Hostel W3 e Espaços Integrados para Socialização

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HOSTEL W3 E ESPAÇOS INTEGRADOS PARA SOCIALIZAÇÃO Vanessa Ferreira Machado de Figueiredo Orientadora: Cláudia Garcia

Universidade de Brasília | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo | Trabalho Final de Graduação ORIENTANDA: VANESSA FERREIRA MACHADO DE FIGUEIREDO | ORIENTADORA: CLÁUDIA GARCIA Brasília 2º/2018



RESUMO Este trabalho busca efetuar um estudo sobre hostels tendo-se como intuito a realização do projeto de um hostel com espaços integrados destinados aos hóspedes assim como aos moradores de Brasília. O projeto será realizado na Via W3 Sul, uma avenida de grande importância e movimento na cidade de Brasília.

Universidade de Brasília Faculdade de Arquitetura e Urbanimo Trabalho Final de Graduação 2º/2018 Aluna: Vanessa Ferreira Machado de Figueiredo Matrícula: 12/0137364 Orientadora: Profa. Cláudia da Conceição Garcia Composição da Banca: Profa. Cláudia da Conceição Garcia Prof. Ivan Manoel Rezende do Valle Profa. Maribel Del Carmen Aliaga Fuentes

1



ÍNDICE Introdução Motivação pessoal O que é um hostel? Contexto histórico Perfil dos usuários Por que um hostel em Brasília? Perfil dos turistas de Brasília

04 05 05 06 07 08 08

O Terreno | EQS 302/303 Contextualização - a avenida W3 sul Distância dos pontos turísticos

10 12 13

Legislação, uso e delimitação do lote

14

Características físicas do terreno e seu entorno Topografia e gabarito Hierarquia viária Transporte Estacionamento Usos do solo e comércio local Condições climáticas Visuais do terreno

16

Projetos de referência Ccasa Hostel - Nha Trang, Vietnã U Hostel - Madri, Espanha Generator Hostel - Londres, Inglaterra Hostal la Buena Vida - Cidade do México, México

24 25 26 27 28

17 18 19 20 21 22 23

Terceiro lugar no Concurso Archivo General de la Nacion - Buenos Aires, Argentina Referências - Fachada Referências - Praças e iluminação zenital

29

O projeto Programa de necessidades e organograma Diretrizes projetuais Story board Zoneamento Desenhos técnicos Quartos Quartos compartilhados Quarto privativos

32 33

Perspectivas

72

Agradecimentos

84

Bibliografia

86

30 31

34 35 36 38 68 69 70

3


INTRODUÇÃO


MOTIVAÇÃO PESSOAL

O QUE É UM HOSTEL?

Os hostels se caracterizam pelos preços convidativos e pela socialização entre os hóspedes. Esta categoria do setor hoteleiro está crescendo e se tornando mais competitiva, oferecendo novos serviços e se abrindo para um mercado consumidor mais amplo, e a arquitetura dos hostels é o ponto chave para que estas transformações ocorram. Como estudante de arquitetura e frequente usuária de hostels, vi na escolha deste tema para meu Trabalho de Conclusão de Curso a possibilidade de me aprofundar no assunto e entender de que forma a arquitetura de um hostel é concebida da melhor forma possível, projetando. Além disso, vejo em Brasília um grande potencial para o desenvolvimento do setor hosteleiro, porém este ainda não é explorado o bastante. Portanto, através dos conhecimentos que foram e ainda estão sendo adquiridos durante a minha graduação e a minha experiência com hostels, pretendo projetar um hostel para a cidade de Brasília que possua, não apenas a função de hospedar, mas que seja, de fato, um local de encontro e propício à socialização.

Segundo a EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo, os hostels consistem em um “meio de hospedagem peculiar de turismo social, integrado ao movimento alberguista nacional e internacional, que objetiva proporcionar acomodações comunitárias de curta duração e baixo custo com garantia de padrões mínimos de higiene, conforto e segurança” (EMBRATUR,1987). Os hostels trazem uma ideia de coletividade, como diz Trotta ao afirmar que “os Albergues da Juventude Internacionais existem para ajudar jovens a viajar, conhecer e amar a natureza e apreciar os valores culturais das pequenas cidades e grandes metrópoles. Estes variam de região para região, mas as características gerais são as mesmas, ofertam dormitórios, toaletes separados por sexo, sala de estar e cozinha e são regidos por uma filosofia mundial” (TROTTA, 1978). Assim, um dos principais pontos de um hostel são os espaços compartilhados. Dormitórios, banheiros, cozinha e áreas de lazer são utilizados por todos os hóspedes, o que cria um senso de coletividade e um ambiente propício à socialização. Além disso, os hostels têm como uma de suas características o fato de ser economicamente mais vantajoso se comparado com outros tipos de hospedagem. Não se visa o luxo neste tipo de estabelecimento, mas procura-se oferecer aos hóspedes uma atmosfera de aconchego e hospitalidade. 5


CONTEXTO HISTÓRICO O precursor do movimento alberguista foi o alemão Guido Rotter, através de albergues escolares em 1884. Porém, estes hostels eram direcionados apenas a estudantes e atendiam somente 2% dos alunos alemães (SILVA e KÖHLER, 2015). O movimento se popularizou através Richard Schirrmann, um professor nascido na Prússia que buscava lecionar fora da sala de aula. Em 26 de agosto de 1909, durante uma excursão-aula, uma grande tempestade fez com que o professor e seus alunos tivessem que se abrigar em uma escola em Brol Valley, na Alemanha. Este acontecimento fez com que Schirrmann refletisse sobre a possibilidade de transformar escolas em alojamento de férias. Assim, em 1912, surgiu o primeiro albergue da juventude em Altena na Alemanha. Este hostel é na verdade um antigo castelo que foi adaptado e restaurado e funciona até hoje. Em 1913, a Alemanha já contava com 301 albergues da juventude, valor que cresceu rapidamente para 535 hostels em 1914 (GIARETTA, 2003). Em 1932, o movimento alberguista atinge uma escala mundial, sendo fundada a International Youth Hostel Federation – IYHF (Federação Internacional de Albergues da Juventude), hoje

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conhecida como Hostelling International (HOSTELLING INTERNATIONAL, 2015). No Brasil, o primeiro hostel surgiu em 1965, no Rio de Janeiro. Quem trouxe este novo modelo de hospedagem para o Brasil foi o casal Ione e Joaquim Trotta, após uma experiência de estudo em Paris, onde tiveram o primeiro contato com um hostel. Nos anos 80, foi criado pela EMBRATUR o Plano Nacional de Albergues da Juventude com o objetivo apoiar e supervisionar a criação de novos hostels no Brasil, além de fornecer uma verba destinada à divulgação deste novo meio de hospedagem. Foi no final da década de 1980 e início da década de 1990 que o movimento alberguista se consolidou no Brasil. Diversas ações foram implantadas, como a modernização na rede nacional de hostels, a elaboração de procedimentos para controlar a qualidade dos albergues, a criação do “Manual de abertura e operação de albergues da juventude”, a implantação de um sistema de reservas pela internet e divulgação online, o oferecimento de cursos de capacitação para inspeção da qualidade e gestão de albergues, o trabalho e conscientização ambiental dentro do ambiente dos hostels, e a participação mais ativa do Brasil nos encontros internacionais (GIARETTA, 2003).

Youth Hostel Altena, Alemanha.

Símbolo oficial adotado pela Hostelling International


PERFIL DOS USUÁRIOS Nos hostels é possível encontrar hóspedes de diferente origem étnica e social, poder aquisito e interesses, no entanto, isto não impede que eles convivam em um mesmo ambiente, muito pelo contrário, agrega para tornar este ambiente mais atrativo, diversificado e faz disso um diferencial. Apesar de ser aberto a todos, o público-alvo permanece o mesmo desde o surgimento do movimento alberguista: jovens viajantes, muitos deles, ainda estudantes. Segundo o relatório sobre tendência de hostels (Hostel Trend Report, em inglês), realizado pela empresa de estudo do setor de viagens Phocuswright, o setor de albergues experimentou um forte crescimento impulsionado por viajantes com idade entre 18 e 35 anos que procuram gastar mais dinheiro em viagens mais longas e ver o máximo possível do mundo. Mais de 70% dos hóspedes de hostels estão dentro desta faixa etária (PHOCUSWRIGHT, 2016). Estes viajantes se diferenciam dos demais pela sua paixão por viajar. 86% desses viajantes disseram: “Eu pretendo viajar pelo mundo o máximo que eu puder ao longo da minha vida”, e 87% disseram: “Eu considero viajar uma parte muito importante do meu estilo de vida.” Eles também se mostram mais abertos a realizar

