Inovação n.º 34

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newsletter N.º 34 | NOvembro 2012

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Entrevista

Crescimento rentável A propósito do mais recente livro da autoria de Praveen Gupta, The Innovation Solution (ainda não traduzido para português) publicamos uma entrevista da autoria de Vern Burkhardt, da IdeaConnection. “Apesar de as ideias não se transformarem em produtos ou serviços, as pessoas têm a necessidade de criar. A persistência e a perseverança eventualmente conduzirão à inovação a pedido (on demand), in The Innovation Solution, p.82. Vern Burkhardt - Disse ter escrito o livro The Innovation Solution com o objetivo de oferecer a todas as pessoas um processo simples para a inovação. Poderá na realidade ser um processo simples? Praveen Gupta - Eu escrevi o livro The Innovation Solution, para partilhar um quadro de inovação revolucionário acessível a todos. Foi escrito a pensar no leitor casual, pois a Inovação não pode ser limitada somente a especialistas. Existirá um único processo? Não. Poderão existir diferentes e variados processos, mas não encontrei ainda ninguém que tenha estudado sistematicamente o conhecimento, a ciência ou uma aproximação sistemática com o objetivo de transformar a inovação numa disciplina que pode ser ensinada. Comecei a minha jornada na inovação desenvolvendo um quadro de referência com o objetivo de poder ser ensinado às pessoas. As pessoas continuam a acreditar que a inovação é uma coisa difusa ou talvez uma dádiva do outro mundo, mas todos os campos de es-

Índice Entrevista............................. 1 Editorial................................ 2 Opinião................................ 3 Opinião................................ 4 Redes sociais...................... 5 tudo começam com um conhecimento subjetivo antes de se tornarem repetidos e ou em conhecimento rotineiro. Presentemente, encontramo-nos num estado intermédio que ainda não está suficientemente percebido. O meu quadro engloba um nível de conhecimento para um patamar mais fácil de ser entendido por todos.

Notícias................................ 8 Agenda de eventos.......... 8 Financiar a inovação........ 9

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newsletter N.º 34 | Novembro 2012 Entrevista

Editorial

Crescimento rentável (Continuação da página anterior)

VB - Isto não é mais do que o acumular da sua experiência na área da inovação? PG - Bem, isto é o resultado da minha investigação e pesquisa na busca contínua de encontrar as respostas que as pessoas têm sobre a inovação. O que é a inovação? Como é que funciona? O que é que eu posso saber sobre inovação? O que é que é necessário fazer para ser mais inovador? Porque será que algumas pessoas ou organizações mais inovadoras do que outras? Quais as ineficiências no processo de inovação? Estas são perguntas muito simples, porém as suas respostas não são necessariamente óbvias. O desenvolvimento de produtos e as oportunidades de crescimento são os processos menos eficientes e eficazes numa organização. A inovação e a melhoria nestas áreas oferecem às organizações as maiores oportunidades para a melhoria nos lucros e no crescimento. No meu quadro de inovação e no presente livro pretendo contribuir para que estes processos se tornem mais fáceis de entender e possam assim contribuir para o sucesso das organizações. VB - Qual é a “Solução Inovadora”? PG - Muitas pessoas focalizaram-se numa estratégia e em políticas de inovação. Então, isto não é a solução para os inovadores. Pelo contrário, a solução para a inovação é fundamentalmente torná-la mais incisiva, previsível e uma forma mais rentável de explorar as capacidades intelectuais das pessoas combinadas com os recursos das organizações. VB - Tem afirmado que o sentido mais básico da inovação é “ajudar as pessoas a viverem mais tempo e com mais conforto”. Será que tudo se resume a este propósito básico? PG - Estas são as minhas observações sobre as razões pelas quais as pessoas querem inovar, e está relacionada desde a evolução da humanidade com o propósito sempre presente de tornar a vida do homem mais facilitada, melhor e com mais conforto. Isto envolve sete categorias de necessidades humanas; segurança, alimentação, saúde, comunicação, entretenimento, produtividade e conforto. Se nunca tivéssemos o desejo de nos tornarmos numa espécie melhor, não haveria necessidade de inovar. Sabemos que este desejo não desaparecerá, então o propósito da inovação continuará a ser tornar as nossas vidas melhores quer ao nível pessoal profissional quer no crescimento rentável. VB - “Com a internet… a taxa de inovação está a alterar e as grandes organizações não conseguem

