Uma revista para pegar, sentir, ler e viajar
Cancun em cinco dias Um passeio rápido pelo melhor do Caribe
ESPECIAL
Lugares instagramáveis na capital cearense MUSEUS DE PARIS
fortaleza é cultura!
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EDITORIAL
Novo Projeto Gráfico e VT na BTM Trade Market Renovar é sempre bom. Não é mesmo? E quando se trata de uma revista que já alcança marcas triunfais como os nossos 6 anos, se fazer sempre nova é quase uma obrigação. Portanto, nesta edição, resolvemos brindar nossos leitores e amigos com uma repaginada... Literalmente! Novas páginas, novos conteúdos e um novo visual. A VT agora inaugura uma matéria de capa que não trata de um destino específico, mas de vários. Em comum? Os prazeres da boa comida. A gastronomia foi decisão da nossa equipe para inaugurar uma série de revistas que tratam de temas específicos, traçando um verdadeiro roteiro que passa muito além do óbvio – vide a sugestão do sertão dos Inhamuns, lugar que teve sua carne de carneiro reconhecida mundialmente neste mês, com exportação da sua famosa carne de carneiro para chefs franceses da tradicional escola Cordon Bleu. No visual, novos layouts, páginas mais ventiladas e resolvemos deixar tudo mais simples: da navegação ao arquivo
distribuído em PDF tambémvia whatsapp. A partir desta edição também, voltamos ao formato impresso, mas fazendo um híbrido com o formato digital. Agora nossas revistas tem um encarte, distribuído na rede hoteleira, com QR CODE que leva diretamente para as nossas páginas. É juntando o tradicional com o novo que a gente consegue agradar gregos e troianos, certo? E, por último, vale lembrar que nossos textos estão mais curtos, mais precisos e com mais espaço para fotos. Do jeitinho que o viajante gosta de se encantar. Nossa revista participou recente, em Fortaleza, de mais uma edição da Brazil Travel Market, uma feira orientada para os negócios de turismo. Foi uma experiência única e com muito retorno para nós, que sempre acompanhamos a BTM pelo país em outros momentos do evento e agora tivemos a oportunidade de recebê-lo e participar dele em casa. Esperamos que gostem da repaginada.
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fortaleza A 22ª edição da revista VemTambém oferece uma infinidade de boasvindas ao ano novo repleto de programações para fazer em qualquer período do calendário; mapeamos os principais destinos culturais da capital cearense para que o turista (e até mesmo o morador de Fortaleza) visite, revisite, desbrave e aprecie a arte, a cultura e o entretenimento do município! Texto: Renato Ferreira-Zéro Fotos: Gustavo Holanda Pinto, Acervo CineTeatro São Luiz, Acervo BECE, Luiz Alves (Centro Dragão do Mar)
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ortaleza é uma cidade grande, múltipla, cheia de vida e movimento. Para conhecer e desbravar a capital cearense, uma simples caminhada é capaz de revelar toda sua riqueza cultural em múltiplas linguagens. Do calçadão da Beira-Mar, nos bairros Praia de Iracema e Meireles, até as movimentadas avenidas do Benfica ou Bairro de Fátima, o turista nota intervenções e possibilidades de se aprofundar em uma densidade das artes que o destino
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oferece. Nesta nova edição da revista VemTambém nós mapeamos alguns locais – e até mesmo as ruas – para se encantar, para tirar boas fotografias, para enriquecer seu repertório e se deleitar naquilo que a capital tem de melhor. Preparados (as) para este mergulho recheado de Cultura? Confira a seguir alguns dos equipamentos que fazem nossa cidade ser mais especial.
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Teatro José de Alencar
m dos corações do Centro de Fortaleza bate forte, pulsa firme, respira e expira arte: o Theatro José de Alencar. Inaugurado no ano de 1910, o imponente prédio que leva o nome de um dos escritores cearenses mais importantes – José de Alencar – é um exemplar característico entre a fase eclética da arquitetura brasileira, principalmente entre as linhas neoclássicas e art nouveau. Muito mais que um palco para espetáculos teatrais e musicais (que inclusive é cenário de novos artistas e artistas consagrados fortalezenses, cearenses e brasileiros), o espaço possui saguão com piso em mosaico, pinturas
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decorativas em suas paredes internas feitas em diferentes épocas, um pavimento superior correspondente ao Salão Nobre, esculturas e uma estrutura metálica característica dos movimentos de arte que conduzem a história da capital cearense. Como já expomos, o Theatro José de Alencar (TJA, como é muito conhecido por artistas e moradores da cidade), possui uma veia que constantemente pulsa a cultura e a arte em um local central, ponto de encontro, destino de fácil acesso. Tamanha importância foi reconhecida, no ano de 1964, pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan), o considerando um dos mais
belos Teatros Monumentos do Brasil. E vai muito além: atualmente o TJA oferece muito mais que o óbvio, mesmo o óbvio sendo a maravilha de apreciar uma arte cênica em seus bancos originais centenários, sua estrutura arquitetônica de enorme importância e linguagens artísticas para lá
de especiais. Quem deseja conhecer o espaço, fazer uma visita guiada, pode realizá-la por meio de agendamento a preços populares, seguindo todas as normas de segurança sanitária. Os guias culturais percorrem toda a edificação tombada, o Jardim de Burle Marx e o Anexo Cena A (componente do mesmo terreno). Também é responsável por cursos de formação básica em Teatro, Dança
Contemporânea e Residência Artística, como um refúgio aos fortalezenses e moradores que buscam nesse meio o seu objetivo de vida. Ficou com vontade de fazer uma visita? Basta agendar pelo telefone (85) 3101-2583. O equipamento informa que são elas realizadas de terça-feira a sábado, sempre às 9h, 10h, 11h, 14h, 15h e 16h.
