Apoio Institucional
Patrocínio
Número 12 Março de 2011
ARM RMANDO LEANDRO, PRESIDENTE
DA DIRE IRECÇÃO DA CRESCERSER, CONSIDERA
“É fundamental o diálogo en entre empresas e instituições do terceiro t sector”
Í N D I C E Workshop CrescerSer ... pag. 1 e 2 Notícias .......................... pág. 3 e 4 Programas, Prémios e Incentivos ............................ pág.5 Agenda e Congresso de Acção Social ................... pág.6
Revista Impulso Positivo Nº 1 Já lançada!
O estabelecimento de parcerias pode ser benéfico para o mundo das empresas e das organizações sem fins lucrativos. “É fundamental o diálogo entre empresas e instituições do terceiro sector”, diz o presidente da Direcção da CrescerSer (Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família), Armando Leandro, naquele que foi um workshop dedicado ao terceiro sector e organizado, no Porto, pela instituição com o apoio do Impulso Positivo/Vida Económica. A CrescerSer conta com um vasto conjunto de parcerias e está satisfeita com o trabalho realizado. “Vemos com agrado que as empresas compreendem cada vez mais este diálogo”, acrescentou Armando Leandro. “Temos grandes parceiros,
parceiros inteligentes e generosos”, disse ainda. O presidente da instituição de solidariedade social fala de objectivos comuns às duas realidades, como por exemplo, a “maior justiça e progresso sociais”. De qualquer forma, há sempre um problema que se coloca, o da viabilidade financeira da CrescerSer. “Temos um problema de sustentabilidade financeira”, revela Armando Leandro. “O Estado ajuda, mas não é suficiente”, afirma. Uma opinião partilhada pela moderadora do primeiro painel deste workshop, Raquel Campos Franco. Como referiu, os “fundos não vão aumentar e, como tal, há que
encontrar fontes alternativas de financiamento”. A também professora da Universidade Católica e coordenadora do projecto Impulso Positivo/Vida Económica fala de um encontro de objectivos entre empresas e instituições, da chamada “filantropia estratégica”. As empresas podem apoiar de diversas formas, desde logo, pelas doações em dinheiro, em espécie, mas também por via do voluntariado empresarial, patrocínios, angariação de fundos junto dos colaboradores, de clientes ou promovendo ainda as doações nas folhas salariais. Mas há mais por onde ajudar. O marketing de causas é outra das soluções ao englobar acções como a promoção conjunta de causas, o licenciamento da marca das empresas ou as promoções baseadas em transacções. “É preciso criar redes”, diz o representante, neste workshop, da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Porto (UDIPSS), Carlos Azevedo. (continua na página seguinte)
Quer recebê-la gratuitamente? Faça o seu pedido aqui
IV Congresso Empreendedorismo Social 15.3.2011
Veja aqui
Congresso Internacional de Acção Social 3.3.2011 Veja síntese da Abertura
Armando Leandro presidente da Direcção da CrescerSer
A INOVAÇÃO COMO A ESTRATÉGIA MAIS EFICAZ PARA ENFRENTAR OS DESAFIOS SOCIAIS MAIS URGENTES
Aqui
QUI ENDE A
ENCOM
Página 2
Março de 2011
“É fundamental o diálogo entre empresas e instituições do terceiro sector” (cont.)
