Inovacao54

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newsletter N.º 54 | setembro | 2014

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opinião

A Nova Banca A recente situação do BES veio demonstrar que, mais do que nunca, a banca tem que assumir um novo papel central na economia portuguesa. Depois de cumprido em termos formais o período de ajustamento financeiro, as autoridades portuguesas têm que ser firmes na definição de uma “agenda de mudança” que mobilize os agentes empresariais e outros para as reestruturações que têm que ser levadas a cabo. Ou seja, os agentes empresariais, para utilizar a feliz expressão de Ram Charan, recentemente, em Lisboa, “têm que reinventar a sua missão, alterar a estrutura de financiamento e projetar novos produtos e serviços para o futuro”. Esse “contrato de confiança” entre o sistema financeiro e o sistema empresarial não pode de forma alguma assentar unicamente numa definição formal por decreto avalizada pelas autoridades centrais – tem que se materializar na operacionalização efetiva de ações concretas no dia-a-dia da atividade económica, centradas na ativação dos circuitos em que assenta a cadeia de valor da criação de riqueza e que envolve todos aqueles que conseguem acrescentar uma componente de diferenciação

qualitativa na conceção de novos produtos e serviços – a banca tem que saber assumir de forma objetiva o seu papel de parceiro operacional ativo neste projeto coletivo de reinvenção da economia portuguesa e da sua capacidade de afirmação internacional. São sobretudo duas as áreas que exigem uma intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da Inovação como fator de alavancagem de criação de valor de mercado. A mobilização ativa dos “atores económicos”, numa lógica de pacto estratégico operativo permanente, terá que ser uma condição central no sucesso desta nova abordagem, sob pena de intervenções isoladas não conseguirem produzir de facto os efeitos desejados. Passado todo este tempo, a leitura dos resultados não é nada abonatória – excluindo os muito conhecidos e divulgados casos de reconversão interna e setorial conseguida com algum sucesso, na maior parte dos setores industriais clássicos não foi feita a renovação necessária e os fechos de empresas e perda de quota efetiva de alguns mercados é o re-

Índice Artigo................................................1 francisco jaime quesado Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade

sultado mais do que evidente. Este novo contrato de confiança terá que se basear numa lógica de focalização em prioridades claras. Assegurar que as empresas se reinventam como atores centrais duma nova aposta na criação de valor passa em primeiro lugar por um complexo mas necessário processo de reconversão do tecido empresarial nacional. Mas não basta. É de facto fundamental que os outros atores do sistema, com particular incidência para a banca, assumam as suas responsabilidades. O que está verdadeiramente em causa é a capacidade de o sistema voltar a ganhar capacidade de autofuncionamento em rede. Isso exige confiança para o futuro.

Editorial............................................2 Opinião............................................3 Opinião............................................4 Redes sociais..................................5 Notícias............................................8 Agenda de eventos......................8 Financiar a inovação....................9

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newsletter N.º 54 | setembro | 2014 Editorial Estimados leitores, neste número duplo esperamos ter algumas propostas para este período de relaxamento das nossas atividades habituais. Neste período, normalmente, e como já temos referido, estamos mais atentos ao que se passa à nossa volta e as oportunidades podem surgir de onde menos esperamos. Por essa razão, recomendamos que faça a descarga da quarta edição do “Entrepreneurship at a Glance” publicado pela OCDE, onde são abordadas as questões relativos à atividade empreendedora dos diferentes países e, não menos importante, a recuperação verificada em alguns países. Outro tema para o qual gostava de despertar a V/ atenção é a crescente discussão sobre a capacidade de algumas organizações governamentais (tais como a NSA) e a sua capacidade de rastreamento e registo de conversas ao mais alto

nível, o que nos leva a pensar que efetivamente o cidadão comum está sujeito a uma total invasão de privacidade. Esta invasão de uma forma “inconsciente” é permitida através das redes sociais e os seus serviços de georreferenciação, ou seja, quem gere as redes começa a saber mais do que nós gostaríamos que os outros soubessem dos nossos passos, gostos ou formas e tipo de consumo. Na nossa rubrica dedicada às redes sociais destacamos o gráfico da crescente utilização do Facebook através de dispositivos móveis e a fonte de rendimento que representa a comercialização destes dados dos consumidores em constante movimento. Os alarmes que fomos ouvindo há uns anos atrás sobre a proteção de dados e a sua proliferação de alguma forma mais ou menos indiscriminada

foi suplantada largamente pelo uso das redes sociais, onde de uma forma totalmente aberta e desprotegida fornecemos os nossos dados, gratuitamente e, mais importante, não sabemos qual o fim a que se destinam na sua utilização. Neste caso achamos que as inovações tecnológicas foram muito mais longe do que as organizações de proteções de dados governamentais. Acreditamos que uma ínfima parte dos utilizadores de redes sociais esteja consciente deste problema, no entanto recomendo que reveja as suas permissões nas redes onde está inscrito. E, já agora, não se alarme, pense mais um pouco em quem quer que aceda à sua informação – dá trabalho mas assim não pactuamos com esta onda crescente e massiva de recolha de informação. Até Outubro PUB

