Revista usina da cultura dezembro 2013

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Distribuição gratuita

Revista Usina da cultura - ANO 1 - número 08 -Dezembro 2013 - Distribuição Gratuita

São Chico

Poluição sonora: Como o ruído excessivo pode nos prejudicar. Pág.4 QUEIJO SERRANO: A TÉCNICA DA SOLIDARIEDADE OU TRANSGÊNICOS ALIMENTO E TRADIÇÃO TOLERÂNCIA O que são e como DECOUPAGE Questões históricas e Essas duas palavras são feitos. P.14 Trabalho com papel culturais dessa delícia. suscitam algumas e cola.P.32 P.10 indagações. P.22

O MEDO QUE ESCRAVIZA

Saiba mais sobre a fobia.

P.36


Noite

Tele-entrega

Terça à quinta e domingo, à la carte. Sexta e sábado, rodízio de pizzas e à la carte.

Rua Júlio de Castilhos 1099 São Francisco de Paula

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Sumário

Poluição Sonora

O que é? Quando e como ocorre? Quais os efeitos negativos para a saúde? Saiba a resposta para estas e outras perguntas.

P.04

Queijo Serrano: alimento e tradição

Questões históricas e culturais dessa delícia produzida nos Campos de Cima da Serra há mais de 200 anos.

P.10

Transgênicos

A Técnica da Decoupage

P.14

P.32

Eles estão presentes no dia-a-dia dos consumidores de todo o mundo. Mas, você sabe o que são e como são feitos?

Simples de executar, baseia-se no uso do papel e da cola. Pode ser usada para decorar caixas, vasos, paredes, etc…

Solidariedade ou Tolerância

Essas duas palavras, associadas a nossa realidade cotidiana, suscitam algumas indagações. Veja quais são elas.

P.22

O medo que escraviza

Sentir medo é comum, até o momento em que se torna uma fobia que nos paralisa e impossibilita de agir ou tomar decisões.

P.36

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Equipe:

Seções Pé na estrada Caminhada da Usina

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Pelo mundo

Viajando por aí

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Vida ativa

Esportes

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Informática e produtividade Dicas

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Curiosidades

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Sabia que?

Rincão poético Poesias de leitores

19

Visual com arte Espaço para leitores artistas 20 Profissão:

Conhecendo profissões

21

Viver bem

Saúde

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Click!

Concurso fotográfico

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A crônica da vez Textos de leitores

30

Eco motor

Automóveis e dicas

34

Veja bem

Educação e história

38

Mitos & lendas Lendas, relatos e + Sal à gosto

42

Receitas 44

Lá no Japão Desde Tóquio com Laura Bolze 46 Mundo criança Passatempos infantis

48

Conhecendo os museus do mundo

50

Cantinho dos pais Dicas para pais

51

Play Filmes, games, livros e música Agenda cultural

53 55

CAPA “Os efeitos da poluição sonora no organismo são nocivos e dependem do tempo de exposição, da intensidade sonora e da suscetibilidade de cada indivíduo. Sem dúvida, é um tema para refletir” Imagem: Cecilia Sanchez

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Usina da cultura - Dezembro 2013

Cecilia Sanchez Alex D’ El Rei Mercedes Sanchez Clarines Thewes Agradecimentos: Elena Cárdenas Laura Bolze Corpo de Bombeiros SFP Franco Souza Ada Barua Nathan Camilo Sandra Mallmann Esther Luisa Guthartz Iva da Silva Cláudia Santos Duarte Daniela Valin Bohrer Juliana Gomes Jader Klein Sérgio Marino Rodrigo Koch José Luiz Prado Maria Lucia da Silva Teixeira Tânia D’ El Rei Dilan Camargo E a todas as pessoas e comércios que apostam na ideia e fazem possível a realização deste projeto Para participar na revista ou enviar sugestões e críticas, escreva para info@usinadacultura.com Assinaturas/suscripciones assine@usinadacultura.com

Telefone: (54)3244-1355


Editorial Último mês do ano de 2013. Definitivamente, o ano passou voando. Nós da equipe da Usina estamos muito felizes com todos os acontecimentos deste ano que termina. Plantamos nossa semente, ela cresceu, teve frutos e hoje está radiante. Durante este ano, conseguimos realizar dois eventos culturais abertos à comunidade, o Domingo da cultura, que foi um sucesso total entre os participantes, graças à colaboração de vários profissionais de São Chico, que, assim como nós, acreditam que juntos podemos fazer alguma coisa pela cultura local. Participamos também, no mês passado, da Feira do Livro de São Francisco de Paula, com oficinas culturais e uma ação de doação de livros pra lá de original! Um dos resultados das oficinas está publicado nesta edição, na seção “Visual com arte” (pág. 20), onde várias crianças que passaram pelo stand realizaram um trabalho colaborativo com o único objetivo de, juntas, construir um mundo melhor. Esta edição está carregada pelo espírito natalino. Comerciantes e colaboradores enviam seu votos de boas festas, nas receitas encontramos pratos típicos natalinos, no mundo criança, uma atividade bem legal para fazer envelopes de Natal, acompanhada de uma poesia enviada por Dilan Camargo especialmente para esta edição, entre outros. Esperamos que gostem da última edição deste ano! Nos vemos em 2014! Cecilia Sanchez, Editora. USINA DA CULTURA. SOMOS TODOS.

Foto tirada no Domingo da cultura, realizado em 15 de dezembro de 2013. Veja a reportagem completa na revista do mês de janeiro!

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Já ouviu falar de

Poluição sonora? A

poluição sonora ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas. O ruído é o que mais colabora para a existência da poluição sonora. Ele é provocado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que um som deve ficar em até 50 db (decibéis – unidade de medida do som) para não causar prejuízos ao ser humano. A partir de 50 db os efeitos negativos começam. Alguns problemas podem ocorrer a curto prazo, outros levam anos para serem notados. Efeitos negativos da poluição sonora na saúde dos seres humanos: · Insônia (dificuldade de dormir) · Estresse · Depressão · Perda de audição · Agressividade · Perda de atenção e concentração · Perda de memória

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Usina da cultura - Dezembro 2013

· Dores de Cabeça · Aumento da pressão arterial · Cansaço · Gastrite e úlcera · Queda de rendimento escolar e no trabalho · Surdez (em casos de exposição à níveis altíssimos de ruído) Recomendações importantes: Para evitar os efeitos nocivos da poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho, escutar música num volume de baixo para médio, não ficar sem protetor auricular em locais de trabalho com muito ruído, escutar walk man ou mp3 player num volume baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as janelas do veículo em locais de trânsito barulhento. Curiosidade: Nível de ruído provocado (aproximadamente – em decibéis) - música baixa (40 db) - caminhão (100 db) - britadeira (110 db) - buzina de automóvel (110 db) - show musical, próximo às caixas de som (acima de 130 db) Além disso tudo, como diz um velho ditado, nossa liberdade termina onde começa a do outro. Por isso devemos tentar respeitar, entre muitas outras coisas, os ouvidos das pessoas que estão ao nosso redor! http://www.suapesquisa.com


AquĂ­fero Guarani

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Pé na estrada

Conhecendo São Fracisco de Paula Distância: 1 km Tempo: 40min Dificuldade: Fácil Localização: Passo do “S”

A

Usina da cultura esteve este mês, junto com o Grupo de Escoteiros Santos Dumont, visitando o Parque Estadual do Tainhas. Dedicamos esta seção ao Passo do “S”, onde o rio Tainhas forma um lajeado de 80 metros de largura que forma uma enorme cachoeira. Quando o rio está em seu nível normal, é possível atravessá-lo de automóvel, à cavalo ou até mesmo à pé, necessitando, porém, muita cautela. Para visitar a Cascata Passo do “S” , deve-se ir pela RS 110 em direção a Jaquirana, e logo seguir a sinalização.

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Acima, foto principal: Cachoeira Passo do “S” (Foto Ada Barua) Acima, travessia a pé pelo rio Tainhas (Foto Elena Cárdenas) À direita: vista de cima do rio Tainhas Abaixo: Lado esquerdo da cachoeira do Passo do “S” (Foto Ada Barua)


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M o l Pe “São João” no Porto

O feriado local de São João, no dia 24, pode ser aproveitado para conhecer os diversos atrativos. Para quem tem fôlego, subir os 240 degraus da Torre dos Clérigos traz como recompensa uma deslumbrante vista da cidade. Outra boa pedida para ver o Porto de um ângulo muito especial é cruzar o Douro, rumo à Vila Nova de Gaia, embarcar no teleférico e se deleitar com um cenário inesquecível, que convida o viajante a visitar novamente a cidade em outra oportunidade. Texto: Nathan Camilo

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mês de junho, em Portugal, é marcado por uma diversidade de festas que celebram os santos populares no país: Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. Uma das mais conhecidas internacionalmente é a de São João, realizada no Porto, segunda maior cidade lusitana. O evento ocorre na noite do dia 23 para o dia 24 de junho. Durante esse período, as ruas do Porto, especialmente na Ribeira, centro histórico da cidade, recebem decoração típica e enchem de pessoas, que comem sardinhas assadas ao som de músicas tradicionais e modernas, compram vasos de manjerico (manjericão) com quadrinhas escritas, pulam fogueira e soltam balões de fogo. Estes parecem estrelas vermelhas no céu, especialmente se a festa ocorrer em época de lua cheia. Uma curiosidade é que os participantes saem às ruas com ramos de alho-porro (alho poró) e martelinhos de plástico, parecidos com o do Chapolin, a batê-los na cabeça dos passantes. Impossível sair da festa sem receber marteladas e dar boas risadas disso... O auge da celebração se dá à meia-noite, quando as luzes da cidade se apagam e um espetáculo de fogos de artifício ilumina a beira do Rio Douro. Após, os bailaricos seguem em diversos pontos da cidade até o dia raiar.

