AIMMP

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ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DA VIDA ECONÓMICA Nº 1370, DE 12 NOVEMBRO DE 2010, E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

Fernando Rolin, presidente da AIMMP e da Confederação Europeia das Indústrias de Mobiliário, afirma

“Temos de promover o mobiliário europeu fora de portas” Pág. III INTERNACIONALIZAÇÃO Fileira de Madeira e Mobiliário conta com o apoio de seis milhões para exportar

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Apoios:

PUBLICAÇÃO A Xylon Portugal, revista especializada do sector, é lançada este mês

SEMINÁRIO

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Sector debate oportunidades de exportação para sair da crise

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II

sexta-feira, 12 Novembro de 2010

AIMMP - ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO DE PORTUGAL

Fileira da madeira e Mobiliário faz fusão e prepara lóbi para pressionar Governo A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) reuniu-se, em Outubro, com os seus empresários para discutir as principais temáticas que atingem o sector, encontrar formas possíveis de as ultrapassar e anunciar a fusão com duas associações ligadas à fileira.

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icou oficializada, em Outubro último, a união entre a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), a Associação dos Fabricantes de Colchões (AFAC) e a Associação de Industriais de Madeira do Centro (AIMC). A estrutura está agora a preparar um documento “recto e duro” que faça “lóbi” junto do Governo no sentido de este criar uma “legislação” para o sector. Perante uma plateia repleta de empresários descontentes com a conjuntura actual que afecta o seu negócio e com as consequentes medidas restritivas apresentadas pelo Estado, Fernando Rolin, presidente da AIMMP, começou o seu discurso desta forma: “Está na altura de mostrarmos a nossa inteligência. Nós somos quem sacrifica a sua vida e põe em risco os seus bens para dar emprego. Por isso, vamos sair desta reunião com uma carta para o Governo, na qual vamos mostrar aquilo que pensamos e reivindicar aquilo de que precisamos”. As palavras foram uma espécie de aconchego aos presentes nesta reunião sectorial realizada

em Leiria, no auditório da sede da NERLEI, e serviram de mote para a fileira falar abertamente sobre os problemas que a atingem, nomeadamente o crédito bancário, sistemas de incentivos, planos de apoio ao sector, falta de matéria-prima e nemátodo da madeira de pinho, e os seus membros perceberem de que modo a fusão os poderá tornar mais influentes. “Demasiadas organizações sectoriais no país”

“Há muito que defendemos a necessidade de, em Portugal, se proceder a uma reestruturação do movimento associativo, nomeadamente através da constituição de confederações. Há demasiadas organizações sectoriais e regionais no país, muitas até concorrendo entre si, o que é péssimo, pois perde-se a capacidade de influência junto do Governo. Só em cooperação e congregação em torno de projectos e iniciativas comuns é que teremos capacidade de criar condições favoráveis para o sector”, explicou Fernando Rolin. Desta feita, as associações em causa representam actividades

O presidente da AIMMP, Fernando Rolin, explicou que com a fusão associativa “ganha-se maior capacidade de negociação das grandes linhas de orientação estratégica de apoio ao desenvolvimento empresarial”.

referentes à mesma fileira de valor e eram norteadas por iguais princípios de acção e de defesa dos legítimos interesses dos seus associados. “Não fazia mais sentido a dispersão de tantos esforços, sobretudo no actual contexto de crise, que exige uma actuação convergente, realizada de forma

plena e sistemática”, acrescentou o dirigente. Fernando Rolin sublinhou ainda que com esta fusão “ganha-se uma maior capacidade de negociação das grandes linhas de orientação estratégica de apoio ao desenvolvimento empresarial do nosso país”. “Governo não tem política energética”

O auditório da NERLEI, em Leiria, encheu-se de empresários do sector, que quiseram tomar o pulso aos problemas da fileira e participar no sentido de ultrapassar as mesmas.

