Newsletter Independente 21

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independente NEWSLETTER N.º 21 • fevereiro de 2016

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- Balcão do empreendedor ..............................................................................2 - Negócios ambulantes: vender onde estão as pessoas.....................2

fevereiro 2016

- Venda ambulante...........................................................................................4

AGENDA FISCAL

- Street food: A comida de rua também é moda...................................6 - Promover um negócio através de eventos...............................................8

Segunda

Terça

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Quinta

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- Vantagens em abrir um negócio franshising...........................................9

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- A não perder..................................................................................................... 10

EDITORIAL Comida sob rodas…. A origem do negócio é quase sempre a mesma: são jovens (menos de 40 anos), com profissões que não estão relacionadas com o setor da restauração, mas sentiram a necessidade - ou a vontade-de ter um negócio. A venda ambulante de ‘street food’ (comida de rua) é hoje um negócio em crescimento um pouco por todo o país, reunindo vários empresários na organização de festivais que, segundo a associação nacional do setor (Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia – APTECE), “dinamizam as economias locais”. As tradicionais roulottes de comida, têm vindo a ser reinventadas com alguma criatividade, não só no que respeita aos veículos em si mesmo como também na comida agora servida de forma sofisticada, desde os tradicionais cachorros quentes, produtos vegetarianos ou biológicos até aos tradicionais doces e vinhos portugueses. Estes negócios “móveis” funcionam em zonas turísticas ou nos grandes centros urbanos, com uma população mais jovem e mais aberta a estas tendências, bem como nos festivais que proliferam pelo país fora sobretudo no verão. Na Grã-Bretanha por exemplo, a “Street Food” é agora o mais vibrante e emocionante setor da culinária britânica, com jovens cozinheiros transformando menus de restaurantes de qualidade em preços take-away. Hoje, algumas das melhores experiências de restauração dos britânicos passam pelo que se serve em reboques, carros e vans vintage. Um pouco por todo mundo, os consumidores vivem numa mão com a tecnologia, na outra com o que necessitarem, incluindo comer. Esta é sem dúvida uma justificação para que a “Street Food” seja encarada como uma grande inovação e como um bom negócio para os próximos anos.

€€

IRS

IRC

IVA

Imposto do Selo

IMI

IMT

IUC

Beneficios Fiscais

Dia 10

IVA - Entrega da Declaração Periódica

Dia 11

IRS - Entrega da Declaração Mensal

Dia 15

IRS - Entrega da Declaração Modelo 11 IVA - Entrega do Imposto liquidado

Dia 22

IVA - Regime de pequenos retalhistas € IRS - Entrega das importâncias retidas € IVA - Entrega das Importâncias liquidadas

Dia 26 IVA - Comunicação das faturas do mês anterior Dia 29 € IUC - Liquidação do Imposto de Único de Circulação


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BALCÃO DO EMPREENDEDOR SAIBA COMO PROCEDER AO LICENCIAMENTO DO SEU NEGÓCIO AMBULANTE O Balcão do Empreendedor continua a ser o seu ponto único de acesso aos serviços relacionados com a atividade empresarial. Neste Balcão pode tratar de diversos assuntos de forma totalmente eletrónica, tais como criar uma empresa, registar uma marca, obter certidões ou fazer o licenciamento das suas atividades.

SERVIÇO DE RESTAURAÇÃO OU BEBIDAS NÃO SEDENTÁRIO Permite prestar serviços de restauração e bebidas, mediante remuneração, a exercer por tempo indeterminado através de uma empresa estabelecida em território nacional: ◆ Em unidades móveis ou amovíveis, localizadas em recintos de espetáculos, feiras, exposições, espaços autorizados para venda ambulante e outros espaços públicos ou privados de acesso público; ◆ Em instalações fixas, sem autorização de utilização do edifício/fração compatível com a atividade de restauração e/ou bebidas, nas quais se realizem até 10 eventos anuais.

