Inovação n.º 28

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newsletter N.º 28 | Abril 2012

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opinião

Uma agenda exportadora A questão das exportações volta a estar na modernizar e a aumentar os nossos padrões ordem do dia. Num tempo de crise, a conde exigência a vários níveis. Isto reforçará fatoquista de novos mercados é central e mais res de competitividade baseados em recursos do que nunca importa apostar num novo e capacidades únicos, flexíveis e valiosos, por modelo de competitividade e crescimento. oposição aos modelos mecânicos, lineares, baEsta crise de crescimento que se vive actuseados na minimização de custos; almente vem sendo atribuída a um fenómePrecisamos também de apostar na dinamizano externo, conjuntural. Isto não é assim, em ção de indústrias de bens transacionáveis grande medida: a não convergência para a de média e alta intensidade tecnológica, francisco média de rendimento per capita da UE dura procurando envolvê-las com os grandes jaime quesado há cerca de uma década e, por isso, em pa- Especialista em Estratégia, investimentos de IDE. Isto reforçará o capital ralelo àquele fenómeno macroeconómico Inovação e Competitividade empreendedor, normalmente em micro e méhá um problema estrutural em Portugal. Por dias empresas/projectos, e contribuirá para a isso, impõe-se, mais do que nunca, uma nova estratégia fixação de conhecimento, ganhos económicos e aumentos económica, centrada num novo modelo competitivo linos centros de decisão portugueses Também aqui a educagado ao efeito acelerador das exportações. ção tem o seu papel. Mas isto não significa elevar o número Portugal não consegue atingir os níveis de produtividade de diplomados por si. Significa promover o grau de utilida UE e isto é uma condição sine qua non para se atingir dade da educação/formação para as empresas. os grandes objectivos de prosperidade, solidariedade e Atualmente assiste-se à emigração de talentos ou ao qualidade de vida. Como é que vamos além dos grandes subemprego de licenciados, por falta desta relação ennúmeros (PIB por habitante) e identificamos as variáveis tre centros de formação e empresas. A solução não é concretas que vão propiciar aquela convergência? Como um “superplano” que aponte as áreas prioritárias – isto é que se passa do debate macroeconómico para o chão é ineficaz. É antes introduzir concorrência e liberdade das empresas? Impõe-se, mais do que nunca, uma nova de opção entre as escolas, universidades e centros de estratégia económica, centrada num novo modelo comformação, para além dos investimentos em estrutura e petitivo ligado ao efeito acelerador das exportações. nas pessoas dessas instituições. Rapidamente os benefíPrecisamos de aumentar as exportações no PIB, mas fazê-lo cios da internalização de mecanismos de mercado serão porque se trabalha para clientes mais exigentes. Abantranspostos para outras áreas de welfare. A aposta das donar a captação de clientes baseada nas vantagens de exportações, mais do que uma necessidade imediata, é preço baixo e procurar os clientes mais sofisticados – paum imperativo de convergência estratégica para a ecogam mais pelo valor acrescentado e ainda nos desafiam a nomia portuguesa garantir o seu futuro sustentado.

Índice Opinião............................................1 Opinião........................................... 2 Editorial............................................2 Redes sociais..................................3 Conhecimento & Inovação........5 Notícias............................................7 Agenda de eventos......................7 Financiar a inovação....................8

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