Filme Thor Ragnarok
Star Wars: Os ร ltimos Jedi
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Pรกg - 20
08 Especial Liga da Justiça
06 Filme Thor Ragnarok
07 Thanos, o vilão do próximo Vingadores
Star Wars: Os Últimos Jedi
Mais Filmes Recomenda
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Netflix e o poder contra a internet
Minion Resenha de Cinema
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Filmes Cinema 2017/2018
Review Homem-aranha De volta ao lar
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02 dicas para estudar com filmes Pág - 17
PRODUÇÃO GRÁFICA Diretor Chefe: Luis Eduardo Souza Aluno: Vagner Baggio
Conselho Editorial: Victor Civita Neto (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice- Presidente) e Alecsandra Zaparolli Pridente do Grupo Abril: Walter Longo Diretora Editorial e Publisher da Abril: Alecsandra Zapparoli Diretor de Operações: Fábio Petrossi Gallo Diretor de Assinaturas: Ricardo Perez Diretora de Mercado: Isabel Mietto Diretor de Planejamento, Controle e Operações: Edilson Soares Diretor de Arte: Vagner Baggio
2017
Thor: Ragnarok Quatro coisas que você precisa saber antes de ver
Thor: Ragnarok estreia nos cinemas nesta quinta-feira. Antes de ir assistir ao filme, a gente te conta algumas coisas que você precisa saber. Chegou a hora de conhecer Thor: Ragnarok. O longa tem recebido críticas muito boas e promete ser um dos mais engraçados e divertidos da Marvel. Por isso, é claro, o hype foi lá em cima e muita gente deve ir logo aos cinemas para conferir o resultado. Se quer assistir, mas não se lembra ou não sabe de muita coisa e está com medo de ficar perdido, nós podemos te ajudar. Separamos quatro coisas que você precisa saber antes de ir aos cinemas. Quatro coisas sobre Thor: Ragnarok O que diabos é Ragnarok? Pois é… Se você não é aficionado por mitologia nórdica ou não foi atrás de pesquisar o termo, provavelmente deve estar se perguntando de onde vem o tal
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Ragnarok. Pois bem! (Lembrando que Thor é o deus do trovão e a terra natal dele é Asgard.) O Ragnarok é uma espécie de apocalipse. Asgard enfrenta um inverno terrível e isso gera uma onda de violência, dor e sangue. Quem é a vilã e o que ela quer? Odin (pai de Thor e deus da guerra) está sumido. O problema é com que ele fora de Asgard e com o Ragnarok rolando, a vilã Hela vai tentar dominar a região de um jeito bem megalomaníaco. O plano dela, inclusive, pode colocar todo o universo em perigo. Na história original (da mitologia nórdica), Loki é que faz o papel de vilão. Loki está do lado do “bem” Então, se, na mitologia, Loki é o vilão que tenta acabar com a coisa toda, neste filme ele vai lutar no lado do “bem”… Ele vai se juntar a Thor para tentar derrotar Hela e impedir que o terrível plano de dominação de Asgard dê certo. Eles vão ter ajuda de Hulk e de Valquíria. Claro que ele não está fazendo isso
porque se tornou uma pessoa ótima, mas sim porque boa parte da lambança que tá rolando é culpa dele. Quem é Valquíria? Nos gibis, Valquíria é uma guerreira que tem algumas semelhanças com Thor. E é loira, com aquele estereótipo todo. Pra mim, Thor: Ragnarok mandou muito bem em transformá-la em uma personagem (forte) negra e bissexual. Ela vai fazer parte da “equipe” com Thor, Loki e Hulk. Ficha técnica Título - Thor: Ragnarok (Original) Ano produção - 2017 Dirigido por - Taika Waititi Estreia - 26 de out - Brasil Duração - 130 minutos Classificação - 12 anos Gênero - Ação, Guerra, Heróis
Guerra infinita: Quem é Thanos, vilão do próximo Vingadores? Vingadores: Guerra infinita ganhou o primeiro trailer nesta quarta. Saiba mais sobre Thanos, o vilão do filme. Finalmente as primeiras imagens em vídeo de Vingadores: Guerra infinita foram reveladas. No trailer, divulgado nesta quarta (29), uma legião de heróis se reúne para lutar contra o terrível Thanos. Pantera Negra, Thor, Homem de Ferro, Homem-Aranha, Visão, Doutor Estranho,todo mundo se uniu para tentar derrotar o vilão. Mas, afinal, quem é, o que deseja e de onde vem Thanos, o antagonista do próximo Vingadores?
