Inovação 51

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NEWSLETTER N.º 51 | MAIO 2014

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REPORTAGEM

Empreendedorismo jovem No dia 7 de maio, realizou-se no Norte Shopping a VI Feira (I)limitada promovida pela Júnior Achievement, no âmbito do programa "A Empresa". A EMPRESA é o programa bandeira da Junior Achievement. Considerado “uma best practice” pela Comissão Europeia, conta igualmente com o alto patrocínio de sua Ex.ª o Presidente da República. O programa desafia alunos do ensino secundário a criar e a gerir uma miniempresa, ao longo de um ano letivo e em contexto sala de aula. As 24 miniempresas aí presentes, formadas por jovens entre os 15 e os 21 anos, de várias escolas do Norte do

País, mostraram os seus produtos e serviços ao júri e aos clientes do Norte Shopping. As equipas vencedoras da Feira (I)limitada NorteShopping passaram à VII Competição Nacional do programa A Empresa. As cinco miniempresas selecionadas foram a “Shoppers, AE”, da Escola Secundária Clara de Resende, a “Rent a Friend, AE”, do Colégio Luso-Francês, a “Flores.come, AE”, da Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento, a “Wik, AE”, do Colégio Luso-Francês, e a “Safeguide, AE”, da ATEC. A competição nacional realizar-se-á no dia 26 de maio, no Museu da Eletricidade em Lisboa.

ÍNDICE Opinião............................................2 Editorial ...........................................2 Opinião............................................3 Redes sociais .................................4 Notícias ...........................................7 Agenda de eventos.....................7 Financiar a inovação ...................8

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AQUI Equipa apoiada pela Inovação & empreendedorismo (Rent a Friend AE) João Costa, Verónica Couto (JAP), Daniela Ramos, Carolina Rodrigues e Sofia Guedes

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OPINIÃO

$QiOLVH VLPSOL¿FDGD GR LPSDFWR GD LQRYDomR QD EDODQoD WHFQROyJLFD SRUWXJXHVD De acordo com as estatísticas disponibilitante nas suas organizações. zadas pelo Banco de Portugal, a balança É verdade que um grande número de inotecnológica portuguesa apresentou em vações não resulta de novo conhecimen2013 um saldo de quase 400.000 euros to, mas sim do conhecimento já detido em 2013, o mais elevado desde 2007, ano pelas organizações, mas reconfigurado, em que o saldo começou a ser positivo. redesenhado, reorientado e recombiContudo, se analisarmos este dado de nado. Tal exige que os gestores aceitem uma forma desagregada, concluímos que “pensar fora da caixa”, abandonando a o saldo de uma das suas quatro compozona de conforto, superando a censura, JÚLIO FACEIRA GUEDES Professor da Universidade nentes, concretamente os direitos de criando condições para que, com muiPortucalense aquisição e utilização de patentes, marcas Administrador da XZ ta inteligência, emoção, entusiasmo, Consultores SA e produtos similares, se mantém negaticoragem, consigam operacionalizar as va, na ordem dos 220.000 euros em 2013, sendo tal uma atividades necessárias para a recolha e valorização do constante desde 2001. conhecimento existente e Os Serviços de Investigação que tal constitua uma prioe Desenvolvimento apreridade e uma constante sentam também um saldo nas suas organizações. positivo pouco significativo, A utilização de novos insevidenciando uma evolução trumentos de gestão, tais muito negativa de quase como a Tempestade de 75% face ao ano anterior. Ideias, o Mapa Mental, o Estes resultados, quando Método dos Seis Chapéus, confrontados com o facto o TRIZ - Theory of Invende Portugal ter apresentado tive Problem Solving ou em 2012 um número de inmesmo o Scamper pode vestigadores superior à méreforçar a imaginação, a audia da UE, quase mais 3 por 1000 ativos do que a média tomotivação, a criatividade, a aceitação da experimenda UE, e um maior número de “papers” publicados por tação, do erro do falhanço, o reforço do networking, a estes, obriga-nos a questionar a insuficiente capacidade criação de clusters, a aproximação às grandes empresas de gerirmos uma fronteira, que parece intransponível e inovadoras, … de difícil gestão, entre os produtores de conhecimento A criatividade deve induzir valor e como tal não pode ser e aqueles que reconhecem, cada vez com maior confundida com novidade, mas sim com novidaintensidade e objetividade, que a sua de + utilidade = valor. competitividade, num mercado A criatividade exige tolerar a no qual a inovação se mantém ambiguidade, dar tempo à como um dos poucos fatores discussão, procurar novas críticos para o sucesso, deperspetivas, procurar o fora pende da sua competência, do comum, assumir riscos, agilidade e imaginação para mitigar o ambiente consernão só valorizarem o novo vador. conhecimento produzido Contudo, as empresas não pelos investigadores sobre podem desprezar o novo os mercados, produtos, tecnoconhecimento produzido pelogias, …, mas, e particularmente, las universidades, algum já transpara otimizar o conhecimento existente, formado em novas tecnologias, outro utilizando-o de uma forma mais criativa, mais emomais orientado para os novos modelos organizacional, mais inesperada, mais orientada para o mercado. cionais, para os novos modelos para a gestão da logísÉ verdade que um grande número de inovações não retica, para a gestão do marketing, para a gestão do casulta de novo conhecimento, mas sim do conhecimento pital intelectual, ..., um já mapeado, já disponível numa já detido pelas organizações, mas reconfigurado, redelinguagem percetível pelas empresas, mas muito ainda senhado, reorientado e recombinado. Tal exige que os não legível e identificável pelo mundo empresarial, o gestores aceitem “pensar fora da caixa”, abandonando a qual, perante uma necessidade, ainda tem muitas dúvizona de conforto, superando a censura, criando condidas em ler o conteúdo dos “papers”, aliás o seu acesso ções para, com muita inteligência, imaginação, emoção, é muito restritivo para as empresas que, perante necesentusiasmo, coragem, operacionalizar as atividades nesidades especificas, ainda reconhecem muitas dúvidas cessárias a que tal constitua uma prioridade e uma conssobre a quem se dirigir e como o fazer.

