, o arroto aparece até os dez primeiros minutos. “Quando o bebê arrota, ele elimina parte do ar deglutido durante a sucção, isto facilita a digestão e evita o surgimento de cólicas”, explica a pediatra. Deitar o bebê sobre o lado
direito também pode ajudar a criança a arrotar (essa posição ajuda a esvaziar o estômago). Berenice Cernicchiaro frisa que, em primeiro lugar, no momento da crise de cólica, os pais devem manter a tranquilidade. “A ansiedade e a insegurança são sentidas pelo bebê que reage com mais cólica”, ensina. A médica ainda comenta que manter um ambiente familiar tranquilo é vital para não aumentar o estresse da criança com a dor. “O cansaço e a ansiedade transmitida pelos pais devem ser analisados, com auxílio do seu pediatra, a fim de amenizar o sofrimento do bebê”, adverte. Além disso, existem outras medidas que podem ser postas em prática para prevenir e atenuar as cólicas do bebê. O uso de compressas ou bolsas com água morna sobre a barriga da criança ameniza as contrações e alivia a dor. Outra iniciativa que pode ser adotada é massagear o abdome do recémnascido com movimentos circulares no sentido horário por cerca de dois minutos – é preciso estar com as mãos aquecidas. Flexionar as pernas do bebê contra o abdome (pressionando suavemente os joelhos contra a barriga) por várias vezes ajuda a eliminar os gases. E, ainda, existe a possibilidade de usar antiflatulentos, sedativos e antiespasmódicos prescritos pelo seu pediatra. A pediatra olha com reservas o uso de chás nos casos de cólica. “Só indico para crianças que não são alimentadas exclusivamente com leite materno. O chá de camomila é calmante e relaxante, podendo colaborar para amenizar a cólica durante a crise de dor”, comenta. Para os bebês que ainda são amamentados, a médica frisa que é importante segurar a criança de forma adequada, ou seja, com uma posição confortável e com a boca do bebê envolvendo o máximo possível a aréola do seio materno, de frente para a barriga da mãe (barriga contra barriga). Nos casos de aleitamento artificial, nunca alimentar a criança deitada e evitar ingestão de ar na mamadeira, inclinando-a de maneira adequada. Ao agir dessa forma, a mãe está adotando medidas que ajudam a prevenir a ocorrência de cólicas.
Com pouco mais de dois meses, Otávio Fischer Heineck vem dando uma alegria extra para a mãe, Kátia Andréa Fischer, 33 anos, de Santa Clara do Sul (ambos na foto). O menino não apresentou nenhuma vez as temidas cólicas que tiram o sossego de muitos pais. Ela atribui muito dessa condição a dois fatores: o amor que destina ao filho e a amamentação no peito. Kátia se preparou muito para a maternidade. Participou do Programa Materno-Infantil do Espaço Vida e apostou no leite materno como um instrumento para assegurar o bem-estar de seu filho. Dessa forma, a mamãe tem tomado cuidados especiais com a própria alimentação. “Apenas cuido para não ingerir bebidas alcóolicas, refrigerantes e enlatados. Em relação aos cafeinados (chocalate, café e chimarrão), apenas reduzi quantidades para não agitar o bebê”, explica. Kátia também procura escolher um local tranquilo para amamentar – sem telefone celular ou televisão por perto. “Amamentar para mim é dar leite, confiança e amor”, releva a mãe. Além disso, ela reconhece os benefícios para a saúde do filho. Kátia comenta que, durante toda a gravidez, sempre imaginava que o bebê seria tranquilo, que permitiria a ela fazer todas as atividades que tinha antes da maternidade. “E ele é exatamente assim: calmo, não chora, dorme bastante. Vejo que o Otávio é uma criança feliz e inteligente”, comemora.
alimentação
Dieta balanceada
A
busca pelo corpo perfeito e o melhor desempenho em atividades físicas tem levado muitas pessoas ao uso indiscriminado dos suplementos alimentares. Entretanto, o consumo dessas substâncias deve ser realizado em situações específicas e sob orientação de médicos e nutricionistas.
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Podem ser considerados suplementos alimentares substâncias como aminoácidos, vitaminas, minerais e produtos dietéticos usados para complemento ou suplementação das necessidades nutricionais de uma pessoa. Esses produtos podem ser divididos em dois grupos: os suplementos dietéticos e os auxiliadores ergogênicos. Os suplementos dietéticos se assemelham aos alimentos em relação aos nutrientes que fornecem. Eles podem servir como auxiliares no aumento da energia ou de vitaminas e minerais. Entre eles estão as bebidas esportivas (isotônicos), os multivitamínicos, vitamínicos, suplementos minerais, refeições líquidas e os suplementos à base de cálcio. O restante das substâncias ingeridas de forma suplementar em relação à alimentação pode ser considerado auxiliador ergogênico. A diferença entre os dois é que a melhora na performance associada ao uso de suplementos dietéticos pode ser considerada consequência da capacidade do produto em atender uma demanda nutricional – ou seja, o atleta não ganha força ou mais velocidade com ele, mas consegue executar o exercício por mais tempo. Já o auxiliador ergogênico fornece substâncias das quais o corpo não tem necessidade nutricional do ponto de vista fisiológico e que têm capacidade de aumentar o desempenho do atleta. De forma mais direta, a ação dos auxiliadores ergogênicos provoca alterações nos processos metabólicos e genéticos.