Thanos antes de Guerra infinita A Marvel vem dando pistas, há bastante tempo, que Thanos se tornaria a estrela de algum dos seus filmes. O temido personagem teve citações ou participações em filmes anteriores, como The Avengers, Guardiões da Galáxia e Era de Ultron. Ele foi o grande responsável pela Batalha de Nova York, base do primeiro Vingadores e citação eterna em tudo que veio depois. Isso porque entregou a Loki o cetro que permitia controlar o exército de aliens bizarros e perigosos que os heróis precisaram enfrentar. Thanos nos quadrinhos O vilão é um dos mais poderosos do universo da Marvel. Filho de Mentor, líder de Titã, Thanos se voltou contra o próprio pai para conseguir o trono. Meta alcançada, ele passou a ter desejos maiores e dominar poderes mais sombrios e surpreendentes. Nos quadrinhos, ele apareceu pela primeira em 1973, num gibi o Homem de Ferro e é uma criação de Jim Starlin.
e bota medo até em outros vilões. A grande obsessão do vilão é a Senhora Morte. Para provar o amor a ela, o vilão planeja ~apenas~ destruir todo o universo. E aí, tudo começa a se conectar com Guerra infinita. Em Guerra infinita, o que Thanos quer? Então, para destruir todo o universo, Thanos precisa ter acesso às joias do infinto, objetos que podem controlar forças do universo como Espaço, Tempo, Mente, Poder, Espírito e Realidade. Essas pedras já apareceram em outros filmes da Marvel, como em Doutor Estranho. Logo, em Guerra infinita, Thanos vai sair em uma busca desenfreada para tentar encontrar e juntar todas as joias. E, claro, será atrapalhado pelos super-heróis da Marvel Assista ao trailer em: youtube.com/vingadores-2018
O poder de Thanos nas HQs é imenso. Ele recruta exércitos (usando até crianças), civilizações
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Uma das formas de entender as escolhas e resoluções finais de uma sociedade é estudando os sentimentos que a população cultivou por um determinado período. Sentimentos que, por diferentes fatores históricos, foram evoluídos até chegarem em um patamar na maioria das vezes próximo do caos. Partindo da linha de análise psicológica criada pelo estadunidense Robert Plutchik, percebemos que a intimidação de um povo ou pessoa caminha para a sua submissão. E que entre esses dois estágios existem três camadas emotivas. A mais superficial e simples é a da apreensão; a segunda e talvez mais perigosa é a do medo e a terceira é o puro terror. Em O Homem de Aço (2013) nós vimos a intimidação. Em Esquadrão Suicida (2016), a submissão. Em Mulher-Maravilha (2017), a apreensão. Batman vs. Superman (2016), trouxe o medo e aqui em Liga da Justiça (2017), chegamos ao terror. Alguma coisa precisava ser feita neste Universo. Dirigido por Zack Snyder e com cenas adicionais guiadas por Joss Whedon (que assumiu a cadeira após o afastamento de Snyder devido ao suicídio da filha) Liga da Justiça tem como base dramática uma das obras-primas de Akira Kurosawa e mostra o que um mundo submisso às saídas fáceis do extermínio de tudo o que não conhece e ao cultivo dos muitos tipos de fanatismo pode ter como elemento adicional se o seu medo é acoplado a um dos grandes desastres do imaginário popular: a falta de esperança. Com a morte do Superman o mundo abriu as janelas das ações criminosas e uma corrupção moral rapidamente avançou, como um traço fatal de uma das interpretações do niilismo, onde reina o ressentimento, a paralisia no momento atual (sem esperança, como ter forças para fazer qualquer coisa contra criminosos?) e o “tudo pode” representado pela frase do personagem Ivan Karamazov em um clássico romance