O presidente da estrutura não poupou críticas à equipa de José Sócrates ao ter afirmado que “o sector não tem as ajudas necessárias nem é levado ao colo, porque não tem capacidade de empregar antigos ministros”. É por isso que, continuou o mesmo responsável, “temos um Governo que diz que tem uma política energética mas na realidade não tem, porque anda aí a fazer moinhos e a colocar aparelhos com material que vem da China”. Quanto a biomassa, que concorre com o sector pela matéria-

prima, o dirigente associativo deu conta que “é preciso regulamentar a madeira, mas o Governo diz que o próprio mercado resolve isso. Esta resposta é uma história, porque temos legislação a mais em determinados aspectos e escassez noutros, nomeadamente nas matérias-primas”. Neste sentido, a fileira está a preparar um documento sobre aquela que é a sua posição relativamente à actual conjuntura do sector e quais as medidas que devem ser implementadas para, posteriormente, se reunir formalmente com o Governo e todos os partidos presentes no parlamento. Estas indústrias contabilizam dois mil milhões de euros de volume de vendas e exportam 1,1 mil milhões de euros, sendo o mobiliário, os painéis de madeira, os produtos para a construção (portas e pavimentos) e as madeiras de pinho e de eucalipto os principais responsáveis por estes valores. MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt

Perfil da associação

AIMMP assume-se como “empresa prestadora de serviços” Existe há mais de 50 anos e, ainda hoje, é a única organização nacional de toda a fileira de madeira e mobiliário do país. A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) assenta em cinco subsectores, a saber: corte, abate, serração e embalagem de madeira; painéis e apainelados de madeira; carpintaria e afins; mobiliário e afins; e exportação, importação e distribuição de madeiras. Por forma a servir de alavanca de desenvolvimento daquilo que representa, o organismo participa naquelas que são as principais instituições nacionais e europeias, nomeadamente o Centro de Formação Profissional das Indústrias de Madeira e Mobiliário, o Conselho da Fileira Florestal Portuguesa, a Confederação Europeia das Indústrias de Madeira e a Confederação das Indústrias de Mobiliário Europeu. A AIMMP assume-se, assim, como “uma

empresa prestadora de serviços” porque apresenta uma “estrutura orgânica forte e profissional, que tem sempre em vista a proximidade com os seus associados, lutando arduamente para alterar a percepção que se tem do associativismo em Portugal”, explica à “Vida Económica” fonte oficial da estrutura. Enquanto parte integrante da fileira de transformação florestal, a associação representa 4% do PIB nacional, 14% do PIB industrial, 5% do emprego industrial e 11% das exportações nacionais. Já no que concerne às indústrias de madeira e mobiliário, a organização traduz-se em cinco mil empresas, mais de 54 mil trabalhadores, dois mil milhões de euros de volume de vendas, 1,1 mil milhões de euros de exportação e 250 milhões de euros de saldo positivo da balança comercial. MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt


AIMMP - ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO DE PORTUGAL

sexta-feira, 12 Novembro de 2010

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Fernando Rolin, presidente da AIMMP e da EFIC - Confederação Europeia das Indústrias de Mobiliário, afirma

“Temos de promover o mobiliário europeu fora de portas” Para o presidente da AIMMP e, simultaneamente, da Confederação Europeia das Indústrias de Mobiliário, Fernando Rolin, é urgente tornar “obrigatório que os produtos que entram no espaço comunitário tenham a certificação de origem”.

Vida Económica – Qual é a missão da Confederação Europeia das Indústrias de Mobiliário (EFIC)?

Fernando Rolin – Trata-se da confederação onde estão as diferentes federações da fileira do mobiliário dos diversos países europeus. Ainda não estão, neste momento, todos os países europeus incluídos porque a formação da EFIC tem cerca de três anos e durante os dois primeiros não foi particularmente activa. Havia alguma indefinição sobre qual era a estrutura que devia, em termos europeus, representar o mobiliário, porque havia outra instituição que se apresenta como tal. Entretanto, o crescimento da EFIC e a maneira como ela se posicionou no mercado internacional fez com que cada vez mais países tivessem aderido.

VE – Agora que a estrutura está mais forte, qual é o seu objectivo?

FR - A EFIC, neste momento, está constituída como uma instituição sediada em Bruxelas, estrutura sob o ponto de vista pessoal e de lóbi em posição de, através do contacto directo, poder colocar, pressionar e resolver aquilo que neste momento são os temas mais importantes da indústria do mobiliário europeu. VE – Que problemas são esses?