viagens ao exterior, como é o caso de 85% dos jovens viajantes americanos usuários de hostels que confirmam que fizeram uma viagem internacional nos últimos 12 meses, contando a partir da data em que a pesquisa foi feita, contra, apenas, 33% de todos os viajantes a lazer dos Estados Unidos (PHOCUSWRIGHT, 2016). Outra característica do perfil destes jovens viajantes é que um em cada quatro esperam poder reservar suas acomodações através de seus dispositivos móveis, e 93% usam seu telefone enquanto viajavam (PHOCUSWRIGHT, 2016). Com um público tão modernizado e conectado, os hostels se vêem, cada vez mais, na necessidade de oferecer Wi-fi grátis e de qualidade para os seus hóspedes, como uma forma de atrair mais clientes. Porém, não é apenas o Wi-fi gratuito que está sendo utilizado como forma de captar mais clientes, mas também a oferta de comidas e bebidas no local, serviço de lavanderia, eventos sociais, aluguel de bicicletas, bibliotecas, centros de mídia etc. Quanto mais comodidades oferecidas aos hóspedes, mais atrativo será o hostel aos olhos do mercado consumidor. Segundo a pesquisa da PHOCUSWRIGHT (2016), 72% dos hóspedes de hostels dos Estados Unidos viajam sozinho. O fato de viajar sozinho, faz com que a pessoa esteja mais aberta

a socializar, tornando o ambiente de hostel ideal para este tipo de viajante. Segundo os hóspedes, as principais razões para escolher um hostel são: baixo custo (44%), boa localização (44%), alto custo-benefício (43%) e a oportunidade de conhecer outros viajantes (31%). Independente de quem se hospeda em um hostel, uma coisa é certa, é preciso ter a mente aberta para estar em um ambiente de partilha e socialização, onde a coletividade tem maior peso que a individualidade de cada um. Deixando preconceitos e luxos de lado, é possível aproveitar o melhor que este tipo de acomodação tem a oferecer: a hospitalidade dos funcionários, os seus espaços aconchegantes e as amizades feitas durante a estadia.

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POR QUE UM HOSTEL EM BRASÍLIA?

PERFIL DOS TURISTAS DE BRASÍLIA

O desenvolvimento dos meios de transporte, tornando mais acessível realizar viagens de longas distâncias, e um maior acesso das tecnologias da informação e comunicação através do mundo, fizeram com que o setor turístico se encontre em plena expansão. De acordo com o ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial, o Brasil se encontra em primeiro lugar no mundo no quesito recursos naturais e em oitava posição no quesito recursos culturais. Em 2016, o Brasil ocupou a 27º posição entre 136 países avaliados no ranking mundial de competitividade no setor de turismo, realizado pelo Fórum Econômico Mundial, sendo o primeiro da América do Sul na lista. O país subiu uma posição se comparado com o ranking de 2015 e a diferença é ainda maior se comparada com o ranking de 2013 quando ocupava a 51ª posição, o que mostra um crescimento contínuo do setor turístico no Brasil (WORLD ECONOMIC FORUM, 2017). Muito disto se deve à grande visibilidade que o Brasil ganhou nos últimos anos devido aos grandes eventos que ocorreram no país, como Rio + 20 (2012), Jornada Mundial da Juventude (2013), Copa do Mundo FIFA (2014), Rock in Rio (2013, 2015 e 2017) e Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio (2016). Brasília, apesar de não estar entre as ci-

De acordo com a pesquisa realizada em 2016 pelo Observatório do turismo do Distrito Federal sobre o perfil do turista de Brasília, 87% daqueles que visitam a capital são brasileiros. A maioria dos turistas tem como maior motivação para visitar Brasília o lazer, seguido da visita a parentes e amigos e de atividades culturais. A média de permanência na cidade é de 3,9 dias. A sua grande maioria (77%) chega em Brasília de avião, portanto, o fácil acesso ao local de hospedagem, a partir do aeroporto, é essencial. O meio de locomoção mais utilizado dentro da cidade é o automóvel, a porcentagem daqueles que utilizam carro próprio ou alugado chega a 54%. O que demonstra uma forte cultura ao meio de transporte privado em detrimento do transporte público. A cada 4 visitantes em Brasília, 1 viaja sozinho, portanto, o hostel é uma ótima opção para essas pessoas, já que é um ambiente propício à socialização e ao encontro. Entretanto, os hostels ainda não são muito populares entre os visitantes de Brasília, apenas 7% dos turistas optam por esta opção. Isto se deve, em grande parte, à baixa oferta deste tipo de acomodação.

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dades mais visitadas do país, possui um grande potencial turístico. Uma cidade totalmente planejada, de arquitetura e urbanismo único, com uma vibrante vida cultural, uma população diversificada de diversos cantos do país e do mundo, um importante pólo gastronômico no país, sendo sede de eventos nacionais e internacionais dos mais variados portes e temas, além de ser ponto de partida para interessantes destinos turísticos em Goiás, faz com que ela se destaque e seja uma opção atrativa para aqueles que buscam conhecer uma cidade fora dos roteiros turísticos tradicionais. Apesar de ser uma cidade com grandes atrativos, o movimento alberguista ainda não é muito difundido. Através da plataforma de reserva hostelworld, dentre os 585 hostels distribuídos em 97 cidades no país, apenas 2 se encontram em Brasília. No site booking.com, outros 3 hostels foram identificados. Dentre estes estabelecimentos, apenas um deles é associado à Hostelling International. Portanto, a criação de um novo hostel em Brasília agregaria para formentar o movimento alberguista na cidade, incentivar o turismo e dar mais opções aos usuários de hostels. Além disso, Brasília é uma cidade de alto custo, a abertura de um novo hostel na cidade cria mais opções para aqueles que buscam visitar a capital de forma econômica.


Fonte: Observatório do turismo do Distrito Federal. Perfil do turista 2016 - Centro de Atendimento ao Turista (CAT’s).

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O TERRENO | EQS 302/303


O Hostel W3 visa atender primeiramente os visitantes de Brasília que buscam um lugar para se hospedar que tenha um espírito jovem, criativo, acolhedor e que seja bem localizado e de fácil acesso aos pontos turísticos de Brasíla. Além disso, o hostel oferece serviços e espaços de entretenimento também abertos aos habitantes de Brasília, uma forma de promover a convivência dos hóspedes com a comunidade local. Dessa forma, o terreno escolhido foi o Lote 2 da Entrequadra 302/303 Sul, onde atualmente encontra-se um estacionamento público. A intenção de escolher um terreno no início da Avenida W3 Sul é a de proporcionar aos hóspedes um local de fácil acesso por meio de transportes públicos (ônibus e metrô) em uma área cercada por comércios e próxima a diversos pontos turísticos. Além do terreno se encontrar em uma área de grande comércio e movimento, o Hostel W3 está próximo de áreas residenciais, como as quadras SQS 302, SQS 303 e SHIGS 703, o que permite aos hóspedes uma experiência mais autêntica e mais próxima do que é a vida dos moradores de Brasília, algo diferente do que eles vivenciariam caso se hospedassem em um dos setores hoteleiros.

Santuário Dom Bosco

VIA W3 SUL

VIA W2 SUL

VIA W2 SUL

SQS 302

SQS 303

VIA W1 SUL

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CONTEXTUALIZAÇÃO - A AVENIDA W3 SUL De acordo com o Relatório do Plano Piloto (1957 apud LEITÃO (Org.), 2009), a ideia inicial para a avenida W3 é que ela fosse uma via secundária que separasse o comércio das quadras 500 e as áreas destinadas à horta e pomares que ficariam nas quadras 700. Porém, a faixa que era destinada à agricultura foi na verdade ocupada por casas geminadas. Consequentemente, o comércio das quadras 500 se volta para a avenida W3 e a avenida passa a ser da cidade e não da vizinhança. Assim, a W3 tornou-se um movimentado ponto de comércio e encontro em Brasília, principalmente nos anos 70. Porém, ao longo dos anos, o fluxo viário cresceu consideravelmente, fazendo com que a avenida W3 pedesse este caráter de permanência e encontro. Além disso, houveram inúmeras mudanças relativas às normas de uso e gabaritos. A soma destes fatores, levaram à degradação e desvalorização da avenida W3. Atualmente, apesar da proposta de revitalização da W3 prevista no PDOT (2009), nada foi feito, e avenida apresenta diversos comércios fechados, calçadas sem acessibilidade, áreas de uso público descuidadas e favorecimento do eixo viário em detrimento dos pedestres. Portanto, a construção de um hostel na W3 Sul, tem também como objetivo trazer movimento à avenida e colaborar com o resgate de uma W3 voltada à população, ao comércio e ao encontro. 12

BREVE HISTÓRICO 1957 - Plano Urbanistico de Lúcio Costa : avenida W3 como divisória entre área residencial e área agrícola 1960 - Ocupação das quadras 700 por residências e ocupação das quadras 500 por comerciantes

Proposta de calçada acessível

1980 - Início do declínio da W3 com a consolidação do comércio local e de centros comerciais 2002 - Concurso nacional de ideias para a revitalização da W3 2004 - Proposta de corredor de transporte coletivo 2007 - Porposta de VLT no canteiro central

Proposta da via W2

2009 – O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), então em análise na Câmara Legislativa, prevê a revitalização da W3 2012 - Implantação da faixa exclusiva para ônibus e táxis 2013 - Desistência da obra do VLT 2014 – Espaço Renato Russo é fechado. No mesmo ritmo, a Biblioteca Demonstrativa é interditada pela Defesa Civil com risco ao público.