manter estes ritmos.” Será que significa a implementação de diferentes aproximações alternativas à inovação, tais como a inovação aberta, e o seu incremento será necessariamente para a sobrevivência no séc. XXI? PG - Sim, diferentes abordagens à inovação serão um dos segredos para a sobrevivência. A sua empresa é um bom exemplo, como utilizar o capital intelectual ou na facilitação do team working online para gerar soluções entre empresas. E um processo possível e viável e sugere um processo muito importante na ocorrência da inovação em termos futuros. A era da internet permitiu a clientes e produtores uma maior aproximação entre ambos, que estão somente a alguns segundos entre si. Fisicamente, poderá estar do outro lado do mundo mas nunca deixarão de estar a alguns segundos na relação produtor, consumidor. Pode pedir e comunicar o que entender. Como resultado, as organizações terão de ser cada vez mais inovadoras, mais rápidas e com um nível de eficiência muito alto, caso contrário não conseguirão apresentar soluções ou ganhar dinheiro. Para permanecerem rentáveis, as organizações devem aprender e utilizar processos inovadores alternativos, para conseguirem serem mais rápidas, eficientes e alcançarem o sucesso. VB - Disse “…com acesso à internet, uma network individual é o pilar da construção da inovação.” Tem algum conselho sobre a forma de como mobilizar esta network? PG - Desde que reconhecemos que o pilar da construção da inovação é o indivíduo, não a grande empresa ou algum dos seus departamentos, podemos definir a criação de oportunidades para a formação de clusters virtuais, com o objetivo de alcançar uma vantagem económica através da inovação resultante do conhecimento disponível, e não só estará a contribuir para o desenvolvimento dos indivíduos, mas, permitir-lhes que colaborem entre si, inspira-os para o trabalho em conjunto, de modo a criarem riqueza em qualquer lugar do mundo. Não têm necessariamente de estar juntos. Este é o poder da internet, o de as “redes” individuais serem os pilares da construção da inovação, podendo estar assim lado a lado com as organizações para a inovação. VB - E poderão assim criar riqueza virtualmente? PG - Pode ser criada verdadeira riqueza apesar de estarem em localizações diferentes e continentes diferentes se for o caso estão simplesmente co-locados. (Continua na próxima edição)

Que oferta temos como país para cativar o investimento estrangeiro? Este tema levanta-me algumas dúvidas, porque existe muito boa gente que acredita que, reduzindo os salários, poderemos ser mais competitivos, atraindo investidores para o nosso país. O peso dos custos do trabalho têm efetivamente uma importância muito alta na construção do preço, mas na Europa já não conseguimos competir por essa via face a países com custos muito mais baixos quando comparados com os praticados na Europa e nomeadamente no nosso país. Em boa verdade, nas últimas décadas, não nos deram a conhecer um projeto que fosse encarado como um desígnio nacional, um projeto a longo prazo, fosse ele na educação, na saúde, na justiça ou relativamente ao investimento económico num ou em alguns setores de atividade que fossem encarados como prioritários. Veja-se por exemplo o relatório Porter, quais as vantagens que daí tirámos, como foram aproveitadas essas conclusões após terem sido identificadas as nossas vantagens e desvantagens como país. Tratar-se-ia do maior ato inovador para o nosso país apresentar, a par das medidas de austeridade, um plano de desenvolvimento a longo prazo e aqui todos têm de ser chamados à responsabilidade e esquecerem os calendários eleitorais. A presente situação económica não é das mais “amigas” para o desenvolvimento da inovação, pois os euros são escassos e caros, e a capacidade empreendedora estará fortemente limitada, pois está condicionada ao financiamento, e, mesmo que existam os euros, acreditamos que ainda não mudámos o modelo de análise à capacidade empreendedora. Mas continuo a acreditar que temos de empreender. Jorge Oliveira Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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newsletter N.º 34 | Novembro 2012 Oinião