FR – Os problemas decorrem, sobretudo, de alguma perda de mercado interno europeu, devido às importações do sudeste asiático. Este movimento, apesar de não existir uma norma europeia que permita condenálo, apresenta, no entanto, algumas problemáticas no que diz respeito aos constituintes do mobiliário. O mobiliário do sudeste asiático é feito, de um modo geral, com madeiras não secas, e que chegam a Portugal, muitas vezes, infestados com insectos e com seres microbiológicos que são perigosos e podem, inclusivamente, se não estiverem completamente anulados, constituir-se como pragas dentro do nosso país. Imediatamente a seguir, e considerado como um dos

A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) assumiu, recentemente, a liderança da Confederação Europeia das Indústrias de Mobiliário (EFIC). Fernando Rolin está, assim, em duas frentes e indica a “obrigatoriedade da certificação de origem” nos móveis que a Europa importa, de forma a reagir à oferta do sudeste asiático e, por outro lado, “a promoção do mobiliário europeu fora de portas”, como as principais tarefas a realizar urgentemente. Em paralelo, acrescenta: “Temos de fazer lóbi no parlamento e, sobretudo, na área do design e de engenharia, assegurar os direitos intelectuais”. constituintes mais importantes do mobiliário, é o aglo- das nossas regras, aqui, faz com que eles tenham uma merado de madeira. Enquanto nós, em Portugal, traba- competitividade maior. Por outro lado, é muito importante que a EFIC se lhamos com níveis adequados de constituintes químicos e com sistemas certificados, o mobiliário da China vem ponha ao lado das outras confederações porque, na Europa, existe a Confederação das Indústrias de Macom dez vezes superiores a esse valor. Outro problema grande prende-se com os limites que deira, a Confederação dos Produtos Metálicos e várias. aplicam ao nível dos elementos nitrocelulóticos que, É necessário que estas estruturas se juntem no sentido na Comunidade Europeia, são proibidos já vai para 30 de tornar obrigatório que os produtos que entram no anos, devido às consequências que acarretam ao nível espaço comunitário tenham a certificação de origem. E que essa certificação não seja objecda saúde pública e ambiente. As lacas to de confusões. Por exemplo, se for são, de um modo geral, constituídas “Queremos que os às estatísticas ver qual é o mobiliário por dióxido de chumbo, que é veneque nós importamos, neste momennoso, e é preciso ter particular cuidamóveis que a Europa to, da China, não é tanto quando do nas camas de crianças e coisas que isso. O que sucede é que uma parte as crianças mordem. importa se situem importante do mobiliário que vem De um modo geral, as ferragens do rigorosamente ao do sudeste asiático vem através de mobiliário feitas naquele local não traders, portanto, é fundamental são seguras e não respeitam os stanmesmo nível dos que a designação de origem seja ridards europeus. E depois, como eles restantes ao nível gorosamente definida em função da próprios não têm muita confiança origem e não de quem imite a últino mobiliário que fazem, nomeadada segurança” ma factura. mente na área dos estofos, metem lá Não tem sido fácil um entendidentro um saquinhos de PHC, que são desinfectantes e é a razão pela qual metade dos por- mento a este nível, porque existem ainda algumas contugueses, de repente, tivesse ficado com alergia em várias federações que entendem, que, pelo facto de algumas das suas indústrias se terem instalado na China, e não partes do corpo, e sem perceberem muito bem porquê. lhes ser benéfico. Nós, na Europa, estamos, a beber do VE – O que deve fazer a EFIC para colmatar estas nosso próprio veneno. problemáticas? VE – Como se ultrapassam estas dificuldades? FR - Nós não somos contra a importação, queremos é FR - É importante fazer promoção. Temos de promoque os móveis que a Europa importa se situem rigorosamente ao mesmo nível dos restantes, no que diz respeito ver o mobiliário europeu, e as vantagens do mobiliário à normalização, segurança, cuidados ambientais e que, da madeira, para fazer crescer os mercados. Temos de sobretudo, sejam fabricados em países com condições de fazer lóbi no parlamento e, sobretudo, na área do design e de engenharia, assegurar os direitos intelectuais. apoio social idênticos aos nossos. A ausência de responsabilidade social desses países faz com que, ao não haver contribuições a esse nível, eles fiMARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt quem naturalmente mais baratos. E o não cumprimento

INDÚSTRIA DE MÓVEIS NA EUROPA ENFRENTA NOVO PARADIGMA Os dados relativos ao ano passado dão conta que a produção de móveis, no mundo, ascendeu a 270 mil milhões de euros. Os Estados Unidos da América continuam, neste âmbito, a concentrar a maior produção por país (15%), enquanto o Velho Continente representa 36% da produção mundial. Feitas as contas, esta zona geográfica vale 97 mil milhões de euros. Mas uma análise mais pormenorizada aos números permite perceber que a produção de móveis na Europa tem sido inconstante. Em números redondos, foi registado um nível de