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Conte-nos sobre algum lugar que visitou! Envie para info@usinadacultura.com Mais info www.usinadacultura.com

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Queijo Serrano: Alimento e tradição

O

s alimentos, assim como a dança, a vestimenta e os costumes, fazem parte da cultura de um povo, identificando-o e distinguindo-o dos demais, gerando o sentimento de territorialidade e pertencimento aos atores sociais. Não adentraremos em questões de formalização de produção, apenas trataremos de questões históricas e culturais. O queijo serrano ou queijo artesanal serrano, como vem sendo chamado nos últimos anos, é produzido nos Campos de Cima da Serra há mais de 200 anos. A produção do queijo serrano se dá em 11 municípios da Serra Gaúcha e nos Campos de Altitude de Santa Catarina. A produção do queijo é um “saber-fazer” passado de geração em geração, e que contribuiu para a origem os atuais pecuaristas familiares, bovinocultores com propriedades de até 200 hectares (AMBROSINI et al, 2012). Os pecuaristas familiares surgiram no cenário regional quando ocorreu o desmembramento das sesmarias entre herdeiros (CRUZ et al, 2008), e os trabalhadores das fazendas puderam adquirir suas próprias terras, grande parte com a renda que obtinham da produção e comercialização do queijo serrano (KRONE, 2008). Tendo aumentada sua comercialização na época dos tropeiros, entre 1860 e 1940, o queijo serrano servia como moeda de troca por alimentos não produzidos nas proprie-

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dades, como açúcar, farinha de trigo e arroz (MENASCHE; KRONE, 2007). Desde então, segue sendo importante fonte de renda e de reprodução social dos produtores. Diferentemente dos alimentos altamente processados e industrializados, o que torna o queijo serrano peculiar é a não padronização do produto, pois embora os ingredientes sejam os mesmos, cada produtor tem sua própria “receita” ou modo de fazer, o que contribui para a diversificação do sabor, cor e textura do queijo. Neste caso, é o critério e o paladar do consumidor que determinam a compra.

“ cada produtor tem sua própria “receita” ou modo de fazer, o que contribui para a diversificação do sabor, cor e textura do queijo” Sandra Mallmann, graduada no Curso de Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


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Vida ativa

Frescobol

Amizade + comprometimento Foto: Edu Hana

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rescobol é um esporte tipicamente praiano, jogado por dois jogadores ou mais. É também comum sua prática em locais públicos. O objetivo do jogo é manter a bola no ar o maior tempo possível. A Federação Gaúcha de Frescobol o define como “um jogo em que cultiva-se a amizade e o comprometimento nas jogadas”. Muitas vezes confundido com o tênis de praia (ou beach tennis), o Frescobol se distingue basicamente pelo seu estilo cooperativo, em oposição ao estilo competitivo do tênis de praia - este se assemelha mais ao tênis, inclusive, possuindo área precisamente delimitada e uma rede de separação. Pela intensa repetição de movimentos, jogar frescobol é um bom exercício cardiovascular. Exige bastante das articulações e trabalha bem quadríceps e panturrilhas, bem como braços, ombros e tronco. O praticante desenvolve força, velocidade e coordenação motora de braços e pernas. Os exercícios são semelhantes aos da musculação, como o leg press (movimento de flexão e extensão de pernas com peso) e o supino (trabalho de braços com peso). Embora considerado por muito tempo como uma simples diversão de praia, muitos campeonatos foram realizados pelo país, cada um com seus próprios critérios. Em 2003, durante o I Congresso de Frescobol, foram ditadas as novas regras do jogo, criando assim um regulamento oficial no Brasil. Assim, as equipes são definidas de duas formas, em duplas ou em trios (dois de um lado e um pivô).

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No frescobol existem alguns estilos: - Livre: os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível. - Veloz: vence quem der mais toques na bola em 1 minuto. - Radical: deve-se manter a bola pelo maior tempo possível no ar, dando o máximo possível de toques. - Especialista: cada jogador é especializado em ataque ou em defesa. Os jogadores mantêm a bola no ar pelo maior tempo possível. Os especialistas em ataque devem executar a maior quantidade possível de ataques, sendo estes: potentes, precisos e em ambos os lados.


Material necessário:

- raquetes de madeira, fibra de vidro ou similardeverá ter dimensões máximas de 0,50m de comprimento, incluindo o cabo, por 0,25m de largura. O peso poderá variar de 300g até 600g (incluindo a fita ante derrapante). - bola - uma esfera oca de borracha, com peso em torno de 40g e diâmetro de 5,70 cm, aproximadamente. O Frescobol é um dos esportes que não necessita de quadra com pisos especiais, redes ou qualquer outro aparato tecnológico, além de possuir regras simples e de fácil aprendizado, dispensando custo com treinamento. É um ótimo esporte para ser divulgado e praticado. Não há restrição de idade, peso, altura ou sexo. Só deve ser evitado por pessoas com problemas articulares e de coluna, já que força ombros e joelhos. Pratique sempre respeitando o espaço de outros banhistas na beira da praia. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Frescobol http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/12/conheca-os -beneficios-dos-esportes-de-verao-para-a-saude-3603933.

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Transgênicos

O que são? E como são feitos?

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odos os organismos vivos possuem no núcleo das células, nos cromossomos , conformações específicas chamadas genes, que codificam para uma determinada característica desse indivíduo. Por exemplo, as características genéticas dão a cor de uma espiga de milho, os olhos e a pele de uma pessoa, manchas na pele de um animal, a forma das orelhas, etc. Os seres vivos naturalmente trocam genes uns com os outros, através da reprodução, mas também pela atividade de vírus, bactérias e plasmídeos. Esta troca tem sido sempre entre espécies compatíveis, ou muito próximas, como um cavalo e um burro, ou “relacionadas”, como “colza” (ou couve-nabiça) e nabo forrageiro, ou seja, plantas classificadas como próximas ou semelhantes. Com o advento da chamada engenharia genética, foi possível a transferência de genes específicos de um organismo para outro, mesmo que não exista compatibilidade entre eles, e fazer que estes genes se expressem no organismo hospedeiro. Por exemplo, inseriam-se genes de batatas em morangos, para transmitir-lhes a característica de resistência ao frio, genes que codificam toxinas bacterianas a vegetais, para transmitilhes toxicidade a insetos , genes de crescimento humano, para alterar a produção de hormônios em gado, aumentando a produção de leite, e assim por diante. Não é apenas a inserção do gene com a propriedade desejada. Também deve-se garantir que o novo gene se manifeste no organismo hospedeiro. Para isto, um gene “promotor” é

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usado. Atualmente, em 99% dos transgênicos é utilizado um gene promotor de vírus do mosaico da couve flor (CaMV). Além disso, como as tecnologias disponíveis para transferência têm uma grande margem de erro, também se insere um gene “marcador”, cuja presença indica se a operação foi executada. Neste caso, tem sido amplamente utilizado genes de resistência aos antibióticos, mas há outros marcadores, que em muitos casos, também são derivados de vírus ou bactérias. Além disso, são utilizados bactérias, vírus e plasmídeos (ADN independente no interior de alguma célula, com alta capacidade migratória e de recombinação) como vectores, ou seja, veículos para infectar o organismo receptor, transferindo-lhe a nova informação genética . A engenharia genética tem muitas incertezas e imprecisões, motivo pelo que alguns autores da área científica têm questionado se realmente pode ser chamada de “engenharia”. De fato, em seu estado atual, se a compararmos à engenharia civil, seria como ir construindo uma ponte atirando tijolos ao outro lado do rio para ver se eles se enquadram no lugar certo, usando apenas aqueles que servirem a esta finalidade, e deixando o leito dos rios cheios de material que não se sabe qual o efeito que podem causar. Com o agravante de que esses materiais estão vivos, que se reproduzem e têm seu próprio âmbito de ação. Fonte: http://www.ecogenesis.com.ar/index.php?sec=articulo.php&Codigo=52


“ Com o advento da chamada engenharia genética, foi possível a transferência de genes específicos de um organismo para outro, mesmo que não exista compatibilidade entre eles, e fazer que estes genes se expressem no organismo hospedeiro.” 15


Tecno Sapiens

Email amigo Há pouco tempo atrás, as pessoas que viviam distantes uma das outras tinham como forma de comunicação as cartas. Nessas folhas, muitas vezes, elas se abriam por completo. Matavam as saudades, contavam novidades, mudanças na vida, novas experiências, enfim… Era um espaço em branco a ser preenchido. Cada dia que passa estamos mais distantes desta realidade não muito longínqua. Hoje, para a maioria das pessoas, significa muito tempo esperar o correio entregar uma carta do outro lado do mundo, quando podemos enviar um email que, em questões de segundos, está disponível e com toda a facilidade de serem adicionadas fotos, vídeos e documentos. O email facilita muito o dia a dia do trabalho nas grandes e pequenas empresas. Sem ele, seria muito mais complicado guardar o histórico de conversas, confirmações, autorizações, requisições, entre muitas outras funcionalidades. Todas as pessoas com acesso a internet podem ter uma conta de email, ela é gratuita e quase sem limitações. Há muitas pessoas que fazem mal uso do email enviando spam, correntes, vírus… Dificultando o uso do mesmo, já que é muito mais difícil encontrar uma mensagem séria no meio de tantos emails de propagandas, fúteis, entre outros. Será que esta pessoa, este destinatário, não é capaz de encontrar na internet coisas

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divertidas por si só? Pense muito bem antes de enviar um email para as pessoas que você realmente preza. Um simples email, como as cartas de antigamente, pode diferenciar as pessoas que realmente se importam. Já no trabalho, a facilidade de comunicação que traz esta fantástica carta eletrônica, é muito importante. Pense, se tivéssemos que enviar uma carta de papel e um cd, pendrive… cada vez que tivéssemos que pedir um orçamento ou enviar um arquivo a um cliente, ou até mesmo combinar uma série de pontos sobre um trabalho a ser realizado. Com certeza, seria uma comunicação muito mais lenta e ineficaz. Cheque seu email com frequência, responda, escreva, adicione fotos e documentos. Faça um bom uso do email. Afinal, ele é uma ferramenta para facilitar sua vida!


