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Câmara Municipal de Vitória Comissão de Proteção ao Meio Ambiente NOTA TÉCNICA DE ATA 10ª REUNIÃO DO GRUPO INTERINSTITUCIONAL GTI/RESPIRA VITÓRIA Data: 07 de maio de 2013 Horário: 14h às 16h Local: Plenário Maria Ortiz da Câmara Municipal de Vitória Vitória - ES I – DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS E DISCUSSÕES REALIZADAS 1.Abertura da reunião, às 14:20 horas, pelo Apoio à Secretaria executiva do Grupo de Trabalho Interinstitucional Respira Vitória, Sr. Elio de Castro Paulino. Na verificação do quórum, foram constatadas as presenças das seguintes instituições: Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA (Alexsander Barros Silveira); Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo – FAMOPES (Eraylton Moreschi Junior e José Marques Porto); Conselho Municipal de Saúde de Vitória – CMSV (Walace Nascimento Lucio); Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Vitória – COMDEMA (Rogério Dias Fraga); Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vitória – CMV (Vereador Sergio Magalhães); Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – FINDES (Guilherme Correa Abreu); Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS (Dione Miranda); Universidade Vila Velha – UVV (Kirlene Salgado Fernandes Penna); Secretaria de Estado de Saúde – SESA (Maria de Fátima Bertollo Dettoni); Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMAM (Renata Cristina Chagas) e Federação das Empresas de Transportes do Espírito Santo – FETRANSPORTES (João Paulo Lamas); 2. O Sr. Elio de Castro abriu a reunião e passou a palavra para o Sr. Alexsander Barros, Coordenador do GTI. Ele registrou a ausência do suplente da FINDES, o Sr. Romildo Fracalossi, devido a eventos de última hora. 3. O coordenador Sr. Alexsander Barros Silveira passou para aprovação da ata da 9ª reunião ocorrida no dia 02 de abril de 2013 e informou que como não houve nenhuma contribuição ao texto que foi enviado aos membros do grupo por e-mail, a mesma estava aprovada. 4. Na sequência ele convidou a Subcoordenadora do GTI, Renata Chagas e o Secretário Executivo, Vereador Sergio Magalhães para comporem a mesa. Em seguida, anunciou as seguintes apresentações da reunião: I) “A importância dos dados técnicos na discussão sobre a revisão dos padrões de qualidade do ar no município de Vitória”, pelo do Diretor - Presidente do IEMA, Sr. Claudio Denícoli dos Santos e II) “As emissões veiculares do estado do Espírito Santo com foco no município de Vitória”, pelo Sr. João Paulo Lamas da FETRANSPORTES, ambos com duração de 35 minutos. Informou também que o tempo determinado para as cada pergunta será de 3 minutos e da necessidade de uma nova inscrição para novas perguntas, para dar oportunidade a todos os membros do grupo.
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5. O Sr. Eraylton Moreschi Jr. solicitou que os questionamentos fossem feitos ao término de apresentação, o que foi aprovado pelo grupo. 6. O Sr. Diretor-Presidente do IEMA, Cláudio Denicoli dos Santos iniciou sua apresentação “Importância dos dados técnicos na discussão sobre a revisão dos padrões de qualidade do ar no município de Vitória”, falando que essa discussão do GTI sobre a qualidade do ar é muito pertinente e essa é a discussão que o Estado precisa fazer. Para ele, trabalhar na questão ambiental, na proteção do meio ambiente não é uma tarefa fácil de ser feita. Ele disse que uma caracterização da poluição atmosférica feita a mais ou menos 02 (dois) anos atrás indicou quais as atividades são responsáveis e que contribuem para a questão da poeira sedimentável nas casas de Vitória. Segundo ele, se está claro quais são os contribuintes da poluição do ar, isso torna mais fácil a ação de todos. Falou que o IEMA quer é trabalhar de forma conjunta e disse que todos sabem que discutir a qualidade do ar não é um assunto fácil; é um assunto de muita questão técnica, política e econômica. Claudio Denicoli anunciou que estava trazendo uma proposta de trabalho de parceria com o GTI Respira Vitória, trazendo o corpo técnico do IEMA, através de um plano de ação para discutir o assunto à luz das informações técnicas que o órgão gestor de meio ambiente possui e dos estudos que estão sendo realizados ou que serão realizados. Ele disse que está sendo criando um grupo de trabalho exclusivo para tratar desse assunto dentro