Revista Verniz Ano01 Ed02

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ano 1 | n°2 | junho/julho/agosto 2013

Agora trimestral!

artes visuais

O Artista de Oaxaca Primeira Demão Irving Herrera

Pela Lente da Arte Toque de Mestre João Fucci

Destaque Verniz

Octávio Novaes

Xilo em Capa de Cordel Especial Xilogravura Carlos Henrique

Charge com muita arte!

O Grito Toy Art Munch




sumário

editorial A importância dos solventes e seu uso correto na preparação de sua obra.

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arte na moda | 8 Endossa uma loja colaborativa muita arte! cozinha da pintura Por quê usar solventes?

com

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dicas culturais | 14 Sugestões de livros de cavalete importados

primeira demão | 16 Irving Herrera o artista de Oaxaca arte na tecnologia | 20 Aplicativos para auxiliar o artista: luz, sombra e perspectiva análise da obra A Virgem das Rochas

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burburinho | 26 Theatro Municipal de São Paulo Brunch do Mosteiro de São Bento de São Paulo destaque verniz | 30 Novaes, Charge com Muita Arte! arte e consumo | 40 dog.art Arte com Responsabilidade! dicas de materiais Especial Lukas

Um bate papo com o renomado artista da nova geração das Artes Plásticas Mexicana.

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Alegria da Charge na arte de um pintor chargista.


toque de mestre | 44 João Fucci, pela Lente da Arte

Entrevista com o pintor fotógrafo que traduz o movimento em pura arte!

mercado da arte | 50 Acompanhando o Mercado. Releitura, plágio e Falsificação

Espaço de Arte | 54 Pinacoteca do Estado de São Paulo: Um Lugar para Todos! sketchbook | 58 Rick Correia toy art | 60 O Grito de Munch verniz visita | 68 Um Passeio Bom "Pra Cachorro" !

Do Sketchbook com colorido digital para a arte na pele!

história da arte | 74 Maria Martins, Uma brasileira além dos Trópicos dicas de pintura | 78 Dicas do João Fucci: Quadriculado com Elástico eventos | 80 Exposição Leonardo Di Stasi Workshop Rocco Caputo especial xilogravura | 86 Xilogravura em Capa de Cordel leitores de talento | 90 Keti Stefanini | Marcos Philipe Leandro Serpa | Mariana Costa Karla Ruas | Rim Chiaradia

Grande representante da arte nacional nos conta sobre a xilogravura na capa dos Cordéis.

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editorial

Aos meus amigos leitores Texto: Camila Giudice

É com muito carinho que lançamos a segunda edição da Revista Verniz! Tivemos uma grande surpresa com os resultados, muitos elogios, críticas construtivas e muitas, mas muitas visitas na nossa página do Facebook, que atualizamos diariamente com dicas para que sempre possam aprimorar e apreciar o que há de novidades no nosso mundo da arte. Somente temos a agradecer pelo retorno, pelas palavras de incentivo e pela credibilidade do nosso trabalho! Esta segunda edição já é um resultado desse carinho que recebemos, fomos acolhidos por instituições e artistas que apostam nessa empreitada! Temos ainda muito para amadurecer, e contamos com vocês a participar deste processo de crescimento! Recebam mais esta edição que conta com pessoas muito especiais! Muito Verniz! Boa leitura!

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ano 1 | n°2 | junho/julho/agosto 2013

a s a C a d V er n i z Editor / Idealizador Camila Giudice | MTB: 72.164/SP Design Gráfico e Diagramação Raimund Schmidt Marketing e Estratégia Markus Runk Redatores Camila Giudice Conselho Editorial Camila Giudice Raimund Schmidt Markus Runk Colunistas Márcio Alessandri Marcel Bernardi Colunistas Convidados Maria Silvia Eisele Farina João Carlos Lopes dos Santos Colaboradores Beatriz Mendes Scolamieri Twitter:@vernizarte Facebook: www.facebook.com/vernizartes Distribuição: eletrônica Publicidade: contato@vernizarte.com.br Os artigos são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução parcial de textos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem a prévia autorização dos artistas ou do editor da revista. Para colaborar com a Verniz, envie seu material para: contato@vernizarte.com.br Verniz é uma Marca Registrada ® Todos os direitos reservados. Capa: Octávio Novaes (Imagem original)

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arte na moda

Endossa uma loja colaborativa com muita arte! Texto: Camila Giudice | Imagens: Endossa

Nesta edição a Verniz escolheu a Endossa por ter um conceito colaborativo e com peças muito diferentes, de vestuário, acessórios, decoração, cadernos estilosos, tudo isso em um mix de lojinhas alternativas dentro de um grande espaço! O que é mais divertido, é a grande renovação de produtos que faz de sua visita uma experiência única! Surpreende pelos variados designers, produtos, sempre com um toque de arte! Quem gosta de coisas diferentes e muito legais, vai adorar dar “algumas” passadinhas na loja! Uma loja muito colorida!

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e e t i s o e s s e Ac e descubra orndas encontra ssa! lojas Endsosa.com www.endo

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cozinha da pintura

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Por quê usar

solventes? Texto e Imagem: Marcio Alessandri

ha : n i z o C a r o lh Conheça zminehadapintura.com www.co mento, criando um efeito opaco característico da pouca quantidade de veículo. O solvente não contribui em nada para com a elasticidade do filme, ele evapora abandonando a mistura após ter promovido uma drástica mudança (liquidez da tinta). A proporção de óleo e pigmento das tintas em tubo é feita de maneira a dar corpo suficiente para promover a cobertura sem precisar de adulterações. Portanto, é perfeitamente possível pintar sem o uso do solvente ou materiais adicionais. Caso o artista esteja insatisfeito com sua marca de tinta habitual e ache necessário maior fluidez, existem algumas medidas que podem ser tomadas. A medida mais prática e sadia é experimentar outra marca de tinta. As variações de pastosidade são bem consideráveis entre as

Quando se adiciona solvente à tinta, principalmente quando em excesso, a mistura (solvente mais tinta) cresce em volume tornando-se mais líquido, sendo possível cobrir uma área maior e mais facilmente. O solvente como todo material volátil, evapora e "acomoda" a tinta na superfície de forma diferente. O filme que se forma sobre a superfície é mais frágil pois a tinta não foi aplicada com a mesma massa corpórea que preserva as partículas de pigmento presas num veículo elástico. A superfície resultante do uso excessivo de solvente é tão fraca que se parecem com a superfície de um trabalho de pastel seco. Se passarmos o dedo na superfície do filme, veremos que grande parte do pigmento está solto, devido a adulteração que quebra a proporção óleo/pig-

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cozinha da pintura

e d s o i c í f e n e "Os b sso livre um proce nte são de solve os." i n ú me r

marcas, sendo possível encontrar tintas profissionais de fatura industrial com excelente mobilidade e alastramento. Caso a mudança para outra marca não seja suficiente é possível usar a adição de algum medium para mudar a consistência e conseguir maior fluidez. O medium pode conter solvente contanto que seja numa proporção que não quebre a catálise pastosa da tinta. Lembre-se: quando usamos um medium, isto é, uma mistura de óleo vegetal que pode levar solvente, resinas ou agentes inertes, estamos dividindo a "carga" de solvente com outras substâncias que compensam a perda de elasticidade da tinta. É bem diferente dos casos em que só se usa solvente. Os benefícios de um processo livre de solvente são inúmeros. Não somente temos a proporção óleo/pigmento inalterada, como espalha-se a tinta com a pastosidade correta sobre o suporte. Isso é garantia de um filme saudável e duradouro. Em segundo lugar, eliminamos o odor

do solvente, que pode trazer irritação aos mais sensíveis. Os solventes também encurtam a vida útil de pinceis de pêlos naturais, portanto sua eliminação pode prolongar o uso de ferramentas caras como os pincéis kolynsky, sable, mongoose, texugo, esquilo e outros pêlos nobres. Os solventes dos Velhos Mestres eram substâncias relativamente diferentes dos solventes modernos e não eram usados amplamente como hoje. Há poucos relatos de seu uso misturado a tinta a óleo nos antigos tratados, sendo a maioria dos registros de um período posterior a revolução industrial. Pintar com solvente não faz muito sentido. O pintor é condicionado pelo hábito de professores, lojas e livros de pintura que aconselham seu uso. Mas quantos pintores ousam perguntar o "por que", e experimentar não usá-lo? Teriam a grata surpresa da descoberta de que o procedimento livre de solvente além de possível é libertador de inúmeras maneiras.

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Imagem: Pontus Edenberg MAYER; Ralph; Manual do Artista; Martins Fontes; 1950; 1957 e 1970. MOTTA, Edson; SALGADO, Maria; Iniciação a Pintura; Editora Nova Fronteira; 1976. LAURIE; A.P.; The Painter´s Method´s and Materials; Dover; 1967. AMIEN; Art Materials Information and Education Center; 2011.