russo: “se Deus não existe, então tudo é permitido“. Mas essa situação não passa despercebido aos olhos de quem não rende sua moral à um poder maior e não faz coisas erradas apenas porque tem medo de ir para qualquer inferno possível, mas simplesmente porque acha que não se deve fazer coisas erradas e ponto final. Curiosamente, o remédio para a ferida vem de uma das versões muitas vezes chamada fascista do Batman, em sua ânsia por resolver as coisas da maneira mais bruta e eficaz possível tal qual o Morcego ferro e fogo criado por Frank Miller e Klaus Janson em O Cavaleiro das Trevas (1986). Diferente da iniciativa clássica, onde um mundo mais ou menos normal é afetado por uma invasão e os heróis se unem por acaso (A Origem da Liga da Justiça, 1962), este filme mostra os paladinos dotados de um forte senso de justiça e urgência, sentimentos ao mesmo tempo influenciados pela sociedade onde vivem e pelo chamado interno do dever. Se eles podem fazer alguma coisa para lidar com os terríveis acontecimentos que estão por vir é se unindo para isso. E tal qual a primeira cena de Origem (Novos 52), começamos aqui com Batman perseguindo um Parademônio, criação do “Quarto Mundo de Jack Kirby“, Universo formado pelos títulos Povo da Eternidade, Senhor Milagre e Novos Deuses, onde se originou o Lobo da Estepe (Steppenwolf), o vilão da fita. O roteiro de Chris Terrio e Joss Whedon se livra da dispersão e ao menos no início faz uma ótima preparação temática. Afinal de contas, Liga da Justiça para quê? Em pouco tempo, a mensagem de esperança e sua importância para a humanidade são ressaltadas e deuses-heróis como o Superman e a Mulher-Maravilha são corretamente colocados no enredo pelo que de fato representam. Eles inspiram e geram esperança, são um farol, um motivo para resistir e
acreditar, algo que até o momento não acontece, já que Diana está afastada da humanidade por motivos particulares e o Superman não existe mais. No reinado do medo, portanto, começa a surgir o terror, alimentado pelas contantes ondas de violência, uma verdadeira porta aberta para a vinda dos Parademônios e a chegada do Lobo da Estepe, que tem uma função básica apontada em uma fala do personagem: preparar o terreno para Darkseid. Nessa linha de preparação, os mocinhos seguem a promessa feita no velório de Clark Kent e começam a unir forças, momento no qual o texto dá uma caída porque nós não tivemos um filme de origem para Aquaman, Flash e Cyborg e, convenhamos, há bem pouca coisa que nesse Universo nos ligue à essa tríade de novatos no UCDC. Aqui reside um dos pontos fracos da obra, ao lado do principal deles que é a colocação do vilão e as ações na Rússia. Em relação à Trindade temos participações entre muito boas e excelentes, com Ben Affleck representando muito bem um Bruce “empresário de bastidores” e um Batman quase suicida (isso pode parecer estranho para alguns espectadores, é compreensível, mas para mim funcionou perfeitamente); Gal Gadot dramaticamente bem colocada na história, embora a direção tenha errado muito em não dinamizar a coreografia de luta da personagem, cujos golpes repetidos ao longo do filme incomodam um pouco; e Henry Cavill, que é quem realmente importa em todo o filme, protagonizando cenas de puro e belo enlevo idealista (na linha da Era de Ouro ou com o espírito de Superman: Paz na Terra), fazendo valer cada minuto em que aparece, desde a sua versão malvada — um boooo bem grande para a DC por não trazer o uniforme preto — até o cumprimento de sua missão, renovando a esperança no mundo e incrementando a boa luta contra o Lobo da Estepe. Já em relação aos outros
Houvesse mais tempo de filme, o roteiro poderia utilizar o fator existencial do homem versus máquina que pontua a personalidade de Victor Stone.
três heróis, mesmo com boas interpretações dos atores, o texto não traz pontos de estabelecimento para nenhum deles, que são jogados no meio da tempestade e só ganham uma chegada à Liga mais ou menso harmônica porque o roteiro aposta nas dificuldades (ou facilidade, se falamos do Flash, uma surpresa muitíssimo bem-vinda e bem interpretada por Ezra Miller) para que cada um chegue oficialmente ao grupo. Houvesse mais tempo de filme, o roteiro poderia utilizar o fator existencial do homem versus máquina que pontua a personalidade de Victor Stone (Ray Fisher captura com precisão o tom certo para o herói, trazendo a essência do Cyborg dos Novos 52) e do conflito entre espécies que marca o orgulho do Aquaman, que apesar de uma postura correta de Jason Momoa — sem docilidade ou selvageria gratuita –, é parcialmente descaraterizado, faltando-lhe um certo desajeito no trato com os humanos e uma maior exposição de sua