Quem foi José de Alencar? José de Alencar (1829-1877) foi um romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista. O principal romancista brasileiro da fase romântica. Destacou-se na carreira literária com a publicação do romance “O Guarani”, em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, que alcançou enorme sucesso e serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes que compôs a ópera “O Guarani”. Foi escolhido por Machado de Assis para patrono da Cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Ocupação: Romancista, jornalista, advogado e político brasileiro Data do Nascimento: 01/05/1829 Data da Falecimento: 12/12/1877 (aos 48 anos)
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Biblioteca Pública Estadual do Ceará Por Renato Ferreira-Zéro e Mila Mian
squeça o estereótipo de bibliotecas comuns. Ressignifique tudo o que você pensa sobre antigos espaços de conhecimento e abra sua mente para novas cores, linguagens e sensações. É assim que a Biblioteca Pública Estadual do Ceará (BECE) surpreende já em sua entrada. Com um diferencial em seu atendimento, pensando em públicos múltiplos e com diversas necessidades, fomos recebidos por Marcos Rodrigues, que tem baixa visão, mas conhece cada centímet-
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ro do espaço como a palma de sua mão. Ele começa a guia pelo setor de Leitura Acessível. Por lá já é nítido o aconchego de inclusão social quando nos apresenta livros em braile, livros em áudio, com fonte ampliada e os computadores tem sintetizadores de voz (voltados para pessoas cegas e/ou com baixa visão). “Pessoas cegas, que têm conhecimento de informática, podem utilizar os computadores. Existe um dispositivo de braile conectado ao equipamento e o uso do dispositivo é livre”, comenta.
Datada de 1867, a BECE é um dos equipamentos mais antigos da Cultura, pertencentes à Secretaria da Cultura do Ceará. Desde sua fundação, passou por vários prédios até chegar no seu atual (avenida Presidente Castelo Branco, 255), no ano de 1975. Conforme relata Marcos, a energia do espaço também provém de diálogos, como por exemplo o cinema do espaço que conversa com o audiovisual, espaços para apresentações artísticas e artes visuais, que se comunicam com a arte, o acervo da
biblioteca com a tecnologia, e muito mais. Inclusive as redes tecnológicas são grandes chaves para o leitor ou apaixonado por bibliotecas. Atualmente é possível chegar na biblioteca e ir direto a estante, consultando as obras e suas localizações via computador. Caso hajam dúvidas, o bibliotecário estará ali pronto para ajudar. As leituras podem ser feitas dentro ou fora do espaço – por mais que haja um charme muito grande no espaço interno, com vários elementos do mestre Espedito Seleiro, do nosso Cariri Cearense, que dialoga com o artesanato logo de cara.
Bece para todos os gostos e todas as pessoas São mais de 100 mil títulos disponíveis na Bece. Já imaginou a riqueza histórica, cultural, artística e inclusiva dentro deste espaço? Toda a organização, a fim de facilitar os acessos, foi dividida em eixos, que falaremos a seguir. O setor de Atualidades reúne as obras mais recentes que chegam à biblioteca. Marcos explica que todo livro feito no Ceará entra na Lei do Depósito Legal, onde todo autor ou editora tem que entregar no mínimo dois exemplares para a instituição, a fim de realizar a salvaguarda do documento. Quando o
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autor ou editora doa três ou mais, os que vem a mais podem ser emprestados. O maior setor da biblioteca é o das Obras Gerais, onde é possível encontrar a literatura brasileira e estrangeira, em mais de 33 mil títulos (divididos por área de conhecimento). Há um espaço chamado Oficina do Fazer, onde a Bece disponibiliza um data show, lousa digital ou lousa comum; é voltado para estudos, reuniões, etc. (necessário realizar agendamento prévio). O setor de Artes, Iconografia e Referência é disponível para consulta local. Também há um setor de Obras Raras (divididas entre Ceará, Brasil e Internacional, com títulos a partir do século XV, conforme explicou um dos profissionais da biblioteca, Rafael Silva).
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Neste último existem em média 10 mil livros em várias línguas, como inglês, espanhol, latim, alemão e japonês. O mais antigo é do ano de 1492, em latim, que discorre sobre a idade média. Rafael ressalta que neste espaço é preciso tomar todos os cuidados, como usar luvas, não encostar nas obras, ter seu caderno de anotação em mãos, além da máscara de proteção individual – exigência de todo o espaço da Bece. Outros dois espaços que contam mais sobre o estados são os setores de Periódicos – com jornais (acervo desde 1824), revistas, diários oficiais do estado ou da união – e o setor de coleção do Ceará – formado por livros escritos no estado, por escritores ou editoras cearenses. Além destes, como já falamos, há um setor de Leitura Acessível para pessoas com deficiência (PCD), o setor Multiuso com paredes retráteis e o setor Infantil, voltado para o público que leva o mesmo nome do espaço.
Nosso maior guarda-chuva se chama diversidade. E a gente vai falar sobre a diversidade dentro dos cantos que estão sendo propostos Marcos Rodrigues, atendente do setor Leitura Acessível
Labs: na Biblioteca Estadual do Ceará será possível agendar salas de estudo em breve. Loja: há uma loja disponibilizada para artistas, artesãos e designers que desejam apresentar seus trabalhos para aquisição. Ex Libris: há um espaço com uma coleção ex libris de famílias (selos). Eles também ajudam a contar a história do Ceará.
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cineteatro são luiz
ense em um espaço democrático, artístico e livre. Este é o Cineteatro São Luiz, que se localiza no coração de Fortaleza, a Praça do Ferreira. Seus mais de 60 anos de história trazem consigo emoções, história e muita cultura cearense na bagagem. Fundada em 1958, sua trajetória foi marcada por um público tão diversificado que o próprio equipamento cultural – hoje pertencente ao Governo do Ceará – refere-se a “públicos”. A mais variada classe social da capital, de diferentes faixas etárias, além de turistas do Brasil e do mundo é sempre muito bem-vindo ao espaço. O espaço que foi um dos principais cinemas do século passado foi completamente reformado e reaberto em março de 2015 e recebeu um público estimado para mais de 800 mil pessoas desde então. Desde então houve essa nova fase na história e cultura do estado. Muito além do cinema e da música, é capaz
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de abrigar outras diferentes linguagens: dança, circo, humor, literatura, artes visuais, culturas tradicionais e artes integradas, palestras e debates. Todo seu espaço hoje encontra-se dinamizado para realizar conexões entre nosso estado, nosso país e nosso planeta. O Cineteatro São Luiz também é um marco arquitetônico da capital e um dos mais belos cinemas do Brasil, além de ser um dos raros cinemas de rua ainda em atividade no país. Não por acaso tem grande valor simbólico, patrimonial e afetivo para a população cearense. Diferente de atemporalidades, ele é intergeracional. Carrega consigo memórias afetivas e estéticas. Difícil um morador da capital que não tenha qualquer tipo de ligação com o São Luiz – mesmo aqueles que apenas passam e observam seus letreiros. É como se ele tivesse sido enraizado no passado, corpo no presente e asas no futuro. Já dá para imaginar o quão lindo é
um espetáculo lá, não é mesmo? A imaginação flui e o coração bate apertado; e é essa mesma a sensação de se experienciar o local.
