Imobiliário Newsletter nº 13 | 1ª quinzena | março 2017
Terrenos destinam-se a projeto comercial e custaram cinco milhões de euros
Sonae Capital vende Fábrica do Cobre na Circunvalação à ABB Págs. 2 e 3
A CBRE inicia 2017 com operações de 450 milhões
Nova equipa e novos projetos
Págs. 4 e 5
Págs. 6 e 7
Campanha de anúncios gratuitos da ERA
ADENE vai ajudar consumidores a reduzirem “Nós queremos colocar toda a nossa tecnologia a fatura do gás ao serviço das pessoas” e eletricidade Págs. 6 e 7
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Breve
Notícias
Prémio Nacional do Imobiliário realiza-se a 17 de abril
Terrenos destinam-se a projeto comercial e custaram cinco milhões de euros
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gala da entrega do Prémio Nacional do ImobiliárioMelhor Empreendimento do Ano 2017, também conhecidos por Óscares’ do Imobiliário, organizada pela revista Magazine Imobiliário, vai realizar-se no dia 17 de abril, no Palacete do Hotel Tivoli, em Lisboa. Neste momento já são conhecidos os nomeados nas diversas categorias, nomeadamente habitação, escritórios, comércio, turismo, equipamentos coletivos, além do troféu para a reabilitação urbana. São empreendimentos situados em várias regiões do país e cujas inscrições foram feitas por promotores e investidores nacionais e estrangeiros. Esta fase da iniciativa é o resultado de um ano inteiro de trabalho e pesquisa sobre o que de melhor e mais válido se fez, em Portugal, neste domínio. O número e as tipologias dos finalistas revelam bem o atual estado de desenvolvimento do mercado imobiliário nacional. O Júri do concurso é composto por destacados especialistas das diversas áreas do setor como é o caso de Almeida Guerra, que dirige a empresa Rockbuilding, Paulo Silva, que lidera, em Portugal, a consultora Aguirre Newman, César Neto que tem, atualmente, grandes responsabilidades em organizações empresariais como a CIP e a AICE, Eduardo Abreu, conhecido como o maior perito nacional da indústria turística. Por fim, os arquitetos João Paciência e Regino Cruz, com origens e percursos absolutamente distintos, são dois ‘pesos pesados’ da arquitetura contemporânea portuguesa. O Prémio Nacional do Imobiliário 2017 tem o apoio institucional da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário – CPCI; da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários – APPII; da Associação Lisbonense de Proprietários – ALP; e da Associação de Hotéis de Portugal – AHP. Os principais parceiros, na organização da gala final, são a Tecnovisão e a empresa de decoração Carlos Pissarra. A comunicação é da responsabilidade da Agência Green Media e o media partner é o site ‘Diário Imobiliário’.
Sonae Capital vende Fábrica do Cobre Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
ABB – Alexandre Barbosa Borges, empresa de construção sediada em Barcelos, comprou à Sonae Capital, os terrenos da antiga Fabrica do Cobre, localizados na Estrada da Circunvalação, no Porto. A aquisição foi concretizada já no final de 2016. De acordo com as informações recolhidas, a ABB pagou cinco milhões de euros pelos terrenos e o seu destino final é a construção de um projeto comercial e de serviços. A confirmar-se este valor, está muito longe dos 12 milhões de euros que eram pedidos pela Sonae Capital, em outubro de 2010, altura em que foram colocados à venda, juntamente com um conjunto de outros ativos. O projeto de construção para os terrenos da antiga fábrica de cobre é também ele um processo com vários anos, com muitos avanços e recuos. Construção de um Continente A Companhia Portuguesa do Cobre, conhecida simplesmente por Fábrica do Cobre, foi comprada pela Sonae com a intenção de lá instalar um hipermercado Continente. O pedido de licenciamento do projeto deu entrada na Câmara
De acordo com as informações recolhidas, a ABB pagou cinco milhões de euros pelos terrenos e o seu destino final é a construção de um projeto comercial e de serviços
do Porto em 2001. “Na altura, pretendia-se transformar 42 mil, dos 56,2 mil metros quadrados ocupados pela fábrica, numa zona comercial idêntica a muitas que a Sonae possui por todo o país: com um hipermercado com dois pisos, várias lojas de apoio e um parque de estacionamento, com capacidade para cerca de mil automóveis. Previa-se que a obra demorasse, no máximo, dois anos a estar concluída”,
