Revista CASA, campo e cia

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2009

outono | inverno

Pet & Garden

estação

Âncora

Edição 01

JARDINAGEM Saiba como cuidar de seu jardim

ORQUÍDEAS Tenha uma linda coleção em casa

PET

Qual o cão ideal para você?

Queijos e Vinhos

Faça dessa noite um sucesso

Tecnologia

3G: internet em qualquer lugar 1

• Correção de solos • Hortas & Pomares • Proteja-se da Leishmaniose e MUITO MAIS




estação

Bianca Alves Fotos: Ricardo Rodrigues

outono inverno

viver bem

O poder das ervas. Uma verdadeira farmácia natural ao alcance das mãos.

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tecnologia

Banda larga 3G. Internet a qualquer hora, em qualquer lugar.

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Noite de Queijos e Vinhos Como garantir que a combinação seja um sucesso.

índice 14

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Planta da Estação

Conheça um pouco mais sobre a camélia

Seu jardim tudo o que você precisa saber sobre solos

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Orquídeas Tenha em casa uma coleção que vai lhe proporcionar belas floradas o ano todo.

Hortas & Pomares O prazer de colher os alimentos em uma horta toda sua. Passo a passo para a construção de um canteiro.

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estação

jardinagem

Seu jardim merece cuidados especiais. Saiba como prepará-lo para estar em perfeitas condições quando a primavera chegar.

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arquitetura Mármores e Granitos Prepare-se para o prazer de viver em um espaço único, revestido com esses nobres materiais.

gastronomia

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Sua casa em clima de Bistrô - Aproveite a atmosfera aconchegante do inverno para receber amigos, bater um bom papo e brindar a vida.

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Pet Especial Nutrição Os cães estão cada vez mais parecidos conosco. Mas, e suas necessidades nutricionais?

Seções Planta da Estação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 Seu jardim. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 Orquídeas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 Hortas & Pomares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Veterinária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Especial - Nutrição. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 Guia de Raças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 Raça em destaque. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 Tecnologia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 Viver bem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 Arquitetura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 Gastronomia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Colunas Paisagismo - Luiz Carlos Orsini. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Viver bem - Paulo Noleto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 Arquitetura - Ana Carolina Matos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

34 PET

Veterinária

PET

Guia de Raças

PET

Raça em Destaque

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Leishmaniose – Seu cão pode estar em risco. Saiba como protegê-lo.

Descubra qual o cão ideal para você. Cane Corso, um guardião que mantém afastados os intrusos, deixando à vontade a família e as visitas.


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JARDINAGEM Saiba como cuidar de seu jardim

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Qual o cão ideal para você?

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A Revista CASA, CAMPO & CIA é uma publicação da Tecnologia

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• Correção de solos • Hortas & Pomares • Proteja-se da Leishmaniose e MUITO MAIS

R$ 12,50 • abril/junho • 2009

Gente de CASA Luis Carlos Orsini Paisagista Ana Carolina Matos Arquiteta e Urbanista Paulo Noleto Especialista em medicina chinesa

Âncora Av. Toronto, 44 - Jardim Canadá Nova Lima - MG Fone: (31) 3581-3801 e-mail: ancoraagrocenter@hotmail.com

Queridos amigos, clientes e leitores, É com enorme prazer que apresentamos a você a Revista Casa, Campo & Cia. Um guia para os apreciadores do estilo de vida em sítios, casas e casas de campo e para todos aqueles interessados em Jardinagem, Orquidofilia, Animais de Companhia, Piscinas, Arquitetura, Decoração, Bem-Estar, Gastronomia. Uma revista trimestral que será distribuída gratuitamente nos condomínios da MG-030 e BR-040 e para os leitores cadastrados em nosso mailing. Nesta primeira edição, que sai em pleno outono-inverno, abordamos tudo de bom que essa estação pode trazer: desde lareiras, camélias, seu jardim bem cuidado no frio até um guia de queijos e vinhos, que combinam com essa época do ano. Também apresentamos a você o Cane Corso, um inteligente e sociável cão de raça recém-trazido para o Brasil, além de um guia de como escolher a raça de cão ideal para você. Aos amantes da jardinagem, um manual sobre como iniciar uma coleção de orquídeas e reportagens sobre ervas medicinais, solos e hortas. Ainda falamos sobre a leishmaniose, uma epidemia que aterroriza a nossa região, e muito mais! A Casa, Campo & Cia é feita para você! Esperamos que ela lhe seja útil e contamos com sua colaboração. Suas opiniões, sugestões e experiências no dia a dia de seu jardim e de sua casa serão muito bem-vindos e nos ajudarão a melhorar. Sinta-se a vontade, a Casa é sua!

Alexandre Bacelar Smith

editor chefe

alexandre@casacampoecia.com.br

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A Âncora Pet & Center não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Diretor e Editor Alexandre Bacelar Smith Consultoria Veterinária Dr. Alexandre Pimenta Colaboradores Ana Carolina Matos Luiz Carlos Orsini Paulo Noleto Projeto Gráfico e DTP Vero Brasil Comunicação Textos Alexandre Bacelar Smith Revisão Rosaura Macedo Direção de Arte Pablo T. Quezada Produção Gráfica Raquel Pacheco Fotos/imagens Stockxpert e iStockimage royalty free Impressão Gráfica Lastro Editora Quantidade 5.000 exemplares Publicidade/Comercial comercial@casacampoecia.com.br fone: (31) 3581-3801

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especial jardinagem

outono inverno Saiba quais cuidados devem ser tomados no outono-inverno para que seu jardim esteja em perfeitas condições quando a primavera chegar:

Sempre que pensamos no outono-inverno, imaginamos que os jardins se tornam inativos e sem vida e que as árvores começam gradualmente a perder suas folhas, formando belos tapetes amarelados. Uma imagem muito comum em alguns países, mas completamente diferente do que ocorre no Brasil. Graças ao nosso clima, as estações não se apresentam bem definidas, principalmente o outono, quando é comum nos depararmos

com ricas florações de plantas como a camélia, a bela-emília, o gerânio, o antúrio, as dálias e muitas outras que escolhem esta época de poucas chuvas e dias frescos para desabrochar. Com a chegada do outono, os jardins e as plantas que certamente passaram maus bocados com o calor do verão precisam de cuidados para recuperar a forma e enfrentar as transformações que chegarão com a nova estação. Por 8

isso, esse período passou a ser considerado pelos floricultores como o ideal para recuperar plantas cansadas, fazer podas e enxertias, além de ser o momento certo de preparar o solo onde serão plantadas as novas sementes e mudas que irão florescer na primavera. FAXINA GERAL O primeiro passo para cuidar do jardim nessa época do ano é fazer uma boa limpeza. Elimine insetos e ervas daninhas que


camente cessam e o solo passa a ficar mais ressecado, aproveite para incorporar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e mantêm a umidade na quantidade certa. O mais recomendado é o húmus de minhoca que, além de cumprir essa função, ainda contém bons nutrientes para as plantas.

O outonoinverno é considerado pelos floricultores o período para fazer podas, enxertias e recuperar plantas cansadas.

provavelmente invadiram canteiros e vasos durante o verão. Folhas e galhos secos devem ser eliminados com uma poda de limpeza. Nada de podar plantas que vão florir no inverno ou no início da primavera, pois sua floração pode ser prejudicada. Podas educativas (aquelas que dirigem o crescimento das folhagens) também não são recomendadas agora. O certo é fazer apenas a limpeza, retirando folhas amareladas e galhos secos para favorecer a penetra-

PREPARANDO O TERRENO Após a limpeza, é necessário revolver a terra, arejando o solo e arrancando as plantas mortas e ervas daninhas. Faça uma boa adubação com compostos orgânicos ou fertilizantes químicos (veja a diferença entre eles na reportagem especial sobre solos na pág 14). No caso de haver bulbos ou tubérculos (batatas) enterrados, retire-os e pulverize-os com fungicida antes de guardá-los num local seco, onde ficarão até o plantio. Anêmonas, junquilhos, lírios e ranúnculos, por exemplo, serão plantados em setembro. Como as plantas estarão entrando num período no qual as chuvas prati9

HORA DE PLANTAR Em algumas regiões, geralmente no sul do país, algumas árvores até chegam a perder algumas folhas amarelecidas. Aqui no Sudeste, no entanto, é comum observarmos espécies como as acácias-mimosas, os ipês

especial jardinagem

ção dos raios solares entre os galhos da planta. Essa poda de limpeza é especialmente indicada para as cercas vivas. Com tesouras de pontas finas, é possível alcançar áreas de acesso mais difícil em arbustos e cercas vivas, mas para hastes lenhosas é essencial usar uma tesoura de poda adequada, para não “mastigar” os caules. Use ferramentas sempre muito bem afiadas, evitando danificar as plantas. Para podar folhas mortas, faça um corte limpo, na extremidade do pecíolo, exatamente onde a haste da folha encontra o ramo.


especial jardinagem amarelo e rosa e as azaleias cobertas de flores. Os canteiros ficam repletos de ixórias, begônias, gazânias e hortências. É a época certa de semear amores-perfeitos, bocas-de-leão, cravos, miosótis e sempre-vivas. Paralelamente, faça o plantio de estacas de algumas coníferas como juníperos, pinheiros e críptomérias japônicas. No final do

As espécies que desabrocham nesta estação são as prímulas, angélicas e violetas-cheirosas. Nesse período, as chuvas costumam ser ainda mais escassas, fazendo com que as pragas ataquem vorazmente as plantas. Por isso, faça vistorias frequentes para detectálas a tempo. No final do outono muitas plantas já entram em seu “descanso de inverno”. É preciso podar as árvores, os arbustos e as hortências. Aproveite os galhos cortados para fazer novas estacas. Essa poda, além de eliminar galhos, folhas e flores secos, serve para dar uma forma mais harmoniosa à planta. Faça também um corte nas cercas-vivas, mas evite fazer cortes e podas mais drásticos, eliminando apenas os ramos que apresentarem algum problema sério, como quebra, ataque maciço de insetos ou pragas. As flores do inverno são a azaleia índica, a euphorbia ful-

No inverno as chuvas costumam ser ainda mais escassas, fazendo com que as pragas ataquem vorazmente as plantas. Por isso, faça vistorias frequentes para detectá-las a tempo. outono, cuide da poda das roseiras que irão florescer no inverno e transplante aquelas que costumam florir na primavera. INVERNO, UM PERÍODO DE DESCANSO O inverno já está bem próximo e as atividades do jardim diminuem um pouco. Mas ainda é tempo de plantar íris, jasmins-docabo (gardênia) e roseiras.

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gens, o jequitibá-de-manta, o ipê-roxo. Aproveite também essa época para verificar as condições das plantas que precisam de suporte, tutores e treliças. Verifique as condições gerais desses apoios e aproveite para corrigir a condução dos ramos que cresceram durante o verão. Com essas sugestões e um pouco de dedicação, seu jardim estará pronto para atravessar, cheio de vida, o outono-Inverno e preparado para se desenvolver ao máximo quando a primavera chegar.


Muita gente fica preocupada com o gramado durante o inverno. Nos meses frios a grama merece realmente atenção, mas nada que alguns cuidados com limpeza, aeração, cobertura e irrigação não resolvam.

1. Limpeza: Deve começar com a retirada das ervas daninhas, de preferência manualmente para que sejam extirpadas as raízes. Depois disso, a grama pode ser aparada. Evite fazer podas muito drásticas nesse período.

2. Aeração:

Após o corte, é recomendável recolher o excesso de aparas, pois durante o inverno é preciso garantir que o gramado respire, a tarefa vai melhorar a aeração e a luminosidade e, ainda, diminuir a temperatura e umidade junto à grama, fatores que facilitam o surgimento de doenças, principalmente as causados por fungos como a Rhizoctoniose. Outra medida que contribui para aumentar a circulação de ar entre as raízes da grama é fazer perfurações finas e profundas no solo, manualmente, usando uma ferramenta apropriada.

3.Cobertura:

Em algumas regiões onde o inverno não é muito rigoroso, costuma-se dispensar a cobertura do gramado. Entretanto, a prática não é indicada apenas como proteção contra o frio e geadas. A cobertura com substrato próprio para gramados incorpora ao solo alguns nutrientes e também ajuda a nivelar o gramado, cobrindo eventuais buracos. A utilização de areia lavada média, na proporção de um para um, misturada ao substrato proporciona ainda uma melhora na capacidade de drenagem do solo. Mas, atenção, não é preciso “soterrar” a grama: nunca cubra completamente as folhas, uma camada de no máximo 3 cm de altura é suficiente para cumprir a função. Caso o gramado apresente falhas, aproveite para corrigi-las antes da cobertura, completando as áreas com pedaços de placas de grama da mesma espécie. Após a cobertura, regue o gramado para ajudar a incorporar a terra.