Viajante do tempo Pensar no Cineteatro São Luiz nos faz pensar no tradicional, clássico, mesmo que este tenha se modernizado de acordo com suas décadas. Mas não para por aí. O Cineteatro é contemporâneo. Há uma preocupação de ofertar experiências culturais e estéticas valorizando a criação de empatia e diversidade do público. Muitas das suas faixas de programação privilegiam o acesso gratuito e políticas de inclusão social e acessibilidade. Há um elo entre o que é clássico e
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histórico até obras contemporâneas e vanguardistas do Ceará, do Brasil e do mundo. Assim, se estabelece um relacionamento e interação com a sociedade e seus “públicos” – os mais múltiplos possíveis. O espaço total possui 1.050 lugares (666 na platéia inferior e 384 na superior, com 10 poltronas para obesos e 12 espaços para cadeirantes).
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Para além disso, há também o uso do Foyeur (hall de entrada). Ele é capaz de acomodar cerca de 300 pessoas e recebe exposições, lançamentos de livros, espetáculos circenses, dança, música e manifestações de cultura popular. Pode confessar: o Cineteatro São Luiz vai entrar em sua próxima programação para Fortaleza, não é mesmo?
Em 26 de março de 1958, o empresário cearense Luiz Severiano Ribeiro inaugurou aquele que foi considerado por muitos e pelo próprio Severiano a joia da coroa do seu circuito exibidor, então o maior do Brasil: o Cinema São Luiz. Sucesso absoluto desde seu momento inaugural, o Cinema São Luiz foi, durante os anos que se seguiram a sua inauguração, a estrela maior da sétima arte no Ceará e espaço simbólico e efetivo de contato com a arte para gerações de cearenses.
Já no século XXI, ostentando a condição de único remanescente de uma era de ouro dos cinemas de rua em Fortaleza, o Cinema São Luiz - tombado como patrimônio histórico e cultural estadual em 1991 - após uma negociação que visava não só a preservação física, mas também a manutenção das atividades culturais, foi adquirido pelo Governo do Estado, tornando-o um bem público e instituição cultural vinculada à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.
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Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
iberdade, democracia, experiências, arte, cultura. É difícil tentar descrever o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Um dos maiores equipamentos culturais do Brasil fica em Fortaleza e é dele que nos referimos aqui, o Dragão do Mar, que recebeu este nome em homenagem a Francisco José do Nascimento, jangadeiro fruto de Canoa Quebrada, que marcou a história do estado ao paralisar o mercado escravista em 27, 30 e 31 de janeiro de 1881. É por esta linha de heroísmo histórico e orgulho cearense que nos sentimos a vontade para explanar, a partir de agora, um dos lugares mais ricos da capital, que abriga
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múltiplas linguagens artísticas, educação, lazer e muito entretenimento desde sua gênese, o ano de 1999. Das linhas arrojadas, concebidas pelos arquitetos cearenses Delberg Ponce de Leon e Fausto Nilo, se avista ao horizonte, uma ponte gigantesca e vermelha atravessa a rua José Avelino – numa região dos bairros Centro-Praia de Iracema – e em suas extremidades grandes paredes se levantam para dar estrutura à sua imponência que enche os olhos de quem por ali passa. São tantas linguagens reunidas que fica difícil elencar um começo ou um fim. Vai de cada gosto, de cada necessidade, do que se busca.
Um dos espaços icônicos, visto por mais de um milhão de pessoas, é o Museu da Cultura Cearense (MCC) e sua exposição permanente Vaqueiros. O cenário impressiona pelo realismo, convida os visitantes a fazer uma imersão no universo sertanejo cearense, mergulhando pelas memórias, religiosidade, vida
e labuta do personagem que encrava a paisagem do lugar. Próximo ao MCC, fica o Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC), que trabalha periodicamente a exaltar arte (e artes) de acordo com um eixo central, sempre muito bem pensado para que o visitante possa desfrutar dali suas indagações, suas alegrias, suas reflexões. Ambos possuem visitas guiadas e gratuitas, mas é importante se atentar aos dias e horários que podem
mudar para seguir todos os protocolos de segurança sanitária. Às segundas-feiras o equipamento não é aberto. Outro local que reúne apaixonados pela sétima arte é o Cinema do Dragão – Fundação Joaquim Nabuco. São duas salas no térreo do outro lado do Dragão, quase na avenida Pessoa Anta, com diversos acessos para quem chega, para quem vai ou para quem quer ficar e assistir uma das obras expostas
Quem foi o Dragão do Mar? O Dragão do Mar é filho de Canoa Quebrada, Aracati. No dia 15 de abril de 1839, o pescador Manoel do Nascimento e dona Matilde Maria da Conceição receberam com alegria o filho Chico. Poucos anos depois, aos oito anos, Chico perde o pai e vai morar com outra família. Aos 20, aprende a ler. Torna-se chefe dos catraieiros (condutores de bote), trabalha na construção do porto de Fortaleza, é marinheiro, e finalmente é nomeado prático da Capitania dos Portos. Com a deflagração da greve, em 1881, é demitido. Três anos depois, com a libertação dos escravos, Chico da Matilde leva a embarcação Liberdade no barco negreiro Espírito Santo para o Rio de Janeiro. Mas a Liberdade ganha asas e toma rumo incerto.
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a preços mais populares. Entre as duas salas, o Teatro Dragão do Mar reúne em sua história a passagem de artistas mundiais, nacionais, regionais e locais – hoje com funcionamento seguindo normas de segurança sanitária. Já o Planetário Rubens Azevedo é uma força que move as atividades turístico-educacionais do Ceará. O fascinante mundo da realidade virtual proporciona aos visitantes uma incrível visão dos astros com projetores de última geração: marca Zeiss, modelo Skymaster ZKP4 LED com projetores digitais VELVET DUO de alta resolução. Ele foi adquirido pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará (Secitece), através de convênio com a empresa alemã Carl Zeiss AG. Entre idas e vindas, retornos e encontros, também é possível visitar a Biblioteca de Artes Visuais Leonilson – uma homenagem ao artista cearense –, com cerca de duas mil publicações nas áreas de Fotografia, Design, Museologia, História da Arte, Arquitetura e Urbanismo, Moda e Arte Contemporânea, entre outras linguagens. O acesso é gratuito.
