APRESENTAÇÃO Quando o assunto é samba e Carnaval, as discussões são passionais e as opiniões se dividem. Nem poderia ser diferente. Afinal, como falar de símbolos que representam uma paixão nacional sem resvalar em exageros? Como relembrar um título perdido, um enredo polêmico, um carro surpreendente e inovador ou um desfile inesquecível sem ser tomado pela emoção? A fim de responder a essas questões e suprir uma lacuna bibliográfica a respeito de uma das maiores festas populares do país, a Verso Brasil Editora, em parceria com o jornalista Aydano André Motta, concebeu a coleção
Cadernos de
Samba, que conta, a partir de uma minuciosa pesquisa dos autores, o universo das Escolas de Samba cariocas, seja em seus majestosos desfiles na Marquês de Sapucaí seja na realidade cotidiana de comunidades, quadras ou barracões.
A COLEÇÃO Com essa coleção, buscamos exaltar os protagonistas dessa grandiosa festa popular, ressaltando a paixão que a cerca e a arte que dela brota. Descrevemos a realidade contemporânea das instituições que realizam o espetáculo na Passarela do Samba a partir de sua base histórica, de seus inventores e artistas. Sublinhamos a importância das escolas de samba como alicerce de uma das melhores facetas do Brasil, da matriz africana que se transformou a partir da mistura que nos define como povo. Celebramos o trabalho virtuoso, de música e beleza, ritmo e criatividade, que encanta. A coleção Cadernos
de Samba, que agora em seu quarto ano de existência chega a seus últimos três volumes, teve
seus três primeiros livros lançados em novembro de 2012 com os títulos: Maravilhosa e Soberana – Histórias da BeijaFlor, de Aydano André Motta; Tantas Páginas Belas – Histórias da Portela, do professor e historiador Luiz Antonio Simas e Marcadas para Viver – A Luta de cinco escolas, do jornalista e pesquisador João Pimentel, que relata o universo de cinco escolas pequenas: Em Cima da Hora, Vizinha Faladeira, Unidos do Jacarezinho, Unidos de Lucas e Tupy de Brás de Pina.
Em sua segunda fornada, a coleção Cadernos
de Samba faz uma homenagem às mulheres que têm a
responsabilidade de ostentar com graça, delicadeza e precisão de gestos, o pavilhão da escola, símbolo máximo de cada uma das agremiações. Em Porta-bandeiras – Onze mulheres incríveis do carnaval carioca, o jornalista Aydano André Motta decifra a dança, conta a história, a glória e as angústias de 11 dessas mulheres fascinantes, as mais importantes dos desfiles em todos os tempos, como Vilma Nascimento, Dodô da Portela e Selminha Sorriso. Já o jornalista e jurado do Estandarte de Ouro, Leonardo Bruno, relata, em seu Explode Coração – Histórias do Salgueiro, como nasceu, em 1953, uma agremiação plural, fusão de três pequenas escolas (Unidos do Salgueiro, Depois Eu Digo e Azul e Branco), a primeira a romper com a ciranda de enredos baseados na história oficial, da elite, e abrir espaço à celebração de heróis da cultura afro-brasileira. A apresentadora e editora-chefe no canal TV Escola, do Ministério da Educação Bárbara Pereira, por sua vez, conta, em Estrela que me faz sonhar – Histórias da Mocidade, a história da escola que nasceu como time de futebol, se tornou bloco e, em pouco tempo, virou agremiação – passando a fazer parte do clube das “grandes”, de onde nunca saiu, encantando o público com seus desfiles criativos e inesquecíveis.
