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José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP

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Bia Garbato

Bia Garbato

UMA CASA PARA CHAMAR DE sua

O momento voltou a soprar bons ventos aos corretores, oferecendo boas oportunidades a investidores e moradores interessados em maior qualidade de vida

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UMA DAS grandes vantagens da profissão de corretor de imóveis é a sua capacidade de adaptação. O intermediador imobiliário obriga-se a uma versatilidade muito grande, alterando sua orientação ao sabor das novas tendências e oferecendo aos clientes propriedades que estejam em linha com as demandas atuais.

Com a pandemia, pudemos verificar essa realidade na prática, especialmente no que diz respeito ao segmento de imóveis de luxo e grandes mansões localizadas em bairros nobres da capital e nos arredores, como Alphaville.

O efeito provocado pelo isolamento social e pela adoção do home office trouxe uma fase de revalorização a essas propriedades, revertendo o movimento anterior, em que os clientes procuravam casas menores e com um custo menor de manutenção.

Afinal, antes da pandemia, membros de uma mesma família praticamente só se encontravam ao final do expediente e mal tinham tempo para usufruir de uma refeição juntos, haja vista a diferença nos horários de trabalho e o tempo perdido nos congestionamentos. Essa individualidade levou muitas famílias, em um primeiro momento, a optarem por imóveis menores, mais próximos dos centros urbanos e dos locais de trabalho.

Tudo mudou a partir de março de 2020! Bairros que haviam perdido o título de mais caros da cidade, como o Morumbi e o Cidade Jardim, voltaram a despertar interesse dos compradores, por seus arredores arborizados e, especialmente, pelo padrão e dimensão das unidades oferecidas.

As pessoas foram obrigadas a permanecerem em suas casas, compartilhar espaços e organizar rotinas. E isso proporcionou uma demanda por casas maiores, com jardins, piscinas e áreas de lazer, já que não se poderia mais contar com as áreas oferecidas por parques e academias.

Com isso, o momento voltou a soprar bons ventos ao trabalho dos corretores, oferecendo boas oportunidades a investidores e moradores interessados em maior qualidade de vida. O morar bem ganhou prioridade e locais como Alphaville voltaram a merecer destaque nos anúncios imobiliários. O mercado que priorizava a verticalização, ofertando apartamentos menores próximos às sedes das empresas que se instalaram na região, agora renova suas ofertas, com casas amplas e espaçosas, adequadas para o home office e a moradia.

Opções não faltam e atendem, sem dúvida, aos mais variados consumidores. E o profissional que atua nesse segmento e que já se familiarizou aos seus altos e baixos, permanece se adaptando aos diferentes cenários, sempre aprimorando conhecimentos para suprir todas as necessidades de seus clientes.

Imóveis mais seguros, em locais onde se possa aliar o lazer à criação de um animal de estimação, uma área gourmet e um bom espaço para o trabalho são as novas prioridades desse público e, cada vez mais, os corretores estão preparados para atender a essas demandas. É tempo de fazer o cliente não ter vontade de sair de casa!

“O intermediador imobiliário obriga-se a uma versatilidade muito grande, alterando sua orientação ao sabor das novas tendências”

José Augusto Viana Neto é presidente do CRECISP e colunista convidado desta edição especial. Escreva para reportagem@vero.com.br e conte o que achou desta coluna!

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