do órgão. Ele disse que a proposta é que todas as ações do IEMA neste setor sejam acompanhadas pelo grupo. Sugeriu que outros autores sejam convidados para estar discutindo o assunto. Ele justificou a proposta, dizendo que o Respira Vitória veio com uma concepção de discussão da qualidade do ar, a partir de uma visão bastante democrática. Ele frisou que a proposta é que, paralelamente ao que está acontecendo nas reuniões do GTI Respira, uma vez mês ou a cada quinzena, os membros do IEMA possam mostrar os resultados técnicos dos estudos que estão sendo realizados no setor de controle da poluição do ar. A ideia – segundo ele - é buscar resultados que levem à melhoria da qualidade do ar e possa chegar a padrões de qualidade do ar, mais restritivos de emissão de poeira sedimentável e de poeira inaláveis. 7. O Sr. Claudio Denicoli defendeu a ampliação dos atores do GTI, citando a indústria da construção civil como um dos contribuintes da poeira sedimentável e as emissões geradas pelos veículos, que são relevantes nos dados do Inventário de Emissões atmosféricas do Espírito Santo, realizado em 2009. Ele também avalia ser importante extrapolar os resultados do GTI Respira Vitória, para a Região da Grande Vitória para que possa chegar depois uma legislação estadual, através da Assembleia Legislativa. 8. Claudio Denicoli disse que caso o grupo aprove, o IEMA irá apresentar um cronograma de execução das seguintes ações: I) “Atualização do Inventário de Fontes de Poluição Atmosférica na Região da Grande Vitória”. Para ele, o último inventário foi feito numa situação em que houve uma grande crise mundial que afetou a questão industrial. Houve na época também a execução do projeto Águas Limpas da Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN que deu uma munição de material muito grande na atmosfera. II) “Implantação das ações prevista no PCPV o Plano de Controle de Poluição Veicular”. Ele disse que o IEMA já elaborou seu Plano de Controle de Emissão Veicular e o Estado do Espírito Santo vai adotar um controle, inicialmente nos carros oficiais. Explicou que a contribuição de particulados na atmosfera de veículos automotores é significativa aqui na Grande Vitória. III) A “Continuidade da Caracterização Química da Poeira da Região da Grande Vitória (Identificação das principais fontes)”. Ele disse que quando foi feita a caracterização infelizmente não conseguiu identificar os setores de onde estavam vindo contribuições da poeira sedimentável, construção civil, ressuspensão de vias, contribuição industrial, mas não conseguiu dar o nome ou identificar a origem dessa contribuição. Isso está sendo feito através de um TCA da Vale. Ele anunciou que a
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Universidade de - USP está analisando o estudo que foi feito pela Universidade Federal do Espírito Santo - UFES para ver se existe metodologia para identificar a contribuição de cada “colaborador” dessa poeira sedimentável. Informou que o IEMA não tem a resposta ainda se existe metodologia para chegar ao DNA da poeira. IV) “Pesquisa de Opinião (Padrão de Qualidade para a poeira)”. O IEMA licitou uma empresa com parceria com a UFES que elaborou um questionário e desde fevereiro deste ano (até dezembro) essa pesquisa será realizada feita para levantar a percepção das pessoas sobre o incômodo das em relação à poeira sedimentável. O resultado – de acordo com ele - vai trazer o que é preciso mensurar e colocar valor. Ele acredita que até março do ano que vem já se tenha os resultados. 9. Ao final ele apresentou a proposta de criar uma comissão do GTI e IEMA para fazer uma visita técnica em São Paulo, para conhecer os trabalhos que estão sendo realizados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb na gestão da qualidade do ar. 10. Iniciando o debate, o Sr. Eraylton disse que estava satisfeito com as coisas que foram ditas, apesar de discordar de muitas das afirmações. Ele disse que para não tomar muito o tempo, iria fazer 2 questionamentos que trouxe para a reunião e que todas as afirmações que o Sr. Cláudio fez vai encaminhar por e-mail. Falou que nos último 15 (quinze) meses encaminhou várias denúncias de emissões na ponta de Tubarão, solicitando esclarecimentos, providências, cópias de documentos e, desde janeiro de 2013 diretamente para o Senhor Cláudio, DVDs, imagem e vídeos de emissões da ponta de tubarão, todos protocolizados