Tecnologia

“O email facilita muito o dia a dia do trabalho nas grandes e pequenas empresas. Sem ele, seria muito mais complicado guardar o histórico de conversas, confirmações, autorizações, requisições, entre muitas outras funcionalidades.”

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Curiosidades

Sabia que... ...Amadeus Mozart, aos quatorze anos de idade, transcreveu “Misserere” de Allegri, completa e sem erros, depois de escutá-la somente uma vez? ...Desde a pré-história, a barata resiste tranquilamente mudanças bruscas de clima, falta de alimento e até à bomba atômica?

...Está comprovado que a maioria das vacas produzem mais leite enquanto escutam música?

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Rincão poético Despedida

Vou continuar

Cuando todo sea espuma Cuando nada de mi quede en tu puerto Y mis palabras se disperen con el viento del Sur Habrá flores, habrá nidos, habrá esperanza.

Vou continuar, Lançando minhas sementes ao vento, Que voem para pontos incertos, Que caiam no alto mar, Que cheguem em algum deserto.

Cuentan que en las madrugadas, la niebla densa te oculta Se apagan tus formas recortadas, hasta que el sol del medio día te destaca.

Versos, Pensamentos alados, Soltos, ao prazer do vento, Que os leva para qualquer lado.

Agua bendita, que bañas la costa en constante movimiento. Pájaros saludan el nuevo día en que de mi no quede nada.

Vou continuar, Lançando minhas sementes ao vento, Umas encontrarão terra fértil, Outras, se perderão ao relento.

Esther Luisa Guthartz

Escrever é remédio para a alma, O poeta não pode parar, Entrego meus versos ao vento, Pois é preciso continuar... Iva da Silva

Atenção poetas! Este é seu espaço!

Estamos ansiosos por receber seus poemas e poesias para serem publicados nesta seção. Participe! Envie e-mail para

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Senhor Mundo, um trabalho colaborativo realizado pela Usina da cultura durante a Feira do Livro de São Francisco de Paula. Neste trabalho, cada criança devia desenhar alguma coisa para seu mundo ideal. Você desenha? Pinta? 3D? Escultura? Mosaico? Algum tipo de arte visual??? Então este é teu espaço! Mais info no info@usinadacultura.com


Profissão: PROFESSOR Devemos ter em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social. A formação identitária do professor abrange o profissional, pois a docência vai além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social. A formação dos educadores não se baseia apenas na racionalidade técnica, como apenas executores de decisões alheias, mas, também, na competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar. O professor do século XXI deve ser um profissional da educação que elabora, com criatividade, conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade. Nessa era da tecnologia, os professores devem ser encarados e considerados como parceiros/autores na transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente. Cabe, então, aos professores do século XXI, a tarefa de apontar caminhos institucionais (coletivamente) para enfrentamento das novas demandas do mundo contemporâneo, com competência do conhecimento, com profissionalismo ético e consciência política. Só assim, estaremos aptos a oferecer oportunidades educacionais aos nossos alunos para construir e reconstruir saberes à luz do pensamento reflexivo e crítico entre as transformações sociais e a formação humana, usando para isso a compreensão e a proposição do real, sem deixar se seduzir pelos caminhos deslumbrantes dos anúncios publicitários, pelas opiniões tendenciosas da mídia. (ver mais)... Fonte: http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/professor.htm

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Solidariedade ou Tolerância? B

uscar palavras no dicionário e refletir sobre os significados contidos em cada uma delas é uma tarefa, no mínimo, interessante, pois pensando sobre o que as palavras querem dizer, podemos relacionar esses conceitos com nossas práticas. No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, a palavra tolerar, por exemplo, refere-se, entre outras significações ao ato de aceitar, admitir ou conviver (com algo ou alguém) indulgentemente. Outra das acepções indica que tolerar é ter certa capacidade ou resistência para suportar. Voltando algumas páginas, ao encontrar a palavra solidariedade destacamos uma conceituação que se refere a um laço ou vínculo recíproco de pessoas ou coisas independentes. E, ainda, apoio à causa, princípio, etc., de outrem. Essas duas palavras, associadas a nossa realidade cotidiana suscitam algumas indagações: Conseguimos distinguir as diferenças entre os momentos em que somos tolerantes ou somos solidários? Quantas vezes a tolerância, disfarçada de solidariedade, impediu de nos aproximarmos mais de pessoas diferentes de nós? Quando somos realmente solidários? Essas e tantas outras reflexões são pertinentes a esse momento histórico em que a cada instante somos bombardeados por novas práticas sociais, formas distintas de cultura e atitudes diferentes daquilo a que somos acostumados. A rapidez com que os meios de comunicação disseminam essa pluralidade e a intensidade com que nos deparamos com o diverso têm colocado a nossa frente outras realidades sobre as quais devemos ou não reagir. O curioso é que, mesmo que já estejamos completamente

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Usina da cultura - Dezembro 2013


submersos nessa nova realidade mundial, mesmo que diariamente estejamos frente a frente com a alteridade, ainda somos surpreendidos com o preconceito, com as práticas de violência gratuita contra quem é diferente e a constante linha tênue que separa a tolerância da intolerância. Nesse sentido, é importante pensar no quanto é saudável para a humanidade ultrapassar a barreira da simples tolerância para alcançarmos a solidariedade. Segundo Zygmunt Bauman (1999), a tolerância é egocêntrica e contemplativa. Ao contrário, a solidariedade é socialmente orientada e militante. Assim, ao buscarmos ser mais solidários, seria possível transpor os obstáculos que insistem em nos fazer buscar soluções individuais para problemas coletivos. E dessa forma, o desdém implícito na tolerância poderia transformar-se em envolvimento e disposição para lutar em prol da diferença do outro. Tratar sobre esse tema abre outras tantas possibilidades, pois em um mundo carente até de tolerância, pensar em reais atos de solidariedade parece, muitas vezes, utópico. Vivendo em sociedade é possível fazer bem mais do que simplesmente tolerar... É possível (e necessário) combater a intolerância, envolver-se e participar com os outros contra todo tipo de discriminação ou não aceitação da diferença. E, assim, contribuir para que os atos desprezíveis que nos chocam diariamente sejam pouco a pouco abandonados. Isso é mais do que viver junto, isso é conviver! REFERÊNCIA: BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1999.

Cláudia Santos Duarte Professora de História nas redes pública e particular de São Francisco de Paula Mestranda em Processos e Manifestações Culturais

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Viver bem

Cuidados com os dentes de leite

A

presença dos dentes de leite (deciduos) é muito importante porque prepara o caminho (guia) para a erupção dos dentes permanentes, mantendo em equilíbrio harmônico o crescimento das estruturas da face (dentes, ossos e músculos); proporciona uma mastigação e deglutição adequados dos alimentos e, consequentemente, facilitam a digestão.

dos padrões de norma e idade. Também, poderemos ter dentes de leite que erupcionam (nascem) antes do prazo médio, ou seja, logo após o nascimento (“dente natal”), ou por volta de 2 a 3 meses de idade (“dente neonatal”). Se isso ocorrer, procure um odontopediatra.

Um dente de leite comprometido seriamente por um processo de cárie poderá levar a uma infecção, acarretando a má formação do dente permanente. Além disso, quando deparamos com crianças esteticamente comprometidas, percebemos que ocorrem nelas uma dificuldade de comunicação e integridade social. A escovação dos primeiros dentes deverá ser iniciada assim que estes estejam erupcionando, com escova infantil e de cerdas macias. Os hábitos de higiene, aprendidos quando criança, serão levados para a vida adulta. A idade média normal para o nascimento dos primeiros dentes de leite é por volta de 6 meses de idade. Um atraso em torno de mais 6 ou 8 meses ainda poderá ser considerado dentro

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Usina da cultura - Dezembro 2013

Daniela Valin Bohrer é formada pela UFRGS 89/2, com atualização e especialização neste mesma universidade. Atua também como Clínica Geral, com vários cursos de atualização na área.


Espumante ou frisante? Ambos têm gás carbônico (bolhas) e passam por processo de fermentação alcoólica, como qualquer vinho. Mas, afinal, qual a diferença?

Agradecemos a sua presença, paciência e persistência e esperamos tê-los atendido com eficiência, melhorando a sua saúde e qualidade de vida em 2013!

Feliz 2014! Equipe Cia da Saúde

• Fermentação - Os vinhos espumantes

passam por um segundo processo de fermentação, que pode acontecer em tonéis de aço ou na própria garrafa. Essa segunda fermentação produz gás carbônico de maneira natural, que, aprisionado na garrafa, torna o vinho espumante. Já os vinhos frisantes não passam, necessariamente, por essa segunda fermentação, e a introdução de gás carbônico pode ocorrer no mesmo momento da fermentação alcóolica, geralmente de maneira artificial.