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dicas culturais

Sugestões de

“livros de cavalete”

importados

Texto: Camila Giudice | Imagem: amazom.com

A Verniz selecionou 5 livros para dar aquela “turbinada” na técnica.

Color Mixing Recipes: Mixing recipes for more than 450 color combinations Color Mixing Recipes for Portraits: More than 500 Color Combinations for skin, eyes, lips & hair Color Mixing Recipes for Landscapes: Mixing recipes for more than 400 color combinations by William F Powell (Author) - Editora Walter Foster Esse trio de livros, deveria ser obrigatório como fonte de consulta para qualquer artista. Práticos demais, eles trazem a receita de cada mistura de cores nas tintas a óleo, acrílica e aquarela. Com esses três livros, vendidos separadamente, dá para tirar qualquer dúvida, e ainda tem uma página especial onde você pode preparar suas misturas com a medida correta! Simplesmente o máximo!

How to Paint Like the Old Masters by Joseph Sheppard (Author) Editora Watson Guptill Um achado para quem aprecia os velhos mestres. São estudos de técnicas e demonstração das etapas de pintura recriadas. Exemplos de Tiziano, Veronese, Caravaggio, Vermeer, Hals, Rubens e Rembrandt. Ótimo para aprimorar o processo dos trabalhos, com diferentes visões.

Anatomy for the Artist by Sarah Simblet (Author) , John Davis (Photographer) - Editora DK Um dos melhores livros de referências fotográficas de anatomia para estudar. São mais de 200 páginas de nus (masculino e feminino) em expressões corporais e desenhos do esqueleto e musculatura. Essencial para o trabalho do corpo, não tem expressão da face. Para quem é fã de pintar nu, uma excelente aquisição.

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primeira dem達o


Irving Herrera

O artista de Oaxaca Texto: Camila Giudice | Imagens: Irving Herrera

A Revista Verniz fez um “bate-bola” exclusivo com o artista Irving Herrera em sua breve passagem por São Paulo por conta do SP Estampa 2013 no Centro Cultural. Conheça o trabalho deste grande destaque das artes mexicanas. Irving nasceu no México, em Oaxaca e é Licenciado em Artes Plásticas. Co-fundador de diversos ateliês de gráfica popular em Guaca, México, se dedica totalmente à arte. Pertence a uma nova geração de artistas mexicanos, mas o seu grande diferencial é que procura estudar e aprimorar técnicas antigas, ao contrário do grupo que busca por criação de técnicas na arte contemporânea. Retrata em suas obras temas cotidianos, familiares, sua identidade e também a unificação do ser humano com a natureza.

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o Qual palaTvrraabajo. descreve? “describe Trabajo erra.” Irving H


primeira dem達o

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Tem como forte referência a gráfica alemã, a americana e o expressionismo alemão. Acompanha os trabalhos de artistas brasileiros e se surpreende com nossa arte contemporânea, as tendências, experimentações gráficas e a amplitude do discurso na criatividade. Quando pergunto qual palavra o descreve, a resposta é muito simples e vem acompanhada de

um sorriso satisfeito: “Trabajo. Trabajo describe Irving Herra.” Uma mensagem que deixa a todos artistas brasileiros é que não importa se não tem dinheiro ou recursos para fazer arte. Qualquer um pode se dedicar a arte, porque a arte não diferencia classes sociais.

s te e e r b o s s i a er m sse o si te: c e h n o c a r a P ce a , a t s i t r a o simpátic ingherrera.plaztika.com http://irv 19


arte na tecnologia

Aplicativos para auxiliar o artista:

luz, sombra e perspectiva Texto: Marcel Bernardi | Imagens: Divulgação

Desta vez ao invés de falar sobre aplicativos para criar arte no iPad, gostaria de falar sobre dois aplicativos que acredito serem muito úteis no auxilio de criação de arte tradicional. O primeiro deles é o “Wooden Doll 3d”, um aplicativo muito simples que nos traz o famoso boneco articulado de madeira. Desenvolvido por Jeremie Daigle ele nos permite manipular não apenas o boneco articulado para qualquer pose desejada, mas também a posição de câmera e luz que incide sobre o mesmo. Se desejado também é permitido que se coloque o boneco já em pose e iluminado sobre uma foto, que pode ser tirada na hora, criando assim mais um material de referência para a criação de um desenho ou pintura.

AT&T

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AT&T

O outro aplicativo é mais voltado para cenários e natureza morta, seu nome é “iTracer HD” criado por Fabio Policarpo ele é ideal para criação de referências de perspectiva e iluminação. De uma maneira muito simples, é permitido que se crie formas primitivas básicas em 3D, como esferas, cubos, cones, etc., colocando estas primitivas no angulo desejado, através da manipulação de uma câmera. Também podemos alterar as configurações dos materiais destes objetos, como sua cor, transparência, reflexão e refração. Com a possibilidade de se criar mais de uma fonte luminosa, com características de cor e luminosidade independentes, podemos gerar a simulação de iluminação e sombras incidentes sobre nossa cena. Finalizamos o processo ao “renderizar” a imagem, que consiste no cálculo que o aplicativo executa para gerar a imagem final com todas as configurações de iluminação e materiais, para então salvá-la no álbum de fotos para futuras referências.

o t s p p A a n d a o D ow n l

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re!


análise da obra

Virgem das Rochas Óleo sobre Painel Leonardo Da Vinci 1495 – 1508 189,5 cm × 120 cm Londres, National Gallery


A Virgem das

Rochas Texto: Marcio Alessandri | Pintura: Leonardo da Vinci (Divulgação)

A popularização dos métodos a óleo para pintura de cavalete aconteceu durante o renascimento italiano. As técnicas pictóricas que viriam a influenciar todo o ocidente proliferaram, configurando-se até os dias de hoje como a base fundamental da pintura clássica. Dentre os grande nomes do período Leonardo Da Vinci é obviamente um dos grandes Mestres, sempre representando o mais soberbo exemplo do período. Apesar de muitos livros de história da arte indicarem que Leonardo é o criador do que hoje chamamos de chiaro/scuro, assim como o sfumato, é certo que os flamengos já utilizavam dessa técnica e conceitos de forma apurada na representação de ambiência e profundidade, com passagens sempre muito suaves e macias. Leonardo talvez tenha popularizado esses procedimentos na Itália, mas somente após ter visto a evolução dos primitivos flamengos ou

de outros mestres italianos que já haviam sido influenciados pelos mesmos. Trata-se de uma “evolução” gradual que ocorre entre a uniformidade medieval e a volumetria mais naturalística do Renascimeto. A Gioconda pode ser a pintura mais famosa do mundo, e a mais reproduzida, mas existem outras obras do artista que merecem mais atenção, de maior interesse principalmente aos pintores, pois mostram algo que a mais famosa das pinturas não nos revela: a interrupção de sua produção. Como uma vez disse o colega pintor Rocco Caputo, é através de uma obra inacabada que temos a rara chance de entender como um pintor começa ou dá desenvolvimento a uma pintura, pois nessa instância, temos sempre uma verdadeira lição de pintura. A Virgem das Rochas, de Leonardo Da Vinci encontra-se na respeitada instituição National Gallery, em Londres. Quase

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análise da obra

Sottostrato

idêntica à versão que se encontra na França, a versão que se encontra em Londres é provavelmente uma cópia da primeira. Foi uma encomenda para adornar o altar da capela de San Francesco Maggiore, em Milão, e comprada em 1880 pela National Gallery. Podemos tirar algumas lições técnicas e processuais ao analisar essa pintura de Leonardo que servem de grande utilidade ao pintor interessado em técnicas históricas tradicionalmente usadas durante o período. Um dos mais importantes, peça chave no entendimento da técnica é o uso de uma abordagem de pintura indireta, isto é, por camadas finas de velaturas, para compor uma base inicial chamada pelos norte americanos de underpainting, e pelos italianos de sottostrato ou sotto dipinto: uma espécie de fundação monocromática usada para modelar somente os valores iniciais que compõem a imagem, com inúmeras passagens transparentes que juntas formam os valores finais. O uso de tal base lhe dava grande facilidade de planejamento, separando assim o “pensamento” pictórico entre chroma (cor) e valor. Livre para se preocupar somente com o claro e escuro, Leonardo

"É o uso de uma abordagem de pintura indireta, isto é, por camadas finas de velaturas, para compor uma base inicial" concentra-se somente no modelado dos elementos fundamentais. Sem o uso de inúmeras velaturas para construir essa base, seria impossível atingir o patamar de volumetria alcançado pelos renascentistas. Os pintores que desejam alcançar o mesmo tipo de atmosfera em suas obras necessita mergulhar nesse tópico de modo mais incisivo. Tão importante quanto o uso de velaturas para a formação de uma base inicial, está o uso diminuto e muito controlado de cores. É a opção de poucas cores que nos dá nossa fundação praticamente monocromática e também a promessa de uma maior facilidade de pensamento e organização durante o processo. Note como nesse caso, Leonardo fez uso de algumas terras

