Enciclopédia do Carnaval – A História do Carnaval Carioca nos 450 anos
Deus criou o mundo em 7 dias Mas destes 7, Só no Rio Consumiu 2... Refrão popular Carnaval da Portela em 1941: década de ouro
PROJETO Nos 400 anos do Rio de Janeiro, em março de 1965, foi produzida uma série de 6 volumes de livros sobre a história culta da mais popular cidade do país. A coleção Rio 4 séculos: contribuição às comemorações do 4ª centenário de Fundação da Muito Leal e Heroica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, contou a história de seus conquistadores e administradores coloniais, passando pelos viajantes europeus que a desenharam e poetas que a cantaram em prosa e verso. Seguindo a tradição editorial carioca, propomos que os 450 anos de fundação da Cidade do Rio de Janeiro sejam comemorados com muita história. Propomos, entretanto, o registro da mais popular, contagiante e expressiva festa do mundo: o CARNAVAL DO RIO DE JANEIRO. A partir do encontro de negros e brancos, índios e mulatos em torno da celebração da vida, os cariocas protagonizam a mais importante festa cultural de todos os tempos, jamais registrada numa publicação definitiva. E esse é nosso desafio: realizar o maior livro ilustrado e de referência (e de muitas histórias) do nosso Carnaval.
Encarte especial das Casas Pernambucanas.
DIMENSÕES TÉCNICAS Tamanho: 21 x 28 com 400 páginas Capa flexível Miolo em papel couché fosco 150 gramas Miolo em papel offset ou pólen 80 gramas Ilustrações e fotografias: 120 Tiragem: 2.500
PLANO CONCEITUAL A publicação será dividida em quatro grandes planos cronológicos. A História do Carnaval será contada desde o início, tendo sempre como referência seus grandes marcos. O importante é mostrar como foi construída, desde sempre, a relação umbilical da festa com a cidade, com o espaço urbano, no entrelaçamento de culturas, credos, raças e sobretudo classes sociais.
Foliões em batalha de confetes e serpentinas, Rio de Janeiro, 1922.
1.
Origens do Carnaval: Antes, havia o caos, chamado entrudo. Brincadeira violenta que se espalhava durante as semanas
pré-Quaresma por toda a cidade do Rio, o entrudo foi a primeira manifestação carnavalesca (no período do Carnaval) de que tivemos notícia. Uma vez proibido, nos idos de 1830/40, surgiram os bailes, o primeiro deles em 1842, o do Hotel Itália; depois vieram os “cucumbis”, os bailados jocosos; os bailes de mascarados, o Zé-Pereira; os congressos de sumidades carnavalescas, os cordões e outros tantos jogos e brincadeiras envolvidos pelo som do maxixe e pelos ranchos. Até 1899, quando surge a marcha-rancho Ó abre-alas, composta por Chiquinha Gonzaga especialmente para o cordão Rosa de Ouro.
Quase vinte anos depois, outro marco : Surge em 1917 o grande sucesso “Pelo Telefone”, de Donga e Mauro Almeida, o primeiro samba assim designado. Aqui abordaremos todas as manifestações históricas dos carnavais até a formação dos grandes blocos e escolas de samba.
2.
E nasce a Escola de Samba
A disputa para saber quem foi a primeira é grande. De um lado, a Estácio de Sá, que teria surgido em 1929; de outro, os componentes da Vizinha Faladeira disputam a primazia: dizem que ela é de 1910. Mas o primeiro desfile como conhecemos hoje teria sido da “Deixa Falar”, na Praça Onze, em 1933. Aqui, falaremos de todas as agremiações, como surgiram, onde, quais foram seus bairros e que influência tiveram e exerceram. O Subúrbio, o Porto, a Zona Sul das pequenas Escolas de Samba. Faremos um mapa do surgimento das agremiações, dos principais personagens, cores, motivos, relações religiosas e com o futebol.
Em sentido horário: casal de mestre-sala e porta-bandeira da Em Cima da Hora em 1985; Beija-flor em 2012; Estácio de Sá em 2013; Tupy de Braz de Pina em 1975; Vizinha Faladeira em 2005; Unidos do Jacarezinho em 1993.
3.
O mundo num bloco
Em 1918 aparece uma espetacular reunião carnavalesca: o bloco. O Bola Preta em dezembro daquele ano deu início à tradição que veio dos corsos e dos grupos de fantasiados que já pipocavam aqui e ali. Nessa parte faremos um longo tratado sobre a ocupação dos blocos de rua, desde aqueles mais tradicionais, como o Bafo da Onça e o Cacique de Ramos, até os surgidos no fim da década de 1970, como Simpatia é Quase Amor e Suvaco do Cristo, aos mais recônditos e esquecidos. No subúrbio olharemos principalmente a formação dos bate-bolas e outros blocos de foliões que surgem fantasiados e cujos motivos e fantasias são renovados a cada ano. Partiremos do passado para chegar ao presente. Abaixo, da esquerda para a direita: Bloco Cacique de Ramos na Avenida Rio Branco, em 1974; mascarados no Carnaval do Rio de Janeiro, c. 1955; integrante do grupo carnavalesco As Marraquinhas. Ao lado: foto de família Alves Borges, Ipanema, anos 1950. No alto: bloco de Carnaval no Rio de Janeiro da década de 1940.
