POR: AMANDA BARBOSA, JENNIFER NICOLE, VICTOR SOUSA E WESLLEY CHAVES
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
CLAREZA COMPOSITIVA E A HERANÇA MODERNA BRASILEIRA: A FIEP EM CAMPINA GRANDE - MÁRCIO COTRIM
TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
ÍNDICE ● INTRODUÇÃO ● LIVRO "NA URDIDURA DA MODERNIDADE" E AUTOR ● ARQUITETURA MODERNA INTERNACIONAL ● ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA ● SOBRE A FIEP ● ASPECTOS CONSTRUTIVOS E RELAÇÃO COM A ARQUITETURA MODERNA ● RELAÇÃO COM O CONTEXTO INTERNACIONAL E NACIONAL
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
LISTA DE FIGURAS ● FIGURA 01: FIEP - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA ● FIGURA 02: LIVRO "NA URDIDURA DA MODERNIDADE" ● FIGURA 03: CAPELA NOTRE DANE DU HAUT ● FIGURA 04: TERRAÇO DA VILLA SAVOYE ● FIGURA 05: PLANTA BAIXA TÉRREO DA VILLA SAVOYE ● FIGURA 06: PLANTA BAIXA 1° PAV. DA VILLA SAVOYE ● FIGURA 07: FACHADA LIVRE - VILLA SAVOYE ● FIGURA 08: PALÁCIO DO PLANALTO ● FIGURA 09: MASP ● FIGURA 10: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE - RJ, BRASIL ● FIGURA 11: LOCALIZAÇÃO DO EDIFÍCIO FIEP ● FIGURA 12: VISTAS FIEP ● FIGURA 13: FIEP - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA ● FIGURA 14: LOCALIZAÇÃO DO EDIFÍCIO FIEP ● FIGURA 15: ACESSO À FIEP ● FIGURA 16: FIEP - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA ● FIGURA 17: COBERTURA DA FIEP ● FIGURA 18: MAQUETE FÍSICA FIEP ● FIGURA 19: MAQUETE FÍSICA RICHARDS MEDICAL CENTER
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
INTRODUÇÃO
Nesse trabalho iremos abordar a partir do tema arquitetura moderna com ênfase em discussões arquitetônicas em base junto ao livro “Na urdidura da modernidade. Arquitetura moderna na Paraíba” ressaltando também como parte do tema referido, iremos destacar o desfecho de projeto da FIEP’ destacando pontos interligados a arquitetura moderna e influência internacional do modernismo em nosso cenário Figura 01: FIEP - Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Fonte: Revista Vitruvius.
nacional.
- SOBRE A OBRA -
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O grupo de pesquisa por trás deste
A intenção deste livro é apresentar uma
livro é mais simples ainda, é o desejo
serie de ensaios, resultante das pesquisas
de
e
realizadas pelo grupo, algumas avaliações
conhecimento produzido ao longo de
dessa produção e anotações sobre um
mais de duas décadas e meia na
conjunto de obras construídas na Paraíba
linha
em
compartilhar
de
informações
pesquisa
Arquitetura
sintonia
com
modernos
as
documentação,
se
moderna é pensar a potencialidade
preservação
restauro.
e as possibilidades da arquitetura
estruturado em três partes: as pesquisas
contemporânea.
propriamente
dessa
produção
versão
e
da
merecem
pressupostos
Moderna na Paraíba, e refletir sobre qualidades
que
os
ditas
não
no
mínimo
conservação, O
livro
(Construindo
arquitetura
foi uma
moderna),
a
avaliação da produção (Subsídios para Figura 02: Livro "Na urdidura da modernidade" Fonte: Revista Vitruvius.
“Se podemos considerar que tudo o que foi construído no Brasil depois dos anos 40 foi fortemente influenciado pelo Movimento Moderno, então 95% do nosso espaço construído é Moderno”. Pode ser que a porcentagem não seja exatamente essa, mas a sensação que se tem ao percorrer as cidades brasileiras é exatamente essa.
NA URDIDURA DA MODERNIDADE
uma
construção
registro
de
historiográfica) obras
e
o
importantes
(Preservação e Documentação). Não se trata de uma pesquisa acabada, mas como dito antes, de prestar contas de um trabalho baseado em uma documentação exaustiva e na produção de conhecimento em processo.
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
ARQUITETURA MODERNA INTERNACIONAL
SURGIMENTO Surge a partir de inovações técnicas e uso de materiais inovadores.
Principalmente no início do século XX a arquitetura moderna foi
marcada
por
um
período
de
rejeição
aos
estilos
tradicionais.
Figura 03: Capela Notre Dane du Haut Fonte: Blog da Arquitetura.
A contribuição de Le Corbusier foi de extrema importância para a arquitetura moderna, que ainda atualmente os cinco de seus príncipios são utilizados ao redor do mundo.
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
ARQUITETURA MODERNA INTERNACIONAL
Figura 04: Terraço da Villa Savoye Fonte: Archdaily.
"OS CINCO PONTOS DA ARQUITETURA MODERNA DE LE CORBUSIER"
● Terraço Jardim Figura 05: Planta baixa térreo da Villa Savoye Fonte: Archdaily.
Figura 07: Fachada livre - Villa Savoye
● Planta livre
Figura 06: Planta baixa 1° Pav. da Villa Savoye Fonte: Archdaily.