No terceiro ano dos
Cadernos de Samba, Bernardo Araujo se encarregou de contar, em O Prazer da
Serrinha: Histórias do Império Serrano, a história da agremiação mais cultuada desde sua origem. Surgida nos anos 1940, o Reizinho de Madureira, como a escola é carinhosamente chamada, logo se impôs ao ganhar quatro campeonatos consecutivos, tornando-se uma das Quatro Grandes, ao lado de Mangueira, Salgueiro e Portela. Sua trajetória, pontuada por altos e baixos, se confunde com a de grandes artistas homenageados no livro, como Silas de Oliveira, D. Ivone Lara, Zaquia Jorge, Aloisio Machado, entre outros. Já em Cartas para Noel: Histórias da Vila Isabel, Leonardo Bruno e Rafael Galdo criaram um missivista anônimo que conta a Noel Rosa como surgiu a agremiação do bairro que o imortalizou e que fez dele seu patrono. A Vila Isabel de Martinho da Vila, que Noel nunca chegou a conhecer, pois foi criada nove anos depois de sua morte, é reverenciada nas 18 cartas que contam sua história das origens até os dias atuais. Completando o tríptico, Renato Lemos celebra os Inventores do Carnaval, apresentando nove perfis de personagens que mudaram nossa grande festa popular com suas criações. Ismael Silva encabeça o time forjando a própria ideia de escola de samba ao fundar a Deixa Falar. Em seguida, vem Mário Filho, idealizador do desfile e da competição entre as escolas; Natal da Portela, o primeiro patrono; Mestre André e sua famosa paradinha; Delegado, o mestre-sala por excelência; Cartola, Joãosinho Trinta, Monique Evans e, encerrando o volume, Candonga e sua famosa toalha, recuando a bateria para que toda a escola tivesse o gostinho de desfilar ouvindo a batida de seu samba.
NOVOS LIVROS
A coleção Cadernos
de Samba chega agora a seu quarto e último ano com mais três livros. O primeiro deles, um en-
saio sobre fé e samba, será escrito por Aydano André Motta e Luiz Antonio Simas. O Carnaval, por sua origem, seus protagonistas e coadjuvantes, é uma festa de profunda religiosidade. No ritmo das baterias, no bailado das passistas e no canto forte de seus puxadores esconde-se uma fé intensa, que determina o comportamento da festa inteira. Candomblé e umbanda desfilam em momentos mágicos, muitas vezes inexplicáveis, que influenciam os rumos do espetáculo. Fé e Samba contará alguns desses episódios e explicará as razões da fé de cada escola, seus orixás e santos padroeiros.
LUIZ ANTONIO SIMAS É historiador, mestre em História Social pela UFRJ. Foi consultor da área de música de Carnaval do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro e tem inúmeras publicações a esse respeito.
FÉ E SAMBA
AYDANO ANDRÉ MOTTA é jornalista e editor do suplemento “O Globo a Mais”, em O Globo. Autor de vários livros sobre Carnaval especializou-se na cobertura das escolas de samba e acompanha os desfiles na Marquês de Sapucaí desde 1988.
A Estação Primeira de Mangueira foi batizada assim por ser a Mangueira a primeira estação da Estrada de Ferro Central do Brasil. Já as suas cores, o verde e o rosa que se tornaram sua marca registrada, foram escolhidas por Cartola por causa de “Os Arrepiados”, um rancho de Laranjeiras que certamente encantava o menino Angenor de Oliveira, nascido no bairro vizinho do Catete. Hoje sua escola e a de tantos ilustres mangueirenses vive entre o céu e o inferno, coexistindo com a favela que lhe dá nome e endereço. Se boa parte de sua magia vem do morro, é de lá também os problemas como o tráfico de drogas. A Mangueira manteve, ao longo das décadas, uma relação de amor e ódio com seus filhos mais ilustres – o próprio Cartola, por exemplo, o maior de todos os sambistas e um de seus fundadores, passou boa parte da vida longe da comunidade. Nestas Histórias da Mangueira, Flávia Oliveira vai dar voz à dramática história da convivência de bem e mal que, como o verde e o rosa, compõem nossa escola mais popular. FLÁVIA OLIVEIRA é jornalista, especializada na cobertura de temas sócioeconômicos, como pobreza, desenvolvimento humano e desigualdade social. Assina a coluna Negócios & Cia do jornal O Globo e é comentarista no programa Estúdio i da Globonews.
G.R.E.S. ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
FELIPE FERREIRA é professor é coordenador do Centro de Referência do Carnaval, na UERJ, autor do Livro de ouro do Carnaval brasileiro, e há mais de três décadas se dedica ao estudo dessa grande celebração popular.
IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
Encerrando a coleção, as Histórias da Imperatriz Leopoldinense, escola fundada em 1959, em Ramos, Zona Norte do Rio de Janeiro, pelos remanescestes da extinta agremiação Recreio de Ramos. A verde e branco, cujas cores homenageiam o Império Serrano, a sua escola madrinha, representa os bairros da região da Leopoldina − servidos pelos trens da companhia de estrada de ferro que levava esse nome. Seu primeiro campeonato no Grupo Especial aconteceu apenas em 1980 com a chegada do carnavalesco Arlindo Rodrigues. Mas só com “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós”, um dos sambas-enredo mais populares da história (e tema de abertura da novela Lado a lado, da TV Globo), a Imperatriz Leopoldinense se consolidou como uma das grandes do desfile carioca.
DIMENSÕES TÉCNICAS E TEMPO DE EXECUÇÃO
Tamanho de cada livro: 12,5 x 18 com cerca de 220 páginas Capa: duo design 250 g/m2 Miolo: papel pólen bold 90 g/m2 Caderno de fotos: oito páginas em papel couchê mate 115 g/m2 Ilustrações e fotografias: cerca de 12 para cada volume Luva: Uma luva com os três volumes e uma luva com os 12 primeiros títulos da coleção. Tiragem: 4.500 livros com os três títulos. Redação dos volumes: 4 meses Produção editorial | edição | copy | revisão: 4 meses Pesquisa iconográfica | clearance das imagens | seleção | tratamento: 4 meses Diagramação|Impressão: 2 meses
AS CONTRAPARTIDAS
PATROCÍNIO 1 R$ 350.000,00 via Lei Rouanet válida até 12/2015. • Patrocínio único – única bandeira patrocinadora. • Presença da bandeira em todos os livros, num total de 4.500 exemplares. • Presença na caixa especial de 12 exemplares – contemplando toda a coleção e que terá uma tiragem reduzida de 150 exemplares para o comércio e de 20 exemplares para o patrocinador. • Presença da marca na caixa de três exemplares contemplando as últimas edições. • Presença nas bolachas promocionais. • Banner exclusivo do patrocinador na festa de lançamento, além dos banners da editora e da livraria. • Presença da marca no release da coleção. • Público da festa formado por cerca de 1.000 pessoas em sua maioria formadora de opinião no Rio de Janeiro. • Presença da logo do patrocinador em livro iluminado na Livraria da Travessa de Ipanema. • Presença da logo na camiseta de lançamento. • Cota de 10% da tiragem.
PATROCÍNIO 2 R$ 210.000,00 via Lei Rouanet válida até 12/2015. • Patrocínio dividido com outro patrocinador. • Presença da marca na quarta capa de todos os livros, num total de 4.500 exemplares. • Presença da marca na caixa de três exemplares com os três livros.
• Presença da marca do patrocinador (junto com demais marcas) no banner da festa, além dos banners da editora e da livraria. • Presença nas bolachas promocionais. • Presença da marca no release. • Público da festa formado por cerca de 1.000 pessoas em sua maioria formadora de opinião no Rio de Janeiro. • Presença da logo do patrocinador em livro iluminado na Livraria da Travessa de Ipanema. • Cota de 5% da tiragem para cada patrocinador.
PATROCÍNIO 3 R$ 168.000,00 via Lei Rouanet, válida até 12/2015. • Patrocínio dividido com mais dois patrocinadores e/ou 02 apoios. • Presença da marca na quarta capa de todos os livros, num total de 4.500 exemplares. • Público da festa formado por cerca de 1.000 pessoas em sua maioria formadora de opinião no Rio de Janeiro.
APOIO POR COTA R$ 55.000,00 cada livro até formar, no mínimo, quatro apoios via Lei Rouanet. • Presença da marca na orelha de todos os livros, num total de 4.500 exemplares. • Público da festa formado por cerca de 1.000 pessoas em sua maioria formadora de opinião no Rio de Janeiro.
VERSO BRASIL EDITORA
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