Conheça alguns tipos de suplementos e veja os casos em que ele pode ser usado, sob orientação médica:
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Suplementos alimentares
A especialista em clínica médica Silviane Bica Cardoso, de Santa Cruz do Sul, salienta que os suplementos devem ser usados durante períodos de carência nutricional, que precisam ser identificados através de exames. “O aumento do consumo energético normalmente pode ser alcançado por uma dieta balanceada. Muitas vezes os conteúdos dos suplementos já são abundantes na alimentação normal, como no caso das proteínas”, revela. A médica frisa ainda que, mesmo para atletas profissionais, o uso de suplementação alimentar deve ser estabelecido por um profissional especializado em nutrição esportiva. O uso de suplementos sem orientação médica pode oferecer uma série de riscos à saúde. O excesso do nutriente suplementado é capaz de provocar diversos prejuízos ao organismo. Por exemplo, o excesso de proteína pode causar sobrecarga do sistema renal, resultando em insuficiência do mesmo, e o uso de substâncias que alteram processos metabólicos e genéticos pode provocar doenças como hepatite, diabetes e câncer. “Os suplementos só devem ser usados em condições especiais, pois os alimentos in natura já nos fornecem de forma equilibrada os nutrientes necessários para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da nossa estrutura corporal de forma saudável”, adverte Silviane Cardoso. A médica ainda destaca que frequentadores de academias devem evitar o uso de suplementos sem orientação profissional. “Uma alimentação equilibrada pode garantir os resultados esperados no ganho de massa muscular”, afirma. Ela ainda chama a atenção para os riscos a que ficam expostos aqueles que utilizam produtos a base de hormônios como insulina, testosterona e hormônio do crescimento. “Essa atitude pode levar a malefícios como infertilidade, diabetes e hipoglicemia grave, com risco de convulsões e coma”, alerta.
1. Suplementos Hipercalóricos: idosos com dificuldades de deglutição, desnutrição secundária e câncer. 2. Suplementos Hiperproteicos/Aminoácidos: atletas de alta-performance. 3. Suplementos Termogênicos: contribuem para a perda de peso e gordura corporal. 4. Suplementos Polivitamínicos e Minerais: em caso de deficiências como, por exemplo, anemia por deficiência de ferro, deficiência de vitamina B12 ou Ácido Fólico. 5. Suplementos Hormonais: nas doenças em que a quantidade de hormônios não está sendo produzida de forma suficiente como diabetes (insulina), hipotireoidismo (levotiroxina) , insuficiência adrenal (corticosteróides) e deficiência de hormônio de crescimento (GH).
prevenção
Descolamento de
retina
A
retina pode ser considerada como uma tela, onde são projetadas as imagens que enxergamos. Quando sua conexão com a parte traseira do olho é interrompida, ocorre o descolamento de retina.
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Tal problema é provocado, geralmente, quando o vítreo – espécie de gel transparente que preenche boa parte do interior do olho – se separa de sua conexão na retina, provocando um rasgo na mesma. Quando isso ocorre, o vítreo passa pela fenda e começa a acumular-se atrás da retina, o que provoca o descolamento. Quanto mais vítreo passar pela abertura, maior será o tamanho do descolamento da retina. “A função da retina é capturar o estímulo luminoso externo (imagens) que entra no olho através da pupila e transformá-lo em sinal elétrico. Após, o estímulo então é conduzido aos nervos ópticos e ao córtex cerebral, local onde a imagem é interpretada”, explica o oftalmologista Ricardo Ribeiro Amin, de Encantado.
ANATOMIA DO OLHO
esclerótica corpo ciliar
coróide retina
córnea
mácula lútea cristalino
fóvea nervo óptico
pupila humor vítreo íris ponto cego
ligamentos
De acordo com o médico, existem doenças oculares e sistêmicas que predispõem ao descolamento de retina – entre elas estão o descolamento posterior do gel vítreo, as degenerações periféricas da retina e a miopia elevada. O descolamento de retina também pode ter origens hereditárias ou ser gerado por qualquer forma de trauma – um soco ou um ferimento no olho produzido por objeto penetrante. Ainda o diabetes, doenças inflamatórias oculares e tumores como o melanoma também podem provocar o problema. Conforme o oftalmologista, os sintomas que podem estar relacionados ao descolamento de retina são o aparecimento de moscas volantes (discretas manchas escuras e de variadas formas que, eventualmente, podem surgir no campo visual do paciente), perda do campo visual que corresponde à área do descolamento (escotoma) e as visões de luzes ou flashes. Ricardo Amin ainda explica que, quando o descolamento de retina atinge a região macular (área central da visão, onde as imagens são focalizadas e a parte mais nobre da retina), ocasiona importante diminuição da acuidade visual. Por isso é importante que, ao manifestar esses sintomas, a pessoa busque orientação médica o mais rápido possível. A prevenção do descolamento de retina é realizada através do exame oftalmológico completo, devendo ser feito anualmente. “Ainda, os pacientes que apresentarem os sintomas ou doenças relacionadas ao descolamento de retina devem procurar imediatamente o oftalmologista”, recomenda Ricardo Amin. Dependendo do caso, o tratamento para o descolamento de retina pode ser cirúrgico ou clínico (tratando a doença que o originou).
labirintite
ANATOMIA DO OUVIDO pavilhão auricular
ossículos martelo
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estribo bigorna
canais semicirculares nervo auditivo ou coclear cóclea ou caracol
canal auditivo tímpano
lóbulo
A
medicina considera equivocada a designação genérica de labirintite para as doenças do labirinto em geral. Segundo o otorrinolaringologista Abilio Moacir da Silva, de Rio Pardo, existem mais de 300 doenças que afetam o sistema do equilíbrio humano catalogadas, chamadas comumente de labirintopatias ou labirintose. “A labirintite corresponde a uma inflamação do labirinto, a qual é bastante rara”, esclarece.