PROCEDIMENTO Preencher o formulário da Mera Comunicação Prévia (MCP), dirigido à câmara municipal territorialmente competente, por

acesso direto ao Balcão do Empreendedor (BdE) ou por acesso mediado nos balcões de atendimento disponíveis. A MCP deve conter todos os dados e elementos instrutórios exigidos; O município pode, ou não, cobrar uma taxa. Caso seja devida uma taxa, é emitida uma referência multibanco para ser efetuado o respetivo pagamento; É emitido comprovativo de entrega da MCP, na posse do qual, e do comprovativo do pagamento da taxa, quando aplicável, pode ser exercida a atividade; A MCP é remetida via BdE à Direção Geral das Atividades Económicas (DGAE). A mera comunicação prévia não é um ato permissivo, pelo que não deve esperar que a entidade competente emita decisão sobre a mesma.

DOCUMENTOS Se a comunicação for requerida por representante do titular, deve indicar o código de consulta da procuração online ou carregar a procuração em formato PDF. O comprovativo da autorização para a utilização de espaço do domínio público (municipal, marítimo, hídrico, ambiental ou qualquer outra entidade que tenha jurisdição sobre o domínio público). Se a ocupação for em domínio privado, carece apenas de autorização do proprietário ou do seu representante legal. Efetuar o pedido via Internet.

CUSTO ESTIMADO Gratuito

MOTIVO DE RECUSA Comunicação mal instruída Falta de preenchimento de um ou mais campos do formulário que, tratando-se de campos obrigatórios, impossibilita a submissão. Utilização de documentos com validade expirada. Comunicação apresentada por pessoa sem poderes para o ato Falta de legitimidade do interessado para apresentar a comunicação ou comunicação não assinada. Falta de pagamento de taxa Falta de pagamento de qualquer taxa devida impossibilita a conclusão do procedimento (obtenção do comprovativo). Não declaração do cumprimento dos critérios/obrigações A falta da declaração do cumprimento dos critérios e das obrigações aplicáveis, bem como da declaração de que as informações prestadas correspondem à verdade, as quais impossibilitam a submissão da mera comunicação prévia.

Fonte: www.bde.portaldocidadao.pt


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Um dos negócios que todos conhecemos é a venda ambulante, pois é comum depararmo-nos com estes empreendedores em muitos locais. Uma das principais vantagens destes negócios é que podem ser desenvolvidos em regime de part-time, ou seja, apenas no tempo que se tem disponível, por exemplo os fins de semana, para alem da óbvia mobilidade. Estes negócios também podem ser bastante rentáveis, permitindo a sua expansão e/ou fazer dos mesmos a atividade principal da pessoa. Praticamente todos os locais que concentrem um elevado número de pessoas ou tenham uma elevada circulação podem servir de base a um negócio ambulante. A vantagem é que, se o local escolhido não for rentável, pode-se sempre mudar de localização

VAMOS ENTÃO REUNIR UMA LISTA DE NEGÓCIOS AMBULANTES, JÁ QUE EXISTEM IMENSOS! ROULOTTE DE BIFANAS As roulotes de bifanas e cachorros são bastante vistas e conhecidas pelo seu horário de funcionamento. Durante a noite, são o local frequentado por aqueles que pretendem preencher o seu estômago com algum alimento ou para beber qualquer coisa fresca. São uma oportunidade nas cidades do interior, pois por exemplo em Castelo Branco, não existe nenhuma.

NEGÓCIOS AMBULANTES, VENDER ONDE ESTÃO AS PESSOAS FARTURAS, CHURROS, PIPOCAS E ALGODÃO DOCE

VENDA DE BALÕES E BRINQUEDOS

Se existem produtos clássicos nas vendas ambulantes, são estes! Desde pequenino que me recordo destes vendedores em qualquer lugar a que fosse. Estando próximos de feiras, festas populares e outras concentrações de pessoas, podemos então encontrar estes vendedores, (a massa de pão frita polvilhada com açúcar e canela é o máximo!)

Frequentes junto a parques infantis, por exemplo no jardim zoológico, podemos encontrar inúmeros vendedores de produtos plásticos volumosos, podem interessar às crianças. Podem ser vendidos balões, bolas com areias lá dentro ou simplesmente figuras ou bonecos coloridos.

VENDA DE FRUTA DA ÉPOCA

A venda de gelados no verão ou a venda de castanhas assadas no outono são alguns dos negócios que se desenvolvem por essas ruas e praças. Sendo também um negócio sazonal, pode ser desenvolvido, por exemplo, para rentabilizar férias.