O capital intelectual e a inovação empreendedora Segundo o Livro Verde para o Empreendedorismo na Europa da Comissão das Comunidades Europeias, 2003, o empreendedorismo é, “acima de tudo, uma atitude mental que engloba a motivação e capacidade de um indivíduo, isolado ou integrado num organismo, para identificar uma oportunidade e para a concretizar com o objetivo de produzir um novo valor ou um resultado económico. A criatividade ou a inovação são necessárias para entrar e competir num mercado já existente, para mudar ou até criar um novo mercado.” As novas iniciativas empresariais aumentam a produtividade, na medida em que fazem subir a pressão competitiva, forçando as outras empresas a reagir mediante o melhoramento da eficácia ou a introdução da inovação. Uma maior eficácia e inovação do meio empresarial reforçam a força competitiva de uma economia como um todo, o que traz vantagens para os consumidores, oferecendo-lhes maior escolha.

“A criatividade ou a inovação são necessárias para entrar e competir num mercado já existente, para mudar ou até criar um novo mercado” Helena Santos Rodrigues Doutorada em Ciências Empresariais hsantos@estg.ipvc.pt

O espírito do empreendedorismo é a vontade de aproveitar oportunidades por meio dos recursos existentes. Vários autores propõem que o que caracteriza o empreendedor é uma visão diferente da realidade e as suas competências. Por outro lado, o que caracteriza o empreendedorismo é a “mudança”. O empreendedorismo é, assim, um processo dinâmico de criar riqueza incremental, criada por indivíduos com características peculiares que

assumem mais facilmente riscos de capital, tempo e carreira profissional. No entanto, para criar valor o empreendedor necessita de garantir os recursos e competências que lhe permitam suster o fôlego empreendedor. Nesta lógica, podemos encontrar um elo de ligação entre o capital intelectual (ativos intangíveis estratégicos, diferenciados) e a capacidade inovadora da empresa empreendedora. Não será descabido considerar que os ativos de conhecimento das empresas empreendedoras serão diferenciados e eminentemente inovadores, dado o carácter e ação “pe-

culiar” do agente empreendedor. Vários estudos concluem nesta linha, sugerindo que o capital intelectual das novas empresas está positivamente associado ao sucesso percebido pelo empreendedor. Por um lado, há evidências de que o capital humano e o capital relacional têm um papel fundamental na criação e desenvolvimento de novas empresas, enquanto o capital estrutural é importante como sustentáculo do desenvolvimento das novas empresas desde o seu início. Nomeadamente, podemos assinalar que a formação e a profissionalização são importantes para o desenvolvimento do capital humano do empreendedor e da empresa empreendedora. Neste sentido, as instituições do ensino superior são agentes importantes na formação do empreendedor embrionário e são um elemento chave da potenciação dos projetos empreendedores e da capacitação do capital humano e relacional. PUB


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newsletter N.º 34 | Novembro 2012 Opinião

Reinventar a Confiança tre o sistema financeiro e o sistema empresarial não pode de forma alguma assentar unicamente numa definição formal por decreto avalizada pelas Autoridades Centrais – tem que se materializar na operacionalização efetiva de ações concretas no dia a dia da atividade económica, centradas na ativação dos circuitos em que assenta a cadeia de valor da criação de riqueza e que envolve todos aqueles que conseguem acrescentar uma componente de diferenciação qualitativa na conceção de novos produtos e serviços. As empresas têm que dar provas concretas de que estão claramente apostadas num projeto estratégico de modernização qualitativa, mas a banca tem que saber assumir de forma objetiva o seu papel de parceiro operacional ativo neste projeto coletivo de reinvenção da economia portu-

francisco jaime quesado Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade

guesa e da sua capacidade de afirmação internacional. São sobretudo duas as áreas que exigem uma intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da Inovação como fator de alavancagem de criação de valor de mercado. A mobilização ativa dos “atores económicos” numa lógica de pacto estratégico ope-

rativo permanente terá que ser uma condição central no sucesso desta nova abordagem, sob pena de intervenções isoladas não conseguirem produzir de facto os efeitos desejados. Este novo contrato de confiança terá que se basear numa lógica de focalização em prioridades claras. É de facto fundamental que os outros atores do sistema, com particular incidência para a banca, assumam as suas responsabilidades. O que está verdadeiramente em causa é a capacidade de o sistema voltar a ganhar capacidade de autofuncionamento em rede. Isso exige confiança para o futuro. Impõe-se por isso um novo contrato estratégico na economia portuguesa. Uma nova agenda económica ganha assim sinais de prioridade. Será o passo fundamental para fazer reganhar a confiança para o futuro. PUB

NOVIDADE

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Obra essencialmente prática e oportuna que no encalço do Programa Revitalizar, ainda em desenvolvimento, vai contribuir para um movimento reabilitação da economia e de criação de novas oportunidades, em contexto de crise.