● Pilotis ● Fachada livre ● Janela em fita
Fonte: Archdaily.
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA
Prédios neoclássicos, catedrais neogóticas e muita influência da arquitetura colonial.
Figura 08: Palácio do Planalto
Chegou uma hora que foi preciso mudar, inovar e evoluir, e nada como as
Fonte: Revista Veja.
mudanças da arquitetura moderna brasileira para redefinir a cara do país.
O movimento que deu origem a arquitetura moderna brasileira teve seu auge entre 1930 e 1950, trazendo enormes transformações na forma de pensar e fazer projetos arquitetônicos.
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ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA
INÍCIO
● Grandes transformações artísticas, desencadeadas pouco antes, durante a Semana de Arte Moderna de 1922.
CARACTERÍSTICAS
●
Pregava a expressão do nacional de
forma autônoma e independente dos ideais europeus.
Isso
marcou
o
movimento
arquitetônico nacional e fez com que um novo estilo de pensar arquitetonicamente fosse
desenvolvido,
adaptado
à
nossa
cultura, nossas formas e nossos materiais.
Figura 09: MASP Fonte: Dressal.
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA
A arquitetura moderna brasileira se inspirou muito nos exemplos e princípios de Le Corbusier,
● Adaptou e transformou os conceitos à nossa realidade cultural.
INTUITO Transparecer
a
LÚCIO COSTA identidade
Propunha que a arquitetura fosse embasada em pensamentos
cultural do país também nos
intelectuais
e
projetos arquitetônicos.
desenvolvimento e a proeminência no cenário internacional que o país buscava.
políticos
da
época,
como
o
crescimento,
o
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TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II
ARQUITETURA MODERNA BRASILEIRA
PERFIL DO ARQUITETO BRASILEIRO PRÁTICO E OBJETIVO
Por isso, trabalhavam em estreita colaboração, como foi o caso de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, e também de Burle Marx, cujos projetos paisagísticos se integraram a diversas obras da arquitetura modernista brasileira, idealizadas por outros arquitetos.
Figura 10: Ministério da Educação e Saúde, RJ, Brasil Fonte: Dressal.
SOBRE A FIEP Construído entre 1978 e 1983 foi projetado pelos arquitetos Cyndno Ribeiro da Silveira e Amélia Gama. Localização estratégica e marcante Projeto construído definido como resposta a dois aspectos vinculados ao lugar: as vistas para o Açude Velho e a forma do terreno. Características de monumentalidade e exemplaridade calização do edif ício 1: Lo 1 ra FIE u P Fig
Fon
ius te: R e v i s t a V itr u v
.
Figura 12: Vistas FIEP Fonte: Revista Vitruvius.
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ASPECTOS CONSTRUTIVOS E RELAÇÃO COM A ARQUITETURA MODERNA • Formato irregular e relação com a morfologia do lote. • Programa de uso coerente do edifício nos dois volumes
Figura 15: Acesso à FIEP
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F I EP
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io
ra
Fonte: Revista Vitruvius.
i z ação do ed i
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Figura 13: FIEP - Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Fonte: Revista Vitruvius.
nt
ap e: G oogle M
s.
• Decisão construtiva: prisma retangular de seis pavimentos elevado sobre pilotis, e segundo volume mais baixo, de formato hexagonal, que envolve o prédio. • Contraste entre os edifícios
ASPECTOS CONSTRUTIVOS E RELAÇÃO COM A ARQUITETURA MODERNA
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Técnica utilizada no uso da cobertura
Decisões construtivas: Torres de circulação Módulos em planta Grelha estrutural Figura 16: FIEP - Federação das Indústrias do Estado da Paraíba Fonte: Revista Vitruvius.
Figura 17: Cobertura da FIEP Fonte: Revista Vitruvius.
TRÊS (DOS CINCOS) PONTOS DA ARQUITETURA POR LE CORBUSIER
PILOTIS
TERRAÇO-JARDIM
PLANTA LIVRE
Sistema estrutural da edificação
Tratamento dado a cobertura
Estrutura independente
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FIEP - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA
RELAÇÃO DA FIEP COM A ARQUITETURA MODERNA INTERNACIONAL Figura
A ideia de extrair do corpo principal os dois volumes de circulação vertical, faz lembrar o conceito de espaço servido e espaço servidor desenvolvido
19:
Medical
(Finlândia,
Pensilvânia,
1964)
1964).
Fonte: Ateliê Gilberto Antunes.
Maquete
Richards
por Louis Kahn no Richards Medical Center (Finlândia, Pensilvânia, 1957-
Figura 18: Maquete física FIEP
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Fon
te:
Beh
an
ce.
física Center 1957-
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REFERÊNCIAS
COTRIM, Marcio; TINEM, Nelci. Na Urdidura da Modernidade. João Pessoa: Editora Universitária Ppgau/Ufpb, 2014. 340 p. COTRIM, Marcio. Clareza compositiva e a herança moderna brasileira. O caso do edifício da FIEP em Campina Grande. Arquitextos, São Paulo, ano 11, n. 130.04, Vitruvius, mar. 2011 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.130/3787>.
OBRIGADO! UNIFACISA 2021.1 CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA II DOCENTE: MÉRCIA ROCHA DICENTES: AMANDA BARBOSA, JENNIFER NICOLE, VICTOR SOUSA E WESLLEY CHAVES