EDITORIAL

A INOVAÇÃO INCLUSIVA O tema está a começar a estar na ordem do dia e a prova disso foi o recente simpósio realizado pela OCDE em Paris no passado mês de abril, onde a inovação inclusiva e o crescimento foram temas centrais, reunindo especialistas de todo o mundo, com destaque para aqueles que podem ter uma palavra na matéria, já que pertencem a economias como a Indiana, onde esta temática foi desenvolvida por necessidade de melhoria de condições das populações a todos os níveis. Desde que C. K. Prahalad estabeleceu o conceito “botton of the pyramid” (BoP), onde englobou os cerca de 4 mil milhões que sobrevivem com menos de 2,5 usd por dia, permitiu por um lado o despertar de novos modelos de negócio que se dirigiram exclusivamente para este segmento populacional com grande sucesso, pois permitiu o acesso de parte destas populações a bens essenciais em termos de saúde e de utilização de tecnologia. A questão que levantamos como contraponto a estes modelos de negócio, que permitiram a utilização e o acesso a tecnologias como o uso do telefone móvel ou a realização de eletrocardiogramas em regiões remotas através de aparelhos portáteis de baixo custo, se também não começa a ser tempo de aproveitarmos e aplicarmos alguns modelos de negócio que nos permitam aqui também (na Europa) uma orientação para modelos de mais baixo custo, pois começamos a ter tecnologias dependentes de uma série de outros fatores, como sejam, por exemplo, as redes móveis que ainda apresentam um custo de utilização bastante alto para os consumidores. A maior parte das nossas inovações não funcionam em todo lado por falta de capacidade aquisitiva da maior parte da população mundial, como nos demonstrou C.K. Prahalad, no entanto, as grandes empresas adaptaram-se a estes mercados, não é já tempo suficiente de repensarem as suas estratégias face ao consumido,r que está longe deste segmento, mas também não começa a estar assim tão distante? O tema da inovação inclusiva estará certamente na ordem do dia mais cedo do que possamos pensar. Pensemos no exemplo de negócio que destacamos nesta edição, “Rent A Friend” como um ato de inovação inclusiva também. Boa leitura JORGE OLIVEIRA TEIXEIRA jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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OPINIÃO