própria realeza, fator problematizado para pior no momento em que se encontra brevemente com Mera, durante a invasão de Steppenwolf à Atlântida. Dois bons momentos do personagem, porém, merecem ser destacados e pasmem, são bem improváveis. O primeiro deles é em uma cena cômica que praticamente perde a mão no timing mas se mantém boa, quando o personagem senta-se no Laço da Verdade e começa a fazer confidências. O recurso não é gratuito, ele vem em boa hora e funciona bem no filme, além de existirem inúmeras ocorrências disso nos quadrinhos, portanto, não é um humor tirado da cartola. O segundo é na luta contra os Parademônios antes da entrada no reator nuclear, quando vemos um excelente potencial de luta, boa coreografia — sem repetições, ora ora ora! — e um ótimo sinal de aproximação do personagem com Cyborg, também algo muito coerente e em par com os quadrinhos, onde normalmente vemos essa aproximação do Aquaman com Diana e principalmente com J’onn
J’onzz (LJA: Ano Um captura um desses momentos com perfeição). Infelizmente David Brenner (um dos dos que mais ajudaram a estragar BvS) ainda está no time de edição aqui, mas desta feita não vem sozinho. Richard Pearson (A Supremacia Bourne e Homem de Ferro 2) e Martin Walsh (V de Vingança e Mulher-Maravilha) também assinam a produção e ajudam a corrigir os erros primários cometidos em A Origem da Justiça, tirando a sensação de que faltam pedaços do filme ou que a passagem entre uma cena e outra não nos transportou para uma outra sala, em outra época, onde outro filme estava sendo exibido. Há um senso de unidade narrativa em LJ que se faz ver até em blocos mais complicados de sequenciar, como o flashback para a luta de homens, semideuses, atlantes, amazonas (início da era de Deuses e Mortais) e a Tropa dos Lanternas Verdes [que emoção!] contra Steppenwolf, em sua primeira vinda à Terra. É possível até sorrir para a
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indicação que o roteiro faz entre a era de diferentes deuses… no início, dentro da Era Mitológica e na atualidade, dentro da Era da Negação, onde Superman, Batman e Mulher-Maravilha assumem referências milagrosas/religiosas (eles não são chamados de Trindade porque os editores não queriam chamá-los de trio ou tríade… a referência flerta propositalmente com o Cristianismo e todo mundo sabe o quanto Snyder gosta dessas representações, basta lembrar o quanto ele esfregou isso na nossa cara ao desenvolver o Dr. Manhattan em Watchmen – O Filme), fazendo “milagres” e sendo temidos, desacreditados, odiados ou idolatrados. Embora apressado no final e novamente carente de maior espaço para uma interação entre os personagens, o filme assume um nível de grandeza, nostalgia e retomada da esperança que nos faz diminuir o peso dado à falta de contexto. Danny Elfman — que infelizmente substituiu Junkie XL quando Whedon chegou — reservou suas influências operísticas para a luta contra o Lobo da Estepe (vilão situacional, desenvolvido de maneira medíocre, mas que pelo menos mantém coerente as suas ações como um Novo Deus de Apokolips, exceto pela forma como é vencido) e sua tendência à harmonização romântica para o final, quando a antiga Mansão dos Wayne é destinada por Bruce para ser a Sala da Justiça, uma piscadela para a série Superamigos e para o arco O Rastro do Tornado. Já neste final, a fotografia de Fabian Wagner se mostra mais saturada e menos difusa, fortalecendo as cores dos figurinos e retirando do ambiente a impressão de monocromatismo. Aqui também vale destacar que o céu vermelho visto nos trailers não era um aviso do fotógrafo sobre Ponto de Ignição, era apenas parte da mudança do ambiente causada pela união das Caixas Maternas — o uso de CGI para elas e para Cyborg são alguns dos melhores do filme.