O ouvido está dividido em três partes: externa, média e interna. Esta última, localizada no osso temporal, é formada por várias cavidades cujo conjunto é chamado labirinto ósseo (composto pelo vestíbulo, os canais semicirculares e o caracol que abriga a cóclea). Estas cavidades encerram outras menores ainda, de paredes flácidas, chamadas labirinto membranoso. “Entenda-se que este órgão é uma estrutura
muito complexa e o seu bom funcionamento é o principal responsável pelo equilíbrio corporal”, esclarece o otorrino. Abilio da Silva explica que existem muitas causas desencadeadoras de doenças do sistema do equilíbrio como distúrbios metabólicos, circulatórios, vasculares, tóxicos, infecciosos, traumáticos, tumorais e psíquicos, entre outros. Conforme o médico, os principais sintomas são a tontura rotatória (a clássica vertigem) e a tontura não-rotatória, que pode ser definida pelo paciente como uma sensação de flutuação, lateralização ou oscilação. Frequentemente, os sintomas são acompanhados por alterações auditivas, zumbidos, vômitos, náuseas, sudorese, taquicardia etc. “Muitos pacientes, na crise vertiginosa ou labiríntica, manifestam a 'sensação de morte eminente', porém, na grande maioria das vezes, o processo não tem gravidade”, comenta.
Para tratar as doenças do labirinto, como qualquer outra patologia, o médico destaca que é necessário investigar exaustivamente a causa buscando uma história minuciosa, um exame físico geral e otoneurológico detalhado. Após essa etapa, Abilio da Silva indica a terapêutica otoneurológica integrada (TOI) – a utilização concomitante, racional e personalizada de várias opções terapêuticas para o paciente com vertigem e outras tonturas. “A TOI inclui o tratamento da causa, o afastamento dos agentes nocivos à saúde, correção de hábitos prejudiciais, exercícios labirínticos e eventualmente acompanhamento psicológico”, explica o otorrino. Para ele, os procedimentos cirúrgicos devem ser utilizados somente em situações específicas. O conjunto de perturbações físicas e emocionais que decorrem dos vários tipos de doenças do labirinto pode provocar complicações de ordem
trompa de Eustáquio
funcional intensa, comprometimento das atividades profissionais, sociais e domésticas do paciente, tornando a recuperação do seu equilíbrio, em algumas ocasiões, um desafio para o médico. Diante de um quadro tão preocupante, é natural que a enfermidade provoque grande angústia em seus portadores. “A frase 'Doutor, labirintite tem cura?' é uma das mais ouvidas pelo otorrino”, diz Abilio da Silva. Segundo ele, muitas pessoas expressam com esta sentença a sua dúvida quanto à possibilidade concreta de resolução do problema que causa as tonturas, antes de qualquer tratamento ou após diversas tentativas terapêuticas fracassadas. Mas o médico ressalta às pessoas que sofrem desse problema que é possível voltar a ter uma vida normal. “De posse do diagnóstico correto e com o planejamento terapêutico adequado com certeza vamos obter benefício ao paciente”, afirma.
voluntariado
UMA PONTE ENTRE
É 10
sábado. Passa um pouco do horário de almoço e chove em Lajeado. Diego de Lima Tavares, 22 anos, poderia estar estudando, se preparando para bater uma bolinha com os amigos ou simplesmente cochilando. Atividades um tanto previsíveis para quem trabalha de segunda a sexta-feira, faz faculdade, curso de inglês e ainda arranja um tempinho para o grupo de teatro. Mas na tarde de sábado ele já tem outro compromisso fixo: dedica uma hora e meia ao voluntariado. “Falta de tempo não é motivo para não fazer algo. É só uma questão de organização e conseguimos fazer tudo o que queremos”, argumenta Diego.
Desde abril, pelo projeto Escola Aberta para a Cidadania, uma vez por semana ele vai até a Escola Estadual Carlos Fett Filho lecionar inglês. Aproveitou a parceria firmada entre a
escola e a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) e se inscreveu como voluntário – assim como outros 22 colegas da Cooperativa. Aos finais de semana o grupo compartilha conhecimentos com a comunidade, em oficinas de música, teatro, artesanato, idiomas, jogos educativos e recreação. Diego se voluntariou porque gosta de conhecer gente nova e fazer amigos. E embora esteja no papel de professor, entende que ele é quem mais aprende. “Toda pessoa sempre tem algo a ensinar. Pode não ser um conhecimento técnico/específico, mas algo relacionado ao seu modo de ser ou estilo de vida”, comenta o jovem. Esse é apenas um dos inúmeros ganhos apontados por ele no trabalho voluntário. Destaca ainda a satisfação em acompanhar a evolução da turma, notar que sua dedicação está surtindo resultados e contribuindo para que os beneficiados venham a ter uma vida melhor.
Diz que antes não tinha noção da grandeza desse trabalho, de como é bom se sentir útil. Não é de hoje que ele se dedica ao voluntariado. Na primeira atividade que participou, no Lar Irmãos Koch, em Santa Cruz do Sul, Diego foi logo fisgado. “Me marcou bastante. Chegou a me dar um aperto no coração. Para aquelas pessoas, um simples abraço significava muito”, relata ele. Neste semestre o Viver Bem contempla o Lar São José, de Lajeado. É a terceira entidade a ser beneficiada pelo projeto, que foi instituído em 2007. Até então não havia um programa continuado coordenado pela Unimed VTRP. Colaboradores da Cooperativa se envolviam em campanhas com arrecadação de donativos e materiais de higiene para serem repassados em visitas a asilos - ou em ações de final de ano - como entrega de presentes de Natal a crianças que frequentam entidades assistenciais.