produção algo elevado em 2006 e 2007, algo que se alterou, de imediato, com a desaceleração económica em 2008 e 2009. Desta feita, não causará surpresa que nos 27 estados-membros a produção de móveis tenha apresentado uma tendência decrescente. Regra geral, foram os países da Europa Ocidental que apresentaram maiores dificuldades para manter os seus níveis de produção. No que diz respeito à importação de móveis, o fluxo aumentou de forma acentuada, na Europa, até 2007 e estagnou em 2008. Já no ano passado,

este negócio rondou os 16%, número que ficou em linha com a diminuição da produção nacional (-17%). Em termos de valor global, o conjunto da UE27 atingiu 10,7 mil milhões de euros em importações de móveis. Já nas exportações, a UE registou, em termos absolutos, uma diminuição em mais de 2,4 mil milhões de euros, para o valor de 4,8 mil milhões de euros. Numa primeira análise, as exportações oriundas do seio europeu têm como destino os países vizinhos e a América do Norte. MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt


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AIMMP - ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO DE PORTUGAL

Ano 2011 começa com mostra de interiores em Birmingham

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ntre 23 e 26 de Janeiro do próximo ano, decorre o certame “Interiors Birmingham 2011”, um evento que a Associação das Indústrias da Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) está, numa acção conjunta, a organizar. Neste sentido, e no âmbito do projecto Interwood que é apoiado pelo QREN, as empresas portuguesas do sector poderão marcar presença no evento e contar, para o efeito, com o apoio e assessoria dos técnicos da AIMMP. Em causa está, e tal como aconteceu já nos anos anteriores, a organização colectiva deste importante

certame, que é composto por um espaço que pretende reunir empresas do mobiliário e decoração no sector moderno. No certame,também estará representada a marca da AIMMP, Associative Design – The Best of Portugal. Recorde-se que este conceito tem sido a forma como a associação tem apresentado fora de portas os produtos portugueses da fileira casa, tendo marcado presença nas mais importantes feiras internacionais. Exemplo disso é a ISalone em Milão, ICFF em Nova Iorque e, mais recentemente, na Export Home Angola, FACIM em Moçambique e Constrói Angola.

EM DESTAQUE

NEMÁTODO OBRIGA À REFLORESTAÇÃO “IMEDIATA” DE 300 MIL HECTARES DE BALDIOS Na sequência da praga do nemátado, que está e vai afectar, pelo menos, 200 mil hectares de floresta de pinho em Portugal, e para que não falte esta matériaprima, é necessário que se proceda à reflorestação “imediata” dos 300 mil hectares de baldios existentes no território nacional com pinheiros, defende a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP). Simultaneamente, o organismo alerta para a necessidade da “regulamentação do destino a dar às árvores abatidas, para servir todas as indústrias, produzindo folha, pranchas, paletes, varas, estilha e, finalmente, biomassa”. Caso estas problemáticas não sejam controladas, refere Joana Nunes, da comissão executiva da AIMMP, “podem estar em risco cerca de 10 mil postos de traba-

lho”. E explica: “O país tem espaço para todos, para a fileira do eucalipto, do pinho e do sobro, desde que haja uma política de solos e um conjunto de regulamentos simples e expeditos que permitam fazer o direccionamento da madeira abatida”. A grande preocupação dos empresários do sector reside no facto de, por um lado, saber que tipo de floresta alternativa surgirá no lugar destes 200 mil hectares de pinho e, por outro, que destino será dado à madeira desta árvores que serão abatidas. A convicção é de que o referido espaço acabe por ser ocupado “por eucalipto, indústria que até exporta tanto quanto as indústrias da madeira e do mobiliário, mas que emprega oito mil trabalhadores contra os 40 mil da fileira das madeiras”, sublinha Joana Nunes.

PARIS MOSTRA O FUTURO DAS PALETES E EMBALAGENS COM PRESENÇA LUSA

Portaria publicada no período de férias e com prazo de uma semana

Fundo de Solidariedade Europeu chegou às indústrias de transformação depois de processo difícil

