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Sentimentos na forma de pessoas: como seriam? GreNal em que o vencedor somou mais de 3 pontos
E se os sentimentos, na realidade, fossem pessoas? E incorporariam o seu nome à sua personalidade?
Há muito tempo, por volta de 1960, existia uma menina chamada Tristeza. Ela morava no bairro Cristo Rei na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Em um belo dia, saiu de casa e no caminho para a escola conheceu um menino que seria um dos novos alunos do Instituto Eros. Conversa vai e conversa vem, até chegarem à escola, o assunto continua e de repente o sinal toca, na hora do tchau. Tristeza se lembra que não perguntou o nome do garoto.
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– Ei guri, esqueci de te perguntar algo.
– Sim, o que foi?
– Qual o seu nome?
– Momento.
Momento se mudou para escola para conviver mais com sua melhor amiga de infância, Felicidade, que era irmã do Pessimismo. Só o que ninguém sabia, é que o menino sempre foi completamente apaixonado pela Felicidade.
Ao conversar com seu melhor amigo, Tempo, Momento começou a reparar que o que sentia pela melhor
Por Amanda Wolff Por Luciana Fontoura
“Vaidade... Definitivamente, meu pecado favorito”, é o que diz o Diabo, quando interpretado por Al Pacino, logo após o personagem de Keanu Reeves começar a acreditar na ideia de que ele é um advogado invencível no filme O Advogado do Diabo . Teoricamente, faz sentido que o Diabo tenha uma predileção pela vaidade, pois ela pode envenenar até mesmo os feitos mais potencialmente benéficos.
A vaidade pode ser facilmente confundida com autoconfiança, especialmente quando é acompanhada de charme, tornando-se muito difícil de diagnosticar, tanto para a pessoa que a encarna quanto para aqueles que a testemunham. Como resultado, pode minar equipes de trabalho, grupos sociais e partidos políticos.
Em um mundo cada vez mais tecnológico, em que a imagem parece valer mais que palavras, a vaidade humana tem tomado conta das pessoas de maneira avassaladora. É como se estivéssemos presos em um espelho, onde a busca incessante pela aparência perfeita nos afasta da verdadeira essência da vida.
Observando o cotidiano, é impossí- amiga, era algo muito maior do que apenas carinho. Ele estava a cada dia passando a entender que era completamente apaixonado pela Felicidade. Tempo o ajudou a criar mais coragem para revelar seus sentimentos para sua grande paixão, até porque era apavorante contar tudo e ter a chance de perder a amizade de alguém tão importante.
Porém, quando o tão esperado dia de se declarar chega, algo inesperado acontece. O Momento, então toma toda a coragem existente no seu corpo e decide falar tudo o que realmente sente.
– Feli, você sabe o grande carinho que eu sinto por você, né?
– Eu também tenho muito carinho por você, na realidade mais do que carinho.
O Momento fica totalmente estático e sem saber o que falar, puxa o ar bem fundo, respira e pensa “MEU DEUS! Será possível ela sentir, durante todo esse tempo, o mesmo que eu?”. Quando ele vai falar algo, acontece que o dois falam ao mesmo tempo:
– EU TE AMO!
Felicidade e o amigo, decidem então deixar de serem apenas bons amigos e começarem a namorar. Mal sabem eles que o que está por vir não será nada fácil, devido ao passado dos pais.
Estar em um GreNal é sempre emocionante. Começa com a chegada ao estádio que irá sediar o clássico. No caso do confronto 439, foi possível sentir a atmosfera tricolor antes mesmo de subir a esplanada. Assim como é possível perceber a quantidade de segurança instalada ao redor da Arena, que como o Beira-Rio, já foi alvo de infelizes episódios de violência entre torcedores. Mas vamos falar de coisa boa. Apesar do recente encontro dos times da capital no Gauchão, há mais de um ano o GreNal não acontecia no Campeonato Brasileiro. Assim como em qualquer outro clássico, o público compareceu em peso.
Eu? Estava trabalhando. E por isso, pude observar as mais diferentes atmosferas apresentadas em um dia de rivalidade aflorada. Entrei na zona mista e presenciei a chegada dos jogadores de ambos os times. O Grêmio despontou de cabeça erguida, deveras confiante por estar em casa. O ingresso do Internacional é percebido de longe. A segurança avança, a torcida adversária vaia e os jornalistas se debatem para descobrir o futuro do comandante
Mano Menezes. Depois disso, hora de subir até a esplanada.
Assisti ao jogo subindo mais alguns andares da Arena. Fui até às cabines de narração, localizadas na ala oeste. Uma imensidão azul já aparece mais que o verde do gramado. Aeronaves sobrevoam o estádio. Jogadores fazem o aquecimento. Hino. Minuto de silêncio. Árbitro apita. O jogo começa. O primeiro gol foi do artilheiro Suárez Depois de uma roubada de bola de Kannemann, o uruguaio ajeita a perna direita e faz o gol. Aos 31 minutos do primeiro tempo a arquibancada delira novamente, gol de Villasanti. Placar marcava 2 a 0 para o dono da casa.
O final foi eletrizante, entre uma saída e outra eu visitava a sala da Gaúcha. Pedro Ernesto na narração entona a vitória gremista e deixa ainda mais em dúvida o futuro do comando colorado. E lá vem mais, gol do time da casa. 3 a 0 para o tricolor. Aos 19 minutos do segundo tempo, o jogador Bitelo participa de um contra-ataque, avança e finaliza com um belíssimo chute. E ao final do segundo tempo, aos 41 minutos, Johnny descontou para o Internacional.