4. Irrigação:

Durante o outono-inverno a irrigação passa a ter um papel especial na saúde das plantas. Devido ao frio, que diminui a evaporação, a grama corre o riso de passar várias horas molhada, o que aumenta sensivelmente o risco da proliferação de fungos. Para diminuir esse risco, concentre a irrigação no período da manhã, evitando molhar a grama no fim tarde para que ela não passe a noite encharcada.

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especial jardinagem

Gramados: um capítulo à parte


planta da estação

Conhecida pelas folhagens brilhantes que se mantêm firmes o ano inteiro e pela espetacular floração que a cobre nos meses de outono e inverno, a camélia é utilizada tanto para enfeitar jardins quanto para decorar ambientes internos.

conheça um pouco mais sobre a

camélia

Características: Arbusto que conserva sua folhagem verde durante todo o ano. Produz flores isoladas de incrível beleza nas cores branca, rosa e vermelha. Época de floração: outono e inverno. Reprodução: Por sementes, por estacas retiradas das pontas dos ramos de plantas adultas e por alporquia. Solo: Rico em matéria orgânica. Para o plantio em vasos, recomenda-se a seguinte mistura: 2 partes de substrato para flores, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de composto orgânico ou húmus de minhoca. Cultivo: Clima ameno, não se adapta bem a temperaturas elevadas, sendo bem resistente ao frio, inclusive a geadas. Pode ser cultivada a meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas devem ser frequentes, mas evitando-se o encharcamento do solo. Adubação: Para estimular a floração, pode-se incorporar à terra uma mistura de 100g de farinha de osso com 50g de torta de mamona ou um adubo completo para floração na dosagem indicada pelo fabricante. 12


planta da estação ntífico: Nome cie japônica Camellia Família: . Teáceas : m e ig r O almente , princip Asiática oréia. C Japão e

Podas: Para manter um visual equilibrado, principalmente na camélia cultivada em jardim, recomenda-se uma poda de formação após o término de cada floração. Pragas e doenças: Apesar de serem bem rústicas e resistentes, em condições adversas podem ser atacadas por pulgões, cochonilhas e até por formigas. Quanto às doenças, quando há excesso de água nas regas, podem surgir doenças causadas por fungos, que aparecem na forma de manchas semelhantes à ferrugem nas folhas. Dicas: Dentro de casa, as flores colhidas podem durar vários dias, desde que não se toque nas pétalas. Quando tocadas, as pétalas da camélia se cobrem de manchas amarronzadas que comprometem o visual. As folhas são muito decorativas e acompanham muito bem em arranjos até para outras flores. Para que durem bastante, deixe os galhos com as folhas imersos profundamente em água durante poucos minutos. Mas atenção: faça isso apenas com as folhas e nunca com as flores. 13


seu jardim

Bianca Alves Fotos: Ricardo Rodrigues

tudo o que você precisa saber sobre solos SE VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU POR QUE O JARDIM DO VIZINHO É MAIS BONITO QUE O SEU, SAIBA QUE A RESPOSTA PODE ESTAR EMBAIXO DELE

O solo é, sem dúvida, um dos aspectos determinantes para se ter um jardim bonito e saudável. Existem três aspectos principais que devem ser observados quando falamos sobre solo: a textura, o pH e a fertilidade. Textura: No que diz respeito à textura, os solos se dividem, basicamente, em dois tipos: argiloso e arenoso. O simples toque na terra poderá ajudá-lo a diferenciar um do outro. O solo argiloso é liso e pegajoso. Rico em argila, ele retém muito bem a umidade, tornando-se pesado e viscoso. Em épocas de seca, no entanto, pode rachar com facilidade devido à perda de umidade, variação que pode prejudicar as plantas. Embora difícil de ser trabalhado e com grande propensão à compactação, ele costuma ser fértil. As plantas que melhor se adaptam aos solos argilosos são samambaias, avencas, antúrios e filodendros. O solo arenoso é seco, solto, leve e de fácil drenagem. Devido à grande quantidade de areia e cascalho, seca rapidamente e não retém muito bem os nutrientes. Precisa de maiores cuidados que o argiloso, mas inicialmente é mais fácil de ser trabalhado. Cactáceas, suculentas e palmáceas são boas opções de plantas para esse tipo de solo. Como corrigir: Argiloso: use sempre um garfo. A pá, ao ser introduzida no solo argiloso, pode vedar as laterais do buraco, tornando mais difícil a aeração. Misture cascalho miúdo ou areia grossa e húmus até uma profundidade de pelo menos 30 cm para aumentar a drenagem e melhorar a fertilidade. 14


seu jardim O solo ideal é uma mistura dos solos arenoso e argiloso e apresenta um aspecto barrento. É conseguido combinando-se a capacidade de drenagem da areia e do cascalho, com a facilidade de retenção de água e nutrientes da argila. A maior parte das plantas ornamentais desenvolve-se bem nessas condições e, por isso, ele é o mais indicado para jardins.

Arenoso: adicione composto ou outro tipo de matéria orgânica para melhorar as características do solo arenoso. Faça isso em um dia seco e comece pelas extremidades, sempre recuando para não pisar no solo recém-trabalhado. pH O ph é o índice que aponta se o solo é neutro (pH igual a 7,0), ácido (menor que 7,0) ou básico (maior que 7,0). É um dos fatores que mais influencia no crescimento da planta e pode determinar sua morte caso esteja inadequado. 0 pH ligeiramente ácido (entre 6 e 6,5) é o ideal para jardins, porque cria excelentes condições para o armazenamento de nutrientes no solo. Algumas espécies, no entanto, preferem solos mais ácidos (por volta de pH 6,0): alamanda, azaleia, caméIia, prímula, petúnia, begônia, samambaia, magnólia. Poucas plantas se desenvolvem bem em solos básicos, acima de 7,0, dentre elas estão as tulipas, alyssum, rosas e fuchsias. Para verificar o pH do solo, existem kits próprios à venda em casas de jardinagem. O teste é muito simples. Basta colocar uma pequena quantidade de terra de onde vai ser feita a plantação dentro da solução química que vem no kit. Depois de um tempo, a mistura se estabiliza e aparece uma das cores sinalizadoras: Amarelo alaranjado - Solo ácido Verde claro - Solo neutro Verde escuro - Solo alcalino

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seu jardim

Como Corrigir: Para deixar o solo mais ácido, basta acrescentar matéria orgânica e fazer regas frequentes ou adicionar um pouco de sulfato de amônia ou enxofre. Para torná-lo mais básico, é preciso acrescentar calcário. Para se calcular a quantidade exata a ser utilizada desses produtos, consulte um agrônomo. Fertilidade Muitas pessoas acham que pelo fato de suas plantas estarem indo bem sem fertilizante, elas continuarão assim indefinidamente. Porém, não é tão simples assim. Mesmo que suas plantas sobrevivam sem você fertilizá-las, você não conseguirá o melhor delas. Plantas fertilizadas adequadamente serão mais saudáveis e mais resistentes a doenças e a ataques de pestes além de visualmente mais bonitas. É do solo que as plantas retiram os nutrientes fundamentais para sua sobrevivência. Cada sal mineral, por menor que seja a quantidade consumida pela planta, exerce função indispensável para sua saúde, desenvolvimento e manutenção. A seguir, um resumo das principais funções de cada elemento: Macronutrientes Primários: Nitrogênio (N) - Essencial para formação das folhas e caules, é fundamental para a fabricação de clorofila, pigmento verde das plantas responsável pela fotossíntese. Fósforo (P) - Para a formação das raízes e flores. Fortalece os tecidos das plantas e contribui com o vigor da planta, tamanho das folhas, intensidade do florescimento e formação de sementes. Potássio (K) - Responsável pela hidratação da planta. Aumenta a resistência a seca e a diversas doenças, além de evitar a queda precoce de frutos. Também é essencial para a síntese da clorofila. Macronutrinetes Secundários: Cálcio (C) - Resistência das paredes celulares. Magnésio (Mg) - Componente da clorofila, sem ele a planta não pratica a fotossíntese. Enxofre (S) - Componente dos aminoácidos e das vitaminas, sem ele a planta não transforma glicose em proteínas. Micronutrientes: Ferro (Fe) - Fundamental para a síntese da clorofila. Manganês (Mn) - Ativador de enzimas, acelera os processos químicos. Zinco (Zn) – Atua no crescimento da planta. Cobre (Cu) - Componente de enzimas, responsável pelo metabolismo. Molibdênio (Mo) - Essencial para a assimilação do nitrogênio.

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seu jardim

Como melhorar a fertilidade do solo Para aumentar a fertilidade do solo, utilizam-se adubos químicos e orgânicos.

e por um período curto de tempo. Siga sempre as orientações de aplicação e dosagem fornecidas pelos fabricantes. A utilização incorreta pode intoxicar e até matar a planta.

Adubos químicos Os adubos químicos, também conhecidos como sintéticos, são vendidos em forma de sais simples -como o salitre do chile, o sulfato de amônia, o superfosfato simples ou em misturas químicas já prontas, que podem ser facilmente encontrados em lojas especializadas. Repare que na embalagem estará inscrita uma série de números, como 10-10-10 ou 4-14-8. Esses números indicam a proporção de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) que os adubos contêm – é o famoso NPK. As formas mais completas contêm, além de NPK, todos os macro e micronutrientes importantes para o desenvolvimento da planta. Os adubos químicos liberam nutrientes de forma direta, rápida

Adubos orgânicos Os adubos orgânicos são compostos de resíduos de origem animal e vegetal. Dentre os mais conhecidos estão a farinha de ossos, a torta de mamona, o esterco e o húmus, além de compostos resultantes da decomposição de plantas ou mesmo de lixos orgânicos. Esses compostos costumam conter todos os macros e micronutrientes que as plantas precisam, porém só devem ser aplicados se já estiverem ”curtidos”, ou seja, após a sua completa fermentação. Os aditivos orgânicos não liberam todos os nutrientes de uma só vez, como acontece com os químicos. O resultado, no entanto, é mais duradouro. Escolha compostos orgânicos de procedência conhecida ou de fabricantes regulamentados. Evite utilizar resíduos, principalmente de animais, sem a devida orientação, eles podem conter microorganismos patogênicos que podem fazer mal a você ou a suas plantas.

Fertilizantes X Animais Quem tem animais em casa deve tomar um cuidado especial ao utilizar fertilizantes em vasos, canteiros e jardins, uma vez que alguns produtos podem ser tóxicos se ingeridos. É o caso da torta de mamona, um adubo orgânico nitrogenado feito a partir da prensagem da mamona. Embora excelente para as plantas, ela é extremamente venenosa para os animais, podendo levá-los a morte. Em sua fórmula, além dos componentes da mamona, que é uma planta tóxica, há boas concentrações de elementos químicos como o cádmio e o chumbo. Consulte um especialista antes de utilizar qualquer adubo em locais que tenham acesso de crianças e animais.

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orquídeas

Entre para o maravilhoso mundo da orquidofilia! A aparência frágil e delicada das orquídeas muitas vezes chega a inibir aqueles que gostariam de cultivá-las. Apesar dessa aparente fragilidade, as orquídeas são muito mais rústicas e fáceis de cultivar do que parece. Resistentes e ótimas para o nosso clima, com alguns conhecimentos e um pouco de dedicação, a arte de colecioná-las pode se transformar em um agradável hobby.