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Como gerir o risco, a incerteza, a volatilidade? Para vencer este desafio, veja aqui os conceitos, conhecimentos e ferramentas que lhe irão assegurar um desempenho melhor que o do mercado. “Num mundo global em que empreendedores concorrem entre si pelo desenvolvimento e crescimento dos seus negócios, só os que apresentem uma performance superior que sejam mais capazes, que se adaptem melhor ao meio envolvente, mas principalmente que consigam resistir e superar as fases mais negativas dos ciclos económicos serão bem sucedidos.” Pedro Pereira Gonçalves - Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade

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newsletter N.º 54 | setembro | 2014 Opinião

Fundamentos do TRIZ Parte V - Idealidade de um Sistema O conceito de “Idealidade” é um dos princípios fundamentais da Teoria da Resolução Criativa de Problemas, mais conhecida pelo seu acrónimo TRIZ. A idealidade é o objetivo que move as organizações a melhorarem todos os sistemas técnicos e organizacionais, tornando-os mais rápidos, melhores e com menores custos. À medida que se aumente o número de funções benéficas e/ou se reduzam as funções nocivas, o sistema aproxima-se cada vez mais da idealidade. O nível de criatividade de um sistema técnico ou organizacional pode ser quantificado através do seu grau de idealidade. Assim, a idealidade pode ser descrita pela seguinte expressão: Σ (Funções benéficas) Idealidade = ----------------------------------- Σ (Funções nocivas + Custos)

As funções benéficas incluem as seguintes: • funções úteis principais - o propósito para o qual o sistema foi projetado;

• funções secundárias - outras realizações úteis; • funções auxiliares - funções que apoiam as principais funções úteis, tais como funções corretivas, funções de controlo, funções de alojamento, funções de transporte, etc. As funções nocivas incluem todos os fatores prejudiciais associados ao sistema (por exemplo, custos, área ocupada, emissão de ruídos, gastos de energia, recursos necessários para a manutenção do sistema, etc.). Existem várias formas de aumentar a idealidade de um sistema técnico ou organizacional: • aumento do número de funções benéficas; • eliminação/redução do número de funções prejudiciais; • redução de custos. Existem vários conceitos derivados do mesmo conceito de idealidade, tais como: “Resultado Final Ideal”, “Meta Final Ideal”, “Solução Ideal”, “Produto Ideal”, “Processo Ideal”, etc. Uma solução é considerada como um Resultado Final Ideal (RFI) se for verificado o seguinte: a obtenção de

Helena V. G. Navas Professora da Universidade Nova de Lisboa, Investigadora do UNIDEMI, Especialista em Inovação Sistemática e TRIZ

uma nova característica benéfica ou a eliminação de uma prejudicial não pode ser acompanhada pela degradação de outras características ou pelo aparecimento de novas características prejudiciais. De acordo com o TRIZ, o “Sistema Ideal” é um sistema que não existe fisicamente (pois não consome recursos e não tem custos) mas que executa as suas funções na perfeição. É praticamente impossível conceber um sistema ideal. O sistema ideal é um conceito teórico, ou filosófico, que serve de incentivo e de guia para a resolução de problemas, podendo ser útil também na avaliação e na comparação de soluções

possíveis entre si e/ou com um ideal proposto. Para aproximar um sistema real do sistema ideal tem que se resolver contradições, utilizando menos recursos, minimizando e simplificando todo o sistema, sem acrescentar mais funções nocivas. É uma abordagem eficaz que ajuda obter uma melhor funcionalidade com um sistema mais simples. A idealidade pode ser utilizada para melhorar tanto os sistemas existentes como também na criação de novas tecnologias ou novos sistemas com o objetivo de cumprir funções específicas. A Lei da Idealidade afirma que, durante a evolução de qualquer sistema (técnico ou organizacional), este tende a reduzir custos, reduzir desperdícios de energia, reduzir o espaço e as dimensões, tornando-se mais eficiente, mais confiável, mais simples, com maior capacidade de atender às necessidades dos utilizadores, ou seja, aumenta o grau de idealidade do sistema.O conceito do aumento crescente do grau de idealidade é crucial para a previsão da evolução de sistemas. PUB