Existem carros em inox que são autênticas montras de fruta, por vezes colocadas em ruas de movimento, comercializando fruta da época, provavelmente adquirida a produtores, mas uma ótima forma de escoar a produção de pequenos minifundios.

VENDAS À BEIRA DA ESTRADA É normal passar por vendedores de produtos alimentares junto a estradas nacionais, nos locais onde existem agricultores no que ao invés de revenderem aos grossistas, apostam na venda direta ao consumidor. O melão e a batata são talvez os produtos mais conhecidos, mas outros produtos compõem a banca nesses locais.

VENDA DE PRODUTOS TEMÁTICOS

PÃO COM CHOURIÇO A venda de pão com chouriço cozinhado em forno de lenha, que pode ser complementado pelas pizzas, sendo também um negócio que pode ser encontrado em determinadas zonas, por exemplo em Mafra. Será que não é possível iniciar mais uns quantos locais de venda destes pães? Fonte: www.investidor.pt/


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VENDA AMBULANTE

VENDER NA PRAIA As vendas nas praias deixaram de estar reservadas às famosas bolas de berlim. No último verão por exemplo fizeram sucesso as vendas de artigos de bijutaria feminina, como pulseiras e colares. Nas imediações das praias também é frequente encontrar vendedores de todo o tipo de produtos relacionados com mar: boias, toalhas, pranchas, chapéus de sol, etc.

VENDA NAS PROXIMIDADES DE ESPETÁCULOS Qualquer evento desportivo que se preze consegue, nas suas imediações, juntar vendedores ambulantes. Aqui podemos encontrar artigos relacionados com o desporto em si. O futebol é rei, os cachecóis são vistos como recordações, especialmente nos jogos mais importantes. Existe um conjunto de adeptos que seguem os principais clubes. Existem oportunidades onde existam adeptos desportivos, é só saber onde vai ser a próxima concentração de pessoas.

VENDA DE SNACKS O consumo de snacks, como batata frita, fritos e outros aperitivos, em Portugal, é um mercado em crescimento lento, pois apesar de os portugueses os consumirem, ainda estão num patamar abaixo da cultura vizinha, Espanha. Mesmo assim, é possível encontrar e vender este tipo de produtos em muitos locais. Especialmente como complemento a outra atividade.

VENDER EM FEIRAS Para finalizar o artigo, a atividade que dá nome a este tipo de negócio: os vendedores ambulantes, vistos em feiras e mercados. Fazem sucesso pelos seus preços baixos e a reunião destes vendedores formam as próprias feiras. A feira do Relógio , que se realiza todos os domingos, já para não falar das feiras de Cascais e Carcavelos. Existem um pouco por toda a parte. Muitos são os produtos que se vendem, mas pode-se destacar o vestuário e o teixtillar.

A CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA LICENCIA AS ATIVIDADES DE VENDA AMBULANTE... “QUEM QUER, QUENTES E BOAS?” “OLH’Ó GELADO FRESQUINHO! É FRUT’Ó CHOCOLATE” “ É PR’Ó MENINO E PR’Á MENINA”… São pregões, que mantêm viva a memória de tempos em que quase tudo se vendia pelas ruas da cidade. Tudo já ali ao virar da esquina, tudo à mão. Atualmente, a venda ambulante que se encontra licenciada pela Câmara Municipal de Lisboa é a seguinte: ◆ Venda de Artesanato da Praça da Figueira ◆ Venda de Artigos no Âmbito de Eventos Desportivos ou Culturais ◆ Venda de Bordados Regionais do Parque Eduardo VII ◆ Venda de Castanhas Assadas ◆ Venda de Flores ◆ Venda de Gelados ◆ Venda de Pintura e Desenho ◆ Venda, em Roulottes, de Alimentos Confecionados e Bebidas

Se desejar saber mais a respeito de licenciamentos, autorizações, licenças para venda, veja:

LISBOA http://www.cm-lisboa.pt/viver/comercio/pedidos-aos-servicos

PORTO http://balcaovirtual.cmporto.pt/PT/empresas/destinatarios/vendedorambulante/Paginas/default.aspx


SUCESSO NA GESTÃO DA MARCA PESSOAL NO FACEBOOK...