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s quatro milhões e trezentos mil euros do Fundo de Solidariedade Europeu (FSE), que se destinavam a apoiar as indústrias de primeira transformação a colmatar os seus custos adicionais na sequência do aparecimento do nemátodo da madeira de pinho e das exigências comunitárias para a exportação, já foram entregues a cerca de 220 empresas. Em causa esteve um processo moroso – este estava já a ser trabalhado, desde o início do ano, entre a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), a Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural e a Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural –, que culminou na publicação da Portaria que deu luz verde à apresentação de candidaturas ao FSE em plena época de férias. Tendo em conta que o prazo estabelecido por Bruxelas para o fecho deste processo era a 30 de Setembro, a AIMMP alertou insistentemente as entidades governamentais competentes para o atraso excessivo da publicação da referida Portaria, sobretudo com a aproximação do período de férias em que se previa o encerramento, quer da maioria das empresas do sector, quer da própria AIMMP. Mas, de acordo com Paula Barroso, do Departamento de Produção da Associação, “de nada terá valido a insistência, pois a Portaria acabou mesmo por sair a 9 de Agosto”. “Para dificultar ainda mais este processo, a Portaria dita um período de candidatura extremamente curto: apenas uma semana!”, acrescenta a técnica. Assim, conforme explica Paula Barroso, foi em pleno período de férias que “a AIMMP accionou uma ‘task force’ com o objectivo de dar

total apoio às empresas interessadas na elaboração das suas candidaturas ao FSE”, e que acabou por se traduzir em 220 beneficiárias. Recorde-se que as exigências comunitárias para a exportação de embalagens de madeira de pinho e a obrigatoriedade do tratamento por choque térmico (HT) têm sido grandes preocupações do sector, na medida em que esta situação provocou um aumento dos custos de produção, a perda de competitividade nos mercados internacionais e o agravamento do actual contexto de crise. Para apoiar o sector, a AIMMP pediu ao Governo o accionamento do FSE, que foi aprovado em Novembro do ano transacto. A esta comparticipação financeira puderam aceder as empresas registadas na Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), à excepção das unidades localizadas na zona de Setúbal, que efectuaram tratamentos fitossanitários durante os anos de 2008 e 2009.

A Associação das Industrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) está a organizar a presença de empresas portuguesas na 39ª Edição da Feira Emballage, que decorrerá entre 22 e 25 de Novembro, em Paris. O certame promete proporcionar aos seus visitantes e expositores um ambiente dinâmico, oferecido por aquela que é a primeira região económica em França, a cidade de Paris. A associação frisa que “participar na

Emballage significa ter acesso à promoção de produtos e serviços no coração de um mercado com 450 milhões de consumidores: a União Europeia”. Na prática, o evento funciona como uma espécie de vitrina de inovação no que diz respeito às últimas tendências, os novos materiais utilizados nas embalagens do amanhã, como concebido e desenhado pelos expositores e encenado numa área totalmente dedicada, denominada de “Pack Inovação”.

AIMMP MARCA PRESENÇA NAS REDES SOCIAIS

“Nos dias de hoje é indiscutível a importância das redes so-

ciais”, afirma a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP). Consciente desta realidade, e no sentido de estar mais próxima do sector, parceiros, comunicação social e sociedade em geral”, a organização tem já a “presença assegurada no Facebook, Twitter e Linkedin”. Aos actores directos e indirectos do sector, a associação deixa o repto: “Esteja a par das últimas novidades da fileira de madeira e mobiliário. Siga-nos, comente, partilhe ideias e opiniões”.


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Xylon Internacional lança edição nacional para as indústrias da madeira e mobiliário

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elas mãos da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), em parceria com a Comunicare, empresa especializada em edição de revistas, a Xylon, uma publicação de referência e reconhecimento internacional, junto das indústrias do sector, passa a ter uma versão em português.

A “Vida Económica” apresenta-lhe, em primeira mão, o logotipo da Xylon Portugal

O lançamento da referida revista, que foi originalmente fundada em 1990, em Itália, e trabalha informação dedicada à tecnologia, indústria, comércio e tendência de design, acontece em território luso já neste mês de Novembro e promete chegar a cerca de 10 mil operadores seleccionados e líde-

res de opinião. O seu target mais específico será composto por importadores, empresários, profissionais, técnicos, gestores, revendedores e distribuidores, promete colmatar o défice de divulgação e disseminação de informação, articulada e organizada, para o processo de decisão das indústrias e players do sector. A Xylon Portugal “tem como objectivo tornar-se uma referência para todos os profissionais do sector”, sendo os temas planeados “segundo o grau de interesse e actualidade para a fileira e direccionados para secções regulares, da responsabilidade de colaboradores que garantem continuidade e coerência de conteúdos”, explica à “Vida Económica” Manuela Bártolo, editora da revista. A mesma responsável dá ainda conta que “o que a diferencia são os conteúdos originais, as entrevistas exclusivas junto a empresários nacionais e o seu foco na satisfação dos leitores”. “As Caras do Negócio”, “Primeiro Plano”, “Economia & Gestão”, “Madeira & Mobiliário”, “Feiras & Tendências” são as designações de al-