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Fique por dentro de todas as questões relacionadas com a Insolvência e Recuperação de Empresas

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A confiança é a chave central do funcionamento de uma sociedade. Sem confiança, os cidadãos não se mobilizam para o futuro nem as instituições são capazes de protagonizar a sua própria mudança. Nunca tanto como agora a Confiança é vital e também na economia precisamos de uma “Agenda de Mudança” que mobilize os agentes empresariais e outros para as reestruturações que têm que ser levadas a cabo. Ou seja, os agentes empresariais, para utilizar a feliz expressão de Ram Charan recentemente entre nós , “têm que reinventar a sua missão, alterar a estrutura de financiamento e projetar novos produtos e serviços para o futuro”. Essa mudança é a chave para que a economia volte a crescer e sociedade se reencontre com a ambição estratégica do seu próprio futuro. Esse “Contrato de Confiança” en-

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newsletter N.º 34 | Novembro 2012 Redes sociais

O comércio eletrónico móvel (m-commerce) O comercio eletrónico a partir de dispositivos móveis sofre um incremento notável nos últimos anos, devido fundamentalmente à popularização dos smartphones que incluem aplicações específicas para apoiar o utilizador nas suas compras, assim como o incremento das comunicações de banda larga a nível mundial.

Figura 5 – Percentagem de compras realizadas segundo o tipo de dispositivo (fonte: Rich Relevance).

Figura 3 – Tipos de produtos adquiridos através de smartphones (fonte: comScore, agosto de 2012)

Figura 1 – Dados de penetração dos Smartphones por países a junho de 2012-10-26

A evolução do comércio eletrónico móvel ou m-commerce mostra uma clara tendência ascendente, adquirindo um peso cada vez maior dentro do comércio móvel, de tal forma como se pode constatar na figura seguinte com as previsões efetuadas pela Forrest Research para os EUA:

Figura 2 – Previsão do volume de negócios do m-commerce nos EUA (fonte: Forrest Research)

Segundo os dados da comScore a dezembro de 2011, 38% dos consumidores americanos tinham utilizado os seus smartphones para comprar produtos ou serviços. Os produtos adquiridos em maior quantidade através dos dispositivos móveis são os conteúdos digitais, seguidos de roupa, acessórios e bilhetes para espetáculos, como se pode verificar pelo gráfico seguinte:

Assim, entre estes tipos de utilização podemos destacar o êxito do sistema de cupões digitais da Groupon, que também desenvolveram aplicações específicas para smartphones.

Dados recentes de um estudo da Nielsen confirmam que 60% dos proprietários de smartphones nos EUA já o utilizaram em algum tipo de compra. A IBM, por sua vez, calculou quase 20% de compras on-line de comércio B2C realizadas em finais de 2011 nos EUA foram iniciadas através de um dispositivo móvel (em 2010 esta percentagem era de 8,4%). No gráfico seguinte podemos confirmar como foi a evolução da percentagem das vendas através de comércio eletrónico que se realizaram a partir de um dispositivo móvel nos EUA nos últimos anos:

Figura 4 – Percentagem de vendas de comércio eletrónico que se realizaram através de um dispositivo móvel (samartphone ou tablet) nos EUA (fonte: comScore).

Importa destacar o impacto que teve com a introdução no mercado dos tablets e esta tendência deve-se à crescente utilização do iPad, já que muitos utilizadores utilizam-no como substituto dos computadores portáteis. Desta forma, presentemente muitos estudos confirmam que a maior parte das sessões de compra desde os dispositivos móveis ealizam-se desde um iPad, como se pode constatar no seguinte gráfico:

Atualmente, os dispositivos móveis converteram-se numa ferramenta decisiva no processo de aquisição de um produto ou serviço, superando o potencial das páginas web, já que o utilizador pode utilizar estes dispositivos 24/24, e todos os dias da semana. Os utilizadores utilizam-nos para diferentes atividades de apoio ao processo de compra: - Scanner de códigos e produtos para poderem aceder a mais informação na internet sobre os mesmos e efetuarem comparativos de produtos. - Comparar preços do mesmo produto em lojas diferentes, para poder localizar a oferta mais barata. - Pesquisar referências e opiniões de outros consumidores. - Comparar experiências de compra com os seus amigos e contatos, podendo solicitar conselhos e recomendações em tempo real sobre qual o produto a adquirir. - Utilização de cupões digitais de desconto. - Confirmação da operação de compra e pagamento utilizando o mesmo dispositivo móvel. - Etc.