Em sintonia com os outros oradores, este responsável destaca a necessidade das instituições participarem em fóruns internacionais, mas também de âmbito nacional – deu o exemplo da própria União – e, até mesmo, em redes virtuais como o facebook ou informais de que são exemplo os seminários e as conferências. Nas parcerias com as empresas, Carlos Azevedo defende o princípio da transparência. E volta a dar o exemplo da UDIPSS que, ao entregar um relatório de avaliação a uma empresa parceira sobre as verbas disponibilizadas por esta, deu provas que é digna de confiança. Laborinho Lúcio, aqui, presidente da Mesa da Assembleia da CrescerSer, mostra-se satisfeito com o caminho percorrido e aconselha as instituições a “adoptarem regras de boa governança”. Seria, como diz, uma forma de estarem em situação de “maior paridade com as empresas”. Já o Estado devia reforçar o reconhecimento público do papel social das organizações com fins lucrativos. Em jeito de conclusão, Laborinho Lúcio falou ainda da necessidade se respeitar o outro, a sua dignidade. “Deve ser a nossa preocupação enquanto pessoas”, destaca. O responsável considera, mesmo, que é nosso dever “promover no outro o reconhecimento desses mesmos direitos”. Como o fazer? Através da responsabilidade política – o dirigente destaca a importância das comunidades locais, das respostas micro – e da solida-
riedade entre iguais. “Estamos no mesmo grau de paridade, o crescimento do outro aumenta a minha dignidade”, afirma.
As empresas também podem ser solidárias Há muito que as empresas se preocupam com a comunidade, onde estão inseridas. Disto é exemplo a Sonaecom e o seu projecto “Smile”, precisamente, um programa de intervenção na comunidade. O projecto tem várias componentes, uma delas, ligada à promoção de competências informáticas junto dos voluntários das instituições do terceiro sector. A Acembex do grupo RAR destaca a iniciativa “Mimo”. Esta ligada ao fornecimento da alimentação a crianças e jovens da CrescerSer. A AICCOPN, associação ligada à construção civil e obras públicas, fala de empresas cada vez mais responsáveis em termos sociais, apostadas em investir em áreas como a reciclagem, a eficiência energética ou a segurança e saúde no trabalho. Rui Moreira da Associação Comercial do Porto (ACP) reclama maiores apoios do Estado àqueles que apoiam e considera que há vários benefícios neste tipo de parcerias, desde logo, o reforço da imagem e reputação junto de clientes e colaboradores. SANDRA RIBEIRO sandraribeiro@vidaeconomica.pt
Comissão Europeia lança Social Innovation Europe A Comissão Europeia lança, a 16 e 17 de Março, a iniciativa Social Innovation Europe (SIE), num evento a ter lugar em Bruxelas. O objectivo desta iniciativa é criar uma nova Europa, mais dinâmica, empreendedora e inovadora, através da criação de uma incubadora e ponto de encontro virtual e real entre os empreendedores sociais, sector público e terceiro sector. O Social Innovation Europe está a ser organizado por um consórcio de parceiros europeus, incluindo o Danish Technological Institute e a Euclid Network, e liderado pelo Social Innovation eXchange (SIX) na Young Foundation (Reino Unido). A iniciativa é financiada no âmbito do programa Competitiveness and Innovation Programme [linkar a http:// ec.europa.eu/cip/ ] (CIP) da União Europeia, que pretende encorajar a competitividade das entidades europeias.
Através de uma série de encontros e sessões, e um novo recurso online, o SIE irá ligar projectos e pessoas que podem partilhar experiências e aprender entre si; desenvolver um banco de recursos acessíveis – para poder aceder-se a outros projectos, organizações e formas de trabalho; desenvolver um banco de recursos actualizado de políticas nacionais e locais, e disponibilizar informação e oportunidade de financiamento; facilitar novas relações entre a sociedade civil, os governos, sector público e empresas privadas; desenvolver recomendações concretas no âmbito do financiamento e na qualificação da inovação social na Europa.
