Imobiliário nº 4

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Imobiliário sexta-feira, 4 de setembro 2015

Carlos Leal, diretor-geral da United Investments Portugal, destaca

“Cerca de 35% dos proprietários do Pine Cliffs Resort são portugueses”

Págs. 4 e 5

O novo resort Pine Cliffs Ocean Suites, que se encontra em construção, tem a inauguração agendada para julho de 2016.

Valor dos ativos “prime” em Portugal subiu cerca de 30%

Vendas de investimento podem atingir os dois mil milhões de euros este ano Pág. 2

Consórcio Prumo Certo e Tetracasa iniciou construção do empreendimento na Maia

Edifício Altavista 10 já vendeu 35% dos 28 apartamentos

Pág. 6

Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira, considera

“A maior isenção de taxas e impostos na aquisição dos imóveis para reabilitar traria um acréscimo no número de investidores” Pág. 7


II | Imobiliário |sexta-feira, 4 de setembro 2015

Notícia Valor dos ativos “prime” não residenciais em Portugal subiu cerca de 30%.

Vendas de investimento podem atingir os 2 mil milhões de euros este ano Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt

N

os primeiros seis meses de 2015 foram investidos em imobiliário mais de mil milhões de euros, um valor muito próximo do recorde atingido no ano de 2006 (1,2 mil milhões de euros). O que, na opinião da Worx Real Estate Consultants, tudo leva a crer que no final do ano poderemos estar próximos dos dois mil milhões de euros. “Este valor extraordinário deve-se sobretudo ao investimento estrangeiro, que representa 95% do volume total. Destaca-se o investimento norte-americano, com uma quota de 64%, liderado pela Blackstone que adquiriu mais de 400 milhões de euros em ativos imobiliários”, refere a consultora. O volume de investimento estrangeiro está fortemente associado com a diminuição de risco do país e a maior confiança na economia nacional, contrariando assim a tendência registada nos anos da crise (2009-2013), em que os investidores nacionais dominaram. A Cushman & Wakefield (C&W) avançou recentemente que as taxas de rentabilidade (yields) exigidas pelos investidores no mercado imobiliário nacional atingiram, no 2º trimestre do ano, mínimos his-

Nas principais transações realizadas nos primeiros seis meses do ano destaca-se, no segmento de retalho, a venda do Dolce Vita Tejo.

tóricos em quase todos os setores. Desta forma, conduziu a uma subida média do valor dos ativos imobiliários “prime” em Portugal na ordem dos 30%. “A elevada procura que se tem sentido no último ano levou a um esmagamento das “prime yields” que atingiram valores mínimos em todos os setores à exceção de industrial, destaca por sua vez a Worx. O retalho é o setor com a “prime yield” mais baixa, 5%, seguido de escritórios com 6%. Em geral as “prime yields” encontram-se em queda acentuada desde o pico

registado no final de 2012 e espera-se que esta tendência de queda se mantenha à medida que os imóveis disponíveis também vão sendo retirados do mercado. Retalho mais procurado O retalho é o setor mais procurado pelos investidores, correspondendo a 71% do volume, seguido de escritórios com uma cota de 21%, considera a Worx. Nas principais transações realizadas nos primeiros seis meses do ano destacam-se, no segmento de retalho, a venda do Almada Forum, ao fundo Blackstone; o Dolce Vita

Opinião

Luís Lima presidente da APEMIP Luislima@apemip.pt

Deixem passar o investimento

O

investimento estrangeiro em Portugal foi dos principais impulsionadores da retoma do setor imobiliário a que começámos a assistir desde o final do ano de 2013. A criação e regulamentação de programas de captação de investimento tais como a Autorização de Residência para Atividades de Investimento (ARI, mais conhecidos por Vistos Gold) ou o Regime Fiscal para Residentes não Habituais, foram, inequivocamente, dois dos grandes promotores do nosso mercado imobiliário que, até então, sofria com a estagnação que resultara do impacto que a crise do subprime nos Estados Unidos da América teve no nosso país. Passada esta fase crítica, confirmamos agora que o imobiliário, em especial quando em parceria com o sector turístico,