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Já a Praça Verde Historiador Raimundo Girão é um dos espaços mais amplos e belos do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Com capacidade para acomodar 4 mil pessoas confortavelmente por evento, o espaço recebe shows de grande porte e eventos infantis que atraem milhares de crianças e pais. Quem visita o espaço em um dia de domingo, por exemplo, pode se deparar com dezenas de crianças pulando amarelinha, brincando de pega-pega, aprendendo a confeccionar brinquedos tradicionais como peão, carrinhos, pipa e bambolê, visitando exposições e se lambuzando com muita tinta guache. É o Brincando e Pintando no Dragão. Acompanhadas por uma equipe de recreadores, as crianças colorem a Praça Verde e deixam o lugar ainda mais bonito.
Labs: na Biblioteca Estadual do Ceará será possível agendar salas de estudo em breve. Loja: há uma loja disponibilizada para artistas, artesãos e designers que desejam apresentar seus trabalhos para aquisição. Ex Libris: há um espaço com uma coleção ex libris de famílias (selos). Eles também ajudam a contar a história do Ceará.
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Gastronomia
Gastronomia a voar alto Pipa é plural. São várias Pipas incrustadas nas falésias do litoral do Rio Grande do Norte, pertinho da capital, Natal. Pipas que agradam diferentes gostos e bolsos, desde o mais exigente gourmand ao mais autêntico cabra da peste, o da carne de sol com macaxeira.
POR FÁBIO SANTANA FOTOS: ACERVO PESSOAL
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Pisei pela primeira vez em suas areias no ano de 1994, em uma rápida incursão pelo litoral potiguar. Eram rústicas as barracas na paia e dos muitos vendedores ambulantes, lembro-me da primorosa cocada branca com leite condensado. De outra vez, na virada do ano novo de 1996, um réveillon inusitado! Sem estrutura para receber centenas de turistas, não havia restaurantes, bares ou oferta de água, gelo, bebidas ou quitutes. Só se ouvia “mais para frente”, “mais para frente”, e quando dei por mim estava na areia à beira mar, olhando no relógio a hora de saudar, sem brinde, o ano novo com um beijo. E como mudou!
A pipa, que deu o nome a formosa praia, ainda está lá. É uma formação rochosa banhada pelas águas mornas do mar do nordeste brasileiro. Foi avistada, ao longe, por navegadores portugueses que acharam a silhueta semelhante à um barril de vinho ou azeite. Por aqui andaram índios, franceses, holandeses e portugueses, e, hoje, por aqui se encontra gente do mundo todo. No imaginário, a Pipa, antes pedra, pode agora varar os céus em colorida brincadeira de criança. Pipa de todas as cores a mesclar o céu azul entre nuvens brancas os alaranjados do pôr e do nascer, muitos tons que trespassam o pensamento e, derrepentemente, estou a pisar em paralelepípedos multicoloridos, entre gente de várias tonalidades de pele, cores de olhos, línguas, sotaques e mesmo eu, calvo e de olhos lacrimejantes por encontrar aqui, aqui pertinho de nós, uma praia que chega a lembrar uma ilha
Pisei pela primeira vez em suas areias no ano de 1994, em uma rápida incursão pelo litoral potiguar.
nome do prato
grega, com cozinha internacional de alto nível, areias brancas, sol escaldante e águas calmas. Sim, o paraíso é onde quer que se esteja. Estou aqui a olhar e saborear. Voando alto, deixo o vento me levar, como uma pipa, por falésias, reserva ecológica, praias, marés e o mar em formato de coração, a Praia do Amor. Passar o dia no burburinho das praias entre bronzeamento e mergulhos em águas claras e mar calmo. Para lá e para cá, a mesma praia com diversas atrações, a Baía do Golfinho com os mamíferos ao mar, a Praia do Centro e a Praia do Amor. Para longe, trilhas e mais praias do Tibau do Sul. À noite, a passarela! A muvuca por entre ruas, bares e restaurantes. Muitas paradas para fotos, selfies e lives. O carneiro virou carré francês. A tapioca é um luxo só, tem até casa especializada, a tapiocaria. Versões de carne seca, queijo de coalho, macaxeira e jerimum. Os inseparáveis arroz e feijão, afamado baião de dois, que poderia ser de três, trisal, com aquele queijinho derretido. O coco a emprestar seus sabores e identidade, e até servindo como ornamentação
para pratos especiais, na fértil mente dos chefs. Peixes e frutos do mar aos montes, não precisa nem falar, basta degustar. Em diferentes versões, sabores e apresentações, os pratos são como pinturas, daquelas de “comer com os olhos”. Do ceviche peruano aos molhos franceses, passando pela massa italiana e tapas espanholas. E como tem! Nem parece como antigamente “mais para frente”, “mais para frente” e nada! É, e como mudou! Bem, inspirado pela rocha em forma de pipa dantes avistada pelos navegadores portugueses do além-mar, vou tomar
um bom vinho português, pode ser do Douro, da Bairrada ou do Alentejo, não importa a região, o que vale é a razão, ou a falta dela. Se, por vezes, nem Camões conseguiu aclarar o momento, tendo escrito “[…] Que dias há que na alma me tem posto, um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê”, não serei eu a decifrar os desígnios, vou apenas aproveitar o doce momento e sorver um bom vinho, porque há dias em que a alma sente um não sei quê, que surpreende até o mais despretensioso dos poetas.
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Os vinhedos que produzem o famoso Pinot Noir californiano
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Espumante faz bem para sua saúde! Quando eu falo que espumante é vida não estou mentindo. Para além do título de vinho mais versátil que existe, o espumante faz muito bem à saúde e eu posso provar. Texto: Karime Loureiro
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O Champagne ganhou verdadeira notoriedade no início do século XX, quando se tornou um símbolo da Belle Époque, passando a ser associado ao prestígio social e às comemorações. Mas você sabia que até o final do século XIX ele era reconhecido pelas suas virtudes medicinais? Acredite: renomados médicos daquela época o indicavam para má digestão, reumatismos, como diurético, antisséptico, estimulante, para alegrar o espírito (essa indicação eu garanto) e fortalecer o corpo.
pesquisador Jeremy Spencer. O que se constatou foi que o champanhe se aproxima mais do vinho tinto, porque ambas as bebidas são feitas, em geral, a partir dos mesmos tipos de uva: pinot meunier, pinot noir e chardonnay. Segundo o médico brasileiro Dr. Jairo Monson, o baixo teor alcoólico associado com quantidades apreciáveis de potássio, magnésio e gás carbônico estimulam o apetite e melhoram a digestão, porque aumentam a produção de enzimas digestivas na boca, estômago e duodeno. A sua ação diurética associada a quantidades significativas de potássio e magnésio é muito interessante em uma série de situações clínicas. Aumenta seu desejo s e x u a l Sabemos que o álcool faz as pessoas ficarem mais desinibidas. A maioria das bebidas alcoólicas causará uma sensação momentânea, mas depois o deixará com pouca energia e com a falta de fluxo sanguíneo de que você precisa para se excitar. O espumante, por outro lado, permite que você sinta seus efeitos muito mais rapidamente, sem minar sua energia, pois possui muito N-acetil-etanolamina, substância que age estimulando o sistema límbico, no cérebro, onde está o centro do prazer e da sexualidade.
