Inovação & Empreendedorismo

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newsletter N.º 36 | janeiro 2013

www.vidaeconomica.pt

Entrevista

Inovação social e crescimento económico Índice Entrevista............................. 1 Editorial................................ 2 Opinião................................ 3 Redes sociais...................... 4 Notícias................................ 7 António Tavares, Presidente da TECPARQUES – Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia.

resposta decisiva como também encontrar a alternativa de um novo paradigma de funcionamento do sistema social.

Agenda de eventos.......... 7 Financiar a inovação........ 8

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Editorial

Inovação social e crescimento económico (Continuação da página anterior)

Deixamos claro, neste desafio de discutir qual pode e deve ser o papel do Estado na área social, quando falamos nas ideias de inovação, justiça, equidade, moderno e sustentado. Como refere o filósofo francês Giles Lipovetsky “depois das culturas da vergonha e das culturas da culpabilidade, eis o tempo das culturas da ansiedade, da frustração e da deceção”. Uma sociedade com 16,3% de desempregados, onde morrem mais pessoas que as que nascem é uma sociedade cuja vitalidade está enfraquecida. Para retomar o crescimento e níveis mais elevados de emprego, a Europa precisa de mais empresários. Responsáveis pela criação de 4 milhões de novos empregos por ano, são as novas empresas, em especial as pequenas e médias empresas, quem cria mais novos postos de trabalho na Europa. Por conseguinte, o vice-presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, apresentou já um plano de ação destinado a apoiar os empresários no sentido de revolucionar a cultural empresarial na Europa. Após cinco anos de crise económica e o retorno da recessão em 2012, o desemprego está a atingir picos que não se registavam há quase vinte anos, os rendimentos dos agregados familiares diminuíram e o risco de pobreza ou de exclusão está a aumentar, em especial nos Estados-Membros do Sul e do Leste Europeus. A taxa de desemprego da zona euro era de 11,8% em novembro de 2012 (11,7% em outubro). A taxa de desemprego da UE era de 10,7% em novembro de 2012, estável em comparação com outubro. Em ambas as zonas, as taxas subiram acentuadamente em relação a novembro de 2011, em que eram respetivamente 10,6% e 10,0%. As maiores subidas registaram-se na Grécia (18,9% para 26,0% entre setembro de 2011 e setembro de 2012), Chipre (9,5% para 14,0%), Espanha (23,0% para 26,6%) e Portugal (14,1% para 16,3%). Curiosamente, todos países do Sul da Europa. Dai que neste debate sobre o crescimento económi-

Para retomar o crescimento e níveis mais elevados de emprego, a Europa precisa de mais empresários. Responsáveis pela criação de 4 milhões de novos empregos por ano, são as novas empresas, em especial as pequenas e médias empresas, quem cria mais novos postos de trabalho na Europa. co seja importante introduzir as práticas relacionadas com a inovação e o empreendedorismo social. Muitos empregos e muitas empresas podem ser criados para prestar serviços de proximidade, em muitas áreas, seja qual for o perfil dos seus utilizadores. Na saúde, na educação ou na cultura, no apoio aos idosos, às crianças, aos deficientes, será possível introduzir novas formas de relacionamento cujo papel não poderá ficar de fora do próximo quadro comunitário de apoio. O Programa Horizon 2020 vai dotar as grandes áreas da inclusão social e do crescimento inclusivo como áreas de referências estratégica a desenvolver. Portugal tem competências neste domínio e instituições com capacidade para responder a este desafio. A sociedade dos “3 T” consubstanciadas nas ideias de tolerância, talentos e tecnologias será a ideia de sociedade do futuro que esperamos equilibrada, frugal, solidária e pró-ativa. As sociedades do futuro com sucesso não serão as egoístas ou individualistas, mas antes aquelas que saibam juntar os talentos, as pessoas com qualificação e competitividade para evoluir, as tecnologias que permitem essa evolução humana e a tolerância, essa ideia fundamental que está no nosso código genético. Afirmar a ideia de que todos somos precisos para este debate foi a nossa principal preocupação. Sejamos dignos das gerações futuras.