pedindo esclarecimentos, respostas, providências, etc. Falou que neste GTI foi feito pedido formal para que o IEMA aceitasse denúncias de emissões através de links do youtube; informou que ligou algumas vezes para o Diretor - Presidente do IEMA sem sucesso e sem respostas aos recados. Neste GTI fizemos pedidos de informações que oficialmente foram encaminhados ao IEMA e segundo informações na última semana da Secretaria Executiva deste GTI, nenhuma resposta foi encaminhada pelo IEMA. Senhor Diretor – Presidente do IEMA, Cláudio Denícoli, através dos tributos recolhidos pelo cidadão deste Estado são pagos os proventos dos funcionários públicos, categoria esta que estão incluídos todos os funcionários do IEMA e como o nome da categoria diz, funcionários públicos quer dizer aquele que está para atender as necessidades do cidadão que recolhe tributos e pagam os salários desses funcionários públicos. O nosso questionamento é porque esses funcionários públicos se negam sistematicamente a prestar serviços ao público? Até a data de hoje não conseguimos receber diretamente do IEMA um único esclarecimento, verificado uma única providência ou uma única resposta. E uma segunda solicitação: o cidadão capixaba exige do senhor e da nova Secretária Estadual de Meio Ambiente, apropriadas respostas, esclarecimentos, ações e etc. referente ao diagnóstico protocolado nos meados do meio do ano passado junto deste órgão, diagnóstico esse que relata denúncias de irregularidades gravíssimas do órgão e não podem ser ignorados como está sendo feito até a presente data pelo Estado e pelos gestores deste órgão. 11. O Vereador Sergio Magalhães convida a Secretária de Estado de Meio Ambiente Diane Mara Varanda Rangel para fazer parte da mesa. 12. Na sequência, o Sr. Guilherme falou que vê com bons olhos a proposta colocada pelo Diretor – Presidente do IEMA, por estar alinhada com que aquilo que mais precisamos; as informações técnicas. Antes de mais nada, somos um grupo técnico e somente com informações técnicas conseguiremos tratar um assunto tão importante no caminho certo com o envolvimento de todo mundo. Então realmente precisa-se atualizar inventário de emissões. O inventário foi feito num período de desaquecimento da economia, muito embora esse desaquecimento ainda persiste, mas numa situação
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diferente. Ele acha muito interessante a questão do controle veicular, com relação a caracterização da poeira. Fez uma ressalva que todo estudo de caracterização, que todo novo trabalho iniciado, que ele seja amplamente divulgado a todos os parceiros envolvidos nesse problema, não só os emissores mas todos os participantes, todas as partes interessadas, a Assembleia Legislativa, as Associações de Moradores, prefeituras, não só a prefeitura de Vitória, prefeitura de Serra, prefeitura de Vila Velha, entidade técnicas, não só limitada a UFES, não só limitada a USP, talvez o que for necessário achar que temos que pensar o que for o melhor mesmo, temos que buscar o que for melhor no mundo e trazer para cá para fazer o trabalho. Ele sugeriu que esse trabalho auditado, que tenha momentos de auditoria técnica com instituições capacitadas, e seja exposto para todo mundo e validado porque somente a partir do momento que se tiver um estudo de caracterização, onde todos os participantes validem, é que as ações recorrentes dele, o IEMA vai ter respaldo suficiente da sociedade para fazer com que elas sejam feitas. 13. O vereador Sergio Magalhães elogiou a fala do representante da FINDES e disse a indústria esta alinhada com as necessidades de melhoria da qualidade do ar e o que for necessário vai ser feito. A postura da indústria sempre foi nesse sentido, aquilo que for preciso vai ser feito; está alinhada na solução do problema. Em seguida, parabenizou a proposta do Diretor – Presidente do IEMA, dizendo que é uma proposta que mostra a vontade do Governo do Estado que tem manifestado o claro objetivo de buscar a solução do problema da qualidade do ar em Vitória, que é um desejo de todos nós. Ele registrou que as presenças da Secretária de Estado do Meio Ambiente, Daine Rangel, do Diretor – Presidente Claudio Denicoli e do Diretor-Técnico, Tarcísio José Foeger, na reunião, mostra essa vontade do governo. 