A publicação, que é lançada este mês, pretende ser uma montra do que melhor se faz no país, nomeadamente na área do design.

gumas das suas secções. A Xylon Portugal apresenta-se, assim, “à conquista de um estatuto bem vincado no panorama nacional”,

sendo que a sua primeira edição “tem potencial suficiente para colmatar a ausência de uma publicação portuguesa dedicada ex-

clusivamente a esta fileira industrial” assegura Manuela Bártolo. MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt

Vieira da Silva e António Saraiva são os nomes fortes do primeiro número

Xylon funcionará como “montra” das empresas portuguesas

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primeiro número da Xylon Portugal “tem como principais figuras o Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Vieira da Silva, e o presidente da Confe-

deração Empresarial de Portugal, António Saraiva”, adianta à Vida Económica” Manuela Bártolo, editora da publicação. Em paralelo, refere, em destaque “estarão também muitas

O Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento, Vieira da Silva, é uma das principais figuras do primeiro número da publicação.

empresas que compõem este universo industrial, com predominância dos grandes temas da actualidade”, nomeadamente, “a análise à indústria, com a publicação de gráficos e informações oficiais sobre o seu estado actual e a respectiva contribuição para o total da economia nacional, a importância da internacionalização e, mais importante, como fazê-lo e que medidas implementar”. Em jeito de montra do sector em território nacional, este primeiro número incluirá “um debate sério e rigoroso sobre o problema da falta de matéria-prima e do nemátodo da madeira de pinho, as dificuldades e o custo do acesso ao financiamento, o aumento de todo o tipo de taxas, a concorrência e do enquadramento empresarial desadequado”. Segundo Manuela Bártolo, “são questões fundamentais intercaladas com temas de âmbito internacional, como a entrada dos produtos asiáticos em Portugal ou o poder das marcas no combate à crise”. Neste sentido, acrescenta a editora, “esta é uma revista importante para todas as áreas de negócio que compõem a fileira, tendo uma abordagem abrangente e inclusiva, que vai ao encontro não só dos grandes empresários mas também de todos aqueles que constituem o universo das micro e PME”. Em suma, acrescenta, a Xylon Portugal “é o espaço que dá a voz

a todos os que querem contribuir para o progresso do sector”. As tendências de consumo nos mercados internacionais, os produtos de ponta, as novidades em termos de técnicas e tecnologias,

investigação e desenvolvimento, gestão e marketing são alguns dos temas que serão abordados na revista. MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt

António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal, estará também em destaque na Xylon Portugal.


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sexta-feira, 12 Novembro de 2010

Projecto Interwood continua com apoio do QREN Fernando Rolin, presidente da AIMMP, assinou o protocolo do QREN que concederá à associação cinco milhões de euros para continuar a desenvolver o seu projecto de internacionalização.

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EuroParque, em Santa Maria da Feira, serviu de palco, na semana passada, à realização da sessão de assinatura de um pacote de projectos conjuntos e individuais, no contexto da promoção e dinamização da internacionalização da economia lusa. Desta feita, e ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), serão abrangidas, no total, mais de 1500 empresas, a que corresponde um investimento de 112 milhões e 54 milhões de financiamento público. Neste âmbito, a Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) viu aprovada a sua candidatura no que concerne ao projecto Interwood. “Num momento em que a internacionalização e o fomento das exportações adquirem especial importância e constituem um dos mais importantes desafios da economia nacional, a atribuição de incentivos às empresas, no âmbito do QREN, vem conferir-lhes, assim, instrumentos de apoio fundamentais”, refere João Lopes, do departamento de internacionalização da AIMMP. A preponderância destes instrumentos, no quadro de uma política concertada em prol da procura externa, associada ao lançamento de um conjunto significativo de acções de promoção externa programada para 2011, serviu de mote à referida sessão de assinatura dos projectos.