Proposta para os becos


DISTÂNCIA DOS PONTOS DE INTERESSE

Ponto de interesse

A pé

Transporte público

Carro

Distância Tempo Distância Tempo (km) (h:min) (km) (h:min)

Bicicleta

Tempo (h: Distância min) (km)

Tempo (h:min)

Santuário Dom Bosco

0,3

00:04

0,3

00:02

-

0,3

00:03

Pátio Brasil Shopping

0,8

00:11

1

00:03

00:05

0,8

00:07

3,7

00:45

4,9

00:09

00:16

3,9

00:15

Parque da Cidade Sara Kubitschek

Palácio da Justiça de Brasília

1,2

00:16

1,8

00:05

00:14

1,4

00:09

Memorial JK

3,8

00:50

4,3

00:08

00:26

4,6

00:20

Torre de TV

1,6

00:21

2,1

00:04

00:12

2,2

00:09

Congresso Nacional

3,9

00:48

4

00:09

00:22

4

00:13

Funarte

1,8

00:23

1,9

00:05

00:17

1,9

00:10

Espaço Lúcio Costa

4,2

00:50

4,2

00:08

00:17

4,2

00:14

Brasília Shopping

1,9

00:25

2,1

00:04

00:17

2

00:08

Palácio do Planalto

4,3

00:52

4,4

00:09

00:20

4,4

00:16

Museu Nacional

2,2

00:28

2,7

00:06

00:21

2,2

00:09

4,9

00:59

5,2

00:10

00:24

5,4

00:17

Shopping Conjunto Nacional

Templo da Boa Vontade

2,2

00:28

2,3

00:05

00:11

2,4

00:09

Pontão do Lago Sul

5,2

01:01

5,8

00:10

00:32

4,9

00:18

Centro de Convenções Ulisses Guimarães

2,3

00:29

3,1

00:07

00:24

3,1

00:13

Praça dos Cristais

5,5

01:09

6,2

00:10

00:38

6,2

00:23

Parque Olhos D'água

7,2

01:27

8

00:12

00:37

7,6

00:23

Planetário

2,4

00:30

2,7

00:05

00:21

2,7

00:11

Rodoferroviária

7,3

01:31

8

00:14

00:39

8

00:28

Teatro Nacional Cláudio Santoro

2,5

00:32

2,7

00:07

00:12

2,7

00:09

Rodoviária Interestadual

7,8

01:34

9,1

00:18

00:31

8,2

00:28

Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida

2,7

00:33

2,9

00:07

00:16

3,2

00:10

Boulevard Shopping

8

01:37

7,9

00:16

00:26

8,2

00:25

Ponte JK

8,1

01:36

8,4

00:14

00:48

8,4

00:26

Rodoviária

2,8

00:35

2,5

00:04

00:08

2,5

00:08

Palácio da Alvorada

8,4

01:40

9

00:16

00:44

8,7

00:25

Estádio Mané Garrincha

2,8

00:35

2,7

00:06

00:23

2,9

00:14

Park Shopping

8,5

01:43

11,1

00:14

00:44

8,6

00:29

Memorial TJDFT

2,9

00:38

4,9

00:09

00:25

3,8

00:20

Centro Cultural do Banco do Brasil

9,2

01:50

8

00:12

00:47

8

00:22

Palácio do Buriti

3,1

00:40

3,7

00:07

00:22

4

00:20

Zoológico

9,4

01:51

12

00:16

01:00

9,4

00:32

Câmara Legislativa do DF

3,1

00:41

4,5

00:09

00:27

4

00:23

Água Mineral - Parque Nacional de Brasília

10,6

02:06

12,2

00:18

00:55

11,1

00:39

Ginásio Nilson Nelson

3,2

00:40

3,6

00:07

00:27

3,4

00:16

Shopping Iguatemi

13,4

02:46

11,8

00:22

00:48

12,2

00:39

Memorial dos Povos Indígenas

3,4

00:45

4,1

00:07

00:27

4,1

00:18

Jardim Botânico

17

03:32

16,1

00:22

01:29

18

01:03

Torre de TV Digital

20,1

04:16

22,6

00:28

01:37

21,1

01:21

Palácio do Itamaraty

3,4

00:41

3,4

00:08

00:23

3,4

00:11

Catetinho

24,5

05:05

30,2

00:30

01:54

22,9

01:30

Fonte: Google Maps. Todos os rajetos foram considerados sendo realizados por volta das 9h da manhã de um sábado.

13


LEGISLAÇÃO, USOS E DELIMITAÇÃO DO LOTE


O terreno escolhido para o projeto foi o Lote 2 da Entrequadra 302/303 Sul, onde atualmente encontra-se um estacionamento. Logo a frente dele, no Lote 1, está o edifício comercial chamado Fashion Mall. Não foi encontrada uma norma que diga respeito especificamente ao terreno escolhido, portanto, utilizou-se a GB 03-01 (Norma de Edificação, Usos e Gabaritos) como base, visto que ela diz respeito às quadras EQ/S 510/511 e EQ/S 512/513, que possuem a mesma configuração de terreno da EQS 302/303. Assim, a destinação do uso do solo, segundo esta norma, é de serviço público. Entretanto, além da GB 03-01, também se aplica a este terreno o Programa de Revitalização da Avenida W3 que foi estabelecido no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) em 2009 pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). Este documento acrescenta às normas de uso do solo os seguintes tipo de ocupação: * Residencial * Comercial de bens e serviços (hotéis, pousadas e pensões) * Coletivo e institucional (educação complementar, saúde, entidades associativas/recreativas culturais e desportivas, administração pública, serviços sociais e organismos) * Industrial (confecção de vestuário e acessórios, edição, impressão e reprodução de gravações e fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria)

Ainda de acordo com a GB 03-01, o coeficiente de aproveitamento é de 1,5. O afastamento da divisa frontal deve ser de no mínimo 10 metros. A altura máxima permitida é de 10 metros a partir da soleira, excluindo-se a casa de máquinas e a caixa d’água, que poderão ultrapassar até 2 metros da altura máxima permitida. O uso do subsolo é optativo, não sendo computado no cálculo da área construída, sendo limitado pelas divisas naturais do terreno e destinado à complementação da atividade da edificação desde que assegurada a correta iluminação e ventilação naturais ou mecânicas, quando a atividade respectiva assim o exigir. Caso o subsolo ultrapasse os limites do térreo, sua laje de cobertura deverá estar a um metro abaixo da cota de soleira e ser dimensionada para a carga de jardins, de estacionamento e para rolamento de veículos pesados. A norma ainda diz que é obrigatória a presença de estacionamento para veículos, sendo a razão de, no mínimo, uma vaga de 25 m² para cada 75 m² de área construída. O estacionamento deve ser distribuído em subsolo e superfície, sendo que, pelo menos 15% das vagas totais, deve se encontrar em superfície e se localizar no limite nordeste do lote.

UL

VIA

03

5 RS

SC

S W3

02

5 RS

40 m 03

/3 02 2 3 S EQ LOTE

40

SC

L

VIA

U 2S

W

m

3 /30 2 0 S 3 TE 1 Q E LO

UL

VIA

S W2

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO TERRENO E SEU ENTORNO


SQS 302

TOPOGRAFIA E GABARITO Quanto à topografia, o arquivo fornecido pelo Sistema Cartográfico e Cadastral do Distrito Federal (SICAD) indica que o terreno se encontra entre as curvas de nível 1111 e 1113, com uma declividade de 2,1 m no sentido ao fundo do terreno.

A

O gabarito das edificações em torno do terreno variam de 6 a 25 m. Nas quadras 500 a altura é de 10 m, o Setor de Habitações Individuais Geminadas Sul (quadras 700) a altura é de 7 m, nas áreas comerciais a altura varia de 6 a 7 m e, mais afastado, nas Superquadras a altura é de 25 m. O edifício que mais se destaca nas proximidades do terreno é o Santuário Dom Bosco que atinge 16 m de altura.

VIA W2 SUL

A

1117m

1114m 1111m

Corte AA

10m

16m 10m 7m

25m

10m

7m

7m

25m

7m 7m

7m

1103m

7m 10m 6m 6m 25m

6m

10m

Residencial Comercial

6m

Misto Institucional

17


HIERARQUIA VIÁRIA

VIA W3 SUL

VIA W2 SUL

VIA W2 SUL

VIA W1 SUL

Via de Trânsito Rápido Via Arterial EIXINHO W SUL

EIXÃO SUL

EIXINHO L SUL

18

Via Coletora Via Local

Através da análise do mapa de hierarquia viária é possível compreender melhor em que situação o projeto se insere. As vias de trânsito rápido são caracterizadas por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Sua velocidade máxima é de 80 km/h. No caso, o Eixo Rodoviário, também conhecido como Eixão é a via de trânsito rápido mais próxima ao terreno. Aos domingos, o Eixão é fechado aos veículos com o objetivo de proporcionar uma área para o lazer e prática de atividades físicas. As vias arteriais são geralmente controladas por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais. A via arterial de maior relevância para o projeto é a via W3 que, além de uma faixa exclusiva de ônibus, possui um tráfego intenso de veículos, afetando diretamente nos níveis de poluição atmosférica e sonora do terreno. As vias coletoras são destinadas a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais. A via coletora W2 é utilizada como via de carga e descarga do comércio das quadras 500. As vias situadas dentro das superquadras e que levam às quadras 700 são chamadas de vias locais, elas possuem velocidade máxima de 30 km/h e são caracterizadas por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas.


