Inovacao44

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newsletter N.º 44 | Outubro 2013

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Opinião

A aposta da Embraer Há um ano a Embraer instalou-se em roteiro do “IDE de Inovação” associado à Portugal. A dinâmica de investimentos captação de empresas e centros de I&D que a conhecida multinacional brasiidentificados com os setores mais dinâleira de aeronáutica está a realizar em micos da economia – tecnologias de inPortugal são um desafio para uma nova formação e comunicação, biotecnologia, agenda económica nacional. Vivem-se automóvel e aeronáutica, entre outros. tempos de profunda crise internacional Trata-se duma abordagem distinta, proe no contexto da intensa competição tagonizada por “redes ativas” de atuação entre regiões e mercados a urgência de nos mercados globais envolvendo os francisco um sentido estratégico mais do que se principais protagonistas sectoriais (emjaime quesado impõe. A manutenção e captação de inpresas líderes, universidades, centros Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade vestimento estrangeiro é fundamental I&D), cabendo às agências públicas um para o sucesso económico do país. Por papel importante de contextualização isso a aposta da Embraer é tão importante. das condições de sucesso de abordagem dos clientes. O A Embraer vai ser um importante motor de um clusexemplo da Embraer tem por isso que ser potenciado. ter estratégico ligado ao setor aeronáutico que nos Precisamos de perceber este exemplo Embraer, com últimos anos permitiu o desenvolvimento, na base da todas as consequências do ponto de vista de impacinovação e criatividade, de competências, talentos e to na sua matriz económica e social. Se não houver um novas oportunidades. A dinamização da criação de vaverdadeiro sentido de responsabilidade coletiva estralor e reforço da inovação tecnológica terá muito a gatégica à volta do novo paradigma de desenvolvimento nhar com este efeito Embraer. Por isso, em tempos de para o futuro, tudo será posto em causa. Será, acima de crise e de aposta num novo paradigma para o futuro, tudo, o principio de um fim que nunca pensámos poa Embraer deve constituir o verdadeiro centro de uma der vir a ter e que não se coaduna com a nossa vontade convergência estratégica entre o Estado, a empresa e de mudança. É por isso efetivamente grande o desafio todos os que se relacionam com a sua dinâmica. A Emque espera agora Portugal com esta aposta na Embraer braer deve vir a ser a referência da aposta num novo com tão grandes impactos de modernidade estratégimodelo de desenvolvimento estratégico para o país. ca. A Embraer é o exemplo do caminho que empresas O investimento direto Estrangeiro desempenha um pae centros de inovação têm que fazer, de forma a consopel de alavancagem da mudança único. Portugal precilidar o caminho da competitividade e da inovação na sa de forma clara de conseguir entrar com sucesso no nossa economia.

Índice

Opinião................................ 1

Editorial................................ 2

Redes sociais...................... 3

Notícias................................ 6

Agenda de eventos.......... 6

Financiar a inovação........ 8

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newsletter N.º 44 | Outubro 2013 PUB

