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XIV O brasão do município

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Brasão do Município

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A 18 de novembro de 1975 o prefeito Walter Zimmermann sancionou a lei n. 312/75 aprovada pela Câmara Municipal criando o brasão do município. As armas do brasão contêm os seguintes elementos:

I - Uma coroa mural com quatro torres privativas das municipalidades.

II - Um escudo ovalado, cortado e meio partido no meio formando três quartéis.

III - No primeiro quartel, à destra do chefe, a Águia Real Alemã e no segundo quartel, à sinistra do chefe, Cruz Real Italiana e Armas Complementares, em homenagem aos primeiros colonizadores alemães e italianos que povoaram e tanto engrandeceram o município através de suas gerações.

IV - No contrachefe, que forma o terceiro quartel, uma roda dentada que simboliza as indústrias do município e contêm em seu interior a figura de duas vacas leiteiras, representativas da pecuária e do aproveitamento racional do leite e seus derivados, atividades estas largamente praticadas pelos munícipes, e ao fundo, um carvalho que, juntamente com os dois machados e uma serra, representam a industrialização madeireira como grande fonte de divisas municipal e, complementando o quadro, mudas de árvores comerciais simbolizam o reflorestamento e as reservas florestais da municipalidade.

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V - Na parte inferior extrema e externa do contrachefe num listel com o nome do Município e respectivas datas da colonização e criação do Município.

VI - Nos flancos do escudo, à destra um pé de milho e a sinistra um pé de fumo, que juntamente com o pé de aipim ou mandioca, situado entre a parte extrema e exterior do contrachefe e o listel, representam os principais produtos da agricultura local.

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Valberto Dirksen nasceu em São Martinho a 13 de abril de 1942. Ingressou na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus onde estudou Filosofia e Teologia. Em 1980 doutorouse na USP em Ciências Humanas na área de História Social. Posteriormente estudou em Roma e Paris onde tomou contato com as mais recentes correntes do pensamento historiográfico. Trabalhou como professor na Fundação Educacional de Brusque (FEBE) e na Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). Atualmente é professor do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina. Dedica-se ao estudo da colonização em Santa Catarina e pesquisa o processo de recriação da cultura do imigrante, com ênfase ao elemento germânico. Além de artigos sobre a questão das identidades étnico-culturais em Santa Catarina, publicou, em 1996, o livro Viver em São Martinho. A colonização alemã no Vale do Capivari.

ISBN 978-65-997799-1-6

786599 77991

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