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Primeiro passo: Consiga boas mudas. O primeiro passo para se iniciar uma coleção de sucesso é escolher boas mudas, de preferência aos poucos. Não se apresse, lembre-se de que, qualquer que seja a época do ano, sempre haverá inúmeras espécies em floração. Assim, se você adquirir algumas orquídeas por mês, conseguirá formar uma coleção que vai lhe garantir flores o ano inteiro. Se você optar por coletar as mudas na natureza, o que sem dúvida é uma tarefa deliciosa, tome muito cuidado para não estragar nenhuma planta. Retire apenas três ou quatro bulbos da parte frontal, para que a planta-mãe possa continuar a crescer. Após a retirada, remova as partes secas, doentes ou quebradas e limpe toda a muda com um pano macio e úmido. Fique atento para a presença de pragas ou doenças que possam contaminar a sua coleção. Segundo passo: O lugar ideal. O principal fator que determina o bom florescimento e desenvolvimento das orquídeas é o local onde elas são cultivadas. Na natureza, as orquídeas podem ser encontradas em quase todos os tipos de ambientes, em florestas, montanhas, vales, pântanos e até em rochas. Por isso, fica difícil

generalizar qual o melhor ambiente para cultivá-las. A epífitas, por exemplo, nascem em árvores e gostam de iluminação intensa e difusa, enquanto as terrestres podem tanto viver sob densas florestas, com baixa luminosidade, como em campos abertos, onde a luz é farta. Já as rupículas nascem fixadas em rochas, expostas ao sol pleno. Quando levar para casa uma muda de orquídea com o intento de cultivá-la, procure dar-lhe um ambiente com as condições parecidas às do local de onde ela veio, de seu nicho ecológico. Em geral, as orquídeas se dão bem em locais em meia-sombra. Em casa, elas podem ser mantidas em locais onde o sol incida apenas em algum período do dia, de preferência pela manhã, podendo ser sob os beirais do telhado, varandas ou sacadas. Esses locais, no entanto, quando não apresentam problemas com relação à luminosidade, expõem em demasia as orquídeas ao vento e à chuva. Deixá-las sob a copa de árvores é uma boa opção, apesar de nem sempre isso ser possível. Para solucionar completamente o problema, o ideal é criar um ambiente para que suas orquídeas se desenvolvam e floresçam bem por anos seguidos. A construção básica para este ambiente é o orquidário. 19

Terceiro passo: Muito carinho na hora de plantar. Na hora de plantar ou replantar suas orquídeas, um pouco de cuidado e carinho garantirá uma pega mais rápida e o retorno do seu ciclo de crescimento. Em que vaso plantar? Existem várias opções de casos disponíveis no mercado, os mais indicados são os de cerâmica ou barro cozido, preferencialmente furados nas laterais, para garantir boa drenagem e aeração. Embora os vasos de barro sejam ótimos para essas plantas, elas podem também ser cultivadas

orquídeas

Experimente! Afinal, assistir ao florescimento de uma orquídea cultivada em casa é uma das maiores recompensas que um orquidófilo amador pode ter. Ao contrário do que se imagina, isso pode acontecer sem grandes dificuldades. Com certos cuidados básicos de cultivo e algumas mudas de boa qualidade, você poderá ter em casa uma coleção que vai lhe proporcionar, além de momentos de muito prazer, belas floradas durante todo o ano.


orquídeas

Esfagno - É obtido de musgos importados, sendo um material de custo elevado. Sua principal característica é a grande retenção de água, que possibilita reduzir o número de regas. Além disso, fornece grande quantidade de nutrientes. Carvão - É o mesmo carvão utilizado no preparo de churrascos. Com excelente custo e fácil de ser encontrado, s u a principal função é a de reter a umidade e garantir boa aeração. Dica - A mistura de casca de pinus com fibra de coco, nas mesmas proporções, e um pouco de carvão triturado tem dado bons resultados em diversos cultivos.

em placas de xaxins e de fibra de coco, troncos ou pranchas de madeira. Para plantar em vasos, escolha recipientes novos, a fim de evitar contágio de possíveis doenças. Outra opção é fixar as orquídeas em placas ou troncos de árvores. Envolva as raízes em um pouco de substrato e fixe-as, amarrando-as com um fio de cobre ou com um barbante no local desejado. Em que substrato plantar? Substrato é todo o material utilizado como meio de crescimento para plantas, que não seja o solo. Pode ser constituído por um único material ou por uma mistura balanceada de materiais orgânicos, minerais ou sintéticos. Na hora de escolher o substrato, lembre-se de que ele deve conter boa aeração, boa drenagem, fornecer nutrientes, manter a umidade e garantir a sustentação da planta, sendo semelhante ao que ela encontra em seu habitat natural. Uma boa opção é misturar diversos tipos, aproveitando as qualidades de cada um. Alguns dos materiais mais usados para substrato são: Xaxim - Seu uso é proibido por ser extraído de uma samambaia, em extinção, da mata nativa brasileira. Fibra de coco - É um excelente material, com bom custo benefício. Ajuda na fixação da planta, fornece alguns nutrientes e permite boa aeração. Como absorve pouca água, deve-se aumentar a freqüência das regas. Antes do uso, deixe de molho por 1 dia na água. Casca de pinus - Material de custo um pouco mais elevado, mas com características muito boas. Permite boa aeração, ajuda na fixação da planta devido à sua rugosidade e fornece alguns nutrientes. Também seca muito rápido, exigindo regas frequentes.

Como plantar? Primeiramente, lave bem o vaso. Depois, tampe o furo de drenagem com cacos de cerâmica, coloque uma camada de substrato e, logo em seguida, a muda já com as raízes envoltas em um pouco de fibra de coco. Para terminar, preencha o vaso com o restante do substrato, compactando bem nas laterais, mas deixando as raízes da frente mais soltas para elas se fixarem à vontade no novo meio. Quarto passo: Cuidando das orquídeas. Além de um ambiente adequado, as orquídeas precisam de alguns cuidados para se desenvolver. Não há grandes segredos. Algumas das principais dicas se encontram a seguir: Limpeza: Conserve o ambiente limpo, livre de mato e de resíduos que possam atrair e desenvolver pragas e fungos. Lave as prateleiras ou bancadas com produtos a base de cloro e limpe periodicamente as folhas com uma flanela macia para remover o pó. De seis em seis meses, lave todas as plantas com uma esponja embebida em 20


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Quando elas aparecem assim, é sinal que o jardim está bem-cuidado.

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água e sabão neutro. Assim elas vão ficar com todos os poros desobstruídos para respirarem livremente.

úmido, mas nunca encharcado. Uma rega abundante pela manhã é o bastante para mantê-lo úmido por vários dias. Somente se a temperatura estiver muito elevada será necessário regar diariamente. Na dúvida, sempre verifique o substrato e só regue novamente quando estiver bem seco. No verão, as regas deverão ser mais frequentes por causa da evaporação causada pelo calor. Já no inverno, as regas devem ser bem espaçadas, provavelmente uma por semana. Atente-se, no entanto, ao fato de que, em algumas regiões onde os dias são muito secos, com ventos gelados que também desidratam sobremaneira as plantas, as regas devem ser mais frequentes, mesmo no inverno. Além disso, é importante levar em consideração as características de cada lugar, uma vez que dentro da região metropolitana de Belo Horizonte podese encontrar situações climáticas completamente opostas. Nova Lima, por

Uma boa forma de avaliar as condições de cultivo das orquídeas é observar o tamanho dos bulbos dianteiros. Se o bulbo da frente estiver do mesmo tamanho ou um pouco maior que o imediatamente anterior, é sinal de que o cultivo está adequado. Caso contrário, se o bulbo mais novo, dianteiro, estiver menor que o anterior, a planta está avisando que seu cultivo está inadequado, ou na rega ou na adubação. Regas: O modo mais fácil de prejudicar uma orquídea é molhando-a demais. Suas raízes ficam sem oxigênio e os fungos se proliferam de forma descontrolada. Portanto, a umidade na medida certa é um dos fatores mais importantes no cultivo. O ideal é que o substrato dos vasos seja conservado sempre ligeiramente

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Adubação A adubação pode ser aplicada nas folhas ou diretamente no vaso, o mais importante em ambos os casos é a frequência. A adubação foliar pode ser feita a cada quinze dias, com adubo mineral dissolvido em água. Procure em casas especializadas, há diversas formulações. No caso da adubação feita no vaso, você pode escolher entre duas alternativas: aplicar um fertilizante químico a cada quinze dias ou um adubo orgânico natural a cada seis meses. Neste último caso, uma boa recomendação é misturar 30% de farinha de osso, 50% de torta de mamona, 15% de esterco de aves e 5% de cinzas (de carvão, por exemplo). Aplique os fertilizantes longe dos rizomas das plantas, para não queimá-los.

exemplo, conta com um clima de ameno para frio durante praticamente 10 meses do ano e umidade relativa média anual em torno de 65%, o que reduz a necessidade de rega. Já em Lagoa Santa, encontra-se o oposto, com 10 meses de clima quente ao ano e umidade relativa do ar média anual de 45%, o que já requer regas mais constantes. Outro aspecto importante é a condição da planta. No período de brotação, ela necessita de mais água. No período de repouso vegetativo, após a floração, convém reduzir as regas ao mínimo, apenas para evitar que o substrato fique inteiramente seco. Lembrese de que o substrato e as próprias folhas absorvem sempre alguma umidade do ar, o que dificulta que as orquídeas morram de desidratação. Fique atento, pois o acerto na rega é o sucesso de todo cultivo. No momento em que você dominar completamente as necessidades de seu “micro clima”, adequando corretamente a sua rega, o sucesso será garantido.

Algumas dicas: • Após a floração, corte as flores murchas na junção das folhas. Isso é muito importante, pois as hastes das flores são ocas e, se forem mantidas, vão acumular água e poderão apodrecer, prejudicando toda a planta. • Sempre utilize facas, tesouras e alicates previamente esterilizados com álcool, a fim de evitar transmissão de doenças de uma planta para outra. • Quando a planta estiver excessivamente perfilhada ou com as raízes ocupando todo o vaso, efetue a divisão da planta ou a transfira para um vaso maior, pois suas raízes já não possuem espaço suficiente para seu bom desenvolvimento.

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Quando a piscina é boa, todo mundo quer nadar.

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Construa uma horta em sua casa e descubra o prazer de colher alimentos plantados por vocĂŞ. 26


de cimento ou de madeira são mais adequadas. Em geral, as hortas podem ser feitas em qualquer lugar, de pequenos vasos a grandes canteiros. O que muda são as espécies a serem utilizadas. Em canteiros, você pode plantar de tudo, já em jardineiras e vasos dê preferência para: agrião, alface, almeirão, capim-limão, cebolinha, coentro, endro, estragão, hortelã, manjericão, manjerona, orégano, rabanete, rúcula, salsinha e tomilho.

SUGESTÃO PARA CONSTRUÇÃO DE UM CANTEIRO Tamanho ideal: 1,20m x 3,00m = 3,6m 2

Capacidade (Nº de plantas): 10 por canteiro Solo: Deve ser neutro e rico em matéria orgânica – misture substrato ou terra adubada com matéria orgânica na proporção de 5kg por m2 de canteiro, misturados a 30cm do solo original

Regras básicas: O local escolhido deve receber sol pleno por pelo menos 6 horas diárias, ter ventos barrados com muros e árvores e ponto de água potável próximo ao local.

Passo a passo

1 - Escolha do local:

Na escolha do local, o mais importante é a insolação. Seu canteiro deve receber, no mínimo, 6 horas de sol direto diariamente.

2 - Demarcação: meça e demarque o canteiro. (1,20m x

3,00m). Para facilitar, use estacas de madeira e cordas para determinar os limites. Depois de demarcado, revolva a terra com um enxadão

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- Contenção: com troncos de eucalipto, estacas de bambu ou tijolos, faça as bordas do canteiro, esse procedimento se faz necessário para conter o substrato.

4 – O Solo: veja como corrigir corretamente seu solo em nossa reportagem da pág 14. Após corrigido o solo base, adicione a mistura feita com substrato e matéria substrato e matéria orgânica, revolvendo até cerca de 30 cm de profundidade.

Parabéns, seu canteiro está pronto, agora é só plantar! Logo após o plantio, faça uma rega generosa. Nos primeiros 10 dias, deve-se regar pela manhã e à tarde. Para conservar a umidade e manter a temperatura do solo, é aconselhável cobri-lo com uma camada de palha ou outro material vegetal. Depois de plantadas, as mudas devem ser adubadas a cada 15 dias.

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horta & pomares

Comer verduras e legumes colhidos na hora não é privilégio de quem mora na ”roça”. Com um pouco de criatividade e cuidado, é possível ter uma horta toda sua em qualquer lugar. Afinal, não há quem resista ao charme de exibir uma dessas em casa. Para quem gosta de cozinhar, ver todas aquelas ervas fresquinhas enfileiradas é um convite para colocar a mão na massa. Para quem pode dispor de espaço, o ideal é montar sua horta em canteiros no jardim. Para pequenas áreas, as jardineiras


coluna

Luiz Carlos Orsini Fotos: Pedro David

conceito do paisagismo

fazenda engenho da rainha Nesta primeira edição vamos falar do paisagismo da fazenda Engenho da Rainha, situada na Zona da Mata em Minas Gerais, no município de Guarará, exatamente no meio do caminho entre BH e o RJ. O paisagismo em questão é um “grande formato”, visto sua dimensão e seus limites sem demarcação definidos. Foram 20 meses de obras ininterruptos. Essencialmente tropical, o paisagismo abrange as 02 casas na fazenda e seus entornos, circula o lago e segue até área industrial, onde a criação de gado holandês de primeira linha e o leite são as principais atividades econômicas da fazenda.

pela lua cheia (moon light). Isso sem contar mais de 100 ipês variados, 50 eritrinas, 50 ravenalas, 40 butiás grandes, 30 tamareiras (10 metros), 180 jerivás, 50 neodypsys, 70 phoenix roebelines, 20 phoenix rupícolas, 100 cycas, bambusas, heliconias, alpinias, pitosporus, clusias, jasmins manga, crotons, philodendrons, arundinas, vriesias, bromélias ponto seguro, ixoras, entre outras, além dos 50.000 m2 de grama esmeralda que foram plantados e 2.000 m² de lajões irregulares de quartzito para a confecção dos caminhos. Os trabalhos de reorganização da topografia foram muito complicados, foi necessário contratar uma empreiteira de Juiz de Fora que utilizou esca-

Os números do paisagismo chegam a impressionar. Desde a porteira da entrada até a casa principal, passando pela área industrial, foram plantadas cerca de 100 palmeiras imperiais de 10 a 12 metros de altura (foto), em forma de alameda. Outras 70 de 06 a 07 metros estão pontuadas no meio do jardim. A iluminação das palmeiras foi feita com uma lâmpada que reproduz a luz irradiada

vadeiras enormes para a configuração dos taludes e uma draga para o desassoreamento do lago em toda a sua borda. Hoje, após 06 anos da sua conclusão, tiramos esta foto que comprova toda essa grandiosa história. Mais informações no www.lcorsini.com. br ou no livro “Luiz Carlos Orsini – 30 anos de Paisagismo”.