Entrevista

Crescimento rentável Nas duas edições anteriores publicámos uma entrevista com Praveen Gupta sobre o seu mais recente livro, “The Innovation Solution”. Ver versão integral: http://www.accelperiberia.com/Imgs/content/page_50/entrevistapraveenintegral.pdf

Praveen Gupta

Ano novo, vida nova, e com esta frase pretendemos que também por aqui se possam efetuar algumas alterações ao longo deste ano. Pretendemos que exista uma maior interação com os nossos leitores, mas para isso a V/ colaboração é fundamental. Começamos por fazer um apelo no nosso grupo do linkedin (http://www. linkedin.com/groups/Innovation-Entrepreneurship-in-Por tugal2150589/about) para que os integrantes do grupo possam ser mais interventivos com artigos de opinião. Neste nosso número de janeiro começamos por abordar um tema que, pela sua atualidade e mediatização crescente, poderá ter acompanhamento e interesse pelos nossos leitores, estamos a falar da inovação social. Desafiamos o Senhor Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto e atual presidente da Tecparques, Dr. António Tavares, a expressar a sua opinião nesta matéria, e que acreditamos seja um forte contributo para mantermos este assunto em discussão permanente. Temos falado em alguns tipos de inovação, de processos, de produto de serviços e na inovação sustentável, não tendo abordado ainda este tema. Com uma realidade muito dura em termos de cortes de regalias sociais por parte do estado (até agora ainda ninguém conseguiu trazer ao debate com alguma coragem o Estado que queremos ter e quanto nos custará esse Estado e se geramos receitas suficientes para o manter), é importante também inovar neste setor. Não é só nas indústrias e serviços que se inova, a inovação social é um tema ao qual deveríamos prestar mais atenção e cuidado, pois cada vez mais teremos pessoas a depender das ajudas dos sistemas contributivos e ao mesmo tempo nada se pensa para melhorar esta situação que se sabe que é insustentável. A inovação social deverá ser um tema que deverá despertar as atenções de todos, pois a tendência é crescente, devido ao aumento da esperança de vida, mas também é importante criar condições para os atuais contribuintes e atuais e futuros dependentes dos sistemas de segurança social. Jorge Oliveira Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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newsletter N.º 36 | janeiro 2013 Opinião

Reindustrializar Portugal O Governo português defende uma aposta estratégica na reindustrialização. Vinte anos depois de o Professor de Harvard Michael Porter ter realizado um profundo diagnóstico sobre as opções da economia portuguesa, mantém-se o problema central – ou se reinventa por completo o modelo económico ou então os problemas estruturais – défice público elevado, desemprego incontrolado, um Tecido empresarial envelhecido – poderão ter efeitos incontroláveis. Como há 20 anos, torna-se claro que a competitividade portuguesa é o grande desafio nos próximos tempos! Por isso, a aposta em reindustrializar Portugal é a via certa para ganhar uma nova dimensão de futuro. Falta em Portugal um sentido de entendimento coletivo de que a aposta nos fatores dinâmicos de competitividade, numa lógica territorialmente equilibrada e com

opções estratégicas claramente assumidas, é o único caminho possível para o futuro. Falta por isso em Portugal uma verdadeira rede integrada para a competitividade capaz de produzir efeitos sistémicos ao nível do funcionamento das organizações empresariais. O “novo paradigma” da economia portuguesa radica nesse sentido na capacidade de os resultados potenciados pela inovação e conhecimento serem capazes de induzir novas formas de integração social e territoriais, capazes de sustentar um equilíbrio global do sistema nacional. Uma breve radiografia à matriz setorial da economia portuguesa demonstra de forma inequívoca as alterações contextuais produzidas ao longo destes últimos vinte anos, com impactos diretos na própria organazação da sociedade. Para além do desenvolvimento duma “nova economia de servi-

francisco jaime quesado Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade

ços”, de âmbito eminentemente local e com impacto reduzido em matéria de criação de valor sustentado, é de referir também o fenómeno de progressiva desindustrialização, entretanto acentuado nos anos mais recentes, e o ténue desenvolvimento de “novos clusters” associados às dinâmicas da inovação e desenvolvimento. Trata-se duma evolução manifestamente assimétrica, com efeitos negativos em matéria de renova-

ção dos indicadores ativos de “capital estratégico”. Uma política ativa de reindustrialização deve dar prioridade a duas áreas de intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da inovação como fator de alavancagem de criação de valor de mercado. Uma nova economia, capaz de garantir uma economia nova sustentável, terá que se basear numa lógica de focalização em prioridades claras. Assegurar que o “IDE de Inovação” é vital na atração de competências que induzam uma renovação ativa estrutural do tecido económico nacional; mobilizar de forma efetiva os “centros de competência” para esta abordagem ativa no mercado global. Reindustrializar Portugal é dar à competitividade portuguesa um novo sentido de oportunidade. PUB