referia o Jornal de Notícia em notícia de 26 de outubro 2010. Só que a transformação da fábrica de cobre numa área comercial foi rejeitada, no mesmo ano, pelo GAPE, um gabinete criado pela gestão do então presidente da Câmara do Porto, Nuno Cardoso, para analisar projetos urbanísticos de maior envergadura. “O terreno das antigas instalações da C.ª Portuguesa da Fábrica do Cobre, formado por três pré-
Continente e Kiwoco instalam-se no Retail
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hipermercado Continente e a loja Kiwoco são os dois novos espaços que vão instalar-se no Retail Park de Matosinhos, ficando ao lado de insígnias como a Conforama, Media Markt e De Borla. Promovido pelo fundo Novimovest, gerido pelo Santander Asset Management, o Retail Park de Matosinhos tem em fase de construção um hipermercado Continente, com uma área de 2500 m2 e com abertura prevista para finais de maio. Também a Kiwoco empresa que comercializa produtos de alimentação animal, vai instalar-se no retail de Matosinhos, ocupando um espaço de 800 m2. Localizado perto do Ikea e do MarShopping, tendo ainda como vizinhos as lojas das insígnias Decathlon e o Leroy Merlin, o Matosinhos Retail Park, desenvolve-se num terreno com uma área de 30 mil m2 de construção. O retail é
servido por um parque com perto de 500 lugares de estacionamento. A primeira loja a instalar-se foi a Conforama, cadeia que vende móveis, mas também, eletrodomésticos, têxteis e outros artigos para o lar, sendo, por isso, uma concorrente da loja Ikea, ocupou uma nave com uma área total de 10 mil m2, sendo que uma parte significativa do espaço destina-se a exposição e o restante ao armazém. Seguiram-se as insígnias de retalho especializado Media Markt e DeBorla, que se encontram já em funcionamento. A Media Markt, cadeia alemã de lojas especializadas em artigos de informática, eletrónica e eletrodomésticos, ocupou 3200 m2 de área. Presente em Gaia e Rio Tinto, a Media Markt procurava um novo espaço no Grande Porto desde que saiu do centro comercial Gran Plaza Porto (agora La Vie Porto), na Baixa. A loja DeBorla tem 3500 m2 de
área e dedica-se à comercialização, a preços baixos, de produtos na área do bazar e artigos para o
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Consultório Jurídico
na Circunvalação à ABB
dios urbanos, totalizando a área de terreno de 54.696 m2. O terreno localiza-se na Estrada da Circunvalação, n.ºs 3561/3593, possuindo uma frente para esta via de 240m e de 170m para a R. de Linhas de Torres, sendo limitado a Norte e a Poente pelos terrenos da Estação de Caminhos de Ferro de Contumil. Os edifícios fabris originais foram demolidos existindo, no entanto ,um armazém de construção recente com cerca de 1.000 m2 de
área bruta locável. Tinha prevista a construção de mais de 400 habitações”, de acordo com as informações divulgadas em 2010. Num anúncio publicado nessa data pela SC Assets, empresa detida pela Sonae Capital responsável pela gestão dos ativos imobiliários do grupo, os terrenos ocupados pela antiga fábrica tinham viabilidade para construção de habitação e comércio. Os 56,2 mil metros quadrados da propriedade eram colocados à venda por 12 milhões de euros. “Desde então, o imóvel tem estado ao abandono, servindo de abrigo para toxicodependentes e sem-abrigo. Dentro do edifício, o cenário chegou a ser assustador, com lixo por todos os lados, desde pneus e outras peças de automóveis, a plásticos sujos e até a seringas e colchões. No meio da antiga fábrica, existia um poço fundo, sem qualquer tipo de proteção. Atualmente, apenas resta a fachada da fábrica que abriu falência em 1998, atirando 210 pessoas para o desemprego e para os tribunais em busca de uma indemnização e do pagamento de salários em atraso”, acrescenta a notícia do JN. A Vida Económica procurou confirmar a venda junto da Sonae Capital e da ABB, mas até ao fecho da edição não foi possível.
Park de Matosinhos
lar. A cadeia nacional encontra-se presente na totalidade do território nacional, com 25 lojas distribuí-
das pelo continente e regiões autónomas, garantindo a existência de mais de 300 postos de trabalho.
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Cristina Faria Advogada estagiária, PRARaposo, Sá Miranda & Associados, Sociedade de Advogados, R.L.
Terá a Assembleia de Condomínio uma palavra a dizer na transformação de uma habitação para alojamento local?