TRANSPORTE

Analisando os meios de locomoção disponíveis próximos ao terreno, têm-se o ônibus e o metrô como principais meios de transporte público. A via W3 Sul e Eixinhos possuem paradas de ônibus que ligam a diversos pontos da cidade, inclusive com linhas de ônibus que levam os passageiros ao Aeroporto Internacional de Brasília. O metrô se encontra sob o Eixão e seu acesso se dá pelo Eixinho. Além disso, há também um ponto de táxi próximo ao terreno.

O

T

Maior fluxo de pedestres

O maior fluxo de pedestres ocorre na via W3 Sul, uma avenida de alto movimento devido ao seu comércio e às paradas de ônibus presentes ao seu longo. Outro fluxo intenso se encontra no percurso entre o local do projeto e o eixinho, primeiramente devido ao comércio entre as superquadras e também pelo fato do eixinho possuir pontos de ônibus e acesso ao metrô.

Trajeto de ônibus Trajeto de caminhão Trajeto de metrô M

O O

Ponto de ônibus

M

Acesso Metrô 102 Sul

T

M

Ponto de táxi

O

19


ESTACIONAMENTO

As áreas de estacionamento público nas proximidades do terreno se concentram sobretudo na Via W2 Sul, que atendem principalmente o comércio das quadras 500, e na via comercial entre as superquadras 302 e 303 que atendem aos estabelecimentos comerciais ali presentes. Além disso, há também as vagas de estacionamento que se encontram no interior de cada superquadra.

Estacionamento

20


USOS DO SOLO E COMÉRCIO LOCAL

Santuário Dom Bosco

Santander

Além de estar bem próximo ao Santuário Dom Bosco, o terreno se encontra em uma área com um comércio bastante variado. Dentre os serviços encontrados estão: salões de beleza, restaurantes, bares, bancos, panificadoras, lanchonetes, postos de gasolina, academia, supermercado, lavanderias e farmácias. A maioria deste comércio concentra-se no Comércio Local Sul 302/303.

Francisco Cabeleireiros

Premiere Fitness Igreja Escola

Forma Turismo

Salão de Beleza Restaurante

Mr. Clean Lavanderia

Brasil Vexado Bar

Jardim de Infância 303 Sul Lavanderia Copacabana Subway Entrevôo Turismo Pão Elite Fartura Mercearia Fábrica dos bolos Moagem Cozinha Bar Drogaria Vitabel Linda Pele Dudu Bar Posto Petrobras

Banco

Lavanderia Laundro Smart

Padaria/Lanchonete

Barbearia e Cabeleireiro 302 Posto de Gasolina

Açaí Artesanal Quem Temperou Torteria di Lorenza Panificadora Primavera Authoral Cantina da Massa

Academia

Residencial

Agência de turismo

Comercial

Supermercado

Misto Institucional

Lavanderia

Farmácia

Posto BR

21


CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Nascer do Sol Pôr-do-Sol

Ventos do Leste

22

Brasília é uma cidade de clima classificado como Tropical de Altitude. Há duas estações bem definidas: quente e úmida no verão (de outubro a abril) e seca no inverno (de maio a setembro). A análise das condições climáticas foi realizada a partir do Programa SOL-AR, desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A partir da análise feita percebe-se que a fachada noroeste recebe a maior incidência solar direta, das 10h às 18h30, e logo em seguida a fachada sudoeste, das 11h às 18h30. Ambas fachadas recebem o sol da tarde, ou seja, possuem maior desconforto térmico devido ao calor. Na fachada nordeste o período de incidência solar direta se dá das 5h30 às 15h, enquanto que na fachada sudeste este apresenta-se das 5h30 às 13h30. Pelo fato das temperaturas no período da manhã serem mais amenas, estas fachadas sofrem um menor desconforto térmico se comparadas com as fachadas noroeste e sudoeste. Além disso, elas se beneficiam dos ventos predominantes vindos do leste.


VISUAIS DO TERRENO A

C

B

PERSPECTIVA A

PERSPECTIVA B

PERSPECTIVA C

23


PROJETOS DE REFERÊNCIA


CCASA HOSTEL - NHA TRANG, VIETNÃ O Ccasa Hostel, localizado em Nha Trang e projetado pelo escritório TAK architects, traz uma nova linguagem de arquitetura ousada aliada a diferentes técnicas construtivas. O hostel é dividido em três blocos funcionas, cada um deles utilizando um material construtivo diferente. Na área de serviço, na entrada do hostel, utilizou-se steel frame e chapas metálicas pretas. Os dormitórios estão localizados dentro de 3 contêineres empilhados, sendo 3 quartos de 6 pessoas no primeiro pavimento, 4 quartos de 4 pessoas no segundo pavimento e 3 quartos com uma cama de casal e uma de solteiro no terceiro pavimento. As áreas molhadas, ao fundo do terreno, foram construídas no modo tradicional, com paredes de concreto e de tijolos rústicos pintados de branco. A área dos dormitórios foi reduzida ao mínimo para dar mais espaço às áreas compartilhadas, colocando-as em destaque e valorizando a socialização entre os hóspedes. Assim, estes três blocos são conectados pelas áreas comuns e de circulação, criando um jogo de cheios e vazios que se aproveita da iluminação natural e do uso da natureza para trazer um maior conforto térmico a estes espaços. Além disso, aproveitou-se a cobertura para criar um espaço de descanso e socialização entre os hóspedes. 25


U HOSTEL - MADRI, ESPANHA O U Hostel em Madri possui um amplo espaço de lazer destinado aos hóspedes. São diversos ambientes com mesas e cadeiras, mesas de jogos e mobiliário descontraído, como balanços, que favorecem a socialização entre os hóspedes. Além disso, o hostel é equipado com uma sala de cinema que está à disposição dos hóspedes. Os quartos são amplos e com varandas, aproveitando ao máximo a iluminação natural. No total, o hostel abriga até 114 hóspedes nas mais diferentes opções de quartos. O hostel possui 2 dormitórios mistos que comportam até 6 pessoas cada, 2 dormitórios mistos que comportam até 8 pessoas cada, e mais outros 2 dormitórios de 10 e 12 pessoas, todos com banheiros compartilhados. Também apresenta dormitórios femininos, sendo 3 dormitórios de 4 pessoas, 2 dormitórios de 6 pessoas e 1 dormitório de 8 pessoas, todos com banheiro compartilhado. Para aqueles que procuram um pouco mais de privacidade com banheiro dentro do quarto, há a opção de dormitórios mistos com banheiro privativo, sendo 3 quartos de 4 pessoas e 1 quarto de 6 pessoas. Além disso, possui 5 quartos privados de 2 pessoas com banheiro privado, para os hóspedes que buscam usufruir dos benefícios de um hostel sem perder a sua privacidade. Há também outros 2 quartos privados para 2 pessoas, porém, estes com banheiro compartilhado. 26


GENERATOR HOSTEL - LONDRES, INGLATERRA O Generator Hostel é um badalado hostel em Londres que, além de oferecer quartos no estilo de dormitórios compartilhados e privativos, possui um amplo espaço comum. O Generator tem café com internet e lounge onde acontecem noites de jazz. Além disso, possui um bar e salão de jogos aberto ao público que é bastante movimentado, com promoções especiais de refeições e bebidas todas as noites. As opções de entretenimento incluem karaokê, DJ ao vivo e filmes. Os quartos são bem coloridos para criar um ambiente alegre e descolado. Além disso, cada hóspede possui seu próprio armário embutido na cama, assim, economiza-se no espaço. O hostel possui 7 pavimentos e tem capacidade de abrigar até 800 hóspedes., em quartos para, 2, 3, 4, 6, 8 ou 10 pessoas, com banheiros internos ou externos.