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newsletter N.º 54 | setembro | 2014 opinião

A gestão da informação: instrumento estratégico para assegurar a sustentabilidade das organizações A gestão da informação, no quadro As novas tecnologias de informada economia do conhecimento, inção favorecem novas formas de duz nos gestores uma nova forma cooperação, reforçam a penetração de governar as suas organizações, do trabalho à distância, promovem repensando as metodologias e rea globalização do negócio, não só cursos utilizados, não só nas atividas trocas comerciais, mas também dades de produção e captação de a constituição de equipas de trabainformação, mas também naquelas lho nas quais estão presentes procuja missão é a transformar essa infissionais de diferentes países, com Júlio Faceira Guedes Professor da Universidade formação em valor, materializado diferentes competências, culturas, Portucalense Administrador da XZ em novos conceitos de negócio, em comportamentos, …. Efetivamente, Consultores SA inovadoras formas de comunicar estas tecnologias derrubam barreicom o mercado, novos processos e ras, eliminam funções administraobviamente novos produtos ou serviços, que antivas, reforçam a flexibilidade e promovem uma tecipem novas necessidades dos clientes, ou que maior rapidez a uma envolvente volátil, e inespelhes induzam mais valor do que os produtos dos radamente mutável. concorrentes. Num contexto de uma dramática redução dos A orientação das organizações para o seu “core ciclos de vida dos produtos, influenciados pelas business”, fazendo o outsourcing das atividades desesperadas tentativas das empresas para ganão criticas para o negócio, reforça a necessidade nharem economias de escala na produção, mas, de se inserirem em redes que se assumam como em simultâneo, incrementarem a diversidade entidades capazes de se afirmarem no mercado dos seus produtos/serviços, para melhor responglocal, que reforcem a otimização e a valorização derem às diferentes, e complexas, necessidades das especificidades de cada um dos atores inserie expectativas dos clientes, a reinvenção das dos na respectiva rede. organizações e dos modelos de governação as-

sumem-se como desafios prioritários para qualquer gestor. Reinventar a organização requer criatividade, exige que os gestores se assumam como “treinadores de equipas” constituídas por profissionais com expectativas, competências, culturas, ambições diversificadas e nem sempre alinhadas com o projeto da Organização. Esta mudança, alavanca estruturante e imprescindível para sustentabilidade do negócio, deve ser encarada como um processo que deve ser não só permanente e contínuo, mas também planeado, alinhado com as exigências do negócio e dos objetivos definidos para a Organização, sendo fundamental que se focalize não só na produção de informação, mas também na sua eficaz e coerente divulgação e, em particular, na sua transformação em conhecimento e posterior materialização em valor. A posse de informação não é sinonimo de competitividade, mas a posse da informação alinhada com os objetivos da organização e transformada em conhecimento, e este em valor, é, cada vez, mais uma condição indispensável para o sucesso das organizações. PUB

Com o contributo de vários especialistas em políticas sociais. Um livro constituído por um conjunto de onze artigos subordinados ao tema o futuro do Estado Social em Portugal. Alguns temas tratados na obra: • O papel da reforma fiscal numa estratégia de consolidação orçamental sustentável em Portugal • Estado Social em Portugal: reforma(s) ou revolução? • Democracia e inclusão social • Contexto do modelo social europeu • Reflexões em torno da reforma das prestações sociais – das pensões em especial • Public pension reserve funds – evidence from Portugal • O financiamento da Segurança Social Organizadores: Fernando Ribeiro Mendes, Nazaré da Costa Cabral Páginas: 368

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newsletter N.º 54 | setembro | 2014 Redes sociais

30% dos utilizadores do Facebook utilizam esta rede através de dispositivos móveis Este gráfico mostra-nos a atividade mensal dos utilizadores do Facebook em função do dispositivo utilizado para acederem a esta rede social.

Embora o crescimento dos utilizadores do Facebook tenha abrandado, os utilizadores ativos mensais aumentaram 3% numa base trimestral e 14% se comparado com o ano anterior. O número de utilizadores que acedem ao Facebook através de dispositivos móveis continua a crescer. Dos 1,07 mil milhões de utilizadores, cerca de 399 milhões acedem exclusivamente através de dispositivos móveis, o que representa um aumento de mais de 80% relativamente ao 2º trimestre do ano passado e de quase 20% até março deste ano. Isto deve-se fundamentalmente à forma como esta rede social conseguiu transformar em “receita liquida” os seus utilizadores, pois agora uma coisa é mais clara do que nunca: o futuro do Facebook será através de dispositivos móveis.