Luiz Carlos Orsini Paisagista formado pela Escuela de Jardineria y Paisajismo “Castillo de Batres” em Madrid, na Espanha. Sócio da fábrica de substratos agrícolas Solu Bonu e autor do livro “Luiz Carlos Orsini - 30 anos de Paisagismo”.

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alerta!

você, sua família e seu cão

podem estar correndo risco A Leishmaniose Visceral, doença que acomete tanto o homem quanto o cão, comprometendo fígado, baço e medula, preocupa. Os números são alarmantes: atinge cerca de 3.500 pessoas por ano no Brasil, matando em média 200, mais do que a malária e a dengue juntas. Se não for tratada, a leishmaniose é fatal em mais de 90% dos casos.

Setenta anos depois de ter sido descrito pela primeira vez, o parasita Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral, continua desafiando pesquisadores e autoridades de saúde pública brasileiros. Todos os mecanismos de controle tentados até agora pelo poder público têm se mostrado incapazes de conter o avan-

ço da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, haviam sido contabilizados 8.959 casos de leishmaniose humana desde sua identificação, em 1932, até 1985. Esse número saltou para 53.480 no período de 1990 a 2007. Para piorar a situação, a doença está mais agressiva: se antes matava três em cada 100 pessoas infectadas, hoje esse 30

número pode ultrapassar os 12%. Diante desse quadro, é difícil entender o desconhecimento da população a seu respeito e o pequeno espaço ocupado por ela nos meios de comunicação. Ainda mais preocupante é o fato de estarmos numa das áreas de maior risco. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado de


da do Mosquito Palha às regiões metropolitanas foi acompanhada de um grande complicador – nelas, além dos jardins e quintais ideais para sua reprodução, o mosquito encontrou uma formidável fonte de sangue: o cão, que assumiu o papel de principal reservatório da Leishmania e fonte de contaminação para o vetor. Para tentar controlar a doença, o Ministério da Saúde recomenda a eliminação dos cães infectados. Essa medida, além de despertar a indignação dos grupos de proteção aos animais, e de toda a polêmica envolvida na determinação do diagnóstico, uma vez que os testes aplicados podem falhar em algumas situações, tem-se mostrado claramente ineficaz no combate à doença. Só no período de 1990 a 1994, 80 mil cães foram sacrificados e isso não impediu que a doença em humanos aumentasse em quase 100% no mesmo período. Resultados como esse levam a comunidade científica a considerar como sendo limitado o impacto da eliminação dos cães soropositivos no combate à doença. Já que eliminar os cães não traz resultados, o que pode ser feito para tentar minimizar os riscos a que estamos expostos? Especialistas garantem que prevenir a contaminação dos cães é a única alternativa, uma vez que o Ministério da Saúde, por meio da Portaria Interministerial Nº 1.426, de 11 de julho de 2008, proibiu o tratamento da leishmaniose visceral canina 31

estabelecendo multa para o proprietário, no valor de R$ 4.000,00 e penalidades que podem chegar à cassação do registro profissional para os veterinários que desrespeitarem a determinação. E há realmente motivos para a precaução. Embora melhorem clinicamente, os cães não são curados com o tratamento e podem voltar a ser transmissores. Além disso, teme-se que o uso de medicamentos humanos utilizados no tratamento dos cães possa tornar o parasita resistente. Os especialistas do Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR), unidade da Fiocruz em Minas Gerais e referência nacional no estudo dos vetores, destacam que as ações mais importantes para combater o inseto transmissor da leishmaniose são a distribuição de material informativo para a população, a aplicação de inseticidas em áreas de maior incidência e, principalmente, as medidas de prevenção como o uso de coleiras inseticidas a base de deltametrina e repelentes a insetos em cães a partir dos três meses de idade. Aconselham, ainda, o fechamento de canis com telas finas e a eliminação de matéria orgânica, de lixos e entulhos dos quintais propícios à proliferação do inseto transmissor.

veterinária

Minas Gerais, a leishmaniose está presente em 66 cidades mineiras e já foi confirmada em 23 dos 37 municípios que compõem a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), contribuindo para que a capital mineira seja um dos centros urbanos de maior incidência de casos humanos no país. Com taxa de letalidade local média de 10% a 15% nos últimos cinco anos, só nos quatro primeiro meses deste ano a leishmaniose matou quatro vezes mais que a dengue no Estado: foram 110 casos confirmados de Leishmaniose, com 12 mortes sendo 9 na capital, enquanto a dengue, no mesmo período, matou três pessoas. Uma das maiores dificuldades encontradas no combate à doença e talvez um dos fatores que mais colaboram para o grande número de casos em nossa região é a capacidade de adaptação do inseto transmissor, que com a redução das áreas de vegetação se adaptou aos parques e aos quintais das casas. Diferentemente do mosquito da dengue (Aedes aegypti), que precisa da água para se reproduzir, o transmissor da leishmaniose, a fêmea do Mosquito Palha (Lutzomyia longipalpis), põe seus ovos em superfícies úmidas, como pedras e folhas em contato com a terra, fazendo com que todo o jardim ou quintal seja um foco em potencial. Além disso, parques e áreas de preservação ambiental, onde não se pode utilizar inseticidas como forma de controle, servem de criatório para o transmissor. Além disso, a chega-


saúde

conheça um pouco mais sobre as principais formas de prevenção utilizadas nos cães Coleira Em 2004, a Fiocruz em Minas estudou o uso da coleira antiparasitária e concluiu que, desde que usada corretamente, é uma alternativa viável para a prevenção da doença. Segundo pesquisas, a coleira oferece proteção em mais de 80% dos casos. As principais críticas ao seu uso se referem ao tempo de espalhe do princípio ativo pelo corpo do animal, que pode chegar a três semanas, e à facilidade com que os animas a retiram, principalmente em situações que envolvam mais de um cão. A coleira deve ser trocada a cada quatro meses.

Inseticidas tópicos

Fontes: Centro de Pesquisa René Rachou (CPqRR) - http:// www.cpqrr.fiocruz.br/ pt-br/search/node/leishmaniose Revista Pesquisa Fapesp – Edição 151 de novembro de 2008 Revista Clinica Veterinária, Ano XIV, n. 78, Janeiro/Fevereiro de 2009. Jornal O Tempo - http:// www.otempo.com.br Prefeitura Municipal de Belo Horizonte - http:// portalpbh.pbh.gov.br

Tendo como base diversos princípios ativos, os inseticidas de uso tópico também demonstram grande eficácia na repelência ao inseto e podem ser aplicados em cães a partir dos três meses de idade. A principal crítica ao seu uso é a pequena duração, uma vez que os produtos que oferecem maior durabilidade, disponíveis no mercado, precisam ser aplicados mensalmente, o que dificulta o controle a longo prazo e aumenta os custos envolvidos.

Vacina Desenvolvida na UFRJ após 24 anos de pesquisa pela equipe da Dra. Clarisa Palatnik, a Leishmune, primeira vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina (LVC) do mundo, recebeu, em 2003, a liberação do Ministério da Agricultura para ser comercializada e utilizada em cães. Apesar da liberação, o Ministério da Saúde, responsável pelas políticas de controle da zoonose, ainda não adotou seu uso como medida de controle em saúde pública, alegando o fato de a vacina ter sido testada em apenas um grupo pequeno de animais, o que dificultaria uma avaliação do impacto da vacinação canina na redução da incidência de leishmaniose humana. Em agosto de 2008, no entanto, foram publicados resultados de testes recentes com a vacina. A equipe da Dra Clarisa acompanhou por dois anos dois grupos de cães (550 vacinados e 588 não vacinados) na região de Araçatuba, Bauru (SP) e Belo Horizonte (MG), locais onde a LVC é endêmica. A vacina protegeu os animais em 99% dos casos. Atualmente, sabe-se que mais de 70 mil cães foram vacinados em mais de 258 municípios do país. O Ministério da Saúde argumenta, também, a possibilidade de que, uma vez vacinados, os cães passem a apresentar resultado sorológico reagente nos testes aplicados, dificultando a identificação dos cães realmente infectados. Segundo o Dr. Afonso Álvares Perez Junior, Diretor Executivo do TECSA, um dos maiores laboratórios especializados em sanidade animal de Belo Horizonte, o temor é injustificado: “Até o momento, na nossa experiência acumulada de milhares de exames em animais vacinados com até quatro doses, observamos que somente aqueles cães que apresentaram sorologia Reagente estavam realmente infectados com a Leishmania. Ou seja, ao contrário do que se supunha, cães vacinados e protegidos não apresentarão resultado positivo nos testes atualmente utilizados de diagnóstico para leishmaniose. Dessa forma, continua sendo válido solicitar a sorologia para o diagnóstico de doença mesmo em animal vacinado”. Com base nessas novas informações, especialistas têm visto na vacinação preventiva uma poderosa ferramenta. O programa de vacinação, indicado para cães a partir dos quatro meses de idade, compreende a aplicação de três doses iniciais e uma dose nos reforços anuais. Somente animais com resultado negativo para Leishmania podem ser vacinados e os cães estarão protegidos 21 dias após a aplicação da terceira dose das aplicações iniciais.

Apesar da complexidade do assunto, todos os especialistas são unânimes em afirmar que seja através da vacinação, do uso de coleira, de inseticidas tópicos, ou da utilização de mais de um método em conjunto, é fundamental que comecemos a nos preocupar em proteger nossos cães. É de longe a melhor forma de proteger nossas famílias e vizinhos dessa grave doença. 32


Pentagono 14853

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pode falar para os cantos ENTE EM EXCLUSIVAM TERINÁRIAS CLÍNICAS VE

Leishmune® é a única vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina utilizada com sucesso por mais de 70.000 cães de áreas endêmicas. E agora, estudos comprovam que cães vacinados com Leishmune® apresentam resultado negativo em testes sorológicos ELISA realizados pelos laboratórios particulares e nos inquéritos epidemiológicos.

A Fort Dodge tem compromisso com a qualidade e veracidade das informações transmitidas à classe veterinária, foco do nosso trabalho. Leishmune® é Ética. Leishmune® foi aprovada e registrada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em 11/06/2003, sob a licença nº 8627. Leishmune® é Legal. Desde 2004, mais de 70 mil cães de áreas endêmicas foram vacinados com a Leishmune® e a proteção observada a campo é de 97%. Leishmune® Protege.

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Os cães estão cada vez mais parecidos com seus donos, mas suas necessidades nutricionais são completamente diferentes das nossas. Ignorar essa diferença pode trazer prejuízos financeiros, problemas de saúde para nossos amigos e até dificuldades de relacionamento conosco. Nossos cães descendem de canídeos selvagens, como os lobos. Na natureza, estes animais alimentam-se principalmente da caça. Quando um canídeo se alimenta, come carne, pelo, pele, ossos, vísceras e até o conteúdo intestinal das presas. Por isso é tão difícil reproduzir em casa uma dieta ideal com a nutrição adequada e balanceada para as necessidades do nosso companheiro. A enorme variedade de

rações existentes no mercado pode deixar confuso até o mais interessado dos donos. A escolha errada do alimento, além de trazer prejuízos à saúde de nossos amigos, pode nos afetar diretamente, tanto no bolso quanto no relacionamento que temos com eles. Você sabia que o volume, a consistência e o odor das fezes, os pelos que caem e até a disposição do cão podem ser reflexo da alimentação? Para facilitar o entendi-

mento e acabar de vez com as duvidas, elaboramos um pequeno guia com as principais diferenças entre os diversos tipos de ração disponíveis no mercado. RAÇÕES ECONÔMICAS São os produtos mais baratos que existem no mercado e foram os primeiros alimentos industrializados a surgirem no Brasil, na década de 70. Embora já existam há bastante tempo, ainda conservam as mesmas carac-

FORMULAÇÃO VARIÁVEL: a formulação variável, que nos rótulos pode ser identificada através da frase “eventuais substitutivos”, significa que o fabricante pode alterar os componentes da ração, substituindo as fontes de nutrientes descritas por outras conforme as condições do mercado. Sendo assim, mesmo que a embalagem apresente ingredientes como carne fresca ou óleo de peixe, esses produtos podem ser substituídos na fabricação por outros mais baratos.