• Pressão

- Como os frisantes são menos gaseificados, tendo, via de regra, metade do gás carbônico dos espumantes, sua pressão também é menor. Ou seja, a principal diferença entre eles é que o vinho frisante tem menos espuma que um vinho espumante.

• Teor alcóolico - A quantidade de álcool normalmente é menor nos frisantes, por volta de 7%, enquanto um espumante varia de 9,5 a 10%. Champagne é, sem dúvida, o espumante mais famoso do mundo. Já o frisante mais conhecido é o Lambrusco, proveniente da Itália. Fonte: http://www.tintosetantos.com/index.php/desmistificando/194-espumante-ou-frisante

Horário de funcionamento das 7:30 as 21h de segunda a sexta; sábado 7:30 as 20h

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Viver bem

Saúde

Você sabe o que é a Massoterapia?

A

arte da massoterapia existe no Brasil desde o início do século passado, possui lei própria e diversas outras leis agregadas à profissão. Enquadra-se na CBO como família 3221-20, e possui concursos estaduais para contratação. Entende-se que a Massoterapia auxilia e trabalha no sistema musculoesquelético com proposta para saúde e bem estar. Apesar de existir diversas formas de aplicar a massagem utilizando métodos orientais, ocidentais e/ou científicos, os efeitos e ações fisiológicas é que atestam sua validade como terapia e promovem a propagação da profissão. A Massoterapia dispõe de técnicas de terapia manipulativa, orientação em saúde e recursos naturais para promover o bem estar. Pesquisas científicas atestam a veracidade da massoterapia no campo da saúde. No Brasil, as pesquisas estão florescendo desde 2001. Atualmente somos cerca de 200 a 400 mil profissionais reconhecidos no país, porém poucos estão produzindo pesquisas na área. As técnicas utilizadas são: orientação de postura, orientação ergonômica, orientação alimentar, drenagem linfática, massagem corporal e facial, shiatsu, movimento passivo e ativo de articulações, alongamentos na prevenção de lesões, reflexologia, recursos naturais, conhecimento de avaliação, conhe-

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Usina da cultura - Dezembro 2013

cimento de palpação, conhecimento de patologia, doutrina naturopata e introdução aos métodos manuais, dentre outras. Lembrando que, apesar de diversas profissões adotarem perfis de massoterapeutas ou terapeutas corporais, somente o profissional formado em terapia por massagem consegue avaliar, tratar e orientar através de técnicas manuais para tecidos moles. O Brasil precisa, e necessita, da Massoterapia, pois já está comprovado que a mesma dispõe de técnicas para trabalhar com equipe multidisciplinar em área de Ortopedia, Fisioterapia, Desporto, Estética e Medicina do trabalho. Sendo um profissional preparado para ser implementado em programas de saúde disponibilizados no país, utilizando como agentes os seguintes recursos: trabalhar com terapia natural, com técnicas manuais, orientação em saúde, prevenção e cuidados com mecânica corporal, promoção de bem-estar e procedimentos de saúde. Os massoterapeutas podem aperfeiçoar seu repertório nas seguintes áreas, após formação técnica, sendo elas: massagem desportiva, estética, terapêutica, ambulatorial, oriental (shiatsuterapia) e clínica, além de agregar em seus tratamentos as inúmeras outras técnicas voltadas ao bem estar. Juliana Gomes, Terapeuta corporal, especialista em reabilitação massoterápica, atende na Luz do Oriente Clinica de terapias alternativas e complementares


Tema do mês: Natal Quer participar? Envie sua foto para

info@usinadacultura.com As fotos serão postadas no facebook da Usina da cultura e a mais votada será publicada na página central da próxima revista. Se sua foto for a escolhida, você ganha uma camiseta da Usina!

Você pode enviar sua fotografia até o dia 30 de DEZEMBRO e as votações serão feitas pelo facebook www.facebook.com/usinadacultura até o dia 5 de JANEIRO. Quanto antes você enviar, mais curtidas poderá conseguir!

Requisitos mínimos da imagem: 300dpi com largura 30cm, altura 20 cm. Mais informações em

www.usinadacultura.com Foto:Cecilia Sanchez 27


Foto: Jader Klein Vencedora do concurso Click! Dezembro 2013



Gosta de escrever? Estamos esperando sua crônica! Mais info no e-mail info@usinadacultura.com

Queremos realmente uma língua mais simples? Texto : Sérgio Marino, professor de Língua Portuguesa

T

enho ouvido muitas vezes que a nossa língua, o português, é uma das línguas mais “difíceis” do mundo e que o inglês, essa sim, é uma língua “fácil” de se falar e escrever, já que tem poucas regras e menos flexões que a nossa. Ora, se isso é verdadeiro, devemos regozijar-nos, pois estamos vivendo em um tempo de “simplificação” de nosso vernáculo: estamos, finalmente, simplificando as flexões verbais: “Cê qué almoçá? Nois já almoçô!” “Se cê quizé, nois esquenta de novo procê.” “Tu qué que eu pego?” Tu qué que eu busco?”. Achou feio, não gostou? Ora, provavelmente você já reclamou inúmeras vezes das regras que regem nossa gramática. É assim mesmo, se não gostamos de tantas “gramatiquices” devemos saudar as inúmeras simplificações que ocorrem diariamente na prática linguística: Vamos comparar o verbo ser com o verbo to be do inglês: Presente Indicativo

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Presente Indicativo verbo TO BE

Eu sou

I am

Tu és

You are

Ele é

He is

Nós somos

We are

Vós sois

You are

Eles são

They are

Mesmo sendo um verbo irregular, há reflexão do verbo TO BE apenas na 1ª e 2ª pessoa do singular

Usina da cultura - Dezembro 2013

Presente do Indicativo Modo simplificado (popular) Eu é Tu é Ele é Nóis é Vóis é

Simplificando ainda mais, faz-se a conjugação do verbo com a mesma flexão em todas as pessoas

Eles é

É ou não é uma bela reforma na conjugação verbal? Assim, simplificada, o português se torna uma das línguas mais simples e já não perdemos anos e anos aprendendo regras e estaremos livres para outras atividades mais proveitosas, como a leitura por exemplo. Quem achou horrível os exemplos citados e tantos outros de que oportunamente falaremos, deve mudar a postura e parar de dizer que o inglês ou outras línguas são melhores porque são mais simples. Não sejamos incoerentes: o português pode ser simplificado quase infinitamente. É isso que o povo está fazendo, simplificando a língua. É isso realmente o que a gente quer?!


Inquietações e questionamentos sobre um dos marcos culturais do Brasil: o futebol Texto : Rodrigo Koch

S

empre me perguntei porque o futebol ocupa tanto espaço na mídia. Será que não há outra ou outras modalidades esportivas que possam atrair o interesse dos brasileiros? Tenho a sensação de que já há muito espaço para o futebol no universo nacional. Seria interessante uma pluralidade maior na esfera esportiva brasileira, pelo menos no que diz respeito à educação. Especialmente nas escolas, em espaços e momentos de práticas corporais, observo que o futebol exerce uma condição hegemônica sobre as demais modalidades esportivas. Mesmo que a proposta não seja a prática do futebol em si, os aspectos culturais que envolvem o esporte acabam conduzindo para isso, como por exemplo quando se vai dividir as equipes – sejam estas para outras modalidades como vôlei, handebol, basquete, ou mesmo para um simples “cabo-de-guerra” – é natural que os alunos fiquem separados entre gremistas e colorados, em função dos nossos clubes locais. Em São Paulo, a divisão pode colocar de um lado corintianos e do outro palmeirenses e/ou são-paulinos, assim como no Rio de Janeiro os estudantes podem ser divididos entre flamenguistas e vascaínos, tricolores e botafoguenses. Cada capital, cidade, região ou Estado nacional vai adquirir os contornos clubísticos do futebol local. Portanto, observo uma certa futebolização da cultura, expressando-se nos espaços cotidianos da vida. Talvez a forte presença do futebol no Brasil seja pela simplicidade pela qual foi caracterizada a modalidade por aqui. O modelo norte-americano das high schools e universidades me parece ser o ideal. Nos Estados Unidos, desde a infância e ao longo da juventude, os estudantes têm contato com uma gama diversificada de esportes, podendo optar pelo que mais lhes agrada e pelo qual melhor se adaptam. Há, inclusive, incentivo para que isso ocorra. Mas deve haver explicação para o Brasil apresentar esse quadro de uma quase monocultura do futebol. Parece

existir no Brasil, assim como em outros países, uma futebolização cultural. Segundo relatos, o futebol teria chegado ao Brasil no final do século XIX na mala de jovens estudantes de famílias de origem europeia e das classes sociais mais favorecidas, que retornavam do velho continente, onde passavam pelas public schools. A ideia era de que o esporte fosse legitimado por aqui como uma prática do que se chamava a ‘elite brasileira’. No entanto, logo teria sido tomado pelos operários, negros recém libertados do regime de escravidão e pelos pobres, que adotaram a modalidade não só como meio de lazer, mas principalmente como trampolim para ascender socialmente. As marcas do futebol, construídas nos mais variados espaços de atuação e com enorme colaboração da mídia, que transforma o esporte em espetáculo, inscrevem-se nas gerações e perduram a vida toda. As relações entre torcedores e clubes transcendem o que se considera aceitável e normatizado. É possível mudar de opinião política, trocar de religião, ou romper o matrimônio quantas vezes for necessário, mas jamais trair seu time de futebol. Nas últimas décadas a modalidade passou por grandes transformações econômicas e invadiu lares e demais espaços com a participação da mídia, principalmente, através dos canais de televisão pagos. Os reflexos na escola – ainda tido como o ‘local por excelência da educação’ – são visíveis. O futebol pós-moderno, extremamente midiatizado e espetacularizado, buscando a cada dia novos mercados e clientes, produz novos comportamentos em empresários, dirigentes, atletas, torcedores e aficionados, sejam estes adultos constituídos e estabelecidos economicamente ou recém-nascidos que ainda trilharão seus caminhos identitários e profissionais. Não há como ir contra e não admitir este processo de futebolização, principalmente, no Brasil, um país com fortes marcas desta modalidade, até porque estamos diante do maior evento esportivo mundial em território nacional: a Copa do Mundo, que certamente irá gerar novas produtividades deste fenômeno.