4.
1960: O Salgueiro se reinventa – e o Carnaval muda para sempre
Foi em 1960 que, pela primeira vez, a história não oficial – mas verdadeira – do Brasil passou numa avenida no ritmo do samba. Com o enredo “Quilombo dos Palmares”, o Salgueiro inaugurava uma nova era no desfile, pelas mãos de Fernando Pamplona. O artista plástico levou cenógrafos e coreógrafos do Teatro Municipal e alunos da Escola de Belas Artes, inventando a figura do carnavalesco. Surgiram, entre outros, Arlindo Rodrigues, Rosa Magalhães, Maria Augusta, Renato Lage e, mais do que qualquer outro, Joãosinho Trinta, o maior de todos os carnavalescos. Após começar no Salgueiro, eles espalharam-se por várias escolas, fundando uma nova ordem estética, que deu no espetáculo planetário da virada do século. Aqui lembraremos as histórias de TODAS as Escolas de Samba do Rio de Janeiro: Portela, Mangueira, Império Serrano, Mocidade, dentre muitas outras.
Figurino do passista Kiko Alves em 1988. Ao lado, capas da coleção Cadernos de Samba | Verso Brasil.
5.
Coordenadas |
talvez
até
assinados
Em textos especiais, por
especialistas,
histórias do Carnaval do Rio que são pérolas à parte da grande história, tais como: “Os bailes do Hotel Glória: Bornay e Cia”; “Os escritores que amavam o Carnaval”; “Os gringos no samba, do príncipe Charles a Bush pai”; “O Boi no Telhado: Milhaud, um francês que fez samba carioca”
EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS A publicação deverá criar cerca de 30 empregos diretos e indiretos de profissionais altamente qualificados nas seguintes categorias: editores, redatores, jornalistas, historiadores, fotógrafos, designers, diagramadores, revisores, produtor gráfico e outros profissionais de editoração e pesquisa.
TEMPO DE EXECUÇÃO A realização do volume consumirá 14 meses (um ano e dois meses), num cronograma dividido basicamente em 10 etapas: 1. Pesquisa de conteúdo| pesquisa iconográfica: concomitantemente 2. Edição da pesquisa 3. Redação dos capítulos 4. Nova pesquisa iconográfica | e de conteúdo 5. Segunda parte de redação 6. Produção editorial (edição, copy e revisão) 7. Imagens| clearance, seleção e tratamento 8. Criação de projeto gráfico 9. Diagramação 10. Impressão
EXTRAS: memorabilia do Carnaval|CD com m煤sicas hist贸ricas e marcantes|bolsa|capa de costureira das comunidades.
CONTRAPARTIDAS – Projeto Enciclopédia do Carnaval – A História do Carnaval Carioca nos 450 anos (Inscrição: WEC404/01/2014 – Valor: R$ 865.738,62).
PATROCÍNIO 1: R$ 865.738,62 válido até 12/2015. •
Patrocínio único – única bandeira patrocinadora.
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Presença da bandeira em todos os livros, num total de 2.500 exemplares.
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Presença nas milhares de bolachas promocionais.
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Banner exclusivo do patrocinador na festa de lançamento, além dos banners da editora e da livraria.
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Presença da marca no release da enciclopédia.
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Público da festa formado por cerca de 1.000 pessoas em sua maioria formadora de opinião no Rio de Janeiro.
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Presença da logo do patrocinador em livro iluminado na Livraria da Travessa de Ipanema.
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Presença da logo na camiseta de lançamento.
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Presença da logo em banner digital na Livraria Cultura.
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Cota de 10% da tiragem.
PATROCÍNIO 2: R$ 432.869,31 válido até 12/2015.
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Patrocínio dividido com outro patrocinador.
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Presença da marca na quarta capa de todos os livros, num total de 2.500 exemplares.
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Presença da marca do patrocinador (junto com demais marcas) no banner da festa, além dos banners da editora e da livraria.
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Presença nas milhares de bolachas promocionais.
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Presença da marca no release da enciclpédia.
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Público da festa formado por cerca de 1.000 pessoas em sua maioria formadora de opinião no Rio de Janeiro.
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Presença da logo do patrocinador em livro iluminado na Livraria da Travessa de Ipanema.
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Cota de 5% da tiragem para cada patrocinador.
VERSO BRASIL EDITORA
Praia do Flamengo 66 bloco b/ 1613 Rio de Janeiro 21 2205 7348 www.versobrasil.com.br