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DIGESTIBILIDADE A digestibilidade corresponde à parte dos nutrientes que é absorvida pelo organismo, em relação ao total que é ingerido, e à facilidade com que é absorvida. Essa taxa pode variar de 60% a 98% nos alimentos para cães e gatos. Se a ração não possuir boa digestibilidade, altos teores de proteína podem trazer sérios danos à saúde do animal.

RAÇÕES PREMIUM Surgiram no Brasil na década de 80, com níveis nutricionais superiores aos produtos econômicos, mais atraentes para os cães e com controle de qualidade de matérias-primas mais rigoroso. Os produtos premium apresentam uma formulação balanceada, ou seja, dão ao cão aquilo que ele precisa em termos nutricionais. Seguem, entretanto, a mesma filosofia de formulação variável, utilização de ingredientes de origem vegetal, e adição de corantes e conservantes. Apresentam digestibilidade entre 70 e 80%, o que reduz um pouco o volume necessário para nutrir o animal e, consequentemente, diminui o volume das fezes. RAÇÕES SUPER PREMIUM Os alimentos Super Premium começaram a ser desenvolvidos na década de 90. Apresentam alto valor nutricional e ingredientes selecionados. Estas rações são balanceadas de acordo com o tamanho e a fase de vida do cão. Algumas empresas têm formulações específicas até para necessidades especiais de determinadas raças, nível de atividade dos animais ou tratamentos de problemas

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de saúde. Utilizam proteína de origem animal de fácil absorção e digestão e conservantes naturais, alem de não conterem corantes e palatabilizantes artificiais. Por proporcionarem alta densidade energética e digestibilidade acima de 90%, o volume ingerido cai significativamente, o mesmo ocorrendo com o volume e o odor das fezes, que passam a apresentar uma consistência firme e seca. Geralmente os preços destas rações são mais elevados, entretanto o volume ingerido necessário para a manutenção do cão é pequeno. DICAS Cadelas gestantes devem comer rações de filhote a partir do 30º dia até o fim da lactação. Cães de raças grandes e gigantes devem receber dieta adequada e sem exageros, principalmente quando filhotes. Uma dieta reforçada demais pode trazer problemas de “calcificações indesejadas” no futuro. Petiscos humanos como biscoitos, pães e doces estão frequentemente envolvidos em casos de alergias alimentares, por isso não devem ser oferecidos.

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terísticas. São produtos com níveis nutricionais mínimos, ingredientes de baixo custo e qualidade, formulação variável e fontes vegetais de proteína e gordura. Normalmente são formulados com subprodutos de milho, soja e farelo de algodão. Tais ingredientes não são bem assimilados pelos cães. Por isso cães alimentados com rações econômicas precisam ingerir grandes quantidades para se satisfazerem. Devido à baixa digestibilidade, apenas 60% do que é ingerido é aproveitado, ou seja, para cada quiilo de ração ingerido cerca de 400 gramas retornam na forma de fezes. Além da grande quantidade, as fezes produzidas apresentam forte odor e consistência pastosa.


guia de raças

guia de raças A primeira dúvida que surge quando começamos a pensar em adquirir um cachorro é qual raça devemos escolher. São inúmeras opções e a escolha errada pode nos levar a problemas e frustrações. O primeiro e mais importante critério para a escolha é o espaço que você dispõe: ter um cão em apartamento é bem diferente do que tê-lo em uma casa com quintal, em um sítio ou em uma fazenda. Um cão de porte grande criado em uma área pequena poderá se tornar um problema para o dono, expressando sua inadequação através de latidos, agressividade, destruição de móveis, e um sofrimento para o animal que precisa de espaço e atividades físicas compatíveis com seu tamanho e com as características de sua raça. O segundo critério a ser observado é a utilidade que o cão terá. Você deseja um cão que faça companhia à sua família, um cão para guardar a sua casa, um companhei-

ro para a corrida? Cada raça tem características e aptidões específicas que a tornam mais indicada para determinadas tarefas. Escolher a raça adequada ajuda a evitar transtornos e aborrecimentos para você e para o cão. Terceiro critério, a pelagem: cães de pelos curtos exigem menos cuidados, como escovações diárias e tosas frequentes, do que os de pelos longos. Cães de pelagem muito longa necessitam que os banhos sejam dados em petshops devido à dificuldade de secagem. Lembre-se ainda de alguns detalhes: Raças muito grandes ou muito pequenas não devem ser dadas às crianças. Os filhotes de raças muito grandes crescem rapidamente e o perigo

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de a criança ser machucada em uma brincadeira é maior. No caso de cães de raças muito pequenas, os animais são extremamente frágeis e não são raros os casos de fraturas causadas por pisões ou brincadeiras mais violentas. Não compre um cão baseado em modismos. A escolha do cão é algo muito importante, pois ele viverá em média 12 anos. Não se deixe levar pelo tamanho do filhote. Filhotes crescem rápido, e um pequeno Dogue Alemão pode ficar maior que você em alguns poucos meses. A cada edição traremos as principais características de algumas raças além de uma matéria abordando com mais profundidade uma raça em destaque.


guia de raças SHIH TZU Porte: pequeno. Altura: até 26 cm. Peso: de 4,5 a 8 Kg.

BULLDOG FRANCÊS Porte: pequeno. Altura: de 25 a 35 cm. Peso: de 8 a 14 Kg.

Resultado do cruzamento entre o Lhassa Apso tibetano e o Pequinês chinês, exemplares da raça foram dados, pelo Dalai Lama, em 1643, como um presente aos soberanos chineses da dinastia Manchu, onde receberam a denominação de “Cães leões” (Shih Tzu). Durante muito tempo foi apreciado como o cão da corte chinesa. Foi levado à Inglaterra pela nobreza em 1930 e de lá se espalhou pelo mundo. Sua população é menor que a do Lhassa, mas pode ser facilmente encontrado em todo o Brasil. Características: Vivo e muito ativo é um cão independente e alegre que necessita de muita afeição e ternura. É o mais extrovertido dos cães asiáticos. Indiferente com relação a estranhos, late para avisar sua presença. Sua educação precisa ser firme porém suave. Conselhos: É destinado a viver na cidade, mas, passeios diários são indispensáveis. Não gosta de solidão, deve ser penteado diariamente e tomar banhos freqüentes. Não gosta de altas temperaturas. É recomendado manter amarrado os pelos sobre a cabeça e acompanhar constantemente o estado dos olhos.

Descendente do Dogue do Tibet surgiu na França por volta de 1850 onde teve seu tamanho gradualmente diminuído pelo cruzamento de raças indeterminadas. Era muito utilizado na caça a ratos e como guarda-costas. O padrão da raça foi fixado em 1998, após um período de declínio no número de registros, assiste-se hoje a um retorno da raça e já não é raro encontrá-la em parques e praças de Belo Horizonte. Características: Ativo, corajoso e perseverante esse cão de caráter enérgico é um bom guardião. Muito afetuoso e sensível, de natureza fortemente agradável é um companheiro que exige muita atenção e afeto. É meigo com as crianças mas agressivo com outros cães. Sua educação deve ser firme e precoce mas com suavidade e persuasão. Conselhos: Cão de cidade por excelência, adapta-se bem a vida em apartamentos. Não suporta separar-se do seu dono. Detesta o calor, que lhe causa dificuldades respiratórias. Escovar todos os dias e vigiar o estado dos olhos e das dobras da face. Utilização: Companhia e Guarda.

Utilização: Companhia e Guarda

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guia de raças SHAR PEI Porte: médio. Altura: de 40 a 58 cm. Peso: aproximadamente 20 Kg.

CÃO D’ÁGUA PORTUGUÊS Porte: médio. Altura: de 46 a 54 cm. Peso: de 16 a 25 Kg.

Raça chinesa extremamente antiga, é possível que tenha surgido inicialmente no Tibet ou no Norte da China há cerca de 2000 anos. Inicialmente utilizado como caçador de javalis e guardião de templos era também utilizado para combates entre cães. Com a revolução comunista os cães foram proibidos na China em 1947, com exceção daqueles comprovadamente utilizados na caça, os poucos Shar Peis sobreviventes tiveram que enfrentar o problema da desnutrição e começaram a diminuir gradativamente em número e tamanho, chegando quase à extinção. Em 1968 alguns criadores de Hong Kong se uniram na tentativa de salvar a raça e em 1970 exportaram alguns indivíduos para os Estados Unidos onde sua sobrevivência foi garantida. Características: Sua principal característica é a pele macia e pendente em largas rugas. Quando filhote, as rugas são mais acentuadas e vão diminuindo conforme o cão vai atingindo a fase adulta. De um temperamento dominador, pode ser agressivo com outros cães. Equilibrado, calmo e afetuoso com seu dono, se dá muito bem com as crianças. Sua educação deve ser firme, mas suave.

Esse Terra-Nova miniatura seria uma raça portuguesa autóctone originária da província de Algarves. Era tradicionalmente o cão dos pescadores ajudando em navios e portos. Relativamente desconhecido, tornou-se instantaneamente famoso no mundo inteiro ao ser escolhido pela família Obama como novo mascote presidencial. O simpático animal teria chegado ao Brasil em 1808, juntamente com a Família Real Portuguesa. No acervo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, existe, inclusive, uma pintura que retrata o cão d´água português pertencente a D. João VI. Características: Muito perseverante, enérgico, impetuoso e robusto esse cão de bom faro é um nadador e mergulhador excepcional. Pode ser um cão de guarda fiel e um agradável companheiro. Deve receber uma educação firme. Conselhos: Precisa de espaço e de muitos exercícios. Deve ser penteado e escovado com freqüência. Utilização: Companhia, guarda e caça.

Utilização: Guarda e companhia

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guia de raças BERNESE MOUNTAIN DOG Porte: gigante. Altura: de 58 a 70 cm. Peso: de 40 a 50 Kg.

DOGUE DE BORDEAUX Porte: gigante. Altura: de 58 a 68 cm. Peso: de 45 a 50 Kg.

Raça suíça muito antiga, cuja origem se situa na região de Berna. O Bernese descende dos Molossos utilizados pelas legiões romanas para combate. Com o passar dos anos, a raça adaptou-se muito bem ao pastoreio e guarda de rebanhos. Características: Resistente, bem equilibrado e sossegado. É um grande companheiro, de temperamento dócil e de uma grande bondade natural. Muito leal, fiel e afetuoso com seus familiares. Na guarda, é vigilante e corajoso sem ser agressivo. É um cão de porte gigante, que gosta e precisa de companhia. Muito inteligente, o Bernese precisa de uma educação firme, sem brutalidade e paciente, pois só atinge a maturidade comportamental por volta dos dois anos. Conselhos: Não suporta ficar confinado em apartamentos. Precisa de espaço e exercícios, sendo um excelente companheiro para atividades físicas. Rústico, não requer grandes cuidados, basta uma escovação semanal.

O único Dogue francês e uma das raças mais antigas da França, descenderia dos molossos romanos e dos dogues espanhóis. Utilizado no combate e na caça, é conhecido no sudoeste da França desde a idade média. Após quase ter desaparecido em função da proibição das lutas entre cães, foi lentamente recuperando espaço e sua criação se popularizou na década de 80 depois da participação em filmes e comerciais. Características: Antigo cão de combate é excelente para a guarda, função que assume com vigilância e coragem mas sem agressividade. É anti-social com outros cães, mas extremamente manso, calmo, sensível e afetuoso com seu dono e sua família, inclusive as crianças. Late pouco, detesta a solidão e a inatividade. Deve ser educado perfeitamente para se manter controlável. Conselhos:Não é um cão de apartamento. Precisa de espaço e de exercício. Rústico, não requer cuidados especiais.

Utilização: Pastoreio, guarda, cão policial e de companhia.

Fonte: Enciclopédia Royal Canin

Utilização: Guarda e companhia.