Branding pessoal O que liga Nílton, João Garcia, João Pedro Pais e Rita Pereira a Barack Obama

“Use este livro para reforçar o seu posicionamento no Facebook de uma forma mais sustentável e atraia o sucesso. “ Prof. Dr. Hubert Rampersad - Presidente, Authentic Personal Brand Coach Federation Leonor Reis recorre a exemplos marcantes de figuras públicas em Portugal e nos Estados Unidos para ilustrar como os mesmos comunicam a sua marca pessoal de modo eficaz, com base no seu estilo de vida pessoal e como atraem mais negócios, tendo em conta as suas competências e qualidades profissionais.

NÃO PERCA ESTA OBRA!

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO

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STREET FOOD: A COMIDA DE RUA TAMBÉM É MODA

Quando começou a gravar o programa, Andy Bates não tinha qualquer experiência em frente à máquina de filmar. Por isso, começou a esquecer a lente e a falar para o operador de câmara, Chris. “Falo para ele, com ele. Explico-lhe as receitas. Não há ali nenhuma câmara, o Chris é que lá está”, explica o chef britânico, confessando que, no início, não foi muito fácil começar a filmar o programa de televisão. Andy começou a cozinhar graças à mãe. “A vê-la na cozinha, a rapar os tachos e as taças onde fazia os bolos.” Depois, como qualquer adolescente britânico, começou por trabalhar em pubs e restaurantes, “a lavar loiça e a servir copos”.

Quando fez 30 anos, olhou à volta e constatou que todos os amigos tinham uma carreira bem sucedida. “Estavam todos muito bem na vida. Todos menos eu. Percebi que tinha que fazer alguma coisa por mim e lançar-me num negócio próprio”, recorda.

gastronomia, de cozinha, mas está muito relacionado com relações interpessoais.

Decidiu começar a cozinhar com o exemplo da mãe e dos chefs com que se foi cruzando em “todos os trabalhos do mundo que já fiz.” Num instante, o percurso foi delineado: precisava de apostar numa vertente que não fosse muito dispendiosa em termos de investimento e que lhe permitisse, além de cozinhar, estar com as pessoas.

Constroem-se relações, e isso é muito bom”, confessa ao Dinheiro Vivo, acrescentando que passa horas a conversar com os clientes. A experiência de chef serviu de mote a um programa de televisão sobre receitas e gastronomia, feito pelo Food Network: nasceu o American Street Feasts. “As tendências na gastronomia são cíclicas, tal como na moda. A comida é como a moda, feita de ciclos.

A comida de rua (street food) foi a resposta de que andava à procura. Criou a Eat My Pies, uma empresa de tartes caseiras que vende para grandes cadeias de supermercados. “A comida de rua é uma boa forma de começar um negócio, porque não tem muitos custos fixos. É preciso começar o negócio de forma simples, sem grandes custos e de uma base pouco complexa. Não é só um negócio de

Há o cliente que compra, que é também a pessoa que se relaciona com o prato que nós confecionamos, porque achamos que os ingredientes resultam juntos.

Vai estar sempre a mudar, cada cinco ou seis anos. Eu tento apostar nas comidas simples, faço tartes. Coisas que a minha mãe faria. Faço comida muito simples, e falo com as pessoas durante muito tempo”, acrescenta. O chef inglês esteve em Lisboa a apresentar o programa emitido pelo Food Network. Fonte: www.dinheirovivo.pt


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PROMOVER UM NEGÓCIO ATRAVÉS DE EVENTOS

Muitas são as formas e meios para divulgar um negócio, a utilização de eventos é mais uma forma de o fazer. Promovendo o networking, a ampliação da rede de contactos e dando a conhecer a nossa organização ou mesmo nós próprios. Quando se utilizam eventos, por regra presenciais, existe contacto humano, sendo uma ótima forma de expor perante terceiros as nossas atividades. Também existem eventos online, como webinars. Não podemos descurar nenhuma oportunidade de promoção empresarial, até medirmos o retorno desse investimento. Os eventos dão-nos alguns indicadores que nos podem ajudar a medir esse retorno, pois é fácil contar o número de participantes. Depois existe ainda o efeito colateral, pois a divulgação do próprio evento também nos dá a conhecer e confere geralmente até uma imagem positiva. Este último efeito terá medição mais difícil.

