NEWSLETTER N.º 57 | 18 DE OUTUBRO DE 2011
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Presidente da CIP reclama maior celeridade na disponibilização das verbas do POPH
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“É preciso que o Programa Operacional Potencial Humano seja mais ‘user friendly’”, afirma António Saraiva, presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP). Por outras palavras, é necessário “uma maior celeridade na disponibilização das verbas, decisões mais rápidas e redução dos encargos administrativos”. Apesar de considerar prematura uma avaliação da reforma da formação profissional, este responsável sempre vai dizendo que é necessária uma melhor articulação entre centros protocolares, escolas de formação e centros tecnológicos. Vida Económica - Há quem diga que as verbas do POPH poderiam ser melhor aproveitadas por parte das empresas. Como é que olham para estas críticas? Como é que as refutam? António Saraiva - Em primeiro lugar, desconhece-se, em concreto, o teor das supramencionadas críticas. Trata-se de uma afirmação genérica que deve ser necessária e devidamente explicitada.
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Em segundo lugar, não obstante se reconhecer que, em alguns casos, que se julgam pontuais, poderia ter havido um melhor aproveitamento das verbas do POPH e que haverá margem para melhorar o seu uso, considera-se que, em geral, as empresas portuguesas têm utilizado os apoios do citado Programa de uma forma adequada.
joão costa, presidente da associação têxtil e vestuário de portugal (atp), afirma
“PME INVEST PODERIA APROVEITAR OS 12 MIL MILHÕES QUE O SISTEMA BANCÁRIO AINDA NÃO QUIS” No seu discurso de abertura do XIII Fórum da Indústria Têxtil, que decorreu recentemente no Porto, o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) apontou o financiamento das empresas como o maior problema do setor e sugeriu a criação de um novo programa PME Invest aproveitando “os 12 mil milhões que o sistema bancário ainda não quis”.
Assegurando que o setor registou um crescimento de 11,8% das exportações face a 2010, apenas nos primeiros sete meses do ano, João Costa explica ainda, em entrevista à “Vida Económica”, que o setor está “mais virado para o mercado externo do que para o mercado interno” e que essa circunstância permitiu às empresas enfrentar a atual conjuntura económica do país. Ver artigo completo
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APOIO AOS 19 PÓLOS E “CLUSTERS” JÁ É SUPERIOR A 450 MILHÕES O relatório de execução do COMPETE de 2010, divulgado no final de julho , revela que foram aprovados, no total, 4479 projetos (com 3975 empresas apoiadas diretamente) ao abrigo deste programa, que envolveram 6,6 mil milhões de euros de investimento elegível e 2,5 mil milhões de euros de incentivo público. Desse total, o apoio direcionado para os 11 polos de competitividade e tecnologia (PCT) e oito “clusters” homologados em julho de 2009 ascende a cerca de 450,7 milhões de euros, alavancando um investimento elegível de 730,1 milhões (dados reportados a 31 de março de 2011). Ver artigo completo
CE CRIA ESTRUTURA PARA ASSESSORAR PORTUGAL NA UTILIZAÇÃO DOS FUNDOS COMUNITÁRIOS Sob proposta e em concertação com o Governo Português, a Comissão Europeia (CE) estabeleceu uma estrutura de acompanhamento do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal com vista a agilizar a utilização dos Fundos comunitários em prol dos objetivos daquele Programa. O objetivo desta estrutura flexível, de pequena dimensão e de assessoria técnica, denominada Grupo de Apoio a Portugal, consiste em procurar sinergias entre os Fundos e o Programa de Assistência Económica e Financeira, de forma a obter uma utilização mais eficaz dos Fundos comunitários face aos objetivos daquele Programa e em função das prioridades definidas pelo Governo na reprogramação daqueles Fundos. Recordese que, no âmbito da revisão dos Regulamentos relativos aos Fundos comunitários, a CE propôs a diminuição da contrapartida nacional na utilização dos Fundos. Fonte: www.governo.gov.pt