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imenso histórico repleto de lições e ensinamentos em inúmeros museus ao redor do mundo. Dar as costas ao passado é ignorar essas lições e limitar nossos caminhos para o entendimento de técnicas que podem dar rumos para novos meios de expressão.

escuras, destacando-se o Sombra Natural. Para as luzes, o provável uso de Amarelo Nápoles, para evitar que as luzes fiquem frias demais, pois seria o caso se fizesse uso exclusivo de branco puro, e nos últimos toques de luzes altas, finalmente finas camadas de Branco de Chumbo. Em algumas áreas específicas, toques de Vermillion e outras cores que dão meio-tom a cor local de elementos como as vestes e a carnatura de Jesus e da Madonna. Novamente, mais um pintor da antiguidade que nos chama a atenção para a simplicidade na escolha das cores de uma paleta. É justamente com a escolha de uma paleta limitada que podemos ter tranquilidade em nossas decisões e em nossa organização processual, mostrando que o pintor pode se beneficiar mais da intimidade com um número limitado de tintas do que das surpresas geradas por uma profusão multicolorida de opções. Somente essas duas observações acerca dos procedimentos usados por Leonardo já nos revelam valiosas lições de pintura. Podemos nos beneficiar tecnicamente de todas as outras pinturas do artista, e não somente dele. Numa análise mais atenta, é sempre possível ir um pouco além, como em alguns detalhes dos cabelos que nos revelam o uso da retirada de tinta fresca para “abrir” algumas luzes, entre outros tipos interessantes de aplicações e procedimentos possíveis de serem observados nos Velhos Mestres. As observações feitas anteriormente são jóias perdidas das técnicas da antiguidade, constituindo sua mais robusta estrutura primordial. É importante que o pintor esteja antenado com sua própria época, mas não devemos nos esquecer que a história da arte nos brinda com um

Controle de Cor

É a opção de poucas cores que nos dá nossa fundação praticamente monocromática e também a promessa de uma maior facilidade de pensamento e organização durante o processo.

Mais sobre R e n a s c i me n obras de Le to e da Vinci, na onardo nº01, seção Verniz Toyar t. 25


burburinho

A Verniz escolheu dois lugares muito charmosos de São Paulo, para um almoço especial com muita ar te e história!

Theatro Municipal

de São Paulo Texto: Camila Giudice | Imagem: site http://noitepassada.zip.net/

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Respire arte e mais arte! Sinta-se em uma volta no tempo em um dos restaurantes mais charmosos da cidade. Envolva-se no ambiente de puro glamour de antigamente no Restaurante do Theatro Municipal de São Paulo. O restaurante oferece opções de café da manhã e almoço, e nos horários de espetáculo funciona como um bar. Vale para buscar inspiração em um dos “templos“ das grandes artes paulistas projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e pelos italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi, e admirar o local em toda sua grandiosidade e esplendor. Dica muito válida: Veja a programação dos espetáculos, e vá prestigiar! Não há nada de mais fabuloso em São Paulo! O Theatro por si só já é um grande espetáculo! Outra dica é agendar uma visita monitorada e aprender a história de cada pedacinho deste lugar tão especial!

Horário de funcionamento: De segunda a sexta-feira, Café da Manhã das 9h às 11, e Almoço das 12h às 15h. Aos sábados, o atendimento se estende até às 15h. Nos horários de espetáculo o local não serve refeição, mas funciona como bar, com cardápio variado de salgados e bebidas. Informações e reservas pelo telefone: 3331-1874

Aonde: Praça Ramos de Azevedo, s/nº - Centro - SP Telefone: (11) 3397-0300 email: teatromunicipal@prefeitura.sp.gov.br www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/ theatromunicipal/

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burburinho

Brunch do

Mosteiro de S達o Bento de S達o Paulo Texto: Camila Giudice | Imagem: divulga巽達o Multipla Eventos

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Quer fazer um passeio mais do que especial e diferente? Esse já é um investimento na programação. Nos segundos e últimos domingos de cada mês, o Mosteiro de São Bento de São Paulo promove um Brunch, após a missa das 10h que é embalada por cantos Gregorianos e acompanhada pelo Grande Órgão da Basílica. Um espetáculo incrível, que faz você se sentir em outro século! Nesse passeio incluso em um pacote pago do Bunch, após a missa na Basílica, os visitantes participam de uma atividade cultural (como concertos), duração de 30 min, seguido do Brunch com o Buffet do mês, repletos de iguarias sofisticadas dos Monges e da gastronomia de grandes chefs de cozinha. Após é realizada uma visita monitorada pelos Monges. O evento também é regado por atrações de música clássica e contemporânea e exposições de arte sacra barroca e contemporânea.

Horário de funcionamento: Informações de valores, programação e como adquirir ingressos para o Brunch (pacote com visita) Multipla Eventos (11) 2440-7837 com Silvia

Dica muito válida: Reserve com antecedência seu ingresso, pois o evento é muito concorrido. Acompanhe também a programação do Mosteiro de São Bento, que oferece cursos gratuitos de canto gregoriano e missas maravilhosas!

Para outras informações sobre o Mosteiro de São Bento: Largo de São Bento, s/no. - Centro CEP: 01029-010 - São Paulo - SP Em frente à Estação São Bento do Metrô Telefone: 11 3328-8799 www.mosteiro.org.br

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Novaes, Charge com muita arte!

Texto e Fotografia: Camila Giudice | Pinturas: Novaes

Intensidade! Define uma vida dedicada a criações em charge, pintura, sempre com uma boa dose de humor, traços divertidos e com a alegria que rege a vida deste artista chargista e pintor Novaes! Em uma incrível entrevista Octávio Novaes abriu as portas de seu ateliê recheado de livros e muita arte para nos contar como foi sua trajetória no mundo das charges e como pintor! Único dos irmãos que seguiu a carreira de seu pai, o chargista

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Otávio, lutou para conquistar seu espaço na certeza do caminho que queria seguir. Novaes teve a primeira publicação de um desenho seu em jornal, aos 4 anos. Ele conta que ficava na beira da prancheta do seu pai, observando seu trabalho, e depois fugia para o seu quarto e copiava os desenhos. Quando pequeno já sabia fazer caricatura do Jânio Quadros, Ademar de Barros e Juscelino. Começou a trabalhar com 17 anos como chargista no Jornal Notícias Populares. Depois se-


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guiu como colega de seu pai, no Jornal Folha da Tarde, onde ilustrou crônicas do Mário de Moraes. Ele fazia a charge da primeira página e seu pai a da terceira página (a principal). Por 15 anos ficou na FT. O último trabalho em jornal foi na Gazeta Mercantil. Sempre procurou fazer traços

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mais autorais, e diz hoje que não tem um estilo muito definido, cada hora faz um traço diferente. Mas demonstra uma atenção especial aos desenhos em bico de pena, cheio de detalhes. Perfeitos! Ganhador do Prêmio HQ Mix, também foi autor de histórias em quadrinhos, sempre com


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uma pitada de humor. Hoje, com o advento da internet, sempre publica tirinhas e diz que ficou muito mais fácil para divulgar seu trabalho, e que no Brasil não se tem o hábito de comprar livros de chargistas. A criação dos personagens é abrangente! Pergunto para ele como que funciona essa criação e ele me diz que é de acordo com o funcionamento de sua cabeça. A cada dia faz uma coisa diferente, e busca mudanças para não se cansar. Novaes atua em várias frentes de criação: tem uma devota paixão por minuciosos trabalhos em bico de pena, que já perdeu a conta de quantos fez. Mostra uma pasta recheada de bicos de penas e esboços de obras, cada um mais incrível que o outro, com fases diferentes de criação do artista. O uso do detalhe é a característica que também transparece em suas pinturas em tinta acrílica. Cada obra é um árduo exercício

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"Cada obra é um árduo exercício de paciência e cores que enchem os olhos pela alegria que transborda!"

de paciência e cores que enchem os olhos pela alegria que transborda! Ele se diz uma pessoa ansiosa, e pergunto como é possível uma pessoa ansiosa trabalhar em tantas cores e detalhes? E ele nos conta o segredo: sempre dá um tempo em suas obras e quanto retoma, regula os detalhes, às vezes estão pequenos e se tornam maiores, depois pequenos novamente. Cada etapa reflete o momento em que ele se encontra.