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Editorial A atividade inovadora nas empresas requer uma predisposição e aceitação por parte da gestão para o fracasso, e acima de tudo entender que se trata de um processo de tentativa e erro. Alguns pensadores sobre esta matéria assim o dizem e concluem que deste processo surgirá a ponte para novos produtos e serviços, que, conforme o seu caráter inovador, poderão ser mais ou menos disruptivos. Este processo poderá ser mais ou menos eficaz, conforme o tipo de dedicação e empenho das organizações relativamente ao tempo que investe no processo e nas pessoas que compõem o núcleo de inovação, a sua diversidade em termos de formação, o seu género e até a idade. Esta diversidade poderá contribuir para que diferentes visões possam trazer mais ideias ao processo criativo e mais projetos para que a empresa os possa desenvolver e testar. O processo de tentativa e erro deverá servir fundamentalmente para que a empresa aprenda, altere procedimentos e antecipe as mesmas situações que já vivenciou em projetos passados, pois nem tudo o que foi insucesso é mau para futuros projetos. Portanto, toda a atividade desenvolvida pelos departamentos de inovação deve ser medida e “armazenada”, não só as boas práticas mas também as más práticas, porque no futuro poderão impedir de repetir os mesmos erros. Só com um pensamento livre nestes grupos é que poderemos encontrar a capacidade criativa e inovadora das pessoas que integram estes departamentos de inovação. A pergunta que se deverá colocar é saber em quantas empresas (nacionais) esta atividade é encarada de uma forma livre e sem qualquer tipo de constrangimento nos membros que a integram. Não interessa saber em quantas, pois seguramente todas dirão que permitem a maior liberdade criativa aos seus membros. Antes importa que se reflita sobre a forma como encaram a atividade destes grupos e refletir sobre o verdadeiro o objetivo que querem alcançar. Jorge Oliveira Teixeira jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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newsletter N.º 44 | Outubro 2013 Redes sociais

Facebook tornou o Ad Buying muito simples para todos os marketers O Facebook acabou de lançar uma nova versão da sua plataforma de Ad Buyng. O novo formato está orientado para os resultados, e coloca aos anunciantes uma pegunta muito simples: qual o seu objetivo publicitário? Os marketers podem escolher algumas categorias previamente selecionadas, que funcionam como ponto de partida na criação das suas campanhas no Facebook. Os exemplos incluem: • Clicks no website • Website conversions • Page Likes • Instalação de App Os marketers serão capazes de especificar onde querem os seus “ads” colocados (i.e. mobile, news feed, right rail). O Facebook também atualizou a sua ferramenta Ad Manager, para permitir um seguimento dos resultados das suas campanhas. Idealmente, esta simplificação da plataforma ad buying ajudará a trazer os compradores

para este ecossistema do Facebook, apesar de algumas hesitações iniciais por parte de alguns pequenos anunciantes.

Agora os marketers podem solicitar critérios específicos (ad campaign), sem necessidade de navegação fragmentada.

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Que planos tem para O RESTO DA SUA VIDA? • QUE FARÁ COM O RESTO DA SUA VIDA? • ESTÁ SATISFEITO COM O QUE ATINGIU ATÉ AGORA? • ACREDITA TER APROVEITADO PLENAMENTE OS SEUS TALENTOS E POTENCIALIDADES? Neste livro, Luís Castañeda ensina o leitor a delinear o seu projeto de vida de uma maneira simples tendo em conta todos os aspetos, tais como o intelectual, o afetivo/emocional, o social, o recreativo, o corporal, o espiritual, ocupacional, e o económico.

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Nunca é tarde para elaborar um projeto de vida. Se ainda não tem o seu, este livro vai conduzi-lo passo a passo até que termine e aplique aquilo que será o mapa do resto da sua vida.

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newsletter N.º 44 | Outubro 2013 Redes sociais

Isto é o que representa a massificação do consumo de Apps para a indústria TONY DANOVA

Redes móveis centradas em redes sociais, empresas de vídeo móvel e serviços baseados em localização estão bem posicionados para verem os maiores benefícios da grande mudança no consumo de media pelas alterações aos padrões de utilização dos consumidores. Mas como é que as empresas podem realmente aproveitar essa revolução do consumo e adaptar-se aos seus clientes mobile-centric? Aceda ao relatório completo, basta registar-se aqui

Demografia nas redes sociais: surpresa da identidade das principais redes sociais COOPER SMITH