Tejo ao Eurofund Investments; a venda de 12 ativos da Sonae, especialmente lojas, ao Hedge Fund norte-americano, e o Continente Colombo, ao Global Real Estate Select Sicav – FIS. No setor dos escritórios o destaca vai para venda do Edifício Fronteira ao BIC; do Entrecampos 28 ao Anchorage Capital; e do Liberdade 225 ao Fundo de Pensões do Banco de Portugal. Por último, no setor industrial e logístico, destaca-se a venda do Alverca Park, da Plataforma Logística Azambuja 6 e da Plataforma Logística Palmela 6, todos eles ao fundo Blackstone. Na opinião de Pedro Rutkowski, CEO da Worx, “o recente sobreaquecimento e elevado dinamismo do investimento imobiliário espanhol acabou por contribuir para uma redireção dos investidores internacionais para a Península Ibérica, estando Portugal a beneficiar deste efeito. Esta tendência encontra-se igualmente assente nos sinais de recuperação económica portuguesa e na elevada liquidez existente no mercado”. Neste momento, destaca o responsável, “a procura ultrapassa largamente a oferta qualificada disponível, tendo-se assistido cada vez mais a operações realizadas num tempo record”.

tem sido um dos setores que mais otimismo têm gerado em Portugal, contribuído significativamente para a recuperação económica que todos desejamos e esperamos. Este nosso caminho ainda tem muito por percorrer, mas podemos afirmar que nos últimos anos, conseguimos, felizmente, encontrar algumas soluções inovadoras, fiáveis e competitivas que nos permitiram dar resposta aos diversos desafios que se foram impondo, reinventado a nossa oferta e descobrindo novos mercados para substituir os que já estavam esgotados e consolidar outros de menos peso no passado. No entanto, e apesar do sucesso que o mercado imobiliário português tem tido além fronteiras, e que se reflete nos números das transações (de acordo com as estimativas do Gabinete de Estudos da APEMIP,

o investimento estrangeiro representou 22% do total das transações efetuadas em 2014), nem tudo está a funcionar tão bem como seria desejável. Em julho deste ano, o investimento em vistos gold caiu cerca de 70% face ao período homólogo. Uma quebra que nada tem que ver com falta de procura ou desinteresse dos potenciais investidores no nosso país, mas sim com os processos de atribuição de vistos que estão, neste momento, praticamente estagnados, devido à falta de regulamentação (ou regulamentação insuficiente) sobre a nova legislação que estatui as ARIS. O Governo português desempenhou um importante papel ao promover programas de incentivo ao investimento, como é este, mas tem também a obrigação de garantir que estes

funcionam adequadamente, evitando a sua descredibilização e a fuga deste investimento para outros países. Esperamos que o Executivo tenha uma resposta célere a este problema que todos os dias afasta potenciais investidores e, consequentemente, centenas de milhares de euros aplicados no sector imobiliário e na economia do país. O setor imobiliário português tem vindo a cumprir o que lhe é exigido no sentido exibir, além fronteiras, o que de melhor Portugal tem para oferecer, tal como acontecerá na missão empresarial organizada pela Fundação AIP com o apoio da APEMIP, que terá lugar em São Paulo, Brasil, entre os dias 29 de agosto e quatro de setembro, em que diversas empresas do setor irão promover as qualidades do imobiliário português.


Obrigado pela sua Confiança Melhor Banco em Portugal

Melhor Banco Escolha do em Portugal Consumidor

O Banco Santander Totta foi eleito o Melhor Banco em Portugal pela revista Euromoney, prémio que destaca a solidez, o crescimento e a eficiência do Banco e realça a sua posição de mais rentável do país entre os grandes bancos. O Banco Santander Totta foi também reconhecido como o Melhor Banco em Portugal pela revista Global Finance e eleito Escolha do Consumidor na categoria Grandes Bancos. O reconhecimento de um trabalho que começa e termina nos nossos Clientes.

Estes prémios são da exclusiva responsabilidade das entidades que os atribuíram.


IV | Imobiliário | sexta-feira, 4 de setembro 2015

Notícia Carlos Leal, diretor-geral da United Investments Portugal, destaca

“Cerca de 35% dos proprietários do P são portugueses” A United Investments Portugal (UIP) está a desenvolver o Pine Cliffs Ocean Suites, um novo resort constituído por um conjunto de 76 apartamentos de luxo T2 e T3, cujos preços começam a partir dos 795 mil euros e é compatível com os regimes de Residentes NãoHabituais e Golden Visa. Uma oportunidade para falar com Carlos Leal, o diretor-geral da UIP, que destaca que o Algarve continua e continuará a ser a região de eleição para a aquisição de uma segunda habitação para férias e para investimento dos portugueses. Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt

Qual é a situação a nível da comercialização dos apartamentos do Pine Cliffs Ocean Suites?