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m voga está a exploração das habitações como alojamento local para turistas, o que trouxe uma inegável regeneração dos centros urbanos e dinamização social. Não obstante, o fenómeno do alojamento local tem dado a conhecer diversos efeitos perversos, diga-se ao nível dos comportamentos “antissociais”, e por isso muitas vezes perturbadores da comunidade condominial. Ora, imagine-se, que no seu prédio entram e saem, constantemente, pessoas a ele estranhas, que nele circulam, por elevador e/ou por escadas, provocando vários ruídos e estragando ou empregando um mau uso das áreas que são comuns. A verdade é que esta temática tem sido objeto de discussão nos nossos tribunais, ao ponto de recentemente ter sido decidido pelo Tribunal da Relação do Porto (Acórdão de 15/09/2016), que a integração do alojamento local no conceito de habitação merece ser cautelosamente debatida. Foi entendimento deste Tribunal que não existe qualquer incompatibilidade que fundamente a recusa da possibilidade da fração destinada para a habitação vir a ser usada para alojamento temporário, não sendo bastante para caracterizar a finalidade da fração o facto de este alojamento ser realizado mediante um regime de prestação de serviços. Acrescentou ainda, que o Regulamento de Condomínio não pode impor restrições materiais ao conteúdo do direito de propriedade e, bem assim, proibir o alojamento local, quando não tal resulte do título de constituição da propriedade horizontal ou do consentimento do condómino atingido, sob pena de ineficácia em relação a este. Porém, na ótica do Tribunal da Relação de Lisboa (Acórdão de 20/10/2016) à fração destinada para habitação não pode ser dado outro destino como seja o alojamento mobilado para turistas, sendo para tanto irrelevante o licenciamento do local para a atividade comercial pelas entidades administrativas competentes. As-
sim, veio este Tribunal admitir que a aprovação da deliberação em Assembleia de Condomínio que proibiu o alojamento local não é ilegal, já que a mesma é consentânea com o conteúdo do título constitutivo e com a lei. Perguntar-se-á, terão as preocupações de um condomínio e dos demais condóminos um valor pre-
ponderante em relação ao condómino que explora uma atividade de alojamento local na sua fração? A verdade é que existem mecanismos de defesa próprios que a nossa ordem jurídica prevê para tutelar as situações perturbadoras dos direitos de personalidade. Também é certo que, não raras vezes, os prédios incluem frações com estabelecimentos, mais prejudiciais para a vida dos habitantes do que o alojamento de turistas, cujo ruído pode ficar aquém do que seria feito pelos membros de um agregado familiar. O ponto de discórdia radica na ausência de norma legal que regule a matéria de autorização de utilização que o edifício/fração deve possuir e, por força dos interesses em jogo, o tema está longe de alcançar uma resposta definitiva. Tendemos para crer que o conceito de habitar inclui o de alojar, pelo que, a finalidade habitação não constitui um obstáculo ou fundamento legal para impedir o funcionamento de uma unidade de alojamento. Não obstante, reconhecemos o importante desafio que se impõe, por via da revisão que vier a caber a este regime jurídico.
Ficha Técnica: Edição e coordenação: Elisabete Soares Paginação: Célia César e Flávia Leitão | Periodicidade: Quinzenal
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Breves
Aguirre Newman com resultados positivos em todos departamentos
Oito mil transações de imóveis
Decisões e Soluções cresceu
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Aguirre Newman apresentou os seus resultados de 2016 e refere que terminou o ano de forma extremamente positiva, no qual todos os departamentos da consultora imobiliária alcançaram resultados muito positivos. O departamento de avaliações, sob a nova direção de Miguel Figueiredo Mesquita, cresceu a vários níveis através da diversificação da sua carteira de clientes, com especial enfoque nos portfólios no setor de hotelaria e nas sociedades gestoras de fundos de investimento. A área de construção avaliada foi de 2,8 milhões de m2, mais 6,3 milhões de m2 de terreno, com um valor global superior a 2,26 mil milhões de euros. Também o departamento de consultoria manifestou um crescimento significativo, destacando-se pelos processos de “due diligence” em 85 ativos (escritórios, retalho, development, entre outros). O departamento de arquitetura registou um forte crescimento no número de projetos em modelo chave na mão mas também na conceção, direção e fiscalização dos mesmos. Desenvolveu mais de 15.000 m2 de projetos de fit-out de escritórios incrementando a sua atuação nas áreas de construção de raiz e reabilitação. O departamento de investimento assessorou a comercialização de ativos que ascenderam os 300 milhões de euros e trouxe para 2017 uma excelente pipeline quer na vertente de capital markets quer na de development. O departamento de retalho foi também uma aposta ganha sob a nova direção de Cristina Cristóvão, onde se registou boa dinâmica na angariação de novas oportunidades de comercialização e na realização de várias transações, tendo como principal destaque o incremento de resultados no “procurement” no setor da restauração para a Domino’s Pizza, com a colocação de mais seis lojas, perfazendo um total de 13 lojas no espaço de 2 anos. A Aguirre Newman continua a fazer crescer o seu portfólio sob gestão, estando neste momento com uma área de cerca de 200.000 m2 através do departamento Property Management e mais 59.000 m2 geridos pelo departamento Asset Management.