Clique aqui para aceder ao programa do evento Ficha de inscrição
CONHEÇA A NOVA LIVRARIA ONLINE DA VIDA ECONÓMICA Visite-nos em: livraria.vidaeconomica.pt | Publicações especializadas Edições técnicas Formação
Página 3
Março de 2011
CGD quer 20 mil horas de voluntariado em 2011 A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai reforçar a sua aposta nas iniciativas de voluntariado, com o objectivo de atingir 20 mil horas de trabalho voluntário entre os seus 11 mil colaboradores ao longo de 2011, o Ano Europeu do Voluntariado (AEV). Ainda no início do ano está prevista a edição de um Guia do Voluntariado, que irá permitir uma coordenação optimizada para todos os que desejem integrar as acções de voluntariado dinamizadas pela CGD. Para este ano, a Agenda CGD para o Voluntariado tem já agendadas as seguintes iniciativas: Criação e dinamização de uma Agência do Banco do Tempo; Guia do Voluntário; Formação para Voluntários; Acções de formação de literacia financeira em escolas clientes da CGD; Acções de promoção de boas práticas ambientais junto de jovens e comunidades; Recolhas do Banco Alimentar em todo o país; e Apoio a idosos. Recorde-se que a Caixa Geral de Depósitos é parceira da ENTRAJUDA desde a sua fundação, tendo investido nesta instituição mais de 500 mil euros nos últimos 3 anos. A CGD foi fundamental para a criação do novo site da Bolsa do Voluntariado apresentado em Dezembro de 2010, tendo o seu Presidente do Conselho de Administração, Eng. Faria de Oliveira, sido escolhido para voluntário número 1 do novo site. A CGD é igualmente parceira na iniciativa Volunteerbook. Através do uso de novas tecnologias e da nova realidade das redes sociais, este projecto propõe-se divulgar e promover o voluntariado, ao implementar ferramentas que irão auxiliar desde a criação da necessidade, passando pela qualidade da oferta e acabando no reconhecimento de indivíduos e organizações pelas suas contribuições para o voluntariado. O projecto pretende simultaneamente capacitar as Organizações com voluntariado qualificado e um espaço na rede social Facebook para as Empresas, Universidades, Organizações, Grupos, etc. promoverem as suas políticas de responsabilidade social e o voluntariado.
Fundações Espanholas preparam código de bom governo A Associación Española de Fundaciones (AEF) vai agilizar uma comissão para elaborar um Modelo de Código de Bom Governo para o sector das fundações naquele país. Integrarão esta comissão Miguel Ángel Cabra de Luna (Fundação ONCE), Enrique Fernández Miranda (Fundação PWC), María Luisa Linares (Fundação Mapfre), Javier Martín Cavanna (Fundação Compromiso Empresarial), Alicia Sánchez Real (Universidade Complutense), Patricia de Roda (Fundação Lealtad), e em representação da AEF, Carlos Álvarez (presidente), Carlos Parames (secretários), Silverio Egea (director) e Isabel Peñalosa (responsável de assessoria jurídica).Na última assembleia geral da AEF em 2010 ficou aprovado o Código de Bom Governo para a associação, tendo sido relembrado o compromisso da mesma em elaborar um código de boa gestão para todo o sector, do qual esta comissão está agora encarregue, contendo um conjunto de recomendações de cumprimento voluntário e que deverá ser aprovado no exercício de 2011.
CNES cria grupo de trabalho para reforma legislativa da economia social O CNES – Conselho Nacional para a Economia Social aprovou no passado dia 4 de Fevereiro a criação de um Grupo de Trabalho para a Reforma Legislativa da Economia Social e Solidária. A missão deste Grupo de Trabalho envolve o levantamento da legislação ordinária em vigor, a nível nacional e comunitário, aplicável ao sector cooperativo e social, organizado por diferentes tipos de entidade que integram o sector da economia social; o diagnóstico dos sectores ou áreas da economia social nos quais se considere existir um défice ou ausência de regulamentação legal, a suprir; e a elaboração de uma proposta para a reforma legislativa do sector da economia social, com hierarquização das prioridades de intervenção. A primeira reunião do Grupo de Trabalho ocorreu no dia 17 de Fevereiro, tendo sido aprovado o regulamento interno de funcionamento e eleito o presidente do grupo, o Professor Rui Namorado. Foi ainda iniciado o debate de preparação de uma proposta de Plano de Trabalho a apresentar brevemente ao presidente do CNES.