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Novaes reflete também sobre como as pessoas observam as obras de arte em geral. Que nem todos param para prestar atenção em um quadro que foi executado há mais de 500 anos, e pensar em cada pincelada, no momento, na energia do artista, na história por trás da criação da obra. Outro ponto que comenta com muita sensatez, é sobre a influência da sensibilidade da obra de arte na vida das pessoas, quando diz que quando uma pessoa tem contato com arte, em qualquer forma, se sensibiliza, e isso permite que sua visão de mundo mude, tirando a força da violência. Em suas criações reflete muito a questão da sensibilidade, e diz que faz o que gosta e o que é mais plástico, dos movimentos, como dança, a influência da música, e gatos, pela flexibilidade de seus movimentos. As criações são regadas por muita música. Quando está muito inspirado, o Tango é uma ótima escolha. Sempre estuda as constantes ideias que tem para realizar um trabalho e só fica triste quando não consegue passar a ideia de um trabalho para o papel. O resto vem sempre com alegria.

"...uma pessoa tem contato com ar te, em qualquer forma, se sensibiliza, e isso permite que sua visão de mundo mude, tirando a força da violência"

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em: s e a v o N o d s o Veja mais tracbhaalhrges.wordpress.com http://nova umorar te.blogspot.com http://novaesh 38


a d a l e c Pin Um grande mestre: Pablo Picasso

"A pior coisa que você pode ter nesta vida é uma ideia, pois se não a conseguir executar, mata uma ideia genial, e se executar é um sacrifício que você sofre muito até alcançar o ideal desejado."

Uma técnica: Bico de pena Não pode faltar para o artista: Saber ver Sua inspiração diária: A vida e seus detalhes Charge ou pintura: Hoje, a pintura Melhor lugar para pintar: Lugar fechado, arejado, com muita luz. Tela ou papel: Papel Objeto de desejo: Um atelier Material favorito: Pena e nanquim

Uma das frases que ele leva consigo é de um cronista, que diz que a pior coisa que você pode ter nesta vida é uma ideia, pois se não conseguir executá-la, mata uma ideia genial, e executá-la é um sacrifício, onde você sofre muito até alcançar o ideal desejado. E se podemos dizer algo do Novaes, é que ele tem boas ideias! Novaes vive para, e dê sua arte. Atualmente dá aulas de desenhos, vende seus quadros, e se prepara para expor. Nos deixa com um gostinho de quero mais! Um artista muito interessante de se conhecer!

Uma mania: Comprar livros de arte Um sonho: Ser disciplinado O segredo do sucesso: A quantidade leva à qualidade Uma cor: Azul Uma obra que te intriga: La Gioconda Um recado para os artistas: A arte está nos olhos dos que vêem...

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arte e consumo

dog.art

Arte com responsabilidade!

A Verniz não tem qualquer responsabilidade ou vínculo com a empresa/site e produto anunciado.

Texto: Camila Giudice | Imagens: dog.art (Divulgação)

O dog.art é um projeto que cria esculturas em fibra de vidro de cachorros em tamanho natural, e cada uma delas é customizada por artistas. Foram feitos seis modelos:buldogue, dachshund, dogue alemão, galgo sentado, galgo deitado e vira-lata, com a ideia de ressaltar a diversidade do animal e nossas próprias diferenças. Um dos objetivos desse projeto é chamar a atenção das pessoas e da mídia à necessidade de atitudes que possam transformar essa realidade, educando crianças e jovens para que aprendam a amar e respeitar os animais e apresentando aos adultos as inúmeras formas de ajudar, contribuindo para a construção de um mundo mais harmonioso e justo. A Verniz faz a sua parte e divulga as obras que ainda estão disponíveis para venda, e também alguns trabalhos dos artistas que participaram da ação.

Consulte valores e disponibilidade no site: www.dog.art.br

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1 - Keti Stefanini 2 - PenĂŠlope Nova 3 - Ancel Lopes 4 - Marcelo MĂŠdici 5 - Giuseppe Ranzini 6 - Marcos Miranda & Pedro Ludolf 7 - Beatriz de Carvalho


dicas de materiais

Especial

Lukas

Texto: Camila Giudice | Imagens: Lukas (Divulgação)

Tinta a oléo antialérgica Lukas Para quem tem alergia e achava que seria impossível pintar a óleo, a Lukas tem a solução: linha de tinta óleo Berlin (composta de óleo emulsionável, que pode ser diluída com água). A Lukas desenvolveu um procedimento especial e garantido que possibilita que a tinta a óleo seja a prova d’água e resistente a água, após a secagem. O tempo de secagem é igual a tinta a óleo normal disponível em 30 cores em tubos de 37 ml. Preço sob consulta.

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Pigmentos profissionais Lukas

Os pigmentos Lukas, da mais alta qualidade, desenvolvidos ao longo de 150 anos, são os mesmos usados nas tintas a óleo, da Lukas. Com consistência e textura, são resistentes à luz e não se alteram com o passar do tempo.
São 39 cores incluindo fluorescentes e metálicas. Preço sob consulta.

is e a i r e t a m , s e r o c Tabelas de sponíveis no si te: contato di dobrasil.com.br www.lukas

Moleta Lukas As moletas são usadas para aglutinar o pigmento já moído, no veículo, deixando-o mais fino. A LUKAS dipõe de 2 tamanhos. Moleta pequena: 60 mm e Moleta grande: 100 mm. Preço sob consulta.

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toque de mestre

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João Fucci,

pela lente

da Arte

Texto: Camila Giudice | Pinturas: João Fucci | Imagem: Camila Giudice

João Fucci, engenheiro, bailarino, fotógrafo, esgrimista, inventor, musicista, convive com a arte e ciência desde que nasceu. Hoje, aos 50 anos, nos encanta com sua serenidade e alegria, na sua vida e em suas obras marcantes que nos transportam para seu interior. A Verniz o visitou em seu atelier, em uma tarde muito agradável regada de bom papo e deliciosos biscoitinhos caseiros preparados com muito carinho pela sua esposa. São estes detalhes que revelam que tudo que este artista faz é com muito amor, prazer, alegria e sinceridade.

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toque de mestre

João Fucci nasceu em Taquaritinga (interior de São Paulo). Sua mãe Artista Plástica e seu pai Dentista. Morou 10 anos na Europa e trabalha como fotógrafo de moda há mais de 20 anos. Iniciou nas Artes Plásticas em 90, e desde então não parou mais. Pintar é um prazer, que reflete suas vivências e seu apurado olhar de fotógrafo. Tem como característica as pin-

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celadas muito coloridas, com cores muito fortes, alegres. Todas suas obras tem muito movimento, muita vida. O observador acaba se transportando para o universo do criador, o que desperta muitas interpretações e sensações. Ele brincava no começo de montar cidades, com aspectos e elementos de diversas partes do mundo e transportar para suas telas, do jeito que lhe


Todas suas obras tem muito movimento, muita vida, a qual o observador acaba se transpor tando para o universo do criador, o qual desper ta muitas interpretações e sensações. 47


toque de mestre

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agradava o olhar. Hoje, cria cenas com histórias, que levam o nosso imaginário a divagar em várias questões de cada elemento no quadro, tornando a experiência também uma maneira lúdica de apreciar seu trabalho. Uma das principais questões que a pintura lhe dá prazer, é justamente a quebra da visão da fotografia, que na maioria das vezes é direcionada, para que se torne livre para criar o

que mais gosta que é a espontaneidade de movimentos, de expressão e a naturalidade do contexto da cena. Gosta de realizar cada etapa da criação, desde o desenho, trabalhar nos detalhes com esmero e diz não precisar de um ritual para começar um trabalho, que pode ser inspirado até mesmo de um sonho. Cria suas referências, e também faz questão de períodos para amadurecimento entre suas

criações, para novas ideias. Comercializa suas obras em Galerias, e hoje busca novas experiências. Já adianta para a Verniz que em breve teremos novidades! Acredita que a arte é uma questão de gosto muito pessoal, e respeita muito os questionamentos e que ninguém é dono da verdade sobre o que é arte, pois cada conceito somente terá a resposta para cada ser do que é o belo.

e: s s e c a , i c c u F João e r b o s s i a t m r e Para conhecw.facebook.com/joaofucci.ar https://ww 49


mercado da arte

Acompanhando o Mercado.

also

Releitura, plágio e falsificação

Texto: João Carlos Lopes dos Santos | Imagens: Divulgação

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relei Declaro-me sempre contra todos os tipos de cópias. Quem é artista cria e não copia. No Manual do Mercado de Arte, deixo claro que cópia é antiarte e apresento, na minha ótica, os seus desdobramentos. Lá, falo do pintor camaleão, da síndrome dos heterônimos, do crooner, do autocopista, do cover, do importador de criatividade, do falso artista plástico, do enganador, do impostor, do retroprojetista, do industriário e do falsificador.