Faturação da Century 21 Portugal cresceu 36% em 2016 E ntre Janeiro e Dezembro de 2016, a faturação da rede imobiliária Century 21 superou os 25 milhões de euros, o que representa um aumento de 36% face aos 20 milhões de euros registados no mesmo período do ano anterior. Nos doze meses de 2016 foram realizadas mais de 8 mil transações de venda de imóveis, o que traduz um aumento de 11% no número de transações, em relação às 7250 efetuadas no período homólogo, em 2015. No ano passado, os negócios mediados na rede da marca cresceram 26% para os 593 milhões de euros. O valor médio de venda dos imóveis, a nível nacional, situou-se nos 148 mil euros e cresceu 14% face à média de 130 mil euros verificada em 2015. Os imóveis mais procurados continuam a ser as tipologias T2 e T3. Verifica-se ainda que o número de operações de arrendamento registou uma forte quebra de 21%, para cerca de 3500 transações, em comparação com as 4233 realizadas em 2015, acentuando a tendência de-
Em termos de expansão, a Century 21 Portugal contou ainda com um reforço significativo da sua rede operacional e com um crescimento expressivo do número de colaboradores, que passou dos 1020, em 2015, para os 1580, em 2016. Atualmente, a rede conta com 90 lojas, em todo o País.
De acordo com a Century 21, as zonas mais procuradas pelos clientes internacionais, em 2016, foram Lisboa, Cascais, Porto, Algarve e a Costa de Prata
crescente já verificada nos anos anteriores. Não obstante, o valor médio do arrendamento de imóveis aumentou 22% e situa-se agora nos 670 euros, face à média dos 550 euros registados em 2015. Em 2016, as transações internacionais de venda representaram cerca de 24% do total das transações da rede Century 21 Portugal e sobem 6% para as 1923, face às 1819 operações de clientes internacionais realizadas no mesmo período do ano anterior. Os principais mercados do segmento internacional são a França, Brasil, Bélgica e Reino Unido. As zonas mais procuradas pelos clientes internacionais, em 2016, foram Lisboa, Cascais, Porto, Algarve e a Costa de Prata.
'HVDÀRV HP O mercado imobiliário enfrenta agora um conjunto de dinâmicas que está a condicionar o acesso das famílias portuguesas às soluções de habitação, no centro das principais cidades. A oferta existente está bastante desajustada da procura, sobretudo em termos das reais capacidades financeiras da classe média portuguesa. Na opinião de Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, “são vários os fatores que irão influenciar o sector imobiliário em 2017. Um dos principais é a existência de uma clara necessidade de obra nova e de soluções ajustadas à atual procura do mer-
cado. Outro fator a ter em conta passa pela crescente importância das novas gerações que estão a chegar ao mercado imobiliário”. O número de construções novas, para habitação familiares, está muito abaixo das atuais necessidades do mercado. Trimestralmente são concluídos menos de 1900 novos fogos, enquanto os imóveis transacionados superam os 30 mil, no mesmo período. Tendo em consideração as tendências verificadas nos últimos anos, nomeadamente, o aumento do número de transações com clientes internacionais e a alteração do uso de imóveis destinados a habitação para hotéis ou alojamento local, é evidente a necessidade de obra nova, em particular para soluções de venda inferiores a 200 mil euros, nos principais centros urbanos, e abaixo dos 150 mil euros nos mercados periféricos. O mesmo racional aplica-se, também, para o mercado de arrendamento, no qual a procura se concentra nos imóveis com valores inferiores a 600G e 500G, respetivamente.
A CBRE inicia 2017 com operações de 450 milhões
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CBRE inicia 2017 com um conjunto de processos em fase avançada de negociação, que se deverão concluir nos próximos três meses, com um valor de mercado de quase 450 milhões de euros, de acordo com a informação da consultora. Acrescenta, ainda, que dará início a várias instruções de comercialização de imóveis com um valor potencial de cerca de 300 milhões de euros. Em 2016 os departamentos de investimento e promoção/reabilitação assessoraram 34 transações num total de 260.000 m2 e com um valor superior a 550 milhões de euros, que envolveram oito edifícios de escritórios, três hotéis, cinco ativos logísticos, 17 edifícios para reabilitar e um terreno. Entre as transações destacam-se a venda do Edifício Monumental no Saldanha à Merlin Properties, a colocação de 25% do Sierra Portugal Fund, em representação da Sonae Sierra, junto de um investidor americano e a venda de uma plataforma logística do maior retalhista de artigos desportivos em Portugal numa operação de Sale & Leaseback. Esta última foi a maior operação de investimento em logística em Portugal em 2016. A CBRE foi responsável pela assessoria nas transações dos hotéis Vi-
Entre os negócios realizados destaca-se, no final de 2016, a venda do edifício do “Diário de Notícias”, com cerca de 6500 m2, a um promotor imobiliário internacional king e uma unidade hoteleira na Madeira a um investidor nacional, bem como a venda do hotel Lawrence, em Sintra, a um investidor privado estrangeiro. Para reabilitação, realizou-se a venda de um fundo de investimento imobiliário, com dez imóveis, em Lisboa, a um fundo de pensões europeu, a venda, a um “family office” holandês, de um dos mais emblemáticos edifícios da Rua Garrett e a transação de cinco imóveis na zona da Baixa-Chiado, a vários investidores internacionais. Entre estes negócios destaca-se, no final de 2016, a venda do edifício do “Diário de Notícias”, com cerca de 6500 m2, a um promotor imobiliário internacional. No que respeita à comercialização de espaços para ocupantes, a CBRE registou um crescimento de 20% nesta linha de negócio, com mais de 135.000 m2 comercializados. O departamento de escritórios esteve