)XQGDPHQWRV GR 75,= Parte II - Níveis de Inovação É importante para as organizações serem capazes de medir o grau de inovação; sem tal capacidade seria difícil estabelecer políticas e metas de longo prazo para a inovação. Existem diferentes abordagens da avaliação dos níveis de inovação. Os diferentes métodos baseiam-se em diferentes aspetos de inovação. Porém, a inovação requer uma análise a vários níveis; assim, o sistema de avaliação deve ser organizado em conformidade com isso. Há uma necessidade de abordagens capazes de refletir a complexidade de uma análise de inovação a vários níveis. A Teoria da Resolução Criativa de Problemas, mais conhecida pelo seu acrónimo russo TRIZ, propõe uma abordagem própria para a temática dos níveis de inovação e da sua medição. Esta abordagem foi desenvolvida por Genrich Altshuller a partir de 1946. A análise de um significativo número de patentes, efetuada por Altshuller, revela que o valor inventivo de dife-

HELENA V. G. NAVAS Professora da Universidade Nova de Lisboa, Investigadora do UNIDEMI, Especialista em Inovação Sistemática e TRIZ

rentes invenções não é igual. Altshuller sistematizou as soluções descritas em registos de patentes dividindo-as em cinco níveis: – Nível 1: Soluções de rotina utilizando métodos bem conhecidos na respetiva área da especialidade. O Nível 1 não é muito inovador. Esta categoria constitui cerca de 30% da totalidade. – Nível 2: Pequenas correções em sistemas existentes recorrendo a métodos conhecidos na indústria. Este nível constitui aproximadamente 45% da totalidade. – Nível 3: Melhorias importantes

que resolvem contradições em sistemas típicos de um dado ramo de atividade. Cerca de 20% do total das soluções enquadram-se neste nível. É onde aparecem soluções criativas. – Nível 4: Soluções baseadas na aplicação de novos princípios científicos. Os problemas são solucionados através da substituição da tecnologia original por uma nova tecnologia. Cerca de 4% do total podem ser classificadas como pertencentes a este nível. – Nível 5: Soluções inovadoras baseadas em descobertas científicas não anteriormente exploradas. Este nível constitui menos de 1% da totalidade. O TRIZ tem por objetivo auxiliar a elaboração de soluções dos níveis 3 e 4 (cerca de um quarto da totalidade), onde a simples aplicação de “boas práticas tradicionais” não produz resultados assinaláveis. A classificação do TRIZ em cinco níveis pode ser utilizada para a análise de iniciativas de inovação. O mesmo

problema pode ser resolvido através de soluções com diferentes níveis de inovação. A classificação de cinco níveis pode ser aplicada na avaliação e na comparação dos níveis de inovação de diferentes soluções, devendo ser tida em conta ao longo do processo de desenvolvimento de novas propostas. O desenvolvimento de uma nova solução pode seguir os procedimentos diferentes: – uma melhoria convencional do sistema já existente (níveis 1 e 2); – novas formas mas aplicando princípios existentes de operação (níveis 2 e 3); – criação de uma nova geração do sistema com novos princípios de operação (níveis 4 e 5). As soluções criativas classificadas nos níveis 4 e 5 (e, especialmente, as soluções no nível 5) podem ser consideradas como iniciativas de inovação radical. Os cinco níveis de inovação também podem ser úteis para a previsão da evolução de um determinado sistema.

UM CHOQUE DE GESTÃO A economia portuguesa precisa de um novo choque. E compete à gestão das empresas a liderança do processo de mudança. Impõem-se empresas capaz de projetar no país uma dinâmica de procura permanente da criação de valor e aposta na criatividade. Num tempo de mudança, em que só sobrevive quem é capaz de antecipar as expectativas do mercado e de gerir em rede, numa lógica de competitividade aberta, as empresas não podem demorar. Têm que se assumir como atores “perturbadores” do sistema, induzindo na sociedade e na economia um capital de exigência e de inovação que lhes conferirá um desejado estatuto de centralidade e sobretudo de inequívoca liderança no processo de mudança em curso. As Empresas têm que se assumir como o ponto de partida e de chegada de uma nova dimensão da

FRANCISCO JAIME QUESADO Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade

competitividade em Portugal. Assumido o compromisso estratégico da aposta na inovação e conhecimento, estabilizada a “ideia coletiva” de fazer do valor e criatividade a chave da inserção das empresas, produtos e serviços portugueses no mercado global, compete às empresas a tarefa maior de saber protagonizar o papel simultâneo de ator indutor da mudança e agregador de tendências. As

