newsletter N.º 40 | Maio 2013
www.vidaeconomica.pt
opinião
O que conta é a inovação – lições de Detroit A revista Forbes atualizou o índice anual das cidades mais miseráveis (“Most Miserable Cities”), regista o emprego/desemprego, inflação, rendimentos, custo de vida, clima, tempo em transportes – uma bonita visão das coisas que interferem para vivermos bem ou mal. Detroit ocupa a primeira posição, como a cidade mais miserável, logo seguida de Flint no Michigan e o meu lar doce lar Chicago aparece em quarto. Ouch!
English: City seal of Detroit, Michigan. (Photo credit: Wikipedia)
Existe aqui uma importante lição para cada cidade – e para o nosso país Detroit foi uma cidade determinante durante a revolução industrial. A ino-
Adam Hartung Managing Partner, Spark Partners www.adamhartung.com
vação na área da mecânica originou o automóvel moderno, uma maravilhosa inovação que todos, literalmente, queriam. O grupo de gestão de Henry Ford desenvolveu a moderna linha de montagem, permitindo volumes de produção nunca dantes imaginados. Detroit foi um berço da inovação industrial Isto permitiu o crescimento em termos de criação de emprego, conduzindo a uma avalanche de imigrantes com destino a Detroit.
Com uma taxa de crescimento que crescia rapidamente, Detroit tornou-se uma cidade líder, com tudo de bom que poderia oferecer às pessoas que aí habitavam. Nos anos 50 e 60, Detroit aproveitou os benefícios dos construtores automóveis, dos seus fornecedores, inovando e criando melhores automóveis, mais vendas, maior retorno em impostos, valorização da propriedade. Foi um glorioso círculo virtuoso.
Índice Opinião................................ 1 Editorial................................ 2 Opinião................................ 3
Mas as coisas mudaram Concorrentes de outros países apareceram no mercado, criando diferentes tipos de automóveis para diferentes tipos de clientes. Inicialmente, tinham custos mais baixos, e um design pouco cuidado. Os seus carros não eram tão bons como os da GM, Ford ou da Chrysler – mas eram baratos. Quando os preços da gasolina dispararam nos anos 70, as pessoas rapidamente se aperceberam que
Redes sociais...................... 4 Notícias................................ 7 Agenda de eventos.......... 7 Financiar a inovação........ 8
(Continua na página seguinte)
PUB
Vida Económica Boletim do Contribuinte Jornal Fiscal Vida Judiciária Registe-se agora!
Contabilidade & Empresas Trabalho & Segurança Social
www.vidaeconomica.pt
Página 2
newsletter N.º 40 | Maio 2013 Opinião
Editorial O estado e o fomento do empreendedorismo
(Continuação da página anterior)
estes carros eram mais económicos e mais baratos na manutenção. Estes novos concorrentes aumentaram as suas vendas, começaram a investir na construção de melhores automóveis ultrapassando a qualidade dos fabricados em Detroit e com melhor eficiência em termos de consumo. As companhias de Detroit mantiveram-se reféns dos seus processos industriais de sempre. O mercado mudou, eles não. A GM e os seus pares não acompanharam a mudança do mercado, e em meados dos anos 80, as sementes dos grandes problemas já começavam a florescer. Nos anos 90 os lucros tornaram-se muito variáveis e ilusórios. Os anteriores pequenos concorrentes tornaram-se mais competitivos num mercado em mudança, que favoreceu automóveis mais pequenos, com mais e melhor tecnologia. O mercado mudou, mas os maiores fabricantes americanos não. Continuaram a fazer mais do mesmo – felizmente melhor, mais rápido e mais barato. Mas já tinham falhado mais lá atrás no tempo. Na década de 2000 o fracasso foi a opção viável, levando a Chrysler e a GM à falência. À medida que o círculo se revelou, o impacto de Detroit ficou claro. Menos sucesso no negócio representava menor retorno em impostos de cada vez menos empresas rentáveis. A redução de custos significa estagnação no emprego e rapidamente começaram a desaparecer. Com os rendimentos em queda, as pessoas começam a procurar melhores empregos e melhor remunerados. O preço das propriedades começaram a baixar, o rendimento e os impostos sobre a propriedade caíram. Os governos tiveram de contrair mais empréstimos, cortar custos, originando uma queda na qualidade dos serviços. O que outrora fora um círculo virtuoso tornou-se um círculo destrutivo. Os líderes das empresas e os governadores falharam ao não investir em programas que levassem à criação de novos empregos em setores não ligados à indústria automóvel. Como aniquilaram a indústria local, os líderes locais de Detroit (e o Michigan) continuaram a investir para salvar o
