João di Souza, natural de Itabuna/BA, sua produção artística atual apresenta paisagens tropicais fantásticas em telas de grandes dimensões, com um convite para que o olhar se delongue, desvendando os meandros entre lúdico e erótico.
A juventude do artista em meio ao rico bioma do interior baiano é resgatada através destes trabalhos, em que memória e imaginação se mesclam em composições de atmosferas calorosas e úmidas. Tais naturezas fantasiosas provocam múltiplas perspectivas, que instigam o deslumbramento pelodesconhecido.
Pinturas de amplas medidas, maiores do que a vista compreende, são preenchidas por contornos, volumes e reentrâncias que sugerem corpos ocultos entre troncos e raízes, cores e formas. À sensualidade é latente sob as camadas de tinta a óleo, confluindo figura e fundo num fenômeno de constante descoberta.
João Di Souza aborda em sua produção a questão do tempo da observação, tão relevante à contemporaneidade. Apoiado em referenciais do realismo mágico e da desconstrução da forma, apresenta imagens que demandam uma entrega do espectador à experiência de ser e estar em relação à arte.
Iuri Morroni
CAULES
A proposta da exposição é reinventar a natureza com sensibilidade e maestria, retratando seus elementos com detalhes que atraem pela sutileza de formas e cores. Não é raro admirarmos folhas, flores e outros organismos vegetais e nos encantamos com sua beleza. É esta mesma inspiração que foi levada paras as telas pelas mãos do artista.
Pense na natureza com seus contrastes fantasiosos, como na sombra e luz filtrada nos galhos e folhas de uma árvore ou no frescor de uma flor orvalhada que brilha ao sol... Da mesma maneira o artista nos obriga a refletir a respeito da beleza destes elementos, transformando a impressão visual ou da memória numa realidade quase palpável.
Pinturas em pequenas telas até grandes formatos se revezam na mostra, para nos fazer descobrir e admirar a beleza natural como aspecto sublime e próprio da obra do artista.
João di Souza resume seu trabalho de observação criando uma linguagem própria, enfatizando seu modo de ver e refletir sua criatividade em imagens que cativam e estimulam o público.
Víctor Gee Rosales
Salamandra Óleo sobre tela 200 x 250 cm 2017
Algo como Frida Óleo sobre tela 200 x 80 cm 2021
Oca Óleo sobre tela 200 x 200 cm 2019 S/ Título, Óleo sobre tela 130 x 140 2021
S/
Óleo
20
20
2020 Buda Óleo sobre tela 200 x 200 cm 2019
Título
sobre tela
x
cm
Casulo Óleo sobre tela 50 x 60 cm 2019
2020
Sem Título Óleo sobre tela 30 x 25 cm 2021
Touceira Óleo sobre tela 40 x 40 cm
2021
Sem Título Óleo sobre tela
30 x 25 cm
30
2021
Sem Título Óleo sobre tela
x 25 cm
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
2018
Veredas Quimeras | Centro Cultural da Luz | São Paulo
2016
Lenhador | Laboratório 52 | São Paulo | Curadoria Ricardo Resende COLETIVAS
2022
Arte: Várias Paisagens | Estação Cultural de Olímpia | Olímpia | Curadoria Marcus Lontra Galeria
Dila Oliveira | São Paulo | Curadoria Marcus Lontra
2021
Um retrato para o Novo Mundo | Centro Cultural da Luz | São Paulo
Pinturas e Tangentes | Léo Bahia Arte Contemporânea | Vitória
Dila Oliveira Galeria | São Paulo | Curadoria Marcus Lontra
2020
“Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá” | Léo Bahia Arte Contemporânea | Vitória
2019
SP Arte | Pavilhão da Bienal | São Paulo
2017
Ecce Homo | Galeria Verve | São Paulo | Curadoria Ian Duarte
2016
Feira Parte | Estande do Grupo Aluga-se | Paço das Artes | São Paulo
CREDITOS
Artista
João di Souza
Curador
Yuri Morroni
Design Gráfico, layout e montagem
Victor Gee Rosales
Texto
Yuri Morroni
Victor Gee Rosales