Sou de opinião que só há talento, onde se detecta criatividade. Quando o assunto é cópia, não há o que se falar de talento, mas sim em habilidade, em destreza.

cado de Arte, abro uma exceção para a releitura, que agora intitulo de releitura criativa. Lá, destaco: "A propósito, na excelente mostra do colombiano Fernando Botero (1932), no Museu Nacional de Belas Artes, em julho de 1998, entre belíssimos trabalhos estava Mona Lisa, um óleo sobre tela de 1977, medindo 183x166 cm. Não a do italiano Leonardo da Vinci (1452-1519), mas sim o de autoria de Botero. O que me chamou a atenção naquela pintura foi, de fato, a personalidade pictórica do autor. Ao lado, um texto de Botero explicava:"Minha Mona Lisa não é a do Leonardo. Pode-se usar um mesmo tema e criar um quadro totalmente diferente. Aí reside a verdadeira originalidade, tomar emprestados personagens que todos já tenham feito e fazê-los de maneira diferente". A releitura de Botero sobre o tema de Leonardo é um procedimento correto, corretíssimo!

Ao pintar aquela tela, Fernando Botero estabeleceu a diferença entre a releitura artística e o plágio.

O que é releitura artística? A releitura artística acontece quando se objetiva criar uma nova obra de arte, tomando por base um motivo utilizado por outrem, usando-o de forma diversa, sem qualquer compromisso com a verossimilhança, no que se refere à obra, objeto da releitura.

No Manual do Mer-

plagio 51


copia mercado da arte

O que é plágio de obra de arte? Plágio ocorre quando o executor deliberadamente procura imitar, total ou parcialmente, a obra de um artista plástico; nela, o plagiador, dissimulando ou não, objetiva fazer parecer àqueles não iniciados em mercado de arte, que aquela criação artística é dele, já que a assina.

ceiros, aqui, nomeadamente, no que toca aos direitos morais e patrimoniais sobre uma criação artística. A Justiça objetiva proteger direitos e, quando feridos, sempre haverá a possibilidade de se procurar prestação jurisdicional e aí tudo é passível de discussão.

O texto legal Reza a Lei nº 9.610, de 19.02.98, no seu artigo 7º - "São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética." Aqui, só citei o que é pertinente ao nosso assunto, o inciso VIII. Se for do seu interesse, leia o texto integral do artigo em questão.

O que é falsificação de obra de arte? A falsificação, diria, é o plágio total - inclusive da assinatura e demais caracteres secundários que denotam a autoria, encontrados na obra do artista falsificado – que busca a verossimilhança absoluta do estilo de uma criação artística de outrem, objetivando fazer parecer que aquela obra é da lavra de um artista que não a executou. Qual é a diferença? A diferença entre releitura artística e plágio, como disse acima, Fernando Botero já estabeleceu.

A diferença entre o plágio e a falsificação de uma obra, fundamentalmente, está no momento em que o executor coloca uma assinatura no anverso ou reverso do trabalho. No instante em que ele coloca a sua própria assinatura ou a de outro artista – pretendendo insinuar, sugerir ou induzir aos desavisados que aquela obra é da autoria de outrem –, o executor da pintura cristaliza o plágio ou a falsificação. As medidas cabíveis Cabem medidas judiciais contra quem relê, plagia ou falsifica obras de arte?

Já definidos releitura artística, plágio e falsificação, dentro dos limites das artes plásticas e seu mercado, temos que fazer uma reflexão sobre o que é um ato - deliberado ou não - de causar prejuízo a ter-

Na releitura artística Na releitura artística, como no exemplo da Mona Lisa do Botero, não vejo como se alegar dano aos direitos morais e patrimoniais sobre a obra anteriormente criada, pelo contrário, analiso-a, concluindo que é uma homenagem ao grande mestre Leonardo Da Vinci, se até vivo fosse. Afinal, outro mestre – Fernando Botero – fez outra obra de arte; aliás, outra fantástica criação. No plágio No que toca ao plágio, pode o artista plagiado procurar na Justiça os seus direitos; contudo, terá que provar, em juízo, que a obra plagiada é personalíssima, ou seja, a sua condição de criador original.

O plagiador pode ter duas motivações, que podem ser concomitantes: a vaidade de alardear a sua destreza ao copiar o artista

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a

famoso; e a frustração pelo não reconhecimento de sua obra. Além disso, pode querer auferir lucros, quando o plagiador copia obra alheia e a vende, quase sempre por preço bem abaixo dos registros de mercado das obras originais. Em ambas as intenções do plagiador, haverá como se provar as perdas e danos pela ofensa aos direitos morais e patrimoniais do autor, sobre a obra anteriormente criada. Na falsificação O que foi dito acima sobre o plágio cabe para as falsificações de obras de arte, com a diferença que, além das medidas judiciais cíveis, o executor e seus cúmplices estarão passíveis de medidas judiciais na área criminal. Epílogo muito importante Lembro, em todas as oportunidades, da importância do diálogo, antes da propositura de qualquer ação judicial, e que este artigo tem caráter genérico. Quando você estiver diante de um caso concreto, aconselhe-se com o seu advogado que, decerto, irá analisar o seu problema à luz da legislação então vigente e da jurisprudência pertinente, tendo sempre como lhe dar o melhor aconselhamento.

Para saber mais veja o site: www.consultar te.com.br

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Espaço de Arte

Pinacoteca do Estado de São Paulo:

Um lugar para todos! Texto: Camila Giudice | Imagens: Divulgação

Paixão! Foi o que levou a escolha deste espaço para esta edição! Mas foi muita paixão! A paixão nos olhos de Stella, quando contava sobre seu maravilhoso trabalho, uma verdadeira missão de amor em uma das maiores instituições de arte do País! Nosso encontro foi um dos maiores aprendizados que poderíamos ter em relação a um espaço que acolhe grandiosas produções de arte! Foi um aprendizado de respeito, integração, valorização e educação. E principalmente, porque eles fazem valer o lema da arte para todos! A melhor coisa em ser recebido em qualquer local, é ser bem tratado por todos que estão lá, e melhor ainda saber que eles tem total consciência de sua função e valorização em seu espaço.

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É o diferencial que traz o respeito a essa entidade. A Pinacoteca é um dos maiores exemplos em todos seus setores. Tanto em questão de estrutura, curadoria de exposições, segurança, restauro, valorização de seus funcionários que é seu público interno e o carinho por TODOS os visitantes, que são acolhidos com muita alegria e respeito pelas suas necessidades individuais. A Pinacoteca apresenta um programa interno para os seus funcionários, o Consciência Funcional, coordenado pela Maria Stella da Silva, que nos recebeu com muito entusiasmo para contar um pouco mais sobre este e demais programas que visam oferecer o melhor de uma instituição para a comunidade na sua totalidade.

bi d o e c e r r e s m e a s A melhor coi local, é ser bem em qualquer todos que estão lá, e tratado por a saber que eles tem melhor aind ência de sua função total consci o em seu espaço. e valorizaçã

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Espaço de Arte

ao Dia das Crianças, para filhos e parentes de funcionários. É uma maneira dos funcionários entenderem que fazem parte de todo o processo e quão importante eles são. A reação é muito positiva, tanto no retorno com o público como na vida pessoal, onde ocorrem grandes mudanças até mesmo no modo que a família os enxerga. É notável a diferença de atendimento dos funcionários e a satisfação nos visitantes, quando você pode perguntar para qualquer um alguma informação e eles vão te auxiliar da maneira correta, de uma maneira segura, e com muito orgulho! Os funcionários recebem o público como se estivessem na casa deles! É uma relação muito forte com a instituição que

O que é o Consciência Funcional? A Pinacoteca com a preocupação de estabelecer um vínculo maior e preparar as pessoas que cuidam do patrimônio artístico, insere todos funcionários em uma imersão na qual se valoriza a função de cada um, descrevendo sua importância, lida com sua autoestima e promove o conhecimento da arte, da instituição por meio de atividades que recebem e acolhem os novos funcionários à instituição; produz materiais informativos internos sobre as exposições temporárias da Pinacoteca; organiza visitas educativas; promove formações técnicas e experimentações plásticas, além de realizar uma atividade especial anual em comemoração

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gera um vínculo profundo e os motiva para o crescimento profissional. Os resultados que os visitantes recebem dos programas: A Pinacoteca trata o assunto de inclusão sociocultural de maneira muito séria. A instituição está adaptada para receber a TODOS! Não importa a classe social, condições mentais e físicas, o espaço é de TODOS! TODOS serão bem recebidos e tratados com muito respeito, com visitas especiais para quem necessita de algum suporte e também de programas específicos com Educadores, nos quais trabalham muito a questão de sensibilidade.