O projecto de apoio à internacionalização das empresas portuguesas do sector da madeira e mobiliário, denominado Interwood e levado a cabo pela AIMMP, recebeu luz verde para continuar o seu trajecto ao ver aprovados cinco milhões de euros no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional. Feitas as contas, e no que concerne ao próximo ano, o QREN vai apoiar um total de 203 projectos individuais e 37 acções conjuntas que envolvem mais de 1500 empresas. “Estes incentivos serão aplicados na participação em 640 acções, universo do qual a AIMMP também faz parte”, refere o mesmo responsável. Interwood: seis anos, três ciclos, dez fases

João Lopes recorda que “foi já no início de 2008 que a AIMMP deu início ao Interwood, projecto de apoio à internacionalização das empresas portuguesas do sector. Com a duração de seis anos, o programa de acções tem por base a realização de três círculos de internacionalização, compreendendo períodos de 24 meses”. Em cada ciclo, explicita o especialista, “a abordagem do mercado é feita em dez fases distintas: definição dos mercados-alvo; inscrição e selecção das empresas; minidiagnóstico às empresas inscritas; missões aos mercados; estudos de mercado; workshops sobre a participação em feiras; participação em feiras ou eventos; follow-up e workshops de reflexão; visita de compradores de referência a Portugal e, por fim, análise de sustentação”.

Desta feita, e já no seu terceiro ano de execução, a AIMMP prossegue, assim, com este incentivo de cinco milhões de euros, o seu projecto Interwood. “A este investimento acrescem as acções de promoção do que de melhor se faz em Portugal, através da marca Associative Design, o que, em termos de trabalho em prol da internacionalização totaliza seis milhões de euros”, afirma João Lopes. Plano de acções para 2011 já delineado

No que diz respeito então às acções da internacionalização para o próximo ano, são já várias as iniciativas apontadas, nomeadamente a participação em algumas das maiores feiras do sector a nível internacional, a saber: Contract World (Alemanha); Interiors Abu Dhabi (EUA); International Furniture Fair Singapore (Singapura); ISaloni (Milão); International Contemporary Furniture Fair (Nova Iorque); Export Home Angola (Luanda); Casa Cor (Brasil); Decorex (Reino Unido); Made Expo (Itália); Constrói Angola; Interior Lifestyle China e Interior Lifestyle Japan, assim como a organização de diversas missões empresariais. MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt

Temática sobre “Exportar para sair da crise” em debate Fileira da madeira e mobiliário reúne-se em seminário, no dia 25 de Novembro, para perceber as novas oportunidades que a internacionalização pode constituir para o sector.

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Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) está a organizar, para o dia 25 de Novembro, um encontro com os seus profissionais no sentido de se reunirem à volta da temática da internacionalização. O evento decorre no âmbito do projecto Interwood, tem como principal pressuposto apoiar as empresas lusas a exportarem de forma sustentada e conta como tema central: “Exportar para sair da crise: novas oportunidades”. Segundo foi possível apurar junto da AIMMP, o seminário será dividido em duas partes, sendo a primeira dedicada a questões transversais da internacionalização e a segunda a sessões de trabalho com oradores de “elevado conhecimento sobre os mercados em análise”. Com isto, a associação quer “dotar as empresas de conhecimentos práticos que lhes permitam aumentar o seu nível de vendas através da exportação, tendo como base o reconhecimento de oportunidades efectuados pela AIMMP ao longo dos últimos três anos”, explica à “Vida Económica” fonte ligada à organização do evento. Desta feita, e aproveitando a presença dos associados e dos agentes directos e indirectos da indústria, a associação vai apresentar o plano de feiras e missões empresariais delineado para o próximo ano, conforme avançado no texto de cima. Em causa está um plano orçado em seis milhões de euros, sendo que o mesmo

MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt

calipto, em rolaria e serradas, os principais responsáveis por estes valores. E sendo parte integrante da fileira da transformação florestal, que é responsável, em território nacional, por cerca de 5,3% do VAB total da economia, 14% do PIB industrial, 9% do emprego industrial e 10% das exportações anuais, as indústrias de madeira e mobiliário apresentam-se como das mais importantes da economia portuguesa. Associative Design mostra mundo fora o que de melhor se faz em Portugal

AIMMP defende que esta é, “por excelência, uma oportunidade para conhecer alternativas de negócio e definir estratégias que permitam sobreviver neste contexto de grandes dificuldades”.

prevê o financiamento da participação das empresas nestas acções a 50%, “constituindo, portanto, uma vital base de apoio”, acrescenta a mesma fonte. Neste sentido, a AIMMP frisa aos empresários do sector que esta é, “por excelência, uma oportunidade para conhecer alternativas de negócio e definir estratégias que permitam sobreviver neste contexto de grandes dificuldades”.

