Inovação

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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011

www.vidaeconomica.pt

Entrevista

O papel da inovação na recuperação económica Esta entrevista foi realizada durante uma recente visita de Praveen Gupta a Portugal. Praveen Gupta é um líder internacional em inovação, e que se preocupa verdadeiramente com o sucesso de Portugal. “Portugal descobriu o mundo, agora tem uma oportunidade de se descobrir a si próprio de forma inovadora”, afirma Gupta. C&E: Na sua opinião, o que define uma boa estratégia empresarial baseada na inovação? PG: Foi excelente poder voltar a Portugal para partilhar a minha experiência enquanto professor de inovação. Tendo em conta a História de Portugal ao nível das descobertas, as importantes tradições, a experiência dos mais velhos e a energia dos mais novos, espero que o novo Governo invista na educação ao nível da inovação, em todas as idades. Espero também que sejam criados incentivos sociais e fiscais para promo-

Índice Entrevista.........................................1 Editorial............................................2 Artigo................................................4 ver mais inovação no mundo. Só o crescimento económico é que permite dar resposta à actual crise económica. A redução dos custos e das despesas é mais difícil na prática que na teoria, mas são certamente mais difíceis de fazer do que promover o crescimento. Temos de reconhecer que a redução dos custos tem os seus limites enquanto a inovação apenas encontra limites na nossa vontade.

Opinião ...........................................5 Notícias............................................6 Agenda de eventos......................6 Redes sociais .................................7 Financiar a inovação....................9

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LIdErança E MOtIvaçÃO dE EquIPaS dE aLtO rEndIMEntO

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JuLhO

Workshops Pessoas motivadas geram melhores resultados

LISbOa

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horário: 14h30 - 19h30

InScrIçõES Investimento: 140 Euros + iva Assinantes Vida Económica: 120 Euros + iva Inscrição nos 2x Workshops: 260 Euros + iva Assinantes Vida Económica: 220 Euros + iva

InS LIMcrIçõ Ita ES daS

dEStInatárIOS Empresários, Executivos; Directores, Chefes de Equipa, Consultores, Coaches e Formadores.

faLar EM PúbLIcO cOM IMPactO

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horário: 14h30 - 19h30

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PrOGraMa • crISE vs. OPOrtunIdadE • EquIPaS dE aLtO rEndIMEntO • cOachInG naS OrGanIZaçõES • atInGIr ObJEctIvOS • LIdErança SuStEntávEL

OradOr/SÉrGIO aLMEIda - Vice-presidente e co-fundador da ApCoAChING Associação portuguesa de Coaching - Foi Director Comercial (VW, ToYoTA, opEL, ForD, pEUGEoT) - Ganhou o “Challenge peugeot 2008” - Melhor Director Comercial em portugal

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JuLhO POrtO

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horAs

PrOGraMa • a artE dE faLar EM PúbLIcO • 10 SEGrEdOS dOS cOMunIcadOrES dE SucESSO • MEdO da PLatEIa: cOMO uLtraPaSSar? • MEnSaGEM & audIÊncIa • aPrESEntaçõES cOM IMPactO • cOachInG Para a cOMunIcaçÃO

dEStInatárIOS público em geral.


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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011 Entrevista

Editorial

O papel da inovação na recuperação económica (Continuação da página anterior)

O Governo tem de demonstrar a sua vontade não só em resolver a crise económica, mas também em explorar a oportunidade de fazer com que Portugal se torne uma nação vibrante e próspera. Como estratégia para o Governo, confio que, para a elaboração da estratégia, o novo primeiro-ministro e os novos ministros vão tentar fazer algo novo utilizando as suas pessoas em vez de utilizar especialistas do século passado associados a instituições conhecidas. Temos de garantir que a estratégia seja simples, exequível, e mensurável, e que permita obter resultados fáceis de identificar. Qual pode ser essa estratégia? Temos visto que quando as organizações se focam em medidas de austeridade sem planos ao nível do crescimento intelectual e económico não se consegue atingir os resultados pretendidos. As medidas de austeridade apenas pioram a situação para os líderes e para as pessoas e não permitem ver a luz ao fundo do túnel. O crescimento dá esperança às pessoas e cria um compromisso para fazer mais e melhor, enquanto a austeridade incita as pessoas à desilusão e desencoraja as pessoas de tentarem coisas diferentes. Numa abordagem sistemática para enfrentar a crise actual, a estratégia geral tem de incluir investimentos no desenvolvimento intelectual e pessoal dos cidadãos, promoção da inovação em todos os sectores, estabelecimento de um objectivo de lançar 50.000 novos negócios em cinco anos, o que cria uma competência nativa. Com o objectivo de atingir este novo conhecimento e tecnologia, é necessário oferecer incentivos aos negócios existentes para que estes invistam em novas áreas de crescimento através da colaboração global. Os estudos demonstram que o investimento nas pessoas é aquele que mais resultados produz. Temos de garantir que em Portugal não são desperdiçados recursos. Temos de desenvolver um modelo económico extremo-a-extremo para Portugal enquanto organização, investir no acesso à Internet de alta velocidade, estabelecer uma estratégia para que o crescimento sustentável de lucro produza um excedente económico, ter um sistema de avaliação inteligente que permita detectar imediatamente falhas e fazer atempadamente as necessárias correcções, criar condições para que os cidadãos procurem a excelência e a inovação. C&E: Que conselhos daria às empresas que querem desenvolver processos de inovação, garantindo o retorno dos seus investimentos? PG: A inovação pode ser abordada pelas organizações ao nível da política, estratégia ou dos processos. Infelizmente, o Governo centra-se nas políticas, e a maioria