A Monitorização das comunicações pela NSA encara uma forte oposição por parte dos cidadãos (% de inquiridos que aceitam a monitorização das comunicações nos seus países)

Ler mais: http://www.statista.com/chart/2467/international-views-of-nsa-monitoring/


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newsletter N.º 54 | setembro | 2014 Redes sociais De acordo com uma extensa pesquisa realizada pelo Pew Research Center em 44 países, a grande maioria dos entrevistados opõese à monitorização dos cidadãos comuns ou funcionários do governo dos seus respetivos países. No entanto, as pessoas não são contra a vigilância eletrónica em si. Quase dois terços dos entrevistados globais pensam que a monitorização de suspeitos de terrorismo é realmente aceitável. O relatório elaborado pela Statista ilustra como os entrevistados dos países selecionados veem as práticas da NSA.

Crescimento explosivo da Snapchat entre os adolescentes e a geração milénio pode significar que teremos nova plataforma com uma marca poderosa Ler mais: http://www.businessinsider.com/a-primer-on-snapchat-and-its-demographics-2014-7#ixzz39bherP4n

A Snapchat foi lançada em setembro de 2011, ainda nem tem 3 anos, mas já começa a ganhar alguma vantagem como uma rede social emergente. No relatório que pode aceder para obter mais informações sobre esta rede social, poderá ficar a conhecer qual o tipo de audiência desta rede, e assim ajudá-lo se for o caso a decidir se deverá a sua empresa estar presente de uma forma mais ativa. Esta rede está a emergir de uma forma definitiva como uma alternativa para determinadas audiências. Apresentamos aqui um resumo das principais características, que, como já tínhamos referido, poderá aceder ao relatório para uma informação mais detalhada. • O Snapchat tem uma escala relevante • A importância do Snapchat deve-se à exclusividade da demografia dos seus utilizadores, na sua maioria é um público feminino, e a maioria dos seus utilizadores estão na faixa etária entre os 13 e os 25 anos. • O envolvimento dos utilizadores é muito alto • Faz parte de um fenómeno global • A partilha “visual” tem um crescimento explosivo • O Snapchat é muito mais do que fazer desaparecer as fotografias • As marcas estão mais ativas no Snapchat • O Snapchat também coloca algumas desvantagens na promoção cruzada com outras redes sociais.


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Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. Aposte na massa cinzenta da sua empresa, antes que ela morra. Afinal, mais do que um caminho para o crescimento, a inovação é uma questão de sobrevivência.

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newsletter N.º 54 | setembro | 2014 notícias/artigos

agenda de eventos

Portugal Ventures Abre Oitava Call For Entrepreneurship Estão abertas as candidaturas à Oitava Call For Entrepreneurship. A fase de candidaturas dos projetos à Oitava Call decorre entre os dias 28 de Julho e 4 de Setembro de 2014. Projetos de Tecnologias de Informação e de Comunicação, Eletrónica & WEB, Ciências da Vida, Turismo e Recursos Endógenos, Nanotecnologia e Materiais são elegíveis para investimento através da Call For Entrepreneurship. 
Os projetos selecionados pela Portugal Ventures beneficiarão de um investimento de até 750 mil euros, num máximo de 85% das necessidades totais de fundos do mesmo.

Outubro

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Os projetos investidos beneficiarão do aconselhamento por especialistas, preferencialmente internacionais, com experiência acumulada e uma vasta rede de contactos relevantes. 
Estes projetos têm também a possibilidade

de virem a ser incubados e acelerados nos centros do ecossistema de empreendedorismo tecnológico Português em São Francisco (Silicon Valley), “Portugal Ventures in the Bay”, e em Boston, “Portugal Ventures in Boston”.

SMEs Development and Innovation: Building Competitive Future of South-Eastern Europe Ohrid, Macedonia novembro

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Mais informações

Entrepreneurship at a Glance

2ª fase de candidaturas à “Call For Innovation Proposals”

Management, Leadership and Innovation towards a Better Changing World Bucareste, Romenia

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Esta quarta edição do “Entrepreneurship at a Glance” apresenta uma coleção original de indicadores para medir o estado do empreendedorismo e as suas determinantes, produzido pelo Programa de indicadores de Empreendedorismo da OCDE-Eurostat. A edição de 2014 contém novos indicadores a nível regional e um capítulo temático sobre as atividades de inovação por parte das empresas de diferentes dimensões. As taxas de criação de Start-up permanecem abaixo dos níveis pré-crise na maioria das economias da euro-área, mas a Austrália, Portugal, Suécia e os EUA recuperaram dos níveis pré-crise e estão a mostrar uma tendência positiva, refere o estudo.