TIC desempenham nesse âmbito um papel central, pelo efeito de modernidade estratégica que provocam em termos internos e externos. As empresas têm que se assumir em Portugal como um ator global, capaz de transportar para a nossa matriz social a dinâmica imparável do conhecimento e de o transformar em ativo transacionável indutor da criação de riqueza. Para isso, as empresas têm que assumir claramente, no quadro dum processo de mudança estratégico, o papel de inovação que os três T – Talento, Tecnologia e Tolerância – provocam. Destes, a Tecnologia – com ênfase para as TIC – é nos dias de hoje a chave de uma nova aposta que deverá ser capaz de construir uma nova cadeia de valor assente na excelência. As empresas terão também que conseguir fazer apelo à mobilização efetiva dos Talentos. É inequívoco o

sucesso que nos últimos anos se tem consolidado na acumulação de Capital de Talentos de Norte a Sul, nos diferentes centros de competência que proliferam pelo país. Chegou agora o tempo de dar a estes Talentos dimensão global, no aproveitamento das suas competências e na geração de criatividade e valor que eles podem induzir. Duma forma sistemática, arrojada mas também percebida e participada. As TIC são, neste contexto, mais uma vez, o fator que poderá e deverá fazer a diferença estratégica para o futuro. As empresas são um desafio à capacidade de mudança de Portugal. As empresas têm que assumir dimensão global ao nível da geração de conhecimento, valor, mas também de imposição de padrões sociais e culturais. As empresas têm que ser o grande ator da mudança que se quer para Portugal.


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REDES SOCIAIS

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A forma como vivemos e trabalhamos mudou. As pessoas querem cada vez mais ter a liberdade de se ligarem à internet em qualquer lugar, seja para trabalharem a partir de casa ou de uma qualquer localização, ou partilharem informação através das redes sociais mas sem estarem “presas” a um determinado local. O Cloud Computing permite essa possibilidade, ao facilitar a partilha de informação através de serviços alojados em plataformas baseadas em modelos de acesso através de subscrições pagas, assegurando assim que a informação subscrita está permanentemente atualizada, originando fidelização e envolvimento dos utilizadores. Através dos seguintes infográficos podemos ver o estado atual da utilização deste tipo de serviços.

Figura 1- O Crescimento explosivo do Cloud Computing

Figura 2 – As Plataformas mais utilizadas


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REDES SOCIAIS

Figura 3 – O Futuro do Cloud Computing

As oportunidades que este tipo de plataformas nos oferece estão intimamente ligadas a infraestruturas robustas em termos de conetividade. A Eclipse é uma empresa de serviços de internet que lançou este estudo que ilustra o crescimento do mercado global de Cloud Computing. O valor do mercado global de cloud computing está estimado em cerca de 150 mil milhões de USD dólares, quando comparamos com os valores registados no ando de 2008, que foram 46 mil milhões, rapidamente percebemos que em seis anos este mercado registou comparativamente um crescimento de 226%. A facilidade de sincronização de ficheiros entre dispositivos (pc, tablets e smartphoes) tornou-se um fator crítico para os utilizadores, bem como para as plataformas.

www.eclipse.net.uk Figura 4 – O que guardamos na Cloud

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OU INOVA OU MORRE.

Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. Aposte na massa cinzenta da sua empresa, antes que ela morra. Afinal, mais do que um caminho para o crescimento, a inovação é uma questão de sobrevivência.

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Estratégias de inovação realistas e exequíveis Abordagem sistemática para a resolução de problemas Metodologias inovadoras comprovadas Excelência nos processos Formação e Certificação em Inovação Empresarial e Six Sigma www.accelper.com


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NOTÍCIAS/ARTIGOS

AGENDA DE EVENTOS MAIO

“MAKING INNOVATION POLICY WORK: LEARNING FROM EXPERIMENTATION” Este livro lançado pela OCDE explora os temas relacionados com as políticas de inovação mais diretamente relacionadas com o crescimento sustentável, construído sobre exemplos reais. Desenvolve a noção de políticas experimentais de inovação, que integram a monitorização e o resultado do estado atual da criação de políticas relacionadas com a inovação, que ocorre através de um processo continuo que visa

20 Food & Drink Trends & Innovations Conference Londres, Reino Unido

o aumento do impacto e da sua implementação. Esta abordagem assegurará o aumento da qualidade e eficiência dos investimentos públicos que suportam as políticas de inovação. Este livro explora três domínios emergentes das políticas relacionadas com a inovação com maior detalhe na inovação e no empreendedorismo, na inovação ambiental e na inovação na base da pirâmide (BoP).