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raรงa em destaque

cane corso: nossa raรงa em destaque 42


Dentre as diversas raças que aportaram recentemente em nosso país, uma em especial atrai a atenção pela diversidade de utilizações a que se presta. Da guarda à companhia, da caça ao pastoreio, o Cane Corso Italiano vem se destacando de forma impressionante no Brasil e no mundo. O equilíbrio, a devoção ao dono e a versatilidade para adaptar-se às necessidades do homem são a razão de seu sucesso e a explicação do uso tão eclético. Adaptável, discreto e de fácil adestrabilidade, é um guardião espetacular e, ao mesmo tempo, uma grande companhia. Seu temperamento equilibrado e o estilo sociável o tornam muito confiável no convívio com a família. Não há notícias de algum país que inclua a raça na lista daquelas sujeitas à legislação restritiva. Dócil e afetuoso com o dono, amante das crianças e da família, é um cão atento, inteligente e fiel. No Brasil, a raça foi popularizada pelo apresentador Fausto Silva, um dos primeiros proprietários a importá-la da Itália, e hoje conta com uma legião de fãs que inclui o Presidente Lula, dono de Estrela, uma fêmea da raça. Em Minas, ainda é pequeno o número de

exemplares, em sua maioria trazidos do sul do país e da Europa. Cláudio Gontijo que possui cinco cães de raça, é um dos poucos criadores da raça no Estado. Para ele, o Cane Corso é um cão único, com qualidades difíceis de serem reunidas em um mesmo animal. “Um cão ágil e potente para a guarda mas de uma confiabilidade única, que permite ao seu proprietário receber visitas sem a preocupação que outras raças de guarda trazem”, comenta. Na guarda, sua presença física, aparência intimidadora, porte e solidez asseguram ao Corso grande eficácia. A desenvoltura com que o Cane Corso patrulha a propriedade o coloca entre as raças que marcam mais presença entre os passantes, fator psicológico muito valorizado. Porém, apesar da presença marcante, ele apenas se impõe em seu território, não representando perigo à sociedade em geral, como acontece com outros cães. O relacionamento do Cane Corso com os membros da família de seus donos, principalmente com as crianças, é surpreendente. É um cão dócil e sociável, particularmente tolerante com as crianças, mesmo quando estas abusam nas brincadeiras. 43

Consciente de sua força, é muito delicado no trato com os pequenos. É um cão muito ativo, que precisa de exercício e espaço e aprecia o contato com o dono, preservando ao mesmo tempo, um alto nível de iniciativa. Rústico e vigoroso, não precisa de muitos cuidados. Uma boa alimentação e uma escovação semanal são suficientes para mantê-lo bem. É fácil de adestrar, orgulhoso e intrépido. Quando filhote, precisa de uma educação firme mas sem excessos. Muito afetuoso, não gosta de solidão nem suporta bem longos períodos preso. Breve História Descendente direto do canis pugnax, que acompanhava as legiões roma-

raça em destaque

Inteligente, enérgico, equilibrado, dócil, afetuoso. Acostumado há séculos à parceria com o homem, o Cane Corso é ideal para quem valoriza um guardião que mantém afastados os intrusos, mas deixa bem a vontade a família e as visitas.


raça em destaque

nas nas guerras, o Corso Italiano (ou Cane Corso) é uma raça muito antiga, desenvolvida na região meridional da Itália, há mais de 2.000 anos. Com o passar dos anos, desempenhou diferentes atividades nas propriedades rurais italianas, sendo utilizado no pastoreio de boiadas, em caçadas a grandes animais e até mesmo na guerra. A vocação para a defesa sempre foi uma característica marcante da raça, tanto que a principal hipótese para a origem do nome é que ele descenda do latim cohors, que significa guarda, protetor. Apesar de milenar, a raça quase desapareceu após a II Guerra Mundial, sendo recuperada na década de 1980 graças aos esforços de um pequeno grupo de apaixonados criadores. O padrão moderno da raça foi reconhecido oficialmente na Itália em 1994. Características É um animal de gran-

de porte, com musculatura muito bem desenvolvida, que lhe dá um aspecto sólido e compacto, com tamanho variando de 62 a 68 cm para os machos e de 58 a 64 cm paras as fêmeas e peso variando de 40 a 50 kg. Possui cabeça bem proporcional ao corpo, olhar expressivo, mordedura levemente prognata (os incisivos inferiores se sobrepõe aos superiores), pescoço possante, tórax bem aberto e alto. A pelagem é curta, forte e abundante, garan-

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tindo uma perfeita impermeabilidade. No inverno surge um subpelo que faz com que o cão se sinta bem, mesmo nas regiões mais frias. As cores previstas são: preto, tigrado, fulvo (um marrom claro) e cinza. Para mais informações: CANE CLUB KENNEL (41) 3364-9995 Contato: Eduardo www.caneclub.com.br Canil Domini Cane (31) 9191-9282 Contato: Alexandre



tecnologia

banda larga 3G, a internet em qualquer lugar.

A 3ª Geração de telefonia celular já é uma realidade que veio para ficar. No Brasil é uma das principais forças motivadoras para o contínuo crescimento das vendas de celulares e agora também de banda larga Mobilidade e segurança A principal vantagem deste modelo de acesso é a mobilidade. Afinal, você pode levar sua banda larga no “bolso” e usar em qualquer computador, por exemplo, em casa, no escritório, na casa de amigos... Algo impensável na antiga tecnologia fixa. Outro ponto forte é a ausência da obrigação de assinar um provedor de acesso ou o telefone fixo (ainda obrigatórios na banda larga fixa), o que reduz consideravelmente o custo. Mais uma vantagem é que, escolhendo bem a operadora de serviços, de acordo com seu perfil de uso, você terá acesso a internet em seu notebook onde você estiver, seja em viagem, em um café ou em uma sala de espera. Diferentemente do modelo de acesso “Wi-Fi”, os atuais “hotspots” que se multiplicam em bares, aeroportos, que também promete entregar esse tipo de acesso, o modem 3G é bem mais seguro para trafegar suas

Banda larga 3G? Sim, é que, além dos aparelhos celulares, existem as placas e os modems 3G que permitem que qualquer computador (notebook ou desktop) se conecte à Internet com banda larga 3G através de uma simples conexão USB (hoje presente em praticamente todos computadores). Este serviço passa a ser uma excelente alternativa de acesso Banda Larga à Internet, competindo com o ADSL das operadoras de telefonia fixa (por exemplo Velox ou Speedy) e o Cable Modem das operadoras de TV a Cabo. 46


O que você precisa? Basicamente o que você precisa para ter acesso a esta tecnologia é de um computador (que pode ser notebook ou PC de mesa), um modem ou placa 3G e um plano de acesso de uma operadora. Hoje, em Minas Gerais, existem 4 operadoras - Claro, Vivo, Tim e Oi - que ofertam estes tipos de planos, cada uma com seus pontos fortes e fracos. O ideal é que você encontre as condições que mais se adequem ao seu perfil de uso.

informações. Praticidade e segurança são, sem dúvi- Alguns cuidados das, pontos de forte apelo Antes de conectar seu da banda larga 3G. modem 3G ao seu computador para acessar a banda Única opção larga móvel, fique de olho Para os brasileiros loca- no contrato e nas condições lizados em áreas que não oferecidas pela operadora. são atendidas pela banda Não são poucos os casos larga fixa, o serviço móvel que a operadora lhe ofetem sido cada vez mais rece um desconto válido adotado. Os “excluídos digi- somente para os primeitalmente” normalmente ros meses – neste caso se habitam fora dos grandes oriente sobre qual será o centros e necessitam de preço depois da oferta, uma banda larga, mas são igno- degustação grátis temporárados pelas operadoras ria para depois cobrar altas fixas. “Verificamos que o mensalidades, ou ainda volume de novos clientes esconde em seus contratos de banda larga cresceu de a cobrança de excedentes 31% em janeiro de 2008 para pelo uso. Procure sempre 52% em janeiro deste ano” se informar dos detalhes na compara Fernando Lúcio, hora da compra, para que 47

você utilize seu modem 3G com toda a liberdade que a tecnologia oferece! Para acesso com total despreocupação, é ideal um plano de acesso ilimitado, preferencialmente sem cobrança de excedentes. Tecnologia 3G e suas características A tecnologia HSDPA, que permite a transmissão de dados móveis em alta velocidade nas redes 3G, é sensível a diversos fatores. “O serviço está sujeito a condições topográficas, distância do usuário em relação à antena, número de pessoas que compartilham o serviço na mesma região e até condições climáticas”, explica Fiamma Zarife, Diretora de Serviços de Valor Agregado da Claro. Em resumo, o meio de transporte é o ar e a existência de uma gama de obstáculos pode afetar a qualidade do acesso. Em alguns casos, isso pode ser resolvido com configurações corretas em seu computador ou na rede da operadora, mas em outros casos o local escolhido realmente pode não ter cobertura disponível. A saída, então, é mudar de lugar, ficar mais próximo de uma janela ou outro local. Diante desse cenário, algumas operadoras (Oi, TIM e Vivo) optam por não garantir nenhum mínimo de velocidade para a banda larga 3G em contrato. Já operadoras como Claro e CTBC trabalham com a garantia mínima de 10% da velocidade contrata – prática idêntica à adotada nos contratos de serviços de banda larga fixa como o Velox, por exemplo (ADSL e cabo).

tecnologia

Diretor Comercial da Rede Aqui (Distribuidora Nacional da Claro sediada em BH). “Sem dúvida esse crescimento está concentrado nas pessoas que residem em novos bairros de grandes cidades ou em cidades que não são atendidas por outros serviços de banda larga. Este público necessitava de internet e era uma demanda reprimida ignorada pelas operadoras fixas de banda larga. Agora elas têm uma opção”.


tecnologia

Comparativo de planos e ofertas Seja para quem busca uma opção móvel à antiga banda larga fixa, ou para quem anseia por sair do acesso discado, o Brasil conta com uma oferta ampla de serviços de acesso 3G para todos os bolsos e perfis de acesso. Fizemos uma pesquisa para os planos hoje disponíveis para os mineiros e colocamos na tabela abaixo. É uma simples pesquisa de referência, ou seja, na hora de comprar, confirme todas as condições com a operadora que você escolher!

Guia de Compra Rápida MODEM GRÁTIS Claro e Tim SEM EXCEDENTE Claro e Tim MAIOR COBERTURA Claro e Vivo

GARANTE VELOCIDADE Claro e CTBC • Informações obtidas, em 12/05/2009, no site Info Online e entre 1 e 12 de maio de 2009, no site de cada operadora citada.

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tecnologia

Entenda os “G”s: 1G - Primeira Geração

Baseada na tecnologia analógica, as redes sem fio 1G foram criadas visando apenas ao tráfego de voz. Lançadas comercialmente nos anos 80, hoje praticamente não existem mais redes, sendo substituídas pelas tecnologias digitais.

2G - Segunda Geração

Baseada em tecnologias digitais, as redes 2G oferecem melhor qualidade e capacidade de voz que os sistemas 1G. Os sistemas 2G suportam voz e serviços de dados comutados por circuito e pacotes. O GSM, TDMA e o cdmaOne são algumas das tecnologias de segunda geração.

2.5G - Geração 2,5

Baseadas em tecnologias digitais, a adição de padrões 2,5G às redes 2G GSM permitem serviços de dados por pacotes e melhores taxas de transmissão. Já é possível navegar na Internet, embora um pouco lenta.

3G - Terceira Geração

Baseadas em padrões digitais, as redes 3G oferecem aumento na capacidade de voz e maiores taxas de transmissão de dados que as redes 2G e 2,5G, além de banda larga móvel para serviços multimídia e internet. A experiência de navegação na web é real, multimídia e interessante!

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viver bem

O poder das ervas

Durante séculos, a sabedoria popular utilizou-se de plantas para curar as mais diversas doenças. Seu poder curativo foi passado de geração a geração e resgatado no mundo moderno por fitoterapeutas e farmacêuticos. Hoje, as últimas pesquisas científicas confirmam a eficácia das ervas medicinais. Elas são muito fáceis de achar, estão em qualquer feira ou mercado e podem ser cultivadas em casa. Uma verdadeira farmácia natural ao alcance das mãos.

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Também é importante destacar que o mercado está cheio de ervas que prometem falsos efeitos milagrosos - principalmente quanto ao emagrecimento. Para obter um bom resultado, os especialistas orientam o uso moderado e a aquisição de ervas de procedência conhecida. Além disso, ressaltam que a fitoterapia não substitui os tratamentos convencionais, agindo como uma aliada da medicina tradicional. Com esses cuidados em mente, você já pode começar a desfrutar dos enormes benefícios do consumo consciente de plantas, ervas e temperos medicinais. Uma das principais formas de consumo das plantas medicinais em todo o mundo é através dos chás. Desintoxicantes, calmantes, digestivos, diuréticos e emagrecedores - vários

são os motivos que levam as pessoas a saborearem uma xícara de chá. Além dos tradicionais hortelã, camomila, boldo, cáscarasagrada e espinheira-santa, volta e meia surgem novas descobertas. Umas das vedetes do momento é o chá verde, que, com diversas funções, que vão do emagrecimento ao reforço do sistema imunológico e ao combate ao câncer, é hoje um dos mais consumidos no mundo.

Desintoxicantes

alguns tipos de chás

Ervas: Alfafa, salsaparrilha, zedoaria, chá verde, espinheira-santa e bardana. Como agem: Limpam e mantêm equilibrado o organismo, o que ajuda a perder peso. As toxinas são captadas pelas substâncias e eliminadas por meio da urina, fezes e suor.

Emagrecedores

Ervas: alfafa, cavalinha, cana-do-brejo, graviola, cabelo-de-milho, carqueja e capim-limão. Como agem: Dissolvem a gordura com princípios ativos que agem nos rins, fígado e intestino.