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Também merece destaque a criação dos Tubos de Explosão, tanto em efeitos quanto em integração visual (cor e textura), uma interpretação muito boa daquilo que vemos nos quadrinhos. Sob Zack Snyder continuam pesando as críticas de sempre: excesso de slow motion (principalmente nas “corridas” do Flash que parece o “homem mais lento vivo”, não o “mais rápido” — e nesse caso deveriam mesmo ter escalado Grant Gustin para o papel, já que ele sabe tudo sobre ser e não ser “o homem mais lento-rápido-lentíssimo vivo”) e trabalho de decupagem em círculos, começando com uma série de planos interessantes e nada preguiçosos mas aos poucos rendendo-se à facilidade de disposição da câmera, de movimentação — embora aqui haja um uso diferente do espaço pelo diretor, especialmente na sequência onde a Liga luta abaixo do porto — e insistência em dirigir um bloco de “ligação com o público”, aqui, marcado por uma família russa que vivia na área onde estava o reator. Infelizmente Whedon seguiu com a temática e ainda salientou o envolvimento de civis (desnecessário e sem sutileza ou organicidade alguma na integração com a trama central), algo que poderia facilmente ser cortado para dar espaço a coisas mais importantes, como por exemplo, criar uma saída melhor para o vilão ou melhorar a estrutura dos personagens do meio para o final do filme. Liga da Justiça começa com a canção Everybody Knows, de Leonard Cohen, interpretada por Sigrid. Uma canção de cadência um tanto cínica ao olhar a realidade em que vivemos, mas que expõe de maneira sutil a diferença e os milagres que existem no meio do marasmo e dos padrões que se repetem, seja como tragédia ou como farsa. Nessa linha, o filme consegue muita coisa de sua proposta. A formação da Liga da Justiça no UCDC e a abertura para
os filmes individuais, além de uma boa deixa para a continuação. É um filme sobre a cura de uma sociedade vivendo em terror e sem esperança, criando o ambiente perfeito para a tirania. Nesse mundo, faz todo o sentido o aparecimento de um grupo heróis para servir de farol ao mundo. Com uma surpreendente linha cômica (que não é exagerada nem ruim, apenas falha no timing, parecendo trôpega nas falas ou nas situações em que aparecem) e alguns ajustes de estrutura narrativa, o filme diverte, emociona e cuida melhor do seu material fonte, dando a entender que está a caminho de um futuro promissor para a Warner/DC. Assim esperamos todos nós. Por Darkseid! Liga da Justiça (Justice League) — EUA, 2017 Roteiro: Zack Snyder Roteiro: Chris Terrio, Joss Whedon Elenco: Gal Gadot, Robin Wright, Jason Momoa, Connie Nielsen, Amy Adams, Ben Affleck, Ezra Miller, Amber Heard, Henry Cavill, Diane Lane, Kiersey Clemons, Billy Crudup, J.K. Simmons, Ciarán Hinds, Jeremy Irons, Jesse Eisenberg, Daniel Stisen, Ray Fisher, Erin Eliza Blevins, Joe Morton Duração: 121 min.
‘Star Wars: Os Últimos Jedi’: Confira a descrição dos dez primeiros minutos do filme [SPOILER]
parecem estar no meio dos dois; um novo desenvolvimento chocante parece esperá-los em ‘Star Wars – Os Últimos Jedi’.
‘Star Wars: Os Últimos Jedi’ teve mais ou menos 10 minutos exibidos em um evento para imprensa no México e a jornalista e youtuber Gaby Meza, publicou um vídeo em espanhol contando suas impressões do conteúdo e descrevendo as primeiras cenas do filme.
Apesar do mundo ter ficado espantado ao ver que a mão oferecida a Rey era de Kylo Ren, o que espera os dois é a questão “a Luz ou a Escuridão?”, enquanto juntos são movidos pela poderosa Força. Rey, embora no filme anterior tenha despertado a Força, se sente perdida e insegura; ela será levada para a escuridão? Kylo, que matou Han Solo, apesar de ele ser seu pai; o que sobrou de luz no coração dele será capaz de desfazer sua escuridão? Essas duas figuras parecem se refletir; não podemos tirar nossos olhos deles.
[CUIDADO COM SPOILERS] Os principais pontos que Meza contou no vídeo foi que o filme começa com uma enorme e épica batalha que acompanha principalmente BB-8 e Poe, que estão tentando destruir uma grande arma que está dentro de uma das naves. O General Hux também aparece na cena e ela o descreve como bem humorado e divertido e diz que “sentiu como se fosse um filme de Marvel“. Ela também conta que um novo e misterioso personagem, que não estava no filme anterior, é apresentado e já corre perigo logo no começo, fazendo com que o público se preocupe com seu destino. Ela termina dizendo que a destruição na cena era fantástica e os efeitos especiais estavam ótimos e muito parecidos com os de Rogue One.
O elenco é composto por Mark Hamill, Carrie Fisher, Adam Driver, Daisy Ridley, John Boyega, Oscar Isaac, Lupita Nyong’o, Domhnall Gleeson, Anthony Daniels, Gwendoline Christie e Andy Serkis, além dos novatos Benicio Del Toro , Laura Dern (‘Jurassic Park’) e Kelly Marie Tran. O filme chega aos cinemas em 15 de Dezembro.
A Luz? A Escuridão? Rey e Kylo, duas pessoas que
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A capacidade total do backbone da internet entre um país e outro é de 35 TB por segundo, diz Ken Florance, vice-presidente de entrega de conteúdo na Netflix. “Nosso pico de tráfego é mais do que isso… Nossa escala é realmente maior do que a capacidade internacional da internet.” A Netflix não quebra literalmente a internet porque a grande maioria do seu tráfego é entregue localmente, via Open Connect, e não através dos cabos transoceânicos que conectam a internet entre os continentes. No Brasil, o serviço estreou sem usar esses dispositivos, redirecionando tráfego vindo dos EUA. À medida que a Netflix conseguiu mais assinantes, ela fez parcerias com provedores locais para não congestionar a internet brasileira.