negócio histórico, enquanto a economia mudava de uma base industrial para a era da informação. Não era somente a indústria automóvel a ser desvalorizada, mas tudo o que tivesse ligado à indústria. Mesmo assim, os líderes falharam ao não conseguirem atrair as novas empresas de cariz tecnológico. A mudança económica, a mudança do mercado não foi acompanhada e agora Detroit está na falência. Por muito que eu goste de viver em Chicago, infelizmente a história é muito similar. Chicago representa um enorme “hub” industrial (e todo o Illinois), beneficiando das empresas em crescimento, do emprego e da coleta de impostos durante estes anos dourados da industrialização. Isto originou um aumento da massa salarial, e regalias para todos. Os subúrbios em redor de Chicago “explodiram” à medida que as pessoas imigraram para a “the Wendy City”, à procura de trabalho apesar das condições climatéricas adversas no inverno. Mas Chicago foi afetada dramaticamente pela mudança para sociedade da informação. Grandes empresas como a Western Electric e a International Harvester (renomeada Navistar) falharam. Grandes retalhistas como a Montgomery Ward desapareceram, e mesmo a Sears diminui fortemente face ao que representava. Todos estes negócios morreram pelas mudanças de mercado. Presentemente, existem menos postos de trabalho do que no ano 2000, e como resultado as pessoas começaram a abandonar a cidade. Mudaram-se para cidades (ou estados) onde possam encontrar trabalho em indústrias em crescimento, permitindo mais oportunidades e rendimentos. Tal como Detroit, Chicago mostra os sinais iniciais dos grandes problemas. O crime está a crescer, com uma taxa crescente de assassinatos. Rendimentos baixos e menos impostos, reduzem o rendimento da cidade, menos serviços e qualidade na sua prestação. Entretanto, as infraestruturas começam a mostrar sinais de urgentes reparações, mas não há dinheiro.
Tal como Detroit, os empresários (e o Governo) não investiram o suficiente em inovação. Recentemente, no “Chicago Tribune” na coluna sobre produtos de consumo, a Kraft enfatizou a ausência no desenvolvimento de novos produtos que permitam o crescimento dos lucros, onde as empresas de tecnologia situadas na “Bay Area”, esperam um crescimento dos lucros na ordem dos 50% (ou mais) através de novos produtos (ou variações), a Kraft adimitiu que não esperava mais do que um aumento de 10% nos resultados provenientes de algo novo. Culturalmente, muitas decisões tomadas nos grandes gabinetes das companhias e dos governos, estão focalizadas no que funcionou noutros tempos do que investir em inovação. Apesar de a Universidade do Illinois estar cotada entre as cinco melhores do mundo em engenharia, a maioria dos seus alunos abandonam a região na procura de melhores e mais bem pagos empregos. E isto também se aplica a nível nacional Abundam argumentos para a redução de custos – mas estaremos a investir efetivamente em inovação? Será que os nossos impostos, assim como os investimentos, direcionam-nos para a inovação ou constrangem-na? Foram os programas nucleares que nos levaram à lua. Mesmo assim, presentemente, parecemos obsecados em reduzir orçamentos, cortar custos e fazer menos, não fazendo mais – ou fazer mais do mesmo. O crescimento é uma coisa maravilhosa, mas o crescimento não acontece sem investimento em inovação. Quando as empresas, ou indústrias, param de investir em inovação o crescimento abranda – e eventualmente para. Comunidades, estados e mesmo nações não podem crescer sem programas robustos de investimento, para implementação da inovação. Vejam o exemplo da Grécia, Espanha e da Itália. Com inovação criámos a renovação. Sem ela criamos outras Detroit.