Estimados Leitores,

das organizações investe fortemente em estratégias de inovação. Todos querem garantir o retorno dos investimentos em inovação mas sem perceberem correctamente a inovação e os seus componentes. Como consequência, as inovações orientadas para a I&D, fusões e aquisições ou o financiamento das inovações apresentam taxas de sucesso de cerca de 10%. Na actual dinâmica e economia global de concorrência não podemos trabalhar com taxas de fracasso na ordem dos 90%. Em Portugal as empresas não podem arriscar políticas, estratégias e investimentos com perspectivas de 90% de taxa de fracasso. Portugal também tem os seus exemplos de organizações de sucesso e de nível mundial. Tendo em conta as circunstâncias, o Governo tem de colaborar com as empresas para orientar o crescimento sustentável do crescimento, visto que só esta estratégia é que pode criar a tão desejada viragem económica, criar empregos e produzir crescimento económico. As empresas têm de fazer um compromisso com a sua responsabilidade cívica para a criação e valor para a sociedade. As empresas têm focar-se no envolvimento intelectual dos seus colaboradores para o desenvolvimento de novos produtos e serviços quer no mercado interno quer ao nível da exportação. Os líderes têm de investir na educação dos colaboradores a todos os níveis, e criar incentivos para a aprendizagem em diversas áreas com vista a promover a inovação. As empresas de maior dimensão devem olhar para o custo total dos bens junto dos seus fornecedores e promover os fornecedores locais. Toda a cadeia de fornecimento deve ser pensada de forma a ter um impacto mais positivo na economia portuguesa. C&E: Tendo em conta a actual situação económica, será a inovação a solução para a falta de competitividade das empresas portuguesas? PG: Certamente! Aliás, a inovação é a única forma de melhorar a competitividade das empresas portuguesas e de recuperar da crise económica. As melhores empresas não se limitam a fornecer os produtos ou serviços mais económicos, em vez disso garantem valor ao preço mais alto que o mercado pode suportar com margens de lucro premium. Por exemplo, durante os últimos dez anos marcados por desafios económicos à volta do mundo, as empresas inovadoras têm crescido substancialmente. As empresas inovadoras não conhecem a crise económica.

(Continua na página seguinte)

É tempo de também nós fazermos umas alterações na nossa newsletter. Não gostava de assumir que vamos inovar, mas vamos tentar enriquecer os conteúdos desta nossa publicação, como já podem comprovar a colaboração do Álvaro Vieites e do Carlos Otero, que são dois especialistas em temas relacionados com novas tecnologias e redes sociais. Espero que este primeiro artigo seja do agrado dos nossos leitores e que possa por si só contribuir para um melhor entendimento destes fenómenos, que passaram a fazer parte das nossas vidas privada e empresarial. Temos como objectivo principal a crescente especialização nos artigos publicados na temática da inovação e a procura de autores que possam por si só aportar valor à nossa publicação, assumindo a nossa vocação em sermos a referência em termos de inovação & empreendedorismo. Permitam-me recordar a nossa edição nº14, de Dezembro de 2010, onde publicámos uma breve entrevista com o professor Nuno Crato, actual ministro da Educação, onde nos dava uma perspectiva do seu pensamento e das necessidades que o sistema de ensino tem em Portugal, que poderá ser um bom contributo para que os nossos leitores possam entender o que nos espera ao nível do nosso sistema educativo. Também nós acreditamos que é necessária uma mudança de mentalidades no nosso sistema de ensino, e a preparação dos futuros empreendedores e inovadores passa obrigatoriamente por quem tem a responsabilidade nesta área. Estou certo que, com uma adequada motivação, aos professores e alunos podemos aspirar a que as próximas gerações sejam diferentes e cada vez mais empreendedoras. Estes valores podem ser incutidos nos jovens, e se aos poucos a sociedade for mais aberta ao empreendedorismo, certamente que os futuros empreendedores não terão receio de “errar”, desde que consigamos retirar todo o estigma negativo que recai sobre quem tenta, e passarmos a ver estas atitudes como um sinal de reconhecimento das pessoas que querem ser diferentes e estão dispostas a arriscar para criar riqueza e postos de trabalho. Não é tarefa fácil. Só pedimos que comece o mais depressa possível, já perdemos demasiado tempo a ajudar (digo subsidiar), agora é tempo de exigir e apoiar quem quer efectivamente ir mais longe. Regressaremos em Setembro com mais novidades, para que a nossa publicação continue a merecer a sua atenção. Votos de boas férias. Vamos inovar & empreender. Jorge Oliveira Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011 Entrevista