27


HOSTAL LA BUENA VIDA - CIDADE DO MÉXICO, MÉXICO O Hostel La Buena Vida, projetado pelo escritório ARCO Arquitectura Contemporánea, localiza-se em uma zona residencial que está em plena ascensão econômica na Cidade do México. Por sua fachada ser voltada a uma rua de alta movimentação, optou-se por fazer uma fachada de pele dupla para minimizar os efeitos dos ruídos externos e proporcionar maior conforto térmico. O programa funcional do hostel é bem dividido entre os andares. No térreo localiza-se um pequeno lobby onde está a recepção; as escadas ali levam aos diferentes espaços do hostel, onde os três primeiros pavimentos são destinados aos quartos e o último andar destinado às áreas comuns (espaço lounge com internet e cozinha integrada ao terraço para tomar sol). Os oito quartos compartilhados somam um total de 48 camas em beliches. A capacidade dos quartos vai de 4 a 10 camas. Todos eles possuem um banheiro integrado e lockers para que os óspedes possam guardar seus pertences em segurança. A decoração remete a características típicas do local, com a presença de grandes murais de caveiras mexicanas, além de utilizar a cor com muita propriedade no projeto.

28


TERCEIRO LUGAR NO CONCURSO ARCHIVO GENERAL DE LA NACIÓN BUENOS AIRES, ARGENTINA O projeto ganhador do terceiro lugar do concurso para um novo Archivo General de la Nación, promovido pela Sociedad Central de Arquitectos (SCA) em 2012, tem uma proposta de integração entre edifício e o futuro Parque Linear, previsto em um dos limites do terreno. O programa apresenta dois volumes justapostos, formando um “T”. A estrutura superior apresenta três pontos de apoio, locais onde ocorrem a circulação vertical do edifício. Esta simplicidade estrutural permite a abertura e elevação do edifício, liberando espaço no térreo para a ocupação de uma praça. Assim, além deste volume estabelecer um abrigo para atividades espontâneas e fluidez espacial para a praça, também constitui um acréscimo aos espaços públicos do futuro Parque Linear.

29


REFERÊNCIAS - FACHADA

SQS 107 BLOCO I - BRASÍLIA, BRASIL

PARKER ARTS, CULTURE & EVENTS CENTER - COLORADO, EUA

LIVINGSTONE - BRUXELAS, BÉLGICA

PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO - SÃO PAULO, BRASIL

Pelo fato da volumetria do projeto do Hostel W3 se tratar de dois grandes volumes interligados por um elemento conector, optou-se por trabalhar com diferentes linguagem em cada um desses volumes, utilizando, porém, o mesmo material. Assim, apesar de cada volume ter a sua linguagem própria, o uso dos materiais dá a ideia de conjunto. Em um dos volumes teve-se como referência o centro de eventos Parker Arts, Culture & Events Center, o qual possui uma fachada com placas de painel metálico de malha fechada em aço corten, permitindo a entrada de luz no interior do edifício de forma moderada. Enquanto que no outro bloco, optou-se pelo uso de brises soleil de correr para a proteção dos quartos, assim como no edifício residencial Livingstone, e pela presença de pilotis e cobogós, remetendo à arquitetura das superquadras de Brasília. O elemento conector entre os edifícios teve como inspiração as passarelas metálicas que cruzam a Pinacoteca do Estado de São Paulo. 30


REFERÊNCIAS - PRAÇAS E ILUMINAÇÃO ZENITAL

TEIKYO HEISEI UNIVERSITY TANAKO - TÓQUIO, JAPÃO

ZIGHIZAGHI PARK - FAVARA, ITÁLIA

A universidade Teikyo Heisei University Tanako possui entre seus edifícios um pátio que a partir do seu desenho de piso ortogonal surgem canteiros para plantas assim como o mobiliário daquele espaço (bancos, tablados...). Já o Zighizaghi Park utiliza-se de blocos hexagonais para compor o seu espaço, utilizando esta mesma geometria no piso, nos canteiros e no mobiliário da praça. Assim como nos projetos citados acima, as praças presentes no projeto do Hostel W3 surgem através de um traçado de piso bastante demarcado e um mobiliário urbano que se relaciona com o desenho do piso.

SOBRADO ARQ. ARNALDO MARTINO - SÃO PAULO, BRASIL

A solução para os quartos do hostel que não possuem acesso direto a fachada foi inspirada no sobrado projetado pelo arquiteto Arnaldo Martino. Nele, a ausência de janelas é suprida por uma iluminação zenital em shed com a presença de brises internos para a regulação da incidência solar. 31


O PROJETO


PROGRAMA DE NECESSIDADES E ORGANOGRAMA Acesso

ÁREAS DE COMÉRCIO

Local

Quantidade

Praça

1

-

Boate

1

130

Bar / Café

1

100

Restaurante

1

120

Cozinha

3

50

Despensa

1

6

Banheiro

7

40

Administração boate

1

10

Copa boate

1

7

Camarim boate

1

10

27 vagas

337,5

TOTAL

473 Estacionamento

ÁREAS COMUNS

Recepção

1

30

Sala de projeções

1

100

Academia

1

60

Lavanderia

1

8

Sala de jogos

1

110

Espaço leitura/internet

1

30

Cozinha / Refeitório

1

60

Lounge

1

60

Terraço

1

70

Churrasqueira

1

40

Banheiro

6

TOTAL

20 925,5

Sala de malas

1

6

Escritório

1

6

1

7

Banheiro

1

4

Quarto

1

FUNCIONÁRIOS Copa

TOTAL

8 31

Quarto compartilhado 6 a 8 pessoas

ÁREA DE Suíte 2 pessoas HOSPEDAGEM Suíte 4 pessoas Banheiro TOTAL

13

220

8

140

11

200

2

110 670

*Circulação / alvenaria: 30% - 40% da área total

Pelo foco do projeto ser criar um hostel com atividades voltadas à socialização, inclui-se em seu programa de necessidades diversas áreas comuns, tanto de uso exclusivo aos hóspedes quanto abertas ao público externo. A praça assume a posição de distribuição dos espaços abertos ao público externo e do hostel (ambiente destinado apenas aos hóspedes). Optou-se por manter os espaços de comércio aberto ao público externo com acesso isolado das demais áreas do hostel, desta forma garante-se uma maior privacidade e segurança aos hóspedes. Também é interessante que as áreas de uso exclusivo dos funcionários estejam agrupadas, para facilitar os fluxos. Além disso, é importante que haja uma certa proximidade entre os quartos e as áreas comuns, porém, é necessário que o posicionamento das áreas compartilhadas não gere um incômodo sonoro aos quartos, mantendo a sua privacidade. 33


DIRETRIZES PROJETUAIS PERMEABILIDADE

SOCIALIZAÇÃO

Sobretudo no térreo, é importante que o edifício não seja uma barreira visual e física aos pedestres. Portanto, o pilotis é uma solução projetual que libera a área do térreo e permite a livre circulação dos transeuntes.

Um grande diferencial dos hostels para outros tipos de acomodação é que os hostels são ambientes muito mais propícios para conhecer novas pessoas. Assim, a presença de espaços de socialização se torna essencial no projeto.

INTEGRAÇÃO COM A CIDADE Por se encontrar em uma avenida bastante movimentada e de grande importância para Brasília, a implantação de um hostel neste terreno convida a criação espaços voltados para a cidade. Assim, espaços públicos e de comércio, como praças, restaurantes, bares, cafés e boates, abertos não apenas aos hóspedes mas também à comunidade local, fazem com que ocorra essa integração do hostel com a cidade.

PRIVACIDADE NOS QUARTOS Apesar do projeto ser voltado a socialização, é importante que os hóspedes tenham a sua privacidade preservada nos quartos, mesmo nos quartos compartilhados. Esta privacidade se dá através de uma separação clara entre as áreas de lazer e as áreas de hospedagem e, também, pela própria mobília no interior dos quartos.

ACESSIBILIDADE É importante que o projeto seja acessível a todos, incluso portadores de necessidades especiais. Portanto, é imprescindível que o projeto esteja adequado à Norma Técnica de Acessibilidade NBR 9050. 34


STORY BOARD

A volumetria do projeto surgiu a partir de um volume em L com o objetivo de criar uma praça valorizando a visual do terreno voltada para o Santuário Dom Bosco. É importante ressaltar que para a concepção desta volumetria inicial foi considerado o afastamento mínimo frontal de 10 metros e a altura máxima de 10 metros permitida de acordo com a norma. A partir deste volume inicial ocorreu um recuo ao centro deste criando, assim, dois volumes maiores com volume menor entre eles, que assume a função de conector. Além disto, já considerando a possibilidade de um terraço no projeto, realizou-se o rebaixamento de uma determinada porção do último pavimento de um dos volumes maiores. Por fim, para que o edifício não se torne uma barreira ao fluxo de pessoas no pavimento térreo, optou-se por elevar parte do edifício, criando uma área de pilotis que realiza a transição entre o público e o privado, no caso, a praça e o edifício. Além disso, esta permeabilidade proporcionada pelos pilotis permite uma extensão da praça com a área localizada entre o terreno trabalhado e o edifício contíguo (Shopping Fashion Mall), onde será implantada uma segunda praça mais intimista. Estas duas praças, por se encontrarem em níveis diferentes, serão conectadas por uma escada rampa. 35