O truque da Netflix para não quebrar literalmente a internet no Brasil e no mundo A Netflix se expandiu para alcançar basicamente qualquer pessoa com uma conexão à internet no mundo inteiro: são 75 milhões de assinantes em 190 países (a China é a grande exceção). Manter esse serviço funcionando sem problemas e de forma eficiente com tantos clientes assim é uma tarefa difícil, então a Wired deu uma olhada no hardware e software que aguenta a nossa compulsão por filmes e séries. A reportagem menciona o Open Connect, um dispositivo com 100 TB a 160 TB que armazena uma cópia do catálogo da Netflix, e que é encaixado no data center de provedores de internet. Esses dispositivos Open Connect servem um propósito simples: impedir a Netflix de entupir a internet…
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Quando a Netflix estreou no Brasil, ela entregava 100% do tráfego diretamente de caixas Open Connect em Dallas e Miami. House of Cards estreou ao mesmo tempo no país e no restante do mundo, porém mais lentamente e a um custo maior. Agora, a Netflix trabalhou com provedores locais de internet para instalar aparelhos Open Connect em pontos críticos ao longo da infraestrutura de dados do país. A empresa envia para cada caixa – fora do horário de pico – uma ou duas cópias do que os clientes nas proximidades são mais propensos a assistir, com base em modelos internos de previsão de popularidade. Isso significa apenas um streaming a grande distância, em vez de milhares, se não mais. Se a Netflix errar na previsão, e um público substancial quiser ver algo que não está pré-carregado em um aparelho Open Connect, ela precisa de apenas 15 minutos para mover um programa na nuvem da Amazon para uma dessas caixas. O resultado? Hoje, 85% do tráfego brasileiro na Netflix é local.
Existem cerca de 1.000 caixas Open Connect ao redor do mundo, e o número deve aumentar à medida que a Netflix conseguir mais assinantes em outros países. Por enquanto, ela só instalou quatro novas caixas – em Dubai, Singapura, Hong Kong e Johanesburgo – para receber os clientes dos 130 novos países onde o serviço foi lançado este ano. A Wired também menciona a polêmica do bloqueio a VPNs, que permitem acessar o catálogo de outros países. O CEO Reed Hastings vê isso como uma consequência inevitável de se expandir globalmente. “Temos a obrigação de respeitar os direitos que nós compramos. É uma coisa simples de equidade. Se alguém está pagando pelos direitos na Alemanha, devemos respeitar isso, assim como nós iríamos querer isso em troca.” E a reportagem lembra os desafios da Netflix em expandir seu catálogo, inclusive no Brasil: “a Globo, uma das maiores redes de televisão comercial do mundo, e a maior na América Latina, ainda não licenciou qualquer conteúdo para a Netflix – o serviço está no país há cinco anos”. Como lembramos por aqui, esse empecilho pode se tornar ainda mais grave. A Ancine (Agência Nacional do Cinema) planeja exigir uma cota mínima de conteúdo nacional, e o Grupo Globo não cede filmes nem novelas para concorrentes nacionais. Se uma produtora menor fizer parceria com a Netflix, ela corre risco de ser “boicotada” pelos canais da Globo. O artigo da Wired também explica como a Netflix usa algoritmos para oferecer sugestões, e até para escolher a melhor imagem de pré-visualização.