JUNHO

3 Innovations in Faculty Development Symposium Shippensburg, EUA

Pode consultar este documento aqui

BRIDGING THE DATA GAP: HOW DIGITAL INNOVATION CAN DRIVE GROWTH AND CREATE JOBS

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SYMPOSIUM ON INNOVATION AND INCLUSIVE GROWTH

InnoTown Innovation Conference Alesund, Noruega

30 Gender Summit 4 - Europe 2014, From Ideas to Markets: Excellence in mainstreaming gender into research, innovation, and policy Bruxelas, Bélgica

SETEMBRO

22 a 28 O The Lisbon Council acaba de apresentar um estudo sobre o diferencial de consumo de dados entre os consumidores europeus e americanos. Este estudo realça os benefícios que a utilização de dados poderá trazer a diferentes desafios tais como na saúde, emissões de CO2, inclusão social, criação de emprego e crescimento geracional. Este estudo destaca a média de consumo de dados no outro lado do atlântico entre particulares e empresas ser 60% superior do que na União Europeia. Como resultado, se não forem criadas melhores políticas e uma maior facilitação no uso de informação, as ameaças ao crescimento ainda serão maiores nos próximos anos. Esta tendência terá consequências muito sérias para a Europa nos próximos anos, ao se esquecer que a informação desempenha um papel para o crescimento das empresas. Sem uma maior acessibilidade à informação, haverá em menos crescimento, menos inovação e uma recuperação mais lenta. www.lisboncouncil.net

As principais questões colocadas no evento conjunto entre a OCDE e a Growth Dialogue incluíram: quais os impactos da inovação nas políticas de inovação na indústria e na inclusão social e territorial? Como é que a inovação inclusiva poderá ser expandida para aumentar o bem-estar e facilitar a democratização da inovação? Quais as principais implicações para as políticas? O que poderá ser feito para uma implementação de sucesso nas diferentes abordagens para que efetivamente as politicas apoiem um crescimento inclusivo? Aceda também às apresentações dos oradores que participaram neste simpósio que se realizou em Paris no passado mês de abril. Ver mais

Entrepreneurship in Portugal… Pursue Your Passion, com Praveen Gupta, em Lisboa, Coimbra e Porto, brevemente anunciaremos o programa e locais, para mais informações contactar: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt

Nota: Se pretender divulgar um evento relacionado com Inovação e empreendedorismo Contacte


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FINANCIAR A INOVAÇÃO

COMPETITIVIDADE

Numa altura em que o crescimento económico é irregular, com o consequente reflexo nos principais indicadores económicos, então a aprendizagem ao longo da vida é um dos pontos mais importantes para o desenvolvimento. A competitividade não é nem mais nem menos do que a capacidade de aprender mais depressa. O que tem valor económico hoje é o conhecimento do mercado, dos clientes e das suas necessidades, isto é, o que se tem que levar ao mercado são soluções, através duma contínua aposta na inovação. Seja qual for o setor, a inovação é sempre boa e traz enormes vantagens, ajudando muito na melhoria da competitividade. Quem não inovar perde o comboio,

pelo que se deve procurar sempre ser o melhor e desenvolver o know-how já adquirido. O objetivo passa sempre por ter produtos ou serviços vanguardistas, para que os clientes tenham o fornecedor como referência e seja sempre a sua primeira escolha, o que se consegue atingir desde que existam boas condições, bom capital humano e equipamento. A inovação constitui a base da longevidade das empresas. As empresas que não estagnaram ou que enfrentam menores dificuldades foram aquelas que inovaram constantemente e sabem gerir tirar partido da mudança como uma oportunidade e não como um obstáculo. LUÍS ARCHER – CONSULTOR luismariaarcher@iol.pt

FICHA TÉCNICA:

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Adam Hartung, Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado, Júlio Faceira Guedes e Luís Archer Aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Science Tradução: KgÚY ?m]\]k Paginação: José Barbosa Contacto: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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