O papel da inovação na recuperação económica (Continuação da página anterior)

A inovação implica que as empresas ofereçam um portefólio de produtos e serviços inovador, rentável e a preços razoáveis. Esta abordagem permite que as empresas apliquem recursos a inovações quer a curto quer a longo prazo, e aumentem as probabilidades de sucesso no mercado. Em vez de desenvolver inovações orientadas para a I&D com elevadas taxas de incerteza e longos períodos de desenvolvimento de produtos, as empresas têm de se centrar no desenvolvimento de soluções inovadoras voltadas para o mercado, de forma a ganhar vantagens competitivas, quota de mercado e conseguir um crescimento rentável. As inovações orientadas para o mercado requerem interacção em tempo real com os clientes, para que estes ajudem na identificação de oportunidades. C&E: Qual a sua percepção relativamente às medidas impostas pelo FMI a Portugal? Será que todos os objectivos poderão ser atingidos pelo novo Governo? PG: O desafio actual passa mais por dar resposta às obrigações para com o País do que apenas com o FMI. O apoio do FMI visa dar uma volta à economia portuguesa para conseguir algumas metas que são necessárias para evitar uma perda de investimento dos recur-

sos do FMI. Se o novo Governo almejar um crescimento anual de 10%, e desenvolver um plano para alcançar um crescimento de 10% existe uma grande probabilidade de alcançar não só as metas do FMI mas também as expectativas da população portuguesa. O FMI gostaria de ver medidas para crescimento e medidas de austeridade para reduzir o desperdício. Algumas pessoas poderão afirmar que 10% é uma meta muito irrealista. No entanto, definir um objectivo de 10% torna necessário o estabelecimento de cooperação entre o Governo, as empresas e as pessoas, implica diferentes abordagens e um compromisso total de todas as partes. Os Portugueses vão investir na sua nação se tiverem incentivos e virem um retorno dos seus investimentos. Na ausência de perspectivas de uma recuperação económica, poderá verificar-se uma fuga de talento para outros países. Temos que unir rapidamente diferentes segmentos da sociedade e desenvolver uma abordagem unificada. O maior desafio do novo Governo é criar uma visão para o Portugal do século XXI e mobilizar as pessoas para a recuperação nacional. Espero que o novo Governo compreenda claramente a necessidade de envolver os portugueses para poder enfrentar a crise nacional num ambiente transparente e responsável. Sem o envolvimento das pessoas o plano do Governo será apenas um plano de recuperação. Será que isto é uma opção?

Sobre Praveen Gupta

Praveen Gupta Professor no Illinois Institute of Technology Autor do livro “Inovação Empresarial no Século XXI” praveen@accelper.com

Gupta é uma pessoa já conhecida dos Portugueses devido aos seus livros e outras publicações. A Vida Económica editou já os seus livros “Inovação Empresarial no Século XXI”, “Inovação Empresarial no Séc. XXI” versão executiva, e “Seis Sigma”. Em Portugal Gupta participou já em conferências em diversas instituições. Recentemente, esteve em Portugal numa conferência no Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Praveen Gupta é presidente da Accelper Consulting em Schaumburg, IL, e professor adjunto de inovação empresarial no Instituto de Tecnologia de Ilinois.


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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011 Artigo

Relatório da Comissão destaca emergência da inovação na UE

Jorge Oliveira Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt

O desempenho da UE quanto à inovação precisa de melhorias importantes em muitas áreas e saber se a estratégia Europa 2020 pretende representar o crescimento sustentável e inteligente, são algumas das conclusões da Comissão Europeia no seu Relatório de Competitividade da União. A Europa precisa de investir mais e de uma forma mais “inteligente” , tanto nas pesquisas públicas como nas privadas, com o objectivo de não só aumentar este crescimento no médio prazo, mas também de potenciar efeito anticíclico em tempos de crise. A cooperação e a investigação na UE e internacional são necessárias, juntamente com a melhor utilização dos resultados da investigação, nomeadamente através de um regime mais forte de propriedade intelectual. Os sistemas de ensino devem ser adaptados às necessidades de inovação empresarial. As PME Inovadoras e que estão a viver um rápido crescimento precisam de mais incentivos. É necessário desenvolver um esforço concertado e para construir um registo promissor da Europa ao nível da inovação para enfrentar os desafios globais como as alterações climáticas. “Este relatório sublinha que o caminho para a União da Inovação é longo e desafiador, com grandes obstáculos no caminho. Mas confirma que a UE aceitou as políticas corretas para chegar ao final dessa estrada. Colocar a União da Inovação em prática a nível europeu e nacional é um ‘must’ ao nível económico, tão importante para o crescimento sustentável, resolvendo as finanças públicas”, disse o comissário europeu para a Investigação, Inovação e Ciência Máire Geoghegan-Quinn. O relatório analisa os pontos fortes e fracos dos sistemas nacionais de investigação e inovação, fornecendo dados sólidos para