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A técnica da Decoupage

O

decoupage, ou simplesmente decupagem, é uma técnica extremamente simples de executar que baseia-se no uso do papel e da cola. Decupagem (do francês découpage, derivado do verbo découper, recortar) significa, originalmente, o ato de recortar, ou cortar dando forma. Nas artes decorativas, um sistema de colagem de papel e papelão sobre objetos. De belo efeito e fácil execução, ganhou adeptos os mais diversos. Pode ser usado para enfeitar caixas, vasos, pratos, paredes, latas e qualquer outra coisa que sua imaginação pensar. Com essa técnica, você pode mudar bastante o aspecto de móveis e objetos na sua casa sem ter que gastar muito e criar objetos personalizados para presentear.

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A técnica é muito simples!

Você deverá separar todos os materiais, o papel e o objeto a ser decorado - se precisar lixar e pintar a peça, faça antes de iniciar a decoupage. Recorte os papéis, se necessário. Use cola apropriada. (você pode usar cola branca comum, mas é melhor diluí-la em água, numa proporção de 1 para 1). Aplique a cola, com o pincel, na superfície a ser decorada e na parte de trás dos recortes. Cole os recortes no objeto, pedaço a pedaço: ajeite o papel cuidadosamente para evitar rugas ou dobras. Deixe a cola secar: para fazer mais que uma camada, certifique-se de que cada uma esteja seca antes de fazer a próxima. Para finalizar, sele o trabalho com duas camadas de selante para decoupage ou verniz e, se preferir, para remover imperfeições, lixe a decoupage selada com uma lixa de 400 grãos.

Material básico utilizado para decoupage: Uma peça, a qual serão aplicados os recortes (em madeira, MDF, vidro, tecido, etc) Tinta PVA ou acrílica, de preferência à base de água (os artesãos preferem tinta PVA) Pincel e/ou rolinha com espuma Cola branca, goma laca, termolina, cola ou gel para decoupage Papel especial para decoupage, papel de seda, guardanapo, decalque, adesivo, e até recortes de papéis de presentes, de revistas, ou outros, assim como também tecidos Tesoura Verniz (é preferível à base de água)

Dica: Faça o seu próprio papel para découpage

Se você quiser fazer uma peça personalizada, pode fazer seu próprio papel para decoupage! Para fotos digitais ou imagens da internet, basta fazer a impressão à laser. Caso queira usar um desenho, cartão-postal ou tecido, faça uma cópia colorida, também à laser. O importante é que a impressão seja feita à laser, para que a imagem não se desfaça em contato com a cola para decoupage. As impressoras comuns (jato de tinta) usam tinta à base de água que se dissolve em contato com a água, mesmo depois de seca. Os papéis para decoupage normalmente são impressos em papel couché brilhante. Para fazer decoupage simples, é preferível usar papel comum (aquele que usamos nas impressoras de casa ou do trabalho).

Mãos à obra!

Fontes: http://www.fazfacil.com.br http://oficinadearte.wordpress.com/2010/02/28/ dica-faca-o-seu-proprio-papel-para-decoupage/ http://claudetealex.blogspot.com.br/2012/12/ material-basico-para-fazer-artesanato.html

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Eco Motor

Pneus do carro

Quando e como trocá-los

V

ocê já ouviu falar nos sulcos dos pneus do seu carro? Se nunca, é bom começar a prestar atenção. Pois eles indicam o desgaste da borracha e quando os pneus devem ser trocados.

Os sulcos são os frisos que existem entre as bandas de borracha. São espécies de corredores por onde passa a água quando o pneu está rodando em contato com o solo. O sulco deve ter no mínimo 1,6 milímetros de profundidade. Se estiver mais baixo do que isso, o motorista é multado e leva pontos na carteira. Mas os riscos aos motoristas começam bem antes desse estágio. Estudos dos fabricantes apontam que quando o sulco tem 3 milímetros de profundidade os pneus perdem consideravelmente a performance e a aderência, tanto no seco como no molhado. A dirigibilidade fica prejudicada, especialmente no piso molhado devido ao risco de aquaplanagem. Esse estágio costuma ser quando os pneus estão entre 50 e 60 mil quilômetros rodados. A medição da profundidade pode ser realizada em uma loja especializada utilizando um equipamento conhecido como profundímetro, que indica, em milímetros, a profundidade do sulco. Porém, esta também pode ser realizada no próprio pneu através de um indicador chamado TWI ( Tread Wear Indicator ), que pode ser traduzido como indicador de pegada. O TWI nada mais é que uma pequena saliência no sulco do pneu. Observe que quanto maior o desgaste da banda de rodagem, menor será a profundidade do sulco, tornando a saliência do TWI mais próxima da superfície do pneu. E quando esta saliência se igualar à banda de rodagem, estará sendo indicado o momento da troca dos pneus.

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Usina da cultura - Dezembro 2013

Esta indicação do nível de desgaste do pneu pode ainda ser percebida através de uma pequena gravação, no formato de um triângulo, existente no ombro lateral do pneu indicando o desgaste máximo permitido. O motorista deve revisar a situação dos pneus no máximo a cada 10 mil quilômetros, conferindo sempre balanceamento, geometria e situação da suspensão. Peças estragadas da suspensão comprometem o desgaste. Os especialistas também recomendam o rodízio dos pneus dianteiros com os traseiros a cada 10 mil quilômetros para evitar o desgaste desproporcional, já que os da frente costumam perder mais borracha do que os de trás. A calibragem deve ser feita semanalmente.

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1) A primeira medida deve ser de segurança: coloque o triângulo sinalizador a alguns metros da traseira do carro para alertar os outros motoristas. 2) Antes de começar a troca, puxe o freio de mão. Com a chave de roda em mãos, afrouxe os parafusos com o carro ainda no chão. Carregue no porta-malas um cano forte, que possa ser encaixado à chave de rodas. Quanto maior for, menor será a força para remover os parafusos das rodas. 3) Chegou à hora de lidar com o macaco. Antes de colocá-lo embaixo do carro, gire a manivela até que ele suba uns dez centímetros: isso evita que sua mão esbarre no chão nas primeiras voltas. Encaixe o macaco no local certo (na maioria dos casos é indicado por um relevo, na parte inferior da lateral) e suba o carro até os pneus desencostarem do chão. 4) Tire os parafusos e troque o pneu furado pelo estepe. Para prendê-lo, guie-se pelos pinos salientes que devem encaixar na roda. Depois de apertar o máximo que puder, desça o carro. 5) Com o veículo no chão, aperte mais ainda os parafusos. E o carro está pronto para rodar novamente. Não deixe o estepe em uso por muitos dias: assim que possível, procure um borracheiro para consertar o pneu furado. Depois, calibre todos os pneus, inclusive o estepe. Vá a uma loja especializada e veja se é necessário fazer o alinhamento e o balanceamento. Fonte: http://economia.terra.com.br/carros-motos/meu-automovel/descubra-o-momento-certo-de-trocar-os-pneus-do-carro,55aee4da3c4ae310VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

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O Medo que Escraviza A

fobia, ou seja, o medo recorrente e duradouro diante de uma situação ou um objeto, atinge boa parte da população. Há a fobia específica (medo de escuro, de água, entre outras), a fobia social (medo de falar em público é das mais comuns) e a Agorafobia (medo de multidões, de ir a shopping centers, sair de casa, etc.). Sentir medo é comum e é um aliado para nos proteger. Ele estimula nossa inteligência a analisar qual a melhor atitude diante de uma situação que nos exponha ao perigo. Mas quando essa fobia e esse medo nos paralisam e nos impossibilitam de agir ou tomar uma decisão com base na racionalidade, é hora de procurar ajuda. A fobia é considerada, muitas vezes, de menor importância por ser vista como menos perigosa e destrutiva. A falta de atenção e cuidados pode permitir um avanço das fobias para estágios superiores causando desconforto e desorganização na vida do indivíduo. Mas como reconhecer a pessoa com Fobia? O alto nível de ansiedade é uma característica marcante na pessoa fóbica. Ela também percebe que a situação foge ao seu controle e sente-se incapaz de manter o controle emocional. Mesmo reconhecendo que seu medo é excessivo ou irracional, não consegue tranquilizar-se e continuará presa ao seu medo.