Cada rede social cultivou uma identidade única, graças aos diferentes tipos de públicos que a integram. Algumas plataformas são as preferidas dos jovens adultos que são mais ativos à noite, enquanto outros profissionais de elevados rendimentos vão “postando” ao longo do dia de trabalho. Foi explicado num recente relatório a razão pela qual algumas marcas e empresas necessitam de uma focalização nas estratégias relativas a redes sociais, em lugar de tentarem estar em todo o lugar ao mesmo tempo. Eis algumas das mais interessantes descobertas: • Facebook continua a atrair os mais jovens, no entanto a faixa entre os 45-54 anos cresceu desde 2012 cerca de 45%. Os utilizadores americanos com rendimentos superiores a 75.000 usd já representam 73% (comparados com os 17% que estão no Twitter. Os utilizadores fora dos EUA representam 86%. • Instagram: Os utilizadores femininos representam 68%. • Twitter tem surpreendentemente uma grande faixa de utilizadores jovens, 27% de jovens americanos entre os 18 e os 29 anos utilizam o Twitter, comparativamente com os 16% da população entre os 30 e os 40 anos.

• Pinterest é dominado pelos utilizadores de tablets, e, segundo os dados da Nielsen, 84% dos utilizadores são mulheres.

• Linkedin é internacional e atrai milhares de utilizadores masculinos. • Google+ é o mais orientado para a população masculina, 70% dos utilizadores são homens.

• Tumblr é muito forte junto dos adolescentes interessados no modo de expressão mais livre; no entanto, por comparação os utilizadores com rendimentos superiores a 75.000 usd, representam 8%.

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OU INOVA OU MORRE.

Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. Aposte na massa cinzenta da sua empresa, antes que ela morra. Afinal, mais do que um caminho para o crescimento, a inovação é uma questão de sobrevivência.

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newsletter N.º 44 | Outubro 2013 notícias/artigos

Breakthrough innovation and growth (PwC)

agenda de eventos

Quatro Coisas que todos os líderes deveriam saber acerca da vulnerabilidade A investigadora Brené Brown explica as diferentes formas da incerteza, do risco e da exposição emocional que são essenciais na jornada de qualquer empreendedor.

Outubro 2013

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Budapest Economic Forum 2013 - Growth and innovation Budapeste, Hungria Novembro 2013

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Management, leadership and innovation towards a better changing world Bucareste, Roménia

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O resultado do estudo realizado pela PwC a 1757 executivos não poderia ser mais claro, a inovação atualmente é o fio condutor para o crescimento orgânico para qualquer empresa, independentemente do setor ou localização geográfica. Então o que é que estes líderes de inovação estão a fazer de forma diferente?

A investigadora Brené Brown afirma que sem vulnerabilidade não conseguirá ser inovador.

Explore os quadros interativos

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Cinco passos para se tornar um campeão da Inovação Por Samuel Bacharach

Aparecer com novas ideias é fácil. A sua implementação é a parte mais difícil. Existe um truísmo na vida das organizações: a inércia domina. As suas ideias, por muito brilhantes que sejam, enfrentarão uma certa resistência. Não se trata de uma declaração de avaliação. É um facto. Se pretende ser um campeão da inovação, terá de desenvolver conhecimentos específicos, que o ajudarão a lidar com a inevitável oposição dentro da organização. Sim, mesmo que essa oposição venha exclusivamente das pessoas que selecionou para o seu grupo. Terá de aprender a ser politicamente competente (sim, politicamente) e aprender quando e como tornar vencedora uma ideia. Apresentamos aqui as competências micropolíticas que terá de desenvolver. 1. Desenvolver um sentido de timing; 2. Conhecer os ses aliados e os seus detratores; 3. Estabeleça a sua credibilidade; 4. Conheça os argumentos opostos à sua ideia; 5. Justifique a sua ideia.