Torne-se membro do nosso grupo

fundamentar as decisões políticas nacionais. Baseia-se no Painel de Avaliação da União da Inovação. Ele inclui uma ficha detalhando a performance de cada país ao nível da pesquisa e da inovação. As principais conclusões deste relatório são as seguintes: – A Europa tem de acelerar o investimento em investigação e inovação. – Em tempos de crise económica, o investimento acumulado em investigação e inovação tem um efeito anticíclico. – Os investimentos em inovação têm de ser “mais inteligentes”. – O desenvolvimento das pessoas altamente qualificadas deverão ser acompanhados com as necessidades do negócio. – Integração e internacionalização da pesquisa aumenta os retornos dos investimentos. – Condições de enquadramento fraco impedem que o conhecimento seja transformado em produtos ou serviços comercializáveis.

– A Europa tem um forte potencial em invenções tecnológicas suficientes para enfrentar os desafios da sociedade. – Precisamos de mais PME inovadoras e de rápido crescimento. A cada dois anos, o Relatório de Competitividade de Inovação da União – que abrange os 27 Estados-Membros e seis países associados – contribuirá para a Estratégia Europa 2020, fornecendo uma análise aprofundada estatística e económica que abrange as principais características de uma pesquisa eficiente e sistemática da inovação. Esta é a primeira edição sobre a União da Inovação e substitui o anterior relatório de competitividade, ciência e tecnologia. Para mais detalhes e acesso aos relatórios da Comissão Europeia, poderá aceder através dos links que disponibilizamos: Innovation Union Competitiveness Report Innovation Union Europe 2020

Torne-se fã da Inovação & Empreendedorismo


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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011 Opinião

O Novo Choque Tecnológico As PME deverão ser o grande factor de mudança estratégica da economia portuguesa A economia portuguesa precisa de um novo choque. E compete às PME a liderança do processo de mudança. Impõem-se empresas capaz de projectar no país uma dinâmica de procura permanente da criação de valor e aposta na criatividade. Num tempo de mudança, em que só sobrevive quem é capaz de antecipar as expectativas do mercado e de gerir em rede, numa lógica de competitividade aberta, as Empresas não podem demorar. Têm que se assumir como actores “perturbadores” do sistema, induzindo na sociedade e na economia um capital de exigência e de inovação que lhe conferirão um desejado estatuto de centralidade e sobretudo de inequívoca liderança no processo de mudança em curso. As PME têm que se assumir como o ponto de partida e de chegada de uma nova dimensão da competitividade em Portugal. Assumido o compromisso estratégico da aposta na inovação e conhecimen-

to, estabilizada a “ideia colectiva” de fazer do valor e criatividade a chave da inserção das empresas, produtos e serviços portugueses no mercado global, compete às empresas a tarefa maior de saber protagonizar o papel simultâneo de actor indutor da mudança e agregador de tendências. As TIC desempenham nesse âmbito um papel central, pelo efeito de modernidade estratégica que provocam em termos internos e externos. As PME têm que se assumir em Portugal como um actor global, capaz de transportar para a nossa matriz social a dinâmica imparável do conhecimento e de o transformar em activo transaccionável indutor da criação de riqueza. Para isso, as PME têm que assumir claramente, no quadro dum processo de mudança estratégico, o papel de inovação que os três T – Talento, Tecnologia e Tolerância – provocam. Destes, a Tecnologia – com ênfase para as TIC – são nos dias de

francisco jaime quesado Administrador do CEIIA – Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel

hoje a chave de uma nova aposta que deverá ser capaz de construir uma nova cadeia de valor assente na excelência. As PME terão também que conseguir fazer apelo à mobilização efectiva dos talentos. É inequívoco o sucesso que nos últimos anos se tem consolidado na acumulação de capital de talentos de Norte a Sul, nos diferentes centros de competência que proliferam pelo país. Chegou agora o tempo de dar a estes talentos dimensão

global, no aproveitamento das suas competências e na geração de criatividade e valor que eles podem induzir. Duma forma sistemática, arrojada mas também percebida e participada. As TIC são, neste contexto, mais uma vez o factor que poderá e deverá fazer a diferença estratégica para o futuro. As PME são um desafio à capacidade de mudança de Portugal. Porque as PME são um percurso possível decisivo na nossa matriz social, o sucesso com que conseguir assumir este novo desafio que tem pela frente será também em grande medida o sucesso com que o país será capaz de enfrentar os exigentes compromissos da Globalização e do Conhecimento. As PME têm que assumir dimensão global ao nível da geração de conhecimento, valor, mas também de imposição de padrões sociais e culturais. As PME têm que ser o grande Actor da Mudança que se quer para Portugal.