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Tecnologias e plataformas de pagamento através de smartphones Atualmente existem a nível mundial cerca de 2000 milhões de cartões de débito/crédito e mais de 6000 milhões de telefones móveis, muitos dos quais são smartphones. Estes valores, associados ao espetacular aumento das ligações sem fios à internet e aos serviços de comércio eletrónico móvel, tornam as novas formas de pagamento através dos telefones móveis um meio interessante de pagamento, sobretudo desde a aparição e progressiva implantação da tecnologia NFC e dos sistemas que a utilizam para processar pagamentos de uma forma segura e fácil. Em 2003 foi apresentada a tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite ao telemóvel interatuar com pontos de venda e outras máquinas para realizarem transações locais. A NFC é uma tecnologia sem fios que opera numa banda até aos 13,56 MHz e permite comunicações de muito curto alcance (até 20 cm), com uma taxa de transferência máxima de 424 Kbps.

Square (squareup.com) é um outro popular serviço que permite realizar pagamentos com cartões através de qualquer telemóvel ou tablet. Para isso utiliza um dispositivo leitor de cartões de crédito que se pode ligar ao dispositivo móvel, mesmo que este não disponha da tecnologia NFC. Desde o seu lançamento em finais de 2010, esta empresa fundada por Jack Dorsey (um dos criadores da popular rede social Twitter) teve um forte crescimento tanto em número de utilizadores como em número de transações. Assim, em abril de 2012 tinham alcançado o valor de 2 milhões de utilizadores, com um volume de 6000 milhões de dólares em transações a partir dos telefones móveis.

Figura 1. Aplicações da tecnologia NFC (Fonte: NFC Forum) Figura 3. Leitor de cartões de crédito do sistema Square, que se liga a um telemóvel ou tablet

A tecnologia NFC está a ser implantada num número cada vez maior de terminais smartphone da última geração, como nos Sabsung Galaxy, no Sony Xperia ou nos LG Optimus. Apesar disto, não foi incluída na última versão do smartphone estrela da Apple, o iPhone5, decisão que gerou uma certa polémica entre os analistas e utilizadores. Desde 2011 que assistimos ao lançamento de várias iniciativas relacionadas com os sistemas de pagamento móvel e a tecnologia NFC. Assim, por exemplo, a Google apresentou o sistema de pagamento Google Wallet (Google.com/wallet) em maio de 2011, em colaboração com a MasterCard e com várias centenas de comerciantes nas cidades de Portland, San Francisco e NY.

Uma das últimas novidades do sistema Square é o lançamento de uma aplicação Square Register, que permite converter qualquer iPad numa avançada caixa registadora, com diversas opções de configuração com o serviço de pagamentos da Square.

Figura 4. Square Register, aplicação que converte um iPad numa caixa registadora Figura 2. Google Wallet como meio de pagamento para telemóveis e pontos de venda equipados com a tecnologia NFC.

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Tecnologias e plataformas de pagamento através de smartphones (Continuação da página anterior)

Todos os analistas são unânimes em assinalar que no futuro estes novos sistemas de pagamento baseados em plataformas móveis e na tecnologia NFC poderão beneficiar de um enorme crescimento. Para facilitar a sua expansão, algumas entidades financeiras como o Barclays, lançarão soluções tecnológicas para suprir a falta de dispositivos equipados com NFC. Para isso, bastará colocar na parte posterior de um telefone móvel um autocolante NFC denominado PayTag (http://www.barclaycard.co.uk/personal/paytag).

Figura 5. Evolução dos pagamentos processados pela Square (Fonte: Business Insider)

A Pay Pal, atual líder mundial de pagamentos eletrónicos, também lançou neste mercado de pagamentos a partir de dispositivos móveis, através do seu sistema PayPal Here (paypal.com/webapps/mpp/credit-card-reader). O PayPal Here oferece um suporte para mais tipos de cartões que o Square, a integração e a integração com os milhões de utilizadores da PayPal e comissões ligeiramente inferiores, disponibilizando instantaneamente os fundos e a possibilidade de cobrar cheques simplesmente tirando uma fotografia com o mesmo dispositivo móvel.

Figura 7. Etiqueta autoadesiva NFC PayTag do Barclays, para permitir um telemóvel ter a funcionalidade de pagamento através da tecnologia NFC.

Álvaro Gómez Vieites agomezvieites@gmail.com http://es.linkedin.com/in/alvarogomezvieites/es http://www.facebook.com/alvaro.gomez.vieites @agomezvieites

Carlos Otero Barros carlos.otero@colimera.com http://es.linkedin.com/in/carlosoterobarros http://www.facebook.com/carlos.otero.barros @kenkeirades

Figura 6. Sistema “PayPal Here” da empresa PayPal para efetuar pagamentos a partir de um dispositivo móvel.