Refira-se que recentemente foram divulgadas as principais conclusões do estudo “Las Grandes Cifras de la Economia Social en España”, de acordo com o qual as cerca de 200.000 entidades que integram o sector da economia social em Espanha facturaram cerca de 116.000 milhões de euros em 2008, o equivalente a 10% do PIB daquele país. O sector foi ainda responsável pela criação de 1,2 milhões de postos de trabalho directos, um volume que ascende a perto de 2,0 milhões considerando os postos indirectos, este último valor, equivalente a 10% da população activa de Espanha. O estudo “Las Grandes Cifras de la Economia Social en España” foirealizadopor um grupo de especialistas do CIRIEC-España (Centro Internacional de Investigación e Informaciónsobre la Economía Pública, Social y Cooperativa), com o apoio do Ministério del Trabajo e Inmigración e da Fundação ONCE, contando com a colaboração da Confederación Empresarial Española de la Economia Social (CEPES). Clique aqui para consultar o estudo integral
E AQUI
END ENCOM
Página 4
Março de 2011
APPACDM de Gaia recebe certificação EQUASS
“Sapatos com História” recolheu 10 mil pares
A APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) de Vila Nova de Gaia recebeu, no início de Fevereiro, a Certificação de Excelência Equass (Marca Europeia EQUASS, que decorreu no âmbito do Programa Arquimedes), pelo Comité Europeu de Atribuição do European Quality in Social Services Bruxelas. Esta será a Terceira instituição no país com o nível II (de Excelência) desta marca de qualidade, que reconhece as melhores práticas no sector dos services sociais. A APPACDM de Gaia integra ainda um grupo de 12 entidades a nível europeu que receberam esta certificação. Em Portugal, as três organizações com este nível de certificação são da área da reabilitação, sendo duas de apoio a pessoas com Deficiência Mental.
A campanha “Sapatos com História”, promovida pela Bota Minuto, conseguiu reunir, este ano, um número recorde de sapatos usados, que, de acordo com o responsável da acção, Duarte Ramos, estarão entre os 10 mil e os 12 mil pares, bastante mais do que os 9 mil pares recolhidos no ano passado e os 6 mil recolhidos no ano anterior. A recolha de calçado coincide sempre com o período pós-Natal, convidando-se as pessoas a desfazerem-se dos sapatos que já não usam e a deixá-los nas lojas Bota Minuto. Posteriormente, é realizada uma triagem do calçado em bom estado, dividindo-se entre sapatos de senhora, de homem e de criança. Este ano, o quarto em que se realiza a campanha, o slogan foi “Sapatos com História”. Os responsáveis da Bota Minuto têm já um banco de instituições a quem doar o calçado, de acordo com as necessidades de cada organização
Para mais informações sobre a certificação EQUASS, clique aqui
Caritas Portuguesa estabelece parcerias para o Haiti
A Caritas Portuguesa vai estabelecer um conjunto de parcerias com instituições de solidariedade social internacionais a operarem no Haiti, com o objectivo de acelerar o processo de auxílio às populações afectadas pelo terramoto que ocorreu há cerca de um ano. O presidente da instituição, Eugénio da Fonseca, esteve recentemente no Haiti, para “verificar as condições em que estão a funcionar os investimentos que a Caritas tem vindo a fazer” no apoio às vitimas. Nas palavras deste responsável, “as debilidades estruturais fazem com que as ajudas demorem muito mais tempo a chegar a quem precisa”, pelo que, a fim de agilizar a chegada das ajudas, serão estabelecidas parcerias com entidades que já se encontram no terreno. O principal elo de ligação da Caritas no Haiti será o representante da “Catholic Relief Service”, congénere dos EUA, que se encontra a operar em Port-au-Prince. Outro ponto de ligação será a organização espanhola CESAL, instituição de cooperação para o desenvolvimento presente no Haiti desde 2007. O responsável revelou ainda, em declarações à Agência Ecclesia, que de acordo com “a resposta dada pelo Presidente da Caritas do Haiti”, a realidade é que “pouco se notam os efeitos das ajudas, porque o povo já vivia numa situação de grande carência, sendo muito lenta a recuperação”, um cenário agravado pelo surto de cólera que varreu o país. Assim, depois de reunir com diversas organizações de solidariedade social com actuação no terreno, o presidente da Caritas Portuguesa definiu um plano de acção que contempla, na zona de Port-au-Prince, colaborar na construção de um centro de combate à cólera e na criação de pequenas unidades de saúde, no âmbito das infraestruturas, ajudar na construção de habitação, e acompanhar de perto as populações ao nível psico-social. Recorde-se que a campanha nacional “Caritas Ajuda Haiti”, que decorreu em Janeiro de 2010, reuniu donativos de cerca de 1,41 milhões de euros. O terramoto no Haiti vitimou cerca de 200 mil pessoas, feriu outras 300 mil e deixou cerca de 1,5 milhões de pessoas desalojadas.
Clique aqui para saber mais sobre esta iniciativa
Banco Farmacêutico recolheu 9.000 embalagens A campanha de recolha de medicamentos e produtos de saúde não sujeitos a receita médica do Banco Farmacêutico, uma iniciativa que se realiza pelo terceiro ano consecutivo em Portugal, realizou-se no início de Fevereiro em mais de cem farmácias dos distritos de Lisboa, Setúbal, Faro, Beja e Santarém. No balanço da acção, foram contabilizadas cerca de nove mil embalagens de medicamentos, recolhidas por 250 voluntários nas 105 farmácias aderentes, e que serão doadas a 57 instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Conforme explicou Luís Mendonça, um dos fundadores do Banco Farmacêutico, em declarações à Agência Lusa, “os medicamentos são todos novos e comprados nas farmácias, à semelhança do que acontece com o Banco Alimentar”. Em jeito de balanço, o mesmo responsável sublinhou que houve boa adesão das farmácias a esta iniciativa, considerando que as expectativas foram superadas, estando a recolha bastante acima das 6 mil unidades alcançadas em 2010. A recolha incide em medicamentos não sujeitos a prescrição médica e produtos de saúde e para criança, como cremes ou hidratantes. Refira-se que o conceito de Banco Farmacêutico surgiu em Milão (Itália), tendo a primeira recolha decorrido em 2000. Desde então, a iniciativa estendeu-se todo o país, realizando-se no mês de Fevereiro.
Página 5
Março de 2011
Liga Contra o Cancro e Sanofi Pasteur MSD lançam Prémio Jornalismo 2011 A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Sanofi Pasteur (SPMSD) lançaram, a 2 de Março, o Prémio Jornalismo LPCC/SPMSD 2011, cujo objectivo é distinguir o melhor trabalho jornalístico na área de oncologia. O prémio terá o valor de 7.500 euros, tendo as candidaturas arrancado a 2 de Março e encerrando a 18 de Novembro próximo. Os trabalhos a concurso poderão ser originários de diferentes suportes de comunicação, incluindo imprensa, televisão, rádio ou internet, e publicados entre os dias 1 de Janeiro e 31 de Outubro do ano em curso. O prémio visa promover o trabalho jornalístico que melhor contribuiu para a sensibilização da população para a doença e ao mesmo tempo divulgou os comportamentos de prevenção, bem como os últimos avanços da medicina para melhorar a qualidade de vida dos doentes oncológicos. A selecção das peças a concurso será efectuada por um Júri, composto por especialistas na área de oncologia, membros de entidades institucionais de Comunicação Social, nomeados pela LPCC, e por um membro indicado pela SPMSD, sendo o Júri presidido pelo Presidente da LPCC, o Professor Doutor Carlos Freire de Oliveira. Consulte o regulamento do prémio aqui Para mais informações, clique aqui
Momentum Project apresentado em Lisboa
O BBVA e a ESADE apresentaram em Lisboa, no dia 14 de Março, o Momentum Project, um programa desenhado para fomentar e apoiar o empreendedorismo social. O evento teve lugar no ISCTE, em Lisboa. O Momentum Project dirige-se a empreendimentos sociais já em curso, que tenham potencial de crescimento e que desenvolvam as suas operações em Portugal e Espanha. No âmbito desta iniciativa, serão selecionados 10 empreendimentos sociais, aos quais será disponibilizada formação, consultoria e acompanhamento para a elaboração de um Plano de Desenvolvimento. Através deste projecto, os empreendimentos sociais seleccionados terão a possibilidade de apresentar o seu projecto a potenciais financiadores.
Santander assina Protocolo Abrigo com Cais O Banco Santander Totta e a Associação Cais assinaram esta semana o Protocolo Abrigo, no âmbito do qual a instituição bancária irá continuar a apoiar diversas iniciativas desenvolvidas por aquela associação, entre as quais, o muito conhecido “Pão de Todos”. Este Protocolo integra 25 empresas que durante os próximos dois anos (2011 e 2012) vão colocar ao dispor da Cais bens e serviços das suas áreas de negócio, cooperando, desta forma, para o projecto social da associação. Foi assinado pela primeira vez em 2003, integrando apenas cinco empresas como Mecenas, e integra agora, para além do Santander Totta, a Abreu Advogados, a BP Portugal, a C.E.C Embalagens, Competur, Controlinveste Media, CTT, Danone Portugal, Datastorm, DHL, Entreposto, V.H., Evicar, Ferneto, Fundação Portugal Telecom, Lisgráfica, Lusa, Mono Eléctrica, Ogilvy, Padrões Culturais Editora, Prosegur Activa Portugal, Puratos, Staples, SCC – Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, Sumo Publicidade e UNICER. De acordo com o Santander Totta, a adesão ao Projecto Abrigo insere-se na sua “política de Responsabilidade Social que, embora tenha as Universidades como a sua principal vocação, dedica à Solidariedade Social um espaço importante, através do apoio a várias iniciativas com IPSS, indo de encontro às necessidades da população e contribuindo para a uma sociedade mais justa. O Banco promove ainda o envolvimento directo dos seus colaboradores nestas iniciativas, tendo criado um núcleo de voluntariado”.
LIPOR vai representar Portugal nos European Enterprise Awards A LIPOR foi recentemente distinguida com o Prémio Europeu de Iniciativa Empresarial (fase nacional), na categoria Iniciativa Empresarial Responsável e Inclusiva, com o projecto “Horta à Porta”. Na cerimónia, que teve lugar em Lisboa, a candidatura da LIPOR foi ainda um dos dois projectos eleitos pelo júri nacional para representar Portugal na final europeia dos European Enterprise Awards, em Maio. Os Prémios Europeus para a Iniciativa Empresarial (“European Enterprise Awards”) são promovidos pelo IAPMEI em parceria com o Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, são patrocinados pela Comissão Europeia, e visam reconhecer actividades de relevo que apoiem a iniciativa empresarial em toda a Europa. O Horta à Porta - Hortas Biológicas da Região do Porto é um projecto que visa promover a qualidade de vida da população, através de boas práticas agrícolas, ambientais e sociais. Esta iniciativa passa pela criação de espaços verdes dinâmicos e úteis, promovendo a biodiversidade e boas práticas agrícolas, através da compostagem caseira e agricultura biológica, mas também pela promoção do contacto com a Natureza, qualidade de vida, subsistência e responsabilidade social. Na prática, este projecto pretende disponibilizar talhões de no mínimo 25 m2 a particulares interessados em praticar a agricultura biológica e a compostagem. Ao receber o talhão de terreno, os futuros agricultores recebem também formação em agricultura biológica (para amadores). É disponibilizada água, um local para armazenar as ferramentas e ainda um compostor individual, tudo sem qualquer custo para os utilizadores. Como forma de complemento ao orçamento familiar, os produtos cultivados são para consumo próprio. Actualmente, o projecto Horta à Porta conta com 16 hortas, que são dinamizadas pela Lipor em parceria com as Juntas de Freguesia de Aldoar, S. Pedro de Rates, Aver-o-mar e Maia, os Municípios de Matosinhos, Maia e Porto, a Comunidade Terapêutica do Meilão e a empresa Nobrinde. No total, o Horta à Porta disponibiliza 429 talhões, maioritariamente em hortas localizadas em zonas urbanas. São mais de 3,5 ha cultivados em agricultura de modo biológico e com preocupações ambientais e sociais.
Para mais informações sobre o projecto, visite o site
www.impulsopositivo.com
PĂĄgina 6
Março de 2011
CONGRESSO ACĂ‡ĂƒO SOCIAL EM ESPAÇO URBANO NO SÉCULO XXI
A
G
E
N
D
A
IV CONGRESSO DO EMPREENDEDORISMO SOCIAL – RUMO Ă€ SUSTENTABILIDADE, INOVAĂ‡ĂƒO E MUDANÇA
Data: 15 de Março 2011, 9h-18h Local: Centro Cultural de Cascais Organização: IES Subtema: “A Força das Parcerias - Um Ecossistema de parcerias, energia e mudança socialâ€? Inscriçþes: inscricoes@ies.org.pt com nome completo, entidade, email, telefone, porque quer participar e onde ouviu falar do Congresso
ENTREGA DOS PRÉMIO EUROPEAN ENTERPRISE AWARDS
Data: 24 de Maio de 2011 Info: Os prĂŠmios foram criados pela ComissĂŁo Europeia para distinguir as melhores prĂĄticas na promoção do espĂrito empreendedor na Europa. Portugal terĂĄ dois projectos a representar o paĂs. Consulte aqui todos os detalhes sobre estes prĂŠmios
Veja as notĂcias publicadas pelo Impulso Positivo em relação Ă edição nacional deste prĂŠmio: Ouvir Alentejo, da Delta, premiado pelo IAPMEI e pela CE Hortas Ă Porta, Iniciativa da Lipor premiada
â€œĂ‰ crucial mudar de paradigma na acção socialâ€? â€œĂ‰ crucial uma mudança de paradigma sim stress socialâ€?, ĂŠ tambĂŠm um dos desafios que devena acção socialâ€?, defendeu Isabel Guer- mos abraçar na alteração do paradigma da acção social. ra (CET/ISCTE) no debate integrado no primeiro dia do Congresso Internacio- Potenciar impacto da acção social nal Acção Social em Espaço Urbano no via implementação e disseminação SĂŠculo XXI (clique aqui para conhecer de programas comprovados melhor este evento –, que teve lugar nos O impacto da acção social e as formas de o potenciar foi dias 3 e 4 de Março na Fundação Calo- outro dos temas levado a debate por estes dois especiauste Gulbenkian. A mesa integrou ainda listas. Na opiniĂŁo do JosĂŠ Ornelas, uma das formas de JosĂŠ Ornelas (ISPA), contando com a me- potenciar o impacto da acção social ĂŠ trazer para a ĂĄrea social programas que funcionam e implementĂĄ-los. “Se diação de JoĂŁo Meneses (TESE). Isabel Guerra começou por explicar que “as nossas receitas jĂĄ nĂŁo servemâ€?, porque “tudo estĂĄ a mudar de forma muito rĂĄpida e de que nĂŁo sabemos para onde caminhamosâ€?. AlĂŠm disso, sublinhou ainda que hĂĄ que considerar que a acção social ĂŠ balizada em dois pĂłlos: a capacitação individual e a oportunidade social. “Temos que intervir nestas duas frentes, pois nĂŁo ĂŠ saudĂĄvel termos indivĂduos empoderados sem alternativas, nem tĂŁo pouco ter alternativas sem indivĂduos capacitadosâ€?. Para JosĂŠ Ornelas, acima de tudo, “esta mudança tem que ser programada de forma sustentĂĄvel e eficazâ€?. De acordo com Isabel Guerra, um dos primeiros desafios para desenvolver um novo paradigma na acção social, ĂŠ, desde logo, a reconfiguração da relação entre os campos econĂłmico e social, com um novo papel para as empresas em termos de responsabilidade social, envolvendo, esta ĂĄrea, a “relação com os clientes, com os fornecedores, com os colaboradores e com a comunidadeâ€?. JosĂŠ Ornelas explicou que, ainda assim, “hoje jĂĄ se nota uma grande evolução das empresas no que respeita a sua responsabilidade social, que nĂŁo se limita apenas ao âmbito cultural, mas ĂŠ cada vez mais social e de maior envolvimento das pessoas que se relacionam com a empresa.â€? O reforço dos laços sociais e das instâncias de socialização ĂŠ outro desafio apontado. De acordo com Isabel Guerra, “este reforço ĂŠ precisamente um trabalho que cabe Ă acção social, que deve mediar e gerir a relação entre o indivĂduo e a sociedade atravĂŠs das instâncias de socializaçãoâ€?, como sĂŁo a famĂlia e os vizinhos, por exemplo. Um terceiro desafio que ĂŠ necessĂĄrio enfrentar para conseguir alterar o paradigma da acção social ĂŠ a intervenção territorial. “O territĂłrio ĂŠ muito importanteâ€?, sublinha Isabel Guerra, acrescentando que “a acção social necessita de proximidade, da dimensĂŁo localâ€?, uma opiniĂŁo que ĂŠ partilhada por JosĂŠ Ornelas, ao afirmar que “para mudar o actual modelo civilizacional, ĂŠ determinante ter uma dinamização local das redes de acção socialâ€?. A mudança do actual modelo civilizacional, que nas palavras de Isabel Guerra “nĂŁo estĂĄ a gerar coesĂŁo, mas
tivermos projectos bem sistematizados e cientificamente comprovados, devemos trazĂŞ-los para a ĂĄrea da acção social e generalizĂĄ-losâ€?. Este especialista defende que “existe da parte dos decisores abertura para se operar esta generalizaçãoâ€?, contudo, “nĂŁo existe uma plataforma de acção socialâ€? para o fazer. Isabel Guerra concorda, e reforça que “o importante ĂŠ fazer um laboratĂłrio de metodologias e reorganizĂĄ-las para a disseminaçãoâ€?. E acrescenta: â€œĂŠ importante levar a sĂŠrio algumas inovaçþes que estĂŁo no terreno e disseminĂĄ-las para um âmbito mais alargado, nĂŁo as deixar de cariz apenas localâ€?.
Congresso debateu problemas sociais no ambiente urbano 2011 O Congresso Internacional Acção Social em Espaço Urbano no SĂŠculo XXI, que decorreu nos dias 3 e 4 de Março na Fundação Calouste Gulbenkian, visou partilhar experiĂŞncias e casos de sucesso e de gerar discussĂŁo e interesse em torno de algumas temĂĄticas sociais da actualidade. Realizaram-se durante os dois dias, debates em torno de 12 ĂĄreas sociais - Infância, Bullying, Maternidade Juvenil, SaĂşde Mental, DependĂŞncias, Multiculturalidade, Envelhecimento, Sem-Abrigo, Prostituição, DeficiĂŞncias, Desenvolvimento ComunitĂĄrio e Empreendedorismo Jovem - com base em projectos provenientes dos EUA, Inglaterra, ItĂĄlia, Alemanha e Holanda. Na abertura do congresso, AntĂłnio Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, sublinhou que “a solidariedade social nĂŁo ĂŠ apenas um traço de maturidade humana e civilizacionalâ€?. “Promover a coesĂŁo e o bem-estar sociais ĂŠ criar condiçþes para que cada cidadĂŁo se realize e participe na construção da polis na plenitude das suas capacidades e dos seus interessesâ€?, sublinhou. “Os direitos sociais procuram assegurar o direito de cada cidadĂŁo a partilhar de forma completa um conjunto de oportunidades e de padrĂľes de vida da sociedade em que se insereâ€?, adiantou. O congresso, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Luso-Americana e o Programa Escolhas, contou com mais de 1500 inscritos.
FICHA TÉCNICA
www.impulsopositivo.com
Coordenadora: Raquel Campos Franco Colaborou nesta edição: Rita Ribeiro e Sandra Ribeiro Paginação: Tiago Dias Newsletter mensal do projecto Impulso Positivo – Vida Económica Propriedade de Imoediçþes. Lda (Grupo Editorial Vida Económica) ! " # $ $ %