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Muitas vezes, só de pensar em viver uma determinada situação, a pessoa é tomada de uma angústia e tensão tão grandes, associando fatos e acontecimentos pelos quais já tenha passado, que isto poderá desencadear um sintoma físico. O medo recorrente irá influenciar na vida da pessoa e afetar seu dia-a-dia no emprego, nas relações sociais e na autonomia pessoal. Imagine que tem medo de viajar de avião. Certamente perderia possibilidades de emprego em que precisasse ter disponibilidade para viajar constantemente. Por outro lado, algumas fobias podem não atrapalhar o cotidiano das pessoas. Alguém que tenha medo de cobra, por exemplo, mas mora na cidade, dificilmente passará por um incômodo. Mas, como acontece na maioria das vezes, as coisas não são tão irreversíveis quanto parecem. Uma maneira adequada para tentar solucionar a questão é consultar um psicoterapeuta. A psicoterapia irá trabalhar nas convicções da pessoa, analisando suas experiências passadas e expectativas futuras. São boas as chances de livrá-las de seus medos, levando-as a alcançar uma qualidade de vida satisfatória. Fonte: http://www.sexoamoredrogas.com.br


Sentir medo é comum e é um aliado para nos proteger. Ele estimula nossa inteligência a analisar qual a melhor atitude diante de uma situação que nos exponha ao perigo.

Texto: José Luiz do Prado é psicanalista clínico, especialista em sexualidade humana com ênfase em educação sexual e terapeuta comunitário.

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Veja bem...

Desenvolvimento da capacidade criadora através da arte

A

arte é uma atividade dinâmica e integradora, com um papel fundamental na educação. O desenho, a pintura, a música, o teatro..., conformam um processo complexo no qual a criança reúne diversos elementos de sua experiência para realizar uma nova ação, com um novo significado. Nesse processo de selecionar, interpretar e reformar esses elementos, a criança nos oferece algo mais que um desenho, uma música ou uma escultura, nos proporciona uma parte de si mesmo: como pensa, como sente, como vê. Se bem que existem passos definidos no processo criador, e evidente que a criança cria com qualquer grau de conhecimento que possua nesse momento. A ação mesma de criação pode lhe proporcionar novos enfoques e conhecimentos para desenvolver uma ação no futuro, pois provavelmente a melhor preparação para criar, seja a criação em si.

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Para as crianças, a arte é, fundamentalmente, um meio de expressar-se. As crianças são seres dinâmicos e para elas a arte é uma linguagem do pensamento. Elas expressam seus pensamentos, seus sentimentos e seus interesses nos desenhos que realizam e demostram o conhecimento que possuem do ambiente, por meio da expressão criadora. “É papel da escola estabelecer os vínculos entre os conhecimentos escolares sobre a arte e os modos de produção e aplicação desses conhecimentos na sociedade. Por isso um ensino e aprendizagem de arte que se processe criadoramente poderá contribuir para que conhecer, seja também, maravilhar-se, divertirse, brincar com o desconhecido, arriscar hipóteses ousadas, trabalhar muito, esforçar-se e alegrar-se com descobertas. Porque o aluno desfruta na sua própria vida as aprendizagens que realiza” (PCN,Arte, p31)


Arte na escola: Teatro: Como tema transversal, dá o suporte que a escola precisa para afiançar conhecimentos, pois através da vivência lúdica o aluno se apropria dos conteúdos estudados. “O teatro, com a poética de seu texto, com sua corporalidade, com a sintaxe das vozes, com a estética do espetáculo cênico, com a semântica das músicas e com seu fluxo de tempo semelhante ao tempo vivido é intensa oficina de vida.” (Ruth Salles) . Música: A música ajuda ao aluno a expressar os sentimentos e pensamentos, pois quando constrói a competência artística na linguagem musical poderá conectar-se ao imaginário através da fantasia e dos processos de criação e interpretação, desenvolvendo a poesia e a sensibilidade que a música traz ao ser humano.

Desenho , escultura, modelagem: Um artista de qualquer idade, manipula, modifica o material artístico e consegue um produto que é sua própria expressão.

Estimular a criança, tanto no lar quanto na escola, no desenvolvimento das competências artísticas é uma grande responsabilidade de professores e pais, se quisermos possibilitar o crescimento de seres livres, criativos e responsáveis de suas próprias possibilidades como ser humano. Mercedes Sánchez, educadora de longa trajetória na educação brasileira, com a constante preocupação de procurar meios que possibilitem o desenvolvimento do ser humano.

Dra. Daniela Valim Bohrer

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Ponto de vista

O

rgulhar-se de nossa terra, honrar suas tradições, resgatar sua história e sua cultura é muito mais do que uma satisfação. É um dever e uma necessidade de todo o indivíduo que vê, no passado, a amplitude de nossa riqueza cultural presente e futura. Além de proporcionar conhecimento de fatos que, se não resgatados, possivelmente, se perderão no tempo e na memória, nos remete ao compromisso com a verdade, para possibilitar o entendimento do presente. E assim, motivar que cada geração seja capaz de criar coisas novas, evitando repetir erros, na gostosa convivência proporcionada pelo conhecimento mútuo. Aproveitar todas as ocasiões para evidenciar, de modo positivo, do que somos capazes. O “lugar” em que nascemos e/ou vivemos se forma , se desenvolve , se sustenta e adquire densidade humana e espiritual com a soma de fatores decorrentes de uma teia que se entrelaça, de tal forma, que só se desfaz com mudanças decorrentes de atitudes, de novas formas de se relacionar e de fazer, onde cada

um pode ser protagonista. Senão, corre-se o risco de só viver do passado, embora saibamos que sem passado não há história. E, sem história perde-se a identidade e o futuro. Cria-se a perspectiva de formarmos indivíduos sem referências, despidos de origens e valores éticos e morais. Não significa porém, exaltar o passado reacionariamente. A questão é compreendê-lo e através dele buscar as mudanças necessárias e o caminho do desenvolvimento pleno. Rever e reconstruir conceitos, possibilidades e formas de ver a vida, mudar atitudes e pontos de vista. O mais importante é fazermos isso, sem ter que carregar mágoas, preconceitos, revanchismos... Mas sim, nos dispor a cultivar, constantemente, a vontade de ajudar a construir e/ou reconstruir “um lugar’ cada vez melhor de se viver, de cultivar amigos, de viver nossos sonhos... Acredita-se que, se necessário, são infinitas as possibilidades de reconstrução da vida e da história. Cada um de nós deve ser o personagem principal nas circunstâncias que envolvam os fatos humanos para a busca da felicidade plena. De nada adianta desperdiçar o tempo de hoje, lamentando o que aconteceu ontem e só criticando o presente. Vamos sim, assumir nossa co-responsabilidade na construção coletiva do bem comum. Como diz o Pe. Fabio de Mello: “O movimento de mudança começa em nós. Ao transformar a realidade que me envolve, de alguma forma, estou transformando o que sou”.

Maria Lucia da Silva Teixeira Professora graduada em Estudos Sociais e em Ciências Sociais (Unisinos), Pós graduada em Ecologia Humana (Unisinos) e Gestão de Polos de EAD (UFPEL), escritora do livro “São Francisco de Paula: nossa terra, nossa gente”

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História

Um pequeno histórico do jornal no Brasil Em 1746, Antônio Isidoro da Fonseca inaugura uma tipografia no Rio de Janeiro, fechada no ano seguinte pela Carta Régia de 10 de maio, que proibia a impressão de livros ou de papéis avulsos na colônia. Em junho de 1808, o jornalista Hipólito da Costa lança o Correio Braziliense, primeiro jornal em língua portuguesa a circular no Brasil, porém editado e impresso na Inglaterra. O primeiro jornal editado e impresso no Brasil foi a Gazeta do Rio de Janeiro, que começou a circular no dia 10 de setembro de 1808. É por isso que 10 de setembro é a data em que se comemora o dia da Imprensa Nacional. Hipólito José da Costa é considerado o pai da imprensa brasileira. Foi em Londres que, em 1808, ele fundou o Correio Braziliense ou Armazém Literário, por meio do qual iria defender a emancipação política do Brasil. O Correio circulou mensalmente até dezembro de 1822, num total de 175 edições. Era um jornal independente, como demonstram as próprias palavras de Hipólito, justificando o fato de produzir seu jornal no exterior: “Resolvi lançar esta publicação na capital inglesa dada a dificuldade de publicar obras periódicas no Brasil, já pela censura previa, já pelos perigos a que os redatores se exporiam falando livremente das ações dos homens poderosos”. No mesmo ano de 1808, quando a família real veio para o Brasil, trouxe para cá, entre outras coisas, uma tipografia completa. Fundou-se então a Imprensa Régia, no Rio de Janeiro. Entre 1808 a 1821, a imprensa criada por dom João VI publicaria um grande número de livros e periódicos, entre eles a Gazeta de Rio de Janeiro, primeira publicação oficial impressa da Corte. O jornal, dirigido por um funcionário do Ministério das Relações Exteriores, frei Tibúrcio da Rocha, informava sobre a vida administrativa e a movimentação social do Reino de forma documental. Sua última edição circularia em 31 de dezembro de 1821. Ao todo foram publicadas 32 edições normais e 19 extraordinárias.

Fonte: Descobrindo a História. Brasil Colônia, Mozer,Telles,p165.