A comercialização das Pine Cliffs Ocean Suites, a Luxury Collection Resort, excede as nossas expectativas, com grande interesse de vários mercados, nacional e internacional, nesta propriedade. Este é efetivamente um produto diferenciador e exclusivo, com uma localização única, frente ao mar, e inserido num resort com uma grande variedade de serviços integrados de excelência. Com gestão da marca Luxury Collection, da Starwood Hotels & Resorts, as Pine Cliffs Ocean Suites são o investimento ideal para uma casa de férias. Ainda em fase de construção e com inauguração agendada para o verão de 2016. Que mercados estão a ser mais recetivos no investimento? O Algarve mantém-se o destino de eleição para a aquisição de uma segunda casa, quer para o target na-

As alterações no Golden Visa são positivas mas é necessário agilizar os mecanismos processuais Na opinião de Carlos Leal, o programa Golden Visa tem vindo a melhorar e as recentes alterações, no seu entender, terão um impacto positivo. No entanto, considera, “existem ainda alguns entraves, nomeadamente no sistema de agendamento prévio no SEF, para recolha de dados biométricos e para tratamento da documentação necessária para a obtenção da autorização de residência, que agora é agendado via call center, com prazos de agendamento muito longos devido à falta de recursos”. Ou seja, o investidor vem a Portugal para comprar e concluir um processo de aquisição de uma propriedade e, caso não consiga em tempo útil o agendamento no SEF, terá de se deslocar novamente a Portugal, semanas depois, só para fazer a recolha dos dados biométricos. “Isto não é exequível, tanto que nós já nos confrontámos com duas situações em que os negócios não se concluíram devido a este entrave. Contrariamente ao exemplo de Espanha, que criou condições para o investidor realizar a recolha dos dados biométricos nas embaixadas em diversos países, como, por exemplo, na China, o que facilita e agiliza todo o processo de aquisição de propriedades. Resumindo, as alterações são de facto positivas, mas, infelizmente, a estrutura, infraestruturas e o mecanismo processual não acompanharam as alterações”, conclui o diretor-geral da United Investments Portugal.

O novo resort Pine Cliffs Ocean Suites, que se encontra em construção, tem a inauguração agendada para julho de 2016.

cional, quer internacional. No caso particular do Pine Cliffs Resort, os mercados tradicionais europeus, em particular do Reino Unido, devido ao câmbio favorável, e os portugueses têm mantido muito interesse na aquisição imobiliária mas a adesão dos mercados emergentes já é também notória, nomeadamente de clientes provenientes da África do Sul, Rússia, Brasil, China e do resto da Ásia, Médio Oriente, entre outras nacionalidades. Qual tem sido a recetividade no mercado nacional? Tem sido muito positiva. O Algarve continua e continuará a ser a re-

gião de eleição para a aquisição de uma segunda habitação para férias e para investimento. No caso particular do Pine Cliffs Resort, cerca de 35% dos proprietários são portugueses, que veem no nosso portfólio de “real estate” a combinação perfeita entre uma casa de férias com um estilo de vida de luxo e um investimento seguro com retorno garantido. Quais os preços e as características dos apartamentos? As novas Pine Cliffs Ocean Suites constituem um conjunto de 76 apartamentos de luxo T2 e T3, com uma localização privilegiada frente ao


sexta-feira, 4 de setembro 2015

Pine Cliffs Resort

Notícia Instrumentos financeiros para eficiência energética e reabilitação foram aprovados

O Pine Cliffs Ocean Suites começa a partir dos 795 mil euros e é compatível com os regimes de Residentes Não-Habituais e Golden Visa. Qual tem sido a estratégia da UIP na divulgação do empreendimento junto dos mercados internacionais? Em paralelo com o trabalho de divulgação nos mercados internacionais, a cargo da nossa empresa de comunicação internacional, temos também investido na divulgação deste empreendimento junto de parceiros estratégicos da United Investments Portugal (UIP).