Reflexo no desempenho profissional Há quatro anos a colaboradora Joseane Stringuini, 29 anos, faz parte do grupo Cooperação Voluntária da Unimed VTRP – engajou-se quando ainda aconteciam as atividades isoladas. Para ela o voluntariado não era novidade. Também pudera, cresceu vendo os pais e parentes doarem seu tempo em prol dos mais necessitados, sempre às voltas com causas sociais. Lembra da época em que o pai buscava hortaliças cultivadas no Vale do Nazaré – casa de Santa Cruz do Sul que cuida de crianças – ela e a mãe repassavam os produtos em pedágios solidários, para arrecadação de recursos à instituição. Até hoje, sempre que possível, Joseane doa um pouco de tempo e de boa vontade. Em contrapartida, diz que ganha muito mais em troca, com reflexos na sua vida particular e profissional. Além de se sentir feliz e realizada em poder ajudar o próximo - indiferente ao fato de ser alguém que ela conheça ou não – conta que se tornou uma pessoa bem melhor. Percebe-se mais humana, sensível e disposta a ajudar aqueles que a rodeiam, sejam familiares, amigos ou colegas de trabalho. Segundo o diretor de Desenvolvimento da Unimed VTRP, Neori Gusson, esse sentimento de realização – por ser alguém socialmente responsável - acaba influenciando positivamente no desempenho do profissional dentro da empresa. Além disso, iniciativas como o voluntariado vão ao encontro de um dos princípios da Cooperativa, que é a valorização integral do ser humano. Todos saem ganhando: a comunidade, os colaboradores e a organização. A Unimed VTRP apenas disponibiliza os projetos de voluntariado. A adesão é espontânea. Qualquer pessoa interessada pode participar: seja colaborador, cooperado, cliente ou alguém da comunidade. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail responsabilidadesocioambiental@unimedvtrp.com.br.
Durante uma hora e meia, aos sábados, Diego dedica-se ao voluntariado: ensina inglês pelo projeto Escola Aberta para a Cidadania, em Lajeado
Joseane (no centro da foto ao alto) se espelhou nos familiares para desenvolver ações sociais e gosta de participar de atividades de recreação com crianças
Compromisso com o desenvolvimento da sociedade São inúmeras as formas de voluntariado. Cabe a cada pessoa procurar aquela com a qual mais se identifica. A médica Rosemary Breidenbach Gerhard, 57 anos, por exemplo, consegue unir um hobbie a uma ação social: integra o grupo musical “7 Brasas” e se apresenta gratuitamente em eventos beneficentes. A cooperada, que atua como pneumologista em Santa Cruz do Sul, toca violão. A banda "7 Brasas" surgiu em 1964, a partir de uma escola de música. “Na época, o maestro Bendinha tinha um conjunto musical masculino que animava bailes. Aos poucos ele foi levando um grupo de meninas adolescentes junto, com o cuidado de sua esposa, para apresentarem-se também. Assim todos ganhavam um dinheirinho nos finais de semana. Eu entrei no grupo só em 1970. Mas como algumas de nós, neste mesmo ano, foram estudar em Porto Alegre, outras já estavam trabalhando ou casaram, o conjunto se desfez”, relata a médica. Em 2002 elas foram convidadas a tocar algumas músicas em um almoço beneficente da Unidade de Tratamento do Alcoolismo do Vale do Rio Pardo (Ultravarp). “Nem tínhamos mais instrumentos, eu nunca mais havia tocado violão, mas resolvemos aceitar o desafio. Depois ficamos sabendo que a
Rosemary (à frente, com o violão) uniu um hobbie a uma ação social: integra o grupo musical “7 Brasas”, que se apresenta gratuitamente em eventos beneficentes
Para o presidente da Unimed VTRP, médico Carlos Antonio da Luz Rech, a adesão dos colaboradores e cooperados a atividades voluntárias é motivo de orgulho para a Cooperativa. “Dessa forma, fortalecemos o compromisso que temos com o desenvolvimento da sociedade. O voluntariado é mais uma dentre nossas inúmeras iniciativas na área de responsabilidade socioambiental”, comenta ele.
promessa de um show com "a volta das 7 Brasas" alavancou as vendas em 200 almoços”, surpreendeuse a pneumologista. A satisfação foi tanta, que resolveram retomar os ensaios e decidiram fazer pequenas e eventuais apresentações em caráter voluntário. Das 13 componentes que passaram pelo grupo, 9 se dispuseram a tocar novamente. “Participar desse grupo me faz mais feliz e, podendo ajudar, também me faz uma pessoa mais satisfeita emocionalmente. A gente se doa um pouquinho, mas ganha muito mais em troca! Quando diminuir o meu ritmo de trabalho ou me aposentar, tenho o firme propósito de me engajar em outros trabalhos voluntários”, promete Rosemary. Atualmente, junto com ela, fazem parte do conjunto: Doralice Weigel, aposentada (saxofone); Erica Weigel, bancária aposentada (trompete); Maria Teresa Schiefferdecker, dona de casa (acordeão e percussão); Marli Dreissig Kothe, dona de casa (escaleta e percussão); Miriam Panke, professora de música (baixo e vocal); Miriam Ritter Mateus, professora de música, maestrina e arranjadora (teclado, sax, vocal); Neusa Hermes, micro-empresária (bateria); Tania Bender Panta, culinarista (percussão).
Rech: voluntariado é mais uma dentre as inúmeras iniciativas da Unimed VTRPna área de responsabilidade socioambiental
Entre as ações e projetos desenvolvidos pela Unimed VTRP nessa área, Rech cita o projeto continuado Adolescer – trata
sobre sexualidade e é desenvolvido em parceria com escolas - e o Programa Ação Crianças Especiais - fornece consultas gratuitas, com médicos especialistas cooperados, a crianças em situação de vulnerabilidade. Na área ambiental, um dos mais importantes é o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde. Nos pontos de atendimento são disponibilizados à comunidade coletores de pilhas, baterias, celulares, cartões magnéticos, remédios vencidos, seringas e agulhas, evitando assim o descarte desse material em locais inadequados.