QUAIS OS EVENTOS QUE SE PODEM UTILIZAR

EVENTOS GRATUITOS OU PAGOS

Existem muitos tipos de eventos, por exemplo: workshops, feiras, colóquios, congressos, eventos formativos, reuniões, exposições, enfim, muitas são as designações que podem tomar. Resumidamente, trata-se de reunir um conjunto de pessoas ou organizações em torno de um tema ou assunto, tendo como base um objetivo. Dependendo dos objetivos, da dimensão do negócio, do orçamento e até da atividade, assim são as iniciativas a considerar. Podemos utilizar os eventos de diversas formas: como organizadores ou como parceiros. Todos podem organizar um eventoo, seja de forma individual ou em cooperação. Também se pode beneficiar de eventos alheios através das parcerias, por exemplo apoiando determinada iniciativa.

Um dos fatores mais espetaculares deste tipo de iniciativa, é que se pode ganhar dinheiro através da venda de ingressos, bem como através da venda de espaços a entidades que tenham interesse em associar-se à iniciativa. Isto é juntar o útil ao agradável: promove-se um negócio e ainda se ganha dinheiro. Existem negócios que são isto mesmo: organização de feiras temáticas, cobrando aos expositores e aos visitantes. Os eventos gratuitos, como workshops, têm vindo a ganhar espaço e são cada vez mais frequentes, pois são uma forma simples de comunicação e de ganhar algum reconhecimento imediato, por exemplo através da formação gratuita. Um aspeto importante e que não deve ser descurado é o followup após o evento, solicitar que os intervenientes


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“SER FALADO POR BOAS RAZÕES É DO MELHOR.”

deem a sua opinião através de um questionário é fácil e consegue-se reunir material para melhorar próximas iniciativas semelhantes. Também se podem utilizar os contactos reunidos para posteriormente vender algo, caso o evento não o permita logo.

VANTAGENS ASSOCIADAS À CRIAÇÃO DE EVENTOS Um das coisas que não pode ser esquecida é a ampliação da rede de contactos, pois é um dos fatores que potencia ou condiciona o desenvolvimento de actividades empresariais. Quanto mais pessoas conhecerem, maior é o leque de pessoas que nos podem ajudar a concretizar metas e objetivos. Sem contactos é cada vez mais difícil obter o que desejamos. Vejamos o caso do emprego, cada vez mais é conseguido através de conhecimentos, amigos e recomendações. Uma das coisas essenciais é sair de casa, conhecer pessoas, fazer coisas e desenvolver relações.

Os tempos que correm estão repletos de iniciativas, cada vez mais se utiliza o contacto pessoal para promover empresas e negócios, pois são uma das formas mais fáceis de fazer e ser falado. Ser falado por boas razões é do melhor. A criação de um evento, como a sua divulgação e execução, envolve várias pessoas, o que produz sempre alguma conversa nos círculos de amigos. Os eventos trazem consigo autoridade para quem os organiza e para quem neles participa.

DIVULGAR EVENTOS Para encontrar eventos ou para divulgar os nossos próprios eventos existe um site que atua a nível mundial, e que também já existe em Portugal, EventBrite www.eventbrite.pt. O Facebook também permite divulgar eventos, criando ligação com as pessoas e por vezes algum buzz social. Outro sistema gratuito de difusão de eventos pode ser conseguido através do

calendário do Google, Google Calendar. Media partners ou parceiros na divulgação dos eventos, também são importantes. Hoje com a internet, o proprietário de um blog pode ajudar bastante na promoção de iniciativas empresariais. Tradicionalmente, os media partners eram os meios de comunicação social. O retorno dos media partners dependerá do tipo de evento, da recetividade por parte das pessoas e, claro, do preço, se for um evento pago. Depois temos também a publicidade tradicional e as relações públicas, por exemplo através de comunicados à imprensa. Este artigo visa demonstrar as potencialidades associadas não só à criação como à participação. Muitas são as iniciativas que podem trazer resultados positivos para uma organização, bem como a nível pessoal. Por isso, considerar este tipo de iniciativa para promover um negócio faz muito sentido. No mínimo, testar o impacto destes nos nossos negócios. Também podemos encarar os eventos como um negócio, a organização de eventos é um negócio atual e do futuro. Fonte: www.investidor.pt


