05 de Abril de 2013 www.jeitocatarinense.com.br
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CHUVA. Moradores ficam assustados com o volume de água. As fortes chuvas que despencaram sobre Navegantes e região assustaram os moradores de diversos bairros e serviu de alerta para as autoridades municipais sobre o que pode vir pela frente neste outono. As zonas de convergência entre massas de ar
limpos, terrenos baldios livre de entulhos que possam entupir galerias pluviais. Nos últimos dias o índice de chuva superou as expectativas para todo o mês de abril. Em Navegantes, os bairros de Meia Praia, Gravatá, Centro, São Domingos, Machados
quente e frio que se chocam sobre determinadas regiões, alerta para a necessidade dos departamentos de Obras dos municípios sempre estarem de prontidão para manter bueiros
e principalmente na zona rural (Garuvinha foi o mais atingido), sofreram com as pancadas de chuva. A Avenida Conselheiro João Gaya, uma das principais de Navegantes, apre-
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Macrodrenagem no bairro do Gravatá
sentou inúmeros pontos de alagamentos. Nas proximidades do colégio Júlio Miranda, a água tomou conta das calçadas, obrigando os pedestres dividirem espaço com os carros. A maioria das ruas transversais ficaram intransitáveis. Na Avenida Orlando Ferreira não houve alagamento e o trânsito fluiu normalmente, mas as transversais se transformaram com a mala. Na estação do outono, é comum o desfolhamento das árvores, sendo que essas folhas se acumulam nas galerias, levando ao entupimento. Vale ressaltar que recentemente a Prefeitura determinou limpeza em vários bairros, o que foi proveitoso. O secretário de Obras de Navegantes, Jonas de Souza, foi pessoalmente acompanhar os transtornos na cidade. “ No bairro do Gravatá, na região do loteamento Açaí, ficou tudo alagado. A maré sobe
e não dá para escoar a água da chuva. Por isso estamos realizando o trabalho de macrodrenagem pela radial”. O secretario também esteve percorrendo as ruas da região central da cidade, uma das mais atingidas pelas fortes chuvas. “Das ruas Conselheiro João Gaya, João Sacavem até o Aeroporto, no sentido da praia, ficou tudo alagado”. Jonas sabe o necessita ser feito para eliminar o problema. “ Não tem sistema de drenagem, as galerias são antigas, estão
obstruídas ou quebradas. Por isso elaboramos um projeto um nova sistema de drenagem. Encaminhamos esse projeto ao Governo e estamos a espera de obter recursos financeiros para sanar de vez esses transtornos”, problemas”. Enquanto o dinheiro não chega, o jeito é apelar para os funcionários da secretaria de Obras, que limpas as bocas de lobos, no intuito de desobstruí-las.