Não sei se está nos genes ou se é, ou pode ser uma característica que se vai adquirindo ao longo na nossa evolução como indivíduos. No entanto, acredito que a necessidade e a falta de alternativas pode ser um fator que desenvolva as capacidades empreendedoras das pessoas. Também acredito que a capacidade empreendedora pode ser fomentada e aqui não estamos exclusivamente a falar dos incentivos e programas de apoio, claro que são importantes para colocar em prática a capacidade empreendedora. Ao acreditar que esta capacidade empreendedora possa ser fomentada, para além das medidas que possam ser criadas de apoio do empreendedorismo, o estado tem de mudar radicalmente a forma como encara o empreendedorismo jovem e as limitações de toda a ordem que existem como entrave ao empreendedorismo na sua forma mais pura, quando assistimos a pequenos negócios criados pelos jovens. Aqui deveria começar a mudança de postura e cito um pequeno exemplo, apesar dos programas que sejam criados continuamos sempre a pensar em criar grandes empresas e esquecemo-nos que na sua maioria começaram por ser pequenas ou mesmo microempresas, e ao exigir logo desde o início o cumprimento de regulações tais como para qualquer empresa, limita e “mata” a capacidade empreendedora. Recorro a um pequeno exemplo que se passou na queima das fitas do Porto (penso que deve ter acontecido nas outras), onde as finanças tiveram uma atitude perfeitamente desproporcionada face à venda de bebidas, obrigando as “barracas” a emitirem um recibo a cada cliente, sob pena de serem tratados como criminosos, estarem sujeitos a coimas e ficarem impedidos de recorrer a qualquer tipo de subsídios no futuro para todos os prevaricadores. Tudo foi adquirido com fatura e quem vendeu irá certamente liquidar os seus impostos e nomeadamente o IVA dos produtos. Não se pede que se olhe para o lado e se incentive a fuga fiscal, estamos a falar de um ato isolado de transações económicas e o proveito dessas vendas destina-se fundamentalmente a apoiar as atividades das diferentes associações de estudantes. É um pequeno exemplo, mas demonstra como ainda temos um sistema que em nada apoia os empreendedores, pelo contrário, desencoraja e mostra aos nossos jovens como é difícil ser empresário, e nesse sentido podemo-nos orgulhar que continuamos a fazer bem esse papel. Jorge Oliveira Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt
Página 3
newsletter N.º 40 | Maio 2013 Opinião
O Fomento Industrial O Governo Português aposta numa Nova Estratégia de Crescimento e Fomento Industrial. Vinte anos depois de o Professor de Harvard Michael Porter ter realizado um profundo diagnóstico sobre as opções da economia portuguesa, mantém-se o problema central – ou se reinventa por completo o Modelo Económico ou então os problemas estruturais – Défice Público Elevado, Desemprego incontrolado, um tecido empresarial envelhecido, poderão ter efeitos incontroláveis. Como há 20 anos, torna-se claro que a competitividade portuguesa é o grande desafio nos próximos tempos! Por isso, a aposta no fomento industrial é a via certa para ganhar uma nova dimensão de futuro. Falta em Portugal um sentido de entendimento coletivo de que a aposta nos factores dinâmicos de competitividade, numa lógi-
ca territorialmente equilibrada e com opções estratégicas claramente assumidas, é o único caminho possível para o futuro. Falta por isso em Portugal uma verdadeira Rede Integrada para a Competitividade capaz de produzir efeitos sistémicos ao nível do funcionamento das organizações empresariais. O “novo paradigma” da Economia Portuguesa radica nesse sentido na capacidade de os resultados potenciados pela inovação e conhecimento serem capazes de induzir novas formas de integração social e territoriais capazes de sustentar um equilíbrio global do sistema nacional. Uma breve radiografia à matriz sectorial da economia portuguesa demonstra de forma inequívoca as alterações contextuais produzidas ao longo destes últimos vinte anos, com impactos diretos na própria organização da sociedade. Para além do desenvol-
francisco jaime quesado Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade
vimento duma “nova economia de serviços”, de âmbito eminentemente local e com impacto reduzido em matéria de criação de valor sustentado, é de referir também o fenómeno de progressiva desindustrialização, entretanto acentuado nos anos mais recentes e o ténue desenvolvimento de “novos clusters” associados às dinâmicas da Inovação e Desenvolvimento. Trata-se duma evolução manifestamente assimétrica,
com efeitos negativos em matéria de renovação dos indicadores activos de “capital estratégico”. Uma Nova Economia, capaz de garantir uma Economia Nova sustentável, terá que se basear numa lógica de focalização em prioridades claras. Assegurar que o “IDE de Inovação” é vital na atracção de Competências que induzam uma renovação activa estrutural do tecido económico nacional; mobilizar de forma efectiva os “Centros de Competência” para esta abordagem activa no Mercado Global – mas fazê-lo tendo em atenção critérios de racionalidade estratégica definidos à partida, segundo opções globais de política pública, que tenham em devida atenção a necessidade de manter níveis coerentes de coesão social e territorial. Apostar no Fomento industrial é dar à competitividade portuguesa um novo sentido de oportunidade. PUB
novidade
Este livro
não tem fim! Mantenha-se atento(a) às notificações que irá receber no seu smartphone ou tablet sobre novas histórias, vídeos ou animações 3D, através da app “Out of the Office”. Mais informações em: www.outoftheofficebook.com
Página 4
newsletter N.º 40 | Maio 2013 Redes sociais O Google desde o seu início como motor de busca, sempre gozou de muita popularidade. Depois dos anos iniciais com um crescimento muito rápido como empresa, desenvolveu alguns produtos, tais como mapas, noticias e vídeos no seu site, solidificando assim o seu papel no mundo moderno da internet. Não ficaram pela posição de empresa online, dedicaram-se ao desenvolvimento de outros produtos, como o telefone, sistemas operativos, computadores e agora num novo mercado, os óculos. O infográfico que apresentamos da autoria da Droid-Life.com dá-nos uma visão geral do funcionamento do seu mais ambicioso projeto, o Google Glass. Embora não esteja ainda disponível, mas já começa a despertar bastante atenção, perguntando as pessoas se irá funcionar exatamente como tem sido apresentado, e se assim é, como funciona? Os infográficos mostram-nos um pequeno projetor que projeta a imagem através de um prisma, que coloca a imagem diretamente na retina do utilizador, criando assim uma camada sobre a realidade que vemos como fundo.
Fig. 1 – Como funciona o Google Glass
(Continua na página seguinte) PUB
NOVIDADE A não perder
EMPREGO Bom e Já! Guia Prático
O trabalho existe e há empresas a contratar. Saiba como conquistar essas vagas! Prefácio de Julio Magalhães Autor: Ricardo Peixe
Págs.: 232
Página 5
newsletter N.º 40 | Maio 2013 Redes sociais (Continuação da página anterior)
Fig. 2 – O Funcionamento dos prismas
Fig. 3 – Como poderá compara com os óculos normais
Torne-se membro do nosso grupo
Torne-se fã da Inovação & Empreendedorismo
“Vender móveis em caixas planas? Isso não faz sentido nenhum. É caro e dá muito trabalho.” - Anónimo
Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. E isso faz toda a diferença: a diferença entre ficar no anonimato ou fazer história.
Metodologias inovadoras e comprovadas Abordagem sistemática para a resolução de problemas inovação em acção
Excelência nos processos Formação e Certificação em Inovação Empresarial e Six Sigma
www.accelper.com
Página 7
newsletter N.º 40 | Maio 2013 notícias/artigos
agenda de eventos
Portugal Ventures abre nova Call For Entrepreneurship
Transforme a sua próxima sessão de inovação Por Alessandro Di Fiore
Maio 2013
6
Front End of Innovation USA Boston, EUA
15
Tem um projeto inovador e global? O Programa de Ignição da Portugal Ventures, em colaboração com a sua rede de parceiros, abre as portas ao mundo, desafiando o talento e a ambição dos empreendedores. A Portugal Ventures investe em projetos inovadores, assentes em conhecimento específico e orientados para o mercado global, promovendo assim a valorização económica da ciência e da tecnologia nacional. O pré-registo para esta terceira Call For Entrepreneurship começa a 15 de abril e os projetos poderão ser apresentados até ao dia 30 de maio de 2013.