Diuréticos

Ervas: Agrião, alfavaca, cavalinha, dente-de-leão, cabelo-de-milho, sabugueiro, abacateiro, quebra-pedra e salsa. Como agem: Diminuem a retenção hídrica, atuando nos rins e no córtex da glândula supra-renal. Reduz a produção do hormônio cortisona

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viver bem

As ervas são realmente poderosas. Tanto é verdade que, antes de consumi-las, é preciso levar em consideração seus benefícios e malefícios. Muitas pessoas pensam que, por serem naturais, podem ser consumias à vontade, acreditando no antigo ditado popular: “se não fizer bem, mal não vai fazer”. Apesar dos efeitos benéficos para determinados problemas, é preciso ficar atento às reações maléficas em outras partes do corpo. Pesquisas recentes já apontaram, por exemplo, que em determinadas regiões onde havia consumo exagerado de graviola, era grande o número de portadores de Mal de Parkinson. Também foi constatado que o sene (planta originária da Índia e Somália) e a aloe-vera (babosa), quando chegam ao intestino, podem liberar substâncias cancerígenas.


viver bem

Digestivos

Ervas: Alecrim, hibisco, cáscara- sagrada, camomila, erva-cidreira, zedoária, psilium, boldo do Chile e fucus. Como atuam: Deixam o intestino regulado e a barriga “lisinha” por conterem substâncias que atuam no fígado (produtor da bílis que dissolve a gordura em moléculas menores e facilita a absorção pelo intestino).

Calmantes

Ervas: Alecrim, hortelã, erva-cidreira, capim-limão, camomila, melissa, jasmim, mulungu e aniz. Como agem: Atuam no sistema nervoso central, reduzindo a ansiedade que desencadeia a compulsão pela comida.

Como preparar o chá

Para cada litro de água, use quatro colheres de sopa de folhas secas ou oito colheres de sopa de folhas verdes. Antes de iniciar a fervura, acrescente a erva na água. Desligue e deixe descansar para que a substância ativa se solte na água. Prepare e guarde os chás em recipientes de vidro, porcelana ou barro.

Algumas receitas de chás: Chá de limão desintoxicante: Ingredientes: 1/4 molho de salsa 5 folhas de aipo 1 colher de sobremesa de sementes de erva-doce 10 gramas de flores secas de camomila 1 folha de dente-de-leão 1 punhado de barba de milho 1 folha de amora Modo de preparo: Aqueça 1 litro de água. Antes que inicie fervura acrescente todas as ervas e desligue o fogo. Deixe em infusão por 10 minutos. Beber ao longo do dia. Suco antioxidante Ingredientes: 1/2 maçã 1/2 kiwi

1 colher de sopa de polpa de acerola 1 punhado de alfafa fresca 1 punhado de folhas de trigo frescas 1 copo de água Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador e tome imediatamente. Adoce com mel e beba duas vezes ao dia. Combate ao envelhecimento Ingredientes: Chá verde Maçã desidratada Alcaçuz raiz Ginkobiloba Ginseng Água Modo de preparo: Colocar 1 colher de sopa de cada erva em 1 litro de água fervente. Deixe no fogo por três minutos, espere esfriar e coe. Tome diariamente uma xícara, de três a quatro vezes ao dia. Alívio nos sintomas da TPM Ingredientes: Funcho Erva de São João Mil homens Anis estrelado Folha de louro Agoniada Abutua Modo de preparo:

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Ferva uma colher de sopa de cada erva em 1 litro de água. Tome uma xícara de chá quatro vezes ao dia. Sintomas da menopausa Ingredientes: Anis estrelado Aquileia João da costa Melissa Nogueira Cimicifuga Amora Mulugu Modo de preparo: Adicione uma colher de sopa de cada erva em 1 litro de água fervente. Tome uma xícara de chá quatro vezes ao dia. Queima gorduras, melhora o metabolismo e ainda acalma: Ingredientes: 1 xícara de chá de água 1 colher de camomila seca 1 colher de melissa seca 1 maracujá 1 cubo de gelo Modo de preparo: Coloque a água no fogo e quando começar a ferver, retire do fogo e acrescente a camomila e a melissa; Deixe em infusão por aproximadamente 5 minutos e coe. Bata no liquidificador com os outros ingredientes e coe.


Fotos: Pedro David

a árvore do chá A Camellia sinensis (L.) Kuntze é uma árvore originária do Sudeste Asiático, China e Índia, sendo muito cultivada em países com clima ameno e úmido. Apesar de ser amplamente encontrada em países como Índia, Sri Lanka, Geórgia e Japão, a Camellia sinensis (L.) Kuntze de melhor qualidade é a cultivada na China. Alguns países tentaram adaptar essa espécie a seus climas e solos, mas o resultado não foi positivo. A primeira colheita das folhas e caules utilizados para a preparação dos chás originados da árvore de Camellia sinensis ocorre após 3-5 anos depois da plantação da mesma. Quando a árvore atinge 20 anos, a produção alcança um alto nível de quantidade e qualidade. As colheitas são realizadas três vezes ao ano, iniciam-se pelo “Chá da Primavera”, logo após o “Chá de Verão” e para finalizar o “Chá de Outono”. A vida útil da árvore dura aproximadamente 50 anos. Atualmente, existem cinco principais tipos diferentes de chás provenientes da Camellia sinensis: Chá Verde (Green Tea), Chá Branco (White Tea), Banchá, Chá Vermelho (Red Tea / Dark Tea / Pu-erh) e o Chá Preto (Black Tea). Uma das principais diferenças entre esses chás é o grau de fermentação. O chá vermelho também é conhecido como “o devorador de gorduras”. Na verdade, o chá vermelho é uma variedade de chá verde que adquire determinadas características após ser fermentado. O processo de matura-

ção demora cerca de 60 anos. As folhas são comprimidas e armazenadas em barris, em condições muito especiais, cujo segredo continua bem guardado. Acelera o metabolismo do fígado, favorece a redução do colesterol, depurativo, desintoxicante, usado em tratamentos de emagrecimento e de beleza pela sua ação lipotrópica e digestiva. O chá branco previne o envelhecimento. Entre todos os chás, é o mais rico em substâncias antioxidantes, nutrientes capazes de combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce das células. Acelera o metabolismo, estimulando a queima calórica, e é diurético. Assim como o verde, estudos associam o consumo do chá branco à diminuição das taxas de LDL, o colesterol ruim. O chá verde vem das folhas de árvores parcialmente cobertas pelo sol. A prevenção de câncer promovida pelo chá verde é atribuída aos flavonóides e às catequinas, que têm a capacidade de bloquear as alterações celulares que originam os tumores. Além de conter manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, já que os estudos associam o consumo diário deste chá a uma diminuição dos níveis sangüíneos de LDL, que é a fração ruim do colesterol, e à melhora das condições das artérias. Atenção: a ingestão excessiva à noite desses chás pode gerar insônia, devido à presença de cafeína.

Prof. Paulo Noleto é Diretor do INCISA – Instituto Superior de Ciências da Saúde, autor dos livros: Matéria Médica – Fitoterapia Chinesa e Fórmulas e estratégias da Medicina Chinesa, atende com Medicina Chinesa há 30 anos em Belo Horizonte.

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coluna

Paulo Noleto


arquitetura

mármores e granitos

São poucos os materiais naturais que, como as pedras, resistem ao passar do tempo. As pedras ornamentais marcaram presença na história e exemplos marcantes de sua utilização são encontrados no apogeu da arquitetura de diversas civilizações, aliando durabilidade, luxo e requinte.

Podendo ser aplicada em fachadas, pisos, móveis, pias, paredes decorativas e colunas, seja em ambientes residenciais ou comerciais, internos ou externos, existe sempre uma pedra ornamental adequada a cada situação. Dentre as pedras mais utilizadas, destacamos o mármore e o granito. Mármores e Granitos É inegável a versatilidade e o requinte que o mármore e o granito podem trazer para um ambiente. Por serem naturais, a variedade de cores e formas proporcionam a cada espaço um local único. Considerados produtos nobres para decoração de interiores e exteriores, as vantagens são muitas ao utilizar esse tipo de material, indo da beleza estética que um ambiente apresenta quando decorado ou revestido, à durabilidade e facilidade para se manter a limpeza e higiene do local. Os preferidos: Entre as muitas opções disponíveis, os mármores mais procurados são o

champgne, que apresenta uma grande variedade de tonalidades e movimentações, personalizando bem os ambientes, principalmente quando utilizado em salas; os mármores pretos com ondas brancas; os mármores cremes, para quem precisa de um ambiente mais uniforme; os importados, como crema marfil (Espanha), boticcino (Itália) e carrara (Itália) e outros mármores exóticos, nacionais ou importados. Entre os granitos, sobressaem-se na preferência dos consumidores o granito branco, o preto e os verdes. Segundo Fátima Baracho, proprietária da Baracho Pedras, tradicional marmoraria de Belo Horizonte, uma nova tendência que vem conquistando o mercado são os materiais extraídos de forma sustentável da Amazônia, pedras que têm chamado atenção mundial por suas características únicas, proporcionando exclusividade e sofisticação aos projetos. Apesar de direcionados prioritariamente para a expor54

tação, esses materiais já podem ser encontrados nas grandes marmorarias de Belo Horizonte. No momento de escolher qual o material ideal é que geralmente surgem as primeiras dúvidas. Para a escolha correta, é importante observar uma série de características. Por isso, a nosso pedido, a Baracho Pedras elaborou um resumo dos locais mais indicados para aplicação dos mármores e granitos na construção civil. Os granitos podem ser usado em todos os locais. Em pisos externos, bordas de piscinas, degraus de escada e rampas deve-se dar preferência aos acabamentos ásperos, com efeito antiderrapante como o levigado, bruto, flameado, anticato ou escovado. Os mármores também não possuem restrições de uso. São indicados para banheiros, bancadas, pisos e paredes e ambientes internos, como salas de estar e jantar. Para a cozinha, o granito é o material mais indicado, principalmente nas bancadas. Polido, a sua superfície torna-se muito higiênica.


a perfeição

é feita de pequenos

detalhes Michelangelo Buonarroti (1475-1564)

Homenagem da Baracho Pedras àqueles que fazem maravilhas com pedra.

Michelangelo Buonarroti 1475 - 1564

Davi é uma das esculturas mais famosas do artista renascentista Michelangelo. O trabalho retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor.

DAVI 1501 - 1504 • Mármore • 5,17m altura

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Rua Jacutinga, 88 • Padre Eustáquio (31) 3462 3256 Casa Raja Shopping • Loja 07/08 - Nível A (31) 3297 0004 / 3011 8162


arquitetura

Conheça os acabamentos: Polido: Após a serragem, a chapa é polida por meio de abrasivos especiais. Indicado para áreas internas (pisos e paredes) e fachadas de prédios e casas. É o mais utilizado em bancadas de cozinhas e banheiros. Bruto: Como extraído da natureza. Material sem acabamento, é apenas serrado. Muito utilizado em projetos rústicos. Jateado: Acabamento feito com jato de areia. Sem brilho, é indicado para áreas externas. Ultimamente também tem sido muito escolhido por decoradores para uso em ambientes internos, tornando-os mais rústicos. Levigado: Tipo de acabamento em que são utilizados apenas os primeiros abrasivos. É um semi-polimento em que a superfície da pedra não apresenta brilho. Indicado para áreas externas e algumas internas. Tem sido muito procurado, devido à tendência atual de materiais foscos. Flameado: Água e fogo queimam a superfície da chapa, atribuindo textura antiderrapante ao material. É muito utilizado em áreas externas e locais como bordas de piscina, escadas, calçadas e rampas. Apicoado: Essa textura, de aspecto mais agressivo que a flamagem, é antiderrapante e muito utilizada em áreas externas e revestimentos. É conseguida através da perfuração uniforme de toda a superfície da chapa. Anticato ou escovado: Obtido através da escovação da face do material em uma banca, pode ser aplicado em cima de outros acabamentos. Sobre o levigado (efeito couro), é bastante utilizado em bancadas, piso, revestimento. Sobre o flameado (efeito envelhecido), é muito escolhido para bordas de piscinas, pisos, revestimentos. Dependendo da quantidade de escovas utilizadas, pode manter a textura antiderrapente. Conforme alerta Fátima Baracho, é na qualidade do acabamento que geralmente se percebem as maiores diferenças entre os diversos fornecedores. “Escolher o fornecedor correto garante a satisfação de ver seu projeto concluído na forma que você sonhou, sem aborrecimentos e frustrações”. Consulte um arquiteto ou decorador, defina o material ideal, escolha um bom fornecedor e preparase para o prazer de viver em um espaço único, revestido com esses nobres materiais.