envolvido na negociação de 20.000 m2, sendo os mais relevantes a colocação da Global Media num espaço
de 5200 m2 nas Torres de Lisboa e a Nowo, em 2000 m2, no Edifício Lisboa, no Parque das Nações. A CBRE
foi ainda responsável pela colocação da Sanofi num escritório de 2000 m2 no Lagoas Park e a AXA Assistance
em 1500 m2 no Edifício Libersil, na Avenida da Liberdade. Em 2016 os negócios realizados pelo departamento de comércio totalizaram cerca de 40.0000 m2 distribuídos por retail parks (17.500 m2), Comércio de Rua (16.000 m2) e Centros Comerciais (6.500 m2). Destaca-se a colocação da Flagship Store da New Balance e das Havaianas no Porto e A Vida Portuguesa e Anselmo 1910, no Chiado, em Lisboa. Na área da restauração, a colocação do McDonald’s e da Pizzeria Zero Zero no Parque das Nações e da Delidelux junto à Av. Liberdade foram levadas a cabo pela CBRE. O departamento de comércio garantiu ainda a ocupação a 100% do Parque Mondego, com a negociação e abertura de 4 novas lojas, e o início da comercialização da segunda fase do Matosinhos Retail Park, com a colocação da Media Markt e Deborla. O departamento de armazéns e logística registou um forte crescimento de atividade com a comercialização de 75.000 m2 de norte a sul do país, com destaque para o arrendamento de uma nave logística, no Parque Autoeuropa, com cerca de 11.500 m2, e o arrendamento de dois armazéns com um total de 12.000 m2, em Aveiro.
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Decisões e Soluções teve em 2016 o seu melhor ano de sempre. Na área imobiliária cresceu 47%, na área do crédito cresceu 100%, na área da mediação de obras e construção de imóveis registou um crescimento de 75% e na área seguradora também alcançou o seu melhor ano de sempre, com uma carteira de seguros superior a oito milhões de euros. Apesar de já estar presente em todo o território, em 2016 a consultora 100% nacional inaugurou 27 novas agências em Portugal.
Prime Yield analisa Moçambique
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Prime Yield acaba de lançar o Flash-Mercado Imobiliário Moçambique 2016, uma nova publicação onde analisa a performance deste setor em 2016, concluindo que, apesar do abrandamento na atividade e da descida de preços e rendas, os imóveis continuam a ser encarados como um investimento refúgio. De acordo com o boletim, a desaceleração da economia moçambicana, a instabilidade cambial, a quebra do preço das “commodities” e um cenário político pouco estável tiveram, no último ano, um impacto negativo sobre o mercado imobiliário, que estagnou, de forma generalizada, em todo o país e nos diversos segmentos. O abrandamento da atividade é sentido tanto na ocupação e vendas como na promoção imobiliária.
IFB lança cursos
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Instituto de Formação Bancária (IFB) lançou o curso “Prevenção do Branqueamento e do Financiamento ao Terrorismo no Setor do Imobiliário”. Com a duração de 10 horas, este curso, destinado a profissionais do setor imobiliário e que tem exigência legal, está previsto para 13 e 14 de março. O objetivo é dotar os formandos dos conhecimentos necessários para adotarem procedimentos de prevenção e controlo interno adequados, contribuindo para a deteção de tentativas de utilização das entidades do setor imobiliário tanto no branqueamento de capitais como no financiamento do terrorismo. Outro curso, com a primeira edição prevista para 9 de março, em Lisboa, é o “Herança e habilitação de herdeiros para não juristas”, uma formação que pretende identificar boas práticas a adotar pelo setor financeiro, nos casos de falecimento de interveniente em qualquer operação bancária.
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Notícias Nova equipa e novos projetos
Valorizar o certificado energético de edifícios O Sistema de Certificação Energética de Edifícios arrancou há 10 anos, tendo sido emitidos até à data 1,250 mil certificados energéticos. O número foi revelado pela nova equipa de gestão da ADENE. Para João Paulo Girbal, há ainda um longo caminho a percorrer neste setor, até porque há seis milhões de casas que ainda podem ser certificadas. O certificado energético passou a ser obrigatório em 2013, a partir do momento em que é anunciada a venda ou o arrendamento do imóvel. Contudo, “o que queremos, e porque o certificado tem um valor impressionante, é a possibilidade da pessoa ter uma opinião qualificada e especializada sobre a sua casa, sobre o que pode fazer para poupar energia e torná-la mais confortável, que é o problema da maior parte das pessoas”. Nesse sentido, João Paulo Girbal apela à necessidade de haver uma “maior consciencialização do próprio valor do certificado. Quero que os consumidores tomem decisões com base na informação que consta no certificado. E depois de fazer obras é importante pedir a renovação do certificado, porque houve melhorias no imóvel”.