Campanha
Doadores
Campanhas Especificamente sobre voluntariado, Rech ressalta ainda a Campanha Cadastro de Doadores de Medula Óssea, realizada em novembro do ano passado em Lajeado e em abril desse ano em Santa Cruz do Sul. Uma nova campanha está sendo planejada, desta vez para doação de sangue, em Charqueadas. Como a Região do Jacuí não tem Banco de Sangue, voluntários da região interessados em fazer a doação necessitam se deslocar até Porto Alegre ou esperar por campanhas itinerantes. “Os nossos hospitais sempre precisam de sangue, mas desse jeito fica difícil de a população colaborar”, comenta Renato Martins Lindner,
colaborador da Unimed VTRP e integrante do Subcomitê de Responsabilidade Socioambiental da Cooperativa. E é justamente para fazer essa ponte entre quem precisa e quem tem boa vontade, que a Unimed VTRP, em parceria com o Hemocentro, de Porto Alegre, está programando uma campanha. Em data ainda a ser definida, o ônibus do Hemocentro - com estrutura para realização do cadastro e coleta de sangue – deverá ficar à disposição dos doadores voluntários, no estacionamento do Centro Clínico Unimed, em Charqueadas.
Aos domingos de manhã, Elisabete (ao fundo), se desloca de Venâncio Aires a Lajeado para ministrar oficina de alongamento para adolescentes e ginástica para terceira idade
Óssea Medula
para salvar + vidas
só falta você.
Depois de promover duas campanhas de cadastro de doadores de medula, em Lajeado e Santa Cruz do Sul, a Cooperativa se prepara para realizar uma campanha de doação de sangue, em Charqueadas
Diferente de Rosemary, que aproveita um hobbie para fazer o voluntariado, a estudante de fisioterapia Elisabete Duarte Rufino, 33 anos, utiliza seus conhecimentos acadêmicos. Moradora de Venâncio Aires, todos os domingos de manhã ela se desloca até Lajeado para dar aula de ginástica para a terceira idade e alongamento para os adolescentes. “Para mim é importante. Toda pessoa com algo a passar, tendo oportunidade, deve fazê-lo. Mesmo que seja pouco, cada um deve fazer a sua parte”, observa Elisabete. Por
pensar assim, mobilizou também a filha de 18 anos, que vai junto com ela. A adolescente colabora em uma oficina de manicure. Desde o ano passado elas ministram oficinas na Escola Estadual Carlos Fett Filho – mesmo educandário onde a Unimed VTRP é parceira do projeto Escola Aberta. Mas há pelo menos quatro anos Elisabete está engajada em trabalhos voluntários. Em 2007, quando residia em Lajeado, semanalmente ia ao Lar de Idosos São José para orientar um grupo de atividade física.
saúde emocional 14
A
saúde emocional de cada indivíduo começa a se formar bem cedo, lá no início da infância. E a autoestima é um dos importantes elementos que contribuem para a sua construção.
Pode-se definir como autoestima o sentimento que cada pessoa desenvolve por si mesma. "A autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau", explica a psicóloga do Espaço Vida Unimed, Luziane Gressler.
A formação dessa imagem que o indivíduo tem de si mesmo recebe forte influência dos pais. Luziane acredita que não se trata de uma característica que nasce com a pessoa, mas de algo que é construído a partir das experiências sociais vividas por ela. "No início da vida, somos frutos do desejo de nossos pais, desde antes do nascimento já somos inscritos em uma determinada cultura social", explica a psicóloga. Conforme Luziane, a família manifesta diversos sentimentos e faz diversas projeções em relação ao recémnascido. "Somos, a partir do nascimento, convidados a vivenciar as expectativas de nossos pais, dos familiares e daqueles que nos cercam. Assim, mergulhados nestes sentimentos, vamos formando nossa imagem a partir do olhar do outro e da forma com que nos relacionamos com ele", explica. A saúde psicológica tem papel significativo na vida humana. Por isso, é necessário não apenas cuidar dos desconfortos físicos que causam dor, mas é essencial também estar atento ao que se passa na mente, para que tanto corpo quanto espírito possam conviver em harmonia. "Assim, podemos nos relacionar de forma saudável com as pessoas e com as adversidades do dia-a-dia", explica a profissional. Desde o nascimento, os pais criam expectativas e depositam seus sonhos e aspirações nos filhos. Segundo a psicóloga, durante os anos iniciais do desenvolvimento psíquico, o bebê é predominantemente influenciado pelo relacionamento mãe e filho. Entretanto, conforme a profissional, não são os aspectos mais visíveis da relação entre os dois que adquirem importância para a criança, mas sim aquilo que se passa na
intimidade e que se traduz em vivências afetivas significativas – o recém-nascido experimenta a ansiedade de receber da mãe não apenas o alimento, mas também amor e compreensão, expressos pelos cuidados que ela destina ao bebê. Segundo Luziane, essas manifestações se transformam em alicerces do aparelho psíquico. Por isso, a psicóloga considera que o amparo psíquico da figura materna para com seu filho é de suma importância para a constituição de sua personalidade, sendo a base principal para todos os demais relacionamentos do bebê no mundo externo. "O sadio relacionamento mãebebê representa, desse modo, proteção e segurança para a criança, contribuindo essencialmente para o desenvolvimento adequado do aparelho psíquico e da sua estima", afirma. Deficiências no estabelecimento dessas relações e experiências negativas podem prejudicar a formação da autoestima do indivíduo: críticas e autocríticas exageradas, culpa, abandono, rejeição, carência, frustração, vergonha, inveja, timidez, insegurança, medo, humilhação, raiva, e, principalmente, perdas e dependência (financeira e emocional) podem causar prejuízos à autoestima. Pessoas que sofrem desse problema com frequência podem manifestar insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza sobre o que são, sentimento vago de não ser capaz de realizar nada, depressão, necessidade de agradar, necessidade de aprovação e reconhecimento. Mas Luziane destaca que existem condutas que podem contribuir para proteger esse item tão importante para nossa personalidade. Ela recomenda que a pessoa busque o autoconhecimento; aprenda com experiências passadas; tenha amor próprio; e acredite que merece ser amada, dentre outras atitudes a serem adotadas. A autoestima também exerce uma forte relação com a forma com que manifestamos nossos valores morais. "Tais conceitos norteiam nossa forma de ver o mundo e de agir em sociedade, impondo limites ao nosso comportamento, uma vez que muitas vezes tais valores entram em conflito com nossos desejos e estabelecem limites para nossas ações", explica Luziane.
pele
Pelos problemáticos 16
P
ara alguns homens e mulheres, o ato de fazer a barba ou depilar-se é imediatamente acompanhado de um inconveniente. Eles são vítimas de uma infecção na área de onde os pelos são extraídos. Conhecida como foliculite, ela é a inflamação do folículo capilar, o lugar onde o pelo nasce.