mar, espaços interiores e exteriores amplos, entre 144 m2 e 186 m2, incluindo um novo SPA com mais de 1000 m2, onde cada detalhe foi pensado para proporcionar todo o conforto e bem-estar aos nossos clientes. O projeto de arquitetura ficou a cargo do reconhecido atelier português Promontório, enquanto a decoração de interiores é da autoria do original e conceituado atelier Lynne Hunt London. Gerido pelo serviço de excelência da Starwood Hotels & Resorts Worldwide, Inc. sob a marca The Luxury Collection, este produto beneficia de um retorno de investimento de 5% nos primeiros cinco anos, com direito até 183 dias de utilização. O valor de aquisição das

De que forma os regimes do Golden Visa e dos residentes não-habituais tem contribuído para captação de investimento no país e em especial no Pine Cliffs Resort? Ambos os regimes contribuíram positivamente para a captação de investimento e, consequentemente, para alavancar a economia portuguesa. O destino Portugal foi também potenciado pela atratividade dos regimes, quer numa ótica de investimento, quer como destino de férias. No caso particular do Pine Cliffs Resort, são várias as oportunidades de investimento compatíveis com os dois regimes e temos registado uma evolução positiva na aquisição de propriedades sob ambos os programas. É importante clarificar que não acreditamos em concentrarmo-nos somente nos mercados do Golden Visa e RNH (Regime do Residente Não-Habitual), continuamos com uma estratégia equilibrada em todos os mercado. A credibilidade do resort, aliada à segurança no investimento com garantia de retorno e o acesso a diversos serviços de luxo integrados, são fatores decisivos para quem pretende adquirir uma habitação secundária ou de férias. Somos um dos líderes nacionais em “real estate” e consecutivamente premiados a nível internacional.

| Imobiliário | V

s instrumentos financeiros destinados a avançar com os programas de eficiência energética e reabilitação urbana, que totalizam 600 milhões de fundos reembolsáveis, foram aprovados em finais de julho, no Conselho de Ministros, depois de proposta do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia. Os instrumentos financeiros, destinados a promover a melhoria da

habitabilidade e a redução da fatura energética, constituem veículos preferenciais para maximizar a aplicação dos fundos europeus, apoiando investimentos que se prevê serem viáveis financeiramente e que não obtêm financiamento suficiente por parte das fontes de mercado. Os fundos do Portugal 2020 destinados à área das cidades sustentáveis, incluindo eficiência energética, reabilitação urbana e mobilidade sustentável, totalizam cerca de 2000 milhões de euros, dos quais cerca de 600 milhões de euros concretizam-se através de fundos reembolsáveis. De acordo com o Governo, “os instrumentos financeiros aprovados permitem disponibilizar até 247 milhões de euros para a reabilitação urbana e 366 milhões de euros para a eficiência energética, que proporcionam através do efeito de alavanca, resultante da articulação deste financiamento com fundos do BEI e da banca de retalho, um volume de financiamento de cerca de 3000 milhões de euros, até 2020, nas áreas da eficiência energética e reabilitação urbana”. No caso do instrumento financeiro para eficiência energética, destinado à utilização de energias renováveis para autoconsumo na administração central e local e à promoção da eficiência nas habitações particulares, privilegiam-se os projetos destinados ao edificado existente com pior desempenho energético e que promovam a redução do consumo de energia em pelo menos 15% e ao aumento de pelo menos dois níveis no certificado de desempenho energético. No que se refere à reabilitação urbana, o financiamento dirige-se à administração pública, às empresas e à habitação particular. Pretende-se

potenciar a reabilitação integral dos edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, ou, no caso de idade inferior, que demonstrem um nível de conservação igual ou inferior a dois. O instrumento financeiro destina-se também ao espaço público, desde que surja associado a ações de reabilitação do conjunto edificado, e aos espaços e unidades industriais abandonadas com vista à sua reconversão.