ADENE vai ajudar consumidores a reduzi Elisabete Soares elisabetesoares@vidaeconomica.pt
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ADENE anunciou recentemente a nova equipa de gestão que está a promover a próxima fase da agência, marcada por novos produtos e iniciativas em benefício de todos os consumidores de energia. A ADENE – Agência para a Energia, associação privada sem fins lucrativos e de utilidade pública, surge assim com uma ambição reforçada de maior transparência, mais comunicação, maior liberdade de escolha, mais e melhor informação sobre o perfil de cada consumidor, para que este possa, de uma forma esclarecida e isenta, tomar decisões inteligentes
sobre as opções de operadores e modalidades de consumo que tem à sua disposição no mercado liberalizado e, com isso, reduzir o valor da sua fatura de energia. De acordo com João Paulo Girbal, presidente – que forma equipa com Maria João Coelho e Paulo Tomás, vice-presidentes, Manuel Bóia e Miguel Sales Dias, vogais - são três os novos projetos da ADENE, entidade com larga experiência na área das tecnologias de informação e na gestão comercial. Trata-se da plataforma Poupa Energia (OLMC), o Centro de Informação para a Energia e o Observatório da Energia. Segundo João Paulo Girbal,
a plataforma Poupa Energia ou Operador Logístico de Mudança de Comercializador de Energia (OLMC) é forma multicanal através da qual se irá comunicar com o consumidor de energia, para que este tenha acesso a informação sobre os mercados liberalizados de eletricidade e de gás natural e assim poder proceder de uma forma esclarecida à mudança de comercializador. O consumidor poderá, através de simuladores avançados, determinar com maior exatidão o seu perfil de consumo e visualizar as suas opções. Na mesma plataforma poderá, de uma forma esclarecida, transparente e fácil, escolher de imediato mudar para o comercializador que oferecer as melhores condições para o seu caso específico. Promover a literacia O Centro de Informação para a Energia visa dar a conhecer ao público em geral, em particular aos cidadãos e a todos os consumidores de energia, uma visão integrada de todo o setor, contribuindo para a literacia energética da sociedade civil. Com esse fim, o centro vai contar uma história, desde as fontes e produção de energia, passando pelo seu transporte, distribuição, armazenamento, comercialização e consumo. Deste modo, temas como a dependência energética do país, as energias renováveis e a eficiência energética e hídrica, irão ser abordadas com relevo.
Campanha de anúncios gratuitos
“Nós queremos colocar toda a nossa tecnologia
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ERA lançou uma campanha, no início do ano, que permite aos proprietários anunciar gratuitamente os imóveis para venda no seu site. “Fundamentalmente, destaca João Pedro Pereira, membro da comissão executiva da ERA, tem a ver com uma visão diferente e inovadora do que é um mediador”. “Acrescenta, até aqui o mediador imobiliário divulgava exclusivamente os imóveis dos clientes. O que acontecia é que consultávamos os sites, mas não tínhamos uma visão completa do que existia no mercado”. A partir de agora a situação vai mudar. “A ERA quer ajudar todos os proprietários a divulgar os seus imóveis, conseguindo oferecer
mais do dobro de ofertas que o concorrente mais direto”, destaca o responsável. Na sua opinião, “com esta campanha pretendemos reforçar a liderança do website da ERA, como maior site de mediação imobiliária em Portugal”. A campanha, que convida ao uso da “mais poderosa máquina a vender casas”, dirige-se exclusivamente aos particulares proprietários de imóveis. Os interessados devem inscrever-se no site da rede imobiliária e preencher os dados da sua casa. De acordo com João Pedro Pereira, há duas exigências que são colocadas: este serviço destina-se apenas a proprietários e os anúncios tem de ser mais curtos, poden-
João Pedro Pereira destaca que algumas destas novidades terão mais visibilidade e outras menos, mas, contudo, o objetivo é ajudar as pessoas a comprar ou a vender o seu imóvel, no menor tempo possível, e de forma mais facilitada.
do ser feitas duas renovações, por dois meses, caso a casa ainda não tenha sido vendida. Depois desse período o proprietário terá de criar um novo anúncio. De acordo com este responsável, este serviço permite ainda que os proprietários possam utilizar o site da ERA para outros serviços, tendo sido criada uma zona que permite gerir o anúncio e criar alertas. Assim, para além do anúncio imobiliário gratuito, o site da ERA disponibiliza ainda o serviço pesquisa inteligente, que interpreta pesquisas realizadas em português usando linguagem natural; a pesquisa radar, que permite visualizar no mapa a localização dos imóveis; e os alertas programados, que avisam o utilizador sempre que sur-
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BREVES
rem a fatura do gás e eletricidade
João Paulo Girbal, rodeado pela nova equipa, apela à necessidade de haver uma maior consciencialização do próprio valor do certificado energético dos edifícios.