A Pinacoteca oferece programas para público escolar, crianças, famílias, idosos, grupos de inclusão sociocultural, públicos especiais com recursos multissensoriais, que garantem um passeio inesquecível, com muita cultura, diversão e a certeza que serão bem recebidos, para voltar sempre! E para o artista? Não há maior satisfação do que poder estudar grandes obras e saber que são cuidadas com tanto carinho e respeito. É o desejo de qualquer um que sonha em ocupar estas paredes, e ter a certeza que quem estiver lá perpetuará teu feito, com muito orgulho.

a! c e t o c a n i P Visi te a rogramação e p Consulte ma pre bem vindos! sejam se acoteca.org.br www.pin 57


sketchbook

Rick

Correia Texto: Camila Giudice | Imagens: Rick Correia

Imagen: Paulo Frade

Você viu? é o Paulo FraVdeerniz da Destaque ão 01. ediç ! Confira

Rick Correia, tem 26 anos e é tatuador do estúdio The Last Dragon Tattoo. Por influência do tio e amigo Renato Correia, tatuador há 26 anos, aos 19 anos começou sua carreira como tatuador e desenhista. Devido a seu trabalho, diz não possuir um estilo definido, já que a tatuagem exige a diversificação. Atualmente foca seus estudos na arte realista, com o mestre Paulo Frade . Gosta muito de carttoon, artes fantasiosas e oriental. Tenta mesclar tudo com o objetivo de criar um estilo próprio. É influenciado por artistas como Joe Capobianco, Jee Sayalero , J. Scott Campbell entre outros. Sua mídia de trabalho principal é a tatuagem, mas procura experimentar tudo que pode. Utiliza giz pastel seco ,marcadores, lápis e agora se aventura no digital.

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toy art


O Grito Edvard Munch Texto: Camila Giudice | Imagens: Divulgação | Toy Art: Raimund Schmidt

A obra O Grito, de Edvard Munch 1893 já foi roubada duas vezes, uma em 1994 e outra em 2004. Teve uma de suas versões em pastel datada de 1895, vendido em 2012 por $120 milhões. Tornou-se resultado mais alto da Sotheby para qualquer venda impressionista e moderna. Em maio de 2013 foi anunciado pelo município de Oslo um acordo para a construção de um novo museu destinado a receber a maior coleção de obras deste pioneiro do expressionismo. Fontes dizem que “O Grito retrata a seguinte experiência de Edvard Munch: “Caminhava eu com dois amigos pela estrada, então o sol pôs-se; de repente, o céu tornou-se vermelho como o sangue. Parei, apoiei-me no muro, inexplicavelmente cansado. Línguas de fogo e sangue estendiam-se sobre o fiorde preto-azulado. Os meus amigos continuaram a andar, enquanto eu ficava para trás tremendo de medo e senti o grito enorme, infinito, da natureza.”

os g i m a s u e m "Os a r, d n a a m a r a continu u ficava para enquanto eendo de medo trás trem gri to enorme, e senti o da natureza." infini to,

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toy art

tórias que formaram o trabalho do artista. Este é um homem nascido quando o mundo estava se transformando dramaticamente, quando a crença estava dando lugar à dúvida e os costumes sexuais tradicionais estavam caindo. Munch tinha seus pés nos dois mundos; é daí que toda angústia vem. Por outro lado, ele vem de uma família severa e profundamente religiosa. Seu

Munch imortalizou esta impressão no quadro O Desespero, que representa um homem de cartola e meio de costas, inclinado sobre uma vedação num cenário em tudo semelhante à da sua experiência pessoal. Não contente com o resultado, Munch tentou uma nova composição, desta vez com uma figura mais andrógina, de frente para o observador e numa atitude menos contemplativa e mais desesperada. Variadas interpretações da obra citam a questão da angústia do homem moderno, do sofrimento, do pânico. As palavras de Ben Davis, explicam: “A química emocional da obra-prima de Munch é a pura dúvida e a decadência da Europa do fin-de-siècle, colorida pelas experiências de vida do modernista esquisito e doentio que a pintou. Os detalhes da sua biografia são familiares, mas talvez valha à pena remoer, com atenção nas forças contradi-

892 7cm 1 , o r e p s e s e O D Tela - 92 x 6 Óleo em 62


local. Os anarquistas de Kristiania eram liderados por um homem chamado Hans Jaeger, que pregava amor livre, poligamia, era contra a subjugação da mulher e contra a família. Os mandamentos bastante dramáticos de Jaeger, que seus seguidores tentavam seguir, incluíam as seguintes instruções: “Vós deveis escreverdes vossas vidas; vós deveis separardes as raízes da família; vós deveis assumirdes vossas vidas.” Foi Jaeger que encorajou Munch a pintar diretamente da sua alma e a resistir a convenções artísticas, estimulando seu colapso artístico. Quando o guru boêmio foi preso por suas crenças anti-burguesia, Munch lhe deu de presente uma pintura de uma mulher seminua para entretê-lo na cela.”

pai, um médico militar, casou com uma mulher aos 20 anos, e seu primeiro filho foi saudado por um clã que uma vez foi afortunado, e que caiu nos tempos difíceis. Ela teve cinco crianças, das quais Edvard foi a segunda, e ela morreu cedo, deixando para trás uma carta trágica para a família dizendo, “Nós todos, que Deus teve tanto cuidado para unir, talvez nos encontremos no Paraíso para nunca mais nos separarmos.” O pai de Munch ficou sombrio e fanático; ele leria esta carta em voz alta para seu clã na mesa de jantar, regularmente, e ensinaria suas crianças sobre o horror do inferno que os esperava se eles se desviassem do caminho certo. Esta atmosfera fatalista coloriu definitivamente a visão de mundo de Munch. Por outro lado, quando a família se mudou para a capital da Noruega, Kristiania, Edvard se viu poderosamente atraído pela cena anarquista

Fonte de Pesquisa: Fontes: http://br.blouinartinfo.com www.munch.museum.no http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br http://operamundi.uol.com.br

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toy art

o ã ç a r a Prep 1. Imprima as páginas 66 e 67 no formato A4 ou tamanho Ofício, conforme sua preferência. Aconselhamos o uso de papel com gramatura entre 160g e 240g. 2. Com a página já impressa, utilize uma ferramenta para vincar, marque as dobras pontilhadas e as alças de encaixe. Tome cuidado para vincar exatamente na área de dobra. Dessa maneira a toy art terá um acabamento melhor. 3. Com os vincos feitos, é hora de utilizar um estilete e cortar as linhas internas da toy art. Na cabeça, além do queixo, as marcações: 9, 10, 22, 23, 28 e 29. No corpo, as marcações: 12, 13, 16 e 17. Para todas as peças, não esqueça dos cortes nas alças que receberão os encaixes. 4. Agora com uma tesoura, recorte todas as peças cuidadosamente. Preste especial atenção nos encaixes. É importante que a área do "dente" da alça seja preservada. Caso contrário, a fixação das peças pode não ficar adequada e balançar demais.

O quê você vai precisar: • Impressora jato de tinta ou laser; • ferramenta para vincar; • estilete; • tesoura.

DICA: a r e v i t o ã n e S , a c i f í c e p s e ferramenta usar um clip você podel pequeno ou de pape ta sem tinta. uma cane 64


m e g a t n o M 1. Monte as peรงas: Braรงo Direito e o Braรงo Esquerdo. 2. Encaixe as peรงas Braรงos, jรก devidamente montadas, na peรงa Corpo ainda desmontada. Dobre as alรงas 12, 13, 16 e 17 para dentro, rente com a peรงa Corpo. 3. Jรก com os braรงos encaixados, monte a peรงa Corpo. 4. Monte as peรงas Mรฃo Direita e Mรฃo Esquerda. 5. Encaixe as peรงas Mรฃos, jรก devidamente montadas, na peรงa Cabeรงa ainda desmontada. Dobre as alรงas 22, 23, 28 e 29 para dentro, rente com a peรงa Cabeรงa. 6. Encaixe a peรงa Corpo, jรก com as peรงas Braรงos encaixadas, na peรงa Cabeรงa, ainda desmontada. 7. Monte a peรงa Cabeรงa. 8. Pronto! Agora vocรช pode acompanhar sempre O Grito e lembrar do poder que a natureza exerce no ser humano!