14. Na sequência, o Coordenador do GTI, Sr. Alexsander convidou a Secretária Diane Rangel para fazer uso da palavra. A Srª Diane Rangel disse que o governador Renato Casagrande está realmente empenhado nisso e nos recomendou como uma das tarefas. Ela informou que o IEMA já estava trabalhando numa proposta dessa natureza para que a gente pudesse construir um resultado que fosse sustentável porque as vezes a gente fica pensando muito em resultados rápidos e as vezes os resultados rápidos eles não são consistentes. Nós temos uma tarefa muito grande nesta questão que vem sendo discutida ao longo dos últimos 30 (trinta) anos na Grande Vitória e que a gente não tinha elaborado ainda um plano para resolver isso ou pelo menos pra gente conhecer detalhadamente o problema e, a partir desse conhecimento detalhado, estabelecer não só a norma, não só uma Lei que estabeleça o padrão, mas mais do que isso, que a gente possa construir juntos, metas progressivas de melhorias da qualidade do ar em Vitória, principalmente na Grande Vitória. Vitória é um ponto focal onde nós temos mais áreas com problemas, mas nós temos problemas também em outros municípios. Então, o mais importante do que isso é construir juntos esse plano apresentado. Para ela a participação da sociedade é muito bem-vinda, acho que a gente pode pensar num mecanismo, conforme proposto pelo representante da FINDES. De acordo com ela, o governador está empenhado em achar o caminho para resolver esse problema, porque resolver um problema não é tarefa só do governo, é tarefa do governo do estado, é tarefa das indústrias, é tarefa de outros setores e é também tarefa da sociedade. O importante é construir uma solução que seja duradoura com metas progressivas, lembrando sempre que o problema foi instalado ao longo de muitos anos e a gente vai precisar de alguns outros para solucionar, não quer dizer que vai ser o resto da vida, ainda que cada vez mais a sociedade usa os recursos naturais e aumentam a aglomeração, sempre tem impactos negativos, ainda que não seja só do setor industrial ou comercial. 15. O Sr. João Paulo Lamas representante da Federação das Empresas de Transportes do estado do Espírito Santo – FETRANSPORTES inicia sua apresentação
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“Despoluir: o Programa Ambiental do Transporte”, justificando que não falaria sobre as emissões veiculares no município de Vitória, pois essa apresentação já foi feita pelo Sr. Alexsander Barros e pelo Sr. André Liewton, e que falaria sobre o programa Despoluir e as ações a nível nacional e também sobre os dados do Sistema Transcol que envolve a Grande Vitória. Ele falou do histórico do programa que teve inicio em 1996 não como Despoluir, mas como Economizar que foi uma iniciativa da Petrobras junto a Confederação Nacional do Transporte – CNT, Ministério de Minas e Energia e Ministério do Meio Ambiente. O Economizar teve inicio em 1996 e foi até 2006. Em 2007 a CNT em parceria com SEST/SENAT, Ministério de Minas e Energia e Ministério do Meio Ambiente lançaram o Despoluir com o mesmo foco do Economizar que é o controle das emissões veiculares de motores a diesel. Falou também que o Despoluir foi lançado em junho de 2007 e falou do objetivo, das instituições participantes e a modalidade de transporte atendida pelo programa e falou também da estrutura que compõe o programa. O programa Despoluir é dividido em 02 (dois) grupos de projetos; de transportes e voltados para a cidadania para o meio ambiente. Explicou que no grupo de projeto de transporte tem o projeto I que é sobre “redução de emissão de poluentes por veículos”, que realiza testes de fumaça nos veículos. O veículo aprovado recebe um selo de eficiência energética seguindo as resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. Se não for aprovado recebe orientações técnicas e tem prazo para fazer a manutenção do veículo e para depois fazer um reteste. Todas essas informações vão para um banco de dados nacional, que é utilizado pela CNT, pelo CONAMA, pelo Ministério de Meio Ambiente para elaboração de novas leis voltadas para questões veiculares, principalmente no setor de transportes. Falou da atuação da FETRANSPORTES de 2007/2012 e mostrou uma tabela da atuação da FETRANSPORTES no Sistema Transcol em 2012. Falou também sobre o projeto II que é sobre “incentivo ao uso de energia limpa pelo transportador”, com iniciativas para divulgar e trabalhar as questões em relação à eficiência energética e uso de energia limpa. Falou também do projeto III que é sobre “aprimoramento da gestão ambiental nas empresas de transportes”, desenvolvido pela CNT em parceria com o Sebrae. Ele também falou do segundo grupo de projetos; de cidadania para o meio ambiente, onde que nesse grupo tem o projeto I que é sobre “trabalhadores em transporte amigos do meio ambiente” e dos materiais utilizados na divulgação, as cartilhas. Falou também que além das cartilhas há promoção de concursos que estimulem o cuidado com o meio ambiente, sempre voltado para as empresas e trabalhadores. Falou do projeto II e disse que outro canal que utiliza para a divulgação dessas práticas é o site Despoluir e a revista Transporte Atual que é uma revista da CNT de triagem mensal que aborda todos esses temas e falou qual o objetivo desse material que está sendo divulgado. Finalizando, ele também explicou o projeto III que são os prêmios ambientais e falou que as empresas participantes do Despoluir que aferem toda a sua frota e retém 100% de aprovação nas 4 aferições anuais, são premiadas pelo premio QualiAR. 16. A Srª. Dione Miranda falou que foi explicado sobre a questão da aferição dos veículos, mas não falou da ampliação da frota, então ela perguntou se a frota está crescendo ultimamente. O Sr. João Paulo respondeu que a frota do Sistema Transcol hoje tem 1600 – 1700 ônibus, a frota não está aumentando ainda. Falou também que existe uma renovação de frota, mas não um aumento da frota. A Srª. Dione perguntou com relação a esse tipo de veículo, na apresentação foi dito que existem estudos da possibilidade de usar energias alternativas, energias mais limpas, então ela perguntou se tem alguma proposta a curto prazo para a troca. O Sr. João Paulo respondeu que no Estado ainda não. Utiliza-se no Estado 42 veículos com motorização euro 5 (cinco) que utiliza um aditivo chamado ARLA 32 é expelido no escapamento dos veículos, e que esse aditivo reduz a emissão de poluentes em 80%, é como se saísse vapor de hidrogênio pelo escapamento e reduz em 80% a emissão de material particulado.
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Falou que é uma motorização que já esta prevista pelo Programa Nacional de Controle de Emissões Veiculares – Proconve, que teve inicio em janeiro de 2012, onde todos os motores fabricados a partir de janeiro de 2012 tem que sair com essa nova tecnologia, os veículos pesados e extra - pesados com sistema ARLA e os veículos semi - pesados, leves e extra - leves saem com sistema de recirculação de gases que recupera os gases do escapamento para melhorar a combustão do motor, também reduzindo em 80% a emissão de poluentes. Falou que só emitirá menos poluente se for feita corretamente as manutenções preventivas e houver um acompanhamento. O Despoluir atua como esse agente de acompanhar essas manutenções e identificar os problemas mecânicos dos veículos, se o veículo é reprovado no teste de fumaça é porque tem problema mecânico que precisa ser solucionado. 17. O Vereador Sérgio Magalhães perguntou se só iremos conseguir atingir 100% da frota a medida que a frota for sendo renovada? O Sr. João Paulo disse que sim, a mudança da frota é gradativa e essa motorização nova é muito recente, começou em 2012. E disse que ela também depende de um óleo diferenciado, um óleo S 10. Então, é um motor novo, com tecnologia nova, que foi implantada no Brasil no ano passado, e que já existe na Europa e nos Estados Unidos há muitos anos e a renovação da frota vai acontecer gradativamente, onde esses veículos antigos vão saindo de circulação e vão entrando novos veículos ecologicamente corretos. 18. A Secretária Dione Rangel comentou que foi dito que não há volume de transporte que justifique utilizar essas tecnologias novas. Ela perguntou que volume seria esse? O Sr. João Paulo respondeu que foi em relação aos ônibus híbridos que utilizam combustíveis como gás, álcool e energia elétrica. E hoje a prioridade são as cidades com volume de frota maior como São Paulo, Rio de Janeiro e regiões metropolitanas. Falou que a região metropolitana do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais só podem utilizar o óleo S 10. Aqui no estado utiliza-se o óleo S10 os veículos que tem uma autorização nova; nas outras regiões independente de uma autorização ou não o óleo é S10 que tem 10 ppm de enxofre. O óleo diesel S500 ainda é o combustível utilizado. Devido a esse grande volume de veículos nessas regiões, aquele volume grande de veículos emitindo nos engarrafamentos não há aquela dispersão grande dos poluentes; então o óleo menos poluente melhora a qualidade de vida daquela população local. O Sr. João Paulo explicou que aqui no Estado não há isso ainda, por isso que as experiências são feitas nesses locais e não aqui. Disse que existem três tipos de óleo diesel, o S1800 que é utilizado nas regiões rurais, S500 nas regiões metropolitanas onde não há um grande numero de veículos e o S10 que é usado para motores euro 5 e nas regiões metropolitanas com grande volume de pessoas e veículos. 