Pretende-se que este processo de aprendizagem ocorra de forma interativa, dinâmica e com a participação dos cidadãos, envolvendo a adoção de meios tecnológicos interativos avançados para concretizar demonstradores e simuladores, utilizando o que está disponível de mais recente em realidade virtual e aumentada. O Observatório da Energia visa proceder à avaliação de políticas públicas do setor da energia baseada em resultados. E, como não se pode avaliar o que não se consegue medir, essa avaliação terá por base um ‘scorecard’ das estatísticas do setor que o observa-
tório divulgará publicamente de forma regular, promovendo uma discussão alargada e informada na sociedade. “A ADENE pretende assim colocar à disposição do público em geral, dos decisores políticos e dos investigadores, um instrumento de avaliação de políticas, de divulgação de informação e de promoção do conhecimento científico, em parceria com instituições universitárias e de investigação, assegurando a transparência, o rigor e a informação atualizada dos temas do setor da energia”, destaca o responsável. Uma presença na Internet será o veículo privilegiado de comunica-
ção com todos os interessados, e serão também promovidos eventos públicos enquanto fóruns de discussão dos diferentes temas relevantes. João Paulo Girbal destaca que “o conhecimento e capacidade técnica da ADENE, em particular na implementação e operação do Sistema de Certificação Energética de Edifícios, que conta já com 10 anos de existência, conjugados com a nova equipa de gestão, já em funções, serão determinantes para a criação de uma nova dinâmica e para o sucesso das novas oportunidades, agora apresentadas”.
Cluster AEC reconhecido
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cluster AEC – Arquitetura, Engenharia e Construção, apresentado pela Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção – PTPC, foi um dos 20 clusters reconhecidos pelo Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na cerimónia de apresentação do programa Interface. O cluster AEC assenta a sua estratégia numa missão e visão que privilegiam a aposta na IDI e na internacionalização como principais motores da competitividade do setor da arquitetura, engenharia e construção a nível nacional, procurando sobretudo fomentar relações e sinergias entre os diversos atores do setor e em toda a cadeia de valor.
Reabilitação cresceu 10,1%
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setor da reabilitação urbana fechou o ano de 2016 com um resultado histórico. No último ano o indicador do nível de atividade registou um aumento de 10,1%, comparativamente a 2015. Este é o número revelado pelo Barómetro da Reabilitação Urbana do mês de janeiro, desenvolvido pela AICCOPN, que auscultou as empresas que operam no setor. E se o nível de atividade apresentou uma performance positiva durante o último ano, também os demais indicadores acompanharam a evolução.
Porto Vivo apoia workshops
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ao serviço das pessoas” gem imóveis com as características desejadas pelos clientes. Solicitar serviços de mediação Os novos anunciantes, quando necessitarem, podem solicitar a ajuda de um mediador da ERA para acompanhar o processo. João Pedro Pereira destaca, “nós acreditamos que o futuro do mercado vai passar por aqui e a tecnologia deve ser usada para melhorar o serviço aos Clientes”. Lançado há cerca de dois meses, o balanço desta iniciativa é muito positivo. “Está a correr muito bem. Batemos todos os recordes de visualizações do site: mais de 1,3 milhões de visitas num mês. Cerca de 1700 pessoas que publicaram anúncios”, destaca.
Um aspeto importante é o facto de o aumento de tráfego no site ter sido, não só, por causa da colocação dos anúncios, mas também das visitas de clientes. Simultaneamente destaca, “tivemos muitas pessoas a contatarem
os mediadores das lojas ERA para solicitarem serviços de apoio à colocação dos imóveis”. Em suma, esta iniciativa permitiu um aumento em 30%, em todos os indicadores relativos ao funcionamento do website da ERA Portugal.
Mais novidades conhecidas em breve “Nós queremos colocar toda a tecnologia ao serviço das pessoas e, por isso, em breve vamos ter mais surpresas”, adianta. João Pedro Pereira destaca que algumas destas novidades terão mais visibilidade e outras menos, mas, contudo, o objetivo é ajudar as pessoas a comprar ou a vender o seu imóvel, no menor tempo possível, e de forma mais facilitada. 2017 será o ano das tecnologias para a rede ERA. “Vamos continuar a investir muito em tecnologia e ver onde estão as oportunidades, colocando-as ao serviço dos clientes”, finaliza.
Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense (SRU) alia-se à InovaDomus e à UNAVE – Associação para a Formação Profissional e Investigação da Universidade de Aveiro (UA) na promoção do ciclo de seminários e workshops ‘Reabilitação do Património Edificado’. Um ciclo alargado de informação e formação que irá decorrer no Porto, durante o ano de 2017, todas as últimas sextas-feiras de cada mês, desde fevereiro a dezembro. A sessão do mês de março tem como tema ‘Revestimentos: Argamassas e Estuques’; em abril decorre uma sessão sobre ‘Vãos e Caixilharias’; em maio será abordada a temática das ‘Coberturas tradicionais inclinadas e isolamentos’; e em julho, antes da pausa do mês de agosto, a ‘Rede elétrica e meios de redução do consumo de energia’.