Em 2030, a reabilitação urbana deverá representar 23% do volume de negócios do setor da construção e o consumo energético na habitação de particulares e da administração pública deverá ser menor em 30%, por via da eficiência energética De acordo com o Ministério do Ambiente, o financiamento disponibilizado por estes fundos é um veículo importante para que Portugal possa atingir as metas previstas no Compromisso para o Crescimento Verde. Em 2030, a reabilitação urbana deverá representar 23% do volume de negócios do setor da construção e o consumo energético na habitação de particulares e da administração pública deverá ser menor em 30%, por via da eficiência energética. Na opinião de Moreira da Silva, ministro do Ambiente, “estes instrumentos financeiros traduzem uma aposta de grande ambição tanto no que diz respeito ao montante global como também ao nível da tipologia de projetos e de beneficiários (habitação privada, empresas, administração local e administração pública), da orientação para resultados (os apoios dependem da garantia de redução do consumo de energia em 15% ou da melhoria de dois níveis na certificação dos edifícios) e da parceria entre Estado, autarquias, sistema financeiro e empresas”. Mas, acrescenta o responsável, “a definição da estratégia de financiamento e investimento, sendo condição necessária, não é por si só suficiente para a promoção da eficiência energética e da reabilitação urbana no edificado. O investimento tem de ser produtivo. Por essa razão, a nossa resposta ao desafio da reabilitação urbana envolveu, prioritariamente, a aprovação, nos últimos anos, de reformas estruturais que asseguram a superação de falhas de mercado e a produtividade do investimento”.


VI | Imobiliário | sexta-feira, 4 de setembro 2015

Notícia Consórcio Prumo Certo e Tetracasa iniciou construção do empreendimento na Maia

Edifício Altavista 10 já vendeu 35% dos 28 apartamentos

L

ocalizado junto à Urbanização dos Maninhos, na Rua 5 de Outubro, perto do centro da cidade da Maia, o Edifício Altavista 10 encontra-se muito bem servido a nível de acessibilidades, transportes, serviços, comércio, escolas e infraestruturas desportivas. Nas proximidades está também a ser construído o Parque dos Maninhos, que irá ser um dos principais parques urbanos da cidade. Promovido pelo consórcio Prumo Certo e Tetracasa, o empreendimento encontra-se em construção, iniciada em Junho deste ano, e tem a data de conclusão prevista para os primeiros meses de 2017. Contudo, o Edifício Altavista 10 tem, neste momento, 35% das frações comercializadas. Os preços dos T2 apresentam valores da ordem de 160 mil euros, os T3 de 220 mil eu-

Os apartamentos do Edifício Altavista 10 apresentam preços dos T2 de 160 mil euros, dos T3 de 220 mil euros, dos T4 de 275 mil euros e dos T4 recuados de 370 mil euros.

O empreendimento Altavista 10 insere-se assim num nicho de mercado que apresenta uma procura contínua, visto que a sua localização atrai clientes do Grande Porto, que pretendem viver na periferia da cidade, e a sua qualidade e arquitetura agradam aos clientes da Maia, que detêm capacidade financeira e

Promover novos projetos na Maia e Gaia Embora neste momento o consórcio Prumo Certo e Tetracasa não esteja a desenvolver outros projetos imobiliários, tem previsto o desenvolvimento de novos empreendimentos nos concelhos da Maia (junto ao edifício Altavista 10) e de Gaia (na orla costeira), num futuro próximo. Na opinião de Pedro Couto, atualmente sente-me uma ligeira retoma no mercado imobiliário, devido, essencialmente, às melhores condições de financiamento oferecidas pelas instituições bancárias aos potenciais compradores. “Julgo que no futuro próximo esta retoma vai continuar desde que não surjam acontecimentos económicos a nível mundial que criem um clima de incerteza no desenvolvimento e crescimento económico de Portugal”, destaca o responsável da CIVI4.

ros, os T4 de 275 mil euros e os T4 recuados de 370 mil euros. Na opinião de Pedro Couto, sócio da Tetracasa e da CIVI4 - Projetistas e Consultores de Engenharia Civil, Lda., a qual efetua os projetos de especialidades, gestão e a fiscalização de todos os empreendimentos imobiliários deste consórcio, “a nível do produto final, este projeto segue a linha de continuidade que estas empresas têm apresentado desde a sua formação. Assenta na constante melhoria da qualidade e na inovação, tanto nos acabamentos interiores como na arquitetura e acabamentos exteriores, tendo sempre como regra fundamental a satisfação do cliente”. Destaca que “as habitações estão concebidas considerando uma oferta de qualidade alta, quer em relação à escolha de materiais quer quanto à qualificação dos espaços interiores e dos equipamentos”.

um grau de exigência elevado, destaca o responsável. O empreendimento inclui apartamentos de três tipologias diferentes: T2, T3 e T4. Possui 28 frações (10 T2, 12 T3, 2 T3 recuados, 2 T4 e 2 T4 recuados). As áreas brutas de construção são no T2 de 115 a 130 m2, no T3, de 164 a 168 m2, no T3 recuados, de 190 m2, no T4 de 195

m2 e no T4 recuado de 258 m2, dispondo todos de garagem fechada.