Figura 7 – A APP mais popular da Groupon para a utilização de cupões digitais de desconto e promoções a partir de um smartphone.

Desenvolveram-se numerosas aplicações que como o GroceryIQ, o SuperTruper, permitem definir e gerir a lista de compras, incorporando informações atualizadas sobre os produtos que se pretendem adquirir, estabelecendo comparações, consultando outras referências e recomendações, etc.

Figura 8 – App “GroceryIQ” para facilitar a gestão da lista de compras a partir de um smartphone.

Figura 6 – Atividade nas lojas por parte dos utilizadores de smartphones nos EUA.

(Continua na página seguinte)


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newsletter N.º 34 | Novembro 2012 Redes sociais

O comércio eletrónico móvel (m-commerce) (Continuação da página anterior)

Outro exemplo interessante são os comparadores de preços e outras aplicações que congregam num único ponto uma grande quantidade de informação objetiva e subjetiva sobre produtos, assim como a relação atualizada de preços desde portais on-line. Na figura seguinte podemos ver o exemplo da PriceGrabber (www.pricegrabber.com), um dos comparadores de produtos mais populares que também criou a sua própria aplicação para smartphones.

Figura 9 – PriceGrabber um exemplo de uma aplicação móvel que concentra informação e oferta de diferentes produtos num único ponto.

Autores Álvaro Gómez Vieites é Doutorado em Economia pela UNED (Prémio de Mérito no Doutoramento), Licenciado em Administração e Direção de Empresas pela UNED, Engenheiro de Telecomunicações pela Universidade de Vigo (Prémio extraordinário de fim de curso) e Engenheiro de Informática de Gestão pela UNED. A sua formação foi complementada com os programas de Pós-graduação Executive MBA e Curso em Business Administration da Escuela de Negócios Caixanova. Atualmente, é professor e colaborador desta entidade e de outras Escolas de Negócios, actividade que exerce paralelamente a projetos de consultoria e trabalhos de investigação na área dos sistemas de informação, segurança informática, e-administração e comércio eletrónico. e-mail: agomezvieites@gmail.com LinkedIn: http://es.linkedin.com/in/alvarogomezvieites/es Facebook:http://www.facebook.com/alvaro.gomez.vieites Twitter: @agomezvieites

Carlos Otero Barros é Licenciado em Ciências Físicas pela Universidade Autónoma de Madrid, Executive Master in Business Adminsitration (MBA) pela Escuela de Negocios Caixanova. Atualmente, está à frente da Colímera Consultores SL, onde desenvolve uma intensa atividade na área da consultoria estratégica e tecnológica quer para empresas privadas quer para a Administração Pública. Anteriormente, foi Business Development Manager na Sun Microsystems Ibérica SA e diretor da empresa de software Fractal Info Ingenieros SL.

e-mail: carlos.otero@colimera.com LinkedIn: http://es.linkedin.com/in/carlosoterobarros Facebook: http://www.facebook.com/carlos.otero.barros Twitter: @kenkeirades

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newsletter N.º 34 | Novembro 2012 notícias/artigos

agenda de eventos

European Social Innovation Competition Em cerimónia de lançamento realizada no passado dia 01 de outubro, o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apresentou a iniciativa European Social Innovation Competition, proposta pela Fundação Gulbenkian e apoiada pela Comissão Europeia. Uma iniciativa que visa encontrar as melhores soluções de inovação social para ajudar as pessoas a enfrentar a nova realidade laboral e ao mesmo tempo homenagear a memória e o trabalho realizado por Diogo Vasconcelos. Este concurso é dirigido aos indivíduos, organizações ou grupos que acreditam na força de uma ideia inovadora, com o poder de criar mais e melhores condições de trabalho na Europa. Ler mais