FILMES CINEMA 2017 E 2018 Mulher Maravilha Data de lançamento: 1 de junho de 2017 (Brasil) -------Star Wars: Os Últimos Jedi Data de lançamento: 14 de dezembro de 2017 (Brasil) -------Homem-Aranha: De Volta ao Lar Data de lançamento: 6 de julho de 2017 (Brasil) -------Thor: Ragnarok Data de lançamento: 26 de outubro de 2017 (Brasil) -------Guardiões da Galáxia Vol. 2 Data de lançamento: 27 de abril de 2017 (Brasil) -------Star Wars: Os Últimos Jedi Data de lançamento: 14 de dezembro de 2017 (Brasil) -------Star Wars: Os Últimos Jedi Data de lançamento: 14 de dezembro de 2017 (Brasil) -------Star Wars: Os Últimos Jedi Data de lançamento: 14 de dezembro de 2017 (Brasil) -------Star Wars: Os Últimos Jedi Data de lançamento: 14 de dezembro de 2017 (Brasil)
2 dicas para usar o cinema para estudar O Enem está chegando, final de semestre, trabalhos para entregar, prazos batendo na porta e tudo o que os amantes de cinema queriam é um tempinho para assistir aquele filme novo que lançou ou aquele clássico que vale a pena rever. Nós podemos não saber como combater a procrastinação ou aumentar o tempo livre, mas que tal juntar cinema e estudos? Criamos uma lista perfeita para quem não consegue deixar a paixão pelo mundo cinematográfico de lado nem para estudar. Confira então 2 dicas para utilizar o cinema para estudar: 1) Transforme as músicas instrumentais de filmes na trilha sonora dos seus estudos Segundo um estudo realizado na Finlândia, ouvir música clássica enquanto se estuda ajuda a aumentar a concentração. Como nem todo mundo gosta desse estilo, recomendamos os instrumentais dos seus filmes preferidos. Eles não vão tirar a sua concentração e ainda trarão um clima mais divertido para o seu ambiente de estudos. O Spotify tem algumas playlists feitas exatamente para isso. As preferidas da 365 Filmes são as “Studio Ghibli Music” e “Soundtrack for Study”, que trazem trilhas sonoras instrumentais de vários filmes. 2) Aprenda História com filmes É verdade que Hollywood adora filmes inspirados em histórias reais e elas podem ajudar a estudar história e entender o contexto que vários fatos aconteceram. No entanto, quando se trata de filmes, é comum que essa realidade seja um pouco distorcida para o bem do ritmo e do roteiro. Para não cair na cilada de estudar um filme que vai te fazer errar uma questão na prova, consulte a veracidade dos filmes no site Information is Beautiful, que traz cena à cena o que aconteceu na realidade ou o que foi adicionado à história para efeitos dramáticos.
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Deadpool Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.
Esquadrão Suicida E Após a aparição do Superman, a agente Amanda Waller (Viola Davis) está convencida que o governo americano precisa ter sua própria equipe de metahumanos, para combater possíveis ameaças. Para tanto ela cria o projeto do Esquadrão Suicida, onde perigosos vilões encarcerados são obrigados a executar missões a mando do governo. Caso sejam bem-sucedidos, eles têm suas penas abreviadas em 10 anos. Caso contrário, simplesmente morrem.
Assassin's Creed Callum Lynch (Michael Fassbender) descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos e, via memória genética, revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar os Templários. Versão para as telonas do game Assassin's Creed.
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Deadpool Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.
Esquadrão Suicida E Após a aparição do Superman, a agente Amanda Waller (Viola Davis) está convencida que o governo americano precisa ter sua própria equipe de metahumanos, para combater possíveis ameaças. Para tanto ela cria o projeto do Esquadrão Suicida, onde perigosos vilões encarcerados são obrigados a executar missões a mando do governo. Caso sejam bem-sucedidos, eles têm suas penas abreviadas em 10 anos. Caso contrário, simplesmente morrem.
Assassin's Creed Callum Lynch (Michael Fassbender) descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos e, via memória genética, revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar os Templários. Versão para as telonas do game Assassin's Creed.