Nos últimos anos a ciência médica tem feito estudos que comprovam os benefícios das “borbulhas”. Como advertiu Winston Churchill: “uma única taça de champanhe transmite uma sensação de euforia... Uma garrafa produz o oposto”, ou seja , embora comprovados seus benefícios, o consumo deve sermoderado!
Espumante faz bem ao coração e ao cérebro Rico em polifenóis – substância que alarga os vasos sanguíneos, aliviando a pressão cardíaca e cerebral. Embora a pesquisa tenha sido realizada com champanhe, podemos estender o resultado para os espumantes em geral. O estudo teve como base conclusões anteriores de
que duas taças de vinho tinto por dia ajudam a manter a saúde do coração e evitar problemas circulatórios, exatamente devido à presença de polifenóis, que não são encontrados no vinho branco. “A questão era saber se o champanhe tem o mesmo impacto que o vinho tinto ou se seria limitado como vinho branco”, explica o
Melhora sua memória Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Reading conduziu um estudo o qual concluiu que beber até três taças de champanhe por semana pode melhorar a saúde do cérebro. A memória é uma das funções cognitivas primárias em humanos. Embora este estudo ainda não tenha sido conduzido em humanos, os pesquisadores acreditam que os benefícios são os mesmos. Afinal, compostos encontrados em duas variedades de uvas vermelhas
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foram estudados para melhorar a consciência espacial e a memória. Em particular, beber pelo menos três copos por semana pode ajudar a retardar o aparecimento de doenças degenerativas no cérebro. Também existem alegações de que beber champanhe regularmente pode combater a perda de memória, demência e doença de Alzheimer. Melhora a pele Sonha em ter uma pele mais jovem e bonita? É mais uma desculpa para beber espumante!
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De acordo com dermatologistas, as propriedades antioxidantes encontradas nas variedades de uvas usadas para fazer champanhe são a razão por trás disso. Ele também contém um ácido tartárico clareador que cria um tom de pele uniforme. Além de suas propriedades antioxidantes, o espumante tem propriedades antibacterianas que podem ajudar a combater as erupções cutâneas. Além disso, o espumante é uma boa fonte de polifenol. Este composto é conhecido por combater a vermelhidão da pele. Se você deseja promover uma pele com aparência mais jovem, o espumante
também pode beneficiá-lo nesse aspecto. É rico em dióxido de carbono que cria um efeito de endurecimento da pele. Para maximizar os efeitos benéficos do espumante em sua pele, é importante incorporar fontes saudáveis de proteína à sua dieta. Uma alimentação boa e equilibrada trará mais benefícios à sua pele. Resumindo: por possuir antioxidantes, a bebida se torna uma aliada a qualidade de sua pele, desintoxicando e mantendo o equilíbrio da cor. Além disso, o espumante também possui propriedades antibacterianas, que auxiliam quem tem a pele oleosa.
Antidepressivo: o espumante auxilia pessoas com depressão, pois possui uma substância que produz serotonina e tiramina; az bem ao coração: os antioxidantes também são responsáveis por diminuir a pressão arterial e prevenir possíveis complicações cardíacas. Menos calórico: para se ter uma ideia, uma taça de espumante possui em média, de 80 a 100 calorias. Bem menos do que uma taça de vinho! Ainda segundo o médico brasileiro, Dr. Jairo Monson , a ação diurética do espumante associada a quantidades significativas de potássio e magnésio é muito interessante em uma série de situações clínicas. O efeito antirreumático ocorre porque substâncias do espumante inibem a ciclooxigenase, enzima que desencadeia o processo inflamatório Porém, é importante lembrar: como qualquer outra bebida, o espumante deve ser consumido com moderação, pois o consumo em excesso pode ser prejudicial. Segundo a OMS, mulheres podem ingerir uma dose diária, enquanto para os homens duas doses. É o ou não é a melhor bebida do mundo?
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Lugares Instagramaveis em Fortaleza Texto: Renato Ferreira-Zéro Fotos: Gustavo Holanda Pinto Em busca de destinos para fazer fotos maravilhosas para seu Instagram? A publisher da VemTambém, Samara Fernandes, listou alguns dos destinos mais lindos da capital cearense para te inspirar e gerar conteúdos cheios de história Uma tendência que têm entrado na rotina de pessoas que utilizam o Instagram são as “Fotos Instagramáveis”. São aquelas fotografias tiradas em lugares que exibem uma mensagem por si só, garantem boas curtidas e geram mais engajamento em suas redes sociais. Muito mais do que você preparar um cenário, garantir uma boa luz e posicionar muito bem sua câmera ou seu celular, a capital cearense Fortaleza permite essa possibilidade em destinos cheios de cor, iluminadas e com muito estilo. Nesta edição da revista VemTambém, nossa publisher, Samara Fernandes, desbravou alguns desses espaços para mostrar as belezas da cidade e gerar boas inspirações para você que mora ou visita o destino. Preparados? VemTambém!
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Órbita Bar Órbita Bar Calma, não é uma foto dentro do espaço do Órbita Bar, e sim na frente dele. O local fica entre as ruas Almirante Jaceguay e a Rua Dragão do Mar, na Praia de Iracema. Por meio de intervenções artísticas, o prédio ganhou muita cor e garante aquela imagem maravilhosa para você postar em suas redes sociais!
Ponte/Corredor do Dragão do Mar
Ponte ou corredor do Dragão do Mar Fica no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e todo fortalezense já deve ter tirado uma foto neste lugar que é um verdadeiro símbolo do equipamento cultural. O local é todo vermelho, enorme, e garante um estilo mais dramático para suas imagens. O acesso pode ser feito pelas ruas José Avelino, Almirante Jaceguay, Rua Dragão do Mar, Bóris ou avenida Leste-Oeste.