19. O Sr. Alexsander informou que se iniciará a apreciação dos dois pontos que serão colocados para a plenária, com relação a inclusão do representante da OAB que foi inserido na discussão na 9ª reunião que ocorreu em abril de 2013 e posteriormente a proposição do Diretor-Presidente do IEMA de se acompanhar as ações de controle do IEMA dentro desse grupo de trabalho. O Sr. Guilherme Abreu propôs que seja votado a resposta a OAB no sentido favorável da presença deles aqui para participar das discussões técnicas para expor as opiniões, porém sem direito a voto para que não fira o regimento original. 20. O Vereador Sérgio Magalhães propôs que além da OAB convide também o Detran/ES, o Sinduscon/ES, o Conselho Regional de Medicina - CRM e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA. 21. O Sr. Rogério Fraga defendeu que o regimento interno seja respeitado, que todos que vierem colaborar que venham trazendo uma apresentação, a OAB trazendo a
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legislação e os demais convidados como o Sinduscon a mesma coisa, porque se não fica incoerente. Como tratar da legalidade e da legislação já negando o próprio regimento já criado? 22. O Sr. Alexsander esclareceu que são duas propostas; a primeira com direito à participação sem direito a voto e a segunda proposta é seguindo o regimento interno não havendo convite de participação de mais nenhuma instituição. Ao final a plenária decidiu pela aprovação da primeira proposta. 23. O Sr. Elio de Castro informou que a proposta que foi feita pelo Diretor – Presidente do IEMA precisa da manifestação da plenária. O Sr. Alexsander informou que a proposta é que seja criada uma Câmara Técnica para que as ações propostas pelo IEMA sejam apresentadas para acompanhamento do GTI. O Coordenador colocou o assunto em discussão e ao final foi decidido pela plenária a manifestação de interesse na aceitação da proposta do órgão gestor e que o assunto seria tratado na próxima reunião, ficando a cargo do IEMA a apresentação do cronograma de ações. 24. Antes de encerrar os trabalhos e convocar para próxima reunião ordinária, que será realizada na data de 04 de junho de 2013, o Sr. Alexsander registrou a presença do Sr. Enrielton Chaves representante da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa representando o Deputado Estadual Dr. Hércules Silveira. II – ENCAMINHAMENTOS I) Encaminhar a ata da 10ª reunião aos membros do GTI; II) Elaboração da pauta e convocação da 11ª reunião ordinária de 04 de junho de 2013.
Alexsander Barros Silveira - Coordenador Renata Cristina Chagas - Subcoordenadora Vereador Sérgio Magalhães - Secretário Executivo Elio de Castro Paulino - Apoio à Secretaria Executiva III – PRESENÇAS Diane Mara Varanda Rangel - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEAMA Cleber Guerra – Secretário de Meio Ambiente de Vitória – SEMMAM (Visitante) Alexsander Barros Silveira – IEMA Walace Nascimento Lúcio – CMSV Rogério Dias Fraga – COMDEMA Márcia Soares Gomes de Oliveira - SEMMAM (Visitante) Sérgio Magalhães – Câmara Municipal de Vitória – CMV Guilherme Correa Abreu – FINDES Dione Miranda – SEMUS Marco Antônio Coelho de Souza - SEMMAM (Visitante) Nilson Castiglioni Júnior - IEMA Maria de Fátima Bertollo Dettoni – SESA Eraylton Moreschi Junior - FAMOPES Renata Cristina Chagas - SEMMAM Mariângela Gomes P. Prata - SESA João Paulo Lamas – FETRANSPORTES
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André Luiz Cabral Andrade – FETRANSPORTES Tarcísio Foeger – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA Claudio Denicoli dos Santos – IEMA Enrielton Chaves – Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa Eunice Silva e Sousa – Conselho Municipal de Saúde
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