Esse problema tem origens diversas. Conforme a dermatologista de Lajeado, Ana Célia Pisani, as formas mais comuns da doença incluem a bacteriana e a mecânica por trauma, provocada pelo uso de roupas justas. “A foliculite também pode ser causada por fungos, pela oclusão (fechamento dos poros após a exposição a óleos e graxas), e também pelo uso de corticosteróides tópicos”, explica. De forma geral, a foliculite se manifesta no momento em que o pelo está “nascendo”. Normalmente, aparecem pequenas bolhas de pus na superfície da pele, quando o pelo começa a rompê-la. O problema pode ser originado por ações cotidianas como o atrito das roupas na pele, depilação/barbear com lâmina ou cera e outras situações que provoquem o espessamento superficial da pele, prejudicando o crescimento natural do pelo e deixando-o preso dentro do folículo. A dermatologista esclarece que existem análises que permitem identificar os agentes infecciosos, como os exames de cultura, para identificar se a doença está sendo causada por fungos ou bactérias. Nesses casos, as áreas mais frequentemente atingidas são o couro cabeludo, os braços, as pernas, as axilas e o tronco. De acordo com Ana Célia, as lesões encontradas nessa situação são pequenas bolhas com círculos avermelhados, no centro do folículo piloso. “Pode ocorrer uma forma leve ou uma inflamação intensa com muita sensibilidade do paciente”, alerta. A médica ainda recomenda que o paciente tome alguns cuidados como minimizar a exposição da área afetada ao calor, o atrito e o uso de roupas apertadas. Sabões antibacterianos e antibióticos tópicos podem ser usados e, quando há um
comprometimento mais extenso, são necessários antibióticos orais. A médica salienta que, quando ocorre na região da barba, a inflamação do folículo capilar é chamada de pseudofoliculite da barba. Conforme Ana Célia, essa reação inflamatória caracteriza-se pela formação de pápulas (pequena lesão cutânea em relevo) e bolhinhas de pus e pode afetar qualquer indivíduo com cabelos crespos que se barbeie rente e regularmente. É um problema bastante comum em indivíduos de raça negra ou mestiços, do sexo masculino. “A pseudofoliculite decorre de um fator anatômico dos pelos da barba, isto é, devido à tendência dos pelos de serem mais encurvados”, esclarece. Segundo ela, um pelo barbeado com a ponta aguda e oblíqua tende a entrar novamente na pele à medida que cresce sob a superfície da pele, o que provoca uma reação inflamatória. Como somente os pelos curtos são capazes de introduzir-se, torna-se clara a razão pela qual o problema somente ocorre em indivíduos que se barbeiam regularmente. E Ana Célia alerta que essa situação pode ocorrer em qualquer local onde o pelo seja barbeado – no couro cabeludo, na nuca, na virilha e nas pernas – e, se o problema evoluir, com o tempo podem surgir cicatrizes e áreas pigmentadas. A dermatologista recomenda medidas simples para combatê-la. “Evitar o ato de barbear rente à pele e a hidratação da mesma através do uso de água morna e sabão com a finalidade de amolecer os pelos podem ser soluções efetivas”, revela. Entretanto, em casos de múltiplas lesões a antibioticoterapia pode ser indicada. Ana Célia também comenta que o uso do laser para a depilação também pode ser muito eficaz, nos casos mais difíceis. Porém, ela dá um alento para aqueles que sofrem desse mal. “A pseudofoliculite é um processo crônico, mas algumas medidas podem atenuar o problema”, tranquiliza. A dermatologista recomenda que o paciente faça a barba em contato com a água quente e sempre se barbeie na direção do crescimento dos pelos. Loções hidratantes podem ser usadas após o barbear.
articulações 17
Artrite: mulheres estão mais propensas
Q
uando tinha 30 anos, Noemi Lemos de Carvalho começou a sentir uma espécie de enrigecimento e queimor nas extremidades. Como era verão, chegou a cogitar que a sensação fosse consequência do sol forte. “Naquela época a gente não tinha consciência do quanto é importante usar filtro solar”, lembra ela. Ao procurar um médico, Noemi descobriu que o motivo do incômodo era outro: ela tinha artrite – uma doença inflamatória que acomete as articulações, mas também pode atingir os órgãos.
