newsletter N.º 27 | Março 2012
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opinião
O efeito QREN A grave situação em que se encontra a as essenciais da inovação, conhecimento economia portuguesa torna mais do que e competitividade. Ou seja. Vinte anos denunca um imperativo a injeção de finanpois, Portugal é um país de auto-estradas ciamento para aumentar os níveis de com menos coesão territorial e crescentes Competitividade. O QREN tem aqui um desigualdades sociais numa Europa em papel central. No contexto desta falta de grande indefinição de identidade. financiamento e no meio de uma profunÉ por isso que a aposta numa “estratégia coda crise financeira internacional, continua lectiva” para o futuro tem que ser a marca a ser evidente no nosso país a falta de um desta nova fase do QREN. Um sinal de aposfrancisco modelo de desenvolvimento que seja parta nas políticas do conhecimento, centradas jaime quesado tilhado sob a forma de contrato estraté- Especialista em Estratégia, em territórios inteligentes e apostas na digico entre o Estado e a sociedade civil. Os Inovação e Competitividade namização de verdadeiros “trabalhadores actores económicos e sociais (municípios, criativos”. Ideias muito simples e claras e empresas, universidades, centros de inovação) preocupara as quais mais não é necessário do que um pacto pam-se unicamente com a sua sobrevivência conjunde “cumplicidade estratégica” e “convergência operaciotural e com isso desperdiçam a oportunidade única de nal” entre todos os que têm responsabilidades – atores, fazer do QREN uma aposta sustentada para o futuro do públicos, empresas, universidades e centros de saber. O país. O QREN tem por isso aqui um papel central que QREN não pode ser interpretado como um mero instrutem que ser valorizado. mento conjuntural de resposta a uma crise estrutural O QREN foi concebido como um instrumento inovador mas antes como uma aposta estrutural capaz de alterar para dar resposta às novas exigências que a competia conjuntura no futuro. ção da economia global e os novos fenómenos sociais Portugal tem que saber aproveitar esta oportunidade exigem ao nosso país. O balanço de 20 anos de fundos do QREN para cimentar a alteração do seu paradigma comunitários em Portugal, recentemente cumpridos, é de desenvolvimento estratégico. Em tempo de profunmuito claro: aposta sustentada na melhoria das infrada crise financeira, têm que ser acionados mecanismos estruturas do país, numa lógica não raras vezes poude rápida absorção das verbas disponíveis. Mas não a co coordenada e monitorizada (veja-se a proliferação qualquer preço. Sob pena de estar a hipotecar o futuro. desnecessária de parques industriais e pavilhões desO QREN tem, duma vez por todas, que se assumir como portivos municipais), falhas sucessivas nas acções de um factor estratégico de convergência positiva do país formação empreendidas ao longo das três intervenface aos novos desafios duma economia global comções levadas a efeito, resultados muito frágeis nas áreplexa e exigente.
Índice Opinião............................................1 Opinião........................................... 2 Editorial............................................2 Redes sociais..................................3 Conhecimento & Inovação........4 Notícias............................................7 Agenda de eventos......................7 Financiar a inovação....................8
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