Sua Toy Ar t ficou demais no atelier ou no escritรณrio? Compar tilhe conosco. Mande para a Verniz fotos da sua ar te! 65


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Um passeio bom

“prá cachorro”! Texto e Imagens: Camila Giudice

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Quer levar seu melhor amigo canino para um passeio bem diferente com muita arte? A Verniz visitou a Matilha Cultural, espaço de artes localizado no Centro de São Paulo. Nossa visita foi acompanhada pela Nina e pelo seu mascote Tófi, o “funcionário do mês” da Matilha. A Matilha Cultural é um espaço que abriga diversos cenários culturais, apoiados na ideia de conhecimento para todos, onde possam ter acesso sem burocracia e sem dificuldades para o que acontece na cidade. A ideia da Matilha surgiu há 6 anos, dentro de um grupo de uma produtora de cinemas

a OLLDOG Filmes, que já trabalhava com os mesmos temas da Matilha, que são as questões sócio ambientais, proteção animal e cena independente da cultura geral. É um espaço ligado a ativismo, sempre tem algum objetivo por trás de suas ações, tem a relação de não ser a arte somente pela arte, e sim para tocar, sensibilizar. Fazem parcerias com ONGs, principalmente na adoção de animais, com uma feira de adoção todos os domingos e uma loja próxima ao espaço com serviços para os animais a preços populares. Enfatizam muito a questão do trabalho social,

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Imagens A- Marcel Mello B- Erica Maradona C- Luis Schiavon D- A.L. (Alan)

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com ações diversas em um trabalho também com os moradores de rua do centro de São Paulo. Em Setembro terá o projeto Setembro Verde onde arte e sustentabilidade se encontram. No mês de Junho aconteceu o praCACHORRO 2013, que contou com exposição das fotos do Cãocurso de fotografias, exposição de telas alusivas ao tema dos artistas plásticos: Tarik Klein (vide quadro informativo), Marcel Mello, Luis Schiavon, Erica Maradona, Max Martinez, Guilherme Rodrigues Barboza, Simone Sapienza Siss, André Vanin, Verônica Nuvem e Marcio Sick e uma escultura de cachorro feita por Andréia Cristina de Souza regados a muita música e cinema. A programação cultural é intensa, o espaço

Nina e o do funcionáriaotilha, mês da M i. Tóf

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verniz visita

Q u al q u e r a semelhanç ra n ã o é me i a " . "cãocidêncna Confira 0! p á gi n a 6

sempre conta com exposições, shows, cursos, eventos, happy-hours, filmes e durante todo ano é permitido acessar o espaço em companhia de seu cachorro (até mesmo no cinema). O espaço conta com sala de cinema, duas galerias e Café Bistrot Vegetariano. O que mais gostamos na Matilha, além de todo o conceito, é a possibilidade do encontro de várias “tribos”, já que a diversidade cultural é muito grande no local, que às vezes abriga 3 atividades diferentes ao mesmo tempo com a vantagem de estar com nossos amigos de quatro patas!

al r u t l u C a h l i t a M a s i te : e r b o s s i a m Saiba programação no r e sua ilhacultural.com.b www.mat ei tas, 542 | Centro 36 r Rua Rêgo SFP | Tel: 11 3256-26 São Paulo | 72


Imagens Tarik Klein

TARIK KLEIN 30 anos, argentino radicado no Brasil. Autodidata, trabalha com diversos tipos de artes: pinturas, xilogravuras, esculturas, entalhes, graffiti, ilustrações. Participou de exposições coletivas e individuais com passagem no: Museu do Imigrante, Jardim Botânico do Rio, Casa Da Xiclet, Coletivo Galeria, Espaço Zé Presidente, Espaço Urucum, Casa de Maria Madalena e Matilha Cultural, esta com releituras de quadros famosos com cachorros como protagonistas. Desenvolve etrabalhos que representam o caos do espaço urbano, baseado sempre na Cidade de São Paulo, onde vivo desde 1986. Mais do Tarik: http://www.flickr.com/photos/tarikklein/ http://www.behance.net/

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hist贸ria da arte

Maria Martins

Uma brasileira al茅m dos tr贸picos Texto e Imagens: Maria Silvia Eisele Farina

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Maria de Lourdes Faria Alves (1894-1973) 1894 | Nasceu em Campanha, Minas Gerais.

Começa a esculpir,no seu momento figurativo, em jacarandá, esculturas de grandes dimensões e desenvolve trabalhos em cerâmica. No mesmo ano suas esculturas foram incluídas numa exposição de um grupo de arte latinoamericana no Riverside Musem em Nova York.

1915 | Casa-se pela primeira vez com Otavio Tarquínio de Souza (1889-1958).

1926

| Seu segundo casamento com Carlos Martins Pereira e Souza, diplomata brasileiro.

1934 | Carlos Martins foi nomeado embaixador brasileiro no Japão,a família vai morar para Tókio, Maria encanta-se pela cerâmica japonesa. Nessa exposição foram apresentadas 18 obras, figurativas, em material diversificado: gesso, terracota, bronze, e três tipos exóticos de madeira tropical, jacarandá, imbuia e Peroba. A maioria das peças destaca-se, por apresentar grandes dimensões chegando até 2,50m de altura. Alguns temas foram inspirados na origem brasileira de Maria: Samba , Noite no Salgueiro, Refugiados (referente aos primeiros anos da guerra) e temas bíblicos, tais como Salomé, Eva, São Francisco e Cristo. Nessa época, ela se torna amiga de Fernand Leger que faz desenhos de suas esculturas

1936 | Muda-se para Bélgica, onde aprende escultura com o escultor belga Oscar Jespers (1887 – 1970).

1939 | Muda-se para Washington e dedica-se à escultura. 14 de outubro de 1941 Um catálogo que na capa tem um desenho, a bico de pena, do perfil de uma mulher, assinado por Candido Portinari, registra a abertura da primeira exposição individual de Maria Martins, na galeria de arte Cocoran, em Washington.

1940 e 1950

Alternava a arte com o glamour das recepções da embaixada. Dedicava-se durante o dia à escultura e à noite às recepções como embaixatriz. Assinava apenas Maria, como artista, fazia extrema questão do seu nome artístico.

Seu trabalho artístico se desenvolve de forma progressiva e significativa, na Europa e Estados Unidos. Enquanto estava em Nova York conhece o escultor Jacques Lipchitz, com quem aprende o processo de fundição em bronze .

O Rito do Ritmo 7m de altura

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história da arte

Até 1942, seus trabalhos eram figurativos, quando, a partir da série Amazônia inicia uma concepção voltada para o surrealismo, na qual figuras inventadas do seu imaginário transcenderam o real, as quais apresentam-se numa miríade de formas abstratas e figurativas, Flora e seres monstruosos em um hibridismo formal entre vegetais, animais e seres reinventados da Floresta Amazônica. A singularidade da Maria Martins como brasileira está em jogo quando apresenta Amazônia na escolha dos temas Aspectos míticos, crenças e lendas da Amazônia. São oito as obras da Amazônia: Yemanjá, Yara, Apuseiro, Uirapuru, Cobra Grande, Macumba, O Boto e Aiokâ.

1941/42 A artista aluga um estúdio em Nova York. Nessa época, conhece o artista Jacques Lipchitz (1891 – 1973) que ensina à Maria a técnica da fundição em bronze. Enquanto Maria estava em Washington, o grupo do Breton estava em Nova York e isso lhe proporcionou um contato maior com o surrealismo.

Maio de 1942 A Valentine Gallery, em Nova York, exibiu 21 esculturas da atista

1947 Participa de exposições internacionais ligadas ao movimento do Surrealismo, entre elas, a grande mostra Le Surréalisme na Galerie Maeght (1947), em Paris, organizado por André Breton. O próprio Breton a reconhece como uma artista surrealista e passa a assinar textos de catálogos das exposições de Maria

Nada é totalmente exposto, incitando um pensar, um sentir, uma sensibilidade que mobiliza também o racional. Um mergulho no inconsciente de “maneira consciente”. Na conjugação de suas fases existe um fio condutor poético: LIBERDADE. As linhas entrelaçam-se, mas não se prendem e nem se perdem, os espaços vazados proporcionam uma não contenção. O surrealismo, recriado por Maria Martins, introduziu a identidade brasileira no surrealismo internacional.

1948 Muda para Paris, onde Maria aluga um estúdio na Vila d’Alesia, em frente ao estúdio do artista Brancusi. Os dois escultores se tornam grandes amigos.

1960 A escultura monumento O Rito do Ritmo (7m de altura) foi criada para a inauguração de Brasília, em 1960, por encomenda do então presidente, Juscelino Kubstichek.

Maria foi uma das principais organizadoras da Bienal Internacional de São Paulo. O contato que tinha com os artistas fora do país, facilitou a participação de grandes nomes desta exposição internacional.