Hoje, com 66 anos, a aposentada já convive melhor com a doença. Sabe que nos dias mais quentes os sintomas se agravam e precisa cuidar, principalmente ao escolher os calçados, para que não lhe apertem os pés. Há dois anos ela participa de um grupo de atividade física do Espaço Vida Unimed de Santa Cruz do Sul e também faz aulas de hidroginástica. “Percebo que ajuda bastante. Tenho me sentido bem melhor”, conta ela. Noemi integra uma parcela, estimada entre 1% e 3% da população mundial, que sofre de artrite reumatóide, a mais comum das artrites inflamatórias. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, a doença começa a se manifestar cedo – geralmente entre os 35 e os 45 anos. As mulheres são as mais atingidas – duas vezes e meia a mais que os homens. Em contrapartida, os homens costumam ter um curso da doença pior em relação às mulheres. Segundo o médico reumatologista Eduardo Luis Pochmann, de Santa Cruz do Sul, as causas da artrite ainda são desconhecidas. Os principais sintomas são edema e rigidez. No início, eles só aparecem pela manhã. As mãos ficam duras e doloridas e somente após uma hora voltam ao normal. A partir daí os sintomas desaparecem e voltam na manhã seguinte. “Isso acontece porque o processo inflamatório está começando a se estabelecer, e durante o repouso a pessoa acumula líquido dentro da articulação. Quando acorda, enquanto não se movimenta o bastante para mobilizar a
articulação e aquecer a junta - funcionamos como a engrenagem lubrificada de uma máquina - a dor e o inchaço não desaparecem”, explica Pochmann. Em um estágio mais avançado, ocorre destruição das articulações. Os sintomas incluem dor, inchaço, instabilidade e deformidades articulares, além de complicações fora das articulações. Dentre as principais causas de morte nos pacientes com artrite reumatóide estão as infecções, as complicações pulmonares, renais e gastrintestinais. Segundo o especialista, o tratamento da doença deve envolver uma equipe multidisciplinar com fisioterapeuta, educador físico, psicólogo e nutricionista. As limitações físicas podem deixar o paciente deprimido, por isso é importante a realização de exercícios de alongamento, reforço muscular e também perda de peso - para não sobrecarregar as articulações (joelhos, pés, quadril e coluna) – além de acompanhamento psicológico. “O diagnóstico precoce, a otimização da função articular, o controle das manifestações extraarticulares e a identificação dos pacientes que não respondem bem ao tratamento inicial são fundamentais na obtenção dos melhores resultados terapêuticos”, explica. O tratamento se dá com medicação específica. Não há cura, mas quando descoberta em casos não muito avançados é possível manter a doença sob controle, para que o paciente leve uma vida normal.
E a artrose? Em geral, as pessoas costumam associar artrite e artrose. Entretanto, são doenças distintas. Pochmann explica que artrose é o processo degenerativo ou desgaste da cartilagem, sem graves deformidades ou inflamação, que se manifesta pelo uso normal das juntas. “Efeito semelhante ao uso um automóvel, por exemplo, com desgaste às vezes precoce - por esforço físico no trabalho com muita carga ou sobrepeso – com menos inchaço e deformidade que a artrite reumatóide. Nos homens, afeta mais o quadril e coluna; e nas mulheres, os joelhos, mãos e pés”, completa ele. Segundo o médico, existe o mito de a causa vir da exposição ao frio, o que não seria verdade, já que isso apenas piora a dor do paciente e não o problema em si. Já a artrite reumatóide, tem provável origem genética e ataca o paciente independente de ele fazer esforços, se expor ao frio ou calor e causa grave destruição na cartilagem e nas juntas.
Noemi faz atividades físicas quatro vezes por semana e consegue conviver melhor com a doença
notícias Unimed 18
Fórum reforça a busca das cooperativas por um mundo ético e sustentável Mais de uma centena de pessoas representantes de 25 cooperativas, empresas ou entidades - reuniram-se no dia 1º de julho, em Lajeado, para discutir ética, sustentabilidade e imagem. Foi durante o IV Fórum de Cooperativismo, promovido pela Unimed VTRP, no auditório do prédio 7 da Univates. O evento fez parte das comemorações pelo Dia Mundial do Cooperativismo, celebrado no primeiro sábado de julho. O fórum foi aberto pelo presidente da Unimed VTRP, médico Carlos Antonio da Luz Rech, que moderou a primeira palestra “Gestão sustentável”, ministrada pelo presidente do Sistema Ocergs – Sescoop/RS, Vergílio Frederico Perius. A segunda palestra, “A ética e o cooperativismo”, foi apresentada pelo doutor em filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professor Ernildo Jacob Stein, com moderação do diretor de Gestão Organizacional e de Integração da
On-l ine
Federação das Unimeds/RS, médico Jorge Antônio Martines. A programação do fórum foi encerrada pelo presidente e diretor de Estratégia Competitiva da agência de publicidade Competence, João Satt Filho, com a palestra “Construindo a imagem do cooperativismo”, moderada pelo coordenador técnico da Ocergs-Sescoop/RS, Derli Schmidt.
Vergílio Perius, do Sescoop, com o presidente da Unimed VTRP, médico Carlos Rech
Chat é mais um canal de comunicação com a Cooperativa
Preocupada com a excelência no atendimento, a Unimed VTRP disponibiliza diferentes canais de comunicação para seus clientes. Um deles é o chat, que pode ser acessado no site da Cooperativa (www.unimedvtrp.com.br) e garante o atendimento a pessoas com deficiência auditiva e de fala. O cliente - portador ou não de deficiência física - independente da localização geográfica, pode interagir com os atendentes da Unimed VTRP para solicitar
informações, enviar sugestões, elogios e/ou registrar reclamações. A ferramenta é simples e de fácil navegação. Clicando no ícone "On Line", o cliente identifica-se e o atendimento é iniciado por um operador. Ao finalizar a conversa, o sistema permite que o cliente receba no seu e-mail o registro do contato e o histórico da conversação. É a Unimed VTRP garantindo aos seus clientes informação segura, ágil e personalizada.
Novo Guia Médico vem aí A Unimed VTRP está trabalhando na edição do novo Guia Médico, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2010. Com uma nova apresentação visual, mais simples, a publicação facilitará a busca pelos profissionais ali listados (cooperados e prestadores de serviços) e apresentará informações sobre questões relativas ao uso do plano. Vale destacar que a edição em questão é o Guia Médico completo e atualizado, com a listagem de todos os cooperados e prestadores de serviços da Unimed VTRP. A nova edição terá tiragem de 29 mil exemplares, enviados a todos os clientes titulares de Plano Familiar e às áreas de Recursos Humanos das contratantes de Plano Empresarial. O novo Guia terá validade de dois anos.