Estruture a sua equipa global para a Inovação Keeley Wilson e Yves L. Doz

IIF desafia empreendedores a “prepararem-se para gerir um novo negócio” Franchise Roadshow encerra em grande na cidade invicta

Novembro 2012

5 Cross Industry Technology Transfer and Innovation Conference and Networking 2012 (TTI 2012) Praga, Republica Checa

6 Tourism, Innovation and Training Odivelas, Portugal O sétimo e último encontro do Franchise Roadshow 2012 realiza-se dia 17 de novembro no Hotel Vila Galé do Porto, com a apresentação de mais uma série de oportunidades de negócios para os empreendedores ou pessoas interessadas em criar o próprio emprego. No Hotel Vila Galé da cidade Invicta, várias marcas de franchising apresentam os seus negócios a potenciais parceiros, numa iniciativa lançada pelo Instituto de Informação em Franchising (IIF), em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Iniciado em março, o Franchise Roadshow 2012 já percorreu seis capitais de distrito que representam 40% do poder de compra nacional e que pretende ser um impulsionador do empreendedorismo regional, em articulação com instituições nacionais e locais.

19 ICERI2012 (5th International Conference of Education Research and Innovation) Madrid, Espanha

Dezembro 2012

Ler mais

Para Inovar, seja disruptivo na sua rotina Algumas empresas lutam pela exploração do potencial de inovação da sua rede global. Isto deve-se em parte à sua gestão global de projetos de uma forma tradicional. Mas alguns projetos locais desenvolvidos à custa de um conhecimento tácito e local aportam a falta de confiança existente nos projetos globais. Para conseguirem o máximo desta inovação dispersa, os gestores necessitam de um novo livro de gestão: 1. Atribuir a responsabilidade de supervisão e apoio a um gerente sénior; 2. Aplicar uma gestão de projeto rigorosa e líderes experientes. Ler mais

Frank Barrett, autor de Yes to the Mess, descreve a saída da nossa área de conforto pode ser estimulante para a nossa criatividade.

13 Water and Innovation - Learning from Innovators: Addressing the Challenges by Learning the Lessons Londres, Reino Unido

Nota: Se pretender divulgar um evento relacionado com Inovação e empreendedorismo Contacte


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newsletter N.º 34 | Novembro 2012 Financiar a inovação A concorrência, tal como é definida pelos teóricos, é um jogo, em que o sucesso depende tanto das ações como das reações dos concorrentes, clientes, parceiros e outros intervenientes. Hoje em dia, à medida que a concorrência se intensifica, é cada vez mais difícil jogar, ou ganhar, os diversos e diferentes jogos. A globalização e mudanças tecnológicas originaram novas fontes de competitividade, a desregulamentação alterou as regras da concorrência em muitos setores, os mercados são cada vez mais complexos e imprevisíveis e o fluxo de informação numa economia estreitamente interligada permite que as empresas sintam e reajam aos concorrentes a uma velocidade vez cada vez mais rápida, estonteante. A aceleração da concorrência sig-

Inovação – Concorrência

nifica que deixou de ser possível esperar pelas iniciativas de um concorrente antes de tomar a decisão sobre o modo de reagir, o que conduz a que a palavra-chave seja antecipação e preparação para qualquer eventualidade. Uma iniciativa de

um qualquer concorrente deve ser logo enfrentada e rebatida por uma rápida contra iniciativa de modo a assegurar que qualquer vantagem seja apenas temporária, pois que nenhuma empresa, seja ela qual for, pode permitir que os seus rivais

detenham uma vantagem durante muito tempo. Esta situação decorre do fato dos clientes fazerem a sua escolha baseada na perceção do que as empresas têm para oferecer quando comparado com outras escolhas disponíveis e similares. No seguimento do referido, as palavras-chave são: antecipação e preparação, palavras que constituem a base de sucesso presente e futuro. Porém, para que haja sucesso, é indispensável haver uma Estratégia de Inovação baseada mais na ação e menos na reação, e que: - Não vá ao encontro das expetativas e necessidades do mercado, mas que as supere; - Que surpreenda o mercado, com algo efetivamente diferente e Inovador. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

Ficha técnica:

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado e Luís Archer Aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Science Tradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosa Contacto: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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