Parceria com banco Santander Totta O consórcio Prumo Certo e Tetracasa celebrou uma parceria com o banco Santander Totta destinada a apoiar a construção e a sua comercialização. “Estamos muito satisfeitos com a parceria celebrada com o Santander Totta. Possuem uma equipa altamente profissionalizada com uma atenção e acompanhamento excelentes”, considera Pedro Couto. A nível de certificação ambiental e energética, salienta que as soluções apresentadas neste empreendimento seguem as soluções aplicadas nos empreendimentos mais recentes. Destaca “a colocação de um sistema coletivo de coletores solares

com acumulador individual na cozinha, caixilharia dupla em alumínio e boas espessuras de isolamentos térmicos, de forma a obter da melhor certificação energética”. Em termos de acabamentos e equipamentos, o Edifício Altavista 10 apresenta soluções construtivas de qualidade e acabamentos requintados. O responsável alerta para as fachadas de arquitetura vanguardista que são revestidas com granito preto e mosaico porcelânico. A caixilharia é dupla, em alumínio lacado. Todos os tetos dos apartamentos são em gesso cartonado com sancas para a colocação de iluminação e de cortinados. As carpintarias são em madeira de sucupira com portas e roupeiros até ao teto e as varandas e terraços são em deck. As casas de banho são em material cerâmico e a louça sanitária é suspensa. Em cada apartamento é colocada uma coluna de hidromassagem na casa de banho principal. Nas cozinhas, os móveis são em MDF lacados de alto brilho, banca em silestone preto e os eletrodomésticos incluídos são de uma marca de referência. Os apartamentos têm instalado sistemas completos de aquecimento e aspiração centrais. Para obter informações mais detalhadas pode ser consultado o website http://edificiosaltavista. com.pt/.


sexta-feira, 4 de setembro 2015

| Imobiliário | VII

Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira, considera

“A maior isenção de taxas e impostos na aquisição dos imóveis para reabilitar traria um acréscimo no número de investidores” A ERA Tavira está implantada no mercado imobiliário de Tavira desde o dia 28 de Agosto de 2008, data da abertura na cidade. Como se caracteriza a procura e a oferta de imobiliário no concelho de Tavira? Estamos, neste momento, perante um típico mercado comprador, ou seja, a procura suplanta, em larga escala, a oferta. É um mercado bastante interessante, mas que se encontra ainda a sofrer dos reflexos do período de crise acentuada que atravessou desde 2008 até 2012 / 2013, altura em que começou a ‘acordar’, como reflexo da gradual atualização de preços e do surgimento de novos mercados. Do lado da oferta ainda não conseguiu o regresso que seria espectável para dar resposta ao crescendo da procura. Quais os produtos e valores médios mais procurados? Podemos encontrar duas fases distintas na procura. Numa primeira fase, a grande maioria dos clientes procura, maioritariamente, imóveis novos, na maioria apartamentos de tipologias T3 e superior, com grandes áreas, garagem, arquitetura contemporânea, com orçamentos até 350 mil euros. Numa segunda fase, após a perceção de que, efetivamente, os imóveis com os requisitos procurados não existem, uma percentagem ‘simpática’ encara com bons olhos a possibilidade de adquirir um imóvel para reabilitação, principalmente casas de arquitetura tradicional com os típicos telhados ‘tesouro’, com terraços, jardins ou hortos e espaços exteriores. Neste caso os valores médios descem um pouco, pois irão considerar o valor das obras a realizar, mas andará na ordem dos 150 mil a 250 mil euros.

Qual é, neste momento, a situação em relação à renovação e reabilitação urbana do centro de Tavira? Estamos a atravessar uma situação francamente positiva, com inúmeros imóveis já reabilitados, outros com a reabilitação em curso e um número maior ainda em processo de projeto, licenciamento e aprovação. É já bastante visível essa melhoria, o que paralelamente atrai cada vez mais interessados, e que faz com que também este tipo de produto comece a escassear. O município tem, neste moment o ,

um papel importante nesta dinamização, através da criação da ARU (Área de Reabilitação Urbana da cidade de Tavira). Este plano engloba inclusivamente instrumentos de apoio financeiro com a existência de diversos programas de comparticipação. A reabilitação dos prédios levou a que a oferta para venda e arrendamento seja maior? Efetivamente, contribuiu para dar um acréscimo e alento a um mercado estagnado do lado da oferta, de imóveis novos para ambas as vertentes. Mas continua ainda a estar longe de ser suficiente para fazer face à procura, principalmente para o mercado comprador, cada vez mais ávido de adquirir o seu imóvel de sonho.