Fileira exporta 1,1 mil milhões de euros

Recorde-se que estas indústrias contabilizam 2 mil milhões de euros de volume de vendas e exportam o equivalente a 1,1 mil milhões de euros, sendo o mobiliário os painéis de madeira, os produtos para a construção, nomeadamente as portas e os pavimentos, e as madeiras de pinho e de eu-

Criada pela AIMMP para representar e promover a qualidade e o design da fileira casa portuguesa nos mercados internacionais, a Associative Design é uma espécie de vitrina lusa fora de portas e integra a estratégia de internacionalização da associação. Tendo por missão fomentar uma rede de cooperação entre as empresas do referido sector e dar um novo posicionamento aos produtos portugueses, promovendo, simultaneamente, uma nova imagem para o território luso, o slogan da marca é, precisamente “The Best of Portugal”. No sentido prático, esta patente sistematiza os stands conjuntos nos principais certames da fileira, tendo como impressão digital a decoração, de forma a contrariar a prática corrente de exportar móveis de uma forma isolada, passando a exportar de uma forma mais integrada e com todos os elementos que compõem o interior de uma casa. *VER PROGRAMA NA PÁGINA SEGUINTE.


AIMMP - ASSOCIAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE MADEIRA E MOBILIÁRIO DE PORTUGAL

sexta-feira, 12 Novembro de 2010

VII

Mostra de mobiliário abriu portas ao mercado asiático

A

Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), sob a chancela da Associative Design, terminou em Singapura, recentemente, o seu ciclo de exposições no mercado asiático. O balanço da iniciativa traduz-se em mil visitantes, oitenta jornalistas presentes e “vendas realizadas, bem como projectos na calha”, refere, à “Vida Económica” João Lopes do departamento internacionalização da AIMMP.

Neste sentido, a participação em feiras do sector agendadas já para 2011, ou mesmo a possível abertura de um showroom da Associative Design, são alguns dos frutos daquela que foi a primeira abordagem aquele mercado. Quer do lado da AIMMP quer dos empresários, fica a opinião uníssona de que “Singapura é um palco de oportunidades e a reacção ao produto ‘made in Portugal’, que aí se apresentou nos passados dias 18 a 20, não poderia ter sido melhor”.

O sucesso da iniciativa parece estar em linha com “os bons resultados” obtidos nos dois pontos de passagem anteriores – Tóquio e Xangai –, aos quais a cidade-estado se junta, agora, encerrando assim um conjunto de acções integradas levadas a cabo no Extremo Oriente. “O fim desta mostra itinerante representa, acima de tudo, o início de um novo ciclo em que a Ásia fará parte da rota de negócios das empresas portuguesas. Retirámos desta acção os ensinamentos ne-

cessários para delinear e implementar a presença lusa neste mercado”, refere João Lopes. Nesta iniciativa, estiveram envolvidas as empresas ADC, Alvo, Ambitat, Antarte, Belar, Boca do Lobo, Cerne, Colunex, Fertini, Haut de Gamme, Induflex, Jetclass, Luís Soares Barbosa, Movis, Munna Design, Opostos, Porto Oriente, Redi e TemaHome. MARTA ARAÚJO martaaraujo@vidaeconomica.pt

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25 DE NOVEMBRO

QUINTA DOS TRÊS PINHEIROS - MEALHADA

EXPORTAR PARA SAIR DA CRISE NOVAS OPORTUNIDADES SEMINÁRIO DE INTERNACIONALIZAÇÃO Venha conhecer as oportunidades identificadas pela aimmp para se internacionalizar e o nosso programa para 2011, orçado em 6 milhões de euros

PROGRAMA 9h00

Recepção aos participantes e oradores

9h30

Discurso de abertura

9h40

A importância da internacionalização para a sobrevivência das empresas

10h00

Interwood 2008-2010: Balanço de oportunidades reconhecidas

10h30

Workshop de mercado: Ásia, EUA e África

12h00

Coffee Break

12h15

Interwood 2011: Continuar nos mercados com potencial e explorar novas realidades

12h45

A experiência da internacionalização

13h30

Almoço

14h30

Processo para estabelecer a melhor estratégia de internacionalização

15h00

Como exportar mercadorias? Dificuldades e precauções

15h30

Seguros de crédito para cobrir incertezas e riscos na exportação

16h00

Financiamento às empresas exportadoras

17h00

Coffee Break

17h15

Lançamento da revista Xylon Portugal by AIMMP

17h30

Associative Design: Que futuro?

18h00

Entrega de diplomas às empresas participantes nas acções de internacionalização da AIMMP

INFORMAÇÕES T | +351 223 394 200 F | +351 223 394 210 www.aimmp.pt aimmp@aimmp.pt



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