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coluna

Ana Carolina Matos Fotos: stockimage

A magia do inverno e o aconchego das lareiras É no inverno que o fogo se torna ainda mais atrativo! O frio dá vida e sentido às lareiras. É chegado o momento de reunir a família, os amigos, beber um bom vinho e relaxar! Desde a pré-história o fogo tem um importante papel para a humanidade. No princípio, era utilizado como elemento capaz de afastar os predadores e aquecer o clã contra o frio. Foi utilizado para cozinhar os alimentos, torná-los mais saborosos e saudáveis. Foi reconhecido pela

mitologia como símbolo de poder, pela religião como símbolo do divino. Sempre teve o papel de reunir as famílias; aquecê-las e seduzi-las com o movimento dançante das chamas. Mesmo após milênios de evolução, as pessoas ainda se vêem atraídas pela energia do fogo. No inver-

no, reúnem-se em torno das charmosas lareiras. Atualmente, vários são os tipos: a lenha, a gás e elétricas. A tecnologia tornou a magia do fogo ainda mais prática. É o que se tem nas lareiras a gás e elétrica que, além de eliminarem o trabalho de se cortar/comprar e

Ana Carolina Matos é arquiteta e urbanista. Atua nos ramos de arquitetura de edificações, interiores, empreendimentos imobiliários e espaços corporativos.

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coluna armazenar a lenha, eliminam a sujeira e o excesso de fumaça. Outra vantagem: têm método construtivo simples e eliminam a necessidade da chaminé. As lareiras elétricas exigem apenas um ponto elétrico e um nicho revestido ao gosto do usuário: madeira, tijolos refratários, pedras... São adquiridos kits completos que incluem lenha artificial. Basta ligá-los na tomada! As lareiras a gás exigem tubulação específica, que deve ser protegida e ter pontos de emendas muito bem vedados. Pode ser de aço carbono com junções rosqueadas

ou de cobre com junções soldadas e mais seguras. Quando equipadas com sistema controlador de atmosfera, as lareiras a gás dispensam chaminés. Esse sistema interrompe a emissão do gás quando o nível de oxigênio está abaixo do seguro. Outro componente indicado é a válvula de segurança que cessa o gás quando a chama é apagada. As lareiras a gás possuem acendimento prático e instalação descomplicada! Mas há quem não dispense o charme das lareiras a lenha! O ritual da preparação é, para muitos, a maior diversão! Para esses casos, as opções são

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diversas: pré-moldados de concreto, alvenaria, peças prontas de ferro, aço-carbono, aço corten e inox. Vale alertar para que se tenha um sistema de exaustão perfeito, a fim de que a fumaça não invada o interior. Portanto, tenha critério na instalação do duto, da coifa e do registro que, além de controlar a saída da fumaça, evita retorno de fuligem da chaminé. E atenção! Independente do modelo escolhido, não dispense a assessoria de profissionais capacitados! Assim, seu inverno se tornará ainda mais prazeroso! Chame a família, prepare o fogo e divirta-se!


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gastronomia

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Texto: Denise Santos

A atmosfera aconchegante do inverno é ideal para receber amigos, bater um bom papo e brindar a vida. É pensando nisso que a Hudson Coisas de Casa traz dicas para você

Dê o tom. Sua mesa de jantar cheia de estilo.

Sua casa em clima de Bistrô criar um jantar irresistível. Prepare-se, porque a partir de agora o bistrô é na sua casa e você é o grande Chef. Para ser um bom anfitrião é necessário se dedicar

nos pequenos detalhes, desde a escolha do cardápio até a ambientação. Aprenda a fazer um prato delicioso e montar uma linda mesa. Agrade os olhos, desperte o apetite e “voilà”!

• Comece a decoração pelo centro da mesa. Você pode optar por enfeitá-la com flores, mas se quiser obter um efeito mais intimista no ambiente, faça uma composição com velas e castiçais. • Enfeite a mesa com alguns vasos de tamanhos e formatos diferentes, você terá um efeito incrivelmente charmoso. • Para realçar os pratos e o seu suporte - sous-plat - você pode mesclar modelos de jogos americanos, do mesmo material. Usar modelos temáticos pode garantir originalidade em sua decoração. Porcelanas lisas combinam com toalhas de mesa decoradas ou jogos americanos estampados, já as louças decoradas ficam mais harmoniosas com toalhas lisas. • As taças dão um toque de sofisticação. Complemente com jarras de água, decanter, balde de gelo e descansos de talheres. Os guardanapos podem sobressair quando unidos aos porta-guardanapos; existem modelos modernos, rústicos e clássicos, em vários materiais. 60


O aroma está no ar

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Uma mesa posta valoriza ainda mais a escolha do cardápio. Por isso, sugerimos um prato muito saboroso, típico da culinária francesa. Coq au vin 1,8 kg frango, cortado em 10 pedaços 1/4 xícara de manteiga Sal e pimenta Azeite Conhaque 1/4 colher (chá) de tomilho 1/4 colher (chá) de ervas finas 3 Folhas de louro 1 Colher (sopa) de curry 2 xícaras de vinho tinto seco 12 cebolas pequenas 1 pote de cogumelos Croutons

Modo de preparo: 1. Corte o frango em pedaços de 5 cm e tempere com sal e pimenta. 2. Em uma frigideira grande aqueça o azeite. Frite o frango até que fique levemente dourado. Tempere com sal, pimenta. Despeje o conhaque. 3. Flambe o conhaque por 30 segundos. Adicione as ervas. Despeje o vinho por cima do frango. Tampe a panela e, em fogo baixo, cozinhe por 40 minutos. 4. Enquanto isso, numa frigideira, frite levemente a manteiga. Junte as cebolas. Tampe a panela e em fogo baixo, refogue as cebolas até estarem tenras, mas não douradas. Adicione os cogumelos. Continue cozinhando por mais 2 minutos. 5. Em um prato coloque os pedaços de frango por cima dos legumes fritos. Cubra com molho do cozimento engrossado com maizena, se quiser. Decore com os croutons. Rende 4 Porções.

Dicas Hudson: • Para cortar o frango: As facas da linha Fackelmann garantem um corte mais preciso devido à lâmina em aço inox com alta concentração de carbono. • Para cozinhar: As panelas Lafont de ferro fundido e vitrificado permitem um cozimento uniforme e constante, além de preservar as vitaminas e sais minerais dos alimentos. • Para flambar: O maçarico Hotery recarregável possui ajuste de chama que possibilita um controle maior sobre o flambar de sua comida. • Para fatiar: O cortador de legumes da Progressive é ideal para fatiar cebolas, possui lâminas reguláveis em 3 espessuras diferentes para um resultado melhor.

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DICAS

Jantar 5 estrelas

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Confira nossas dicas para seu jantar ficar ainda mais especial ! Os produtos desta matéria para decoração do jantar e preparo dos alimentos estão disponíveis na Loja Hudson Coisas de Casa.

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Curiosidade: De onde surgiu a palavra bistrô? Sua origem vem do francês “bistrot”, significa restaurante simples e aconchegante. Pode ser entendido também como “bistrouille”, uma bebida composta de café e aguardente que é servida em pequenos cafés na França. Hum... Você já pensou no aperitivo que irá servir no jantar? LOJA ABERTA DE SEGUNDA A SÁBADO DAS 9 ÀS 17 Rua Niágara 350 - Jardim Canadá Tel. 31 2108.0505 www.casahudson .com.br 62

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Bianca Alves Fotos: Ricardo Rodrigues

noite de queijos& vinhos A estação mais fria e elegante do ano chegou. Com a queda da temperatura, o inverno é, sem dúvida, a melhor época do ano para reunir os amigos em uma saborosa e agradável noite de queijos e vinhos.

Queijos e vinhos não formam a combinação milagrosa que todos acreditam, eles têm personalidades fortes e algumas vezes muito individualistas. O vinho errado pode matar o sabor do queijo, e o contrário também é verdadeiro. Por isso, a ordem e a harmonização corretas entre os queijos e os vinhos são fundamentais para garantir que a combinação seja um sucesso. Veja algumas combinações na ordem em que podem ser servidas:

Queijos Frescos:

Muito apreciados pelo paladar nacional, os queijos frescos, como o minas

e o mussarela, são ideais para iniciar uma reunião e pedem vinhos brancos frescos, secos, com boa acidez e aromáticos como o Gewürztraminer, Riesling, Moscatel e Malvasia. A combinação com um Rose também pode surpreender. A maioria dos queijos cremosos de leite de cabra casa perfeitamente com esses vinhos.

Queijos Macios:

Queijos como o brie e o camembert combinam com vinhos brancos estruturados como um Chardonnay mais amadurecido. Tintos leves, pouco tânicos, como os Côtes du Rhône, ou um cru

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Beaujolais, são outros exemplos de boa companhia.

Queijos Semiduros:

Queijos como o emmenthal, o gruyère e o minas curado e semicurado ficam bem com tintos leves, como um Côtes du Rhône, um Pinot Noir ou um Beaujolais, todos poucos tânicos. Também vão bem com alguns italianos mais leves como o Barbera e o Dolcetto. Uma opção que não deve ser desprezada é um Chardonnay que estagiou em carvalho. O provolone pode ser associado com um Chianti Clássico, tinto da Toscana, ou um outro tinto de médio corpo.


gastronomia Os holandeses gouda e edam têm sabor mais pronunciado e pedem vinhos potentes, como os da uva Shiraz especialmente os do Novo Mundo: Austrália, África do Sul, Argentina. Também formam ótima parceria com um Rioja Reserva, um Cabernet Sauvignon chileno ou um Tannat uruguaio.

Queijos Azuis:

O sabor complexo e picante do roquefort combina com um Sauternes, vinho francês de sobremesa de alta concentração de açúcar. Com um Tokai húngaro, o resultado também será agradável.

No caso do italiano gorgonzola, a combinação tradicional é com um tinto leve como um Valpolicella nobre, um Barbera ou Bardolino. Experimente também combiná-lo com um Moscatel português.

Queijos Duros:

Em geral, esses queijos são reservados para a sequência final, uma vez que, com sabor demasiadamente marcante, acabam ofuscando os demais. As virtudes de um parmiggiano reggiano ou de um grana padano são ressaltadas com tintos potentes como um Cabernet Sauvignon Reserva

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chileno, um Amarone della Valpolicella ou um Zinfandel californiano encorpado. O pecorino vai bem com vinhos de médio corpo vale provar com um Malbec argentino, que traz uma doçura que produz um interessante contraste com esse queijo. Uma opção interessante é contrariar a regra clássica de aproximar queijos duros e salgados de vinhos encorpados, provando-os com vinhos generosos como um Porto ou Madeira. A mesma sugestão se aplica ao provolone, a bebida licorosa rompe com o gosto de defumado desse queijo.


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Informações valiosas: 1. Calcule cerca de 300 gramas de queijos por pessoa. Uma maior variedade de queijos evitará a mesmice e tornará o momento mais interessante. • Para definir as quantidades de cada queijo, calcule aproximadamente: • 15% de queijos de mofo branco, como o camembert, o brie e o chamois d’or. • 15% de queijos de mofo azul, como o gorgonzola, o chamois bleu, o crem’azur e o roquefort. • 20% de queijos tipo suíços, como o gruyère, o fol epi e o maasdamer. • 25% de queijos suaves, como o gouda, o itálico, o saint paulin, o lou palou e o emmenthal. • 15% de queijos de sabor forte, como o port salut, o parmesão, o chavroux, o provolone, o cheddar e o limberger. • 10% de queijos cremosos com sabores especiais, como o rambol nas versões saumon, fines herbes, provençale, noix e poivre vert. 2. Coloque os queijos sobre tábuas ou suportes de madeira, cada um com sua faca, para não confundir aromas e sabores. 3. Prepare acompanhamentos, como pães não-temperados, frutas e frios, como presunto e salame. • Pães: coloque os pães nas extremidades da mesa em cestos de vime. Use e abuse de baguette, pão italiano, pão preto, pão integral, de centeio, francês, pão caseiro de diversos sabores e pão sueco. Um pão levemente doce com uvas-passa e tâmaras ajuda a ‘recuperar’ o paladar e acentua o sabor dos queijos. • Frutas: escolha frutas da estação como maçãs, peras e uvas brancas. Evite as frutas cítricas, que podem alterar o sabor e aroma dos vinhos. Sirva também frutas secas como damascos e passas. 4. Torradas são ótimas para acompanhar os queijos cremosos. Sirva também biscoitos de água e sal e cream cracker. 5. Evite refrigerantes. Se quiser abrir opções, sirva chá. 6. Não se esqueça da água mineral, com e sem gás. Ela ajuda a equilibrar tanto o sabor dos queijos, frios e vinhos, quanto a dosar o teor alcoólico do vinho.

Elabore uma bonita mesa, com boas taças. Aprecie as cores, sabores e aromas. Arrisque novas combinações e descubra todo o prazer que uma boa mesa e uma boa companhia podem trazer.

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