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Pirata Bar
Rua dos Tabajaras A própria rua do Estoril é por si só um destino instagramável. Passeie pela rua e veja os casarões do lugar. O encanto é tanto que a gente vai te lembrar: faça fotos onde você conseguir! Pirata Bar Outro destino da Rua dos Tabajaras é o Pirata Bar. Aproveite a arquitetura icônica do local, com suas cores pastéis, e garanta aquelas imagens que vão te gerar muito engajamento no Instagram! Endereço: Rua dos Tabajaras, 325, Praia de Iracema
Rua dos Tabajaras
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Aterro da Praia de Iracema
Aterro da Praia de Iracema – Posto de Salvamento Aquático Além do belíssimo mar azul-esverdeado ao fundo, o Aterro da Praia de Iracema possui uma cabine da Guarda Municipal de Fortaleza – Salvamento Aquático que recebeu uma intervenção artística nesses últimos tempos! Dá até para fazer um combo: faça suas fotos instagramáveis e aproveite a praia na sequência! Endereço: avenida Beira-Mar, Praia de Iracema Estoril O Estoril é um daqueles espaços cheios de memórias e histórias para contar às novas gerações. Hoje é a sede da Secretaria Municipal do Turismo (Setfor) e teve uma reforma que mudou sua estética. Com cores pastéis, você pode mesclar poses inusitadas em um dos destinos mais instagramáveis da capital. Endereço: Rua dos Tabajaras, 397, Praia de Iracema
Estoril
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CORRESPONDENTE PARIS
Museus de Paris Texto: Liana Cutrim Mesmo Paris sendo um museu a céu aberto, você precisa conhecer alguns dos equipamentos que tornam a capital francesa ainda mais impressionante e charmosa!
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Certamente, se você já foi à Paris, pelo menos um museu tinha na lista do seu roteiro, pois a cidade respira arte. O mais famoso e mais visitado é o Museu do Louvre, com seus 60 mil metros quadrados, o que é impossível conhecer em uma curta viagem. Pra quem ainda não foi, sugiro tirar um dia para a visita e, não deixe de ver a escultura de Eros e Psiquê, que é linda e tem uma história dramática e romântica. Bem próximo ao Louvre, localizado no Jardin des Tuileries, encontramos o pequeno Museu L’orangerie, onde estão expostos os famosos painéis “Nymphéas”, de Claude Monet. Não muito longe dali, do outro lado do rio, temos o d’Orsay, um pequeno museu lindo e charmoso, cheio de obras originais de artistas famosos como Henri Matisse, Claude Monet, Edgar Degas, Vincent Van Gogh e Auguste Rodin. Uma vez lá, não deixe de fazer uma foto no
famoso relógio que tem vista para o Louvre. Pra quem quer conhecer um museu menos famoso, mas tão interessante quanto os outros, sugiro visitar o Marmottan-Monet. O museu localizado no 16º arrondissement de Paris; ele reúne a maior coleção de obras do mundo de Claude Monet, além de obras de outros grandes artistas impressionistas. Foi lá onde eu vi pela primeira vez a famosa escultura La Petite Danseuse de Quatorze Ans, mais conhecida em português como a Bailarina. Pra quem gosta de arte, a visita vale a pena. Outros museus interessantes é o Rodin (que abriga a escultura O Beijo, e tem um jardim que fica muito lindo na primavera), o Museu da Moda (para os amantes do assunto, localizado próximo ao Palais de Tokyo e da torre Eiffel), e o Museu Picasso, que fica localizado no Marais, num hotel particulier muito charmoso. E pra quem gosta de arte contemporânea, a visita que não pode faltar é à Fundação Louis Vuitton e ao Centro George Pompidou. Este segundo recebe muitas exposições temporárias de artistas contemporâneos famosos. Embora Paris seja um museu a céu aberto, a visita a estes museus vale muito a pena.
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pipa
Curimãs: paixão à primeira vista Texto: Joann Leite Fotos: Acervo pessoal | Shutterstock
O extremo oeste do Ceará ainda conserva e esconde um lugar rústico e paradisíaco, de natureza intocada, longe do turismo de massa, mantendo sua essência nativa; um vilarejo de pescadores, com modo de vida tranquilo, preservando o dia a dia da comunidade e de suas atividades ao redor do mar, conheça a Praia das Curimãs e apaixone-se Localizada no município de Barroquinha (427 quilômetros de Fortaleza), a Praia das Curimãs fica vizinha as conhecidas praias de Bitupitá e Pontal das Almas, e o acesso se dá pela areia da praia na maré baixa. Outra opção, que foi nosso caso, foi realizar o passeio do lado oeste de Camocim
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até a Barra dos Remédios, para logo atravessar de balsa. A travessia da Barra dos Remédios para Barroquinha, por si só, já é uma experiência viva de turismo comunitário. Seu Veridiano, ou melhor, “seu Vevé” é um simpático e único morador as margens da barra, por isso é o atravessador da balsa e faz todo o trabalho manualmente com ajuda de quem estiver por perto. Ele é um senhorzinho extremamente carismático, e assim que o motor “pega”, opera com destreza a balsa; se o motor não funcionar, ele empurra na força do braço, sempre com uma alegria contagiante no rosto.
Já em Barroquinha, começamos o caminho pela Praia Nova, um visual bem desértico e isolado, com poucas casas de nativos. São comunidades de pesca artesanal, muitas jangadas pela faixa de areia, até que de repente chegamos a Praia das Curimãs. Quase que de imediato você se apaixona por esse lugar onde a vida parece não ter pressa, observando o cotidiano do nativo e sua relação com a natureza virgem e originária, um mar verdinho entre cajueiros e coqueiros, as crianças brincando na praia, as jangadas que vão chegando na orla, os pescadores com seus peixes de todas as cores e tamanhos, e a “cereja do bolo” um surpreendente restaurante à beira mar, rústico, arejado e aconchegante. Assim é o Brilho do Mar (@brilho.do.mar), idealizado pelo francês François, um ambiente totalmente integrado a paisagem e ao lugar. Impressionado por essa vila “perdida no meio das dunas”, François chegou a Curimãs em 2016 e se apaixonou pelo ambiente e pelas pessoas, daí pensou “aqui tem como fazer um restaurante” e valorizou a inclusão dos nativos nas diversas atividades do seu estabelecimento. Destaque para a estrutura e a culinária do lugar, que são de alto padrão, tudo vista mar, com uma comida deliciosa e fresca, em especial peixes e frutos do mar, você consegue ver eles chegando à beira mar! Curimãs também conta com passeios pelas dunas, lagoas e “lençóis” que se formam após o período de chuvas, e tem a Lagoa da Bica no meio do vilarejo, que é o lugar favorito para as crianças brincarem e reunir a família, onde tem um mural pintado pelo projeto @ cumbucor junto com a comunidade, que retrata as histórias e lendas da região. Seja para almoçar, fazer um passeio, passar o dia ou até pernoitar, Curimãs é um lugar para desfrutar e conhecer com calma, vivenciar o dia a dia da vila, sua conexão com o mar e apaixonar-se pela natureza intocável que ainda há. (O acesso a Curimãs só é possível se for até Barroquinha e logo Bitupitá, ou por Camocim, atravessando a balsa na Barra dos Remédios. Todo o nosso roteiro foi feito e sugerido pela Amanda Alves da @riosemarestour e com certeza voltaremos mais vezes!)