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“Minions” – Resenha de Cinema O que falar de um filme que faz você rir do início ao fim, permitindo que você saia do cinema com um humor totalmente animado? Foi assim que me senti ao assistir esses amarelinhos loucos por Ba-Na-Nas! É muito divertido mesmo! Eu adoro fazer “análises alternativas” sobre os filmes que assisto. Com os Minions não seria diferente. É meio natural… Eu sempre gosto de olhar as coisas Por Outro Lado. Nesse filme eu poderia citar vários momentos que podem causar reflexão… Kevin, Stuart e Bob representam fases da nossa vida de um modo bem divertido! Mesmo que o foco seja a diversão dos espectadores, acredito que tem um teor bem aprofundado em cada personagem principal. Cada um com seu encanto e sua diversão. É por isso que, de certa forma, a gente se identifica com os Minions – mesmo não falando o idioma deles! Outro ponto interessante é o fato deles procurarem o melhor e mais poderoso vilão! De certa forma eles não seriam os “mocinhos” se fôssemos analisar friamente. Mas o curioso é que não dá pra encarar dessa forma! Mesmo procurando
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um chefe vilão eles são ingênuos e carismáticos, além de terem seus próprios princípios. Afinal, sem um chefe maligno a tribo Minion se torna um povo sem alegria, sem motivação e sem vibração alguma… E o fato do trio ter coragem para se arriscar pensando em fazer o bem para a sua tribo acaba dando uma conotação de heroi / mocinho para eles. No final das contas podemos até supor que a grande mensagem do filme seja além das aparências… Talvez a ideia seja nos mostrar quão relativas as coisas podem se tornar, dependendo do modo como encaramos cada situação. Às vezes o meu malvado favorito pode acabar sendo o seu heroi predileto! Depende do ponto de vista! Mas, eu preciso comentar… Esse filme é tão divertido e ao mesmo tempo tão encantador por ser simplesmente pura diversão, que vale muito a pena assistir ao longa-metragem apenas com a intenção de tirar um tempo para se entreter! Com a família,
com os amigos ou até mesmo sozinho! O importante é se deixar levar! Super recomendo! Sem contar os efeitos 3D que realmente envolvem a gente no filme! Ficha técnica Sinopse: Desde antes do Big Bang que exterminou os dinossauros, seres amarelos conhecidos por Minions (Pierre Coffin) têm uma grande missão: servir ao maior vilão. Após procurarem por milhares de anos e entrarem em depressão após a morte de seu último mestre, três Minions, Kevin, Stuart e Bob, saem em busca de um novo chefe. Para isso vão até uma convenção de vilões em Orlando, nos Estados Unidos, e se encantam com Scarlet Overkill (Sandra Bullock / Adriana Esteves), a vilã mais famosa do momento, que é casada com seu parceiro de trabalho, Herb Overkill (Jon Hamm / Vladimir Brichta). Dirigido por: Kyle Balda, Pierre Coffin Gênero: Animação, Comédia, Família (91 min – 2D e 3D) Classificação Indicativa: Livre Lançamento: 25 de junho de 2015 | 10 de julho de 2015 Universal Pictures / Illumination Entertainment
Review Homem-Aranha: De Volta ao Lar Reviews
Há poucos heróis no universo das HQs que podem se dar ao luxo de receber várias adaptações e reboot no cinema. Por sorte, após duas versões produzidas pela Sony, o Homem-Aranha retorna para sua terceira estreia solo -- dessa vez como parte do universo cinematográfico da Marvel, o qual certamente não seria o mesmo sem ele. Sempre vou guardar os filmes de Sam Raimi, com Tobey Maguire, com carinho no coração, mas Tom Holland é, sem nenhuma dúvida, o melhor Peter Parker que os fãs poderiam esperar. Homem-Aranha: De Volta ao Lar, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (6), não funciona como uma história de origem, mas apresenta para Peter situações com desafios, responsabilidades e um nível de aprendizado que nenhum outro filme sobre o herói ofereceu. Os eventos da narrativa acontecem, na maior parte, após Capitão América: Guerra Civil, mas também passam por períodos que sucedem a batalha de Nova York
em Vingadores e que antecedem Guerra Civil. Dessa forma, o roteiro ganha muito mais tempo e contexto para os seus personagens principais. Há muita coisa acontecendo na vida de Parker, algo que acaba atrapalhando o ritmo do filme e faz parecer durar mais do que devia. Dessa vez, ele é um adolescente no colégio, que precisa lidar com lição de casa, provas, paixões, bullying e sua tia May (Marisa Tomei). Mas nada disso é prioridade do protagonista, que deseja ao máximo provar suas capacidades para Tony Stark (Robert Downey Jr.) enquanto protege a cidade. De Volta ao Lar acerta em criar um clima descontraído e, em alguns momentos sarcástico, com a ideia que estamos lidando com o herói mais jovem do cinema. No segundo ato, o filme sofre em tentar alcançar o ritmo frenético das múltiplas situações em que Parker está envolvido. Em um momento, acompanhamos uma
cena de luta insana contra o Abutre (Michael Keaton), para segundos depois ver o herói de volta para escola e saindo para lutar de novo. Ao mesmo tempo que esta dinâmica traz um lado único para jornada pessoal do Homem-Aranha, também sufoca a narrativa. A luta de Parker em tentar administrar seus dois lados, o adolescente comum e o Homem-Aranha, traz uma perspectiva que nenhum outro filme de herói tem até o momento. Estes dilemas de rotina, combinados com a personalidade divertida do personagem, fazem com que De Volta ao Lar tenha a história mais íntima das produções da Marvel, aproximando o espectador com a narrativa de forma profunda. Claro que a atuação e carisma de Holland colaboram bastante com a simpatia do herói, mas isso já foi muito bem comprovado em Guerra Civil.
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