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newsletter N.º 36 | janeiro 2013 notícias/artigos

agenda de eventos

Ceiia na frente da Inovação

Fevereiro 2013

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Food, the City, and Innovation Conference 2013 Austin, EUA

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Máire Geoghegan-Quinn’s numa palestra no The 2012 Robert Schuman Lecture sobre “Winning the Innovation Race”, na qual a comissária europeia para a pesquisa, inovação e ciência apelou para que a Europa se una para a promoção num ambicioso programa de pesquisa e inovação construído para o Horizonte 2020. A palestra de abertura no The 2012 Innovation Summit, pode ser vista na Lisbon Council TV. Lisbon Council TV

Concurso de Inovação da OEP

PRODUCT INNOVATION (PI) 2013 Berlim, Alemanha O CEIIA apresenta pela primeira vez no universo da mobilidade inteligente, o seu “B2B Market Place”, que integra a mobilidade física com a mobilidade de informação sobre novos suportes energéticos. Aqui a mobilidade é vista como uma utility e o carro como um device conectado em tempo real a um sistema de gestão que permite a desmaterialização do seu uso. Ler mais

Inovação e oportunidades de negócio

Março 2013

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Front End of Innovation EMEA Copenhaga, Dinamarca

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ABSRC 2013 VENICE - Advances in Business-Related Scientific Research Conference Veneza, Itália

abril 2013

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No âmbito das comemorações do 40.º aniversário da assinatura da Convenção da Patente Europeia, a Organização Europeia de Patentes (OEP) irá lançar um Concurso de Inovação. Este concurso tem como objetivo oferecer às universidades e aos estudantes dos Estados Membros (EM) a possibilidade de explorarem a documentação de patentes, com vista a proporem novas áreas de inovação, em particular nas áreas das tecnologias verdes e desenvolvimento sustentável. Poderão participar no concurso estudantes, com mais de 18 anos, inscritos em universidades, institutos politécnicos ou numa instituição académica equivalente.

Mostrando o mais emocionante em pesquisa e inovação na Europa é a premissa que está por detrás dos eventos do “Destination Europe”, que se realizam várias vezes por ano. Os eventos ajudam os investigadores de todo o mundo a descobrir as oportunidades disponíveis no mercado europeu, porque é que a Europa é o local ideal para o desenvolvimento das suas carreiras e com a possibilidade de oportunidades para os cientistas. Da mesma forma, providenciam uma perspetiva única sobre o que cada país europeu está a fazer relativamente à transferência de inovação.

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Distribution Technology & Innovation Summit Dallas, EUA

Nota: Se pretender divulgar um evento relacionado com Inovação e empreendedorismo Contacte


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newsletter N.º 36 | janeiro 2013 Financiar a inovação Imagine que lança no mercado um produto com várias características inovadoras, como, por exemplo: segurança e design. Ao conceber um produto tão inovador, e caso o mercado onde opera ou pretende entrar seja controlado por um reduzido número de players, a inovação poderá ser mal-encarada pelos mesmos, pois que poderá interferir com os interesses dos tubarões desse mercado, que paulatina e gradualmente apertará a malha, e que, em caso extremo, podemos conduzir ao insucesso não apenas por falta de meios financeiros, como também pelo facto de ter desafiado o establishment. Há inovações que podem acabar mal, porque nem sempre o que parece uma boa ideia resulta em sucesso. E uma boa ideia por si só não é suficiente. Há outros fatores

Inovação – Boa ideia, mau negócio

que condicionam o êxito, como localização, deficiente gestão, financiamento, insuficiente conhecimento do mercado ou das recentes alterações nas tendências dos consumidores. Imaginemos que lança no mercado um produto cujo objetivo é o de surpreender e preencher algumas lacunas. No entanto, entre a

realização de um estudo sobre os potenciais consumidores e o seu lançamento, as tendências do mercado modificaram-se profundamente, não tendo havido a devida correspondência sobre as expetativas criadas, pelo que o resultado se pode traduzir num flop. Do exposto decorre que há fatores que podem conduzir ao insucesso

Uma boa ideia por si só não é suficiente. Há outros fatores que condicionam o êxito, como localização, deficiente gestão, financiamento, insuficiente conhecimento do mercado ou das recentes alterações nas tendências dos consumidores. dum conceito inovador. Todavia, tal não impede que continuamente se pense e procura inovar, pois que, quando se cai, é preciso levantar-se. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

Ficha técnica:

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado e Luís Archer Aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Science Tradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosa Contacto: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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