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O acesso a Curimãs só é possível se for até Barroquinha e logo Bitupitá, ou por Camocim, atravessando a balsa na Barra dos Remédios.
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VIDEO PREFEITURA
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Geopark
Araripe
Onde a natureza encontra a história de um povo de fé
F
alar em Geopark Araripe é falar do encontro entre a riqueza de um lugar que exala vida e as vidas de um povo que inspira fé. São nove locais que apresentam elevado interesse geológico, pelo seu valor singular dos pontos de vista científico, pedagógico, econômico, cultural, estético, entre outros: os geossítios, que compõem este, que é o principal parque ecológico cearense. Com cerca de 4 mil km², é possível testemunhar a diversidade paleontológica, ambiental, histórica e cultural da região do Cariri, abrangendo os municípios de Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.
PUBLIEDITORIAL GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
O Ceará na Rede Global de Geoparques
Em 2006, o Geopark Araripe passou a integrar a Rede Global de Geoparques da UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, sendo o primeiro parque geológico das Américas e Caribe e o único do Brasil até agora. A candidatura à Rede, que soma hoje mais de 160 geoparques nos cinco continentes, foi de iniciativa da URCA - Universidade Regional do Cariri, com apoio do Governo do Ceará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (SECITECE), sendo da URCA a responsabilidade pela gestão. Estando lá, é possível participar das diversas iniciativas locais para o ecoturismo e a educação, com destaque para o Circuito de Corrida e Ciclismo, que envolve todos os nove geossítios. Além disso, há exposições temáticas, oficinas de cordéis e de réplica de fósseis e produção artesanal de diversas áreas. A Pedra Cariri, utilizada nessa produção artesanal, apresenta uma formação rochosa peculiar, que revela sua idade geológica através das camadas que a compõem.
No meio da Floresta, tem um riacho
Dos nove, certamente um dos mais importantes geossítios é o do Riacho do Meio, inserido em duas Unidades de Conservação. Conhecido pelas três fontes naturais de água que guarda, o local ainda ostenta a importância pré-histórica da Samambaia Açu. Segundo Rafael Celestino, geólogo e colaborador do Geopark Araripe, “sem a Chapada, o Cariri viraria um sertão desses mais bravos do mundo, que até para achar água é difícil. A Chapada condiciona a ocorrência de fontes naturais, consequentemente, de água, e faz da região um oásis verde. O Riacho do Meio vai mostrar isso, que em vez de ter só caatinga, tem também um pouco do cerrado, vestígio de Mata Atlântica e até floresta úmida”.
Soldadinho-do-araripe: o lavadeiro da Chapada A riqueza da fauna da região também se pronuncia lá, no Geossítio do Riacho do Meio. Dentre muitas outras, é onde se pode observar uma das mais importantes espécies de aves da Chapada: o soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni). De acordo com o Cientista-Chefe do Meio Ambiente, Weber Silva, “esse pé-de-serra verde é resultado de um sistema hidrogeológico. Esse sistema é tão maravilhoso, que permitiu a evolução de várias espécies, das quais a mais notável pela plumagem é esse pássaro”. Com cerca de 15 cm de comprimento e pesando aproximadamente 20 g, a ave é conhecida pelos moradores como lavadeiro-da-mata. Enquanto a fêmea é de cor verde-oliva, o macho é branco, tem a cauda e as penas de voo das asas negras e, sobre a cabeça, exibe um “topete” vermelho, que serve para chamar a atenção das fêmeas. Estima-se que a população existente é de aproximadamente 430 aves adultas nos municípios de Crato, Barbalha e Missão Velha.
Complexo Ambiental Mirante do Caldas Na subida de Barbalha, em meio às localidades de Belmonte, Cacimba e Cajueiro, acontece mais uma ligação entre a natureza e a sustentabilidade, dando origem ao Complexo Ambiental Mirante do Caldas, a 3 km do Riacho do Meio. Inaugurado no último mês de novembro pelo Governo do Ceará, o equipamento é voltado para pesquisa e educação ambiental e teve investimento total de R$ 13,8 milhões.
Nossa Chapada do Araripe Mais um destaque da Chapada do Araripe é o sistema hidrogeológico que transforma esse recorte territorial em um oásis. A Formação Exu, presente no local, é responsável pela absorção da água da chuva, levada para dentro da própria Chapada, que funciona como um filtro. A partir daí, a água busca escapes, originando as nascentes. Vale destacar a leve inclinação da Chapada, que favorece o Ceará, trazendo para o nosso lado toda essa água filtrada.
O Complexo Ambiental ainda conta com o Centro de Interpretação Histórica e Ambiental da Chapada do Araripe, um Café Cultural, o Borboletário do Cariri e uma linha de teleférico com duas estações (Bom Jesus e Mirante do Cruzeiro), com passarela de acesso e plataforma do mirante. Visitantes de todas as idades podem fazer o percurso de 544 metros entre uma estação e outra em apenas oito minutos, com destino ao alto da Chapada do Araripe. Charmene Rocha, geógrafa e diretora-executiva do Complexo, destaca que “na plataforma inferior, o Centro de Interpretação contempla toda essa visão ampliada da chapada, incluindo desde a paleontologia e os geossítios, até as tradições. Nós temos o teleférico, mas ele não é só um equipamento turístico. É responsável também pelotranslado para o visitante visualizar toda a grandiosidade da Chapada do Araripe”.
A relação das comunidades locais com a água é interligada à Chapada do Araripe, com destaque para os geossítios Cachoeira de Missão Velha, Batateiras (Crato) e o próprio Riacho do Meio (Barbalha). A cachoeira é um dos principais elementos na paisagem desta região, bem como o Rio Salgado, cujo vale possui quase 3 km de extensão.
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A fé presente na Colina do Horto Outra característica que leva milhares de pessoas à região é a religiosidade. Com isso, um dos pontos mais visitados do Geopark Araripe é o geossítio Colina do Horto (antiga Serra do Catolé). O local recebe 2 milhões de visitantes anualmente, segundo dados de 2019, entre romeiros, pagadores de promessas e turistas de todo o País.