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Mitos A lenda do pinheiro de Natal Conta a história que na noite de Natal, junto ao presépio, se encontravam três árvores: Uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro. As três árvores, ao verem Jesus nascer, quiseram oferecerlhe um presente. A oliveira foi a primeira a oferecer, dando ao menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras. Mas o pinheiro, como não tinha nada para oferecer, ficou muito infeliz. As estrelas do céu, vendo a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e adornando o pinheiro que assim se ofereceu ao menino Jesus. http://natal.com.pt/contos-pinheiro-de-natal

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Mitos & Lendas

Como fazíamos sem antibióticos? Os antibióticos são remédios contra doenças causadas pela presença de infecções produzidas por bactérias em nosso corpo. O primeiro antibiótico moderno a ser descoberto foi a penicilina, pelo cientista Alexander Fleming. Em 1928, ao estudar uma bactéria Fleming notou que o fungo Penicillium destruía as bactérias. Embora na época ninguém tivesse acreditado muito na sua descoberta, outros cientistas comprovaram mais tarde que era verdade. Durante a Segunda Guerra Mundial a penicilina foi utilizada pela primeira vez em um paciente humano, e é usada até hoje, junto a outros remédios mais modernos. Mas... e antes? como as pessoas faziam para curar infecções? Esta é uma daquelas perguntas que ficam

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meio sem resposta. Há quem diga que os chineses usavam coalhada de soja para tratar infecções. Outros usavam pão velho embolorado e até teia de aranha para tratar ferimentos. Mas a verdade é que muitas doenças causadas por bactérias eram incuráveis. http://chc.cienciahoje.uol.com.br/como-faziamos-sem -antibioticos/ Keila Grinberg-UFRJ

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Molho especial para o peru Receitas de Tânia D’ El Rei Silveira

Ingredientes: 2 colheres de sopa de manteiga 1 cebola pequena ralada sal e noz-moscada a gosto 2 copos de requeijão cremoso 250 ml de creme de leite 2 colheres de sopa de salsinha picada 1 lata de palmito cortado em cubos 1 cenoura ralada grossa e escaldada 2 colheres de sopa de queijo provolone ralado

Modo de preparo: Escalde a cenoura, escorra e reserve. Refogue a cebola ralada na manteiga. Adicione o requeijão e o provolone, tempere com o sal e a noz moscada a gosto. Após derreter os queijos adicione o palmito e a cenoura, deixando o creme de leite e a salsa por último. Após, acrescentar o creme de leite; não deixe ferver.

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Pudim de Natal Ingredientes: 1 lata de leite condensado 2 latas de leite 3 ovos ½ xícara de vinho branco seco 1 pacote de biscoito champagne picado 1 xícara de frutas cristalizadas e passas

Modo de preparo: Bata no liquidificador o leite condensado, o leite, os ovos e o vinho. Junte os biscoitos e as frutas. Despeje em forma caramelizada e asse durante aproximadamente 40 minutos.


Receitas

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Ingredientes: 1 lata de leite condensado 1 colher (chá) de essência de baunilha 3 ovos, bem batidos 20 fatias de pão francês amanhecido açúcar e canela em pó para fritar óleo para fritar

Modo de preparo: Em uma tigela, misture bem o leite condensado com uma xícara (chá) de água e a essência de baunilha. Passe os pedaços de pão nessa mistura e, em seguida, nos ovos batidos. Escorra e frite no óleo não muito quente, aos poucos, até dourarem. Coloque sobre papel absorvente para escorrer o excesso de gordura e sirva as rabanadas polvilhadas com açúcar e canela. DICA: Para obter 20 fatias de pão francês, são necessários cerca de 5 pães. Apesar de ser uma receita típica de festas de final de ano, pode ser saboreada em qualquer época. Esta é uma receita deliciosa!

Dica para o peru! Para deixar a casca durinha e crocante, pincele o peru com karo, shoyu e manteiga, 5 min antes e depois de tirar do forno.

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Lá no Japão Kamakura O Japão não é um país muito grande: são apenas 377.873 km² - apenas 4,4% do território brasileiro, que tem 8.515.767 km² ! Apesar de sua área total ser menor que o estado do Mato Grosso do Sul, a distância entre Okinawa (no extremo sul) e Hokaido (no norte) é maior do que a distância entre Porto Alegre e Salvador! Essa geografia dificulta um pouco as viagens, já que muitas partes interessantes do Japão requerem uma mínima disponibilidade de tempo e dinheiro para deslocamento e hospedagem. Mas há muitos lugares interessantes nas proximidades de Tóquio, que podem ser visitados em um “bate-volta”, como Kamakura! Visitar Kamakura é quase um passeio ao passado. Ainda bastante preservada da urbanização, a região é cercada por montanhas e vegetação, e impõe um ritmo bem mais tranquilo que o do dia-a-dia na capital.

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Laura Bolze, gaúcha, reside atualmente em Tóquio e conta cada mês, aos leitores desta revista, curiosidades do dia-a-dia no outro lado do mundo. Quer fazer alguma pergunta para a Laura? Envie um e-mail para

laura@usinadacultura.com

Você também pode ler mais sobre este assunto em seu blog,

www.lanojapao.wordpress.com

A principal atração turística na região é o Daibutsu (大仏), ou o Grande Buda, no Templo Kotokuin. Adentrando os portões do templo, se pode contemplar a surpreendente estátua de 13.35 metros do Buda Amina, que fica a céu aberto e tem a natureza como plano de fundo. É de tirar o fôlego, independentemente de crenças, especialmente quando se sabe um pouco da sua história e do que ela representa: construída em 1252, inicialmente a estátua encontrava-se dentro de um templo, que foi destruído diversas vezes por tempestades e, por fim, por um forte tsunami em 1498. O


Grande Buda de bronze resistiu intacto todas essas vezes, e desde o tsunami, permanece ao ar livre. Pertinho dali está o belo templo Hasedera, famoso pela sua estátua de Kannon, e deusa da piedade. O templo fica no topo de uma colina, e proporciona uma linda vista do oceano – além dos lindos jardins e do Hall com centenas de estátuas de Jizo, uma figura muito popular do budismo no Japão. O passeio foi curto mas valeu a pena, e deixou um gostinho de quero mais! É sempre bom poder conhecer lugares novos em um país onde há tantas coisas encantadoras para ver!

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No Natal enfeita-se uma árvore que não é assim tão natural. Num país tropical será que se deve enfeitar a árvore de Natal com a tal de neve que não é natural? Neve de algodão no verão? Que falta de imaginação! E se o Natal fosse nacional qual a árvore qual? “ Quem lê cria a própria história.” www.dilancamargo.com Poesia Publicada no livro O vampiro Argemiro, Editora Projeto.

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Foto: Mathias Cramer

Conhecendo os museus do mundo Museu Iberé Camargo Porto Alegre

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onstruído em ponto estratégico na Avenida Padre Cacique, o Museu Iberê Camargo se tornou um dos pontos culturais de referência em Porto Alegre. Se por fora a arquitetura do prédio se destaca, por dentro é a arte contemporânea que chama a atenção. A fundação Iberê Camargo, fundada em 1995, tem como objetivo difundir o trabalho de um dos maiores artistas brasileiros do século XX. A sede, por sua vez, abriga seminários, documentos históricos, exposições e tudo o que gere reflexão a respeito da arte moderna. O museu, que fica de frente para o Guaíba e tem visão privilegiada do pôr-do-sol, foi inaugurado em 2008 e se destaca pela ousada arquitetura, obra do português Álvaro Siza que venceu prêmio em Veneza em 2002. São três andares e nove salas de exposição.

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O acervo da Fundação Iberê Camargo contém mais de quatro mil peças do gaúcho Iberê (1914-1994), apresentadas em exposições que mudam a cada seis meses. Nos outros espaços ocorrem mostras temporárias de arte contemporânea. No subsolo, tem um ateliê que guarda a prensa alemã usada pelo artista. Há oficinas de arte grátis para todas as idades e também formação de professores. A entrada é totalmente gratuita! http://www.iberecamargo.org.br/


cantinhodospais Pensamentos para refletir junto à família. Melhor do que todos os presentes embaixo da árvore de natal é a presença de uma família feliz. O Natal nos traz a possibilidade de refletir, de aproximar-nos dos que amamos, de consolidar nossas relações e de agradecer por nossa vida. Neste momento o valor da família é imenso, nos faz atravessar oceanos e longas distâncias para reunir-nos com os que amamos. É um momento de conscientização, quem sou, de onde venho e aonde vou, são as perguntas habituais que surgem em nossa mente e corações. Mas nesta caminhada, apesar de ser individual, não estamos sozinhos. Viemos de uma família e pertencemos a ela. Formamos uma família e depende de nós que seja feliz e plena. Nela, nossa presença pode ser transformadora, podemos ser o elo que une e pacifica, podemos ser o ponto de luz que ilumina e aproxima a todos, podemos levar com nossa atitude realmente a mensagem de Natal, de amor, solidariedade, amizade e entrega. Feliz Natal a todos os pais e suas belas famílias. “Natal é a ternura do passado, o valor do presente e a esperança de um futuro melhor. É comungar com as pessoas que amamos a fartura e o amor que nos foi dado pela oferenda de quem tanto nos amou. É o desejo mais sincero de que cada coração se encha com bênçãos ricas e eternas e que cada caminho nos leve à paz.”

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Filmes

O Hobbit: A Desolação de Smaug (lançamento 13 dez 2013)

Direção: Peter Jackson Gênero: Fantasia, aventura Segundo filme da trilogia de adaptação da obra-prima The Hobbit, de J.R.R. Tolkien, O Hobbit: A Desolação de Smaug dá continuidade à aventura de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), um pacífico hobbit, que ao lado de um grupo de anões e do mago Gandalf (Ian Mckellen), tentará recuperar o tesouro tomado pelo dragão Smaug. Na Montanha Solitária devem enfrentar essa aterrorizante criatura, que testará não apenas o nível de coragem dos aventureiros, mas também os limites de sua amizade e a sabedoria da própria jornada. Durante o percurso, Bilbo se depara com o anel de poder possuído por Gollum.