A Comunidade de Inovação e Conhecimento para a Energia Sustentável (KIC InnoEnergy), criada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia, abriu a segunda fase de candidaturas à “Call For Innovation Proposals”. Os fundos para os projetos, que podem ser submetidos até 20 de Novembro, destinam-se a ideias de negócio ligadas à energia sustentável e comercialização de produtos nesta área. Energia proveniente de combustíveis químicos, energias renováveis, redes inteligentes e armazenamento, edifícios e cidades eficientes e inteligentes ou tecnologias limpas de combustão do carvão são áreas tecnológicas que a “call” abrange. Recorde-se que, antes de fechar a fase de candidaturas, a KIC InnoEnergy – empresa europeia para a inovação, criação de negócio e educação no campo da energia sustentável – vai organizar, entre os dias 16 e 18 de Setembro, a terceira edição do evento Matchmaking. A iniciativa, a ter lugar em Berlim, na Alemanha, visa reunir representantes dos diferentes institutos de investigação e a indústria líder em soluções energéticas inovadoras, no sentido de potenciar parcerias para a comercialização de produtos ou serviços. No dia 30 de Setembro, segundo a agenda da KIC InnoEnergy, vai decorrer um evento em Lisboa para a disseminação, explicação e clarificação de aspetos ligados a esta “Call For Innovation Proposals”.

Para aceder ao estudo e fazer a sua descarga

A inscrição pode ser feita aqui.

Blue Light Innovation Summit 2014 Londres, Reino Unido

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The 11th International Conference on Innovation and Management ICIM 2014 Vaasa, Finlandia

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ICERI2014 (7th International Conference of Education, Research and Innovation) Sevilha, Espanha Nota: Se pretender divulgar um evento relacionado com Inovação e empreendedorismo Contacte


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newsletter N.º 54 | setembro | 2014 Financiar a inovação

Inovação – Gestão do Lado Humano

Que as organizações vivem tempos de mudança sem precedentes históricos não constitui novidade. Ainda que, mais um do que outros, qualquer setor vive tempos de turbulência, em que a mudança é uma constante. A mudança e o saber gerir bem a mesma devem estar sempre presentes. A vida das organizações pauta-se por mudanças necessárias e previsíveis: a introdução de novos e a inovação associada à mesma, a alteração de sistemas, a reformulação parcial ou radical de métodos ou produtos, a progressão na carreira, etc. Mas apesar de a mudança ser algo comum e necessário, as pessoas que trabalham numa organização tendem a criar alguns obstáculos, que podem ser acompanhados por pressões, tensões, querelas, sabotagens, reversões, subtis tentativas de minar os esforços, em resumo, uma perda de tempo e dinheiro, tudo sintomas do omnipresente fantasma, a resistência à mudança, por oposição ao não querer sair da zona de conforto, do não querer progredir, de não querer aprender e de não querer fazer e ser diferente.

Se mesmo as pequenas mudanças podem originar a redução da eficácia organizacional, imagine-se o potencial risco quando as empresas tendem a implementar o desenvolvimento de

uma nova cultura corporativa, a reestruturação do negócio para o tornar mais competitivo e rentável, o desinvestimento ou abandono de certas operações com maus resultados, a reorganização de categorias de produtos para as tornar mais orientadas para o mercado. Devido não apenas ao aumento do ritmo, como também da necessidade, importa salientar que a mudança faz cada vez mais parte da organização no seu todo, e dos seus membros em particular. Assim, e em particular, a gestão de topo tem a obrigação de saber comunicar e orientar os colaboradores que pretende envolver no processo, de modo a emergirem do outro lado com uma organização eficaz e motivada. A capacidade de analisar as razões que fazem as pessoas resistir à mudança é uma questão chave. Identificar a fonte da resistência torna possível ver o que se deve fazer para evitar a resistência, ou convertê-la em compromisso para com a mudança. Luís Archer – Consultor luismariaarcher@iol.pt

Ficha técnica:

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Coordenador: Jorge Oliveira Teixeira Colaboraram neste número: Adam Hartung, Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado, Júlio Faceira Guedes e Luís Archer Aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Science Tradução: Sofia Guedes Paginação: Vida Económica Contacto: jorgeteixeira@vidaeconomica.pt


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