A Soma de Nossos Dias 1954/55, 330,9 x 190, 7x 64,9 cm sobre uma base de madeira de 18,0 x 144,0 x 64,0cm - em sermolite e estanho no acervo MAC/USP

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Maria Mar tins: metamorfoses Grande Sala
Curadoria: Veronica Stigger Visitação: 12 de julho a 15 de setembro de 2013 Museu de Arte Moderna de São Paulo (Sala Paulo Figueiredo) Endereço: Parque do Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3) Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h) Telefone: (11) 5085-1300 Ingresso: R$ 6,00 Sócios do MAM, crianças até 10 anos e adultos com mais de 65 anos não pagam entrada. Aos domingos, a entrada é franca para todo o público, durante todo o dia Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e e-mail educativo@mam.org.br www.mam.org.br
 Fonte imagem: www.mam.org.br

m, e m o h o e d a a n id m u h a a d d i v e t a n u e s v o e m d o c o ent iar m m i i l c e dia o h n n e s o o s c d e n u n a o , l m a t o “Qu n t me ez, v a d i a r v i e a em u m i s r a p d e r d a a u a i g pel c e n t ê r i c a de cons a r a b gi a o e a l m a r a i u a t e i d r a i a d d r r a es p e u v A ta, g a grande . ” n e e s t e r r A p e r a u m e e nasc mag deu o ar tista, n i a e u q s i a si mui to mdupla vida a que lhe cada qual lhe emprestian,s de uma da criação e a que plá-la”. Maria Mar t aventura a emoção de contem quando d 77


dicas de pintura

Dica do João Fucci:

Quadriculado com elástico Texto e Imagens: Camila Giudice

Uma dica muito válida para quem gosta de quadricular as telas para desenhar, e toda vez precisa usar a régua, sujar a tela com lápis e tudo mais, é substituir por tiras elásticas! Esses rolos elásticos são vendidos em qualquer armarinho. É só medir a tela, cortar a tira do tamanho necessário e amarrar. Faça o mesmo processo de marcar as distâncias na tela e coloque os elásticos. Depois é só desenhar!

tado l u s e r o r e v Para a do João da técniconfira seus F u c c i , c n a p á gi n a trabalhos 4! 4 78


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eventos

Exposição

Leonardo Di Stasi Texto e Imagens: Camila Giudice

A Revista Verniz em parceria com a Farol Marketing Estratégico, realizou na semana de 22 a 29 de Junho, no Hall da ACM Centro, em São Paulo a exposição do artista plástico mais inovador, Leonardo Di Stasi. A exposição contou com a curadoria de Camila Giudice, com 18 obras apresentadas, dentre telas à óleo e criações com recicláveis. Uma mostra bem diferente, que culminava em uma explosão de cores, movimento, energia e criatividade. Foi muito bem recebida tanto pela instituição como pelos frequentadores, que não conseguiam passar no espaço sem parar para olhar e deixar uma mensagem para o artista. Muito elogiada pela criatividade, sustentabilidade e originalidade, agradou a todas as faixas etárias, principalmente pelos aspectos lúdicos de algumas obras e também pela qualidade e técnica aplicada. A Revista Verniz parabeniza o artista pelo sucesso e retorno da exposição! Aguardem mais novidades do Leonardo Di Stasi!

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ho l a b a r t o d u Gosto Confira a do Leo? dele na 1 matéria a Verniz. edição d

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eventos

Workshop

Rocco Caputo

Texto e Imagens: Camila Giudice

is a m a ç e h n o C as sobre a Lu4k 2 ! n a p á gi n a

A VERNIZ compareceu ao Workshop ministrado pelo Mestre Rocco Caputo no dia 09 de Junho, oferecido pela Cozinha da Pintura. Mestre Rocco é formado pela Accademia di Belle Arti di Foggia, e bebeu na fonte dos velhos mestres do Barroco. Foi uma excelente oportunidade para os alunos que estavam em São Paulo aprender as técnicas antigas em uma demonstração ao vivo com o Mestre. Demonstrou que com muita simplicidade é capaz de obter excelentes resultados, num jogo de luz e sombra e mistura correta da paleta de cores e também como o artista deve conduzir o olhar do expectador na obra. Todo o processo foi muito bem detalhado e muito claro aos participantes, que puderam acompanhar todas as etapas do preparo da obra. Tudo isso envolvido em uma atmosfera que remetia a uma volta ao passado com o Mestre e seus pupilos. Os participantes também puderam aproveitar a oportunidade para comprar materiais com os representantes da LUKAS, presentes no evento.

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Mais informaçþes sobre o ar tista: www.facebook.com/atelierroccocaputo

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SAVE THE D AT E


14|09|2013 SARAU DAS ARTES COM PARTICIPAÇÃO DE ARTISTAS DA VERNIZ EM SÃO PAULO Aguardem mais informações no www.facebook.com/vernizartes


especial xilogravura

Xilogravura em capa de Cordel Texto: Camila Giudice | Imagem: Camila Giudice

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Carlos Henrique é um exemplo para a arte brasileira, que de maneira sustentável desenvolve a maravilhosa e tradicional arte da capa de Cordel. Pessoa de sorriso fácil, e grande brilho nos olhos quando nos conta sobre sua paixão pela xilogravura e o carinho com que se relaciona com a arte e o grande respeito pela natureza! Conheça mais sobre este incrível artista! Nascido e criado em Crato (CE), escultor autodidata, desde 1984 começou a trabalhar com xilogravura para capas de cordéis. Atuou como Xilógrafo oficial da Academia dos Cordelistas do Crato do ano 2000 à 2012 ocupando a cadeira de número 20. Todo seu trabalho remete muita criatividade e consciência ecológica. Demonstra que com instrumentos do nosso dia

a dia podemos criar ferramentas para esculpir e tudo pode ser reaproveitado, formando uma vasta gama de formatos de entalhadeiras, que possibilitam inusitados resultados na xilogravura. Tudo vira ferramenta em suas mãos: haste de guarda-chuva, facas, pregos, parafusos, garfos, pedras e o que mais lhe parecer interessante. Nada é descartado e tudo feito com muito capricho e também com segurança para uma boa execução da xilogravura. Explica para Verniz como funciona o trabalho da composição do cordel: Cada Cordel tem 16 ou 36 estrófes e esse texto possibilita a criação de mais de 100 imagens para que o artista possa ilustrar a capa. Carlos gosta de ler os textos por e-mail (para evitar uma perda ecológica de papel), e já entalha

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especial xilogravura

ACADEMIA DOS CORDELISTAS DO CRATO

direto na madeira a imagem que acha mais compatível com a história. Leva para a gráfica e tem como grande parceiro o Sr. Vicente, tipógrafo da Academia de Cordelistas do Crato, que faz a correção do texto e monta, letra por letra, cada verso/estrófe e prensa para formar o cordel, quando pronto entregue ao poeta autor. Diz que a capa de Cordel ainda é muito produzida por artistas da região e houve um aumento no pedido de produção, inclusive para utilização em artesanatos locais como cerâmicas, sandálias, camisas. Na gráfica todas as gerações trabalham em conjunto na transmissão desta arte tradicional. Carlos também tem preferência por trabalhar

A Academia dos Cordelistas do Crato é uma entidade sem fins lucrativos que se rege por estatuto próprio, regimento interno e demais dispositivos legais; considerada de Utilidade Pública, pela Lei Municipal 1.879/99, de 11 de junho de 1999. Fundada em 1991, por doze poetas cordelistas, encabeçado pelo saudoso mestre Eloi Teles de Morais, com o firme propósito de preservar o Cordel , singularidade cultural do Nordeste Brasileiro. Composta por poetas que ocupam importantes cadeiras, cujos patronos contribuíram para as letras nacionais. Além dos poetas, ocupantes como xilógrafo, tipógrafo e apologista. A ACC tem mais de mil títulos publicados e mais de um milhão de folhetos, levando o Nordeste para o mundo. Fonte pesquisa: Cordel ACC

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Imagen: www.olhares.sapo.pt

Imburana s te , e rd o N o d a ic íp t "Árvore deira a m a m u e c re e f o que inos f is a m s io ve m o c melhor s de e d a id il ib s s o p e t i que perm texturas." criar diversas

com a madeira de Imburana, árvore típica do Nordeste, que oferece uma madeira melhor com veios mais finos que permite possibilidades de criar diversas texturas, e também por ser uma madeira que tem maior facilidade de encontrar em Cariri. No seu caso, um tronco de 1 metro rende trabalho por 5 anos, e quanto mais seca melhor. A Imburana, por reservar muita água, requer uma espera maior antes de ser trabalhada. Todo material é retirado da natureza com consciência e com a promoção também do reflorestamento. Ressalta que qualquer madeira serve para fazer xilogravura, e com qualquer ferramenta

consegue executar o trabalho. Sempre trabalhou com o que tinha em mãos, desde tacos de piso até casca de Cajá. Hoje o trabalho de xilogravura brasileira é bem reconhecido no exterior com uma identidade muito forte. Aconselha para quem quer iniciar o trabalho de xilogravura procurar cursos na sua região e também aproveitar os materiais que tem em mãos, sempre usar muito a criatividade e que nunca é tarde para começar. Carlos também ministra cursos em Universidades, escolas, Centros Culturais, etc, por todo país.

trabalho u se o re b so is a m Para conhecer em o si te: ss e c a s, o ir e rc a p s e de seu ress.com http://xicra.wordp 89


leitores de talento

A Verniz escolheu o trabalho de seis leitores de talento. ParabĂŠns a todos!

Keti

Stefanini

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Marcos

Philipe

91


leitores de talento

Leandro

Serpa

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Mariana

Costa 93


leitores de talento

Karla

Ruas

Para par ticipar da coluna, envie seu trabalho e uma breve descrição para: contato@vernizar te.com.br 94


Rim

Chiaradia

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