Rafael Celestino conta que o Horto não se liga às rochas que formam a Chapada do Araripe. O lugar possui outra dinâmica, que reflete as rochas mais antigas do mundo, oriundas do trabalho do vulcanismo. Se você fizer a trilha do Santo Sepulcro, vai conhecer a Pedra Dois Irmãos, a Pedra do Pecado, a Pedra Oca e a do Marco do Padre Cícero. A população local costuma dizer que as rochas ganharam alma.
O Novo Teleférico
A Colina do Horto é o lugar mais alto de Juazeiro do Norte, onde estão localizados o Museu Vivo do Padre Cícero (antigo Casarão), a estátua inaugurada em 1969 em homenagem ao religioso, a Igreja do Bom Jesus do Horto e a trilha do Santo Sepulcro, com 3 km de extensão.
Para enriquecer a experiência da visita ao geossítio, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Turismo do Ceará (Setur), está implantando um teleférico, que vai ligar diretamente a cidade de Juazeiro à Colina do Horto. A obra, desenvolvida pela SOP - Superintendência de Obras Públicas, está em execução, com investimento de mais de R$ 75 milhões, e contará com 26 cabines climatizadas, cada uma com capacidade para transportar até oito passageiros sentados. Com percurso de 2 km e elevação de 200 m, cada trajeto será realizado em apenas sete minutos e meio. Além disso, o entorno das estações receberá intervenções urbanas.
GUIA VEMTAMBÉM
Cancun ´ O QUE FAZER EM CANCÚN EM 5 DIAS? Cancún é uma dessas viagens que você precisa aproveitar cada segundo, cada momento... Pensando nisso, confira dicas para montar seu roteiro de cinco dias nesse paraíso e aproveite!
Texto: Eva Carvallho
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Cancún é um dos destinos mais procurados por brasileiros em 2021, principalmente pela facilidade de entrar no país no período de pandemia. Passei cinco dias por lá e vou te mostrar um pouco do que você pode fazer nesse período!
1- Hospede-se em um hotel com sistema all inclusive pelo menos por dois dias; aproveite pra descansar e curtir o que o hotel tem pra te oferecer. 2- Tire um dia pra visitar Tulum. O destino fica a uma hora e meia de Cancún e lá você encontra os cenotes mais lindos do mundo. Visite o Gran Cenote: 300 pesos a entrada; Take Be ha (um dos últimos a serem descobertos... E o mais lindo em minha opinião). Custa 350 pesos a entrada . Dos Ojos (o maior de todos) excelente pra mergulho) com um guia pra mergulhar pelas cavernas. Custa 700 pesos.
3- Passeie pelas ruas de Tulum. É um verdadeiro pólo gastronômico e tem muitas lojinhas também. 4- Tome um belo café da manhã no Hotel Azulik por 600 pesos/pessoa e aproveite para tirar “as fotos mais intagramáveis do mundo” sem ter que pagar uma fortuna por isso. 5pra
Escolha finalizar
o
um seu
ótimo dia
restaurante por Tulum.
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6- Tire um dia pra conhecer a região de Yucatan. Lá você poderá conhecer Chichén Itza, uma das sete maravilhas do mundo em um sítio arqueológico com muita história pra contar (esse passeio geralmente demora o dia todo por ser localizado a duas horas e meia de Cancún e custa 430 pesos mexicanos). Não deixe de ir se você é fã de história como eu . No mesmo dia pode conhecer alguns cenotes próximo de Chichén Itza. Cenote Maya Park: custa 300 pesos Cenote Kikil: um dos mais procurados da região. Cenote Suytún: o mais lindo do México na minha opinião. Custa 350 pesos 7- Visite também a Isla Mujeres. Uma das praias mais lindas do México, com águas cristalinas, ótima pra passeios de lanchas, mergulhos e snorkel. Passeie pela ilha de carrinho de golfe e se delicie com o que o destino tem para oferecer. Esse foi meu roteiro de 5 dias pelo México. Espero que tenham gostado,
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Cultura
MUSEU DA FOTOGRAFIA FORTALEZA Texto: Dudu Rodrigues Fotos: Gustavo Holanda Pinto
Fui muito bem recebido no Museu da Fotografia Fortaleza, já de início. Fomos acolhidos no espaço e nossa guia de expedição foi a Larissa. O equipamento conta com o apoio de algumas empresas, dentre elas o Governo do Estado do Ceará. É tudo impressionante. O museu possui várias salas em seus três andares. No térreo encontram-se as exposições mais relevantes, como a questão indígena e a diferença racial. Uma curiosidade: segundo nossa guia, no estado do Maranhão existe uma comunidade inteira de pessoas albinas. Vale ressaltar que o fato que chamou minha atenção foi a obra A Garota Afegã conhecida como a Mona Lisa da fotografia, que tinha 12 anos à época e era órfã. Seu nome é Sharbat Gula.
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As vezes, uma imagem vale mais que mil palavras. Imagina um museu só com fotografias? Nesta edição da revista, nosso colunista Dudu Rodrigues visitou um dos lugares mais especiais de Fortaleza, que registram por meio da Arte muita história e cultura mundial
As fotos nos três andares propõem ao visitante interpretar as obras com seu olhar, possibilitando assim sua versão ou opinião sobre as exposições. Por exemplo: no primeiro andar ficam as exposições temporárias; já no segundo andar ficam as exposições sobre as mais icônicas guerras vivências da humanidade, como A Guerra do Afeganistão e a Guerra Civil em 1958, da política Café com Leite, em São Paulo, entre outras. Uma das exposições mais incríveis que passou ali foi a Na Ponta dos Dedos, em parceria com o Instituto dos Cegos, a Universidade Estadual do Ceará e o Governo do Estado do Ceará, no qual os visitantes deficientes visuais (pessoas com deficiência – PCD) podiam ouvir sobre as
obras através de audioexplicações e algumas das obras eram táteis em braile. Incrível, não é mesmo? Para visitar o Museu da Fotografia Fortaleza Os protocolos adotados pelo museu são: uso obrigatório de máscara e distanciamento social. Há álcool gel a disposição nas entradas e saídas, recepção e nos banheiros. E quando um grupo de pessoas vai visitar existe uma limitação de até sete pessoas. Se houver mais deverá ser agendado e os guias estão sempre disponíveis. O funcionamento é de terça-feira a domingo, de 12h às 17h . A entrada é gratuita. Endereço: Rua Frederico Borges, 545, bairro Varjota – Fortaleza. Telefone de contato: (85) 3017-3661.
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