Tese Sobre um Homicídio (Na locadora) Direção: Hernán Goldfrid Gênero: Suspense

Roberto Bermudez (Ricardo Darín) é um especialista em Direito Criminal que ministra um curso bastante reconhecido. Uma nova turma está prestes a iniciar as aulas e entre os alunos está Gonzalo (Alberto Ammann), filho de um velho conhecido do professor. Gonzalo trata Roberto como um verdadeiro ídolo, o que incomoda o mestre. Já com as aulas em pleno andamento, um brutal assassinato ocorre perto da universidade. Roberto logo demonstra interesse no caso e, ao investigar os detalhes, passa a crer que Gonzalo seja o autor do crime e esteja desafiando-o a um jogo de inteligência.

Jogo do mês Battlefield 4 Battlefield 4 é o enorme sucesso dos jogos de ação que definiu um gênero, feito dos momentos que se equilibram entre o jogo e a glória. Com a ajuda da potência e fidelidade da próxima geração do Frostbite 3, o Battlefield 4 proporciona uma experiência dramática e visceral como nenhuma outra. Você irá explodir as fundações de uma represa ou reduzir um arranha-céu a escombros. Vai liderar um ataque naval na traseira de uma lancha de combate. Battlefield dá a você a liberdade de fazer e ser muito mais enquanto joga com o máximo de intensidade e trilha o seu próprio caminho para a vitória. Além do seu multiplayer inconfundível, Battlefield 4 apresenta uma campanha intensa e dramática focada nos personagens, que tem início com a evacuação de cidadãos norte-americanos importantes de Xangai e acompanha a luta de sua equipe para voltar para casa. Não há comparações. Mergulhe no caos glorioso de uma guerra declarada, só encontrada em Battlefield. Lançado entre Outubro e Novembro de 2013 para PC, PS 3, Xbox 360, PS 4, Xbox One.


Livros Estratégias de ensino Estratégias de Ensino: sentimentos experienciados pelos alunos de escolas públicas em atividades de releitura no computador, 2ª Ed, é um livro que apresenta atividades interdisciplinares realizadas com Arte-educação e Português/Literatura, tendo como recursos ferramentas de desenho disponíveis no sistema Windows e Linux. As atividades foram realizadas com alunos do Ensino Fundamental e Educação Infantil da rede pública municipal de POA/RS que visitaram exposições no MARGS, no Santander Cultural, outros espaços culturais de POA, biblioteca da escola, para após criarem suas releituras das obras observadas e poesias lidas. O resultado desse trabalho provocou satisfação e alegria aos alunos, originando o título do livro e ilustrado com os desenhos dos alunos. O bom clima de trabalho, satisfação e alegria dos alunos são fatores significativos para o processo ensino-aprendizagem. O livro teve a 2a edição patrocinada pela Prefeitura e SMEC de SFP. Os exemplares foram distribuídos gratuitamente aos professores interessados.

Música Nature Reborn É um trabalho de composições mistas dos autores Roger Coicev e Allex Bessa, que agrega ao gênero World Music um estilo livre e original, registrado através de arranjos contemporâneos na fusão do piano com flauta transversal. Com alguns anos de pesquisa sobre os elementos musicais da música étnica de diferentes regiões do mundo, os compositores encontraram-se na cidade de Gramado/RS. O projeto acontece no Lago Negro, em Gramado, com a disponibilidade de venda dos CDs até o dia 10\01\2014, a partir das 9h, diariamente, onde os compositores executam suas obras, somando ao cenário lúdico do local músicas ambientais relacionadas a contemplação da natureza.

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Adolescente, pobre e grávida... Maria fez o Natal acontecer

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á muito tempo, ouvi uma historinha sobre o Natal. Não tinha como soar mais familiar aos meus ouvidos. Espero que consiga a fazer familiar aos teus olhos, leitor. Era mais ou menos assim: Num dia de outono, chegava na cidadezinha um garoto, Gabriel. Em segredo ele procurou por Maria do Socorro, uma guria de uns 15 aninhos. Ela já era, apesar de novinha, noiva de um jovem marceneiro, José da Silva, forte, bom e sensível. Quando encontrou a menina, foi logo anunciando: “Ânimo! Deus está contigo!”. Ela ficou bastante assustada, mas Gabriel prosseguiu dizendo que ela teria um filho. Imediatamente, ela se defendeu, dizendo que sequer tinha dado um beijinho ainda em José, seu noivo, que ainda era virgem e tudo mais. O menino não lhe deu muita bola e seguiu dizendo que isso já era fato que que o filho viria mesmo assim. Ela passou a semana criando coragem para contar tudo em casa. Quase matou a mãe, Dona Ana, que caiu aos prantos. Seu Joaquim, não quis nem ouvir mais nada... “Eu mato José, aquele moleque!”... Quando contou tudo para José, foi diferente... ele ficou super machucado... saiu correndo, precisava chorar... como podia conhecer tão mal a sua noiva? Chorou até cair no sono... e num sonho, lhe apareceu Gabriel, explicando toda a situação. José entendeu, perdoou e tratou de marcar a data do casamento. A cidadezinha toda suspeitava de Maria... alguma coisa não estava certa. Foram morar num puxadinho atrás da casa de José. Não era um tempo fácil. Vieram os enjoos, a saudade dos pais, o medo das fofocas... José trabalha-

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va o dobro para sustentar a casa, ainda sem reboco. Bem naquela época, foi publicado um decreto e tinham que fazer o recadastramento eleitoral... tinha prazo e deviam voltar para sua cidade de origem. Foram. A viagem foi longa... quatro ônibus... difícil para um barrigão de nove meses. Viajavam em pé nos ônibus lotados, sacolejando sem parar. Chegaram e tiveram que enfrentar uma baita fila. Ali mesmo a bolsa de Maria estourou. José foi a cata de algum hospital onde o bebê pudesse nascer. No primeiro, os médicos estavam em greve, no outro, só se aceitava paciente com plano de saúde ou que garantisse tudo com uma bela caução. Não tinha lugar para uma menor, pobre e em trabalho de parto. Desesperado, o jovem marido conseguiu um barraco atrás de uma casinha velha numa vila paupérrima. Não havia lugar mais humilde. Juntou uma pilha de jornais e ali, entre cães, gatos e lagartixas, Maria pariu. A notícia logo se espalhou e toda a vizinhança foi conhecer o bebezinho. Até mesmo algumas autoridades que tinham vindo de longe fizeram questão de entregar uma lembrancinha... Difícil acreditar que nessas condições, essa criança fosse capaz de mudar o mundo. Mas Jesus mudou... dividiu a História em a.C e d.C... que este tempo também lhe sirva para dar início a um tempo novo na sua história... um tempo de esperança e festa. Bom Natal. E de 2014, espere somente o melhor. Franco Vasconcellos e Souza, gaúcho de Erechim, morador de São Francisco de Paula, escreve sobre o cotidiano e aceita sugestões dos leitores. Envie e-mail para franco@usinadacultura.com.


Cuidados com abelhas, vespas e marimbondos O Calor e a florada influenciam no surgimento de enxames itinerantes e no aumento de número de insetos nas colmeias. Esta época do ano também deixa as abelhas, vespas ou marimbondos mais agitados e agressivos.

Cuidados • Evite movimentos bruscos e excessivos quando próximo a colmeias; • Não grite, pois abelhas são atraídas por ruídos, principalmente agudos; • Evite operar qualquer máquina barulhenta próximo a colmeias. Examine a área de trabalho antes de usar equipamentos motorizados; • Se for atacado, proteja o pescoço e o rosto das picadas, com a ajuda de uma camisa ou outra vestimenta; • Se a ferroada ocorrer na cabeça ou pescoço procure imediatamente auxílio médico; • Ensine seu filho a se precaver e não a matar as abelhas, vespas ou maribondos; • Pessoas alérgicas a picadas de insetos devem evitar caminhadas ANUNCIE! em áreas de mata, pois ape GANHE nas uma picada pode ser suficiente para gerar um choque anafilático.

VISIBILIDADE E COLABORE COM O que fazer caso seja picado? O PROJETO! (54) 3244-1355 É importante que faça a remoção dos ferrões, pois eles continuam liberando o

veneno gradativamente; Caso seja alérgico a picadas, entre em contato com o seu médico; Após a picada, a abelha perde o ferrão e a bolsa de peçonha e morre. Isto não se aplica às vespas e marimbondos. Importante: Em casos de formação de colmeias em residências o proprietário deve acionar um apicultor para a remoção do foco. Nos casos mais críticos, acionar o Corpo de Bombeiros.

Telefones de contato QUARTEL: 193 e (54) 3244-1299 Informações prestadas pelo Corpo de Bombeiros de São Francisco de Paula.

O Corpo de Bombeiros deseja a todos ótimas festas!

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Agenda cultural 21- 2º Festival de Docices e Delícias do Universo Viale (Rua Alziro Torres Filho, 1579 - São Bernardo), das 10 às 18h

24 - Open Bar, com a banda Ballantine’s, no Taylor’s Pub 24 - Baile de Natal, na Sociedade Cruzeiro, com Volnei Gomes e Grupo Cantando o Rio Grande; e Jardel Borba e Grupo Brasil de Bombacha, às 23h 25 - Natal

22 - Espetáculo de Natal Estância Divina, com o Grupo Ana Terra e diversas apresentações da escola Ana Terra: ballet, jazz, Baby class e sapateado americano. No CTG Rodeio Serrano, às 21h 30min. Entrada Franca. Informações: (54) 3244-2018

24 - Ceia de Natal - Hotel das Araucárias, a partir das 20h 30min Reservas (54)3244-1395

25 - Almoço de Natal no CTG Rodeio Serrano, com Chef Timoteo Júnior. Reservas (054) 3244-1028

31 - Ceia de Ano Novo - Hotel das Araucárias, a partir das 20h 30min Reservas (54)3244-1395

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