O “Jamming” tornou-se uma forma popular de inovar – juntando pessoas dos mais diversos quadrantes e formações, para juntos pensarem na competitividade das organizações, expressas como problemas. Se é o caso da sua empresa, poderá estar interessado na nossa experiência no European Center for Strategic Innovation, onde comparamos a forma como as empresas mais inovadoras estruturam e conduzem este tipo de reuniões, para que funcionem; Trabalham em grupos pequenos e bem definidos Definem com clareza o problema Treinam, treinam, treinam Estão prontos para jogar Ler mais
Ler mais
Product Design + Innovation Londres, Reino Unido Junho 2013
5
5th Conference New Product Development and Innovation Management Berlim, Alemanha
5
World Research and Innovation Congress Bruxelas, Belgica
20
Fazendo descolar as ideias mais absurdas
Homem vs. Maquina: os postos de trabalho estarão a salvo da Inovação?
Por Alessandro Di Fiore
Por Thomas Schulz
6th International Conference for Entrepreneurship Innovation and Regional Development Istanbul, Turquia Julho 2013
3
Como é que gere os períodos entre a geração de ideias e quando essa ideia passa a conceito pronto para desenvolvimento, é a chave para fazer descolar a inovação. São ideias que não encaixam nas capacidades atuais dos modelos de negócios, não apresentam um modelo de negócio óbvio e acarretam um alto risco. Em muitos casos existe um indivíduo que assume a liderança e o desenvolvimento das ideias mais absurdas e tipicamente é o autor dessa ideia, geralmente com pouco ou nenhum suporte da organização onde está inserido que a desenvolve.
O MIT (Massachusetts Institute of Technology) posicionado entre as mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos e com uma reputação de exaltar as virtudes do progresso tecnológico. Aqui, os investigadores ajudam a criar as fundações da moderna tecnologia de computação, e desempenham um papel importante na consolidação da idade digital. Andrew McAfee e Erik Brynjolfsson, dois respeitáveis economistas e diretores no MIT Center for Digital Business, estão totalmente empenhados na manutenção desta tradição. Prontificaram-se para lançarem um livro onde se refletissem os fluxos criados pelas inovações criadas pelas tecnologias de informação nos últimos anos, com o objetivo de demonstrar as maravilhas da revolução digital para a economia global.
Ler mais
Ler mais
Education and Learning Issues in Entrepreneurship Atenas, Grecia
9
Global Innovation and Knowledge Academy Valencia, Espanha Nota: Se pretender divulgar um evento relacionado com Inovação e empreendedorismo Contacte
Página 8
newsletter N.º 40 | Maio 2013 Financiar a inovação Uma das questões mais recorrentes nas empresas reside no facto dos seus responsáveis “esquecerem-se” de olhar à sua volta, alheando-se da realidade e mantendo comportamentos antiquados e desajustados à realidade. Por vezes, a incapacidade ou falta de vontade de identificar e reconhecer mudanças estratégicas de mercado pode conduzir a um desligamento da realidade empresarial que, em caso extremo, poderá colocar a organização numa indesejada situação de isolamento. Este tipo de situação acontece quando a política de atuação preconiza em demasia a resolução de problemas “urgentes” em detrimento de questões verdadeiramente importantes. Ação/reação: as vendas caem e os clientes procuram quem lhes
Isolamento
ofereça melhores soluções. Este tipo de situações tem implícita uma oportunidade, isto é, como dar a volta a este contratempo? Várias são as estratégias que poderão ser estudadas, pensadas e delineadas. No entanto, e se os ob-
jetivos são, por um lado, recuperar a confiança dos clientes e, por outro lado, conquistar novos clientes, então, há que delinear uma estratégia suportada em Inovação que conduza a uma tão rápida quanto possível e desejada reconquista
de notoriedade no mercado e constitua uma garantia de vantagens concorrenciais. Efetivamente a Inovação é um campo fértil em qualquer abordagem estratégica, em que as empresas podem sempre esperar vir a beneficiar de novos produtos/serviços que excedam as expetativas e necessidades do mercado, pois que ter sucesso é praticamente impossível sem um qualquer tipo de diferenciação que será sempre suportada em Inovação, que não deverá ser isolada, mas ampla, ou seja, aberta e encorajadora de todos os fatores suscetíveis de promover a Inovação, como a criatividade, a flexibilidade e a total abertura a novas ideias. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt
Ficha técnica:
Subscreva aqui outras newsletters
Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado e Luís Archer Aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Science Tradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosa Contacto: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt