NEWSLETTER N.º 37 | 14 DE DEZEMBRO DE 2010
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PRODER abre concurso de 50 milhões para o sector agro-alimentar
Índice SI Inovação: Empreendedorismo Qualificado ....................2
Estão abertas, até 28 de Fevereiro de 2011, as candidaturas aos apoios do Proder (Programa de Desenvolvimento Rural) para projectos agro-ambientais. A dotação orçamental é de 50 milhões de euros e permitirá apoiar investimentos até 150 milhões de euros.
Dicas & Conselhos ...................... 3
O objectivo é promover o processo de modernização, capacitação e redimensionamento das empresas, bem como o desenvolvimento da competitividade das fileiras estratégicas e de preservação e melhoramento do ambiente.
Perguntas & Respostas ............. 8
Entretanto, decorrem até 25 de Janeiro as candidaturas para apoios aos investimentos não produtivos das intervenções territoriais integradas, até 1 de Fevereiro as candidaturas para valorização dos modos de produção, conservação e melhoramento de recursos genéticos (componente animal), e até 2 de Março as candidaturas aos apoios destinados ao redimensionamento e cooperação empresarial. Ver artigo completo
indústria de moldes:
LANÇADAS DUAS LINHAS DE CRÉDITO PARA APOIO ÀS EXPORTAÇÕES Foi recentemente assinado um protocolo entre a Associação Nacional da Indústria de Moldes e o Ministério da Economia que vai permitir às empresas de moldes, que exportam mais de 95% da sua produção, utilizar cerca de 225 milhões de euros para apoio às exportações, que ficam disponíveis através de duas linhas de crédito dedicadas ao sector. As linhas de crédito visam, por um lado, apoiar empresas exportadoras para produtos com longos períodos de fabricação, ao qual será afecta uma linha de crédito com garantia mútua, no valor de 75 milhões de euros. Por outro lado, a linha de seguro de crédito à exportação de médio prazo, no valor de 150 milhões de euros, destina-se especificamente a empresas exportadoras com longos ciclos de fabricação e facturação, para países dentro e fora da OCDE. Com estas duas linhas espera-se uma maior expansão das encomendas, que têm sido até agora afectadas pelos longos prazos de facturação. O protocolo foi assinado na presença do PrimeiroMinistro, José Sócrates, em Frankfurt, Alemanha, no decorrer da Feira Mundial do Molde. As exportações da indústria de moldes representam um valor anual superior a 400 milhões de euros. Fonte: http://www.portugal.gov.pt
Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 Legislação...................................... 8 Indicadores Conjunturais ........ 9
Modernização e Capacitação das Empresas Investimentos não Produtivos das Intervenções Territoriais Integradas Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos Componente Animal Redimensionamento e Cooperação Empresarial
nível de execução está a ser acelerado
PROGRAMA “ON.2 – O NOVO NORTE” JÁ AFECTOU 426 MILHÕES DE EUROS PARA A COMPETITIVIDADE O Programa “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) já comprometeu 60% do total de 710 milhões de euros para incentivos no eixo da competitividade - revelou à “Vida Económica” Mário Rui Silva, vogal executivo do programa. Os projectos que envolvem as empresas e outros projectos ao nível da ciência, tecnologia, inovação e competitividade devem gerar um investimento global de 1488 milhões de euros.
A taxa de execução do programa, com base nos pagamentos efectuados, ronda os 14%, mas está a acelerar. Para assegurar o financiamento complementar dos projectos, as empresas podem recorrer à linha “QREN Investe”. Os organismos públicos irão dispor da linha de financiamento negociada com o Banco Europeu de Investimentos. Ver artigo completo
governador do banco de portugal defende:
SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS DEVEM SER REVISTOS O Estado deve “rever o sistema de incentivos” às empresas, uma vez que este deve ser deslocado para o apoio às indústrias de bens transaccionáveis, em detrimento dos não transaccionáveis, defendeu Carlos Costa, governador do Banco de Portugal (BdP). A medida, que recolhe o apoio de uma vasta faixa do empresariado, como ficou bem patente durante as I Jornadas AEP, que decorreram recentemente no Porto, permitiria também auxiliar as empresas situadas nos sectores de bens transaccionáveis a redimensionar a sua estrutura de financiamento. Neste quadro, Carlos Costa foi bastante crítico dos empresários, ao recordar que, “tal como o Estado central, as empresas devem também recorrer bem mais a auto-financiamento, ao invés de procurarem capital alheio de forma tão acentuada como a que sucede actualmente”. Ver artigo completo