Marketing na Internet e nos meios digitais interactivos

Quais as possibilidades que a Internet oferece enquanto ferramenta de marketing, como novo canal de comunicação com os clientes, em que a interacção permite desenvolver novas estratégias e oferecer serviços totalmente personalizados? Saiba tudo neste livro.

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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011 notícias/artigos

agenda de eventos

Combatendo quatro mentiras sobre inovação Scott Anthony, HBR Blog Network

Os Inovadores têm de lidar com mentiras particularmente insidiosas – coisas que as pessoas dizem que eles acreditam que são verdadeiras, mas na verdade não são. Mentira # 1: clientes alvo,“Claro que eu vou comprar isso.” Mentira # 2: responsável pelo desenvolvimento do produto,“Nós vamos estar prontos para enviar no prazo de seis meses.” Mentira # 3: Vendedor: “Claro que eu posso vender.” Mentira # 4: Altos executivos, “Estamos abertos a qualquer coisa!” Pessoas que dão voz a estas quatro mentiras poderiam facilmente passar por um teste de polígrafo. Eles acreditam sinceramente no que dizem. Em vez disso, devemos encontrar maneiras inteligentes para testar a procura dos clientes, a viabilidade de horários, as expectativas de vendas, e o seu grau de liberdade em termos de gestão. Ler mais

Será assim tão mau o desempenho do Canadá ao nível da inovação?

“START UP – CONCURSO REGIONAL DE IDEIAS DE EMPREENDEDORISMO” Este concurso destina-se a seleccionar ideias empreendedoras, dos vários sectores de actividade, que demonstrem ter aplicabilidade empresarial, em torno da qual se possa perspectivar a criação de novas empresas, nomeadamente de base tecnológica e susceptíveis de fazer parte, no futuro, das Incubadores de Empresas da RIERC – Rede de Incubação e Empreendedorismo da Região Centro, que foi constituída no âmbito da Secção de Empreendedorismo e Incubação do CEC Conselho Empresarial do Centro/CCIC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro e apoiada pelo programa Mais Centro. Poderão concorrer a este concurso pessoas singulares, maiores de 18 anos (na data limite de entrega da candidatura), individualmente ou em grupo, bem como pessoas colectivas recentemente constituídas e sem actividade significativa, com o objectivo de explorar uma ideia empreendedora. Pretende-se, desta forma, fomentar o empreendedorismo e criar condições para que as boas ideias de negócio possam ser implementadas e geradoras de empresas. Ler mais

Joshua Gans

O Novo Norte Premios 2011

No passado dia 1 de junho, o Instituto para a Competitividade e Prosperidade do Canadá divulgou um novo relatório em sobre Inovação. O relatório resultou do trabalho de uma task-force liderada pelo reitor da Rotman School of Management, e colaborador da HBR Roger Martin. Ele descreve um quadro preocupante de inovação canadiana. Como Martin escreveu: “Isto resulta de um histórico pobre ao nível da inovação. Por uma variedade de razões, nós não somos líderes mundiais na criação de produtos inovadores, serviços e processos nos nossos negócios e locais de trabalho.” Como consequência, o relatório é uma chamada de atenção para o governo canadiano, para ultrapassar a lacuna do Canadá na produtividade, incentivando à inovação e investimentos em capital humano.

Destacamos os prémios na categoria Inovação e Empreendedor, que foram atribuídos ao INESC Porto na categoria “Norte Inovador”, que foi eleito pelo seu programa CATAI – Capacitação Avançada Tecnológica e Afirmação Internacional. Este programa estratégico assume como missão o desenvolvimento de conhecimento e soluções tecnológicas adaptadas às necessidades do mercado e a contribuição para um modelo social e económico ambientalmente mais sustentável. Por sua vez, o Prémio “NORTE EMPREENDEDOR” foi entregue à IMPERIAL, pela implementação da nova unidade industrial de fabrico de chocolates. A nova linha de produção da Imperial leva à emblemática fábrica de Vila de Conde tecnologia de ponta, cuja integração foi conseguida pela inteligência interna e o know-how de outras empresas portuguesas.

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JuLho 2011

31 International Council on Innovation in Higher Education Miami, Florida

Agosto 2011

01 3rd Annual OPEN INNOVATION SUMMIT: The Corporate Innovation Executive Event, Chicago, EUA

Setembro 2011

05 Conference on ‘Systems of Innovation and the New role of Universities’ (COSINUS) Bristol, Reino Unido

05 NEW The Innovative 21st Century Enlightenment Conference Marbella, Espanha

14 12th European Conference on Creativity and Innovation ECCI XII Faro, Portugal


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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011 Redes sociais

O fenómeno das redes sociais O fenómeno conhecido como rede social é provavelmente o mais sonoro dos desenvolvimentos registados na Internet nos últimos anos. Embora as redes sociais não incorporem uma nova tecnologia IP, isto é, novos protocolos de comunicação entre sistemas, constituem aquilo que poderíamos denominar de uma nova topologia relacional entre pessoas, visto que estabelecem canais de comunicação estáveis entre elas com o objectivo de difundir novidades, notícias ou simplesmente estados de espírito. Podemos definir uma rede social como um local de interacção virtual que serve como ponto de encontro para vários milhares ou mesmo milhões de pessoas de todo o mundo, que partilham interesses e/ou características sociodemográficas, e que participam num processo de comunicação e de difusão de todo o tipo de conteúdos, mensagens e notícias. A partir de um ponto de vista sociocultural as redes sociais são ferramentas transformadoras dos hábitos, visto que concedem ao cidadão a possibilidade de difundir amplamente mensagens pessoais com objectivos profissionais, lúdicos, organizativos, promocionais ou mesmo políticos. Aqui o conceito de difusão inclui o facto diferencial, visto que anteriores formas de relações, como o correio electrónico ou as mensagens instantâneas, estavam fortemente orientadas para a comunicação um-para-um. Nas redes sociais, em constante mudança, quem transmite uma mensagem fá-lo para um público amplo (entre dezenas e centenas de pessoas), escolhido previamente por ele próprio e em permanente crescimento. Embora existam definições pruden-

tes do que se pode considerar ou não como uma rede social, é importante esclarecer que estamos numa fase inicial da difusão deste conceito, visto que, como já se demonstrou em diversas situações, os serviços digitais orientados para intercomunicações pessoais transformam a sua missão à medida que a taxa de adopção aumenta. É difícil estabelecer com exactidão qual das iniciativas pode ser considerada como a primeira rede social da Internet, visto que os primeiros fenómenos deste tipo talvez pudessem ser considerados subsidiários das redes de intercâmbio “peer to peer” (ou P2P no seu acrónimo inglês), como o Napster. No entanto, a aproximação verificada nas redes puramente sociais como Facebook ou Linkedin têm a sua origem numa antiga proposta do autor Karinthy (Budapeste, 18871938), que é actualmente conhecida como a Teoria do Pequeno Mundo e que, em suma, propõe que é possível escolher ao acaso uma pessoa no planeta e entrar em contacto com esta recorrendo a contactos próximos e contactos dos nossos contactos em menos de seis passos. Esta ideia seminal de Karinthy foi, a partir dos anos sessenta, objecto de trabalhos teóricos e empíricos por parte de importantes universidades americanas, e ganhou terreno no mundo digital com o aparecimento de redes de contacto profissional como MySpace, LinkedIn, Xing entre outras. Não obstante, para alguns autores, a origem das redes sociais na Internet remonta, pelo menos, ao ano 1995 quando Randy Conrado criou a Pagina “classmates.com” com o objectivo de que os utilizadores pudessem re-

A ideia de poder entrar em contacto com pessoas que nos podem ajudar no nosso crescimento profissional ou material incentivou inicialmente a entrada de utilizadores nas redes profissionais cuperar ou manter o contacto com antigos colegas do colégio, Instituto, Universidade, etc. É a partir do ano 2002 que começam a aparecer sítios na Web que promovem as redes de círculos de amigos através da Internet, adquirindo popularidade em 2003 com a chegada de portais como o MySpace ou Xing. Em Espanha a certa altura tornaramse popular o e-Conoszo e o Neurona (posteriormente adquiridas pela Xing). A ideia de poder entrar em contacto com pessoas que podem ajudar-nos no nosso crescimento profissional ou material incentivou inicialmente a entrada de utilizadores nas redes profissionais já referidas. No entanto, rapidamente foi possível perceber que este objectivo inicial tinha mais de romântico do que de prático e desenvolveram-se serviços em torno do conceito da empregabilidade ou intercambio comercial. Assim, hoje é possível registar-se na rede social LinkedIn, apresentar ao mundo um breve resumo do nosso curriculum e declarar se estamos ali para procurar ofertas de emprego, se estamos disponíveis para ser contratados, embora estejamos actualmente a trabalhar, se procuramos oportunidades de negócio ou se apenas es-