ZONEAMENTO QUADRO DE ÁREAS

Áreas comuns Quantidade

Comércio

SUBSOLO

Lavanderia

1

7,7

131*

Espaço leitura/internet

1

27,9

Bar / Café

1

94,3*

Espaço de jogos

1

113,5

Cozinha

2

16,6*

Banheiro

2

7

Banheiro

5

31,2

Varanda

1

13,4

Administração

1

9,6*

Copa

1

7,2*

DML

1

1,9

Camarim

1

10,2*

Roupeiro

1

2,5

Copa

1

2,5

13

215,5

2

108,6

33% da área do piso

273,3

1º PAVIMENTO

Áreas de serviços

Áreas dos funcionários

Áreas de hospedagem

27 vagas

350*

Hall

1

118,7*

Quarto 8 pessoas

Sala de projeções

1

101,7*

Banheiro Circulação / Alvenaria TOTAL

837,4

Copa

1

7,3*

Quarto

1

8,1*

Áreas comuns

Banheiro

1

4,3*

Terraço

1

72,9*

42% da área do piso

642,6*

Churrasqueira

1

36,2*

1532,8

Lounge

1

58,4

Refeitório / Cozinha

1

62,5

Banheiro

2

7

Circulação / Alvenaria TOTAL Comércio Restaurante

1

116,7

Cozinha

1

31,3

Despensa

1

7,8

DML

1

2,3

DML

1

2,5

Roupeiro

1

2,6

Banheiro

2

7

Copa

1

2,6

Hall boate

1

33,3

Suíte 2 pessoas

8

135,9

Suíte 4 pessoas

11

199,9

29% da área do piso

241,8

2º PAVIMENTO Áreas dos funcionários

Áreas de hospedagem

Áreas comuns Recepção

1

32,5

Banheiro

2

7

Áreas dos funcionários

Circulação / Alvenaria TOTAL

Sala de malas

1

6

Escritório

1

6

67% da área do piso

504,3

Circulação / Alvenaria / Pilotis

36

63,6

1

Áreas dos funcionários

TOTAL

1

Boate

Estacionamento

TÉRREO

Academia

754,4

ÁREA CONSTRUÍDA = 2299,4 m²

*Ambientes não contabilizados na área construída

822,1


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

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A disposição da praça principal está diretamente ligada ao hostel e através de um espelho d’água com passarelas realiza-se a ligação com as áreas comerciais. Além disto, o espelho d’água tem a função de reforçar o eixo que liga a Avenida W3 à segunda praça na parte posterior do terreno. A conexão entre ambas as praças é realizada a partir de uma escada rampa que passa por debaixo do edifício, sendo assim um vão totalmente livre e permeável. Quanto à distribuição dos espaços, concentrou-se as áreas comerciais (restaurante, bar & café e boate) no subsolo e térreo em um dos lados do terreno. O acesso a estes ambientes é facilitado por meio dos pilotis e, no caso do Bar & Café, aproveita-se o desnível de 2 metros do terreno para criar um espaço semienterrado onde o acesso se dá pela parte posterior do terreno onde está localizada a praça menor. O acesso ao hostel pode ser realizado de duas maneiras: pela praça maior no nível térreo ou pelo hall que está no nível da segunda praça na parte posterior do terreno. A decisão de localizar a sala de projeção no subsolo é que, desta forma, cria-se a possibilidade de realizar pequenos eventos cinematográficos abertos ao público externo quando desejado. Nos pavimentos superiores, há uma clara divisão entre as áreas comuns de lazer e as áreas de hospedagem, onde cada volume abriga uma função. Isto permite que estes dois ambientes estejam próximos um ao outro, porém, de forma que a privacidade dos hóspedes nos quartos seja preservada. Além disso, a distribuição do tipo de quarto é definida por andar, onde, no primeiro pavimento, encontram-se os quartos compartilhados de 8 pessoas e, no segundo pavimento, os quartos privativos de 2 e 4 pessoas.

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ESPAÇO PÚBLICO ÁREA COMERCIAL

ÁREAS COMUNS

FUNCIONÁRIOS

ÁREA DE HOSPEDAGEM

CIRCULAÇÃO

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37


“Toda grande arquitetura é o projeto do espaço que contém, exalta, abraça ou estimula as pessoas naquele espaço.” - Philip Johnson

38


DESENHOS TÉCNICOS PLANTAS 01. Planta de situação | 1:500 02. Planta baixa - térreo | 1:250 03. Planta baixa - 1º pavimento | 1:250 04. Planta baixa - 2º pavimento | 1:250 05. Planta baixa - cobertura 1 | 1:250 06. Planta baixa - cobertura 2 | 1:250 07. Planta baixa - subsolo | 1:250 CORTES 08. Corte AA | 1:250 09. Corte BB | 1:250 10. Corte CC | 1:250 FACHADAS 11. Vista - fachada noroeste | 1:250 12. Vista - fachada sudoeste | 1:250 13. Vista - fachada sudeste | 1:250 14. Vista - fachada nordeste | 1:250

39


SQS 302

FASHION MALL

-1.90

VIA W2 SUL

-3.42

TELHADO VERDE

17.65

+12.06

58.53

30.15 58.65

0.00

CRS 502

CRS 503

15.28

27.81

+10.26

5.16

15.16

7.35 50.45

17.65

5.14

VIA W3 SUL

PLANTA DE SITUAÇÃO ESC. 1:500

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

VIA W2 SUL

13.22

13.22

SQS 303

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

N


SQS 302

FASHION MALL SQS 303

VIA W2 SUL

VIA W2 SUL

CRS 502

CRS 503

VIA W3 SUL

N

PLANTA DE SITUAÇÃO ESC. 1:500

41


B

13.22 13.22

13.22

13.22

-1.90

HALL BOATE A = 33,3m²

10 11 12 13 14 15 16 17

S

A

-1.90

09 08 07 06 05 04 03 02 01

ACESSO BOATE

A

0.00

C

C 09

15.18

5

WC A = 7m²

10.08

3.58

-3.42

08

10

07

11

06

12

05

13

04

14

03

15

02

16

01

17

ACESSO RESTAURANTE 18 17 16 15 14 13 12 11 10

18

1.58

0.00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

RECEPÇÃO A = 32,5m² 0.00

ESCRITÓRIO A = 6m²

8.95 27.57

5

SALA DE MALAS A = 6m²

COZINHA A = 32,9m² DESPENSA A = 2,6m²

ACESSO RESTAURANTE

ACESSO HOSTEL

RESTAURANTE A = 102,9m²

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

0.00

DML A = 2,5m²

0.00

JARDINEIRA

WC A = 7m² 8.55

LAVAGEM A = 13,5m²

ESPELHO D'ÁGUA

30.3

30.3

POÇO INGLÊS

17.87 17.87

0.00

0.00

0.00

5.19 5.19

5

3.23

15.15

6.92

14.85 14.85

AVENIDA W3 B

ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

N

PLANTA BAIXA - TÉRREO

10.15 10.15

5.1 5.1


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

10 11 12 13 14 15 16 17

S

09 08 07 06 05 04 03 02 01

09 08

10

07

11

06

12

05

13

04

14

03

15

02

16

01

17

18 17 16 15 14 13 12 11 10

18

01 02 03 04 05 06 07 08 09

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

N

ESC. 1:250

AVENIDA W3

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PLANTA BAIXA - TÉRREO

43


B

13.22 13.22

13.22

13.22

-1.90 -3.42

QUARTO 8 P A = 16m² +3.42

3.53

3.58

PISO DE VIDRO 10 11 12 13 14 15 16 17

S

A

09 08 07 06 05 04 03 02 01

ESPAÇO DE JOGOS / TV A = 113,5m²

C

QUARTO 8 P A = 16m² +3.42

+3.42

+3.42 1.53

3.45

QUARTO 8 P A = 16m² +3.42

LAVANDERIA A = 7,7m²

WC FEM. QUARTO 8 P A = 16m² +3.42

+3.40

A = 55,6m²

+3.42

QUARTO 8 P A = 16m² +3.42

WC MASC.