Cartão Unimed vai mudar A Unimed VTRP iniciou em julho a distribuição do novo cartão magnético a seus clientes. A mudança busca deixar o dispositivo de identificação mais completo, fornecendo informações importantes aos prestadores de serviços (laboratórios e clínicas) e aos médicos
cooperados, e alinhado ao modelo adotado nacionalmente pelo Sistema Unimed. Os novos cartões serão entregues aos clientes gradativamente, à medida que os antigos vencerem e no momento da renovação dos contratantes empresariais.
Veja como é o novo cartão e saiba o que significam as informações nele apresentadas:
14
1
0 029 320018600058 2
2
31/05/1970
3-Empresarial
PRIVATIVA
31/10/2011
Data de Nascimento
Natureza da Contratação
ACOMODAÇÃO
Validade
3
SNome ERGI O E. PEREIRA do Beneficiári o
4
0029
APT-AMB-HOSP
Atend.
Plano Regulamentado
5
NAO HA
Na04 BASICA
13
Rede de Atend .
12
NACIONAL
01
Abrangênc ia
Via
11
15
ABRANGÊNCIA CONSULTAS C/TX EXAMES C/TX PROCEDIMENTOS C/TX INTERNAÇÕES C/TX
IMEDIATO 00/00/00 00/00/00 00/00/00
UNIMED VTRP Empresa
Cobertura Parc ial Temporária
6
7
8
1 Código Unimed e código individual do beneficiário 2 Data de nascimento do benefíciário 3 Nome do beneficiário 4 Número da sua Unimed 5 Carência pra uma doença preexistente
9 10
7
Tipo do plano / tipo de contratação
13 Validade do cartão
8
Nome da empresa
14
9 Abrangência do plano (Nacional, Regional) 10 Tipo de Acomodação na Internação 11 Número da via do cartão 12 Cobertura do seu plano
Abrangência do seu plano de saúde (no caso do plano ser Regional, nesse espaço é impresso os nomes das regiões ou cidades da abrangência)
15 Coberturas do seu plano (se há taxa de coparticipação e carência)
6 Descrição do produto / plano contratado
Coletores ecológicos da Unimed VTRP agora recebem celulares e cartões A Unimed VTRP substituiu, no final de julho, os 25 coletores ecológicos instalados em diferentes pontos de atendimento na área de abrangência da Cooperativa. A novidade é que agora eles também recebem aparelhos celulares e todo tipo de cartão plástico - bancário, valerefeição, universitário, entre outros. A única recomendação, por uma questão de segurança, é que as pessoas cortem ou quebrem o documento antes de descartá-lo. Os novos coletores são mais resistentes, pois cada um foi produzido com três mil embalagens tetra pak. A reutilização dessas embalagens, pelo processo de reciclagem, evita que todos esses resíduos sejam lançados no meio ambiente de maneira inadequada. Os coletores antigos, de papelão comum, foram destinados à reciclagem. Atenta à importância de manter iniciativas social e ambientalmente responsáveis, desde 2007 a Unimed VTRP desenvolve o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde, disponibilizando à comunidade as
caixas coletoras. Nelas também podem ser entregues pilhas, baterias, remédios vencidos, seringas e agulhas. Os materiais são recolhidos por uma empresa de Santa Cruz do Sul e levados para reciclagem ou para aterros licenciados.
Essa é de arrepiar
pílulas médicas
Às vezes, quando está frio demais, sentimos os pelos do corpo se eriçarem. Sabe como isso acontece? A camada intermediária da pele, a derme, capta os estímulos da temperatura. É ela que informa ao hipotálamo quando começa a esfriar.
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No hipotálamo, os neurônios comparam a temperatura baixa aos 36 graus Celsius que o corpo deve manter e repassa essas informações ao córtex cerebral. De posse desses dados, o córtex faz os músculos se contraírem e o hipotálamo determina a dilatação dos vasos sanguíneos. Esse trabalho em equipe resulta no levantamento dos pelos para elevar a temperatura corporal, o tão falado “arrepio de frio”.
Desconecte-se um pouco Passar tempo demais na frente do computador pode ser prejudicial para a saúde. Essa atividade faz com que o sangue circule mais na região ocular, provocando a astenopia – um cansaço visual que pode incluir dor de cabeça, ardência nos olhos ou embaralhamento do conteúdo visualizado. Ela acontece porque, diante do computador, os olhos piscam muito menos e ficam pouco irrigados, o que causa a "Síndrome do Olho Seco". Por isso, reserve períodos de descanso ao longo de suas atividades em frente ao monitor.
Especialidade Médica Pediatria A Pediatria é a especialidade da medicina que abrange os cuidados com a saúde da criança desde o nascimento até o ingresso na adolescência (a partir dessa faixa etária, já existe uma especialidade específica para a qual os adolescentes podem ser encaminhados, a hebiatria). Atua tanto na prevenção como no tratamento dos problemas relacionados à saúde infantil. Entre as ações preventivas que promove e estimula destacam-se o programa de apoio ao aleitamento materno, as imunizações (vacinas), a prevenção de acidentes, além do acompanhamento e das orientações necessárias a um crescimento e desenvolvimento saudáveis (Puericultura). O pediatra é o médico generalista com formação especialmente voltada para os cuidados da criança.
Dúvidas do leitor Até que idade meus filhos podem ser mantidos como dependentes no plano de saúde? A maioridade nos planos familiares é completada aos 25 anos e no plano empresarial aos 24 anos. Quando é atingida a idade limite, automaticamente os dependentes têm seu benefício encerrado. A partir daí, eles podem adquirir os produtos da Unimed VTRP e tornarem-se titulares de seus próprios planos. Tenho o Cartão Mais Benefícios e preciso de informações de quais farmácias e medicamentos são cadastrados a fornecer descontos. Como encontrar? Através do site www.e-pharma.com.br é possível ter acesso à rede credenciada de farmácias em todo Brasil assim como à lista dos medicamentos pelo nome comercial, princípio ativo ou pela indústria farmacêutica responsável pela sua produção.
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