8 | Imobiliário | 1ª quinzena | março 2017
Notícia Início das vendas na semana de Páscoa
Novo edifício com 24 apartamentos nasce em S. Martinho do Porto
A
empresa Seasonadvantage tem em construção, em S. Martinho do Porto, um empreendimento constituído por 24 frações autónomas. O edifício é projetado pelo arquiteto Tiago Santos e carateriza-se, em termos de conceito, por uma arquitetura moderna, com uma organização interior de grandes espaços, adequado à envolvente paisagístico onde se encontra inserido a bonita vila de S. Martinho do Porto. “As suas caraterísticas exteriores, a localização próxima do mar e toda a envolvência e o ambiente que se pode usufruir na zona”, são aspetos que se destacam no empreendimento, refere Telmo Ribeiro Costa, consultor da empresa. O imóvel tem quatro andares, constituído por 24 apartamentos de tipo T2, com áreas médias a rondar os 120 m2. Possui ainda uma arrecadação e lugar de garagem na cave, identificados pela mesma letra da fração. Os apartamentos a nível do rés-do-chão beneficiam de um espaço exterior, um terraço independente, com áreas superiores a 100 m2. O empreendimento tem uma piscina comum que fica situada no topo do edifício com vista direta para a baía de S. Martinho do Porto. “O prédio encontra-se em construção, neste momento na fase final da colocação da tubagem para dar início em breve às fases seguintes. Julgo que dentro de poucos meses estará concluído”, destaca o consultor. A comercialização dos apartamentos ainda não se iniciou. De acordo com Telmo Costa, está a ser preparado o andar modelo para que se possa dar início à fase de vendas, que deverá ocorrer dentro de poucas semanas, prevista para a semana da Páscoa. “Os preços de venda estarão de acordo com os valores de mercado, praticados na região de S. Martinho do Porto, Costa de Prata”, informa. Parceria positiva Na opinião do responsável, a parceria estabelecida com o Banco
O imóvel tem quatro andares, constituído por 24 apartamentos de tipo T2, com áreas médias a rondar os 120 m2. Os apartamentos a nível do rés-dochão beneficiam de um espaço exterior, um terraço independente, com áreas superiores a 100 m2 essencialmente a ver com a preocupação e a utilização de materiais certificados, que permit e m e x ce-
Santander Totta é positiva. “Tendo em conta que cada vez é mais importante estabelecer parcerias que permitam, por um lado, o apoio ao investimento dos promotores na execução dos projetos e, por outro, o apoio na comercialização das frações, nomeadamente através da divulgação na rede de clientes por todos os meios disponíveis”, destaca Telmo Costa. Outro aspeto importante, acrescenta, “é a possibilidade de financiamento na aquisição aos futuros proprietários, com condições de crédito, mais vantajosas, decorrentes exatamente da parceria existente entre promotor e instituição, já que, para todos os efeitos, são parceiros de negócios, com um objetivo comum, o sucesso do mesmo”. A nível de certificação ambiental e energética, as novidades introduzidas no empreendimento têm
lentes resultados no que diz respeito ao isolamento térmico e acústico, seja no caso das paredes, como dos tetos. O objetivo
Investimento em habitação cresce todos os anos A aquisição de imóveis na região de S. Martinho do Porto, tanto por parte de estrangeiros como de nacionais, é uma realidade. “Existe efetivamente procura de imóveis, especialmente por parte de cidadãos estrangeiros, mas também se verifica muita procura por parte de cidadãos nacionais e imigrantes, como investimento em segunda habitação”, destaca Telmo Costa. Em qualquer das situações, considera, tem-se verificado que o destino dos imóveis são essencialmente para arrendamento turístico, que tem feito subir
é obter uma classificação ambiental e energética de topo, de nível A. Quanto aos acabamentos, a preocupação, refere, é exatamente a mesma. “A aposta na qualidade e inovação, desde as portas interiores, ao pavimento flutuante, revestimentos cerâmicos, louças suspensas, cozinha totalmente equipada, ar condicionado, aspiração central, estores elétricos, painéis solares, utilizando, para o efeito, os modelos mais recentes e inovadores do mercado. de ano para ano o interesse pela região e tem contribuído e muito para o crescimento económico da Costa de Prata. Na opinião deste responsável ,o imobiliário turístico, comparativamente com a situação há meia dúzia de anos atrás, encontra-se numa boa fase de recuperação, existindo efetivamente procura por parte dos clientes na compra de imóveis. Quanto ao futuro próximo, “a manter-se uma política e uma estabilidade fiscal que dê segurança a quem pretende investir no setor imobiliário e do turismo, julgo que o mercado irá continuar a registar bons resultados, porque se verifica um interesse crescente em relação ao nosso país”, conclui Telmo Costa.