QUARTO 6 P A = 16m²

A = 53m²

+3.42

3.45

ESPAÇO LEITURA / INTERNET A = 27,9m² +3.42

30.15

+3.42

QUARTO 6 P A = 16m²

3.45

ACADEMIA A = 63,6m²

5.82

C

QUARTO 6 P A = 16m² 0.00

1.75

17.65

5

WC A = 7m²

3.87

A

+3.40

QUARTO 6 P A = 16m²

VARANDA A = 13,4m²

DML A = 2,2m²

QUARTO 8 P A = 23,5m²

5.08

+3.42

+3.42

14.87 15.29

27.78

27.78

.4

+3.42

COPA A = 3,8m² ROUPEIRO A = 4,9m² +3.42

3.45

QUARTO 8 P A = 16m² +3.42

+3.42

QUARTO 6 P A = 16m²

3.87

QUARTO 8 P A = 16m² +3.42

5.16 5.16

10.07

15.15

5.08

3.52

1.64

7.41 17.63

5.07

AVENIDA W3 B

ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

N

PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO

7.35 7.35

5.1 5.1


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

10 11 12 13 14 15 16 17

S

09 08 07 06 05 04 03 02 01

N

ESC. 1:250

AVENIDA W3

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PLANTA BAIXA - 1º PAVIMENTO

45


13.22 13.22

B B

13.22

13.22

-1.90

-3.42

S

A

SUÍTE 2 P A = 13,6m² +6.84

+6.84

SUÍTE 2 P A = 13,6m²

A

+6.84 C

SUÍTE 2 P A = 15,5m² +6.84

COZINHA / REFEITÓRIO A = 62,5m²

SUÍTE 4 P A = 21,6m² +6.84

0.00

SUÍTE 4 P A = 21,6m²

1.57

5

BANHEIROS A = 7m²

4.28

+6.84

REDE SUSPENSA

09 08 07 06 05 04 03 02 01

C

17.65

LOUNGE A = 58,4m²

4.21

3.58

SUÍTE 4 P A = 21,6m² 10 11 12 13 14 15 16 17

TERRAÇO

SUÍTE 4 P A = 16,1m² +6.84

SUÍTE 2 P A = 15,5m² +6.84

A = 72,9m² +6.82

SUÍTE 4 P A = 21,6m²

CHURRASQUEIRA SUÍTE 2 P A = 15,5m² +6.84

A = 36,2m²

4.21 30.15

7.53

+7.77

4.21

+6.84 SUÍTE 4 P A = 16,1m² +6.84

+6.84 SUÍTE 4 P A = 15,7m² +6.84

SUÍTE 4 P A = 16,4m² +6.84

SUÍTE 4 P A = 21,6m²

ROUPEIRO A = 2,6m²

4.21

SUÍTE 2 P A = 15,5m² +6.84

DML A = 2,3m² SUÍTE 4 P A = 21,6m² +6.84 SUÍTE 2 P A = 31,2m²

SUÍTE 4 P A = 21,6m²

+6.84

4.81

COPA A = 2,6m²

4.21

+6.84

+6.84

14.87 15.29

27.78

27.78

.4

SUÍTE 6 P A = 23,1m² +6.84

5.16 5.16

15.15 15.15

7.35 7.35

7.41 17.63

2.07

AVENIDA W3 B

ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

N

PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO

5.17

3

5.1 5.1


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

10 11 12 13 14 15 16 17

S

09 08 07 06 05 04 03 02 01

N

ESC. 1:250

AVENIDA W3

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PLANTA BAIXA - 2º PAVIMENTO

47


B

13.22

13.22

-1.90 -3.42

10 11 12 13 14 15 16 17

VIDRO

S

10.15

A

A

09 08 07 06 05 04 03 02 01

RESERVA DE INCÊNDIO 12.000 L

C

CAIXAS D'ÁGUA +10.26 83.000 L

+10.26 C

CASA DE MÁQUINAS A = 10,4m²

0.00 TELHADO VERDE

15.29

27.78

30.15

7.53

VIDRO LEITOSO

5.16

15.15

7.35

AVENIDA W3 B

ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

N

PLANTA BAIXA - COBERTURA 1

17.63

5.1


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

10 11 12 13 14 15 16 17

S

09 08 07 06 05 04 03 02 01

N

ESC. 1:250

AVENIDA W3

49 PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PLANTA BAIXA - COBERTURA 1


B 13.22

-1.90 -3.42

10.15

A

A

TELHADO VERDE +12.06

+10.26

C

C

35.31

58.65

0.00

5.16

15.15

30.15

AVENIDA W3 B

ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

N

PLANTA BAIXA - COBERTURA 2


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

ESC. 1:250

AVENIDA W3

51

N

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PLANTA BAIXA - COBERTURA 2


13.22

8.95

B 13.21 13.22

ACESSO BAR / CAFÉ 08 07 06 05 04 03

-1.90

02 S

-3.42

3.58

ACESSO HOSTEL

WC

1.85

A = 4,3m²

A

C

-3.42

09

COPA A = 7,3m²

08

10

07

11

06

12

05

13

04

14

03

15

02

-3.42 5

3.15

C

QUARTO FUNC. A = 8,1m²

WC A = 7m²

BAR / CAFÉ A = 94,3m²

HALL A = 118,7m² -1.90

A

5.08

4.27

01

16 17

01

1.5

18 17 16 15 14 13 12 11 10

COZINHA A = 8,9m²

S

-3.42

S

01 02 03 04 05 06 07 08 09

SALA DE PROJEÇÃO A = 101,7m²

ACESSO VEÍCULOS

15.23

-3.42

05

41.65

41.65

01

15

BOATE A = 131m²

30

-3.42 10 2.65

COZINHA A = 7,7m²

ESTACIONAMENTO A = 816,7m²

3.51

WC FEM. A = 10,4m²

-3.42 3.51

WC MASC. A = 10,4m² 25

29

03 02 01

ADM. A = 9,6m²

3.25

20

-2.85

-3.42 1.85

COPA A = 7,2m²

3.66 3.66

1.58

30

43

3.45

2.15

4.4

AVENIDA W3 B

ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

N

PLANTA BAIXA - SUBSOLO

3.78 3.78

3.78 3.78

1.57

WC A = 3,4m²

1.57

CAMARIM A = 10,2m²

1.42

3.79 3.79


08 07 06 05 04 03 02 01 S

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

09 08

10

07

11

06

12

05

13

04

14

03

15

02

16

01

17

18 17 16 15 14 13 12 11 10

S

S

01 02 03 04 05 06 07 08 09

01

05

15

10

20

25

29 03 02 01

N

ESC. 1:250

AVENIDA W3

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PLANTA BAIXA - SUBSOLO

53


CAIXAS D'ÁGUA

+10.26

SUÍTE 4 PESSOAS

SUÍTE 2 PESSOAS

+6.84 QUARTO 8 PESSOAS

SUÍTE 2 PESSOAS

LOUNGE

SALA DE JOGOS / TV

+3.42 HALL BOATE

0.00 HALL

-3.42

WC

BAR / CAFÉ

CORTE AA ESC. 1:250

54 PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

55 ESC. 1:250

CORTE AA


+12.06 +10.26

CAIXAS D'ÁGUA

LOUNGE

COZINHA

+6.84

CHURRASQUEIRA

SALA DE JOGOS / TV

+3.42

ESPAÇO LEITURA / INTERNET

0.00 HALL

-1.90 -3.42

ESTACIONAMENTO

CORTE BB ESC. 1:250

56 PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

57 ESC. 1:250

CORTE BB


+12.06 +10.26

RESERVA DE INCÊNDIO

CAIXAS D'ÁGUA

WC

LOUNGE

WC

SALA DE JOGOS / TV

SUÍTE 2 PESSOAS

SUÍTE SUÍTE 2 PESSOAS 2 PESSOAS

QUARTO 6 PESSOAS

WC FEM.

SUÍTE 4 PESSOAS

+6.84

+3.42

HALL BOATE

WC

0.00 HALL

-1.90 WC

-3.42

CORTE CC ESC. 1:250

58

QUARTO 8 PESSOAS

QUARTO FUNC.

BAR / CAFÉ

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES


ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

CORTE CC

59


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

60 ESC. 1:250

VISTA - FACHADA NOROESTE


ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

VISTA - FACHADA NOROESTE

61


VISTA - FACHADA SUDOESTE ESC. 1:250

62

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

63 ESC. 1:250

VISTA - FACHADA SUDOESTE


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

64 ESC. 1:250

VISTA - FACHADA SUDESTE


ESC. 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

VISTA - FACHADA SUDESTE

65


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

66 ESC. 1:250

VISTA - FACHADA NORDESTE


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

67 ESC. 1:250

VISTA - FACHADA NORDESTE


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

QUARTOS

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

Os quartos foram distribuídos no primeiro e segundo pavimento de acordo com o seu tipo de ocupação. O primeiro pavimento é destinado aos quartos compartilhados, tendo ao centro um grande bloco de banheiros (maculino e feminino), enquanto que o segundo pavimento abriga os quartos privativos. Dentre os quartos compartilhados, há cinco quartos que abrigam até seis pessoas, sete quartos que abrigam oito pessoas - sendo dois deles acessíveis a cadeirantes -, e um quarto com QUARTO COMPARTILHADO 6 PESSOAS ocupação máxima de dez pessoas. Já os quartos QUARTO COMPARTILHADO privativos são todos suítes, tendo dois modelos 8 PESSOAS QUARTO COMPARTILHADO de quarto, casal e família (quatro pessoas). Sete 10 PESSOAS deles acolhem duas pessoas, sendo um deles toQUARTO PRIVATIVO SUÍTE 2 PESSOAS talmente acessível, enquanto doze dos quartos QUARTO PRIVATIVO SUÍTE 4 PESSOAS privativos acomodam até quatro pessoas.

A VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

QUARTO ACESSÍVEL (PNE)

QUARTO COMPARTILHADO 6 PESSOAS QUARTO COMPARTILHADO 8 PESSOAS QUARTO COMPARTILHADO 10 PESSOAS QUARTO PRIVATIVO SUÍTE 2 PESSOAS QUARTO PRIVATIVO SUÍTE 4 PESSOAS QUARTO ACESSÍVEL (PNE)

68

QUARTOS PAV 2 - PLANTA BAIXA ESCALA 1:250

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PA

QUARTOS PAV 1 - PLANTA BAIXA ESCALA 1:250


PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

B

QUARTOS COMPARTILHADOS

.02 .02

1.81

4.24

4.04

1.38

FORRO

1.25

.1

.6

.7

.35 .18 .39 .07 .44

.07

.07.27

.07

QUARTO PRIVATIVO - CORTE AA ESCALA 1:75

.15

CABECEIRA RIPAS DE MADEIRA

QUARTO PRIVATIVO - CORTE BB ESCALA 1:75

B

.15 .07

.15

.15

.5

.73

ESCRIVANINHA

ILUMINAÇÃO INDIRETA DET 1

.66

.62

PISO CONCRETO QUEIMADO

BRISE SOLEIL PAPEL DE PAREDE

2.74

CABECEIRA RIPAS DE MADEIRA

1.38

.05 .3

.3

BRISE SOLEIL

.72

.38

CAMA DE CASAL

.38

A

1.21

ILUMINAÇÃO EM SHED

A

.35 .18

.6

.75

PROJEÇÃO SHED

5.19

DETALHE 1 ESCALA 1:10

PORTA DE CORRER ROLDANA APARENTE

.15

.8

.05

BELICHE

.88

CABECEIRA RIPAS DE MADEIRA

4.01 1.81

Os quartos compartilhados foram projetados de forma que o espaço seja aproveitado da melhor forma possível. Assim, as próprias beliches possuem lockers e cofres individuais, além de dar privacidade aos hóspedes por meio de cortinas, luminárias e tomadas individuais. A iluminação artificial se dá por meio de uma iluminação indireta em um rasgo de luz que atravessa o quarto longitudinalmente.

B

QUARTO PRIVATIVO - PLANTA BAIXA ESCALA 1:75

.15

.15 .5

.5

.15

.23

FORRO

.31

BRISE SOLEIL EXTERNO AÇO CORTEN

.5

.94

PENTEADEIRA

.23

.08 .15

BELICHE

RASGO DE LUZ PERFIL DE LED

.81 3.42 .25

A

1.96

PROJEÇÃO FORRO

3.42 .25

3.15

.81

PAPEL DE PAREDE

LUMINÁRIA BELICHE

.15

QUARTO COMPARTILHADO 8 P. - PLANTA BAIXA ESCALA 1:75

.6

.74

QUARTO COMPARTILHADO 8 P. - CORTE AA ESCALA 1:75

LOCKERS

LOCKERS

.07

.57

.07

.2 1.94

.2

.07 .4

1.94

CORTINA

CABIDEIRO

.15 .08

.15 .2

.81

.81

BELICHE

B

A

BELICHE

3.6 .8

PORTA DE CORRER ROLDANA APARENTE

.15

.31

COFRE

.57

2.14

.94

TOMADA

5.15

2.14

.15

.15

.15

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

PAREDE

.15

.16

.78

.5

.15

3.03

FITA DE LED

.15

1.88

.15 .07

.02 .05

QUARTO COMPARTILHADO 8 P. - CORTE BB ESCALA 1:75

69


QUARTOS PRIVATIVOS O mobiliário dos quartos privativos possui um design simples e aconchegante, A iluminação se dá de forma indireta atrávés da cabeceira de ripas de madeira. Nos quartos que estão no centro do edifício, a solução adotada foi uma iluminação zenital por meio de sheds podendo ser regulada através de brises internos.

B

PRODUZIDO POR UMA VERSÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

.02 .05 .02 .02

FITA DE LED

CABECEIRA RIPAS DE MADEIRA

.1

.6

.7

.15

B

1.25

QUARTO PRIVATIVO - PLANTA BAIXA ESCALA 1:75

.16

.39

QUARTO PRIVATIVO - CORTE AA ESCALA 1:75

.07 .44

.07.27

.07

.15

.5

.73

ILUMINAÇÃO INDIRETA DET 1

.66

.62

ESCRIVANINHA

.15 .07

.72

4.01 1.81

1.81 2.74

PISO CONCRETO QUEIMADO

BRISE SOLEIL PAPEL DE PAREDE

1.21

.5

.38 4.24

4.04

5.19

FORRO

1.38 1.38

CABECEIRA RIPAS DE MADEIRA

.15

SÃO DO AUTODESK PARA ESTUDANTES

.3

BRISE SOLEIL

.38

A CAMA DE CASAL

.35 .18

.6

.75

ILUMINAÇÃO EM SHED

A

DETALHE 1 ESCALA 1:10 .35 .18

.15

.8

PORTA DE CORRER ROLDANA APARENTE

.05 .3

.05

BELICHE

PROJEÇÃO SHED

70

PAREDE

.15 .15

.78

.88

.15

3.03

.07

1.88

.15 .07

QUARTO PRIVATIVO - CORTE BB ESCALA 1:75

CABECEIRA RIPAS DE MADEIRA


“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu.” - Amyr Klink

71


PERSPECTIVAS


73


74


75


76


77


78


HALL DE ENTRADA (VIA POCKET PLACE)

RECEPÇÃO (ENTRADA VIA PRAÇA)

79


SALA DE JOGOS / TV

80

SALA DE TV / ESPAÇO LEITURA E INTERNET


LOUNGE / COZINHA

LOUNGE / COZINHA

81


TERRAÇO / CHURRASQUEIRA

82

TERRAÇO (VISTA PARA O SANTUÁRIO DOM BOSCO)


RESTAURANTE

RESTAURANTE

83


AGRADECIMENTOS


Inicialmente, agradeço à Universidade de Brasília, em especial à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, que ao longo da minha formação ofereceu um ambiente de estudo agradável, questionador, motivador e repleto de oportunidades. Agradeço a todos os professores que cruzei ao longo desta caminhada, especialmente à minha orientadora Cláudia Garcia, por todo aprendizado, paciência e dedicação durante as orientações. Sou muito grata a minha família por todo apoio e incentivo dado, não apenas durante a minha graduação, mas ao longo de toda a minha vida. Em memória ao meu pai, que é meu exemplo de luta e determinação. À minha mãe, por todo seu amor, dedicação e cuidado comigo e com meu filho. À minha irmã, com quem sei que posso contar a qualquer momento. E ao meu filho, Nathan, que neste último ano de graduação me acompanhou em todos os momentos e me motivou, seja através de um chutinho, ainda dentro da barriga, ou de um sorriso banguela apaixonante. Aos amigos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação e tornaram esta caminhada mais leve, o meu muito obrigada. Por fim, agradeço imensamente à Deus, por ter me concedido saúde, força e disposição ao longo desses seis anos e meio de graduação. Sem ele, nada disso seria possível.

85


BIBLIOGRAFIA


EMBRATUR. Projeto dos Albergues da Juventude. Rio de Janeiro, 1987. TROTTA, J. Educação e correlação. Experiência internacional e regional. Os Albergues da Juventude para jovens e jovens de espírito. Rio de Janeiro, Associação dos diplomados da Faculdade de Educação da UERJ, 1978. SILVA, T. M.; KÖHLER, A. F. O mercado de albergues/hostels do Município de São Paulo-Brasil: caracterização e avaliação de estabelecimentos e empreendedores. Revista Iberoamericana de Turismo – RITUR, Penedo, vol. 5, n.1, p. 54-78, 2015. GIARETTA, M. J. Turismo da Juventude. Barueri, SP, 2003. HOSTELLING INTERNATIONAL. Hostelling International – Annual Report 2015. [Internet]. Disponível em: <www.hihostels.com> Observatório do turismo do Distrito Federal. Perfil do turista 2016 - Centro de Atendimento ao Turista (CAT’s). 2016. WORLD ECONOMIC FORUM. The Travel and Tourism Competitiveness Report 2017. 2017. LEITÃO, Francisco et al. (Org.). Brasília 1960-2010: passado, presente, futuro. Brasília: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente — GDF, 2009. Administração Regional do Plano Piloto. Normas de Edificações, Uso e Gabarito. GB - 0003. 20 de Outubro 2001. Governo do Distrito Federal. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (SEDUMA). Revitalização da W3 - Documento Técnico. Janeiro de 2009. ROCCI, A. L. C. Reintegração da avenida W3 Sul à dinâmica urbana de Brasília: adequabilidade das intervenções e dos instrumentos de gestão urbana. Dissertação de mestrado - FAU/UnB. Junho de 2017. Governo do Distrito Federal. Código de Edificações do Distrito Federal. Lei Nº 2.105, de 8 de Outubro de 1998.

87




Universidade de Brasília | Faculdade de Arquitetura e Urbanismo | Trabalho Final de Graduação Orientanda: Vanessa Ferreira Machado de Figueiredo | Orientadora: Cláudia Garcia Brasília - 2º/2018


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