3rd International Conference on Leadership, Technology and Innovation Management Istanbul, Turkia

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ICERI2013 (6th International Conference of Education, Research and Innovation) Sevilha ,Espanha Dezembro 2013

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FT Innovate America: The Business of Innovation Palo Alto, EUA

Nota: Se pretender divulgar um evento relacionado com Inovação e empreendedorismo Ver mais

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Dos fundamentos às Novas Tendências do Marketing Esta formação executiva incide sobre os fundamentais e as novas tendências do marketing, focalizando-se sobre os conceitos chave do mesmo, as suas áreas nucleares, os desafios que se impõem a qualquer marketer, gestor, ou qualquer outro profissional que veja no marketing uma área de estudo relevante no desenvolvimento do seu trabalho. Na área das novas tendência do marketing, serão abordados os principais desafios a que o marketing e os consumidores têm assistido nos últimos tempos, desde tópicos de marketing on-line, o poder das redes sociais no marketing, e o marketing no desenvolvimento de novos negócios.

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Informações e inscrições: Vida Económica – Patrícia Flores Tel.: 223 399 466 • Fax: 222 058 098 patriciaflores@vidaeconomica.pt

Objetivos: Os principais objetivos deste programa compreendem: • Proporcionar uma visão objetiva e atual do marketing; • Explorar os principais conceitos e ferramentas de marketing; • Apresentar algumas das melhores práticas de marketing essenciais à gestão de qualquer negócio; • Conhecer as principais tendências do marketing atual, apresentando os principais aspetos ao nível do marketing digital, importantes para o sucesso de qualquer empresa no contexto atual: novas formas de comunicar, novas e diferentes interações com o cliente final. Destinatários: Profissionais que não tenham formação em marketing e que tenham interesse em ter formação base e explorar novos desafios, e profissionais de marketing que sintam necessidade de reciclar e de conhecer as novas tendências do marketing e novos tópicos no marketing digital. Formadora: Dra. Maria Manuel Guimarães - Doutoranda em

Gestão com especialização em Marketing pelo ISCTE-IUL, encontra-se a desenvolver a sua tese no âmbito do impacto das fusões e aquisições no brand equity. Nos últimos anos tem desenvolvido trabalhos de consultoria na área financeira e de marketing estratégico para diversas empresas portuguesas, sendo também gestora de uma empresa de comércio on-line. A sua carreira teve início em 2002 na PriceWaterhouseCoopers, na área de auditoria e assessoria financeira, tendo desenvolvido, posteriormente, funções de responsável de controlo de gestão na área do crédito ao consumo e de analista sénior na área de private equity do BPI, em fundos destinados a PMEs. Possui licenciatura em Economia pela Faculdade de Economia do Porto e Mestrado Executivo em Marketing pela Católica Porto Business School.


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newsletter N.º 44 | Outubro 2013 Financiar a inovação

Cooperação Otimizar e desenvolver as organizações através da inovação deve ser o lema de qualquer empresa. De facto, o sistema produtivo continua a caraterizar-se, apesar da evolução positiva verificada nos últimos anos, por uma baixa intensidade em tecnologia e inovação, o que constitui um entrave ao crescimento económico. Nesse sentido, a crescente e imperativa necessidade de incorporar inovação quer na concetualização de novos produtos e serviços quer na metodologia como forma de reforço das condições de competitividade leva a que o processo de inovação deva ser uma prioridade. Assim, nesta linha de pensamento, internamente as empresas devem ser capazes de implementar

requisitos de gestão e controlo, de modo a gerir, medir e reter os resultados e conhecimentos dos

processos de inovação. Paralelamente, o processo de inovação também pode ser

conseguido pelo envolvimento dos demais parceiros – clientes, fornecedores, consultores e universidades –, tendo em vista a conceção de novos produtos por integração de diferentes experiências, conhecimentos e competências. A globalização dos mercados tem provocado uma autêntica revolução em termos de procura e oferta de novos produtos e serviços, o que faz com que as empresas olhem para a inovação como meio de melhorar e desenvolver a sua competitividade, em que a inovação não é fruto do acaso, mas que exige determinação, vontade, visão e empenho persistente quer dos gestores quer dos colaboradores. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

Ficha técnica:

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado e Luís Archer Aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Science Tradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosa Contacto: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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