peramos que algum potencial cliente nos contacte para um projecto. Com o tempo tornou-se necessário que paralelamente às redes profissionais fossem desenvolvidas redes de cariz mais aberto, nas quais o objectivo de participação não fosse profissional, mas sim lúdico ou informal. O Facebook é, por mérito próprio, a primeira rede mundial de relações sociais estáveis entre pessoas e recentemente conseguiu um feito histórico, ultrapassando em 2010 o Google enquanto o serviço Web mais utilizado pelos internautas nos EUA. Os dados de utilização do Facebook revelam a transcendência comparativa deste tipo de aplicações na Rede. Por exemplo, no mês de Agosto de 2010: Facebook recebeu cerca de 500 milhões de visitantes. Os internautas passaram 41.1 milhões de minutos a navegar neste portal. Os internautas dedicaram ao Facebook 9.9% do tempo que passaram na Internet. Os internautas dedicaram cerca de 9.6% mais de tempo ao Facebook do que ao Google (incluindo inclusive o tempo gasto no Gmail). O fenómeno de registo nas redes sociais está em crescimento exponencial. Por exemplo, em Agosto de 2009, os utilizadores do Facebook apenas dedicavam 5% dos seus minutos na rede, valor que praticamente duplicou em 2010. De acordo com a teoria de difusão de novidades tecnológicas de Everett Rogers, tínhamos deixado para trás a fase Early Adopters e estaríamos em plena Early Majority, isto é, poderíamos considerar que o Facebook pertence já ao acervo comum da sociedade ocidental. (Continua na página seguinte)

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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011 Redes sociais

O fenómeno das redes sociais (Continuação da página anterior)

Com a proliferação de terminais móveis de alta resolução gráfica está a desenvolver-se ainda mais a dependência deste tipo de serviços de intercâmbio, visto ser possível receber e enviar mensagens em tempo real e de forma ubíqua. A existência deste tipo de terminais e a sua limitada ergonomia no que se refere à introdução e edição de textos inspirou outro tipo de redes de sociais de grande sucesso: as redes de “microblogging” ou de difusão de mensagens curtas. A ideia do “microblogging” surge da confluência das redes sociais com outro fenómeno social da Internet: os blogs ou diários Web. O termo blog resulta da contracção da locução Weblog ou diário Web, aplicações on-line que permitem aos internautas publicarem os seus pensamentos, opiniões ou conhecimentos sob a forma de entradas num diário ou artigos de dimensão semelhante à de um artigo jornalístico médio. A possibilidade de publicar e difundir para todo o mundo qualquer mensagem que possa surgir na nossa mente exprime de forma mais nítida o paradigma da liberdade e conectividade que implica a Internet

A possibilidade de publicar e difundir para todo o mundo qualquer mensagem que possa surgir na nossa mente exprime de forma mais nítida o paradigma da liberdade e conectividade para a civilização, ao mesmo tempo que elimina, mais uma vez, as barreiras de entrada que historicamente caracterizaram o mundo da imprensa, colocando em pé de igualdade de oportunidades (pelo menos em termos teóricos) os grandes impérios mediáticos e o cidadão comum. Com o tempo muitos “opinion makers” ou difusores de novidades, que tinham encontrado nos blogs um excelente meio de aumentar a sua influência sobre os outros perceberam a necessidade de aumentar a frequência de contacto com os seus leitores (ou seguidores) e diminuir o esforço de construção da mensagem. Para criar uma legião de seguidores é necessário dedicar algum tempo à captura de novidades e à elaboração de conteúdos dignos de leitura. Destas necessidades surgiu o Twitter, actualmente a rede social mais

desenvolvida no âmbito no microblogging e por direito próprio a marca melhor posicionada no que se refere à difusão de mensagens curtas. O Twitter é a plataforma na qual qualquer pessoa com capacidade de construir uma rede de seguidores pode encontrar as ferramentas necessárias para elaborar mensagens curtas (de dimensão semelhante ao que é possível enviar através do serviço SMS de telemóvel) e difundi-las gratuitamente através de uma rede social previamente construída. Visto que a tecnologia SMS já está totalmente implantada nos usos e costumes dos jovens, o Twitter encontrou um espaço favorável para a sua difusão neste grupo social e neste tipo de tecnologias móveis. O resultado, como quase sempre, é surpreendentemente diferente do leit motiv que levou à criação do Twitter. Por exemplo, é habitual encontrar pessoas que utilizam o Twitter não para difundir uma opinião ou conhecimento mas sim para divulgar a sua posição, estado de espírito, o local onde se encontra, uma hiperligação, uma música ou um filme que gostaram, etc. Arquitectonicamente as aplicações de microblogging são muito similares às aplicações de redes sociais,