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Participar na expansão de uma empresa com provas dadas num mercado é benéfico para as duas partes. A empresa não tem custos, cede os direitos e também possibilita dar a ganhar dinheiro aos franchisados, que vão usufruir dessa marca e obter os benefícios de trabalhar através de franchising. Muito mais do que uma estratégia de expansão das empresas, é um modelo de negócio que pode ser utilizado para criar marcas globais num curto espaço de tempo. Podendo por isso ser considerado como uma boa ideia, tanto para as marcas como para os potenciais empreendedores.

NEGÓCIO TESTADO E COMPROVADO Sendo um modelo de negócio comprovado e tendo também já algum sucesso, é a grande vantagem de participar no crescimento de uma marca ou empresa. Assim os riscos da sobrevivência são diminutos. O que faz com que seja interessante investir através deste modelo de negócio.

MARCA COM NOTORIEDADE O processo de criação de uma marca e seu posicionamento é uma tarefa que envolve muita comunicação e também

VANTAGENS EM ABRIR UM NEGÓCIO EM FRANCHISING um esforço financeiro considerável. Assim, utilizar uma marca já existente no mercado e reconhecida pelos consumidores fará com que tenha o processo de captação de clientes facilitado. Muito dependerá, contudo, de si e também da localização do negócio.

to de quase tudo o que precisa passa pela empresa-mãe, assim, será menos uma tarefa com que terá que se preocupar, negociar contratos.

SINERGIAS EM COMUNICAÇÃO E PUBLICIDADE

As redes informáticas adaptadas a cada negócio, CRMs, custam somas consideráveis quando ajustadas a cada tipo de negócio. Mais uma vez aqui existe a sinergia, pois pagará uma pequena parcela do que pagaria caso encomendasse um sistema idêntico apenas para si.

As taxas de Publicidade aplicadas na generalidade dos Franchisings possibilita acumular somas consideráveis para investir em Publicidade e Promoção do negócio. Faz-se uma contribuição e depois obtém-se o retorno. Fazer negócios sem comunicação é uma missão impossível, mas juntando o esforço de todos os franchisados é possível fazer campanhas de maior dimensão e com isso obter maiores resultados.

DESCONTO DE QUALIDADE EM FORNECEDORES Os famosos custo de escala; quanto mais se compra, mais barato nos fica. Assim , maior será a rendibilidade desses bens, a negociação de contratos de fornecimen-

SISTEMA DE INFORMAÇÃO PERSONALIZADO

METODOLOGIA NAS TAREFAS A REALIZAR Uma das coisas mais importante é, como executamos as tarefas. Se optimizadas, pode-se ganhar muito tempo, e tempo transforma-se em dinheiro. As regras para executar as tarefas, como manuais de procedimentos e normas internas, desempenham aqui um papel fundamental para instruir os seus funcionários quanto ao que têm a fazer e como o farão.

Fonte: www.investidor.pt


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A NÃO PERDER SUGESTÃO DE LEITURA

O N D E

I R

PASSEIOS POR ZONAS HISTÓRICAS BAIXA POMBALINA Não é possível conhecer lisboa sem se ser levado pelo movimento das ruas da Baixa Pombalina

V I A G E N S

C U L T U R A I S

Viajar é uma forma de conhecimento...

S U J E S T Ã O

D E

C I N E M A

A

P

P

Google Maps

CINEMA 10 filmes que todo empreendedor deveria ver

FICHA TÉCNICA

Encontre os melhores locais da cidade e as informações de que precisa para lá chegar.

Coordenador: Rute Barreira Colaboraram neste número: Miguel Peixoto Sousa e Daniela Rôla. Paginação: Juliana Carvalho Newsletter mensal propriedade da Vida Económica – Editorial SA R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt


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