Sérgio Silvestre, franchisado e diretor comercial da ERA Tavira

A ERA Tavira está a comercializar algum emp re e n d i m e n to reabilitado nesta zona? Para além de inúmeros imóveis isolados, já reabilitados ou em reabilitação, temos, neste momento em comercialização – em plena malha urbana e com vistas para as seculares salinas – o conhecido empreendimento Convento das Bernardas. Em 2010, a sua reconstrução foi iniciada, num projeto liderado pelo premiado arquiteto Eduardo Souto Moura, e possui duas

amplas piscinas de água salgada. Foram afetos vários apartamentos deste empreendimento ao regime de alojamento local. Será assim possível reservar uma destas casas, totalmente equipada, para um período de férias. Os imóveis em comercialização privilegiam a componente de certificação e sustentabilidade ambiental? Infelizmente, ainda muito pouco, sendo apenas possível encontrar já alguma preocupação nos imóveis edificados nos últimos anos. Mas nos projetos previstos para um futuro próximo essa preocupação já se nota bastante, mais, dando assim resposta não só às tendências, mas também aos requisitos de um mercado comprador ‘eco-consciente’ e cada vez mais conhecedor e, por sua vez, exigente. Que medidas acha necessário tomar para incentivar a reabilitação urbana e tornar os centros das cidades ainda mais atrativos? A promoção e maior divulgação de planos, como o caso da ARU da cidade de Tavira, teriam de certeza um enorme impacto, pois, infelizmente, a divulgação dos seus conteúdos, apoios e benefícios não são conhecidos e, por consequência pouco implementados. Uma maior isenção de taxas e impostos na aquisição dos imóveis e dos materiais para reabilitação (a exemplo do que acontece noutros países europeus) e também nas mais-valias aquando da venda, traria, sem dúvida, um acréscimo no número de investidores interessados nesta vertente do imobiliário, tão importante para a manutenção da beleza dos nossos centros urbanos e principalmente dos nossos centros históricos, tão ricos e tão procurados.

Negócios da ERA Tavira crescerem 33% no primeiro semestre A ERA Tavira está implantada no mercado imobiliário de Tavira desde o dia 28 de Agosto de 2008, data da abertura na cidade. “Passados estes sete anos, temos constatado a completa alteração do mercado imobiliário, desde a estagnação, com o eclodir da grave crise económica, em 2088, até aos dias de hoje”, destaca Sérgio Silvestre. Adianta, que “hoje a ERA Tavira atingiu um patamar de negócios e um conhecimento profundo do mercado, ao ponto de termos sido a melhor agência ERA no Algarve, com um crescimento de 52%, face a 2013, e de mantermos esta posição no fecho do 1º semestre de 2015, com um crescimento face ao perío-

do homólogo de 33%”. A ERA Tavira tem estado envolvida em inúmeros negócios, “em todos os quadrantes do mercado, desde o mais pequeno terreno rústico até à propriedade de inúmeros hectares, passando por apartamentos e moradias de luxo”. Na sua opinião, resolver a situação dos imóveis emblemáticos da cidade que se encontram em muito mau estado “é o que mais prazer, satisfação e orgulho nos tem dado, mas, também, mais trabalho, mais investigação e dedicação exige”. É o caso da transação de dois imóveis, com uma localização extremamente central e em ple-

na zona histórica, que constituíam um exemplo perfeito do abandono e da falta de investimento na sua recuperação. O primeiro encontra-se já totalmente reabilitado e fica localizado em frente à Câmara Municipal. “Foi vendido a uma família belga, e reabilitado por eles com os mais elevados standards que havia visto até aí”. Um outro edifício emblemático da cidade, em plena zona histórica, de frente para o rio, que finalmente vai iniciar o trabalho de reabilitação, “foi adquirido já em Agosto por clientes holandeses, já investidores na cidade há cerca de quatro anos, que haviam adquirido connosco outros imóveis no centro histórico de Tavira”.



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