mas com uma estrutura mais frugal, visto que a dimensão das mensagens transmitidas costuma estar limitada a poucas centenas de caracteres. À medida que se difundem sistemas operativos móveis como iPhone, OS ou Android, estas convertem-se em aplicações cliente/servidor e abandonam o navegador Web, muito menos adequado a este tipo de plataformas. Tal como acontece com o Facebook a nível mundial, o Twitter é actualmente o primeiro portal de microblogging mas não é o único. Desde 2006 têm-se sucedido iniciativas como Tumblr, Plurk, Emote.in, PingGadget, Beeing, Jaiku ou subserviços de microblogging dos portais de redes sociais como Facebook, MySpace ou LinkedIn. O desenvolvimento do Facebook ou Twitter foi fulgurante, mas o do MySpace, há apenas alguns anos, não foi menos importante, bem como o seu posterior enfraquecimento. Em Maio de 2010 a empresa ComScore.com, que se dedica a estudos sobre Internet, estimava cerca de 67 milhões de visitantes dos EUA no MySpace, cerca de 4% menos que no mesmo mês em 2009; pelo contrário a audiência do Facebook subia nesse mesmo país na ordem dos 85% atingindo os 130 milhões de visitantes activos.

Autores

Álvaro Gómez Vieites é Doutorado em Economia pela UNED (Prémio de Mérito no Doutoramento), Licenciado em Administração e Direcção de Empresas pela UNED, Engenheiro de Telecomunicações pela Universidade de Vigo (Prémio extraordinário de fim de curso) e Engenheiro de Informática de Gestão pela UNED. A sua formação foi complementada com os programas de Pós-graduação Executive MBA e Curso em Business Administration da Escuela de Negócios Caixanova. Actualmente é professor colaborador desta entidade e de outras Escolas de Negócios, actividade que exerce paralelamente a projectos de consultoria e trabalhos de investigação na área dos sistemas de informação, segurança informática, e-adminsitração e comércio electrónico. e-mail: agomezvieites@gmail.com LinkedIn: http://es.linkedin.com/in/alvarogomezvieites/es Facebook:http://www.facebook.com/alvaro.gomez.vieites Twitter: @agomezvieites

Carlos Otero Barros é Licenciado em Ciências Físicas pela Universidade Autónoma de Madrid, Executive Master in Business Adminsitration (MBA) pela Escuela de Negocios Caixanova. Actualmente está à frente da Colímera Consultores SL onde desenvolve uma intensa actividade na área da consultoria estratégica e tecnológica quer para empresas privadas quer para a Administração pública. Anteriormente foi Business Development Manager na Sun Microsystems Ibérica SA e director da empresa de software Fractal Info Ingenieros SL.

e-mail: carlos.otero@colimera.com LinkedIn: http://es.linkedin.com/in/carlosoterobarros Facebook: http://www.facebook.com/carlos.otero.barros Twitter: @kenkeirades


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newsletter N.º 20 | Julho/Agosto 2011

INOVAÇÃO – a tomada de decisão Motivações e limitações de ordem psicológica, cultural e económica limitam, paradoxalmente, uma das maiores fontes de desenvolvimento das organizações – a Inovação. A este propósito não podemos deixar de recordar Napoleão, que, conhecedor da natureza humana, salientava que “nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir”. A tomada de decisão assume um carácter atemorizador por duas ordens de grandeza: porque quem decide convive de perto com o erro e esse é um “mal” a evitar segundo os cânones da boa educação, e porque o processo de decisão pode conduzir para longe da zona de conforto. Estes constrangimentos foram transmitidos e cultivados durante largos anos, porque Inovar bem representa sucesso, glória, regozijo, orgulho, etc, mas Inovar mal representa fracasso, vergonha, etc, ou seja, o sucesso da Inovação é precário, enquanto o insucesso perdura, pelo que o mais fácil e mais errado

Assim, um gestor eficiente deve ter presente que a Inovação é parte integrante do seu dia-a-dia, devendo, para o efeito, ter presente as seguintes características:

√ Uma atitude centrada onde se pode diferenciar dos demais, isto é, onde a Inovação fará a diferença;

√ Não ter medo de assumir o risco de Inovar; √ Decidir Inovar com recurso, à priori, de um

poderá passar por não tentar Inovar. Todavia, o que é importante é tomar consciência de que o presente e futuro não se compadecem com atitudes laxistas e comodistas, bem pelo contrário, querem atitudes arrojadas, Inovadoras.

conjunto de informações que lhe permitam avançar e iniciar o processo de Inovação. Sabemos que não é fácil, uma vez que não se pode fugir ao facto de se ser julgado pelo resultado. Contudo, quem decide, para além de conviver de perto com erro, também tem de saber tirar partido do mesmo, não ficando sentado no sofá à espera que as coisas aconteçam. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Otero, Fernanda Teixeira, Jaime Quesado, Luís Archer e Praveen Gupta Tradução: Lisbeth Ferreira Paginação: José Barbosa Contacto: innonewsletter@vidaeconomica.pt


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